Ds 03 05 2016

12
Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2016 ANO: 47.º NÚMERO: 12.764 NERE acolheu sessão sobre prevenção do abuso sexual infantil Iniciativa da Associação “Chão dos Meninos” Morais Tristão é candidato à presidência da Distrital do PSD de Évora Política .... PÁG. 11 Formação em Évora para lidar com sinais de risco nas crianças Projecto-piloto .... PÁG. 8 Para 2016 Portalegre Assembleia Municipal de Eleitos afirmam ter posição coincidente Discordância mantém-se no Troço Évora na Linha Ferroviária Sines-Caia .... PÁG. 3 .... PÁG. 2 chumba ‘novo’ orçamento do Município A Assembleia Municipal de Portalegre chumbou, pela segunda vez consecutiva, o orçamento da câmara para este ano, no valor de 18,9 milhões de euros, continuando a autarquia a ser gerida em regime de duodécimos. O orçamento, que inicialmente foi chumbado em dezembro de 2015, voltou a ser rejeitado na reunião da assembleia municipal. Apoiar a construção da ligação ferroviária Sines-Caia com passagem nas proximidades de Évora, mas defendendo a integridade da cidade, pugnando contra a criação de uma “barreira artificial” que dividiria a urbe são os objetivos do Movimento de Cidadãos Évora Unida que, decidiu sensibilizar os três deputados eleitos pelo distrito de Évora para esta questão. .... PÁG. 7

description

Edição Diário do SUL - dia 03Maio2016

Transcript of Ds 03 05 2016

Page 1: Ds 03 05 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIATERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.764

NERE acolheu sessão sobreprevenção doabuso sexualinfantil

Iniciativa da Associação“Chão dos Meninos”

Morais Tristãoé candidatoà presidênciada Distrital do PSDde Évora

Política

.... PÁG. 11

Formaçãoem Évorapara lidar com sinais de risconas crianças

Projecto-piloto

.... PÁG. 8

Para 2016

PortalegreAssembleia Municipal de

Eleitos afirmam ter posição coincidente

Discordância mantém-seno Troço Évora na LinhaFerroviária Sines-Caia

.... PÁG. 3

.... PÁG. 2

chumba‘novo’ orçamentodo Município

A Assembleia Municipal de Portalegre chumbou, pela segunda vez consecutiva, o orçamento da câmara para este ano, no valor de 18,9 milhões de euros, continuando a autarquia a ser gerida em regime de duodécimos. O orçamento, que inicialmente foi chumbado em dezembro de 2015, voltou a ser rejeitado na reunião da assembleia municipal.

Apoiar a construção da ligação ferroviária Sines-Caia com passagem nas proximidades de Évora, mas defendendo a integridade da cidade, pugnando contra a criação de uma “barreira artificial” que dividiria a urbe são os objetivos do Movimento de Cidadãos Évora Unida que, decidiu sensibilizar os três deputados eleitos pelo distrito de Évora para esta questão.

.... PÁG. 7

Page 2: Ds 03 05 2016

2 RegionalTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016 diário do SUL

Fotos Exclusivas

n Maria Antónia Zacarias

N

Discordância mantém-se no Troço Évora na Linha Ferroviária Sines-Caia

Movimento de Cidadãos Évora Unidasensibilizou os três deputados eleitos

Apoiar a construção da ligação ferroviária Sines-Caia com passagem nas proximidades de Évora, mas defendendo a integridade da cidade, pugnando contra a criação de uma “barreira artificial” que dividiria a urbe são os objetivos do Movimento de Cidadãos Évora Unida que, ontem, decidiu sensibilizar os três deputados eleitos pelo distrito de Évora para esta questão. Este movimento defende a necessidade de suspender a decisão da Infraestruturas de Portugal, criando uma alternativa viável (social, ambiental e económica) capaz de promover o desenvolvimento da região, mas sobretudo a segurança e qualidade de vida das populações.

a sede da Junta de Freguesia de Nossa

Senhora da Saúde, o Movimento de Cidadãos Évora Unida apresentou aos três deputados as suas razões para a discordância do traçado apresentado pela Infraestruturas de Portugal. Recorde-se que a intenção da Infraestruturas de Portugal de usar a ligação ferroviária do ramal de Estremoz, inativa há vários anos, como um dos troços de ligação ferroviária para o transporte de mercadorias entre Sines e Caia mereceu reprovação unânime do executivo da Câmara

Municipal de Évora que contestou este traçado.

De acordo com José Caetano, um representante do Movimento de Cidadãos Évora Unida, a quem coube fazer uma apresentação dos argumentos e impactos sobre a cidade, o troço em causa cruza uma zona urbana com uma densidade populacional significativa, sendo estimado que por esta via circularão diariamente mais de 50 comboios com uma dimensão que pode atingir 750 m cada e que pode transportar produtos perigosos.

“Assim, um grupo de eborenses criou este movimento com vista a chamar a atenção das autoridades para a necessidade urgente de suspender aquela decisão e equacionar alterativas que sejam adequadas, com o envolvimento

das autoridades locais, com recurso a processos transparentes, com a consulta e participação pública exigida pelos estudos de avaliação de impactos aos diferentes níveis”, sublinhou.

José Caetano alertou ainda para o facto de que no espaço envolvente da linha cem metros para cada lado “temos mais de 1700 pessoas e depois no espaço de 200 metros, esse valor duplica, ou seja, estamos a falar de uma zona com uma densidade populacional muito grande e que os efeitos diretos, quer do ponto de vista sonoro, quer de trepidações e vibrações são, de facto, muito relevantes”, acrescentando que “já para não falar das questões de atravessamento porque divide a cidade em duas”.

PSD, PCP e PS

Eleitos afirmaram ter posição coincidente

“Estarmos em consonância mostra o que é

relevante para a cidade”

António Costa da SilvaDeputado do PSD

“A nossa vinda é muito importante para que este processo não fique parado e esquecido. Esta é uma das situações em que os três

deputados estão em consonância e a importância de ter três deputados a defender a mesma causa mostra aquilo que é relevante para a nossa cidade em termos económicos, sociais, ambientais e em termos de ordenamento do território. Este é um projeto estruturante para o país, mas que pode dividir a cidade que é Património Mundial da Humanidade e colidir com os interesses da região. Esta é uma posição sentida dos três deputados que reconhecem que a manter-se o traçado pode penalizar o nosso território e isso é que não vamos deixar de maneira alguma”.

João OliveiraDeputado do PCP

“Será feita forçapara fazer valer

a melhor alternativa”

“Não haverá nenhum eborense que não tenha nenhuma preocupação quanto a esta intenção de dividir a cidade com esta nova

via ferroviária. E eu julgo que não haverá também nenhum eborense que esteja contra a realização do investimento. A questão central deve ser procurar alternativas, criando condições de desenvolvimento para a região. Já foram identificadas várias, falta estudar as implicações de cada uma delas para se conseguir encontrar aquela que seja mais vantajosa. Julgo que na Assembleia da República, a força que for preciso fazer para que a melhor alternativa possa ser rapidamente concretizada, será feita. Penso que não haverá ninguém que poupe esforços para que isso possa ser uma realidade”.

Norberto PatinhoDeputado do PS

“É possível encontraruma solução que sejavantajosa para todos”

“Uma palavra de otimismo e incentivo para a continuação de uma participação popular e espontânea em torno de um movimento que traduz aquilo

que nos preocupa. Para promovermos o desenvolvimento do Alentejo e do país é preciso assegurar a qualidade de vida e a segurança dos cidadãos aqui em Évora. Penso que é possível, depois de todo este processo iniciado por este movimento e pelas autarquias, encontrar uma solução que seja vantajosa para todos, tirando vantagens para o distrito e para a região da passagem de um corredor de mercadorias. É sempre útil virmos ao terreno, sermos acompanhados por outras formas de ver que podem contribuir para melhorarmos a ideia que temos sobre esta situação que se coloca aos eborenses”.

Os deputados eleitos pelo círculo de Évora tiveram oportunidade de ser esclarecidos sobre quais as preocupações dos cidadãos sobre o traçado apresentado pela Infraestruturas de Portugal. António Costa da Silva, João Oliveira e Norberto Patinho estiveram em vários pontos da freguesia da Senhora da Saúde, tendo no final da visita afirmado estarem “coincidentes” quanto às implicações desta linha e solidários com a população.

Cicatriz profundana malha urbanae no seu tecido social

Os impactos negativos apontados são muitos, tendo o mesmo representante destacado a limitação do crescimento da cidade, o isolamento das populações e redução da sua mobilidade, as

exigentes e caras obras de reparação e manutenção de redes públicas de saneamento, a afetação da riqueza material e imaterial de Évora como

Património Mundial e, “inevitavelmente, a perda da qualidade de vida dos eborenses”. E prosseguiu: “Cria maior risco à população, por exemplo, há escolas a menos de 100 metros da linha”.

Maria de Lurdes Costa é moradora há 46 anos junto à linha férrea e mostrou-se preocupada com a decisão desta ser reaberta. “Já vi passar muitos comboios aqui, tanto de passageiros como de mercadorias. Durante esse tempo, chegaram a partir-me vários vidros das janelas devido à trepidação. Agora penso que também não vai ser bom, daí estar apreensiva quanto ao que vai acontecer”, confessou.

