DPM0311 - Medicina Forense I - (182)

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7/24/2019 DPM0311 - Medicina Forense I - (182) http://slidepdf.com/reader/full/dpm0311-medicina-forense-i-182 1/16 C:\Documents and Settings\slb\Desktop\Caderno+de+Medicina+Forense.docx Caderno de Medicina Forense I Aula 1 (25/02/11) Programa: 1. Apresentação do curso 2. Traumatologia Forense 3. Perícias e peritos/ Documentos médico-legais . As!i"ias Medicina Preventiva: Destinada # sociedade Medicina Legal: Destinada # sociedade e ao indi$íduo. Permeia o Direito necessariamente. Medicina Curativa: Destinada ao indi$íduo Medicina Legal: % a parte da medicina &ue utili'a con(ecimentos médicos e )iol*gicos na e"ecução e na ela)oração das leis &ue deles carecem. 0/0!/11 + pro!essor !altou Aula 2 (11/0!/11) "raumatologia: ,studa os traumas as leses. As leses são causadas por agentes por instrumentos. ada um dei"a marcas distintas. "raumatologia Forense: % o estudo das leses ou agra$o da sa0de da sa0de da pessoa (umana de origem $iolenta e não apenas !isiopatol*gica. Les#o: Alteração da integridade anatmica As leses $iolentas são produ'idas por agentes ou instrumentos4 1$ F%sicos: encontram-se normalmente na nature'a 2$ &u%micos: é necess5ria uma reação com o organismo para lesar. ,".4 $eneno !$ 'iolgicos: $írus )actérias proto'o5rios animais $ Mistos: inter!er6ncia de $5rios agentes. ,".4 as!i"ia  1$ F%sicos 1$1$ Mecnicos4 é preciso dot5-los de energia para produ'ir uma lesão. +u dotar-se de energia e ir de encontro a eles. 1$2$ *#o-mecnicos: são a pr*pria energia. ,".4 a lu' do sol pode cegar7 m0sica alta pode dei"ar surdo7 energia elétrica pode matar. Agentes F%sicos Mecnicos: Classes dos agentes Les#o Per+urantes: Atuam por pressão em um ponto. Produ'em leses cu8a gra$idade depende do local atingido e da pro!undidade. ,".4 agul(a prego Per!urada ou punct*ria Cortantes: Atuam por desli'amento na super!ície corporal. + comprimento da lesão é maior &ue a pro!undidade. ,".4 l9mina !aca :ncisa P,r+uro-cortantes: Atuam inicialmente por pressão em um ponto e # medida &ue $ão penetrando por desli'amento seccionam os tecidos. ,".4 pei"eira )aioneta. Per!uro-incisa

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Caderno de Medicina Forense I

Aula 1 (25/02/11)

Programa:

1. 

Apresentação do curso

2.  Traumatologia Forense

3.  Perícias e peritos/ Documentos médico-legais

As!i"ias

Medicina Preventiva: Destinada # sociedade

Medicina Legal: Destinada # sociedade e ao indi$íduo. Permeia o Direito necessariamente.

Medicina Curativa: Destinada ao indi$íduo

Medicina Legal: % a parte da medicina &ue utili'a con(ecimentos médicos e )iol*gicos na e"ecução e na

ela)oração das leis &ue deles carecem.

0/0!/11+ pro!essor !altou

Aula 2 (11/0!/11)

"raumatologia: ,studa os traumas as leses. As leses são causadas por agentes por instrumentos. ada um

dei"a marcas distintas.

"raumatologia Forense: % o estudo das leses ou agra$o da sa0de da sa0de da pessoa (umana de origem $iolenta

e não apenas !isiopatol*gica.

Les#o: Alteração da integridade anatmica

As leses $iolentas são produ'idas por agentes ou instrumentos4

1$ 

F%sicos: encontram-se normalmente na nature'a 

2$  &u%micos: é necess5ria uma reação com o organismo para lesar. ,".4 $eneno 

!$  'iolgicos: $írus )actérias proto'o5rios animais

Mistos: inter!er6ncia de $5rios agentes. ,".4 as!i"ia 

1$  F%sicos

1$1$ Mecnicos4 é preciso dot5-los de energia para produ'ir uma lesão. +u dotar-se de energia e ir de

encontro a eles.

1$2$ *#o-mecnicos: são a pr*pria energia. ,".4 a lu' do sol pode cegar7 m0sica alta pode dei"ar surdo7

energia elétrica pode matar.

Agentes F%sicos Mecnicos:

Classes dos agentes Les#o

Per+urantes:  Atuam por pressão em um ponto. Produ'em leses cu8agra$idade depende do local atingido e da pro!undidade. ,".4 agul(a prego

Per!urada ou punct*ria

Cortantes: Atuam por desli'amento na super!ície corporal. + comprimentoda lesão é maior &ue a pro!undidade. ,".4 l9mina !aca

:ncisa

P,r+uro-cortantes: Atuam inicialmente por pressão em um ponto e # medida&ue $ão penetrando por desli'amento seccionam os tecidos. ,".4 pei"eira)aioneta.

Per!uro-incisa

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Contundentes: Funcionam pelo c(o&ue impacto entre uma super!ície e ocorpo. ,".4 ;ão madeira p5ra-c(o&ue de carro.

ontusa

Corto-contundentes: + instrumento tem um gume mais ou menos a!iado eum corpo com peso. Funcionam num primeiro momento pelo c(o&ue dogume contra a pele seccionando-a e num segundo momento atua o peso doo)8eto esmagando e destruindo os tecidos. ,".4 mac(ado !oice dentesguil(otina rodas de trem.

orto-contusa

P,r+uro-contundentes: Atuam inicialmente num ponto e pela li)eração deenergia cinética &ue o o)8eto tra' consigo produ'em a seguir uma açãocontundente. ,".4 )ala caneta.

