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    Drogas - Motivos associados ao uso

    Os motivos que normalmente levam algum a provar ou a usar ocasionalmente drogas

    incluem:

    Problemas pessoais, sociais, financeiros;

    Influncia de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidadede

    fabricantes de drogas lcitas;

    Sensao imediata de prazer que produzem;

    A facilidade de acesso e obteno;

    Desejo ou impresso de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as

    ansiedades;

    Fuga;

    Depresso;

    Estimular;

    Acalmar;

    Ficar acordado ou dormir profundamente;

    Tentar parecer fixe;

    Emagrecer ou engordar;

    Esquecer ou memorizar algo;

    Fugir ou enfrentar;

    Inebriar;

    Inspirar;

    Fortalecer;

    Aliviar dores, tenses, angstias, depresses, solides;

    Aguentar situaes difceis, privaes e carncias;

    Encontrar novas sensaes, novas satisfaes;

    Fora do hbito;

    Muitas das vezes revolta dos filhos contra os pais.

    Sentimento de Poder e sentir-se acima dos outros

    Ver tambm

    OWikiquote tem uma coleo de citaes de ou sobre:Droga.

    Toxicomania

    Legalizao de drogas

    Poltica antidrogas

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Publicidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Publicidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wikiquotehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wikiquotehttp://pt.wikiquote.org/wiki/Drogahttp://pt.wikiquote.org/wiki/Drogahttp://pt.wikiquote.org/wiki/Drogahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Toxicomaniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Legaliza%C3%A7%C3%A3o_de_drogashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_antidrogashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Wikiquote-logo.svghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wikiquotehttp://pt.wikiquote.org/wiki/Drogahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Toxicomaniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Legaliza%C3%A7%C3%A3o_de_drogashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_antidrogashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Publicidade
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    Reforma da poltica antidrogas

    Droga psicoativa

    Drogas alucingenas

    Boa noite Cinderela

    Dopagem

    Drogas

    Lista de frmacos

    Ayahuasca

    Bebida Alcolica

    Cocana

    Crack

    DMT

    Ecstasy

    Merla

    Metanfetamina

    LSD

    Maconha

    Morfina

    Herona

    Psilocibina

    Tabaco

    Drogas

    Conceitos

    Droga toda e qualquer substncia, natural ou sinttica que, introduzidano organismo modifica suas funes. As drogas naturaisso

    obtidas atravs de determinadas plantas,de animais e de algunsminerais. Exemplo a cafena (do caf), a nicotina (presente notabaco), o pio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da

    maconha). As drogas sintticas so fabricadas em laboratrio,exigindo para isso tcnicas especiais. O termo droga, presta-se a

    vrias interpretaes, mas comumente suscita a idia de umasubstncia proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivduo,modificando-lhe as funes, as sensaes, o humor e o

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_da_pol%C3%ADtica_antidrogashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_psicoativahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_alucin%C3%B3genashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Boa_noite_Cinderelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dopagemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_f%C3%A1rmacoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ayahuascahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bebida_Alco%C3%B3licahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADnahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crackhttp://pt.wikipedia.org/wiki/DMT_(subst%C3%A2ncia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecstasyhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Merlahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metanfetaminahttp://pt.wikipedia.org/wiki/LSDhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maconhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Morfinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADnahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Psilocibinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tabacohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_da_pol%C3%ADtica_antidrogashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_psicoativahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_alucin%C3%B3genashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Boa_noite_Cinderelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dopagemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_f%C3%A1rmacoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ayahuascahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bebida_Alco%C3%B3licahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADnahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crackhttp://pt.wikipedia.org/wiki/DMT_(subst%C3%A2ncia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecstasyhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Merlahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metanfetaminahttp://pt.wikipedia.org/wiki/LSDhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maconhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Morfinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADnahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Psilocibinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tabaco
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    comportamento.Asdrogas esto classificadas em trs categorias: as estimulantes,os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolveos analgsicos, estimulantes, alucingenos, tranquilizantes e barbitricos, alm dolcool e substncias volteis. As psicotrpicas, so as drogas que tem tropismo e

    afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psquicas e ocomportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de vrias formas: por injeo,

    por inalao, via oral, injeo intravenosa ou aplicadas via retal (supositrio).

    Intoxicao Aguda

    uma condio transitria seguindo-se a administrao de lcool ou outrasubstncia psicoativa, resultando em perturbaes no nvel de conscincia,

    cognio, percepo, afeto ou comportamento, ou outras funes ou respostaspsicofisiolgicas.

    Uso Nocivo

    um padro de uso de substncia psicoativa que est causando dano sade. Odano pode ser fsico (como no caso de hepatite decorrente da administrao dedrogas injetveis) ou mental (ex. episdio depressivo secundrio a um grande

    consumo de lcool).

    Toxicomania

    A toxicomania um estado de intoxicao peridica ou crnica, nociva ao indivduoe sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou

    sinttica). Suas caractersticas so:1 - irresistvel desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga.

    2 - tendncia a aumentar a dose.

    3 - dependncia de ordem psquica (psicolgica), s vezes fsica acerca dos efeitosdas drogas.

    Breve histria das drogas

    A longa trajetria das substncias psicotrpicas com o passar dos milnios.Clique e confira!

    Sndrome de Dependncia

    um conjunto de fenmenos fisiolgicos, comportamentais e cognitivos, no qual ouso de uma substncia ou uma classe de substncias alcana uma prioridade muito

    maior para um determinado indivduo, do que outros comportamentos que antestinham mais valor.Uma caracterstica central da sndrome da dependncia o desejo (frequentementeforte e algumas vezes irresistvel) de consumir drogas psicoativas as quais podem

    ou no terem sido prescritas por mdicos.