Neste momento, existem já dois movimentos de cidadãos, um “Évora Unida” e outro “Eborenses em defesa da sua cidade” que estão a proceder à recolha de assinaturas com vista a persuadir o Governo para impedir que “seja infligida à cidade uma ferida profunda na malha urbana e no seu tecido social”.

Page 3: Ds 03 05 2016

3Tema de AberturaTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016diário do SUL

Pub.Pub.

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

MEMBRO: NOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGAL

SIGA-NOS EM:

.com/diariodosulevora

.com/DiarioSul/webtvalentejo

/diariodosul/diariodosul

videos.sapo.pt/diariodosulvideos.sapo.pt/diariodosul

www.diariodosul.com.pt

/plus.google.com/106894821106265898002

Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Um dos mais apreciados cronistas da Imprensa de Évora faleceu há dias nesta cidade onde sempre viveu e que foi tema dos seus textos elogiando-a e defendendo a sua beleza e engrandecimento.

Mira Ferreira, como assinava as suas crónicas acompanhou a vida do Jornal de Évora, antecessor do Diário do Sul onde escreveu até a doença o não permitir.

Dedicado a estes jornais onde sempre fazia questão de dar as suas opiniões, foi um amigo da maior fi delidade e companheirismo e não esquecemos a sua posição de grande amigo nas horas difíceis de há 40 anos.

Por tudo isso e acima de tudo pela persistência de campanha que fez ao longo da vida em defesa da Cidade de Évora lembramos ao Município eborense que o evoque na sua toponímia pois pela sua escrita foi paladino na defesa do Património da Humanidade.

Recordamos que tantas vezes a ele recorremos pedindo-lhe conselhos e muitas e muitas vezes nos honrou representando o Diário do Sul em importantes acontecimentos sócio-económicos. Pela sua formação católica foi um exemplar cidadão que Évora acaba de perder.

Também nós vamos sentir a sua falta e a leitura dos seus textos de simbólico valor social.

Tudo lhe é agradecido nesta casa do Diário do Sul.

Assembleia de Portalegre chumba pela segunda vezorçamento da câmara para 2016

Assembleia Municipal de Portalegre chumbou, pela segunda vez consecutiva, o

orçamento da câmara para este ano, no valor de 18,9 milhões de euros, continuando a autarquia a ser gerida em regime de duodécimos.

O orçamento, que inicialmente foi chumbado em dezembro de 2015, voltou a ser rejeitado na reunião da assembleia municipal realizada na noite de sexta-feira, com os votos contra do PS, PSD/CDS-PP, CDU e de um eleito pela Candidatura Livre e Independente por Portalegre (CLIP), que gere a câmara.

A votação ditou 13 votos a favor do orçamento, oriundos da bancada da CLIP, os quais não foram sufi cientes face aos votos contra (14), oito do PS, três da CDU, dois do PSD/CDS-PP e um de um eleito pela CLIP, que já se desvinculou do movimento.

O orçamento para este ano tinha sido aprovado no dia 19 de novembro de 2015 em reunião de câmara, com quatro votos a favor da CLIP, dois contra do PS e um da CDU.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da bancada da CLIP na

Assembleia Municipal de Portalegre, João Nuno Cardoso, lamentou o segundo chumbo do orçamento, assegurando que o movimento vai tentar envolver, “o mais possível”, os partidos da oposição na elaboração de um novo documento.

“Nós vamos tentar envolver o mais possível os partidos da oposição para conseguir um orçamento que seja minimamente aceitável para a cidade e que permita fazer alguns dos nossos projetos. Não baixamos os braços”, disse.

O líder da bancada do PS, Raul Cordeiro, justifi cou o voto contra dos socialistas afi rmando que o executivo municipal “contínua irredutível” ao “não aceitar as sugestões” que a oposição apresenta.

“De uma forma geral, não acolheram as posições da oposição e não há uma ideia estratégica por parte do executivo municipal que nós possamos apoiar”, disse à Lusa.

O porta-voz da CDU na assembleia municipal, Hugo Capote, explicou à Lusa que os comunistas também votaram contra o orçamento pela forma como foi apresentado o documento.

“Este orçamento não foi apresentado à CDU, não houve qualquer tentativa de discussão do orçamento com a oposição e, quando isso acontece, perante um orçamento que é basicamente o mesmo que foi apresentado em dezembro, a leitura que fazemos não é abonatória para o executivo. Não tínhamos outro caminho a não ser o chumbo”, disse.

A bancada do PSD/CDS-PP também votou contra, por considerar o orçamento um “mero exercício matemático, sem um racional de opções políticas, de coerência económica e de ambição estratégica” para o concelho.

“Trata-se de um orçamento totalmente desprovido de uma visão sistémica sobre a realidade do concelho, sem planeamento, sem ambição e sem metas e que não enquadra a evolução futura do município”, lê-se num comunicado dos deputados municipais do PSD/CDS-PP.

Contactada pela Lusa, fonte da Câmara de Portalegre adiantou que o executivo municipal se prepara para apresentar “em fi nais de junho” um novo orçamento em sede de assembleia municipal.

A

(...)acima de tudo pela

persistência de campanha que fez

ao longo da vida em defesa da

Cidade de Évora lembramos ao

Município eborense que o evoque na

sua toponímia(...)

Page 4: Ds 03 05 2016

diário do SUL4 OpiniãoTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016

CRÓNICA DE ESTREMOZ

n Luís Assis

Breves

n Pe. Madureira da Silva

1.ª obra de misericórdia corporal

DAR DE COMER A QUEMTEM FOME

É preciso saciar a fome do mundo partilhando o pouco que cada um tem. No contexto do julgamento final sobre as Obras de Misericórdia (Mt 25, 31ss), Jesus dá-lhe um cunho muito pessoal: “Foi a mim que o fizestes” ou “foi a mim que o deixastes de fazer”. Daí que o «dar» não é uma simples ação de caridade ou de justiça social, mas um reconhecer a presen-ça de Jesus em cada irmão e partilhar com Ele aquilo que

dele recebemos. Aliás, como diz o provérbio, “quem dá aos pobres, empresta a Deus”. Há quem tenha fome de pão para o estômago, mas há quem te-nha fome de amor, de carinho, de companhia, de sabedoria, de atenção… e eu certamente tenho algo em mim ou em mi-nha posse que pode satisfazer algumas dessas necessidades. Por exemplo: estar do lado dos que perdem, dos excluídos, dos rejeitados, dos que incomodam, dos traumatizados da vida, dos deficientes, dos presos a uma cadeira de rodas ou a uma cama de hospital psiquiátrico, dos esgotados e cansados de bater e

ninguém lhes abrir, de procurar e não encontrar, de pedir e não obterem resposta. Em suma: dos que são vítimas de quem prefere julgar em vez de perdoar, de quem só olha do alto para hu-milhar, de quem não sabe fazer outra coisa que não seja agredir física e psiquicamente, dos que, no seu egoísmo, são racistas, odeiam e recusam o perdão a quem tem de se humilhar.

Por outro lado, esta obra de misericórdia, no seu senti-do literal, também nos alerta para um pecado social que dá pelo nome de desperdício. Segundo as estatísticas, num mundo onde milhares morrem

diariamente de fome, num país onde todos se queixam da crise e dizem que há milhares de pes-soas (crianças e adultos) com fome, neste País que se chama Portugal e que é o nosso, são desperdiçados anualmente cer-ca de um milhão de toneladas de alimentos, cabendo a cada português cerca de cem quilos de alimentos desperdiçados por ano. É verdade que não é fácil distinguir quem realmente tem fome, e muito menos fácil é saber porquê alguém tem fome, mas ela existe mesmo, é real. Há gente que se habituou a viver sem fazer nada, explorando a caridade dos outros; há gente que só conhece da Igreja aquela porta onde são distribuídos “ali-mentos”; há muitos oportunistas na nossa sociedade, uns muito pobres, outros nem tanto. Mas esta circunstância deve estimu-lar-nos a organizarmo-nos como comunidade, de modo a conhe-cermo-nos melhor e partilhar-

mos entre nós o conhecimento que temos da realidade social em que vivemos. Somos a Igre-ja do pão repartido, do abraço e da paz. É bem verdade que as sopas quentes, servidas nas madrugadas frias de Lisboa, não resolvem os problemas sociais, mas são uma solução imediata que sacia quem sente o desespe-ro da fome e do frio.

Este assunto, antes de ser «de caridade», é de «justiça», e para aí deve ser remetido. Sobre a justiça, o Estado tem obriga-ções. São necessárias políticas sociais que atinjam as causas da fome. Mas, enquanto não chega-mos ao ideal da justiça, exercite-mos a partilha da misericórdia. “Quem tiver muita roupa parti-lhe com quem não tem, e faça o mesmo quem tiver alimentos (Lc 3, 11)”. A comida é uma necessidade humana básica. A existência de pessoas que pas-sam fome é um escândalo para a humanidade. Graças a Deus que

as iniciativas sociais na Igreja, para dar de comer aos famintos, são muitas. Basta pensar na CA-RITAS, nas conferências vicenti-nas, no Banco Alimentar e em muitas outras instituições que todos os dias distribuem milha-res de refeições. Não acreditam? Informem-se nas Santas Casas da Misericórdia, nos Centros Sociais Paroquiais, nas Funda-ções de cariz cristão... e ficarão a saber desta realidade e do muito mais que é feito institucional-mente a favor dos necessitados. Mesmo assim, há ideologias políticas vesgas que menos-prezam a ação social da Igreja apelidando-a de caridadezinha e apoucando-a como se, neste tema, as leis do Estado fossem superiores aos mandamentos! Talvez que os seguidores dessas ideologias precisassem de sair da sua cultura do divertimento e superficialidade e entrassem seriamente nas questões que os pobres carregam no coração!