Pér!uro-contusa

% a lesão &ue denomina o agente. + legista descre$e a lesão e a partir dela se c(ega ao agente.

<m mesmo agente pode se comportar de $5rias maneiras. ,".14 =e$*l$er4 )ala per!uro-contundente coron(ada

contundente. ,".24 !aca4 gume cortante ca)o contundente

A parte mais importante do laudo é a descrição com !otos etc das leses para se c(egar ao instrumento.

.escri#o da Les#o:

1$  Contedo: e".4 sangue co5gulo4 !erida en&uanto a pessoa esta$a $i$a 

sem sangue4 !erida post mortem

terra as!alto4 o corpo !oi arrastado

2$  ede: local da lesão 

!$  *mero de leses

"aman3o: comprimento pro!undidade 

5$  'ordos

4$ 

ital ou post mortem 

Leses es6eciais:

.

 

>esão do drogado4 leses per!uradas compatí$eis com o uso de drogas.  >esão de de!esa4 ?ou$e dolo intenção luta. ,".4 lesão na mão no ante)raço.

.  >esão (ara@iri ou seppu@u4 + samurai en!ia sua espada na )arriga no lado es&uerdo e corta então até o lado

direito e ao !im pu"a a l9mina para cima. 

.  >esão do suicida4 ;arcas de $5rias tentati$as pré$ias. ,".4 lesão de gilete nos pulsos

>eses de pescoço4

1.  Decapitação4 ecção total

2.  Degola4 ecção parcial posterior

3. 

,sgor8amento4 ecção parcial anterior

a  ,sgor8amentos suicidas4 Beralmente t6m mais de uma incisão e tra8eto descendente. Para os destros

da es&uerda para a direita7 e para os can(otos da direita para a es&uerda.

,sgor8amentos (omicidas4 Beralmente o criminoso $em por tr5s e o tra8eto é ascendente de )ai"o

para cima. e ele é can(oto age da es&uerda para a direita. e é destro da direita para a es&uerda.

C As decapitaçes e as degolas são (omicidas ou acidentais.

.  >esão de!ormante4 ual&uer local com de!ormação.

.  Auto-mutilação4 Beralmente !eita com o o)8eti$o de conseguir seguro ou c(amar a atenção

.  ,s&uarte8amento4 Di$isão do corpo com )ase em limites anatmicos.

.  ,sposte8amento4 ortar em postas

>esão ocultat*ria de cad5$er

Aula ! (17/0!/11)

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Leses contusas: Produ'idas por agentes de )ordos arredondados. A lesão $aria con!orme a &uantidade de energia

despendida no impacto e a maneira &ue o instrumento atinge a super!ície corporal4 direta indireta torção

desli'amento etc. As leses contusas podem ser4

1$  8ritema: De$ido ao impacto ocorre $asodilatação ou congestão. ,".4 )o!etão. Tem duração !uga'. Por isso o

ideal é ir ao pronto-socorro logo ap*s a lesão. A $asodilatação pode ser prolongada por agente não-mec9nico

e".4 calor sol.

2$  8dema ou inc3ao: +corre alteração da permea)ilidade do $aso e saída de plasma. Eão é tão !uga' &uanto o

eritema. Pode durar dias ou mesmo semanas. Beralmente ocorre numa super!ície dura local com osso

em)ai"o. + tratamento é o mesmo do eritema4 gelo. e a lesão !or repetida pode (a$er inc(aço permanente.

,".4 lutador de $ale-tudo &ue tem a orel(a inc(ada. 

!$ 

89uimose: % uma manc(a de coloração $iol5cea e$entualmente a$ermel(ada. +corre &uando (5 rompimento

de um $aso de pe&ueno cali)re. Dura em média tr6s semanas.

,spectro ,&uim*tico de >egrand du aulle4 A e&uimose é muito importante em medicina legal por&ue sua cor

$aria com o passar do tempo permitindo-se !a'er um c5lculo apro"imado do tempo em &ue ocorreu a lesão.

:sso se de$e # degradação da (emoglo)ina. Do 1 ao 3 dia sua cor é $iol5cea/ a$ermel(ada. Do ao G diaa'ulada. Do H ao 12 dia es$erdeada. Do 13 ao 21 dia amarelada. Tratamento4 pomadas.

ematoma: % um aumento locali'ado de $olume pro$ocado pelo ac0mulo de sangue em um local. Decorre de

um impacto mais intenso &ue pro$oca ruptura de $asos de grande cali)re e mais saída de sangue. +

(ematoma pode ter um nome pr*prio dependendo do local onde se !orma. ,".4 (emot*ra" (emoperitnio

(ematoma e"tradural coleção sanguínea situada entre a dura-m5ter e o cr9nio (ematoma su)dural coleção

sanguínea situada entre a dura-m5ter e o cére)ro.

,m IJK das situaçes é preciso drenar o sangue por causa de compressão de *rgão !ormação de meio de

cultura para )actérias ou perda e"cessi$a de sangue.

5$  'ossa: ?ematoma &ue !a' sali6ncia na pele. ,".4 galo

;e (5 rompimento da pele é lesão contusa mas a mel(or denominação é !erida contusa.