    Codependncia

    Codependncia uma doena emocional que foi "diagnosticada" nos EstadosUnidos por volta das dcadas de 70 e 80, em uma clnica para dependentesqumicos, atravs do atendimento a seus familiares. Porm, com os avanos dosestudos das causas e dos sintomas, que so vrios, chegou-se concluso de que

    esta doena atinge no apenas os familiares dos dependentes qumicos, mas umgrande nmero de pessoas, cujos comportamentos e reaes perante a vida so

    http://www.antidrogas.com.br/historia.phphttp://www.antidrogas.com.br/historia.php
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    um meio de sobrevivncia.Os codependentes so aqueles que vivem em funo do(s) outro(os), fazendodestes a razo de sua felicidade e bem estar. So pessoas que tm baixa auto-estima e intenso sentimento de culpa. Vivem tentando "ajudar" outras pessoas,esquecendo, na maior parte do tempo, de viver a prpria vida, entre outrasatitudes de auto-anulao. O que vai caracterizar o doente o grau de

    negligenciamento de sua prpria vida em funo do outro e de comportamentosinsanos.A codependncia tambm pode ser fatal, causando morte por depresso, suicdio,assassinato, cncer e outros. Embora no haja nas certides de bito o termocodependncia, muitas vezes ela o agente desencadeante de doenas muitosrias. Mas pode-se reverter este quadro, adotando-se comportamentos maissaudveis. Os profissionais apontam que o primeiro passo em direo mudana tomar conscincia e aceitar o problema.

    Abstinncia Narctica

    Independente de sexo ou idade, na gravidez ou no, sempre que se suspendem de

    forma abrupta os narcticos, poder eclodir numa pessoa viciada nestas drogas,uma sequncia de sintomas que vo caracterizar a sndrome de abstinncia

    narctica.

    As primeiras 4 horas de abstinncia- Ansiedade, comportamento de procura da droga

    As primeiras 8 horas de abstinncia- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes,

    sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral

    As primeiras 12 horas de abstinncia

    - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes,sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatao das pupilas, tremoresmusculares, ondas de frio, ondas de calor, ereo dos pelos cutneos, dores

    sseas, dores musculares

    As primeiras 18-24 horas de abstinncia- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes,

    sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatao das pupilas, tremoresmusculares, ondas de frio, ondas de calor, ereo dos pelos cutneos, dores

    sseas, dores musculares, insnia, nusea, vmitos, muita inquietao, aumentoda frequncia respiratria, pulso rpido, aumento da profundidade da respirao,

    aumento da presso arterial, hipertermia (febre), dor abdominal

    As primeiras 24-36 horas de abstinncia- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes,

    sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatao das pupilas, tremoresmusculares, ondas de frio, ondas de calor, ereo dos pelos cutneos, dores

    sseas, dores musculares, insnia, nusea, vmitos, muita inquietao, aumentoda frequncia respiratria, pulso rpido, aumento da profundidade da respirao,

    aumento da presso arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarria,ejaculao espontnea, perda de peso, orgasmo espontneo, sinais de desidrataoclnica, aumento dos leuccitos sanguneos, aumento da glicose sangunea, acidose

    sangunea, distrbio do metabolismo cido-base

    Sndrome de abstinncia no recm-nascidoCostuma ocorrer aps 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcticos

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    com as caractersticas:- Febre, tremor, irritabilidade, vmitos, hipertonicidade muscular, insuficincia

    respiratria, convulso, choro agudssimo, muitas vezes pode ocorrer a morte dorecm-nascido

    (Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flvio Rotman, 2 edio, Editora Record)

    Grias utilizadas por usurios de drogas

    queimar um - fumarmocosar - escondercaretao - livre de qualquer efeito da maconhasussu - sossegorol - voltapifo - bebedeirarolar - preparar um cigarrocabea feita - fuma antes de ir a um lugarchapado - sob o efeito da maconhabad trip - viagem ruim, com sofrimentos

    nia - preocupaomarofa - fumaa da maconhatapas - tragadaspalas - sinais caractersticos das drogaslarica - fome qumicamatar a lara - matar a fome qumicamaricas - cachimbos artesanaispontas - parte final da maconha no fumadacemitrio de pontas - caixinha ou recipientes plsticos usados para guardar aspontaspilador - socador para pressionar a maconha j enrolada dentro da sedadichavar o fumo - soltar a maconha compactada em tijolos ou seus pedaos e

    separar as partes que lhe do gosto ruimsujeira - situao perigosadanou - usurio que foi flagrado fumandomocs - esconderijos de droga"pipou uma vez, est fisgado"(Fonte: Anjos Cados, Iami Tiba, 6 edio, Editora Gente)

    Exames toxicolgicos e deteco de drogasQuais tipos de exames toxicolgicos existentes? Eles detectam qualquer droga?

    A partir de quando eles do positivo? - Saiba mais...

    Como as Drogas Circulam no Corpo

    http://www.antidrogas.com.br/exames.phphttp://www.antidrogas.com.br/exames.php
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    As drogas circulam de maneira previsvel pelocorpo e ganham maior velocidade e alcance apartir do momento em que entram nacorrente sangunea.O sangue circula dos tecidos para o coraoatravs das veias. Do corao, ele parte paraos pulmes para adquirir oxignio e liberar odixido de carbono. O sangue volta, ento,para o corao atravs das artrias,carregando consigo a droga.