CLARIFICOU-SE!

Na passada semana o CDS-PP obrigou o PCP e o BE a clarifi-carem a sua dúbia posição de “apoio” ao governo de António Costa, não lhes deixando mar-gem nem escapatória possível, ante a sua tentativa de fuga ao não quererem aprovar uma re-solução para que fosse votado o plano de estabilidade.

Pensando eles, PC e BE, que se tinham livrado de um apoio expresso ao documento com o qual dizem não concordar, vi-ram-se perante o facto de terem que o apoiar, para não terem que, expressamente, o rejeitar.

Foi um dos grandes momen-tos políticos do País, este que o CDS-PP, através da sua Presiden-te, levou a efeito no Parlamento, pois ao mudar a sua estratégia de resolução para moção de rejeição, obrigou o PC e o BE a terem que, expressamente, concordarem ou discordarem do plano de estabilidade do governo PS.

Foram apanhados na curva!Quando tentavam sair ilesos,

entre os pingos da chuva, a ver se nada lhes caía em cima, eis se-não quando, são apanhados em contra pé e vêm-se obrigados a concordar com o que discordam ou, pelos menos andaram a di-zer que não concordavam.

Com a apresentação da

moção de rejeição ao plano de estabilidade do Governo PS, apresentado pelo CDS-PP, clari-ficaram-se as posições políticas dos partidos com assento par-lamentar, e, depois da votação, não poderão vir dizer o contrá-rio daquilo que votaram.

Claramente, ficou esclarecida a posição do CDS-PP e do PSD, mas, principalmente, a do PC, do BE e a dos Verdes, que não mais poderão dizer que não concordam com o plano de esta-bilidade do Governo PS, porque votaram contra a moção da sua rejeição, o que é dizer o mesmo que votaram favoravelmente o dito plano.

De agora em diante e até ao final da legislatura, se o Gover-

no PS lá chegar, quer o PC, quer o BE, ficam amarrados ao plano de estabilidade agora apresen-tado pelo Governo PS, com o mesmo concordando.

Acabou-se a demagogia ba-rata. Acabou-se o diz que disse nas entrelinhas ou o que não se disse para evitar concordar ou discordar do plano, para não colocar em causa a dita da geringonça.

A dita da geringonça ficou definitivamente esclarecida, algo que não estava com aqueles acordozitos pífios que tinham sido assinados para derrubar o Governo de Coligação PSD-CDS e que, pelo que se tem visto, para nada servem, a não ser para eles, PC e BE, dizerem que os mesmos não foram violados.

O que, a bem dizer da ver-dade, é quase impossível, posto que os ditos acordozitos pífios nada dizem e sobre nada acor-dam, pelo que se tornam difíceis de serem violados pelas partes.

Mas, esta conversa dos acordos acabou, definitivamente.

E acabou, porque agora não é a questão da violação ou não dos acordozitos pífios, é a ma-nutenção da palavra dada com a votação contra a rejeição da moção de rejeição do plano de estabilidade, pelo que não poderão dizer que não concor-dam com aquilo que votaram favoravelmente, sob pena de se tornarem caricatos.

E também não podem vir dizer que foram mal interpre-tados, porque não há outra interpretação possível para uma votação contra a rejeição do pla-no de estabilidade do Governo PS, nem podem dizer que não disseram o que disseram.

Ficou expresso e claríssimo que PC e BE concordam expres-samente com o plano de esta-bilidade do Governo PS, sem margem para qualquer dúvida, seja ela qual for.

É deste tipo de atitudes que

o país precisa! É preciso acabar com jogos de cintura, malaba-rismos ou posições contorcio-nistas.

O CDS e a sua Presidente deram um enorme contributo à política e a forma de a fazer em Portugal, assumindo, sem medo, sem tibiezes ou subterfúgios, as suas posições e obrigando os outros partidos a fazê-lo, mes-mo que o não quisessem fazer.

Estou em crer que se inau-gurou uma nova forma de fazer política, que muito contribuirá para o futuro de Portugal e para o esclarecimento dos Portu-gueses e para a dignificação da classe política, acabando com jogos e joguinhos patetas, que apenas servem os interesses de quem os faz!

Bem haja Assunção Cristas por ter dado este contributo ao País, que dele bem precisa!

Ficou tudo clarificado, me-lhor não se poderia esperar!

[email protected]

Aviz: Fogo faz vítimaEm Benavila um incêndio em residência causou graves ferimentos

na área respiratória à sr:ª Ana Bragança que foi levada para o Hospital de S. José em Lisboa. Vivia com um filho. A GNR e Bombeiros acorre-ram ao local e julga-se que foi um curto circuito em aquecedor.

•Nisa: Tractor fere

Caiu do tractor onde viajava em Chão da Velha e foi colhido. Os Bombeiros levaram-no para o Hospital de Portalegre. A GNR investiga o acidente.

•Beja: Assalto às Piscinas

Já foi identificado o indivíduo que assaltou as Piscinas levando um computador e uma registadora.

•Beja: Despiste de veículo

Um veículo despistou-se e derrubou um poste eléctrico causando um ferido.

•Elvas: Exposição “#Palavras e Imagens”

Uma exposição intitulada “#Palavras e Imagens”, de Céu Pégui-nho, Elisabete Fiel, Nuno Franco Pires e amigos, está patente ao público, até ao dia 20 deste mês, na Casa da Cultura de Elvas.

A mostra, organizada pela Câmara de Elvas, “reflete a aposta do município na promoção dos artistas” locais e na divulgação do seu trabalho nas diversas vertentes artísticas.

Militares do Posto Territorial de Vendas Novas detiveram, no dia 28 de abril, em flagrante delito, uma mulher com 18 anos, por furto de cortiça na Herdade dos Carvalhais - Vendas Novas.

A detida tinha já na sua posse cerca de 80 quilos de cortiça ex-traída da árvore, os quais foram apreendidos e restituídos ainda no local ao seu legítimo proprietário.

A arguida foi presente ao Tribunal de Montemor-o-Novo, tendo sido sujeita a termo de identidade e residência.

Vendas Novas: Mulher detida emflagrante delito por furto de cortiça

Militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Estremoz apreenderam, durante uma ação de fiscaliza-ção rodoviária, 179 peças de vestuário que ostentavam símbolos de diversas marcas registadas, por existirem fortes indícios de se tratar de produtos contrafeitos.

As movimentações suspeitas de quatro homens na transferência de caixas de cartão de grandes dimensões para o interior de um ve-ículo, levou os militares a abordarem este, tendo os seus ocupantes ainda tentado a fuga, mas sem sucesso.

Não tendo sido provada a proveniência e legalidade da mercado-ria, os quatro suspeitos, com idades compreendidas entre os 15 e os 37 anos, foram identificados.

Estremoz: Apreensão de 179 peças de vestuário contrafeito

Page 5: Ds 03 05 2016

5RegionalTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016diário do SUL

Portalegre

Pub.

A Escola Superior de Saúde de Portalegre levou a efeito um Ciclo de Bioconferências, no âmbito do plano de activida-des do Curso de Licenciatura em Higiene Oral, a quinta e última, intitulada: “Efeitos dos antisséticos nos microrganismos da cavidade oral”.Destavêz,foi orador o Dr. Henrique Luís da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa tam-bém ligado á Escola Superior de Saúde . Na sua comunicação revelou ao pormenor para cerca de 40 alunos várias situações de prevenção, tratamento e causas de problemas relacionados com a saúde e higiene oral, produtos a utilizar ou a regeitar,e a utili-zação de óleos essenciais para a redução da gengivite”

Comandante da PSP Joaquim Simão“violência doméstica é cada vez mais preocupante”

O Comandante da PSP de Portalegre Joaquim Simão mostrou-se recentemente muito preocupado com diversos problemas de crimi-nalidade transversais á nossa Sociedade ,entre os quais se insere a violência doméstica. Acedendo a uma solicitação do Diário do Sul, o Comandante Joaquim Simão, entre outros factores de interesse adiantou.” Como se sabe, o Policiamento de proximidade integra-do, é dirigido a sectores da população mais vulneráveis, apostando na prevenção da violência, do crime e das incivilidades que mais afectam o sentimento de segurança, empenhado em parcerias ins-titucionais efectivas e no diálogo permanente com as comunidades que servimos, dando continuidade ao modelo desenvolvido e im-plementado pela PSP”.Sobre a problemática da violência domésti-ca, observou “É cada vez mais preocupante, obriga a sociedade a to-mar medidas e estas têm que ser dirigidas também aos mais jovens, sensibilizando-os e procurando fornecer-lhes os conhecimentos e a formação adequada, para um futuro melhor”No que se refere à população juvenil, o Comandante Joaquim Simão alerta. “Segundo os dados disponíveis, uma proporção considerável de jovens em Portugal já foi vítima de violência, devendo constituir-se umas das prioridades a ser seguidas no âmbito da prevenção criminal em meio escolar”.