Leses corto-contusas: ,sse tipo de lesão geralmente e"ige sutura para apro"imar os )ordos. ão leses especiais

desse tipo4 

1$  Les#o Lacerada: lacerar4 rasgar arrancar. ,".4 escalpelamento pro$ocado por m5&uina &ue gira.

2$ 

Les#o lacero-contusa: ?5 laceração e contusão. +s )ordos são irregulares. ,".4 escalpelar e )ater na

parede.

!$ 

A<rasivas: leses resultantes de atrito

3.1. ,scoriação4 Atinge apenas a epiderme e não (5 !ormação de cicatri' posteriormente.

3.2. :mpressão cut9nea4 A super!ície do agente !ica impressa na pele. ,".4 palmat*ria 

3.3. 

>esão de arraste4 escoriação grande com lin(as paralelas &ue sulcam a derme. ,".4 moto&ueiro cai no

as!alto e é arrastado. 

$  Politraumatismo: o agente contundente cria mais de um trauma 

5$ 

Les#o de trans6orte: é um politraumatismo tam)ém

L.1. =odo$i5rio 

L.2. 

Ferro$i5rio 

L.3. 

Aéreo 

:mportante4 % preciso !a'er uma necropsia completa para sa)er se a causa da morte !oi realmente a lesão

de transporte. ,".4 o indi$íduo pode le$ar um tiro e ser colocado na lin(a do trem.4$  Les#o 6or e=6los#o )last in8urM

>$  Les#o 6or esmagamento crus( sMndrome 

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7$  Les#o ou traumatismo oculto

Aula (25/0!/11)

Agentes 6,r+uro-contundentes/ Leses 6,r+uro-contusas

Agente mais t%6ico: pro8étil de arma de !ogo

A arma de !ogo possui cano de aço com uma e"tremidade a)erta )oca e uma !ec(ada cartuc(o. Dentro do

cartuc(o (5 p*l$ora &ue e"plode por causa da espoleta ou escor$a &ue emite uma !aísca. ?5 um cão na )ase da

espoleta. Acionando a ala$anca arma o cão &ue emite !aísca e"plodindo a p*l$ora. A e"plosão li)era gases &ue

se e"pandem e empurram o pro8étil para !rente.

elocidade do 6ro?,til: ali)re .3H ≈ JJ m/s

Fu'il ≈ 12JJ m/s

Ea ponta da arma (5 a massa de mira e atr5s a alça de mira &ue aumentam a e!eti$idade.

Ea alma do cano (5 raias !a'endo o pro8étil girar o &ue diminui o atrito. As raias dei"am na )ala estrias &ue

permitem identi!icar a arma do crime. + técnico d5 um tiro com a arma e compara com o pro8étil do crime.

om a e"plosão tam)ém saem 8unto com o pro8étil4 !umaça !ogo e gr9nulos de p*l$ora.

Leses:

Les#o 6rim@ria: causada pelo pro8étil   'ona de escoriação contundente epiderme é arrancada 'ona de

en"ugo e 'ona de contusão e&uimose

Les#o secund@ria: causada por !umaça !ogo e p*l$ora   'ona de es!umaçamento !umaça 'ona de

c(amuscamento ou 'ona de &ueimadura e 'ona de tatuagem grãos de p*l$ora incrustados na pele

ri+%cio de entrada (a6ro=imadamente 0B4 mm) : - ircular4 se o tiro !oi dado perpendicularmente- +$alar4 se o tiro !oi dado o)li&uamente

- N=aspãoO4 se o tiro !oi dado tangencialmente

"ra?eto ou tnel traum@tico: A passagem pelas estruturas do corpo de di!erentes densidades altera o tra8eto do

pro8étil.

+)s.4 não con!undir com tra8et*ria &ue é o camin(o da )oca do cano até o lugar onde o pro8étil se alo8a o corpo

ou uma parede por e"emplo.

ri+%cio de sa%da: é irregular e um pouco maior por&ue o pro8étil se de!ormou. Tem apro"imadamente JH mm.

Classi+ica#o dos tiros 9uanto distncia

1$  ,ncostado ou de contato )oca da arma em contato com a pele

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2$  ueima-roupa até 12 cm4 tem todas as 'onas escoriação contusão en"ugo c(amuscamento

es!umaçamento tatuagem

!$  urta dist9ncia de 12 cm a L-LJ cm4 'onas de escoriação contusão en"ugo es!umaçamento e

tatuagem

;édia dist9ncia de L-LJ cm a 2-3 metros4 'onas de escoriação contusão en"ugo e tatuagem

5$  >onga dist9ncia acima de 2-3 metros4 'onas de escoriação contusão e en"ugo.

% !undamental o e"ame da roupa da $ítima. Eela !icam $estígios de !umaça p*l$ora !ogo.

1$  "iro encostado

inal de DeEgartner: =eprodução na pele do !ormato da massa de mira e da )oca da arma

inal de o?as: inal irregular

Tiros na ca)eça4

inal da cmera de mina de o++mann: a$idades enegrecidas pela p*l$ora.

inal de 'enassi: ?alo !ormado pela deposição de p*l$ora na super!ície *ssea ao redor do ori!ício de entrada. Eem

sempre est5 presente.

inal da escara6ela de imonin: grãos de p*l$ora

inal do +unil de 'onnet: % muito importante nos tiros &ue trans!i"am o cr9nio para sa)er a direção do pro8étil

principalmente &uando s* se dispe dos ossos. + ori!ício de entrada é regular e o ori!ício de saída é maior e com

)ordas irregulares.

inal do !unil de onnet

Aula 5 (01/0/2011)

Per%cias e 6eritos/ documentos m,dico-legaisom a in$ersão do nus da pro$a tra'ida pelo D aumentou o n0mero de perícias.