    As drogas podem der administradas oralmente, aspiradas pelo nariz ou inaladas atos pulmes. Podem tambm ser injetadas atravs da pele, de uma camada degordura, msculo ou dentro de uma veia (via intravenosa). A injeo intravenosa a via que produz os efeitos mais rpidos.

    (Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books.Ilustraes de Nelson W.Hee)

    Causas

    Transtorno Psictico

    um conjunto de fenmenos psicticos que ocorrem durante ou imediatamenteaps o uso de substncias psicoativas e que so caracterizadas por alucinaes,

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    iluses, delrios e/ou idias de referncia, transtornos psicomotores e afetoanormal. O transtorno tipicamente se resolve, pelo menos, parcialmente, dentro de1 ms e completamente dentro de 6 meses e, influenciado pelo tipo de substnciaenvolvida e pela personalidade do usurio. H que considerar sempre apossibilidade de um outro transtorno mental estar sendo agravado ou preciptadopelo uso de substncia psicoativa; ex. esquizofrenia, transtorno afetivo, transtorno

    de personalidade de tipo paranide ou esquizide.

    Delirium Tremens

    um estado toxicoconfusional breve, mas ocasionalmente com risco de vida, quese acompanha de perturbaes somticas. usualmente uma consequncia de umaabstinncia absoluta ou relativa do lcool, em usurios gravemente dependentescom uma longa histria de uso. Os sintomas prodrmicos incluem insnia, tremorese medo, podendo haver convulses. A clssica trade de sintomas inclui obnubilaoda conscincia e confuso, alucinaes e iluses vvidas de todo o sensrio e tremormarcante, (delrios, agitao, inverso do cilco do sono e hiperatividadeautonmica, esto usualmente presentes).

    Estado de Abstinncia

    um conjunto de sintomas, de agrupamentos e gravidade variveis, ocorrendo naausncia relativa ou absoluta de uma substncia, aps seu uso repetido,prolongado e com altas doses. A abstinncia pode ser complicada por convulsese delirium.

    Abuso de Substncia

    O abuso de substncias (lcool e maconha) um problema comum em pacientes

    esquizofrnicos, atingindo at 60% destes; piorando com o progredir da doena ainterferindo com a aderncia do paciente ao tratamento. Uma hiptese importantepara explicar comorbidade que o abuso de substncias poderia causar ouprecipitar a esquizofrenia indivduos vulnerveis.Relao temporal entre o incio da esquizofrenia e o abuso das substncias:27,5% dos pacientes tiveram problemas com drogas mais de um ano antes dosprimeiros sintomas da esquizofrenia;34,6% esquizofrenia e o abuso de substncias comearam simultaneamente;37,9% o abuso de substncias comeou aps o primeiro sintoma da esquizofrenia.

    Gestao

    O uso de drogas durante a gravidez tem as seguintes implicaes tanto para a mecomo para o feto em desenvolvimento:A sade da gestanteAs mulheres grvidas com transtorno decorrente do uso de droga apresentam riscoelevado para doenas sexualmente transmitidas (como infeco pelo HIV),hepatite, anemia, tuberculose, hipertenso e pr-eclmpsia.O curso da gestaoAs mulheres grvidas com transtorno decorrente do uso de droga (dependendo dotipo) podem apresentar maior risco para abortos espontneos, pr-eclmpsia,placenta prvia e trabalho de parto precoce ou prolongado, alm de complicaesde outras condies clnicas que podem ser relacionadas ao uso de drogas (comohipertenso em dependentes de cocana).

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    Desenvolvimento fetalAlgumas drogas, incluindo os opiides, cocana e lcool,atravessam a placenta e afetam diretamente o feto. Isso podeocorrer em qualquer estgio do desenvolvimento, mas particularmente provvel durante o terceiro trimestre, quandoo fluxo sangneo materno fetal e as taxas de transporte

    placentrio esto aumentadas. A placenta pode deslocarantes, um dos vrios fatores causadores do nmero crescentede partos prematuros.O feto pode apresentar risco mais elevado que a mdia paradefeitos congnitos, problemas cardiovasculares,comprometimento do desenvolvimento e crescimento,prematuridade, peso baixo ao nascimento e bito.Aps o parto, o neonato pode apresentar abstinncia dadroga. que pode ser de difcil reconhecimento, particularmentese o pediatra no conhece o diagnstico da me.

    Desenvolvimento da crianaAlgumas substncias (como o lcool) so associadas com efeitos negativos a longoprazo sobre o desenvolvimento fsico e cognitivo.Comportamento como paisAlm do tratamento para o transtorno decorrente do uso de drogas, as mes comesse distrbio necessitam freqentemente de educao e treinamento para exercera maternidade, servios sociais, aconselhamento nutricional, assistncia naobteno de privilgios de sade e benefcios e outras intervenes que objetivemreduzir a possibilidade de maltratar ou negligenciar a criana.(Fonte - NeuroPsicoNews - Sociedade Brasileira de Informaes de PatologiasMdicas 1999 - n 13)

    Overdose

    Os traficantes da cadeia intermediria costumam dividir a droga pura mesclando-acom outras substncias para aumentar o volume, diminuindo o seu grau de pureza.Um viciado que tem o mesmo fornecedor costuma injetar as mesmas quantidadesde acordo com o potencial j conhecido; ocorrendo a troca do fornecedor, a novapartida poder conter um grau de pureza consideravelmente superior ao esperadoe para o qual o organismo no estava acostumado, ocorrendo a a chamadaoverdose.