MédicoHenrique Luís

conferenciahigiene e saúde

oral

n João Trindade Marvão promove jornadas empresariais para “atrair” investimento

As primeiras Jornadas Empresariais de Marvão, decorrem até sexta-feira com o objetivo de “estimular” o empreendedorismo e atrair empresas para o concelho.

Promovidas pela câmara municipal, as jornadas integram colóquios, debates e a apresentação de projetos e de programas que visam o desenvolvimento económico do concelho de Marvão.

“Nós queremos incentivar o empresário a criar empresas em Marvão e, ao mesmo tempo, queremos atrair outras empresas para trabalhar no nosso concelho”, disse o presidente do

município, Vítor Frutuoso.No entanto, o autarca

lamentou que não sejam feitas mais iniciativas desta natureza no distrito de Portalegre, uma vez que é uma região que “precisa de atrair” empresários.

“É pena que no distrito de Portalegre não haja mais iniciativas desta natureza, porque precisamos de atrair empresários para criar desenvolvimento, por muito que as câmaras ou o Estado se esforcem”, disse.

BEJA

Música e jogos tradicionais no Dia da CidadeUm espetáculo do grupo

Vozes do Sul e jogos tradicionais vão marcar as comemorações do Dia da Cidade de Beja, na quinta-feira, feriado municipal,

anunciou a autarquia.Segundo a Câmara de Beja,

os jogos tradicionais vão decorrer a partir das 10:30 e o espetáculo está marcado para as

16:30, no castelo.As iniciativas são promovidas

pela Comissão de Festas da Cidade de Beja com o apoio do município.

Page 6: Ds 03 05 2016

diário do SUL6 DesportoTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016

Pub.

Atlético de Reguengos ou Castrense qual destes vai conti-nuar ainda a sonhar com a per-manência no Campeonato de Portugal – Prio? Quando faltam duas jornadas e embora mate-maticamente ainda tudo possa acontecer realisticamente, das cinco equipas alentejanas que disputam a manutenção no campeonato de Portugal, so-mente Atlético de Reguengos ou Castrense podem adiara a decisão no que diz respeito á manutenção, todas as outras Elétrico de Ponte de Sôr, Crato e Juventude muito mas muito dificilmente evitarão a descida aos distritais. O Juventude tinha em Reguengos de Mon-saraz mais um jogo do tudo ou nada, e a equipa até começou bem criando no inicio da parti-da algumas oportunidades para marcar e conseguindo mesmo colocar-se em vantagem, no segundo tempo porem o Atlé-tico de Reguengos empatou, os eborenses ainda voltaram a marcar, mas na ponta final os donos do terreno não só em-

FUTEBOL NO ALENTEJO

Sporting de Viana, 2 - Redondense, 0

Festa bonita com vencedorjusto

ÉvoraSporting de Viana falta o quase

para ser campeão

Jogo no Estádio Faria e Melo em Viana do Alentejo

Árbitro – Pedro Correia auxiliado por João Marques e Ricardo Ferreira

Sporting de Viana - Michel; Rolão, Bruny, Camolas e Zé Pe-dro; Levy, Carapinha( Rato, 85’) e Conchinha; Miguel Serrano (Luís Coxola,90+2’), Kelvin e Zé Feio (Nhuka,70’)

Treinador – SetúbalRedondense - Rui Panaça;

Apolo, Cidade (Luís Balão,79’), Luís Varela e Jacinto; Luís Curado, Tiago, Pipoca e Fábio Curado (Luís Coelho, 54’); Bru-no Grenho (Noka,65’) e Vitor Borrego.

Treinador – Paulo SousaGolos – Zé Feio (59’), Nhuka

que os de Viana do Alentejo, mas os donos do terreno tinham mui-tas esperanças de poder inverter a situação.

Frente a frente estavam pois duas das melhores equipas do distrito de Évora, orientadas por dois treinadores jovens e com muita qualidade, Setúbal treina-dor do Sporting de Viana e Paulo Sousa treinador do Redondense e os artistas são dos melhores que existe nesta região.

Para fazer com que o jogo decorresse dentro das regras es-tavam três dos melhores árbitros de Évora Pedro Correia, João Marques e Ricardo Ferreira.

Bem, depois havia a bola e deve dizer-se que na tarde de sábado no Faria e Melo em Viana do Alentejo, ela não foi muito maltratada. E isto porque os jogadores se entregaram ao jogo com muita determinação, mas também com muita qualidade, o que fez com que a partida tivesse sido do agrado de quem gosta de ver bom futebol.

Começaram melhor os de Re-dondo, mostrando a qualidade dos seus jogadores que numa fase de um certo acerto defen-sivo dos de Viana do Alentejo, incomodaram de certa forma o extremo reduto da equipa da casa.

No entanto após os dez minu-tos iniciais, o jogo passou a ser mais jogado a meio campo e aí foi desaparecendo a fogosidade do jovem Fábio Curado, um jogador de grande futuro e que merece muito mais que o cam-peonato distrital e começou a aparecer a classe e a capacidade organizativa de Levy.

O jogo passou então a ser mais dividido com os donos do terreno a terem as melhores oportunidades de golo, que no entanto esbarravam sempre nas mãos de Rui Panaça um senhor guarda redes que ia mantendo o nulo no marcador.

Quando Pedro Correia man-dou os jogadores descansar, po-deria dizer-se que o resultado se ajustava ao que se tinha passado no terreno de jogo, uma equipa com um futebol mais apoiado que aos poucos ia tomando conta do jogo e outra com um futebol mais direto, que causava sempre grandes preocupações

(71’)Amarelos - Noka (68’),

Nhuka (73’), Zé Pedro (88’)Pi-poca (87’)Tiago (90+3’), Rato (90+3’)Michel (90+4’),

Vermelhos- André (50’), Luís Varela

A tarde estava bonita, o calor da primavera finalmente sentiu-se no Alentejo, o Faria e Melo, estava apinhado de público qua-se metade metade uns vieram de Redondo e apoiavam entusiasti-camente o “seu” Redondense e outros com entusiasmo idêntico “puxavam” pela sua equipa o Sporting de Viana.

Era um jogo que poderia de-cidir o título da divisão de elite eborense, os forasteiros eram lideres tinham um ponto a mais

ao seu adversário.Mas começou a segunda

parte e foi notório que os de Viana vinham mais determina-dos, até porque o empate servia perfeitamente as intenções dos comandados de Paulo Sousa.

Com Carapinha muito ativo e com um certo eclipse de Fábio Curado e companhia, as jogadas de maior perigo começaram a aparecer junto da área do Re-dondense e numa dessas joga-das Kelvin introduziu a bola na baliza de Panaça, golo que tinha entretanto sido anulado pelo árbitro. Estava dado o aviso aos de Redondo.

A saída de Fábio Curado e a entrada de Luís Coelho visa-va dar mais profundidade ao ataque do Redondense, só que começava a surgir no Sporting de Viana, Miguel Serrano e Kel-vin e seria este que após uma bela jogada de entendimento entre Serrando e Kelvin este proporcionou ao irrequieto Zé Feio a possibilidade de colocar o Sporting de Viana em vantagem.

A perder por um a zero, o Re-dondense veio para o ataque e criou então grandes dificuldades ao extremo reduto dos leões de Viana, que souberam sofrer para evitar o golo e numa jogada de contra ataque o recem entrado Nhuka acabaria por fazer o segundo golo dos donos do terreno e praticamente acabar com o jogo.

Com esta vitória o Sporting de Viana deu um passo impor-tante na conquista do título quando faltam dois jogos, o Redondense aguarda um desai-re dos comandados de Setúbal para tentar ainda chegar ao primeiro lugar.

Foi um jogo de campeões, com muito entusiasmo do publi-co, momentos de bom futebol quer em termos coletivos quer individuais, houve também as picardias normais nestes jogos decisivos, mas nada que tirasse o brilho a uma tarde onde foi possível ver bons jogadores ver bons treinadores ver bom fute-bol e principalmente ver muito publico nas bancadas, uma boa arbitragem, de Pedro Correia e a palavra final que e+ sempre do reportar a dizer que assim vale a pena vir ao futebol.

O Sporting de Viana regres-sou á liderança da divisão de elite de Évora e está a um passo de se sagrar campeão quando faltam somente duas jornada para o final de uma prova muito competitiva e que não está ain-da resolvida pois os”leões” de Viana do Alentejo têm somente mais dois pontos que o Redon-dense o anterior líder.

A vitória do Sporting de Viana sobre o Redondense por dois a zero foi decisiva para que as hipóteses da formação verde e branca ser campeã dependa apenas da equipa superior-mente orientada pelo antigo jogador Setúbal.

Os de Viana têm dois jogos de dificuldade moderada, do-mingo deslocam-se ao terreno do último classificado o Bor-bense e na derradeira jornada recebem no Faria e Melo o atual penúltimo classificado o Portel.

O Redondense que tem ainda a Taça Dinis Vital para tentar vencer vai esperar por uma deslize dos de Viana do Alentejo para vencendo os seus jogos chegar ao título.

Quem está ainda em ter-mos pontuais com hipótese de chegar ao primeiro lugar, uma hipótese muito remota até porque na última jornada vai descansar é o União de Monte-mor que venceu em Oriola por dois a zero está a três pontos do Sporting de Viana, mas só mesmo a conjugação de vários resultados fariam com os unio-nistas voltassem na próxima temporada ao campeonato de Portugal.

