Ds 25 02 2016

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SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUINTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.718

47 anosa lutar pelo Alentejo

... e já lá vão

• Tudo o que aconteceu no Alentejo está nas páginas deste Diário.• Queremos mais para a região alentejana.Rio Guadiana

.... PÁG. 11

Novo mapa

Évora, Montemore Vendas Novasno arcometropolitanode Lisboa.... PÁG. 10

Estudo comprova

Saiba o que distingueos alentejanosà horade comer?.... PÁG. 20

Media

Quando um jornalajuda a quebraro isolamento- para promovera leitura .... PÁG. 2

Transfronteiriço

Livro “Tesorosde La RayaHispano Lusa”apresentado noForte da Graça

2 TransfronteiriçoQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

O

No Forte da Graça

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Município de Elvas, em parceria com a FundaciónCaja de Badajoz,

apresentou o livro “Tesoros de la Raya Hispano Lusa” pelo autor Moisés Cayetano Rosado, na passada semana, no Forte da Graça, em Elvas.

Na apresentação do livro, Nuno Mocinha, presidente da Câmara de Elvas, agra-deceu a “boa vontade e esforço da Fundação Caja de Badajoz por promover a cultura”, acrescentando que “este monumento é de to-dos e deve estar disponível a todos, por isso agradeço terem escolhido este espaço para o evento”.

Para Francisco Martínez,

Livro “Tesoros de la Raya Hispano Lusa” apresentado em Elvasalcalde de Badajoz, “o Forte da Graça foi um espaço de guerra e agora é de riqueza e de atração”.

O presidente da Fundaci-ónCaja de Badajoz, Emílio Guerreiro, partilhou da mes-ma opinião, salientando que “escolhemos o melhor lugar para a apresentação do livro, a joia mais valiosa de Elvas”.

Em relação ao autor do livro, Moisés Cayetano Rosa-do, é licenciado e doutor em Geografia e História, sendo também licenciado em Ciên-cias da Educação e mestre em Educação de Infância.

Segundo informações do Município de Elvas, “é autor de várias obras, onde se des-taca a publicação em 2003 do livro “UnPaseo por la Raya”,

uma compilação de arti-gos publicados na revista transfronteiriça “Aquí”, onde relata as suas viagens pela Raia portuguesa e es-panhola”.

É ainda realçado que, “em 2013, foi convidado

a criar um blogue no jor-nal “Hoy”, onde relata as viagens feitas por terras portuguesas e espanholas. Estas visitas pela Raia foram aprofundadas, ampliadas e difundidas também na revis-ta eletrónica portuguesa “av

iagemdosargonautas.net” e no seu blogue pessoal.

A autarquia elvense des-taca também que “estas crónicas de viagem, mais de 70, foram recompiladas e, em 2016, deram origem ao livro Tesoros de la Raya,

patrocinado pela Fundació-nCaja Badajoz”.

De acordo com o autor, “‘Tesoros de la Raya Hispa-no Lusa’ é um livro inteira-mente ligado ao ambiente, património e cultura de Elvas”.

3Tema de AberturaQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

1 – Quando há 47 anos lançámos os fundamentos deste Diário estava-mos conscientes que a região alente-jana precisava de um porta voz que fi zesse ouvir os alentejanos no Terreiro do Paço.

Para isso nos empenhámos em for-talecer o grande cordão de assinantes leitores que ao longo destes anos são os mais dedicados Amigos deste Jornal. Bem hajam.

2 – Hoje questionamos se teria valido a pena tanto esforço e tanto empenho.

Resistimos ao longo dos anos às se-reias que nos dariam fortunas, uns para mudarmos o rumo da independência outros para que este título Diário do Sul saísse do Alentejo. Resistimos.

Tudo o que se fez nestes quase 50 anos aqui na região está escrito nas páginas deste Diário que é o único no Sul do País.

Tudo o que de positivo aconteceu teve a nossa presença, a nossa notícia, o nosso incitamento. Colaborámos sem pensar em lucro com todas as iniciativas regionais. Cumprimos o nosso ideário.

3 – Que ninguém acredite que seria possível fazer um jornal Diário aqui no Alentejo se não tivessemos uma enor-me utopia e uma paixão pelas terras alentejanas; pela sua história; pelo seu tradicionalismo e pelas virtudes das suas gentes.

Fizemo-lo sempre a pensar no futu-ro dos alentejanos.

Empenhámos neste projecto todo o nosso trabalho e todos os bens que tínhamos. Por sonho e vontade re-gional. Voltamos a questionar-nos se valeu a pena.

Ninguém tem a obrigação de fazer um jornal regional. Ninguém o fará por am-bição fi nanceira. Isto é, acreditem, uma devoção cultural mas repleta de incom-preensões por parte de quem deveria preocupar-se com o índice de leitura dos portugueses.

Todos os Governos desde o ano 2000 ignoram e destroem a Imprensa Re-gional.

Tudo lhe exigem mas tudo lhe tiraram nestes últimos 16 anos. Se quiserem eu explico como mil vezes o já fi z a minis-tros, a deputados e a Presidentes da Re-pública.

As promessas não faltam. Mas a solu-ção deste insignifi cante problema eco-nómico nunca se realiza. E porquê?

Porque têm medo de qualquer coisa que se pressente. Lisboa é o centro de tudo e também da Imprensa escrita. Só isso.

4 – Os diários regionais são apenas 5 no País: Braga – Coimbra – Leiria – Setú-bal – Évora.

Depois mais 40 semanários e alguns de longa existência; cheios de sacrifícios para sairem das rotativas.

Os custos para o Estado devolvendo o que retirou no ano 2000 é insignifi cante. O IVA que entregamos ao Estado chega para pagar o apoio à distribuição ao leitor como acontece na França e noutros paí-ses da Europa.

Mas acresce ainda que o mesmo Estado retirou a Publicidade Institucional que é a dele e sufocou mais ainda a Imprensa Regional.

5 – Volto a repetir que um Diário Regional no Alentejo depende do Poder Local, dos seus Municípios.

Mas como será possível explicar isto

a tantos autarcas da região possivel-mente mal informados?

Se todas as Autarquias souberem aproveitar a informação escrita os munícipes irão agradecer e fi car cien-tes do que acontece no dia a dia dos seus concelhos.

Basta acabarem com folhetos e Boletins que são sempre suspeitos e custam muito mais do que a informa-ção diária.

E bem a propósito dizia um jornal do norte: “Os jornais não podem passar licenças de obras e por isso também as Câmaras não devem editar jornais. Façam-no nos seus jornais de cada concelho”.

6 – Diz-se que o tempo de infor-mação é diferente.

Na verdade veio a Net e nós temos essa Net no Diário do Sul.

Há a Rádio e nós temos no Grupo a Telefonia do Alentejo.

Veio a TV e nós temos.Mas a grande verdade é que nas

vilas, aldeias, cidades o leitor só se satisfaz em pleno com o Jornal de papel que lê e relê na tranquilidade de sua casa.

É por isso mesmo que passados 47 anos a fazer o Diário do Sul em papel desejamos que os nossos amigos nos ajudem a fazer um grande jornal no Alentejo. Para que nós não digamos que não valeu a pena.

Aos leitores e assinantes; aos Autar-cas; às Instituições, aos anunciantes, aos nossos colaboradores de todos os dias; aos distribuidores; à VASP a todos agradecemos.

Afi nal parece que valeu a pena fazer o Diário do Sul.

diário do SUL4 OpiniãoQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

m primeiro lugar os parabéns! Parabéns a todos que diariamente

trabalham e contribuem para a existência e desenvolvimento deste jornal que é diário desde 1969. Eram outros tempos. Sim, concerteza mas estes dias e estes anos são os nossos, com

47 Anos do “Diário do Sul”os nossos problemas e com as nossas vitórias.

Sabemos que tudo tem uma história e que a história deste jornal é também a história de uma região, a de um povo. É também por isso que um jornal regional é tão importante, pois além de relatar épocas e vidas de uma região, contribui para a informação e formação daqueles que

o leem.Um jornal e neste caso

concreto, um jornal regional, pressupõe proximidade com os seus leitores, com os acontecimentos que o rodeiam e envolvem.

E envolvendo-se, parti-cipa no desenvolvimento regional a vários níveis.

Um jornal representa

também leitura. Sabemos todos, sejamos pais ou não, educadores de profissão ou não, que a leitura é uma mais-valia que se acrescenta ao desenvolvimento integral da pessoa. Um jornal publicita, informa e possibilita uma interação com quem o manuseia e lê. Não é obviamente a única forma de comunicação e informação mas o papel impresso continua a ser uma importante forma de comunicar.

É por tudo isto que volto a dar os parabéns a todos os que nele traba-lham, colaboram, publici-tam. Dou os parabéns a um projecto de 47 anos e ao seu director, um bem haja!

n Paulo Piçarran Maria da Conceição Piçarra

E

Comemora hoje o seu 47º. Aniversário, por ter sido fundado a 25 de Fevereiro de 1969.

Por isso neste dia de festa para toda a família de um dos mais prestigiados órgãos de in-formação do sul do País, apre-sento as minhas felicitações a quem ao longo de quarenta e sete anos tudo fizera para levar as mais variadas notícias aos seus leitores.

Também pelo que tem con-tribuído para a divulgação a

todos os níveis da Cidade de Évora e do Alentejo, sem es-quecer o que mais importante se passou no País, bem como além-fronteiras.

Notícias que fizeram his-tória e ficarão para sempre gravadas no Livro de Ouro da Vida do Diário do Sul.

Apesar de todas as novas tecnologias continuam os jornais, nomeadamente os regionais, a serem indispen-sáveis à Sociedade, ocupando um espaço muito próprio no

meio em que se encontram sediados, como é o caso deste Diário Regionalista.

Apresentando as nossas felicitações com votos de mui-tos anos de vida, para os seus directores, colaboradores, funcionários, anunciantes e assinantes, fazemos votos para que a todos os jornais sejam proporcionadas as melhores condições para exercerem a sua útil e nobre missão.

ARMANDO RIBEIRO

Aniversário do Diário do Sul

O dia 25 de Fevereiro tem, para nós, um duplo sentimento de alegria.

O primeiro, por verificar que o único jornal diário, a sul do País, completa mais um ano de existência.

O segundo por nos encon-trarmos, ainda, neste mundo, embora desesperado, aguardan-do que os ditames da vida nos conserve, mais algum tempo, para que possamos relembrar e festejar tão importante data.

Mas, continuamos, com cla-reza, o que a nossa memória, este ano, ditou àcerca do assun-to que, referenciamos.

Quando do 46.º aniversário do jornal, destacámos a local que, diariamente, é introduzi-da na 2.ª página denominada “NOTA DO DIA”.

Este ano, pela ocorrência do 47.º aniversário, tínhamos em mente salientar uma nova local, que o seu produtor achou por bem — o relevo de certas

personalidades que, em vida, contribuiram para o engrande-cimento da cidade, estejam ou não, ainda, entre nós.

Para fecho, não podemos deixar no olvido a coragem e o valor da equipa que dirige e ad-ministra e que consigam todos os objectivos para que a cidade se possa orgulhar dum diário que foi criado, com a finalidade de a defender.

Parabéns Diário do Sul.Jesuíno Carrageta

Diário do Sul o seu 47.º aniversário

É sempre um dia festivo a quando se atinge um ANI-VERSÁRIO. Estamos certos de que não só os que deram vida ao Diário do Sul, sucessor do Jornal de Évora, como todos os leitores assíduos, se sentem lisongeados por se sentirem como um amigo que todos os dias o incansável carteiro lho entrega.