Per%cia m,dica: Toda sindic9ncia promo$ida por autoridade policial ou 8udici5ria acompan(ada de e"ame em &ue

pela nature'a do mesmo os peritos são ou de$em ser médicos.

Perícia médica em sentido amplo é todo e &ual&uer ato proped6utico ou e"ame !eito por médico com a

!inalidade de cooperar com as autoridades administrati$as policiais ou 8udici5rias na !ormação do 8uí'o a &ue estão

o)rigadas. A perícia não é consulta é in$estigação.

"i6os de 6er%cia

1$ 

Qm)ito ético onsel(o Federal ou =egional de ;edicina 9mara técnica C 2$  Qm)ito administrati$o ou tra)al(ista4 omissão de %tica ;édica 

!$ 

Qm)ito cí$el Perito do 8ui' laudo R assistente técnico parecer

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$  Qm)ito criminal ;édico legista R assistente técnico 

C Processo ético-pro!issional4 inco tipos de sanção4 admoestação reser$ada censura reser$ada censura p0)lica

suspensão de até 3J dias cassação.

Perito: Técnico nomeado e compromissado 8udicialmente para proceder a um e"ame $istoria ou a$aliação com a

!inalidade de esclarecer !atos &ue interessam no processo.

"i6os de 6erito:

1$  +icial: legista ou perito criminal não é necessariamente médico a$alia a cena do crime 

2$   Ad hoc ou louvado: perito do 8ui' 

!$  Assistente t,cnico: ual&uer médico de con!iança da parte 

.ocumentos m,dico-legais

1$  Atestados ou declaraçes 

2$ 

=elat*rios

!$ 

:n!ormes $  Pareceres 

?5 tam)ém4

- Prontu5rios médicos

- A, )oletim de atendimento de emerg6ncia A< )oletim de atendimento de urg6ncia !ormul5rio de pronto-

socorro

Atestado ou declara#o: A!irmação simples e por escrito de um !ato médico e suas conse&u6ncias. + diagn*stico é

segredo médico-paciente. * é re$elado se o paciente autori'a ou em caso de declaração de *)ito.

Aula 4 (07/0/2011)

elatrio: Earração escrita e minuciosa de todas as operaçes de uma perícia médica determinada por autoridade

policial ou 8udici5ria a um ou mais pro!issionais anteriormente nomeados ou compromissados na !orma da lei.

Formas4

1.  Auto4 =elat*rio ditado pelo perito ao escri$ão ou logo ap*s

2. 

>audo4 =elat*rio redigido pelo perito ap*s o e"ame

+ laudo é constituído por4

1.  Pre9m)ulo/ :ntrodução/ Apresentação4 &uem é e o &ue est5 !a'endo

2.  ?ist*rico Direto4 + periciando conta o &ue est5 sentindo o &ue aconteceu

:ndireto4 Perícia post mortem ou periciando não pode !alar por estar em coma por e"emplo

3.  Descrição4 narração escrita e minuciosa visum et repertum 

.  Discussão4 é a parte em &ue o perito demonstra con(ecimento discute o &ue pode ter acontecido e

!undamenta as concluses.

L.  oncluses4 de$e ter linguagem !5cil e acessí$el para o leigo em medicina

S. 

=espostas aos &uesitos4 respostas #s d0$idas acerca do caso. +s &uesitos podem ser o!iciais das partes ou

do ;inistério P0)lico. ,m caso de crime (5 &uesitos o!iciais.

In+orme: omunicação de !ato &ue o médico tomou ci6ncia no e"ercício pro!issional. ,sse !ato nem sempre é denature'a médica. ,".4

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1. rimes de ação penal p0)lica. Eo entanto se resultar ação penal contra um paciente seu o médico pode não

in!ormar em nome do sigilo pro!issional

2. Doenças de noti!icação compuls*ria  Doenças como dengue meningite tu)erculose &ue podem se tornar

epid6micas

3. Doenças pro!issionais como >,=.

. To"ico!ilias o médico comunica o !ato para &ue o indi$íduo se8a inserido em programas de recuperação.

Parecer: =esposta escrita de autoridade médica comissão de pro!issionais ou sociedade cientí!ica # consulta

!ormulada com o intuito de esclarecer &uestes de interesse 8urídico. + parecer é parecido com o laudo porém é

mais redu'ido.

Aula > (15/0/2011)

Laudo 6ericial

i6stases: ;anc(as de ac0mulo de sangue. essada a circulação o sangue pela ação da gra$idade tende a

depositar-se nas partes mais )ai"as do corpo de acordo com a posição do cad5$er. As (ip*stases t6m grandeimport9ncia na determinação da posição do cad5$er no momento do *)ito.