Os Canaviais estão a quatro pontos do Sporting de Viana e dois do Redondense ainda so-nham com um destes lugares, mas será difícil, estando no entanto um lugar no pódio ao seu alcance. A equipa de Miguel Ângelo continua goleadora ten-do marcado mais cinco golos na jornada de sábado tendo venci-do em Lavre por cinco a um.

O Lusitano também foi ven-cer fora e marcou cinco golos e sofreu dois do Escouralense, a equipa de Évora está focada na final da Taça Dinis Vital já que quanto ao campeonato já fez a sua parte.

Onde ainda se luta e muito é na cauda da tabela, com as equipas ainda à espera de quem desce ou não do Campeonato de Portugal, o borbense está já condenado mas Portel Pero-livense, Lavre e Escouralense ainda pensam na manutenção na elite eborense.

Resultados e ClassificaçõesDivisão de Elite/Resultados

Monte Trigo 4 Borbense 1, Sporting de Viana 2 Redon-dense 0, Lavre 1 Canaviais 5, Oriolense 0 União de Monte-mor 2, Perolivense 2 Portel 1, Escouralense 2 Lusitano 5

Classificação: 1º Sporting de Viana 54, 2º Redondense 52, 3º União de Montemor 51, 4º Canaviais 50, 5º Lusitano 45, 6º Monte Trigo 33, 7º Oriolense 24, 8º Calipolense 21, 9º Escou-ralense 18, 10º Lavre 17, 11º Perolivense 17, 12º Portel 15, 13º Borbense 9.

Portalegre

Mosteirense depoisdo campeonato a Taça

e quem sabe a supertaçaDepois de vencer a princi-

pal divisão do distrital de Por-talegre, o Mosteirense somou agora a conquista da Taça da Associação de Futebol de Porta-legre. A formação de Mosteiros venceu no Estádio Municipal de Portalegre a equipa do Gavionense por dois a um e juntou assim ao título a taça. O jogo não foi fácil para os cam-peões que só na segunda parte se adiantaram no marcador com um golo de Filipe Pacau. Reagiu de imediato a formação de Gavião e a um quarto de

hora do fim empatou por inter-médio de Davi, o golo da Taça aconteceria já no período de desconto dado pelo árbitro e o seu marcador foi Hugo Pontei-ro. Depois de vencer o campe-onato e a final da Taça frente ao Gavionense o Mosteirens e vai tentar conquistar o seu terceiro troféu da temporada no próxi-mo domingo o Estádio Capitão César Correia, em Campo Maior onde defrontará na final da Supertaça Comendador Rui Nabeiro novamente a equipa do Gavionense.

Campeonato de Portugal

Atlético de Reguengosou Castrense?

pataram como deram a volta ao marcador vencendo e conse-guindo assim manter-se na luta pela manutenção. Os eborenses depois de muitos pontos perdi-dos têm agora apenas hipóteses matemática, o que é pouco para as aspirações de uma equipa que queria no mínimo manter-se nos nacionais. Já o Castrense que ainda sonhou em conseguir um ponto acabou por perder e tem agora a vida complicada já que tem menos tês pontos que o Atlético de reguengos e tem de esperar por um deslize destes para conse-guir continuar em prova. Se na serie H há ainda uma hipótese para uma das equipas alenteja-nas presentes nas series G e F, Elétrico e Crato estão também a caminho do distrital de Porta-legre, o Elétrico ao ir a Coruche empatar terá de vencer os dois jogos que faltam e esperara que Sacavenense e Torreense não vençam e o Crato ainda pode matematicamente alcançar a manutenção direta mas para isso não depende só de si.

Page 7: Ds 03 05 2016

ntre 26 e 30 de abril, a Associação “Chão dos Meninos”, de Évora,

dinamizou a 11ª Semana da Prevenção dos Maus Tratos Infantis, em parceria com diversas entidades da comunidade.

O NERE, a ADRAL, a ANJE e o PCTA associaram-se à iniciativa, organizando uma sessão sobre prevenção do abuso sexual infantil. O evento decorreu na passada quinta-feira, na sala multiusos do NERE, reunindo cerca de 30 participantes.

Paula Paulino, diretora-executiva do NERE, salientou que “já tínhamos feito anteriormente outras sessões em parceria com a ‘Chão dos Meninos’, nomeadamente relacionadas com a conciliação da vida familiar com a vida profissional, por isso quando esta associação nos pediu para nos juntarmos à iniciativa aceitámos desde logo”.

Assim sendo, “além do NERE, associou-se também a ADRAL, a ANJE e o PCTA, cabendo-nos o ‘papel’ de cativar alguns dos jovens empreendedores que trabalham com estas entidades para participarem na sessão”, explicou Paula Paulino.

A diretora-executiva do NERE acrescentou ainda que “participaram pais, futuros pais, profissionais de algumas instituições e alunos da EPRAL”, precisando “estas ações enquadram-se na nossa política de responsabilidade social”.

A esse respeito, evidenciou que “esta é uma questão que temos vindo a tratar no NERE e vamos lançar um conjunto de iniciativas nesta área, potenciando assim o envolvimento da parte empresarial”.

Mariana Magalhães e Paulo

Pelixo foram os psicólogos da Associação “Chão dos Meninos” que dinamizaram a sessão.

À margem da iniciativa, Paulo Pelixo esclareceu que “esta semana teve como objetivo alertar e consciencializar a comunidade para a problemática dos maus tratos infantis”, realçando a importância da prevenção, pois “queremos que a sociedade seja mais interventiva nesta situação e que se posicione em prol dos direitos da criança”.

Reforçou também que “este é um tema que diz respeito a todos, até porque é uma questão de cidadania”.

Quanto à sessão realizada no NERE, Paulo Pelixo frisou que “foi pensada para pais e profissionais que intervêm nesta área da infância e juventude e quisemos alertar para esta questão do abuso sexual porque, embora o abuso sexual seja aparentemente fácil de perceber, reparamos que existem muitas crenças erradas e falta de informação sobre este tema”.

Abordagens sobre o perfil do abusador, sinais de alerta ou formas de reagir perante a confissão de uma situação de abuso sexual foram alguns dos pontos tocados durante a iniciativa.

Para o mesmo psicólogo, “este

é um tema que interessa às pessoas e sobre o qual existem dúvidas, mas continua a haver alguma dificuldade em abordá-lo”.

Explicar às crianças o que é a sexualidade e que é o abuso sexual é, na opinião de Paulo Pelixo, uma forma de “ajudá-las a distinguir o que é a sexualidade normal e saudável, daquilo que é um ataque à sua própria integridade”.

Há sinais na crianças que podem suscitar desconfiança de algo não estar bem, como dificuldade em comer ou dormir, maus resultados escolares ou um comportamento alterado, salientando o psicólogo que “são sintomas que podem existir numa situação de abuso, mas também noutros casos, como perante o divórcio dos pais”.

No entanto, “sinais mais relacionados com a sexualidade da própria criança, como uma linguagem ou comportamentos muito sexualizados ou conhecimentos sexuais que não seriam suposto existirem dada a faixa etária, são aspetos que nos deixam preocupados”, garantiu.

Reforçou ainda que “não são necessariamente sintomas de abuso, pois podem indicar a vivência de outro tipo de situações, mas já nos levam a ficar mais alertas”.

7RegionalTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016diário do SUL

Pub.

En Marina Pardal

Iniciativa promovida pela Associação “Chão dos Meninos”

NERE acolheu sessãosobre prevençãodo abuso sexual infantil

Os psicólogos Paulo Pelixo e Mariana Magalhães,da Associação “Chão dos Meninos”.

Page 8: Ds 03 05 2016

diário do SUL8 RegionalTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016

n Roberto Dores

Pub.

Projeto-piloto em marcha

Formação em Évora para lidarcom sinais de risco nas crianças

rofessores e profissionais de saúde são os destinatários de

uma nova formação que tem por objetivo detetar crianças e jovens com “sinais de sofrimento ou depressão”, devendo os profissionais ficarem habilitados a proceder ao seu encaminhamento, para que os menores possam ser devidamente acompanhados por especialistas. A região de Évora foi escolhida para participar no projeto-piloto dedicado à saúde mental, ao lado do Porto, enquanto Setúbal e Aveiro recebem a experiência em meio escolar.

PA opção por Évora não significa

que a região exiba sinais de maior vulnerabilidade, segundo foi avançado ao “Diário do Sul”, face a outras zonas do país. Esta formação dirigida aos docentes e profissionais ligados ao setor da saúde traduz antes uma iniciativa integrada no plano de prevenção do suicídio nos estabelecimentos de ensino, uma das áreas que a coordenação nacional de Saúde Mental quer ver reforçada.

Aliás, o pedido de prolongamento do Plano Nacional de Saúde Mental até 2020, com especial enfoque nos cuidados comunitários e prevenção, já foi feito ao Ministério da Saúde, com Álvaro de Carvalho, coordenador

do Programa Nacional para a Saúde Mental, a sublinhar que se pretende apostar na “melhor capacidade de fazer diagnóstico e tratamento da depressão”, sem perder de vista a “promoção e prevenção nas escolas”.

Entre as prioridades, o coordenador alerta para a necessidade de “capacitar os professores e os profissionais de saúde a encontrarem e valorizarem sinais de sofrimento emocional nas crianças”, justificando que ainda há muita iliteracia nesta área em todas as regiões do país. Há manifestações que podem resultar em perturbações do sono, da alimentação, comportamento, autoinfligir lesões.