O conteúdo da sua diversa leitura oferecida por vários colaboradores, são as maiores divisas que um jornal possui.

Diário do Sul, cuja leitura é

muito baseada sobre o distrito, no qual está sediado, é de um valor incalculável da sua cultu-ra no Alentejo.

Jornal independente, base-ando-se com entusiasmo no acontecimento do dia a dia, desde os lugares mais recon-ditos, às aldeias, vilas e cidades alentejanas.

Diário do Sul, jornal de província, diferencia-se dos grandes jornais de Lisboa e Porto, enquanto esses dão noticiário dessas capitais, o Jornal Regional Diário do Sul,

é conhecedor dos seus usos e costumes, enraizados na cul-tura desse seu povo, tanto do agrado dos seus leitores.

Sem auxílio estatal, não é fácil manter uma edição diária como o Diário do Sul. De real-çar sempre a NOTA DO DIA do seu director Manuel Madeira Piçarra.

Parabéns, desejos de con-tinuação por muitos e muitos anos de vida para o Diário do Sul.

Joaquim I. Santos Correia

47.º aniversário do Diário do Sul

AO DIÁRIO DO SUL25/02/2016

PARABÉNSComparemo-lo a uma árvore,pois cresceu e criou “raízes”.E em seu viver teve experiênciasmenos boas, mas também felizes.

Com a “garra” de seu fundadore, dos descendentes sua continuidade,segue sempre em frente, sem temores.Atual, dinâmico e com sua verdade.

E eis que mais um ano de aniversáriocelebra hoje. Felicitações ao nosso jornalpelo que é. Pelo que que vai conseguindo.

Que repita ano a ano seu dia importante,no lugar cimeiro de diário único regional,Em vida longa num tempo infindo.

Maria José Murteira Silva Correia

Ao “jovem” Diário do SulMais 12 meses passaramDeixo aqui esta mensagem:Os problemas aumentaramMas não faltou a coragem.

O Diário continuouCom muitos óbices vencidosA equipa não parou47 anos são volvidos.

Diário do Sul, parabéns!Tu continuas servindoCom essa força que tensO Alentejo esquecido

Não te falta a energiaTu vences a trabalharE é assim que dia a diaContinuas a marchar.

Força! Ânimo! Segue em frenteCom coesão, tenacidadeMostra que tens a toda a genteA divisa da VERDADE!

Velez Correia

Foi esta a aposta editorial do grupo Diário do Sul.Tal como à 47 anos, hoje em dia de aniversário,

a editoria identifica-se com este desígnio, quase que profético do nosso director.

Olhando o presente e preparando o futuro, o Diário do Sul em edição papel, optou por ser a voz do Alentejo, esta opção quase com meio século deu os seus frutos concretizados na fidelização de leitores.

Hoje as auditorias a que nos sujeitamos dão-nos 32 mil leitores/dia, espalhados por todo o Alentejo. Quizemos estar nos cafés, nas lojas, nos bares e nos res-taurantes, mas também pedimos para nos receberem em suas casas e os nossos leitores aceitaram.

Creio que nos aceitaram porque nos sentem próximos, e que lhes levamos as notícias de proximidade que os outros não lhe oferecem.

O Editor

Aposta na proximidade“A proximidade é a única solução para a co-municação social regional e local”.

M.P.

5OpiniãoQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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A Câmara Municipal de Arraiolos felicita o Diário do Sul pelo seu 47º Aniversário.

O Diário do Sul está de parabéns pelos seus quarenta e sete anos de atividade, pela longevidade e pelo trabalho constante, dando a conhecer as nossas aldeias e lugares, as freguesias e os concelhos.

O Diário do Sul constituiu-se como elemento defensor do desenvolvimento social, económico e cultural da região, num combate diário pelo desígnio do Alentejo.

Ao longo dos anos o Diário do Sul desempenhou um papel louvável, na informação noticiosa e na promoção da região, alicerçado numa proximidade que só a imprensa regional pode ter com a população e com as instituições locais.

Tal como o Poder Local Democrático vê permanentemente a sua autonomia administrativa e financeira atingida por políticas centralizadoras, também as publicações periódicas de âmbito local e regional nos dezoito distritos de Portugal Continental e nas duas Regiões Autónomas têm sido alvo de medidas atentatórias da sua função.

Mas nesta data festiva o que esperamos é que nas páginas do Diário do Sul se continue a informar do presente, a perpetuar a história, mas sobretudo a escrever o futuro.

E o futuro têm que acontecer todos os dias, para que se concretize, livremente, para todos “o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.”

Bem hajam pela tenacidade e empenho colocados no trabalho de informar.

47.º Aniversáriodo Diário do Sul

Sílvia Pinto(Presidente da CâmaraMunicipal de Arraiolos)

Falar do jornal Diário do Sul é falar dos últimos anos de afirmação de uma região cada vez mais desperta a um novo rumo. É falar da divulgação constante de um povo que, apesar de cada vez mais disperso no território nacional e internacional, mantem o orgulho nas suas gentes, nos seus costumes e tradições, não perdendo a ambição de novos caminhos e novos projectos num futuro próximo.

Ao longo destes quarenta e sete anos de existência, o Diário do Sul habituou-nos a pugnar pela defesa dos interesses dos alentejanos, mas sobretudo sabendo manter-nos a par da maioria das transformações positivas que ocorreram no nosso Alentejo.

Orgão de excelência no panorama informativo diário da região, traz-nos todos os dias o pulsar de um Alentejo que cada vez mais se afirma no país e no mundo e traz-nos não só a notícia abrangente e supra concelhia, mas também aquela que nos é mais próxima, mais local e por vezes até aquela que nos toca individualmente.

Apesar da sua essência regionalista, a qual constitui em si mesma o grande fundamento sobre a existência e criação deste jornal, o Diário do Sul consegue reportar aos seus leitores as informações e

as histórias que nos ligam ao quotidiano das nossas freguesias, das nossas gentes, da nossa cultura de saber dizer e fazer.

Enquanto ao autarca, não posso dissociar essa particularidade daquela de gerir e informar todos os meus munícipes acerca dos destinos de um concelho com várias freguesias, como é o de Portel.

Saúdo portanto o Diário do Sul por mais um ano de aniversário, pois é também através dele que muitos de nós autarcas damos a conhecer o que de melhor fazemos nos nossos concelhos e chegamos mais próximos das nossas populações. Estou certo que muita da informação e da divulgação prestada aos meus munícipes passa muitas das vezes pelas diversas notícias e factos relatados nas diversas edições que ao longo do ano chegam a todos os leitores.

Deste modo, em contexto de aniversário e em nome do Município

de Portel gostaria de deixar uma saudação a todos os directores, colaboradores, funcionários e assinantes que diariamente contribuem para que o Alentejo disponha de órgão de comunicação tão importante e fundamental para a região como este.

Desejo portanto que o Diário do Sul possa continuar á sua prestigiada linha informativa, de modo a informar a levar o nome do Alentejo e dos alentejanos aos diversos cantos do nosso território.

DIÁRIO DO SUL47 ANOS A INFORMAR O ALENTEJO

José Manuel Clemente GriloO Presidente do Município

de Portel

diário do SUL6 RegionalQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016

n Maria Antónia Zacarias

Fotos ExclusivasPolo da Mitra da Universidade de Évora foi o local escolhido

EDP Distribuição instalou equipamentopara armazenamento de energia elétrica

A EDP Distribuição concluiu a instalação de um equipamento de armazenamento de energia elétrica, fornecido pela Siemens, na rede que

serve um dos polos da Universidade de Évora. Trata-se de uma solução inovadora, a primeira deste tipo, desenvolvida e instalada em Portugal e uma das primeiras na Europa. Para o presidente da EDP Distribuição, João Torres, o objetivo da empresa é antecipar o futuro fazendo, em Évora, um investimento de cerca de um milhão de euros que suportará o estudo de novas formas de gestão da rede de distribuição de energia elétrica.

Este projeto piloto teve início e enquadra-se no trabalho de desenvolvimento das redes inteligentes, onde a EDP Distribuição é reconhecida como pioneira com o projeto Inovgrid e, a Siemens, como empresa tecnológica de referência mundial.

João Torres salientou que este equipamento de armazenamento de energia elétrica (storage) é um dos sistemas que faz parte da solução que a EDP Distribuição

pretende implementar. “Á medida que os anos vão passando e as tendências se vão tornando mais evidentes, a questão do armazenamento da energia para além das soluções tradicionais de armazenagem nas albufeiras toma o topo da agenda”, frisou, adiantando ser importante testar as vantagens deste conjunto de equipamentos. “Deste modo, estamos a preparar-nos para aquilo que vão ser os grandes desafios da rede de distribuição de energia elétrica”, reforçou.

O presidente da EDP

Storage produzido pela Siemens pretendesubstituir-se à rede elétrica quando esta falha

A sua instalação e funcionamento visam permitir aos vários stakeholders envolvidos, nomeadamente a EDP Distribuição como operadora da rede de distribuição, a Siemens como fornecedora da solução, ao meio académico como parceiro de estudos e a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos como

entidade reguladora, adquirir conhecimentos sobre as potencialidades do uso de sistemas de armazenamento de energia elétrica, num contexto de aplicação prática no terreno, como sublinhou Rui Leal, diretor-geral da área da Energy Management da Siemens Portugal.

O mesmo responsável evidenciou que a Siemens

encontrou na EDP Distribuição um parceiro “com o atrevimento necessário para se abalançar a fazer projetos na área da energia. E neste caso particular, achámos muito interessante que a EDP Distribuição tenha pensado avançar para um projeto storage numa cidade como Évora que tem as condições ideais para conceber um protótipo que possa comprovar que as ideias que existem sobre o storage podem ser replicadas a uma escala maior e rentabilizar o investimento que já fez”. O storage, realçou, pretende substituir-se à rede quando esta falha. “Naturalmente, ainda tem uma dimensão reduzida, um tempo de 30 minutos, mas a ideia é que quando tudo estiver testado, avançar para tempos de substituição à rede muito superiores”, sustentou.

Distribuição confessou que um dos pontos que o orgulha neste projeto, para além de ser pensado em Portugal, “é ser um projeto que conta com o apoio da Siemens, que é uma empresa que tem no nosso país uma presença forte”. E acrescentou: “Encontrámos quer na autarquia, quer na Universidade de Évora, os parceiros certos, com a paciência certa porque os projetos pioneiros e inovadores exigem que todos estejamos muito aliados para enfrentar o que são os desafios do dia-a-dia”.

O dirigente explicou que o sistema, que permitirá alimentar o campus da Mitra da Universidade de Évora, servirá como prova de conceito e como montra tecnológica, tendo como principais funções a avaliação do potencial destas novas tecnologias visando, entre outros objetivos, a promoção da eficiência energética nas redes de distribuição (redução de perdas) e consequente aumento da sustentabilidade ambiental.

Dificuldades de corrente elétrica na Mitra vão permitir testar inovação

Para a reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, para além deste ser um projeto “inovador, competitivo e único”, considerou importante a instituição de ensino superior estar ligada à EDP Distribuição e à Siemens.

“A acrescentar a isso, há que evidenciar que o polo da Mitra vai beneficiar diretamente deste storage porque permite a alimentação da energia quando há falhas na rede e nós, aqui, temos muito equipamento e temos dificuldades de corrente elétrica”, lembrou.