    Tipos

    BarbitricosAnsiolticosInalantesLana-PerfumeXaropesCogumelosCocanaMaconhaHeronaMerla

    AnfetaminasLSD e EcstasyCrackpiolcoolFumoCafenaAnabolizantesSkankMefedrona

    Apesar do ch de Ayahuasca(Ch do Santo Daime) no ser considerado uma droga,conhea seus efeitos - Clique aqui

    http://www.antidrogas.com.br/barbiturico.phphttp://www.antidrogas.com.br/ansiolitico.phphttp://www.antidrogas.com.br/inalantes.phphttp://www.antidrogas.com.br/lancaperfume.phphttp://www.antidrogas.com.br/xaropes.phphttp://www.antidrogas.com.br/cogumelos.phphttp://www.antidrogas.com.br/cocaina.phphttp://www.antidrogas.com.br/maconha.phphttp://www.antidrogas.com.br/heroina.phphttp://www.antidrogas.com.br/merla.phphttp://www.antidrogas.com.br/anfetaminas.phphttp://www.antidrogas.com.br/lsdecstasy.phphttp://www.antidrogas.com.br/crack.phphttp://www.antidrogas.com.br/opio.phphttp://www.antidrogas.com.br/alcool.phphttp://www.antidrogas.com.br/fumo.phphttp://www.antidrogas.com.br/cafeina.phphttp://www.antidrogas.com.br/anabolizantes.phphttp://www.antidrogas.com.br/skank.phphttp://www.antidrogas.com.br/mefedrona.phphttp://www.antidrogas.com.br/cha.phphttp://www.antidrogas.com.br/cha.phphttp://www.antidrogas.com.br/cha.phphttp://www.antidrogas.com.br/cha.phphttp://www.antidrogas.com.br/barbiturico.phphttp://www.antidrogas.com.br/ansiolitico.phphttp://www.antidrogas.com.br/inalantes.phphttp://www.antidrogas.com.br/lancaperfume.phphttp://www.antidrogas.com.br/xaropes.phphttp://www.antidrogas.com.br/cogumelos.phphttp://www.antidrogas.com.br/cocaina.phphttp://www.antidrogas.com.br/maconha.phphttp://www.antidrogas.com.br/heroina.phphttp://www.antidrogas.com.br/merla.phphttp://www.antidrogas.com.br/anfetaminas.phphttp://www.antidrogas.com.br/lsdecstasy.phphttp://www.antidrogas.com.br/crack.phphttp://www.antidrogas.com.br/opio.phphttp://www.antidrogas.com.br/alcool.phphttp://www.antidrogas.com.br/fumo.phphttp://www.antidrogas.com.br/cafeina.phphttp://www.antidrogas.com.br/anabolizantes.phphttp://www.antidrogas.com.br/skank.phphttp://www.antidrogas.com.br/mefedrona.phphttp://www.antidrogas.com.br/cha.phphttp://www.antidrogas.com.br/cha.php
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    Resumo dos principais tipos de drogas - Clique aqui

    O poder de cada drogaCaractersticas de cada substncia, nos Estados Unidos, em 2001

    Substncias Acessibilidade Poder de vcio**

    Letalidade Precocidade***

    Nicotina Grande 80 Alta 15,5

    Herona Pequena 35 Mdia 19,5

    Cocana Mdia 22 Alta 21,9

    Sedativos* Mdia 13 Mdia 19,5Estimulantes* Mdia 12 Alta 19,3

    Maconha Mdia 11 Baixa 18,4

    Alucingenos Grande 9 Baixa 18,6

    Analgsicos* Mdia 7 Mdia 21,6lcool Grande 6 Mdia 17,4

    Tranqilizantes* Mdia 5 Mdia 21,2

    Inalantes Grande 3 Mdia 17,3* Uso no-mdico de substncias psicoativas** % de usurios que se tornam dependentes***idade do primeiro uso, em anos

    Fonte: Pesquisa Domstica Nacional sobre Uso de Drogas 2001, do Departamento de Sade dos Estados Unidos- Revista Super Interessante

    Dependncia

    Dependncia Fsica

    Consiste na necessidade sempre presente, a nvel fisiolgico, o que tornaimpossvel a suspenso brusca das drogas. Essa suspenso acarretaria a chamadacrise da "abstinncia". A dependncia fsica o resultado da adaptao doorganismo,independente da vontade do indivduo. A dependncia fsica e atolerncia podem manifestarem-se isoladamente ou associadas, somando-se dependncia psicolgica. A suspenso da droga provoca mltiplas alteraessomticas, causando a dramtica situao do "delirium tremens".Isto significa que o corpo no suporta a sndrome da abstinncia entrando em

    estado de pnico. Sob os efeitos fsicos da droga, o organismo no tem um bomdesenvolvimento.

    Dependncia Psicolgica

    Em estado de dependncia psicolgica, o indivduo sente um impulso irrefrevel,tem que fazer uso das drogas a fim de evitar o mal-estar. A dependnciapsicolgica indica a existncia de alteraes psquicas que favorece a aquisio dohbito. O hbito um dos aspectos importantes a ser considerado na toxicomania,pois a dependncia psquica e a tolerncia significam que a dose dever ser aindaaumentada para se obter os efeitos desejados. A tolerncia o fenmenoresponsvel pela necessidade sempre presente que o viciado sente em aumentar o

    uso da droga.Em estado de dependncia psquica, o desejo de tomar outra dose ou de se aplicar,transforma-se em necessidade, que se no satisfeita leva o indivduo a um

    http://www.antidrogas.com.br/resumo.phphttp://www.antidrogas.com.br/resumo.phphttp://www.antidrogas.com.br/resumo.phphttp://history.go%28-1%29/http://www.antidrogas.com.br/resumo.php
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    profundo estado de angstia, (estado depressivo). Esse fenmeno no dever seratribudo apenas as drogas que causam dependncia psicolgica. O estado deangstia, por falta ou privao da droga comum em quase todos os dependentese viciados.

