DPOC e Asma

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DPOC (GOLD) E ASMA (GINA) DPOC Doenças obstrutivas DPOC: o Limitação do fluxo aéreo progressiva o Não inteiramente reversível (diferença da asma) o Resposta inflamatória normal dos pulmões a partículas ou gases nocivos o Agentes nocivos + Predisposição genética + Infecções respiratórias = DPOC o Inibição de mecanismos de reparo, redução de anti-oxidantes e redução das anti-proteases (mecanismo genético) o Mistura de bronquite crônica e enfisema Asma: agente sensiblizador, inflamação das vias aéreas com predominância de linfócitos TCD4 e eosinófilos (reversível) DPOC: agente nocivo, inflamação das vias aéreas, predominância de macrófagose linfócitos TCD8 Fatores de risco o Hospedeiro o Ambiente Fatores que determinam gravidade o Gravidade dos sintomas o Grau de limitação do fluxo aéreo: espirometria o Gravidade e número de exacerbações o Complicações de DPOC o Presença de IRp o Comorbidades o Número de medicações necessárias para controle da doença Considerar diagnóstico de DPOC o Dispneia progressiva o Tosse crônica o Presença crônica de secreção brônquica o Exposição a fatores de risco

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Page 1: DPOC e Asma

DPOC (GOLD) E ASMA (GINA)

DPOC

Doenças obstrutivas DPOC:

o Limitação do fluxo aéreo progressiva

o Não inteiramente reversível (diferença da asma)

o Resposta inflamatória normal dos pulmões a partículas ou gases nocivos

o Agentes nocivos + Predisposição genética + Infecções respiratórias =

DPOCo Inibição de mecanismos de reparo, redução de anti-oxidantes e redução

das anti-proteases (mecanismo genético)o Mistura de bronquite crônica e enfisema

Asma: agente sensiblizador, inflamação das vias aéreas com predominância de linfócitos TCD4 e eosinófilos (reversível)

DPOC: agente nocivo, inflamação das vias aéreas, predominância de macrófagose linfócitos TCD8

Fatores de riscoo Hospedeiro

o Ambiente

Fatores que determinam gravidadeo Gravidade dos sintomas

o Grau de limitação do fluxo aéreo: espirometria

o Gravidade e número de exacerbações

o Complicações de DPOC

o Presença de IRp

o Comorbidades

o Número de medicações necessárias para controle da doença

Considerar diagnóstico de DPOCo Dispneia progressiva

o Tosse crônica

o Presença crônica de secreção brônquica

o Exposição a fatores de risco

Suspeitao Tosse crônica positiva

o Tabagista

o Espirometria é o padrão ouro para confirmar

Espirometriao Doenças que apresentam alteração do fluxo aéreo: ASMA e DPOC

o Imagem e Função

o Espirometria com prova broncodilatadora (prova farmacodinâmica)

o FEV1 e FVC

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o Com a idade há uma queda típica da função pulmonar

o O ideal é comparar com a população geral e com o próprio paciente

Exames importanteso Radiografia do tórax que pode sugerir enfisema e afastar outras

possibilidadeso Volumes pulmonares e capacidade de difusão: mais específicos, não são

realizados em triagemo Oximetria e Hemogasimetria: oxigenação do sangue e capacidade de

eliminar gás carbônicoo Triagem para deficiência de alfa1antitripsina: caucasianos abaixo de 45

anos GOLD: de acordo com a espirometria

o GOLD 1: leve

o GOLD 2: moderada

o GOLD 3: grave

o GOLD 4: muito grave

Avaliação combinadao Sintomas: mRC ou CAT score (questionários)

o Grau de obstrução: espirometria (GOLD classification of airflow

limitation)o Avaliação do risco de exacerbações (número de exacerbações por ano)

o Tais combinações são as bases para o tratamento farmacológico e não

farmacológico da DPOCo Quadrado ABCD

Recomendações terapêuticaso A: SAMA demanda ou SBA prn (risco baixo menos sintomas)

o B: LABA ou LAMA (risco baixo mais sintomas)

o C: ICS + LABA ou LAMA (risco alto menos sintomas)

o D: ICS + LABA e/ou LAMA (risco alto mais sintomas)

Possibilidades terapêuticas Considerações no tratamento

o Estável primeira escolha

o Escolhas alternativas

o Outras possibilidades

o Tratamento de DPOC estável: LABA e Anticolinérgico,

broncodilatadores inalados são preferíveis aos oraiso Longo prazo com esteroides inalados e LABA é recomendado par

pacientes mais graveso Teofilina e aminofilina são menos tolerados que LABAS, são

recomendados se estiverem disponíveiso Alfa1antitripsina é recomendado em casos específicos

o Mucolíticos tem pequenas margem de benefícios

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o Antitussígenos não recomendados

o Vasodilatadores são contraindicados

Terapia combinadao CI + LABA

o Melhora para os sintomas mas aumenta os riscos de pneumonia

o Anticolinérgico pode acrescentar benefício à associação de CI + LABA

(atitude para o paciente mais grave) Opções terapêuticas

o CI não deve ser usado isolado

o CI pode predispor à pneumonias

o Se suspenso pode causar exacerbações

Oxigenoterapia: Impacto em sobrevida se apresenta IRpC Suporte ventilatório: VNI e oxigenoterapia a longo prazo pode ser útil em grupo

selecionado de pacientes especialmente aqueles que apresentam hipercapnia diurna (oxigênio em fluxo baixo) esse é o paciente candidato à máscara de Venturi

Exacerbaçõeso Aumento de dispneias

o Aumento de secreção

o Exposição a infecções ou agentes irritativos

o Indicação para internação

Aumento da intensidade dos sintomas DPOC grave Novos achados no exame Falencia da resposta ao tratmanto Morbidade grave Exacerbações frequentes Não tem como tratar em casa

o Manejo

Hemogasometria: buscar hipóxia (oximetria é uma avaliação dinâmica, observar o paciente)

Radiografia de tórax: excluir outros diagnósticos ECG Hemograma: policitemias, anemia ou sangramentos Esputo purulento: indicação para ATMterapia Testes bioquímicos Espirometria: não faz na fase aguda Oxigenoterapia (VNI com CPAP e BiPAP) Broncodilatadores (SABA com ou sem anticolinérgico) Corticoesteroides sistêmicos e antibióticos Exacerbações devem ser prevenidas

o Quais antibióticos são utilizados? (GOLD)

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Quinolona respiratória: levofloxacina e moxifloxacina (oral ou IV)

Possibilidade de pseudômonas: ciprofloxacino e levolfloxacino em altas doses (oral ou IV)

Avalie sempre as comorbidadeso Doença cardiovascular

o Osteoporose

o Infecção respiratória

o Psiquiátricos: ansiedade e depressão

Perda de peso: nutrição específica

ASMA

Doença inflamatória crônica das vias aéreas Hiperresponsividade das vias aéreas Sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse (noite e início da manhã) Reversível espontaneamente ou com tratamento Número de internação por asma no Brasil tem caído Controle e redução de riscos futuros Atenção ao diagnóstico diferencial Parâmetros de controle para asma

o Sintomas diurnos

o Limitações de atividade

o Despertares noturnos

o Medicações de resgate

o Função pulmonar

Dificuldades de adesão ao tratamento Como reconhecer exacerbações Tratamento