Ana Costa Freitas realçou também a possível parceria

que pode ser estabelecida com a EDO Distribuição ao nível do ensino universitário. “A possibilidade de ter alguns técnicos da EDP Distribuição a colaborarem connosco em algumas aulas, nomeadamente no curso de Engenharias Renováveis, é muito relevante”, afirmou. E continuou: “O trabalho de parceria é sempre interessante porque há cada vez mais ligação das empresas com a universidade e vice-versa e a EDP tem uma capacidade de inovação muito grande. Por isso, deve ser um parceiro preferencial, sobretudo porque as parcerias são sempre de estimular”.

7RegionalQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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EDP Distribuição bate recordede Qualidade de Serviço em 2015

A EDP Distribuição atingiu, no ano de 2015, o melhor resultado de sempre ao nível da Qualidade de Serviço demonstrando o sucesso da política de investimentos que vem sendo desenvolvida pela Empresa com a consequente redução de assimetrias na rede elétrica que atingiu, em termos nacionais, uma fiabilidade de 99,99%

valor referente ao indicador da

continuidade do abastecimento TIE (Tempo de Interrupção Equivalente) foi de 54 minutos em 2015 e representa uma melhoria de cerca de 70% da qualidade de serviço em Portugal continental na última década. Igualmente, o SAIDI, outro indicador usado internacionalmente para comparação da eficiência das operadoras de rede, coloca a EDP Distribuição no grupo com melhores resultados entre as congéneres europeias.

A mesma evolução ao nível da qualidade de serviço foi registada em cada uma das 6 Direções de Rede e Clientes – Norte, Porto, Mondego, Tejo, Lisboa e Sul – as estruturas operacionais da Empresa,

evidenciando a redução de assimetrias obtida em todo o território.

A marca alcançada é conse-quência de uma política de investimento continuado nas

redes de distribuição de eletri-cidade, que se cifrou em cerca de 4.000M€ desde o ano 2000, centrada na melhoria da rede de distribuição, através da manutenção, modernização e

construção de novas infraestru-turas.

Destaca-se o investimento realizado nos últimos anos na automação do comando e supervisão da rede integrado no projeto inovgrid, o projeto de redes inteligentes da EDP Distribuição.

No ano de 2015, para além de várias obras de remodelação e ampliação, foram construídas e ligadas à rede 6 novas subestações (Arcos de Valdevez, Meimoa, Alcobaça, Vila Châ/Barreiro, Barcarena e Viana do Alentejo), 1382 km de linhas de Alta, Media e Baixa Tensão e 344 novos Postos de Transformação.

Atualmente a rede de distribuição de energia elétrica tem 419 subestações, cerca de 220 000 km de linhas e 70 000 postos de transformação.

O

diário do SUL8 OpiniãoQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016

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n Diamantino Dias

Jamais um Orçamento do Estado foi tão discutido, tanto na comunicação social como pelos diversos painéis de comentado-res que proliferam pelos diversos canais de televisão, aliás vindos sempre do mesmo círculopolíti-co. A esse coro juntou-se toda a direita, desdepartidos, entidades patronais e banqueiros. Mas o PSD/CDS-PP foram procurar e encontraram apoio nas altas ins-tancias Europeias, nunca tínha-mos a assistido a tão grosseira ingerência num País soberano, bem como à falta de respeito e decoro pela Constituição da República Portuguesa.

A razão desta surpreendente investida contra o OE 2016 deve-se à nova fase da vida política nacional, marcada pelo afasta-mento do PSD/CDS do governo e pela nova correlação de forças na Assembleia da República, a qual abriu perspectivas e condições para dar resposta a problemas e aspirações mais imediatas dos trabalhadores e do povo. Tama-nha algazarra não reside apenas na razão de ter sido interrompi-da a acção governativa da direita, esse afastamento interrompeu os

Nunca um Orçamento do Estado foi tão discutidoobjectivos de toda a direita de continuar a infernizar a vida dos trabalhadores do povo. Eles não perdoam a inestimável contri-buição dada pelo PCP que, logo na noite das eleições legislativas de 4 de Outubro, para que de facto a Assembleia da República assumisse o seu papel de res-peito pela democracia. Com a alternativa encontrada deram-se passos decisivos para a reposição de rendimentos e a devolução de direitos que interromperam o percurso de saque e roubo, mas a estes juntou-se um outro ele-mento, uma janela pelo respeito e esperança num futuro melhor. A gritaria da direita contra o Orçamento do Estado de 2016 deve-se em grande parte a que o mesmo dá sinais de inversão do caminho de exploração e empo-brecimento imposto ao País nos últimos anos. Na verdade são sinais limitados mas mostram que é possível suster o rumo de roubo nos direitos e de ataque aos rendimentos. É isso que explica a operação política e ide-ológica dos círculos do grande capital contra o Orçamento.Um outro elemento que se deve ter em conta, é que os avanços verificados são o resultado da luta dos trabalhadores e das populações, sem essa luta as conquistas alcançadas não teriam acontecido,como se tem verifica-do, a solução política encontrada abriu, na verdade, uma janela de oportunidade e de esperança para o nosso povo. Por exemplo,

a resolução aprovada na AR para a construção do Hospital Central Publico em Évora que o deputa-do do PSD apesar de em campa-nha eleitoral ter prometido que o HCPE seria uma prioridade, quando da votação, votou contra essa resolução e hoje, se temos a construção do hospital inscrito no OE 2016, deve-se à luta per-sistente do povo e à coerência do PCP e do seu deputado eleito pelo Distrito.

Nos próximos diasvamos assistiràs mais grosseiras pro-vocações e não é seguramente o Orçamento do Estado que os incomoda e perturba, mas sim o facto das regras democráticas e legítimas terem constituído um governo do Partido Socialista e soluções politicas encontradas que interromperam e afastaram o PSD/CDS-PP da governação, interrompendo assim o período mais negro da nossa história depois do 25 de Abril de 1974. Enquanto o Partido Socialista quiser,existem condições políti-cas para prosseguir e confirmar na prática esta janela de esperan-ça. Mas este debate tem contri-buído para tornar cada vez mais claro para o País e os portugue-ses verificarem que o rumo de desenvolvimento soberano, de aumento da produção nacional e criação de emprego, de justiça e progresso social de que Portugal precisa exige a ruptura com as imposições da União Europeia e outros constrangimentos ex-ternos.

Na comemoração de mais um aniversário do Diário do SUL, aqui enviamos estas breves palavras de fe-licitações e de amizade.

Na nossa terra (São Miguel de Ma-chede), na nossa atividade científica e académica na Universidade de Évora, nossos projetos cívicos e sociais (SUÃO e Universidade Popular Túlio Espanca) e no nosso quotidiano (como leitores do Diário do SUL), o nosso relaciona-mento foi-se fortalecendo no trabalho que desenvolvemos, com muito em-penho e grande espírito de coopera-ção, alicerçado no respeito institucio-nal e na amizade pessoal.

Sempre iluminados por um farol comum: servir o Alentejo e os alente-janos.

Vai ser assim que continuaremos este caminho, certamente.

A todas/os as/os que dirigem, trabal-ham e colaboram no grupo Diário do SUL, os nossos sinceros parabéns pelo aniversário e votos de muito e bom trabalho, para o futuro.

PARABÉNS, DIÁRIO DO SUL!

Lurdes Pratas Nico & Bravo Nico

Na edição do Diário do Sul de 2 de fevereiro foi publicada uma notícia realizada pela agência Lusa sobre “Agricultores do Alentejo preocupados com roubo de gado, GNR reforça policiamento”, em que é referido que Paulo Tenreiro “tem uma propriedade em Pavia”.

No entanto, Paulo Tenreiro não é o proprie-

tário dessa propriedade (Herdade de S. Miguel), mas sim o arrendatário.

Acrescentamos ainda que o proprietário da Herdade de S Miguel (Pavia) é António Falcão Ferreira.

Pedimos as desculpas aos visados e aos nossos leitores por este lapso.

Correção à notícia “Agricultores do Alentejo preocupados com roubo de gado”

9OpiniãoQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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Lembrando o filósofo Bertold Brecht:

“Há pessoas que lutam um dia, e são boas;Há outras que lutam um ano, e são melhores;Há aquelas que lutam muitos anos, e são muito boas;Porém há as que lutam toda a vida;Estas são as imprescindíveis.”

O Diário do Sul nestes 47 anos de existência, pela respeitabilidade adquirida, tornou-se um parceiro imprescindível e incontornável para a promoção do Alentejo e defesa da imprensa regional no nosso País. O sucesso destes 47 anos de jornalismo não tem segredo. Ele resulta apenas da preparação e trabalho que a família Piçarra votou, sempre, a este projeto! Por tudo isto, não podia, nesta data, deixar de homenagear o jornal, é certo, mas também aqueles que estiveram na sua génese!

Parabéns ao Diário do Sul! Parabéns ao Manuel Madeira Piçarra, ao Paulo, ao José Miguel, ao Manuel e à Maria da Conceição.

Mensagem de Felicitaçõespelo 47.º Aniversário

Bengalinha PintoPresidente do Municípiode Viana do Alentejo

O jornal Diário do Sul é a voz do Alentejo e dos alentejanos, a voz de uma das mais bonitas regiões de Portugal.

Estes 47 anos de História, têm correspondido a um caminho de grandes lutas e dificuldades com origem, maioritariamente, na falta de respeito e consideração que, muitas vezes, ainda sentimos para com o grande trabalho de Imprensa Regional.

É, por isso mesmo, merecedor das mais sinceras e calorosas felicita-ções o seu Fundador e Director, Ma-nuel Madeira Piçarra, mas também toda a Direção e a sua vasta equipa de jornalistas e funcionários que todos os dias nos dão as notícias do Alentejo e do País, com a isenção, a seriedade e a independência que souberam atingir e preservar.

Felicitar o Diário do Sul é reconhecer a persistência, a sagacidade e a coragem de Manuel Madeira Piçarra por ter idealizado um jornal quando a liberdade de expressão e de opinião ainda eram uma miragem e uma ambição

DIÁRIO DO SUL…Uma Instituição dos Alentejanoscom quase meio século de vida!

escondida, quando os censores cortavam a vermelho as palavras que exprimiam os sentimentos do povo e as verdades que não podiam ser escritas. Por tudo o que o Diário do Sul alcançou, devemos hoje reconhecer a sua importância na História contemporânea do Alentejo e de Portugal.

Felicitar o Diário do Sul é igualmente afirmar o indispensável papel que esta instituição tem tido na comunicação social regional, uma casa que acolheu e ensinou alguns dos melhores jornalistas do Alentejo, preparando-os para a profissão e para atingirem a carreira que muitos almejavam, dotando-os das ferramentas e dos conhecimentos fundamentais para desempenharem o ofício com qualidade e rigor.

Nestes 47 anos, o Diário do Sul soube afirmar-se e sedimentar-se

como um meio de comunicação respeitável e respeitado por todos, uma marca reconhecida em todo o país.

Quero felicitar o Diário do Sul, em meu nome e do Município de Reguengos de Monsaraz, mas tam-bém agradecer-lhe por todos estes anos em que nos deu as notícias de tudo o que acontece na nossa

José Gabriel CalixtoPresidente da Câmara Municipal

de Reguengos de Monsaraz


O

Projeto de José de Saruga patente na Galeria do Inatel

Programa ERASMUS +

n Roberto Dores

Fotos Exclusivas

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A Escola Profissional Fialho de Almeida (EPFA), de Vidiguei-ra, está a dinamizar um projeto europeu no âmbito do Pro-grama ERASMUS + Parcerias Estratégicas de âmbito escolar, um programa da União Euro-peia para o ensino, formação, juventude e desporto, por um período de dois anos.