Uma das principais preocupações de Álvaro de Carvalho prende-se com o envelhecimento dos psiquiatras e pedopsiquiatras no país, apontando como maior exemplo as carências no Baixo Alentejo, onde em poucos meses saíram vários psiquiatras, porque outros países ofereceram residência, mais férias e até viagens ao país. Recorda que enquanto Santiago do Cacém tem um serviço de psiquiatria, criado desde 1998, que nunca conseguiu profissionais, Portalegre também tem carências significativas.

Aliás, o Alentejo é a região do país com maior carência de psiquiatras, segundo um relatório

divulgado ainda 2014 pelo Grupo de Trabalho para a Avaliação da Situação da Prestação de Cuidados de Saúde Mental e das Necessidades na Área da Saúde Mental. O relatório fazia alusão expressa a uma alegada “assimetria entre as regiões e, dentro destas, entre serviços, em todos os sectores profissionais considerados”, de acordo com as conclusões do grupo, sendo revelado que o Alentejo tem apenas oito psiquiatras para uma população de 429541 habitantes,

traduzindo um rácio de 0,5 clínicos por cada 25 mil habitantes.

Ou seja, de acordo com o levantamento que passa a pente-fino os cuidados de saúde mental em Portugal, pode ler-se que no caso dos médicos de psiquiatria de adultos nos três distritos alentejanos, “os números situam-se em cerca de metade dos desejáveis”. A situação assume proporções mais preocupantes a nível da psiquiatria da infância e adolescência.

Page 9: Ds 03 05 2016

9SociedadeTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016diário do SUL

O

��������

���

�������������������

�������

��������������������

��������������

����������������������������

�������������������������

�������������������������������

��������������������������������

����������������������������

�������

���������������

����������������������������

�������������������������������

�����������������

�������

���������������

��������������������������

���������������������������

������������������

���������������

�������

���������������

�������������������������������

�������������������������

�������������������

���������������

�������

�����������������

������������������������

����������������������

������������������������

�������

��������������������

���������������

�������������������������������

������������������������������

���������������

�������

���������������

����

��������������������������

�������������������������

�����������������������

�������������������������������

�������������������������������

���������������

�������

A Câmara Municipal e a Universi-dade de Évora celebram hoje, dia 3, o terceiro acordo de colaboração para a realização de estudos académicos, no âmbito da unidade curricular de Desenho Urbano e Territorial II, do 3º ano do curso de Mestrado Integrado em Arquitetura, durante o ano letivo em curso.

A formalização desta parceria está agendada para as 16h30h na sala dos Leões dos Paços do Concelho, com as presenças de Carlos Pinto de Sá e Eduardo Luciano, respetivamente Pre-sidente e Vereador com o pelouro do urbanismo da Câmara de Évora e Ana Costa Freitas, Reitora da Universidade local.

Nos anos anteriores (2014 e 2015) este acordo de colaboração contou com a participação dos proprietários de edi-fícios do Centro Histórico de Évora que abriram as portas do seu património (edifícios devolutos), permitindo aos alunos a realização de levantamentos sobre as patologias existentes.

Este ano o acordo incide sobre os Bairros de Santa Maria, N.ª Sª Glória, N.ª Sª do Carmo, N.ª Sª da Saúde, B.º Ferroviário, Comenda, Manutenção Militar, entre outros. Neste sentido,

sabendo que um dos objetivos destes alunos de Arquitetura é estudar e com-preender a transformação da cidade de Évora, a Câmara Municipal partilhou o seu conhecimento e experiência profis-sional através do envolvimento de téc-nicos municipais. Participaram António Bouça, um dos arquitetos participantes no processo de infra-estruturação e le-galização destes bairros, e Telma Félix e João Bilo, arquitetos responsáveis pelo processo de licenciamento nestes bair-ros. Referência ainda para a contribui-ção da socióloga Susana Mourão sobre a experiência de reabilitação no Centro Histórico da cidade.

Nos dois primeiros anos os alunos tiveram as suas aulas no Salão Nobre da Câmara Municipal de Évora; este ano, foi a vez de a autarquia se deslocar à Universidade de Évora, na biblioteca do Edifício dos Leões.

Câmara e Universidade consideram esta política de colaboração essencial como forma de refletir sobre o conhe-cimento do tecido urbano da cidade de Évora enquanto, em simultâneo, se de-safiam os jovens universitários a estu-dar territórios muitas vezes esquecidos, como é o caso dos bairros urbanos de génese ilegal.

Câmara Municipal e Universidadede Évora assinam acordo

magnésio (Mg) é um nutriente fundamental às plantas, considerado hoje o quinto elemento essencial, a seguir ao

azoto, fósforo, potássio e cálcio.Pouco utilizado em Portugal,

somente após a década de 80 do século passado passou a integrar re-gularmente as formulações de alguns fertilizantes.

Nos últimos anos realizaram-se en-saios em algodão, beterraba e tabaco, no Instituto Superior de Agronomia em Lisboa, que demonstraram a sua importância na quantidade e qua-lidade dos seus produtos finais.Na Universidade de Évora, Departamento de Fitotecnia, iniciaram-se há algum tempo, ensaios na cultura da vinha, e no produto transformado vinho, que demonstraram resultados muito interessantes, que no entanto necessi-tam de replicação em diferentes solos e condições climáticas; o mesmo se pode afirmar dos ensaios na Estação de Olivicultura em Elvas (INIAV) no que respeita à importância na quali-dade do azeite e pasta de azeitona. Os ensaios nestas duas culturas, e o modo de avaliação e análises são pioneiros na Bacia do Mediterrâneo.

O magnésio (Mg) é um nutriente essencial constituinte de muitos compostos e possui muitas funções na fisiologia dasplantas; as mais im-portantes são,activador de enzimas e constituinte da clorofila. As plantas possuem um teor em Mg entre 0,1 e 0,5% do seu peso seco total, que varia com a espécie, o estado nutricional, a fase do ciclo da planta e também com a fertilidade do solo em Mg. De relevar que 30 a 40% do peso de Mg encontra-se envolvido na fotossíntese.

As plantas absorvemo Mg na forma química de catião Mg2+por uma de duas vias, através da solução de solo via raízes ou via foliare a quantidade absorvidaé função da disponibilidade para a planta do Mg2+presente no solo, da espécie, do comprimento do ciclo e do montante de biomassa produzida.

O Mg é bastante móvel na planta, e por este motivo os sinais de deficiência em Mg aparecem em primeiro lugar nas folhas mais velhas porque, quando existe menos Mg2+disponível a planta transfere o Mg dos órgãos mais velhos para os tecidos vegetais mais novos em crescimento activo.

O MAGNÉSIO, de desconhecido a indispensávelA deficiência em Mg afecta muito

negativamente o crescimento das raízes, mas menos a parte aérea das plantas, o que promove um desequilí-brio e reduz a produção e a qualidade das culturas. Omenor crescimento das raízes ocorre sempre antes dos primeiros sinais de deficiência nas folhas pelo que ao aparecimento dos sinais já existem consequências no crescimento e na produção.Os sinais de deficiência são nítidos e variam com a espécie e a idade da planta, mas o sinal padrão de deficiência é a perda da cor verde (perda de clorofila) com desenvolvimento de uma clorose (falta de cor) na zona da folha entre as nervuras, estas permanecem verdes porque possuem mais Mg devido ao transporte para fora da folha; com a redução progressiva do Mg na folha desenvolve-se uma cor avermelhada que evolui para castanho e morte.

A deficiência em Mgocorre espe-cialmente nas culturas mais sensíveis (vinha, citrinos, macieira, kiwi, tomate, morangueiro, melão, couves, cenoura, milho e batata, etc.), geralmente,em solos com fraca fertilidade (arenosos, ácidos, baixo teor em Mg2+) e em solos com elevada fertilidade mas que tive-ram grandes fertilizações em potássio (K) e/ou cálcio (Ca) que competem com o Mg.

OMg encontra-se nos solos com pesos entre 0,1 e 3% do total do solo; os valores mais reduzidos ocorrem em solos arenosos eácidos, e os mais elevados em solos argilosos e ricos em argilas expansíveis. Uma grande percentagem do Mg encontra-se na estrutura dos minerais do solo em formas não disponíveis para utiliza-ção pelas plantas; o Mg2+disponível liberta-se lentamente dos minerais por dissociação e em quantidades reduzidas, em especial para as culturas mais exigentes. A entrada de Mg2+na solução do solo e sua disponibilização para as plantas, depende de vários factores.1. A capacidade do solo em fornecer Mg2+. 2. O tipo e o montante de argilas; as argilas expansíveis retêm e possuem valores mais elevados deMg2+.3. O grau de saturação da CTC com Mg2+; este valor é muito impor-tante para as propriedades químicas (e também físicas) do solo e para a fertilidade em Mg; os valores conside-rados óptimos devem estar entre 10 e 20% do grau de saturação. 4. O pH do solo porque afecta o grau de saturação e possui um efeito importante na disponibilização de Mg2+ para entrada na solução do solo;um pH baixo no soloafecta muito negativamente.5. As relações de competição entre o Mg2+e os outros catiões,são muito importan-

tes no efeito da absorção pelas plantas porque montantes elevados de um catião podem interferir negativamen-te na absorção de outro catião. São importantes as relações do Mg2+com os catiões da CTC, Ca2+ e K+; estas re-lações são avaliadas pelos quocientes entre pesos dos respectivos graus de saturação,são as razões Ca/Mg e K/Mg. Valores elevados nas razões Ca/Mg e K/Mgoriginam deficiências de Mg mesmo que o teor em Mg2+ no solo seja eleva-do; uma razão Ca/Mg>7provoca defi-ciências de Mg euma razão Ca/Mg<2 provoca umaredução da absorção de Ca2+; e uma razão K/Mg>3 provoca

deficiências de absorção de Mg2+ nas culturas mais sensíveis.