8=em6lo:

.  1L pontos na escala de coma de Blasgo essa escala é um instrumento 0til para identi!icar o ní$el de

consci6ncia de um paciente

.  :socoria igualdade de am)as a pupilas

.  =e!le"os !otomores presentes

.  em otorragia

.  Eão (a$ia !ratura no cr9nio

onclusão4 (ematoma su)dural

"raumatologia *eurolgica

+s lo)os cere)rais rece)em o nome de acordo com a sua locali'ação em relação aos ossos do cr9nio. 

uturas Cranianas

utura oronal4 separa o osso !rontal dos parietais

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utura agital4 separa os ossos parietaisutura >am)d*ide4 separa o osso occipital dos parietais

As suturas cranianas dão in!ormaçes acerca da idade das pessoas. Eas crianças as suturas não são !ec(adas. Eos

adultos elas são totalmente !ec(adas. Eos idosos GJ-HJ anos pode ocorrer ossi!icação do tecido interposto

!a'endo com &ue as suturas pouco a pouco desapareçam.

Craniotomia: a)ertura do cr9nio em uma cirurgia

+ cr9nio ainda di$ide-se em !ossa anterior !ossa média e !ossa posterior.

Ea !ossa anterior locali'a-se o lo)o !rontal &ue é muito importante para o Direito por ser o respons5$el por

!unçes como controle de mo$imentos e de comportamentos necess5rios # $ida social. Tumores no lo)o !rontal

simulam doenças psi&ui5tricas.

Eo cr9nio (5 ori!ícios de passagem !orames. + maior é o !orame magno  transição cr9nio-$erte)ral.

As pregas ou circun$oluçes dos (emis!érios cere)rais são denominadas giros e as depresses interpostas são

c(amadas sulcos. + principal sulco é o sulco central &ue separa os lo)os !rontal e parietal. A parte anterior ao

sulco central relaciona-se com a motricidade e a parte posterior com a sensi)ilidade.

Fissura sil$iana4 separa o lo)o !rontal do lo)o temporal

Lo<o tem6oral: Tem centros importantes de mem*ria e audição.

;em*ria de !i"ação4 mais recente

;em*ria de e$ocação4 !atos mais antigos &ue 85 esta$am !i"ados no cére)ro.

Lo<o occi6ital: % o lo)o da $isão.

:deia da interação de todas as $ias cere)rais   uma região sã pode assumir !unçes de regies não sãs.  

plasticidade do cére)ro.

Cor6o caloso: comunica o (emis!ério direito e o es&uerdo e tem a principal !unção de di!undir in!ormaçes entre

am)os.

entr%culo lateral: c(eio de lí&uido ce!alorra&uidiano amortece os impactos.

"raumas do sistema nervoso:1$  Fraturas de cr9nio 

2$ 

>eses não- (emorr5gicas 

!$  >eses (emorr5gicas 

$  ontusão cere)ral 

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Fraturas de Crnio

a)  Fratura com a!undamento 

<) 

Fratura da )ase do cr9nio

inais4

.  inal de attle !ratura da !ossa média4 ,&uimose atr5s da orel(a

+l(o em gua"inim !ratura da !ossa anterior do cr9nio4 ,&uimose em torno dos ol(os

.  +torréia saída de lí&uido pela orel(a e rinorréia saída de lí&uido pelo nari'

.  +torragia saída de sangue pela orel(a

Leses n#o 3emorr@gicas

a)  Concuss#o cere<ral: >esão !uncional sem alteração anatmica. +corre perda transit*ria de consci6ncia.

<) 

Les#o a=onal di+usa (LA.): =uptura de a"nios de$ido # rotação do encé!alo em seu pr*prio ei"o. Além de

cisal(amento ocorrem pontos (emorr5gicos. + rompimento dos a"nios pode ser gra$e o su!iciente para

resultar em coma ou dem6ncia p*s-traum5tica.

c)  Inc3ao cere<ral (brain swelling): Eos traumas de cr9nio as artérias podem !icar dilatadas. A maior

&uantidade de sangue no cére)ro le$a a um aumento da pressão intracraniana. + cére)ro aumenta de

$olume e é comprimido contra o cr9nio o &ue causa lesão permanente ou morte. ostuma-se tratar oinc(aço cere)ral com mecanismos terap6uticos. 

Leses 3emorr@gicas ou vasculares

a  ?ematoma e"tradural

?ematoma su)dural

Artérias meníngeas4

Anterior

.  ;édia maior !ica a)ai"o do osso temporal &ue é muito !ino e sensí$el

Posterior

uando o osso temporal !ratura !ormam-se !ragmentos cortantes &ue podem romper a artéria média. om isso

(5 e"tra$asamento de sangue para o espaço e"tradural. + inter$alo l0cido é de 1J a 12 (oras. Durante esse

período !orma-se o (ematoma. A pessoa morre de$ido # (ipertensão craniana.

<m trauma mais intenso pode romper artérias super!iciais do cére)ro. Beralmente é mais gra$e mas o inter$alo

l0cido é maior.

Contus#o cere<ral+corre sangramento.

inais &ue c(amam a atenção e apontam a necessidade de cirurgia4

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.  Anisocoria uma pupila normal e a outra dilatada

.  aída de li&uor do ou$ido e do nari'

,m crianças pe&uenas pode ocorrer um tipo especial de !ratura com a!undamento a !ratura de pingue-pongue.

Pressão intracraniana normal4 1L-2J mm?g.

ernia#o cere<ral: ;o$imento do cére)ro para regies pr*"imas pelo e!eito de uma massa compressora.

Leses cervicais

a)  Lu=a#o: mo$imentação da $érte)ra em direção ao canal ra&uiano. 