Segundo esta entidade, “a parceria inclui seis países europeus, sendo eles Portugal (através da Escola Profissional Fialho de Almeida), Itália (es-cola coordenadora), República Checa, Bulgária, Turquia e Letónia”.

A mesma escola salientou

que “oprojeto tem como tema “EASY – EntrepreneurialAn-dSkilfulYouth” ( Juventude Empreendedora e Dotada de Aptidões) e pretende melhorar as competências profissionais, sociais, técnicas e linguísticas dos alunos, de forma a facilitar e promover a sua integração no mercado de trabalho euro-peu”.

O 6º encontro/mobilidade está a decorrer emLiepaja, na Letónia, entre os dias 21 e 27 de fevereiro, ficando os alunos portugueses alojados em casa de alunos letões que já visita-ram a EPFA e Portugal em maio do ano passado.

Escola da Vidigueira participa em projecto

europeu

“Cantinho do Cuidador”, projeto de apoio a cuidadores informais do concelho

de Évora, promoveu na passada terça-feira mais uma sessão.

Desta vez, os cuidadores, os parceiros do projeto e o público em geral foram convidados a visitar a exposição fotográfica “Rostos que Cuidam”, inaugura-da nesse dia na Galeria do Ina-tel, em Évora, onde fica patente até 1 de março.

Este projeto fotográfico é da responsabilidade do enfermeiro José de Saruga, que terminou recentemente o seu estágio no “Cantinho do Cuidador”.

De acordo com a organiza-ção, “o objetivo da exposição é

“Cantinho do Cuidador” apresenta exposição fotográfica em Évora

poder dar um rosto, uma ima-gem, a quem vive ‘na sombra’ de outra pessoa, de maneira a que estes cuidadores, através da sua participação na sessão dedicada à exposição, pudessem ter um

tempo para se observarem. Sem nomes. Apenas rostos”.

José de Saruga salientou que “na sessão realizada em dezem-bro, os cuidadores que estavam presentes foram convidados

a participar neste projeto”, destacando que “a exposição é composta por 13 retratos”.

Segundo o mesmo respon-sável, “a ideia surgiu no sentido de dar um rosto àqueles que cuidam”, explicando que “aqui-lo que notamos é que a partir do momento em que alguém se torna um cuidador informal, ‘fe-cha-se’ muito em si próprio, na medida em que passa a dedicar toda a sua vida a outra pessoa e ele fica em segundo plano”.

José de Saruga destacou ain-da que “quando essas pessoas forem à exposição, vão poder olhar para si próprios, em vez de estarem só a olhar para os outros”.

Recorde-se que o “Cantinho do Cuidador” é da responsabi-lidade da Unidade de Cuidados na Comunidade do Centro de Saúde de Évora.

O enfermeiro José de Saruga, responsável pela exposição fotográ-fica “Rostos que Cuidam”.

Os alentejanos até já o sa-biam de forma empírica, mas agora passa a haver base cien-tífica. É por cá que se dá maior importância a que se coma com calma e é também nesta região onde mais pessoas identificam o uso do telemóvel à refeição como sendo prejudi-cial ao convívio familiar.

Eis o que revela um inqué-

rito realizado em todo o terri-tório de Portugal a propósito dos hábitos à refeição, onde uma média de 81% dos inqui-ridos reconheceu que o uso de telemóveis à mesa pode ser prejudicial ao convívio. Essa média aumenta no Alentejo para 87% das famílias, para quem telemóvel e gastronomia não combinam. Sobretudo à hora do “petisco”.

Contudo, 70% dos inqui-

ridos admitiu utilizar estes aparelhos enquanto está à mesa no todo nacional, uma percentagem que também baixa na região.

O inquérito foi realizado pela Marktest, tratando-se de um estudo conduzido pelo sociólogo Pedro Abrantes, do ISCTE, em Lisboa, tendo nascido pela mão de uma marca de iogurtes, Activia, que queria analisar a forma como

os portugueses lidam com as refeições.

Pelo Alentejo não restaram dúvidas de como que práticas como o uso de telemóveis à refeição podem ser nocivas para uma boa digestão, pelas interrupções da refeição para atender chamadas ou respon-der a e-mails e SMS.

Outra das conclusões do inquérito indica que sete em cada dez pessoas terminam

as refeições em menos de meia hora, e 50% sofre de má digestão quando dedica pouco tempo a comer. E o pouco tempo que se dedica à mesa continua a ser invadido pelos dispositivos móveis e pela televisão – 93% dos inquiridos disse ver televisão às refeições e 80% atende cha-madas enquanto come. Ainda que a maioria concorde que o uso de aparelhos eletrónicos

à refeição é prejudicial para o convívio, 72% não tem em casa a regra de não usar o telemó-vel à mesa.

Já ao contrário dos homens, para as mulheres portugue-sas é mais importante a boa companhia à mesa do que um bom prato e no que toca ao convívio familiar, 84% dos inquiridos concorda que as refeições são um momento de reunião de família.

Estudo comprova

O que distingue os alentejanos à hora de comer? A nossa calma

n Marina Pardal

Caracteriza-se por ser uma resposta que pretende “satisfa-zer as necessidades de apoio, encaminhamento e formação dos cuidadores informais do concelho de Évora”.

Nesse âmbito, presta apoio e aconselhamento ao nível psi-cológico / emocional, social e médico / enfermagem.

Para além disso, mensalmen-te é realizada uma sessão temá-

tica que pretende ir ao encontro das necessidades dos cuidado-res, sendo debatidos assuntos relacionados com o cuidar, mas também outras iniciativas, inclu-sive de âmbito cultural, como é o caso desta exposição.

Esses momentos são também uma oportunidade para a troca de experiências e para a partilha de histórias.

m mapa elaborado pela equipa da Iniciativa Cidades da Fundação Calouste

Gulbenkian coloca seis concelhos alentejanos numa região enorme, polarizada por Lisboa. Évora, Montemor-o-Novo, Vendas Novas, Alcácer do Sal, Grândola e Santiago do Cacém passam a integrar, segundo a equipa liderada por Félix Ribeiro, Joana Chorincas e Francisca Moura, um novo mapa que ambiciona conquistar projeção atlântica, abrangendo 40% da população do país.


Un Roberto Dores

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Trata-se de uma espécie de triângulo, com vértices em Lei-ria, Santiago do Cacém e Évora, onde está também inserido o Ribatejo, apresentando-se este mapa à competição internacio-nal com o objetivo de promover esta grande região além-fron-teiras.

Foi a Câmara de Lisboa que se empenhou neste projeto, estando previsto que seja a pró-pria autarquia da capital a pro-curar agora meios e parceiros para responder às orientações deste novo estudo, que foi agora elaborado à boleia de uma ideia, segundo a qual, na opinião dos seus autores, “uma macrorre-

gião constitui o potencial de in-ternacionalização mais relevante do território nacional”. E tem o mar como espaço geoestratégi-co privilegiado para potenciar este futuro arco metropolitano de Lisboa, onde o Alentejo Cen-tral e Litoral Alentejano podem colher dividendos.

Artur Santos Silva, presiden-te da Fundação Gulbenkian, citado pelo Público, sustenta que esta proposta “faz todo o sentido”, justificando que esta macrorregião exibe “atributos especiais para encarar esse desafio”, acrescentando que este mesmo conceito está a ser “partilhado pelo ministro dos

Negócios Estrangeiros”, que propõe “melhorar as relações transatlânticas”.

Mas em que medida o Alente-jo pode tirar partido deste novo mapa, onde Lisboa está “no cen-tro” do mundo Atlântico e, pelo seu passado, tem condições para “rentabilizar a sua imagem histórica” de cidade voltada para além-mar, como dizem os autores do projeto? Simples. Pelo menos, segundo a vertente teórica exibida pelo estudo.

O arco metropolitano po-larizado pela capital tem um forte poder para competir e para atrair investimento. E se atendermos ao retrato da

nova região em números, não restam dúvidas: 4,1 milhões de habitantes, 42,2% da população com menos de 15 anos do país, 49% da população portuguesa com o ensino superior (3,9% no Noroeste); 42,5% da população empregada, 44% das exporta-ções. Nas atividades da nova economia, que de alguma forma apontam para o futuro, o arco de Lisboa reforça ainda mais a sua hegemonia, representando 66% do valor produzido pelas indústrias de tecnologia de informação e comunicação do país e 63% das indústrias cria-tivas.

O porto de Sines é citado no

estudo como o maior equipa-mento para o tráfego marítimo do país e uma série de platafor-mas logísticas. A ligação destes equipamentos à Europa vai obrigar a novos investimentos nas ligações ferroviárias com Espanha, de resto já previstos para o próximo ciclo de investi-mento, como o “Diário do Sul” já avançou.

Insiste o estudo que isolada-mente Lisboa teria menor capa-cidade de competir, mas como “região urbana funcional” que se estende pelo Oeste, pelo vale do Tejo, pelo eixo rodoviário até Évora e pelo Alentejo Litoral a projeção será mais óbvia.

Novo mapa

Évora, Montemor e Vendas Novas no arco metropolitano de Lisboa

MONTEMOR-O-NOVO VENDAS NOVASÉVORA


O

Simpósio de homenagem a Manuel Ferreira Patrício começou ontem


Fotos Exclusivas

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O professor Manuel Ferreira Patrício, ex-reitor da Universidade de Évora afirmou que foi fundamen-talmente um professor que se dedicou profundamente aos seus alunos “e fui, acima de tudo, um professor feliz que se vê agraciado pelas pessoas e afetivamente escolhido por elas, o que me dá uma grande satisfação”.

Com um espírito inquie-tante que o caracteriza, questionou: “Mas será que eu mereço isto tudo?”. E respon-deu: “Se calhar, não mereço tanto. Aconteceram coisas muito bonitas na minha vida profissional, mas daí até merecer um reconhecimento destes vai uma distância mui-to grande”.

“Este ato é uma espécie de privilégio que me é concedido em vida”Departamento de Filosofia da Universidade de Évora, o Instituto de Filosofia Luso-brasileira e o Instituto de Filosofia da

Universidade do Porto estão a organizar sessões de reconhecimento ao professor Manuel Ferreira Patrício. A primeira iniciativa realizou-se anteontem em Évora, ontem em Lisboa e finaliza hoje no Porto. O homenageado afirmou, em exclusivo, ao “Diário do Sul” que entende este ato como uma espécie de privilégio que lhe é concedida em vida. Sempre crítico, Manuel Ferreira Patrício fez uma reflexão sobre o seu percurso enquanto professor e disse que sempre se dedicou muito aos alunos, entendendo que se voltasse atrás no tempo quereria ser melhor do que foi. O pedagogo defendeu ainda maior exigência na qualidade do ensino atual.

Manuel Ferreira Patrício salientou que se voltasse atrás, voltaria a ser professor, advertindo que “penso que procuraria ser melhor do que fui”. Confessa que esta ho-menagem leva-o a pensar no que fez de melhor, no que fez de menos bem e do que fez, eventualmente mal, “e che-guei a algumas conclusões, nomeadamente de que seria bom voltar a viver a vida de professor, mas suponho que teria condições para ser me-lhor professor do que fui”.

Questionado sobre o que tem mudando nestes últimos anos no ensino, o docente considerou que houve muitas alterações. “Pergunto a mim mesmo é se o que mudou foi para melhor? Algumas coisas poderiam ser melhores do que hoje estão a ser. O concei-to de qualidade de educação

que existe, atualmente, não é talvez tão exigente como eu gostaria que fosse”, frisou.