    Requisitos Bsicos da Dependncia

    1 - forte desejo ou compulso para consumir a substncia;2 - dificuldade no controle de consumir a substncia em termos do seu incio,trmino ou nveis de consumo;3 - estado de abstinncia fisiolgica quando o uso cessou ou foi reduzido (sintomasde abstinncia ou uso da substncia para alivi-los);4 - evidncia de tolerncia, de tal forma que doses crescentes da substnciapsicoativa so requeridas para alcanar efeitos originalmente produzidos por dosesmais baixas;5 - abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do usoda substncia psicoativa, aumento do tempo necessrio para obter ou tomar asubstncia psicoativa ou para se recuperar dos seus efeitos;

    6 - persistncia no uso da substncia, a despeito de evidncia clara deconsequncias manifestamente nocivas, tais como dano ao fgado por excesso delcool, depresso consequnte a perodo de consumo excessivo da substncia oucomprometimento cognitivo relacionado droga.

    Uso de Droga em Adolescentes

    Idade de incio Substncia Tempo para uso problemtico

    11 anos lcool 2,5 anos

    12 anos maconha 1 ano

    13 anos cocana 6 meses

    14 anos crack 1 ms

    Perfil dos Usurios81% so de classe mdia

    46,8% cursam o nvel superior

    50%mencionam apenas os efeitos positivos da

    droga

    84%j tiveram episdios depressivos aps o

    uso

    65,6% acreditam que o ecstasy seguro15,6%

    j tiveram problemas financeiros pelo usodo ecstasy

    100% usam a droga em grupo

    100%so usurios de outras drogas como

    maconha, cocana e LSD

    Dados Epidemiolgicos

    20% da populao usam substncias psicoativas no decorrer da vida;

    15% no mnimo so portadores da doena da dependncia qumica;10% a 12% desses usam mais de uma droga concomitante;

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    A incidncia de DQ de 2 a 6 vezes maior no homem;DQ evolui do lcool para drogas mais pesadas;150 mil bitos/ano por alcoolismo nos USA;15% dos DQ cometem suicdio (20 vezes maior que na populao).

    Transtornos Psiquitricos em Pacientes Dependentes de lcool

    - 218 pacientes alcoolistas x 218 pacientes no alcoolistas - Servio AmbulatorialUniversitrio do estado de So Paulo;- Prevalncia em toda vida (LTP) de transtornos psiquitricos: 70% populaoalcoolista x 26% populao no alcoolista;- Depresso maior em 50%;- Personalidade anti-social em 30%;- Fobias em 20%;- Abuso/dependncia de outras drogas em 19%.

    Transtornos de Personalidade na dependncia da Cocana

    - prevalncia ao longo da vida de transtornos psiquticos foi de 69%;- 29% com transtornos afetivos e ansiosos- 40% com transtornos de personalidade- 31% sem transtornos

    Saiba como Agir nas Emergncias

    Aprenda a conhecer os sintomas de overdose (intoxicao aguda) e saiba o quefazer quando uma pessoa exagerou no uso de drogas e pode estar precisando dasua ajuda:

    Conhea os sintomas:- Perda da conscincia, coma ou sono repentino e/ou profundo- Respirao lenta ou curta ou parada da respirao- Sem pulso ou pulso fraco- Lbios roxos- Convulses, movimentos involuntrios, desmaios- Palpitao, taquicardia, dor no peito

    Saiba o que fazer:- Chame o resgate ou ajuda mdica para emergncias, imediatamente.- Nunca deixe a pessoa sozinha.- Deite a pessoa de lado, tenha certeza de no haver comida ou vmito nagarganta.- Afaste o queixo do peito.- Nunca d outra droga para combater o efeito.- Nunca ponha nada na boca da pessoa, incluindo gua ou medicamentos.- Se a pessoa estiver tendo uma convulso segure a sua cabea com cuidado parano bater no cho ou em algum mvel

    Ateno: A mistura de qualquer droga com lcool ou outras drogas aumenta orisco de overdose, ferimentos, violncia, abuso sexual e morte.

    Vcio sem Fim

    Por que possvel se tornar dependente de jogos, chocolate, comprase at mesmo sexo - Clique e confira

    http://www.antidrogas.com.br/outros_vicios.phphttp://www.antidrogas.com.br/outros_vicios.php
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    Loucos por Plulas

    Remdios para emagrecer, dormir ou combater a impotncia geram uma maniapelo consumo exagerado de medicamentos, cada vez mais frequente nos pases

    desenvolvidos

    Clique e confira

    Histria

    Breve histria das drogasA longa trajetria das substncias psicotrpicas com o passar dos milnios

    5400 - 5000A.C.