<) 

Fratura do cor6o verte<ral

"ratamento em cinco +ases:

1$  ,merg6ncia4 circulação/ respiração/ imo)ili'ação

2$  Pro)lemas médicos gerais 

!$ 

Alin(amento $erte)ral 

Descompressão cir0rgica 5$  =ea)ilitação 

Aula 7 ( 2G/0/11)

.oenas ence+@licas: podem a!etar o comportamento e a personalidade do indi$íduo e por isso são importantes

para o Direito.

emorragias men%ngeas

As duas principais causas são os aneurismas cere)rais e as mal!ormaçes arterio$enosas. +correm !ora dopar6n&uima cére)ro.

uadro clínico4 Dor de ca)eça muito intensa &uase sempre associada a algum tipo de es!orço. erca de 3JK

entram em *)ito imediatamente. +corre rigide' na nuca por&ue o sangue irrita as meninges. Por isso um

diagn*stico errado comum é a meningite.

Acidente vascular cere<ral is9uHmico (ACI)

+corre de$ido a uma o)strução de uma artéria &ue irriga o cére)ro por placas de arteriosclerose ou 6m)olos

!ragmentos. ?5 tempo de o médico !a'er o diagn*stico. ;em)ros de um lado !icam mais !racos. A tomogra!ia

computadori'ada pode ser normal até o 3 dia mas a resson9ncia magnética d5 um )om diagn*stico.

Acidente vascular cere<ral 3emorr@gico (AC):

% causado na maior parte das $e'es por ruptura de $asos em decorr6ncia de (ipertensão descontrolada. + &uadro

é dram5tico e é di!ícil manter a $ida do paciente.

Aneurisma

Aneurismas são dilataçes saculares &ue se !ormam geralmente em )i!urcaçes de artérias. + aneurisma pode

romper e sangrar. ?5 um índice de 3JK de morte no primeiro sangramento.

Diagn*stico4 arteriogra!ia. Tomogra!ia computadori'ada e resson9ncia magnética a8udam no diagn*stico mas não

su)stituem a arteriogra!ia.Pode (a$er aneurismas m0ltiplos.

Tratamento4 microcirurgia ou em)oli'ação endo$ascular

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Mal+ormaes vasculares

;istura de artérias e $eias !ormando um no$elo. A possi)ilidade de sangramento é in!erior a de um aneurisma

mas a cirurgia é mais di!ícil. +corre Nsíndrome do !urtoO4 a mal!ormação começa a rou)ar sangue de regies

pr*"imas. Daí pode ocorrer dé!icits de intelig6ncia etc.

Diagn*stico4 angiogra!ia.

"umores ou neo6lasias

Tumor de um modo geral é todo crescimento.

+s tumores podem ser con!undidos com doenças mentais de$ido ao seu e!eito so)re o discernimento/

comportamento da pessoa. ?5 tumores malignos e )enignos contudo e"istem tumores considerados )enignos &ue

são inoper5$eis.

+s tumores cere)rais malignos raramente se disseminam e t6m met5stase por&ue matam o paciente antes.

+ cére)ro é uma região al$o pre!erencial das met5stases de tumores em outros lugares por&ue é uma região

terminal de circulação.

8+eitos dos tumores.  ompressão do par6n&uima ad8acente dor de ca)eça !ra&ue'a nos mem)ros 

.  Destruição de estruturas $i'in(as 

.  :n!arto

.  ?emorragia as paredes das artérias dos tumores são !r5geis por&ue seu crescimento é r5pido 

.  ,dema 

.  Des$io da lin(a média

.  ,!eito de massa

.  +)strução do sistema $entricular

- ,"istem tipos de células di!erentes &ue $ão gerar o tumor. A mais comum é a célula do tecido neuroepitelial.

Astrocitomas

- ão os tumores mais comuns entre os tumores cere)rais HJK7

Tipos4

.  Astrocitoma Fi)rilar ou Di!uso

.  Astrocitoma Anapl5sico

Blio)lastoma ;ulti!orme tumor de grau :U/:U - maligno4 Apresenta necrose em paliçada (emorragia

proli!eração $ascular.

Meniongiomas

ão tumores &ue acometem as meninges geralmente aderidos # dura-m5ter. ão considerados tumores )enignos

(istopatologicamente grau :/:U. ão nodulares e !irmes com células grandes.

"umores metast@ticos

ão malignos e representam de 2LK a 3JK dos tumores intracranianos. omumente $em de locais como mama

pele rim intestino. + progn*stico é ruim e geralmente os tumores são m0ltiplos.

- +s tumores )enignos geralmente são de!inidos de !orma arredondada e não tem rami!icaçes. ,"ceção4met5stases podem ser arredondadas tam)ém.

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",cnicas de cirurgias de tumores: aspiradores ultrassnicos ultrassom transcraniano neurona$egação

radioterapia cir0rgica resson9ncia magnética intraoperat*ria.

Aula G (04/05/11)

8rro M,dico/ es6onsa<ilidade Pro+issional

8lementos da res6onsa<ilidade civil

1.  Ato médico lícito4 a&uele praticado dentro da lei

a  ?a)ilitação pro!issional diploma

?a)ilitação legal inscrição no =; V ainda é autom5tico o e"ame é !acultati$o

+ ato médico pode ser comissi$o ou omissi$o.

2. 

Dano 4 $eri!icado por meio de e"ame pericial testemun(a pro$a documental . C A mel(or pro$a é o

e"ame pericial

3. 

Ee"o causal4 ligar ação/omissão ao dano

Presença de culpa neglig6ncia imprud6ncia ou imperícia. :mperícia4 ino)ser$9ncia de regras técnicas.