Entidadesorganizadoras

fomentaram umareflexão sobre

o pensamento dopedagogo

com conferênciase testemunhos

A ideia destas homenagens pelas entidades organiza-doras visaram expressar o reconhecimento pela devo-tada atividade intelectual de Manuel Ferreira Patrício, particularmente na área da Filosofia da Educação e da Fi-losofia em Portugal. Durante três dias refletiu-se sobre o pensamento de Manuel Fer-reira Patrício.

Consideraram, por isso,

ser justo e oportuno promo-ver a realização de uma reu-nião científica destinada a ho-menagear o mestre, em que se procedesse ao estudo da sua obra, na sua maior parte, infelizmente ainda dispersa ou inédita, e da sua relevante ação educativa e cultural.

Ao longo de uma vida de reflexão, de estudo e de intensa ação cultural e educa-tiva, Manuel Ferreira Patrício afirmou-se como uma figura de invulgar relevo no pano-rama da meditação sobre a formação do homem, que denominou antropagogia, bem como da hermenêutica do pensamento português contemporâneo, como o documentam os seus estudos de referência sobre Leonardo Coimbra, Teixeira de Pascoa-es, Fernando Pessoa e António Sérgio, bem como a sua assídua participação em congressos, colóquios, seminários e provas académicas.


Portalegre

n Roberto Dores

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Aumentaram as insolvên-cias de empresas entre os três distritos alentejanos em 2015, traduzindo uma quebra da economia regional. Segundo o observatório da IGNIOS, o Alentejo registava no final do ano 169 insolvências, quando em 2014 se tinha fixado nas 89 de acordo com os dados com-pilados pelo Centro de Estudo do IIC – Instituto Informador

Comercial, outro observador do fenómeno empresarial.

Os valores de 2015 ultra-passam mesmo os resultados alcançados em 2012, quando entre Janeiro e Dezembro 142 empresas tinham batido com a porta na região, baixando para os 123 registos em 2013, o que já se traduzia num sinal de mu-dança, interrompendo a curva ascendente desde 2009.

Por distritos, Évora subiu da 48 insolvências para as 91, de-

pois da média de 60 processos em 2013 e 2102, enquanto o distrito de Portalegre também assistiu a um aumento, muito devido às suas características específicas em termos económi-cos. Tinha baixado dos 45 casos em 2012 para os 29 em 2013, mas enquanto em 2014 chegou às 31 situações de insolvência no ano passado atingiu a 53.

Já no distrito de Beja os pro-cessos também aumentaram, mas continuam a ser em menor

número com 25 registos, mas 15 do que em 2014, igualando os valores dos anos anteriores.

De acordo com a IGNIOS, o aumento de insolvências foi “influenciado sobretudo pelo crescimento de 56,2% no núme-ro de empresas cujo processo de insolvência foi finalizado e mesmo a queda de 20,4% nas insolvências requeridas pelos credores não foi suficiente para compensar este aumento”. Uma situação transversal ao resto do

país.Entre os sectores com maior

número de insolvências encon-tram-se o comércio a retalho, com exceção feita aos veículos automóveis e motociclos, se-guindo a promoção imobiliária, o comércio por grosso e a res-tauração e similares.

Segundo os economistas, o agravamento das dificuldades das empresas tem-se traduzido na formação de verdadeiros “ciclos viciosos”, caracterizados

pelo “atraso nos pagamentos a fornecedores, redução do fundo de maneio, incumprimento de obrigações e pressão crescente dos credores com execução de garantias reais.”

Quanto às novas empresas criadas no Alentejo em 2015, o observatório da IGNIOS dá con-ta de um total de 1324, surgin-do o distrito de Évora à cabeça, com 510 registos, seguindo de Beja (474) e Portalegre (340).

Oficial Insolvências aumentaram no Alentejo em 2015

A Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, esteve em Portalegre(CMP) no dia 23 de Fevereiro, no âmbito do Encontro da Volta Nacional Simplex, tendo como objectivos escutar os cidadãos e empre-sários no seu relacionamento com a Administração Pública. Recorda-se que o Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa é um pacote de medi-das do Governo para combater a burocracia, modernizar a admi-nistração pública, facilitar a vida das pessoas e dar às empresas a

Simplex um programa para servir os cidadãos e combater a burocraciarapidez de que elas necessitam. Factos porventura mais relevan-tes nesta reunião, poucos em-presários estiveram presentes, e as muitas críticas de diversas pessoas quando questionadas a expor os seus problemas. A Secretária de Estado Graça Fonseca trouxe a novidade da “Comunicação Social não poder gravar as intervenções“!... Quan-to ao Simplex adiantou que é uma proposta Nacional que se enquadra também nas Lojas do Cidadão aumentando a oferta de serviços, e provavelmente mais confortável para as pessoas. Observou que nos territórios de baixa densidade, só é possível

modernizar com mais eficácia com a descentralização de ser-viços. A presidente da Edilidade Adelaide Teixeira em várias inter-venções considerou como facto-res principais, a descentralização de serviços, a modernização administrativa, celeridade nos processos, e mais recursos finan-ceiros para o Interior do País. Do ciclo de intervenções deu para escutar José Pio(Gavião) defende que nas zonas mais desertificadas há a necessidade da descentralização de serviços e ficarem mais próximos dos ci-dadãos. Manuel Braga (Autarca) apontou a necessidade de repor serviços retirados ao Interior do

País; João Cavaleiro Ferreira (ARESP) mostrou-se preocupa-do com as dificuldades no sec-

tor da hotelaria e restauração, inclusivé no acesso à Internet. Firmelinda Carvalho presidente

da Autarquia de Arronches foi crítica e contundente sobre os problemas da burocracia, a falta de de tratamento adequado aos Municípios devedores e os que cumprem, o seu caso, os proble-mas dos empresários cada vez há mais a fechar serviços, e até os agricultores para venderem três couves têm de estar colectados nas Finanças. Em conclusão, a Secretária de Estado tentou fazer valer vários argumentos a defender o Governo, no en-tanto, pelascríticas que escutou terá saído convencida que no Alto Alentejo os objectivos do Simplex estão longe de terem sido alcançados.

n João Trindade

Secretária Estado Graça Fonseca e Adelaide Teixeira, presidente da CMP


“

Escritor tem 79 anos e vive em Arraiolos

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

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O Canto do Cisne”. É este o título do livro de poesia que permitiu a António Cláudio, de Arraiolos, concretizar um sonho que fazia

parte da sua vida desde a juventude. Com quase 80 anos de idade, este

arraiolense publicou a sua primeira obra individual, através da editora Modocromia, em parceria com o Solar de Poetas.

A apresentação do livro aconteceu em novembro do ano passado, na terra natal do autor, depois de muitos anos a escrever, vendo alguns dos seus traba-lhos publicados em jornais, sobretudo da região.

Na sua atividadeprofissional, Antó-nio Cláudio dedicou-se à área da Con-tabilidade e só depois de reformar-se é que a escrita passou a ocupar mais tempo na sua vida.

“Desde os 16 ou 17 que me dedicoa este ‘vício’, mas nem sempre fui tendo o tempo que queria para escrever”, conta o autor.

Ainda assim, ao longo destas déca-das foi juntando na “gaveta” um sem número de textos, alguns deles distin-guidos em vários concursos.

António Cláudio recorda que “há 14 anos sofri um AVC, que me imobilizou a mão e a perna direitas, e tive de deixar

António Cláudio concretiza sonho ao publicar o seu primeiro livroa minha atividade profissional, mas tentei dar a volta à situação”.

Acrescenta ainda que “mais tarde, a minha esposa faleceu e tive de procu-rar apoio, passando a estar no Centro deDia do Centro Social e Paroquial de Arraiolos”.

Segundo o autor, “a partir daí pude dedicar-se cada vez mais à escrita, desde a poesia à prosa, nomeadamente contos infantis, entrevistas humorísti-cas com personagens históricas, peças de teatro ou recolha de tradições e costumes alentejanos”.

António Cláudio soube acompa-nhar a evolução do tempo. Escreve no computador e participa em grupos literários através de blogues e das redes sociais, como o Facebook.

De acordo com este alentejano, “através destes contactos tenho rece-bido muitos comentários positivos, incluindo de pessoas que não me conhecem, o que me incentiva e até ajuda a melhorar o meu trabalho”.

Quanto ao livro agora publicado, explica que “não há uma temática domi-nante na obra, abordo vários temas de forma a não ‘cansar’ o leitor”.

Na sua perspetiva, “está a ter uma boa aceitação por parte do público”, adiantando que “o livro encontra-se à venda em alguns locais em Arraiolos, eu também tenho alguns para vender

e a própria editora também faz a dis-tribuição”.

Para António Cláudio, “este livro tem um grande valor ao nível da realização pessoal, pois é um sonho que já perdu-rava desde a minha juventude”.

Considera ainda que “mostra que a

idade não está nos anos contados, mas sim em nós próprios e na vontade do nosso querer”, lembrando que “tudo depende da forma como encaramos a vida, enquanto por cá andar, e tiver a mente sã, quero-me sentir vivo e ter uma ocupação”.

Revela que “já há outra editora inte-ressada em publicar alguns dos meus trabalhos, desta vez em prosa, mas ainda é preciso avaliar essa questão”.

De qualquer modo, talvez a obra agora editada não seja ainda “o canto do cisne” para António Cláudio.

António Cláudio, o autor da obra poética “O Canto do Cisne”.


n Marina Pardal

Na Rua do Parque Industrial

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Os Talhos LV abriram um novo espaço em Évora, situado na Rua do Parque Industrial, Lote 2 ( junto à Kemet).

A empresa já tinha uma loja nesta cidade alentejana, situada na Praceta Henrique Joaquim da Costa, nº 5, na Zona Industrial da Horta das Figuei-ras, que continua em funcionamento.

A nova loja, inaugurada na passa-da sexta-feira, caracteriza-se por ter dimensões maiores e por apresentar um leque mais alargado de produtos alimentares.

Além da grande variedade de car-ne, o novo espaço dos Talhos LV tem uma parte de mercearia, produtos congelados, frutas, legumes, entre outros artigos. Há ainda uma secção de take-away.

Localizada numa zona com fáceis acessos, a nova loja dispõe de parque de estacionamento privado.

Este estabelecimento encontra-se aberto todos os dias, das 8 às 20 ho-ras. Mais informações pelo telefone 266 104 084.

Talhos LV abriram novo espaço em Évora


Consultas médicas de proximidade

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A Unidade Móvel de Saúde (UMS) de Castro Marim percorre há dois anos este concelho com oferta de consultas médicas de proximidade.

Esta foi a primeira UMS no país permanentemente com médico e consolidou a iniciativa nascida há 20 anos no município vizinho de Alcoutim, seguida depois noutros concelhos, por se revelar a melhor forma de prestar cuidados à população que vive mais isolada e vulnerável.

Com uma área geográfica de 300,84 quilómetros quadrados e divido em quatro freguesias – Azinhal, Odeleite, Castro Marim e Altura -, o concelho de Castro Marim regista um índice de envelhecimento de 220,4 por cento, sendo o do Algarve de 127,8%. De salientar, no entanto, os índices das freguesias mais interiores, a do Azinhal de 686,7 por cento e a de Odeleite com 980,8 por cento (Anuário Estatístico da Região do Algarve 2012 – Instituto Nacional de Estatística).