    Um jarro de cermica descoberto no norte do Ir, com resduosde vinho resinado, considerado a mais antiga evidncia daproduo de bebida alcolica

    4000 A.C.Os chineses so, provavelmente um dos primeiros povos a usar amaconha. Fibras de cnhamo descobertas no pas datam dessapoca

    3500 A.C.Os sumrios, na Mesopotmia, so considerados o primeiro povoa usar pio. O nome dado por eles papoula pode ser traduzidocomo "flor do prazer"

    3000 A.C. A folha de coca costumeiramente mastigada na Amrica do Sul.A coca tida como um presente dos deuses

    2100 A.C. Mdicos sumrios receitam a cerveja para a cura de diversosmales, segundo inscries em tabuletas de argila

    2000 A.C.Hindus, mesopotmios e gregos usam o cnhamo como plantamedicinal. Na ndia, a maconha considerada um presente dosdeuses, uma fonte de prazer e coragem

    100 A.C.Depois de sculos, o cnhamo cai em desuso na China e empregado apenas como matria-prima para a produo depapel

    Sculo 11Hassan Bin Sabah funda a Ordem dos Haximxim, uma horda deguerreiros que recebia, em sua iniciao, uma grande quantidadede haxixe, a resina da Cannabis

    1492 O navegador Cristvo Colombo descobre os ndios usandotabaco durante suas viagens ao Caribe

    Sculo 16Amrico Vespcio faz na Europa os primeiros relatos sobre o usoda coca. Com a conquista das Amricas, os espanhis passam ataxar as plantaes

    Sculo 16Durante a expanso martima para o Oriente, os portuguesesadotam a prtica de fumar pio

    1550Jean Nicot, embaixador francs em Portugal, envia sementes detabaco para Paris

    Sculo 17 O gim inventado na Holanda e sua popularizao na Inglaterrano sculo 18 cria um grave problema social de alcoolismo

    Sculo 18O cnhamo volta a ser usado no Ocidente, como plantamedicinal. Alguns mdicos passam a us-lo no tratamento daasma, tosse e doenas nervosas

    http://www.antidrogas.com.br/pilulas.phphttp://history.go%28-1%29/http://www.antidrogas.com.br/pilulas.php
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    Sculo 19Surgem os charutos e cigarros. At ento, o tabaco era fumadoprincipalmente em cachimbos e aspirado na forma de rap

    1845O pesquisador francs Moreau de Tours publica o primeiro estudosobre drogas alucingenas, descrevendo seus efeitos sobre apercepo humana

    1850-1855 A coca passa a ser usada como uma forma de anestesia emoperaes de garganta. A cocana extrada da planta pelaprimeira vez.

    1852O botnico Richard Spruce identifica o cip Banisteriopsis caapicomo a matria-prima de onde extrada a ayahuasca

    1874Com a mistura de morfina e um cido fraco semelhante aovinagre, a herona inventada na Inglaterra por C.R.A. Wright

    1874

    A prtica de fumar pio proibida em San Francisco (EUA). ASociedade para a Supresso do Comrcio do pio fundada naInglaterra, e s quatro anos depois as primeiras leis contra o usode pio so adotadas

    1884

    O uso anestsico da cocana popularizado na Europa. Dois anosdepois, John Pemberton lana nos EUA uma beberagem contendoxarope de cocana e cafena: a Coca-Cola. A cocana s seriaretirada da frmula em 1901

    1896 A mescalina, princpio ativo do peyote, isolada em laboratrio

    1898 A empresa farmacutica Bayer comea a produo comercial deherona, usada contra a tosse

    1905

    Cheirar cocana torna-se popular. Os primeiros casos mdicos dedanos nasais por uso de cocana so relatados em 1910. Em1942, o governo dos EUA estima em 5.000 as mortesrelacionadas ao uso abusivo da droga

    1912

    A indstria farmacutica alem Merck registra o MDMA (princpio

    ativo do ecstasy) como redutor de apetite. A substncia, porm,no chega a ser comercializada.

    1914 A cocana banida dos EUA

    1930Num movimento que comea nos Estados Unidos, a proibio damaconha alcana praticamente todos os pases do Ocidente

    1943O qumico suo Albert Hofmann ingere, por acidente, uma dosede LSD-25, substncia que havia descoberto em 1938. Com isso,ele descobre os efeitos da mais potente droga alucingena

    1950-1960Cientistas fazem as primeiras descobertas da relao do fumocom o cncer do pulmo

    1953

    O exrcito norte-americano realiza testes com ecstasy em

    animais. O objetivo era investigar a utilidade do agente em umaguerra qumica1956 Os EUA banem todo e qualquer uso de herona

    1965O LSD proibido nos EUA. Seus maiores defensores, como osamericanos Timothy Leary e Ken Kesey, comeam a serperseguidos

    1965Alexander Shulgin sintetiza o MDMA em seu laboratrio. Aomastig-lo, sente "leveza de esprito" e apresenta a droga apsicoterapeutas

    Anos 70

    O uso da cocana torna-se popular e passa a ser glamourizado.Nos anos 80, o preo de 1 Kg de cocana cai de US$ 55 mil(1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para suadisseminao

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    1977Incio da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas experimentaisfazem pesquisas em segredo para no chamar a ateno dogoverno

    Dcada de 80Surge o crack , a cocana na forma de pedra. A droga, acessvels camadas mais pobres da populao tem um alto poder de de

    pendncia1984

    A Holanda libera a venda e consumo da maconha emestabelecimentos especficos - os coffee shops

    1984O uso recreativo do MDMA ganha as ruas. Um ano depois, adroga proibida nos EUA e inserida na categoria dospsicotrpicos mais perigosos

    2001 Os EUA do apoio financeiro de mais de US$ 2 bilhes aocombate ao trfico e produo de cocana na Colmbia

    2003O governo canadense anuncia que vai vender maconha paradoentes em estado terminal. a primeira vez que um governoadmite o plantio e comercializao da droga

    Fonte: Revista Galileu Especial n3 - Agosto/2003

    Cocana

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    No jogue com a vida...