,"istem situaçes em &ue (5 dano mas não (5 erro médico. ão os acidentes impre$isí$eis ou os maus

resultados.

,"emplo de acidente4 !alta de lu'

,"emplo de mau resultado4 mortalidade de 1JK nas cirurgias cardíacas índice aceit5$el pela sociedade. om a

mesma técnica pode-se ter resultados di!erentes.

- + médico de$e condu'ir o caso como se !osse o mais gra$e7 de$e adotar a conduta mais cautelosa.

es6onsa<ilidade M,dica

1$ 

=esponsa)ilidade ética *digo de %tica ;édica 

2$  =esponsa)ilidade administrati$a ou tra)al(ista 

3.  =esponsa)ilidade ci$il   ?5 (o8e seguros de responsa)ilidade ci$il na 5rea médica. om o D V &ue

trou"e a in$ersão do nus da pro$a V as açes contra médicos aumentaram muito.

=esponsa)ilidade penalL.  =esponsa)ilidade social )oa conduta na sociedade

Aula 10 (1!/05/11)

"ra=/traumatismo 

Todo o t*ra" é delimitado pelas costelas 12 pares. Posteriormente est5 a coluna $erte)ral tor5cica V região de

onde emergem as costelas.

Acima das costelas temos um con8unto de m0sculos compactos &ue protegem o t*ra".

<ma característica do trauma tor5cico é uma dor muito tensa por&ue não é possí$el imo)ili'ar o t*ra".

8=ame do tra=:

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1$  Auscultação de pulmão e coração

2$  Percussão4 o médico golpeia a super!ície do corpo com os dedos ou com instrumentos produ'indo uma

$i)ração e um som. De acordo com o som é possí$el sa)er por e"emplo se (5 pneumonia.

!$  Palpação an5lise da amplitude da mo$imentação tor5cica para $eri!icar se e"iste simetria entre os dois

lados.

Mortalidade de trauma do tra=

1$ 

?ip*"ia4 Diminuição da o"igenação dos *rgãos

2$  angramento é um grande risco por&ue (5 $eias e artérias de grande cali)re na região 

!$  >esão cardíaca Pode le$ar a uma parada cardíaca

"i6os de leses traum@ticas

1$ 

Fratura de costela 

2$  Pneumot*ra" 

!$  ?emot*ra" 

=otura e tamponamento cardíaco 

5$ 

>aceração e contusão pulmonar

Fratura de costela

a)  Trauma direto4 a cai"a tor5cica é golpeada por um o)8eto em mo$imento ou ela $ai de encontro a uma

estrutura !i"a.

<) 

Trauma de t*ra"4 é um trauma mais e"tenso. ?5 leses musculares e $5rias costelas lesionadas.

c)  Tosse patol*gica pro)lemas respirat*rios podem causar !ratura de costela

- rianças agredidas costumam ter !raturas m0ltiplas de costela

"ratamento- =epouso

- <so de antiin!lamat*rio

- e (ou$er a radiogra!ia da lesão as !raturas de costela a8udam a identi!icar o cad5$er.

- A partir da an5lise do calo *sseo consolidação da !ratura é possí$el identi!icar se a !ratura !oi aguda ou não.

.iagnstico

- =aio-W simples

- Tomogra!ia

-=esson9ncia

Pro<lemas da +ratura de costela

- uando respiramos a !ratura se a!asta

- Por causa da dor o paciente diminui a amplitude de respiração o &ue !a$orece o ac0mulo de secreçes.

"ra= +lutuante

+ t*ra" !lutuante é diagnosticado pela presença de mo$imento parado"al em alguma porção da parede tor5cica.

Decorre de !raturas m0ltiplas em costelas ad8acentes. A!eta a esta)ilidade da parede tor5cica e pode causar

(ipo$entilação pulmonar.

Fratura de clav%cula

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+ tratamento é conser$ador 85 &ue a !ratura se consolida so'in(a. ostuma-se imo)ili'ar o )raço com uma tip*ia.

Fraturas de cla$ícula podem resultar em calo *sseo aparente o &ue não signi!ica erro médico.

<tili'a-se cirurgia apenas &uando se !orma a pseudoartrose isto é &uando a !ratura não se consolida de maneira

correta.

Pneumotra=

% a presença de ar no espaço pleural.

intoma4 !alta de ar o ar preenc(e a ca$idade pleural o &ue le$a # compressão do par6n&uima pulmonar

Diagn*stico4 Aus6ncia ou diminuição do murm0rio $esicular

Ea radiogra!ia do t*ra" o ar na ca$idade pleural aparece como 5rea escura.

- Pode ocorrer en!isema su)cut9neo

Tratamento4 Drenagem do t*ra"

emotra=

% a presença de sangue na ca$idade pleural. Eo (emot*ra" o pulmão tam)ém é colapsado.

Diagn*stico4 Tomogra!ia computadori'ada

=adiogra!ia de t*ra"4 o sangue é radiopaco.Tratamento4 Drenagem do t*ra"

Contuses Pulmonares

+ pulmão &ue so!re contusão não est5 colapsado tem taman(o normal mas não !unciona )em.

"am6onamento card%aco

Presença de lí&uido na ca$idade peric5rdica comprimindo as c9maras cardíacas.

Diagn*stico4

.  Tríade de ec@4 - Ueias do pescoço distendidas

- ul(as a)a!adas )atimento cardíaco a)a!ado- ?ipotensão

.  ,letrocardiograma com comple"os de )ai"a $oltagem

=adiogra!ia mostra alargamento do mediastino de$ido ao aumento da 5rea cardíaca.