É por isso sobre estas freguesias que recai a maior atenção e cuidado, “com populações extremamente

Castro Marim com Unidade Móvelde Saúde há dois anos

envelhecidas, com isolamento habitacional, em locais de difícil acesso e com enorme carência de cuidados de saúde pela alta prevalência de doenças crónicas causadoras de elevada mortalidade e morbilidade se não forem alvo de rigoroso controlo e assistência”, declarou a coordenadora do projeto, a médica Helena Gonçalves, à qual se juntam as médicas Susana Valsassinae Isa Frazoa, a enfermeira Angelina Rocha e o motorista Carlos Horta.

Dois anos depois e o balanço é muito positivo, tendo inclusive sido registado um aumento do número de consultas em relação ao primeiro ano, de 1242 para 2395, e de utentes registados, de 519 para 629. Destes 629 utentes, 534 têm uma idade

superior a 65 anos. Segundo a equipa da UMS de

Castro Marim, durante este ano a principal patologia crónica sinalizada foi a hipertensão arterial, 399 casos, seguindo-se-lhe dislipidemia, 276 utentes, e a osteoartrose, com 224 diagnósticos. A registar ainda a identificação de 194 utentes com deterioração cognitiva ligeira.

A UMS de Castro Marim é fruto de uma colaboração entre a Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS Algarve), Câmara Municipal de Castro Marim e Associação Social da Freguesia de Odeleite (ASFO).

Em 2015, a UMS de Castro Marim representou um investimento autárquico inicial de cerca de 40 mil euros.

‘Todos diferentes, todos iguais: revelações do estudo material dos Forais de Terena e do Alandroal’ é o tema da conferência que será proferida por Catarina Miguel, hoje, às 17h30, no Museu de Évora.

A palestra debruçar-se-á sobre a caracterização dos materiais e das técnicas de produção dos Forais de Terena e do Alandroal. Tendo este trabalho integrado o estudo de um conjunto mais alargado de Forais Manuelinos que tem vindo a ser realizado no Laboratório HERCULES, onde se incluem, para além dos Forais de Terena e do Alandroal, os Forais de Alcochete, Évora, Lousã e Marvão, será efetuada uma contextualização de ambos os Forais numa perspetiva mais alargada. Uma especial atenção será dada às técnicas de sequência de execução do texto, de produção das iluminuras, e à sequência seguida nas validações de Fernão Pina e

Revelações do Estudo Material dos Forais de Terena e do Alandroal Museu de Évora – Hoje, 25 de Fevereiro

do Rei D. Manuel I nos dois Forais. Por fim, será dada aos participantes o p o r t u n i d a d e de contactarem com os materiais utilizados na produção das iluminuras destes Forais.

C a t a r i n a Miguel é doutorada em Ciências da Conservação, pela Universidade Nova de Lisboa, e licenciada em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico. É membro integrado do Laboratório HERCULES da Universidade de Évora e professora convidada da Escola Superior de Artes Decorativas. Está neste momento a estudar as Hagiografias Românicas de Alcobaça no contexto Europeu, tendo por base o estudo dos materiais, técnicas de produção

e iconografia de manuscritos Cistercienses iluminados da Biblioteca Apostólica Vaticana e da Médiathèque du Grand Troyes. É autora de mais de uma dezena de artigos com arbitragem científica nacional e internacional.

A conferência, organizada pela Direção Regional de Cultu-ra do Alentejo - Museu de Évora, Universidade de Évora e Labora-tório HERCULES, realiza-se no âmbito da exposição patente no Museu de Évora, até dia 29 de fevereiro, sobre os forais

Hoje, dia 25 de fevereiro, às 18 horas, terá lugar em Évora, na Direção Regional de Cultura do Alentejo (Rua de Burgos, 5), a apresentação do livro sobre o Bairro da Malagueira, primeira edição de uma tese de doutoramento da autoria de Mário José Afonso Gomes, editado pela Caleidoscópio.

A apresentação contará com a presença de José Gabriel Pereira Bastos (Antropólogo e Psica-nalista), Jorge Ferreira (Editora Caleidoscópio) e Mário Afonso Gomes (Investigador em Ciências Sociais).

Apresentação do livro Bairro da Malagueira de Siza Vieirahoje, 25 de Fevereiro

– Direção Regional de Cultura do Alentejo —

17PublicidadeQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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Portalegre


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Interrogando o comissário responsávelpela Educação, Cultura, Juventude e Desporto e peloInstituto Europeu de Inovação e Tecnologia Tibor Navrascsics

Carlos Zorrinho apela à promoçãode uma política mobilizadora dos jovens europeus, baseada no conhecimento,no empreendedorismoe numa visão partilhada de futuro

arlos Zorrinho questionou o comissário Navracsics sobre o papel Comissão

na promoção de uma visão liderante da Europa no domínio da inovação sustentável e focada no bem-estar das pessoas.

No Parlamento Europeu, em sede da Comissão ITRE, cuja competência recai sobre as áreas da indústria, da energia e da investigação, o comissário Tibor Navracsics, responsável pela educação, cultura, juventude e desporto foi interrogado por Zorrinho sobre a promoção da inovação aberta e valorização do potencial humano, em particular dos jovens.

“Com elevadas taxas de desemprego jovem e níveis bai-xos de confiança, a UE está a ser sangrada dalguns dos seus

melhores quadros e a perder potencial”, considerou o eurode-putado socialista. Em consequên-cia “a Europa deveria promover a inovação aberta e focada nas pessoas como um caminho para recuperar autoestima e valorizar o seu potencial humano em particular os seus jovens”.

Tendo em conta que o Comis-sário tem na sua tutela o EIT

(European Institute of Innova-tion and Technology) Carlos Zorrinho desafiou-o a fazer daquela instituição não apenas um instrumento para aumentar a base de conhecimento, e da capacidade empreendedora, mas sobretudo a criar uma rede capaz de dar um novo impulso à visão partilhada dos jovens europeus sobre o futuro da Europa.

C

A Concelhia do Partido Socialista de Portalegre pela voz de Miguel Monteiro deci-diurevelou no dia 23 de Feve-reiro que vão realizar um ciclo de debates, que irá iniciar-se em 2016, sob o lema “Porta-legre 2025 – Agenda para a Década”.Esta iniciativa tem como “Coordenador o actual Director da Escola Superior de Educação de Portalegre Luís Cardoso “que deu a conhe-cer os principais objectivos ;

João Trindade

Partido Socialista lança ciclo de debates “Agenda para a Década “

funcionará como um fórum, aberto a toda a comunidade, de modo a analisar questões e desafios de relevância central para o futuro de Portalegre”.

Segundo os seus promo-tores “o conceito de Labo-ratório de Ideias tem como pressuposto a dinamização de espaços de reflexão e de aná-lise, visando o debate de temas vitais para o desenvolvimento de Portalegre, com o contri-buto de especialistas nacionais

e de portalegrenses que desen-volvem a sua actividade na área temática em foco, e que estão unidos pela causa comum do progresso da cidade e da região.Este ciclo será iniciado em maio, com um debate de-dicado ao tema “Saúde”.Esta iniciativa será desenvolvida pelo grupo de trabalho com-posto pelo professor Eugénio Barbosa, Hugo Parente, Vera Margarido e pelo Doutor Luís Cardoso.


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Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém, recebeu, na noite de 19 de fevereiro, um dos

grandes nomes da música popular portuguesa – Luís Represas. Num concerto pleno de cumplicidade e de emoções fortes entre o artista e o público – a sala esteve esgotada – Luís Represas toucou temas desde os seus tempos dos Trovante, até às músicas que fazem sucesso na atualidade, apresentando-se sempre muito dialogante com a audiência, que por sua vez se mostrou muito participativa e vibrante e que não perdeu a oportunidade de se juntar ao cantor nos seus temas mais marcantes.

O concerto foi promovido pela Associação Quadricultura, no âmbi-to das “C”extas de Cultura, e contou com a coprodução da Câmara Muni-cipal de Santiago do Cacém.

Concerto de Luís Represas em Santiago do Cacém


I

Parceria da SUÃO com o Diário do Sul promove a leitura

Elvas

n Marina Pardal

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nformar é o principal objetivo de um jornal, mas a sua missão é mais

alargada e passa também por aproximar as pessoas e quebrar o isolamento em que alguns locais vivem.

O jornalismo de proximidade prima por dar a conhecer aquilo que acontece “ao lado da nossa porta” e não apenas os aconteci-mentos mais mediáticos que en-chem as primeiras páginas dos jornais de âmbito nacional.

É essa relação com o leitor que tem pautado a vida do Diá-rio do Sul (DS), que comemora hoje o seu 47.º aniversário.

Neste dia, damos a conhecer uma parceria que o DS tem com uma instituição alentejana, a SUÃO - Associação para o De-senvolvimento Comunitário de São Miguel de Machede, cuja base foi precisamente promover a leitura como forma de quebrar o isolamento.

São Miguel de Machede é uma freguesia do concelho de Évora, com cerca de 700 habi-tantes. Em março de 1998 foi criada a SUÃO, pelas “mãos” de um grupo de habitantes desta vila. Nesse mesmo ano, foi fun-dada a Escola Comunitária de São Miguel de Machede, na qual a educação não formal tem um peso muito significativo.

Foi nesse âmbito que surgiu a parceria com o DS, explicando

Quando um jornal ajuda a quebrar o isolamento

José Bravo Nico, presidente da Direção da SUÃO, que “esta foi a primeira entidade com a qual estabelecemos um protocolo de cooperação”.

Uma das primeiras iniciativas realizadas, logo em 1998, foi “desenvolver um projetoque permitisse às pessoas de São Mi-guel de Machede terem acesso à leitura, através do DS”, realçou o mesmo responsável.

Nesse sentido, “organizámos um circuito de distribuição-domiciliária, diária e gratuita do jornal”, referiu Bravo Nico, lembrando que “na altura tínha-mos cerca de 170 habitações em São Miguel de Machede e como nos eram oferecidos 40 ou 50 exemplares diários do jornal, construímos um circuito dividi-do em quatro zonas”.

Esclareceu ainda que “nas primeiras 40 casas era recebido o DS do dia, nas 40 seguintes era recebido o de ontem, nas 40 seguintes o exemplar de an-teontem e nas 40 seguintes o de antes de anteontem e ao quinto dia esse DS saía de circulação”.

Segundo Bravo Nico, “as pessoas que liam o DS tinham a responsabilidade do receber, do ler e do devolver porque ele depois tinha de ser entregue a outra família”.

O mesmo responsável especi-ficou que “só de cinco em cinco dias é que as pessoas tinham o DS do dia, mas isso era pouco relevante, o importante é que as pessoas tivessem acesso ao DS”.

Na sua opinião, “isto criou uma rotina de leitura e uma rela-ção muito direta com o DS, que

é uma janela aberta para o ‘mun-do’, com a particularidade de ser muito local e regional e de privilegiar uma matriz noticiosa pela positiva de valorização da nossa cultura e identidade”.

De acordo com o presidente da SUÃO, “este projeto decorreu durante cerca de dois anos e depois foi evoluindo”, frisando que “gradualmente deixámos de ir à casa das pessoas, pois o im-portante era que as pessoas saís-sem das suas casas e viessem até à associação e à nossa biblioteca comunitária, onde encontraram diariamente o DS”.

Acrescentou ainda que “o jor-nal foi a chave para chegarmos às pessoas que estavam isoladas e dentro das suas casas, conse-guindo assim motivá-las a sair”.