    Narcotrfico

    O traficante

    o tipo mais perigoso que existe, entre os indivduos ligados s drogas. Atravs desua atuao, o vcio difunde-se, deteriorando o organismo e despersonalizando apessoa.Tanto o plantio, como a importao, exportao e comrcio das substnciastxicas, nada mais so facetas do trfico de entorpecentes.O ponto bsico de toda a degradao moral e social dos toxicmanos, nada mais do que o prprio traficante.Enriquecem custa das vicissitudes alheias, exploram a misria e vivem sobre adegradao moral daqueles que imploram a manuteno do vcio. Vo ao ponto deno permitir uma recuperao de quem quer que seja, indo da perseguio at s

    ltimas consequncias.Seu campo de ao vai desde os portes de colgios, s praas pblicas, portas deprises, etc., sempre espreita de uma nova vtima.O traficante um indivduo frio, calculista, inteligente, ardiloso e insinuante, capazde perceber o ambiente propcio para sua investida e a predisposio psquica desua nova vtima.Chega, s vezes, introduzir a droga sem fazer referncia a ela, simplesmenteministrando-a como tratamento para um mal-estar da vtima, provocando, deconformidade com a natureza do entorpecente, o inico de uma dependncia fsicae/ou psquica.Encontrar um traficante, uma tarefa rdua. Conseguem um perfeito sistema deproteo, com um servio de informao, que faz inveja a prpria polcia, na

    maioria das vezes com a participao de menores.O traficante dificilmente entregar a "muamba" diretamente ao dependente.Sempre age indiretamente, da a dificuldade do flagrante e da priso.Geralmente o traficante deixa a droga em local pr-estabelecido, que tanto podeser uma carrocinha de sorvete, refrigerante, ou doce, como pode ser umareentrncia em um muro de edifcio, ou simplesmente um ponto determinado nasareias de uma praia.Exterminado o traficante, estaremos nos aproximando do ponto final de uma longae irreparvel escala de txicos.

    O Dependente- Traficante

    O traficante dependente age como elemento induzidor e desinibidor perante osnovatos. Uma vez efetuada a demonstrao do uso (quer fumando, queringerindo ), exercita a sua atividade de traficar, vendendo o txico aosprecipiantes.No comum um traficante descer a dependente, ou seja, passar do comrcio aosimples uso, pois a dependncia, para os negociantes, uma fraqueza suscetvel deexplorao. evidente que se um traficante dependente preso, seu comportamento totalmente diferente do de um dependente, pois alm da atividade defornecimento, precisa suprir-se tambm da droga.Entre os traficantes, de um modo geral, incluindo o traficante dependente, existecomo que um cdigo de honra, onde fica proibida, sob pena de execuo sumria,

    a revelao dos outros traficantes.

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    As Drogas e o Crime

    As drogas esto ligadas ao crime em pelo menos quatro maneiras:

    1. A posse no-autorizada e o trfico de drogas so considerados crimes em quasetodos os pases do mundo. S nos Estados Unidos, a polcia prende por ano cerca

    de um milho de pessoas por envolvimento com drogas. Em alguns pases, osistema judicial est to lotado de processos criminais ligados s drogas que apolcia e os tribunais simplesmente no conseguem dar vazo.2. Visto que as drogas so muito caras, muitos usurios recorrem ao crime parafinanciar o vcio. O viciado em cocana, por exemplo, talvez precise de uns mildlares semanais para sustentar o vcio. No para menos que os arrombamentos,os assaltos e a prostituio floresam quando as drogas fincam razes numacomunidade.3. Outros crimes so cometidos para facilitar o narcotrfico, um dos mais lucrativosnegcios do mundo. O comrcio ilcito das drogas e o crime organizado so mais oumenos interdependentes. Para garantir o fluxo fcil das drogas, os traficantestentam corromper ou intimidar as autoridades. Alguns tm at mesmo um exrcito

    particular. Os enormes lucros dos bares da droga tambm criam problemas. Suafabulosa receita poderia facilmente incrimin-los se esse dinheiro no fosse"lavado". Assim, bancos e advogados so usados para despistar a movimentaodo dinheiro das drogas.4. Os efeitos da prpria droga podem levar a atividades criminosas. Familiarestalvez sofram abusos por parte de usurios de drogas crnicos. Em alguns pasesafricanos afligidos pela guerra civil, crimes horrveis tm sido cometidos porsoldados adolescentes drogados.

    Como e por onde a cocana entra no Brasil?*

    Uma das mais escancaradas portas de entrada de cocana no Brasil o municpio

    de Tabatinga (AM), fronteira terrestre com a cidade colombiana de Leticia, onde hum radar instalado, mantido e protegido por fuzileiros navais norte-americanos.Tabatinga fica numa das margens do rio Solimes. Na outra, est o Peru. Essa rea chamada de Alto Solimes.Do Par, no norte do pas, ao Paran, no sul, uma extensa faixa fronteiriabrasileira territrio livre para o ingresso de abundantes carregamentos de droga.A tendncia , quanto mais acima (Par, Roraima, Amazonas, Acre, Rondnia)entra a cocana, maior a chance de o seu destino ser o exterior. Se a porta for MatoGrosso, Mato Grosso do Sul e Paran, haver mais possibilidades de a escala finalser o mercado nacional. Isso tendncia, no a regra.Relatrio da Diviso de Represso a Entorpecentes da Polcia Federal com o balanode 1999 relaciona os veculos nos quais as drogas (fundamentalmente cocana)