Para a sustentabilidade da fertilida-de do solo em Mg é fundamental quan-tificar o Mgremovido pelas culturas e o perdido do solo, porque sem as me-didas adequadas de fertilização o solo tenderá a empobrecer. O Mg removido pelas culturas depende da cultura, do nível de produçãoe do solo.

Os solos com fraca fertilidade em Mg estão associadosà ocorrência de perdas de Mg2+por lixiviação, os valo-res podem ser superiores a 100 Kg por hectare. O risco é especialmente grave em solos que em si possuem pouco

Mg2+; o montante das perdas depen-dede vários factores: -Mg2+ presente no solo, -teor e tipo de argila, -teor de matéria orgânica do solo, -volume e qualidade da água que passa no solo(precipitação ou rega).

As deficiências das plantas podem ser prevenidas com aplicações de Mg ao solo ou às folhas, dependendo da fase da cultura, do tipo de solo e do clima. Contudo com o aparecimento dos sinais de deficiência nenhuma fertilização consegue fazer regredir o aparecimento dos sinais pelo que a estratégia / política de fertilização tem que assentar na correcção e elevação

da fertilidade do solo antes da presen-ça da cultura. Existem fertilizantes de Mgde dois grupos, as fontes solúveis e as semi-solúveis.O óxido de magnésio (MgO) com 56% de Mg é o produto mais rico, mas porque é semi-solúvela melhor estratégia deve assentar na aplicação de Mg anteriormente ao ciclo anual das culturas.A correcção da acidez do solo com calcários-mag-nesianos (dolomíticos), mas muito pouco solúveis, é outra estratégia de fertilização para aplicação de Mg ao solo, porque permite igualmente aumentar a disponibilidade de outros nutrientes.

Prof. Pedro Alpendre(Departamento de Fitotecnia, Universidade de Évora), eEng. Marco Fernandes

Page 10: Ds 03 05 2016

diário do SUL10 SociedadeTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016

ISABEL MARIA PULGA PITEIRA MESTRE Faleceu dia 30/04/2016, em Nossa Senhora de Machede a senhora

Isabel Maria Pulga Piteira Mestre, 78 anos de idade, natural de Nossa Senhora de Machede, casada com o senhor Joaquim António Piteira Mestre e que residia em Nossa Senhora de Machede.

Dia 01/05/2016 na Capela Mortuária de Nossa Senhora de Machede foi celebrada encomendação de corpo presente às 10 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério de Nossa Senhora de Machede.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

LIA VITORIA PINGUINHAS CASCALHOÉ com pesar que comunicamos o falecimento da D. Lia Vitoria

Pinguinhas Cascalho, de 80 anos, viúva de Manuel José e mãe de José Manuel e de Feliciano António, natural de Arraiolos e residente no Lar N. Srª Conceição - Arraiolos.

O seu corpo esteve em câmara ardente na Capela N. Srª dos Remédios onde dia 29.04.2016 pelas 17:00H foi celebrada a encomendação, seguindo o seu funeral para o Cemitério de Arraiolos.

Tratou do Funeral a Agencia Funerária DiasLojas em Évora e Arraiolos

Pub.

As Servas da Santa Igreja , neste mês especialmente dedi-cada a Nossa Senhora, lembram que, no próximo dia 7 de Maio às 16,00h., assim como nos primei-ros sábados de cada mês, na Rua de Avis, 152 - terá lugar uma celebração com o fim de reparar as ofensas feitas ao Imaculado Coração de Maria. Haverá reci-tação do terço, e exposição do Santíssimo Sacramento.

CELEBRAÇÃODOS PRIMEIROS SÁBADOS

NECROLOGIA Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

O 35ª aniversário do Grupo Desportivo e Cultural da Tourega, ficou na história do clube, devendo-se esse facto à inauguração em dia de aniversário do novo recinto desportivo do clube. Com efeito a inauguração do designado Recinto Desportivo Eng. Jaime António Morais Figo, ocorreu no passado dia 23 de Abril e contou com a presença de sua filha Ana Figo Ribeiro da Cunha e de sua neta, Vera de S. José Figo Ribeiro da Cunha, em representação da família; de Joaquim Pimpão presidente de Junta de União de Freguesias de Nossa Senhora da Tourega e Nossa Senhora de Guadalupe, de José Calado Pró-Reitor da Universidade de Évora e de Martinho Fialho presidente da direção do GDCT.

Este último fez um balanço positivo do ano que agora termina, anunciando que terminou a época com saldo positivo quer a nível desportivo, quer a nível financeiro. Para o futuro reiterou a aposta no futebol e em melhorias no Recinto desportivo agora inaugurado, mais propriamente através da transformação do campo de jogos em relvado sintético.

De seguida foi servido um almoço ao mais de 140 convidados presentes que foram ainda brindados com música alentejana canta-da pelos Grupo Musical “Amigos do Guadiana”.

35.º aniversário do Grupo Desportivoe Cultural da Tourega e inauguração

do novo recinto desportivo Dia Mundial do Trânsito

e Dia da Cortesia ao VolanteQuem conduz com mais segurança?

Quem tem mais desastres?O homem? A mulher? Porquê?

No próximo dia 5 de Maio, dia em que celebra o Dia Mundial do Trânsito e simultaneamente o Dia da Cortesia ao Volante, a GARE quer abrir uma discussão em torno de um conjunto de algumas verdades e de muitos mitos relacionados com as questões de género e a condução.

O confronto entre os dados fornecidos pela informação estatística publicada em Portugal, a observação diária de quem anda na estrada todos os dias a ensinar novos condutores e condutoras a conduzir com segurança, os estudos de alguns autores sobre comportamentos de género e os muitos mitos de cunho popularucho, machista ou feminista, poderão servir para passar uma ou duas horas de agradável e útil conversa à moda das nossas antigas Tertúlias.

E para que tudo se componha de forma ainda mais agradável, esta conversa vai ter no lugar na

nossa já centenária Sociedade União Eborense Bota Rasa, local muito bonito e muitos não conhecem, mesmo na Praça do Giraldo, a cuja Direção muito agradecemos a disponibilidade para nos receber.

Contamos consigo, e como diz o poeta, traga um amigo também. Nós esperamos por si.

Às 21 horas de 5ª feira, dia 5 de Maio de 2016

A Direção da GARE

Decorreu entre o dia 30 de abril e o 01 de Maio a 28ª Edição do Rali TT Reguengos de Monsaraz Capital dos Vinhos de Portugal, com Organização da Secção de Motorismo da Sociedade Artística Reguenguense. Prova englobada no Campeonato Nacional de TT da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting desde 1992, e que desde 2012 passou a ser incluída no Campeonato TT da Federação Motociclismo de Portugal, englobando Motas, Quads, Buggy s e Utv s. A Edição deste ano contou com cerca de 47 Automóveis que percorriam cerca de 626Km, repartidos por um Prólogo no sábado junto do Centro Náutico de Monsaraz, e no dia seguinte com duas Super Especiais. As Motas em número de 49, os Quades em número de 16 e os Buggy e UTV com cerca de 40 Pilotos, percorreram 426Km pelos Concelhos de Reguengos, Alandroal, Redondo e Évora. O tempo apresentou-se quente e seco, o que para o numeroso Público que acompanhou a Prova nas Zonas Espetáculo, se tornou bastante incómodo pois era imenso o pó lançado pelas máquinas.

Sagraram-se vencedores:

Carros – Nuno Matos, Filipe Serra em Opel Mokka

Motas – António Maio em Yamaha WR 450F

Quads – Roberto Borrego Yamaha YFZ 450R

UTV Bugg y – Ricardo Carvalho Yamaha YXZ 1000R

Rali TTReguengos de Monsaraz

Capital dos Vinhos de Portugal

Page 11: Ds 03 05 2016

11RegionalTERÇA-FEIRA , 3 DE MAIO DE 2016diário do SUL

06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:05 Coleção De Sonhos E Desilusões12:00 Inesquecíveis Viagens De Comboio13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:38 Euronews16:00 Zig Zag20:38 Rapazes Do Nada21:00 Jornal 221:48 Página 222:00 Uma Aldeia Francesa22:50 Literatura Aqui23:20 Coleção De Sonhos E Desilusões00:10 Eurodeputados00:40 2401:25 E2 - Escola Superior De Comunicação Social01:55 Sociedade Civil02:55 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 C.S.I.