Para além disso, Bravo Nico

n Fotos cedidas pela Suão

evidenciou que “como nosso parceiro, o DS divulga as ativida-des que desenvolvemos e mui-tas notícias relacionadas com São Miguel de Machede”.

São as notícias da terra, mas também as de outros locais que motivam Mariana Pimentão, Conceição Bravo, Mónica Nico e Cesária Pencas a ler o DS. O peso da idade não as impede de frequentar a Escola Comunitária de São Miguel de Machede, onde têm possibilidade de ler este jornal.

“Gosto de ler tudo, em espe-cial o suplemento D. Quixote”, conta Mariana Pimentão, consi-derando que “o DS ajuda a que-brar o isolamento e é uma forma de nos entretermos”.

Essa opinião é partilhada por Conceição Bravo, que garante

ler “o DS todos os dias, pois tem muitas coisas do Alentejo e ajuda a distrairmo-nos”.

Diz ainda que “apesar de não ser assinante, a minha irmã é e, por isso, seja na casa dela ou na escola tenho sempre possibili-dade de ler o jornal”.

A irmã, Mónica Nico, diz que “leio o DS todos os dias e gosto sobretudo das notícias da re-gião”, salientando que “ajuda a quebrar o isolamento e a saber-mos o que acontece por aqui, pois nem sempreencontramos essas notícias nos jornais ou televisões nacionais”.

Por sua vez, Cesária Pencas refere que “costumo ver o DS na SUÃO e embora tenha alguma dificuldade em ler, com a ajuda das pessoas da associação con-sigo fazê-lo”, confessando que

A exposição “O Plano de Paz”, com obras de artista plástica holandesa Geraldine Zwanikken, está patente ao público, até dia 12 de março, na Casa das Artes Mário Elias, na vila de Mértola, no distrito de Beja.

Segundo a Câmara de Mér-tola, a exposição pode ser visi-tada gratuitamente de terça-feira

a sábado, entre as 09:00 e as 12:30 e entre as 14:00 e as 17:00.

O aspeto visual das perfor-mances de Geraldine Zwani-kken é “o foco principal do seu trabalho” e os quadros e peças de arte já “foram expostos com sucesso” em galerias de Portugal, Holanda, Alemanha e Estados Unidos da América.

Ana Moura no Coliseu Rondão AlmeidaA fadista Ana Moura vai

atuar no Coliseu Comendador Rondão Almeida, em Elvas, no dia 19 de março, pelas 22:00, anunciou o município.

Neste espetáculo na cidade alentejana, a fadista vai apre-

sentar o seu mais recente tra-balho discográfico, intitulado “Moura”, editado em novembro de 2015.

De acordo com o município, os bilhetes para o concerto vão estar “brevemente” à venda.

Mértola

Exposição da artista plástica holandesaGeraldine Zwanikken

21SociedadeQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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EDP lança 10.ª edição do University ChallengeFuturos comunicadores e marketeers desafiados a desenvolver projetos de marketing territorial assentes na conservação da natureza

EDP University Challenge está de volta. A iniciativa

dirigida a estudantes universitários, preferencialmente das áreas de comunicação e marketing, entra este ano na 10ª edição e tem novidades. Os 15 candidatos finalistas ganham formação na arte de promover um projeto, com a participação num pitch bootcamp. Aos vencedores será atribuído um prémio financeiro no total de €13.500 e

possibilidade estágio na edp.Os participantes terão de apresentar um plano de marketing/comunicação dirigido ao território abrangido pela barragem do Baixo Sabor, assente num dos maiores ativos da região: o património natural. Os concelhos abrangidos são Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Torre de Moncorvo, nas margens do rio Sabor, em Trás-os-Montes.

O tema permite à EDP recorrer

às competências da Academia para ajudar a promover o desenvolvimento sustentável de um território ao qual estará ligada durante mais seis décadas, o período de vigência da concessão da recém- construída barragem do Sabor. Sublinhe-se que a EDP tem em curso no local um ambicioso plano de conservação da natureza, desenhado para compensar impactos e gerar valor, criando parcerias com a população local.

A esta rede de agentes locais, o EDP University Challenge junta centenas de universitários de todo o país, cujas competências ajudarão a criar produtos, serviços, iniciativas capazes de aumentar a perceção do valor intrínseco da natureza, paisagens, tradições daquela região transmontana. Na edição de 2015, que marcou a estreia do tema, participaram alunos de 35 instituições de ensino superior.

O EDP University Challenge é

um concurso universitário que atinge já dimensão internacional, com edições em Portugal, Espanha, Brasil e Polónia. Todas com o mesmo objetivo: aproximar a EDP do conhecimento e talento existentes no mundo académico, contribuindo em simultâneo para a formação das novas gerações pondo-as em contacto com as dinâmicas da realidade empresarial.

O prazo de candidaturas decorre até 5 de abril seguindo-

se uma fase de avaliação por um júri independente, com participação da EDP e da consultora Premivalor. Os 15 melhores projetos recebem formação da Spark. Na cerimónia final, em Outubro, os cinco finalistas farão a defesa dos respetivas propostas em palco, resultando desta prova final três vencedores. Regulamento do concurso em: http://g e r a c a o e d p . e d p . p t /universitychallenge/#/home

O

guia para a região do Alentejo “lar das melhores praias da

Europa”, diz o título, surge integrado numa reportagem publicada no suplemento de


n Roberto Dores

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Reportagem em jornal de referência mundial

Praias alentejanasconquistaram o The Guardian

viagens do The Guardian, jornal de referência detentor de um dos sites noticiosos mais lidos do mundo. O artigo tem sido também um êxito no online, conquistando mesmo o primeiro lugar na lista dos mais lidos.

A peça jornalística é de Isabel Choat, editora de viagens do The

Guardian, e apresenta um passeio iniciado na Zambujeira do Mar, que a autora não hesita em classificar como “uma das mais bonitas aldeias da costa sudoeste portuguesa”. Depois passa por Milfontes, Porto Covo, Cercal do Alentejo e Brejão (já no Carvalhal, Odemira).

Escreve a jornalista. “Passei duas semanas na região, conduzindo por estradas vazias, a brincar com o meu filho em praias vazias e a dormir em alojamentos onde éramos os únicos turistas”, notando que visitou o Alentejo num período de pouca afluência.

Mas consegue imaginar o que acontecerá por estas paragens na época alta, enquanto bebe uma cerveja nacional num restaurante gerido por dois irmãos. Calcula que estará à pinha de turistas. E não se engana.

Mas também sabe o que está reservado para a região nos restantes meses do ano que vão para lá de julho e agosto, escrevendo que se pode sentir “o ritmo geral da vida no Alentejo: pacato, roçando o comatoso”, diz, descrevendo ainda esta zona do país como sendo das “mais pobres, menos desenvolvidas e menos populosas regiões da Europa Ocidental”. Mas não poupa elogios e fala dos “encantos desta região de campos de trigo, florestas de sobreiros, prados de flores silvestres e pequenas aldeias caiadas de branco”, reconhecendo que são mais subtis que regiões mais célebres turisticamente (como a Toscânia ou Provença, com que o Alentejo já foi comparado - uma comparação que Choat não subscreve).

“Viajar por aqui é viajar no tempo até 40 ou 50 anos atrás”, resume Isabel Choat, destacando a tranquilidade e a quietude, uma “quietude que termina abruptamente no oceano Atlântico”. Esta costa “dramática” - incluindo-se aqui toda a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano – é para a autora a “mais impressionante da Europa”, admitindo que lhe falta maior notoriedade. Aqui coloca a questão de acessos, sublinhando que as praias ficam a umas boas duas horas de carro dos aeroportos de Faro ou Lisboa,

bem como da falta de alojamentos junto à costa.

Apesar de ter encontrado alguns alojamentos “deslumbrantes na área, mas escondidos em vales ou no fim de caminhos de terra”.

Já recentemente o prestigiado New York Post colocava a Comporta entre as maiores atrações turísticas do país no chamado turismo de sol e mar. Numa crónica, devidamente ilustrada, de Jessie Knadler, o jornal chamava a atenção dos leitores para a rara possibilidade de se encontrar por aqui uma natureza ainda em estado puro, pondo em destaque algumas das beleza singulares do Alentejo Chegava mesmo ao ponto de comparar a Comporta a uma região “pouco desenvolvida”, mas que é o “destino de excelência de Portugal”.

Para a jornalista, a Comporta enquadra-se, assim, nos principais dez argumentos que fazem de Portugal “O mais novo querido da Europa”, segundo o título que a autora encontrou mais adequado para retratar uma viagem por Portugal, sublinhando as “deslumbrantes” paisagens da região. Da areia branca e fina da Comporta, ao mar azul e com a serra da Arrábida a funcionar como uma espécie de pano de fundo, ao lado de Troia

Pela crónica desfilam dez razões para se partir à descoberta por cá, sugerindo a autora, por exemplo, uma viagem sem GPS, optando-se antes pelo mapa tradicional. E avisa logo que perder-se faz parte da aventura, confessando que lhe aconteceu o mesmo.

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Região 238 da Oriflame Portugal promoveu no passado sábado, na novel Pousada da

Juventude de Évora, a Festa de Lançamento do NovAge Ultimate Lift, a nova gama de cuidados de rosto da marca sueca.

O Ultimate Lift NovAge foi

Na Pousada da Juventude em Évora

Oriflame apresenta nova gama antienvelhecimento

A

Fotos Exclusivas

criado para recuperar a elastici-dade da pele, para um rosto toni-ficado e esculpido. Trata-se de um conjunto de cuidados avançados do rosto criados para seguir a Rotina de Cuidados do Rosto Antienvelhecimento Oriflame, para obter os melhores resultados: Limpeza, tónico, creme de olhos,

sérum e cremes de dia e de noite.

Neste evento, muito concor-rido, e que procurou não só dar a conhecer a mais recente novidade da Oriflame, bem como captar novos assessores de beleza, contou com a presença de Amélia Gameiro, a número dois da Ori-flame em Portugal.

Segundo “esta mulher Ori-flame”, o NovAge Ultimate Lift “é uma marca de cuidados do rosto antienvelhecimento avançados, que se preocupa menos sobre a idade e muito mais sobre o que se passa com a pele”.

“Através de rotinas específicas, NovAge foca-se diretamente nos sinais específicos de envelheci-

mento. Todas as gamas se baseiam em ciências inovadoras, são poten-ciadas por tecnologias avançadas e extratos naturais de células esta-minais vegetais, e têm os seus resultados comprovados através de estudos clínicos”, esclarece ainda Amélia Gameiro.

“O Ultimate Lift NovAge é a gama Oriflame de cuidados do

rosto antienvelhecimento avança-dos que combate diretamente a perda de firmeza. Está clinica-mente comprovado que recupera a elasticidade da pele para uma aparência mais firme, elástica, mais rejuvenescida, e esculpida, com uma redução significativa das rugas mais profundas”, explicou ainda.

diário do SUL24 DesportoQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016

Atletismo

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A atleta Raquel Harr, do G.D. Diana, representou Portugal, no passado fim de semana, no Troféu Ibérico de Provas Combinadas, em Juvenis, em Salamanca. O seu desempenho foi brilhante, tendo ganho a medalha de Bronze do Pentatlo, sendo a melhor portuguesa, e batendo todas as adversárias na prova de salto em comprimento. A atleta eborense é atual campeã nacional de Pentatlo em pista coberta e ainda campeã nacional júnior de 400m barreiras, com muitas outras medalhas conquistadas.