    provenientes do exterior foram apreendidas pelas autoridades brasileiras: avies(70%), caminhes (15%), carros (10%) e nibus (5%). H transporte fluvial, pelosrios amaznicos, e martimo, mas a polcia evita flagrar os traficantes naembarcao - deixa a droga seguir, para conhecer as conexes. A, ento,intervm.Uma das facilidades com que os traficantes brasileiros contam a abundncia depistas de avies cuja existncia omitida s autoridades aeronuticas. No Par,herana dos garimpos de ouro, h 3 mil anos. No estado de So Paulo,levantamento da Secretaria de Segurana contabilizou 366 "aeroportosclandestinos" em 166 cidades.O espao para pouso e decolagem de aeronaves carregadas de drogas, a rigor, no necessrio. As de pequeno e mdio porte sobrevoam fazendas a baixa altitude e

    jogam os pacotes. o padro no interior de So Paulo.

    Como e por onde a cocana sai do Brasil?*

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    A cocana segue para o exterior por via martima e area. Os principais portos desada so os de Santos e do Rio. Quantidade volumosa embarcada, em alto-mar,em barcos que partem da regio Norte, principalmente de Belm.A mercadoria levada s embarcaes em avies, que a jogam no oceano, de onde recolhida. O Deprtamento de Estado dos EUA aponta os aeroportos de Guarulhos(SP), Antnio Carlos Jobim Galeo (RJ) e Porto Alegre (RS) como os mais usados

    para a sada de cocana.Nas operaes robustas, a cocana acondicionada em contineres, como fumo,frangos, soja, arroz, eletrnicos - tudo o que servir ao disfarce elaborado pelostraficantes.O trfico com "mulas", pessoas que levam consigo a mercadoria, responde pelasada de menos droga, mas envolve muita gente. A sofisticao dos truques tamanha que roupasso engomadas com cocana, que depois sai na lavagem.Mtodo semelhante usado com cabelo, pintado com loo impregnada com adroga.O repertrio vasto. Usam-se latas, pranchas de surfe, pacotes amarrados nocorpo. At um padre com 11,5 quilos de p sob a batina j foi flagrado. No Brasil,agem "mulas" de dezenas de nacionalidades.

    Uma das variantes desse tipo de trabalho implica arriscar a vida, para receber deUS$ 3 mil a US$ 5 mil por viagem: a droga viaja dentro de cpsulas ingeridas pelopassageiro. Se uma cpsula se rompe, o transportador pode morrer.* "Texto extrado do livro Folha Explica O Narcotrfico, de autoria de Mrio Magalhes. Publifolha( www.publifolha.com.br ), 2000."

    Quem quem no trfico

    - Soldado: o traficante que anda armado dentro da favela e protege as bocas-de-fumo. Ele mora no morro- Boca-de-fumo: o local dentro do morro ou da favela onde os traficantespassam a droga para os distribuidores- Vapor: o morador do morro que vende a droga na boca-de-fumo. Ele tambmfaz entregas na estica- Estica: um posto avanado das bocas-de-fumo da favela no asfalto. Osmoradores das redondezas ficam na estica e revendem a droga vinda do morro- Formiguinha: o microtraficante que compra pequenas quantidades e revendeaos amigos nos bares, academias e escolas. Com o pequeno lucro, custeia o prpriovcio- Disque-drogas: o servio bancado pelo traficante autnomo, que compra nosmorros boas quantidades, com maior grau de pureza. Ele entrega o produto pormeio de motoboys e entregadores de pizza- Quiosques: alm de gua-de-coco e refrigerantes, vendem entorpecentes eservem de ponto de contato entre os consumidores e os formiguinhas- Fume-txi: motoristas de txi de fachada utilizam os carros para entregar drogas

    em pontos chiques da cidade

    Recuperao

    Clnicas de Tratamento e Recuperao: o que preciso saber antes de internar?Clique Aqui!!!

    Receitas TratamentosEndereos Amor Exigente

    Se seu filho est usando drogas

    Procure informao e, se possvel ajuda especializada mesmo, antes deconversar com o seu filho. Ele sempre ter um argumento para justificaro uso, alm de minimizar o problema

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    No permita que seu filho fume maconha dentro de casa, a fim demanter o controle. Essa atitude, alm de proibida por lei, no diminui osriscos

    Se o seu filho est arredio e no quer te escutar, procure algum que elerespeite, como um parente ou amigo da famlia

    Leve - o para um psiclogo ou psiquiatra especializado. Alm de mostrar

    que ele est prejudicando a prpria vida, a terapia pode ajudar nasquestes que o levaram a buscar a droga. importante que oprofissional tenha experincia na rea

    Participe de grupos de ajuda mtua dirigidos para pais de dependentes,ainda que seu filho no esteja em tratamento. Mudando seucomportamento, possvel que seu filho decida se tratar

    Coloque limites em casa, como delegar tarefas, controlar o dinheiro eimpor horrios. Enquanto o jovem tem tudo o que precisa, dificilmentesente - se estimulado a largar as drogas

    Seja firme e nunca volte atrs. Negar ajuda pode ser melhor ajuda Lembre - se que, pagando dvidas que seu filho fez com traficantes,

    voc pode estar dando incio a um ciclo vicioso. No deixe de procurar

    ajuda quando a situao envolver traficantes