Tratamento4 Drenagem ou cirurgia dependendo da gra$idade e das especi!icidades do caso.

+.4 ,"iste pneumot*ra" espont9neo tam)ém. % comum em a$ies. +corre &uando um grupo de al$éolos estoura

ou em decorr6ncia de uma tu)erculose.

Aula 11 ( 20/05/11)

"raumatismo a<dominal

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1- uadrante superior direito7 2- uadrante superior es&uerdo7 3- uadrante in!erior

direito7 - uadrante in!erior es&uerdo

uadrante superior   !ígado rim e )aço &ue são *rgãos maciços. uando (5 !erimento nesses *rgãos (5

(emorragia.

uadrante in!erior  :ntestino. ?5 grande risco de in!ecção.

Todo !erimento penetrante no a)dmen é cir0rgico.

+ trauma de a)dmen é o terceiro &ue mais mata. A maior parte das mortes é por trauma !ec(ado contuses e

não por traumas penetrantes !aca tiro etc.

"i6os de les#o

A)  Lacera#o: >esão &ue le$a # secção do *rgão.

')  Contus#o: >esão em &ue s* e"iste o trauma sem laceração 

C) 

emorragia: Xrgão atingido tem artérias lesadas

.)  Pneumo6eritnio:  Pode ser causado por lesão no estmago. + ar &ue est5 no estmago $ai para a

ca$idade peritoneal.

8) 

emo6eritnio: Presença de sangue no peritnio.

F)  ematoma su<ca6sular:  Beralmente ocorre no )aço &ue é re$estido por uma c5psula. + sangue se

acumula na c5psula.J)  .esvasculariKa#o: Destruição ou interrupção de $asos sangYíneos. +corre principalmente no rim.

rg#os

A)  'ao: Apresenta uma c5psula. Possui um suprimento sanguíneo grande considerado o seu taman(o. % um

*rgão !ri5$el poroso di!ícil de operar. + )aço produ' (em5cias antes do nascimento e é um *rgão de

imunidade muito importante no início da $ida. A esplenectomia V remoção cir0rgica do )aço V

normalmente é )em tolerada por&ue suas !unçes de imunidade podem ser assumidas por outros *rgãos.

') 

F%gado: % o grande *rgão do meta)olismo. % possí$el o transplante de !ígado inter$i$os dada a capacidade

de regeneração do *rgão e a sua di$isão em lo)os. Tam)ém é um *rgão di!ícil de operar. % mais !5cil retirar

um lo)o lo)ectomia. % comum (a$er laceração do !ígado.

C)  im: Tam)ém !a' meta)olismo de drogas. Tem o !ormato de !ei8ão.

Eo trauma4 % necess5rio a$eriguar se (ou$e lesão de região com artérias e $eias ou de $ias urin5rias. + rim

tam)ém apresenta c5psula e pode (a$er (ematoma su)capsular.

uatro tipos de leses de rim4

- >esão &ue não atinge as $ias urin5rias

- >esão &ue atinge as $ias urin5rias

- Trauma glo)al4 atinge todo o rim. om isso é preciso retirar o *rgão.- >esão do ureter

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Algumas pessoas possuem Nrim em !erraduraO isto é os dois rins se comunicam. ,ssas pessoas são mais

suscetí$eis a traumas.

+ trauma de rim pode ser associado a trauma de )e"iga.

.) 

Pncreas: A laceração do p9ncreas é muito rara porém muito perigosa.

A<dmen agudo: dor intensa no a)dmen

,"ame !ísico4 - palpação dimensionamento da dor   sinal da descompressão )rusca 4 o médico aperta o

a)dmen e solta de uma $e' s*4 se é a)dmen agudo o paciente sente muita dor

- percussão $eri!ica-se se o *rgão est5 maciço

- ausculta   + aumento dos ruídos (idroaéreos pode indicar m5 digestão. A diminuição ou

aus6ncia dos ruídos (idroaéreos é sinal de a)dmen agudo.

Tipos4

1. 

?emorr5gico4 Trauma ou 0lcera g5strica

2. 

+)struti$o4 Tumores $ermes causam o)strução em algum *rgão a)dominal.3.  :n!lamat*rio4 :n!ecçes &ue atingem um *rgão a)dominal. Di$erculite apendicite e colecistite aguda

podem le$ar a esse &uadro.

.  Uascular4 Pode ocorrer in!arto mesentérico.

L.  Per!urati$o4 Decorre de trauma ou lesão por 0lcera.

inais e sintomas4 dor s0)ita e intensa7 a)dmen rígido.

+ diagn*stico !ísico é muito di!ícil nos casos de trauma de cr9nio imunidepressão e into"icação por&ue os

sintomas podem ser mascarados nesses casos.

A<dmen agudo in+lamatrioTr6s grandes causas4

- olecistite aguda4 pedra na $esícula. A pedra pode Ncamin(arO e entrar no p9ncreas.

- Apendicite4 % necess5rio retirar o ap6ndice.

- Di$erticulite

A<dmen agudo 3emorr@gico

Algumas causas

- Bra$ide' ect*pica4 Fertili'ação do *$ulo !ora do 0tero o &ue é causa de (emorragia

- Aneurisma de aorta4 Dilatação da aorta comum em (ipertensos e pessoas acima de SJ anos. A aorta pode se

romper e sangrar.

- ,ndometriose4 angue e"tra$asa pro a)dmen o &ue pode causar a)dmen agudo.