01:30 Investigação Criminal

02:30 Jura

03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:18 Bem-vindos a Beirais14:59 Água de Mar15:57 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:08 O Preço Certo20:00 Telejornal20:59 The Big Picture21:56 Aqui Tão Longe22:40 Futebol: Liga dos Campeões (Resumos)23:40 5 Para a Meia-Noite00:50 Forever01:35 O Outro Lado02:28 Os Nossos Dias03:48 Televendas05:04 Filhos da Nação05:35 Hora dos Portugueses (Diário)05:47 Online 305:59 Manchetes 3

diário do sulTV

PROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – GrijóÉVORA - PaçosMONTEMOR-O-NOVO – CentralMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – PalmaCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa MOURA – Nova de MouraSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – EuropaFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra PONTE DE SÔR – Matos FernandesPORTALEGRE – Cunha MirandaSOUSEL – Mendes Dordio

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – CostaSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraSol Máx.: 30º C Min.: 11º C

Terça-feira, 3

BejaSol Máx.: 31º C Min.: 11º C

PortalegreSol Máx.: 28º C Min.: 17º C

meo 643891meo 7000

Faça Like na nossa página do facebook

Romaria a CavaloMoita-Viana do Alentejo 2016

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266735735- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

06:00 Todos Iguais

06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:00 Massa Fresca

20:00 Jornal das 8

21:42 A Única Mulher

22:55 Santa Bárbara

00:00 Love on Top

01:00 Grimm

02:00 O Escritório

03:00 Queridas Feras

05:00 TV Shop

Pub.

Turismo do Alentejo / Ribatejo e Turismo de Portugal promovem workshop“Como Gerir Melhor o Preço do Meu Hotel: A Importância das Variáveis na Determinação do Preço de Venda”

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo / Ribatejo - em estreita colaboração com o Turismo de Portugal - promove hoje 3 de Maio, em Alcácer do Sal, e amanhã dia 4, em Évora, um workshop destinado

aos empresários e gestores das unidades hoteleiras da região.

Intitulada “Como Gerir Melhor o Preço do Meu Hotel: A Importância das Variáveis na Determinação do Preço de Venda”, a sessão tem por

objetivo sensibilizar os profissionais para a necessidade e importância de adaptar o preço às condições do mercado e aos diversos canais de venda, com vista a maximizar as receitas.

Refira-se que a gestão do preço nas unidades de alojamento independentes e de pequena e média dimensão constitui um fator essencial para os empresários assumirem o controlo das vendas e,

Gonçalo Morais Tristão é candidatoa Presidente Distrital PSD de Évora

em função de determinadas variáveis, otimizarem a exploração económica do negócio.

No final do workshop, os técnicos do Gabinete de Apoio Especializado às Empresas do Turismo de Portugal

estão disponíveis para reunir, individualmente, com os gestores que pretendam conhecer algumas soluções que possam vir a melhorar as condições de sustentabilidade das unidades de alojamento.

Por já se encontrar no terceiro mandato, limite máximo previsto nos estatutos do PSD, António Costa da Silva não se irá recandidatar.

Gonçalo Morais Tristão, 54 anos, natural de Lisboa e residente em Redondo, é Licenciado em Direito e Pós – Graduado em Estudos Europeus pela Universidade Católica.

Empresário Agrícola desde 1997, Gonçalo Morais Tristão é Presidente da Direção de várias associações \ centros ligados à agricultura, nomeadamente do COTR - Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, da Associação de Beneficiários do Lucefecit (Regadio) e do CEPAL - Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo.

Eleito duas vezes para o Conselho Nacional do PSD, Gonçalo

Morais Tristão é Presidente da Comissão de Auditoria e Financeira da Distrital de Évora, tendo exercido também o cargo de Vice Presidente da CPD. Candidato à Câmara Municipal de Redondo em 2009 e atualmente Deputado Municipal na Assembleia Municipal de Redondo.

Acompanham Gonçalo Morais Tristão nesta lista Nuno Alas e Josué Bacalhau como Vice-Presidentes, bem como António Costa da Silva, atual Presidente da CPD e Deputado na Assembleia da República eleito pelo distrito de Évora. Encabeçará a lista à Mesa da Assembleia Distrital António Costa Dieb.

Constituem-se como principais linhas orientadoras da candidatura de Gonçalo Morais Tristão as eleições autárquicas de 2017, o crescimento do n.º de militantes em todas as seções concelhias do distrito e defesa do desenvolvimento do Alentejo, através da ligação com os órgãos nacionais do partido e com o deputado do PSD do Distrito de Évora.

Page 12: Ds 03 05 2016

ANO: 47.º NÚMERO: 12.764 PVP: 0,75€ TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2016

Pub.

A Associação de Voluntariado em Movimento de Reguengos de Monsaraz – MOVIREG vai orga-nizar com o apoio do Município de Reguengos de Monsaraz uma exposição de bonecas e de brin-quedos tradicionais. Intitulada “Memórias da Nossa Infância – Recordar é Viver”, esta mostra vai estar patente entre os dias 7 de maio e 30 de junho na Biblio-teca Municipal de Reguengos de Monsaraz.

A exposição tem a partici-pação do Centro de Atividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, Associação de Refor-mados, Pensionistas e Idosos de Santo António do Baldio, Centro Social e Paroquial do Sagrado Coração de Jesus do Campi-nho, Lar de São João Lucas, Unidade de Cuidados Continu-ados Inácio Coelho Perdigão, Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, Centro Social Paroquial Nossa Senhora do Rosário de S. Pedro do Corval, Associação de Idosos e Refor-mados de S. Vicente do Pigeiro e da Casa das Avós, projeto da comunidade de Motrinos que está a ser desenvolvido há cerca de quatro anos na antiga escola primária desta localidade. A Casa das Avós é dinamizada por um grupo de senhoras entre os 55 e os 82 anos de idade e têm atualmente patente uma mostra de bonecas que produziram

MOVIREG vai apresentar exposição de bonecase de brinquedos tradicionais na BibliotecaMunicipal de Reguengos de Monsaraz

durante dois anos intitulada “A Boda na Aldeia”, que retrata os cinco momentos do casamento tradicional durante a primeira metade do século XX.

A exposição “Memórias da Nossa Infância – Recordar

é Viver” pode ser apreciada de segunda a sexta-feira das 10h às 13h e entre as 14h e as 19h, e aos sábados também das 14h às 19h, na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz.

As mulheres têm o primeiro filho aos 30 anos e 25 por cento delas não espera ter mais do que um, enquanto oito por cento dos portugueses em idade fértil não tem nem quer ter filhos.

Os dados fazem parte de um estudo apresentado, “Deter-minantes da Fecundidade em Portugal”, o resultado de uma parceria entre a Fundação Fran-cisco Manuel dos Santos (FFMS) e o Instituto Nacional de Estatís-tica e que foi coordenado pela Universidade de Évora.

De acordo com o documento, baseado num inquérito à fecun-didade feito em 2013 e no qual se relembra que Portugal tem dos mais baixos índices de fecundi-dade do mundo, há “um adia-mento notório” da idade para se ser pai e mãe, estando a idade média de fecundidade nos 31,5 anos e as mulheres a terem em média o primeiro filho aos 30 anos, mais 4,5 anos do que na década de 1990.

Mediante o inquérito pode concluir-se que 50 por cento das pessoas em idade reprodu-tiva esperam ter dois filhos e que 25 por cento fica-se só por um, concluindo-se também que as pessoas desejam ter mais filhos do que aqueles que na realidade têm.

O trabalho revela também

Mulheres são mães a partir dos 30 anosque há fatores que levam ao adiamento em ter filhos, como o prolongamento de estudos, o momento da entrada no mer-cado de trabalho, a instabilidade ou falta de uma relação conjugal, a saída tardia da casa dos pais, pensar que ter filhos não é essencial para a realização pes-soal e acreditar que é preferível menos filhos mas poder dar-lhe melhores oportunidades.

O estudo foi apresentado na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, e marca o início de um mês que a FFFMS dedica à população, organizando nome-adamente um ciclo de debates, sobre os incentivos públicos à natalidade, sobre o adiamento da parentalidade, sobre os filhos únicos e sobre a decisão de ter ou não filhos.

Um mês dedicado à popula-ção segue-se a outros da Funda-ção sobre a Educação e sobre a Ciência, lembrou o presidente da FFMS, Nuno Garoupa, enquanto Maria João Valente Rosa, também da Fundação, explicou que os números hoje conhecidos são o resultado de dois anos de análise por uma equipa da Universidade de Évora.

Além do estudo e dos deba-tes, e numa pareceria com a estação televisiva TVI, a FFMS

(instituição com o objetivo de promover e aprofundar o conhecimento da realidade portuguesa) lançou um projeto multimédia chamado “Nascer em Portugal” (www.nasceremportugal.ffms.pt).

Nele fica-se a saber, por exem-plo, que em 1960 bastavam três mães para ter 10 bebés e que agora são precisas oito, ou que segundo o inquérito só três por cento dos pais querem ter mais de três filhos.

Do trabalho pode concluir-se também que a união de facto é cada mais comum e que o sentimento de estabilidade (por exemplo o desemprego) e perceção de segurança (no presente ou no futuro) “são fundamentais” na decisão de ter filhos.

Segundo a equipa da Uni-versidade de Évora, liderada pela socióloga Maria Filomena Mendes, muitos jovens deixa-ram de sentir urgência em ter filhos e nos primeiros anos da idade adulta investem mais na formação, nas carreiras e em recursos para atividades mais centradas em si mesmo.

Alerta o estudo que quanto mais tarde as pessoas têm o primeiro filho maiores as pro-babilidades de ficarem só com esse filho.