Na semana anterior o G.D. Diana tinha já conseguido 3 medalhas nos Campeonatos Nacionais de Juniores de Pista Coberta, disputado em Braga, e a equipa feminina conseguiu o apuramento para o Campeonato Nacional de Clubes da 2º Divisão, que vai disputar brevemente, pelo segundo ano consecutivo.

A internacionalização de uma atleta de Évora é, sem dúvida, motivo de orgulho para o Clube, o atletismo eborense e toda a região. Raquel Harr com a equipa do G.D. Diana e o seu treinador João Ferrão,no recente Campeonato Nacional de Juniores de Pista Coberta: Ana Janeiro, Carolina Escada, Raquel Harr (duas medalhas de bronze), Mariana Quaresma, Gonçalo Varela e Filipe Fialho (medalha de prata).

Atleta do G.D.Diana representaPortugal e ganha medalha de bronze

Raquel Harr com a equipa do G.D. Diana e o seu treinador João Ferrão: Ana Janeiro, Carolina Escada, Raquel Harr (duas medalhas de bronze), Mariana Quaresma, Gonçalo Varela e Filipe Fialho (medalha de prata).

Pelo 2º ano consecutivo a equipa senior vai tentar assegurar um lugar entre os melhores da sua divisão. Para que tal aconteça terá que vencer num play off a 2 mãos, a forte equipa do Instituto Superior Técnico. Após dez vitórias e um 3º lugar no campeonato nacional na sua série, a equipa eborense volta a sonhar passar à fase seguinte. O adversário esteve recentemente a um pequeno passo de assegurar a presença na Final 8 da Taça de Portugal e só não o conse-guiu porque o Atlético, liderado por Sérgio Ramos, Miguel Barroca e outros veteranos ex S.L. Benfica não lho permitiram.

Na André de Resende Micael Duarte lidera uma equipa em que os universitários Nuno Costa e João Pereira, Alexandre Coe-lho, os pré universitário, Ricardo Carvalho, Duarte Imaginário, o arquitetoJoão Godinho, o engenheiroInácio Fernandes e o médico Gonçalo Santos estão a preparar com todo o afinco as 2 finais que se adivinham.

No Sábado, 27 ás 15:00 em Lisboa e no Domingo 28 em Évora a luta será renhida.

Basquetebol André de Resendenovamente na luta pela subida

No desporto há estórias dificeis de explicarNo próximo fim de semana Diogo Ganhão e Alexandre Cuco iam

reencontrar-se. Um pela sua equipa actual, outro pela nova equipa. O que vencesse teria acesso ao grupo que decide qual a equipa que vai na próxima época jogar na proliga. O curioso da competição foi ter colocado em confronto a equipa de Évora contra a equipa onde joga umex atléta, por sinal, dos mais emblemáticos: Alexandre Cuco.

Na semana em que o reencontro de amigos se ia produzir, eis que uma equipa da Proliga vem contratar um jovem a Évora:

Diogo Ganhão no Terceira Basket Diogo Ganhão e o clube açoriano chegaram a acordo, pelo que

mais um atleta formado na André de Resende e finalista da Taça Na-cional em sub 16,sub 18 e sub 20, poderá ir jogar mudar de clube.

Este fim de semana aimagem não se repetirá...nem como ad-versários. A André desejará que Alexandre Cuco não ganhe! Todos desejarão sorte a Diogo Ganhão, que infelizmente também não jogará!

Sábado, dia 27 às 15:00 em Lisboa, o clube eborense espera que muito público encha o pavilhão do Instituto Superior Técnico.

Domingo 15:00 em Évora o pavilhão da André de Resende deverá encher.

Vitórias, finais e recordes - CNLAem grande plano nas Caldas da Rainha

O CNLA voltou às Piscinas Municipais das Caldas da Rainha, no dia 13 de Fevereiro, dois meses e meio após uns Campeonatos Nacionais de Clubes de boa

memória para o clube. E bem se pode dizer que o local voltou a trazer excelentes resultados à equipa, que alcançou um total de quatro vitórias, 16 finais e cinco recordes no XIII Torneio Cidade Caldas da Rainha, organizado pelo clube local (Pimpões). Foram oito os atletas do CNLA em prova: Ana Sofia Sousa, Nicoleta Lascu, Carolina Guedes, Susana Mateus (femininos), Hugo Correia, Nélson Malheiros, Mauro Costa e Jaime Costa (masculinos).

Numa competição com um bom nível competitivo, com eliminatórias matinais e finais da parte da tarde, o CNLA cotou-se como um dos clubes em evidência ao longo do dia. Em Juvenis, destaque para a prestação de Nicoleta Lascu, que venceu os 100 Costas (1:08.60), já depois de ter estabelecido um novo Recorde do Torneio nas eliminatórias (1:08.54). A atleta viria ainda a ser 2ª classificada nos 200 Estilos (2:33.27). Ainda em Juvenis, de sublinhar também o triunfo de Ana Sofia Sousa nos 100 Livres (1:01.61), tendo ainda obtido o 4º lugar na

final dos 100 Costas.Em Absolutos ( Juniores e Seniores), destaque

para o duplo triunfo de Mauro Costa, nos 100 Livres (53.36) e 100 Mariposa (58.00), sendo que este último tempo constitui um novo Recorde Regional Sénior e Absoluto da Associação de Natação do Alentejo. Ainda entre os mais velhos, nota de realce para as presenças em finais de Carolina Guedes - 4ª nos 100 Bruços e 7ª nos 100 Mariposa; Susana Mateus - 6ª nos 100 Costas, com Recorde Regional Sénior (1:09.95) obtido nas eliminatórias e 8ª nos 100 Livres; Hugo Correia - 5º nos 100 Mariposa e 8º nos 100 Livres; Jaime Costa - 7º nos 100 Bruços; e Nélson Malheiros - 8º nos 100 Costas.

Nas estafetas (que eram mistas), particular destaque para o 2º lugar na final dos 4x50 Estilos (2:00.09), com Nicoleta Lascu (que no 1º percurso estabeleceu um novo Recorde Regional de Juvenis-B nos 50 Costas, com 32.13), Carolina Guedes, Mauro Costa e Jaime Costa. Nos 4x100 Livres, a equipa composta por Hugo Correia, Nélson Malheiros, Susana Mateus e Ana Sofia Sousa obteve o 6º lugar na final, completando um excelente conjunto de resultados para o CNLA, que acabaria por se classificar em 6º lugar na classificação

CNLA conquista nove vitórias e pódio coletivo em Montemor-o-NovoO CNLA marcou presença, no dia 14 de Fevereiro,

no III Torneio do Atlético Clube de Montemor-o-Novo, com 18 atletas: Marta Marques, Cláudia Faria, Inês Mascarenhas (em estreia absoluta pelo clube!), Carolina Guedes, Catarina Nunes, Íris Rola, Iulia-na Lascu, Melissa Lopes (femininos), André Pinto, Carlos Luz, Francisco Correia, Daniel Leitão, Filipe Nascimento (igualmente em estreia pelo CNLA!), Gui-lherme Custódio, Samuel Mariano, Pedro Bôto, Hugo Correia e Nélson Malheiros (masculinos).

O destaque maior vai para a força coletiva eviden-ciada pelo clube, que conseguiu obter o 3º lugar do pódio na classificação final por equipas. Para isso,

muito contribuíram as nove vitórias conseguidas ao longo do dia: Nélson Malheiros (100 Livres e 100 Estilos), Hugo Correia (100 Mariposa), Carolina Guedes (100 Estilos), Pedro Bôto (200 Estilos) e Francisco Correia (50 Mariposa, 50 Costas, 50 Bruços e 50 Livres), este último em particular evidência no escalão de Cadetes, com quatro triunfos.

No geral, todos os atletas se apresentaram em boa forma, com destaque para a boa evolução evi-denciada pelos mais novos (Cadetes e Infantis), que aproveitaram a oportunidade para “mostrar serviço”. De saudar, também, o regresso de Iuliana Lascu à competição.


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Na “Alentejana”, entre as equipas participantes estão 12 portuguesas e dez estrangeiras, em representação de oito países (Portugal, Suécia, Estados Unidos, Holanda, Noruega, Espanha, República Checa e Rússia), num total de 175 corredores. O pelotão luso conta com as equipas profissionais do Sporting-Tavira e W52-FC Porto, que regressaram recentemente à estrada, bem como com a LA -Antarte, Rádio Popular-Boavista, Louletano-Hospital de Loulé e Efapel, às quais se vão juntar seis equipas sub-23.

A prova começa, dia 16 de março, em Portalegre - Castelo de Vide, 158 km; 17 de março, 2.ª etapa: Monforte - Montemor-o-Novo, 206,2 km; 18 de março, 3.ª etapa: Portel - Beja, 186,6

34ª Volta Alentejo Crédito Agrícola decorre entre 16 e 20 de Março

A “Alentejana” assume-se como a prova do ciclismo aliada às tradiçõesrganizada pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) e pela Podium Events, a 34.ª Volta ao Alentejo em bicicleta

tem cinco etapas, com início em Portalegre e chegada a Évora, num total de mais de 900 quilómetros, vai ter um pelotão de 175 ciclistas, de 12 equipas portuguesas e dez estrangeiras. A edição deste ano foi apresentada na passada terça-feira, no Palácio de D. Manuel, tendo o diretor técnico da prova, Joaquim Gomes afirmado que esta é uma iniciatiba sui generis pelo facto de aliar a modalidade do cicloturismo ao património edificado, paisagístico e cultural, assumindo-se, em seu entender, como um contributo para a promoção de toda a região.

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km; 19 de março, 4.ª etapa: Aljustrel - Grândola, 184,7 km.

A derradeira etapa da Volta ao Alentejo em bicicleta, a 20 de março, num percurso de 172 quilómetros, parte de Santiago do Cacém e termina em Évora, onde a meta vai estar instalada na Praça do Giraldo.

Joaquim Gomes, diretor técnico da prova afirmou que sempre entendeu que esta prova tinha algo mais do que não tinham as outras provas. “É uma volta sui generis e é isso que alimenta a minha entrega à Volta ao Alentejo com o regozijo de perceber que, cada vez mais, os autarcas alentejanos entendem o evento como muito importante para a dinâmica da própria região”, frisou. E acrescentou: “É uma prova do património porque se já tínhamos os chapéus alentejanos a brindar os vencedores das etapas, juntam-se nesta edição

a arte chocalheira e as flores das Festas do Povo de Campo Maior nas cerimónias de pódio que diariamente celebram as conquistas do pelotão”.

O responsável chamou a atenção para as dificuldades que se concentram no início da competição, sublinhando que o

Delmino Pereira (Federação Portuguesa de Ciclismo), António Landeiro (Câmara Municipal de Portalegre), Joaquim Gomes (Diretor da Prova), Élia Mira (Câmara Municipal de Évora), Hortênsia

Menino (CIMAC) José Santos (Turismo do Alentejo) e José Manuel Grilo (Câmara Municipal de Portel).

Alentejo, ou parte dele, também pode ser bastante montanhoso. “As características orográficas do percurso entre Portalegre e Castelo de Vide permitem fazer metade das oito contagens do prémio da montanha desta corrida. Os candidatos à vitória terão, assim, de provar o bom momento de forma para não serem surpreendidos”, adiantou.

Valores de identidade regional defendidos pela

CIMAC e pela CME

A presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo


Fotos Exclusivas

Central (CIMAC), Hortênsia Menino evidenciou que do ponto de vista desportivo, a Volta ao Alentejo está completamente consolidada no calendário nacional e internacional do ciclismo. “Mas, ainda assim, há sempre lugar à renovação, sobretudo graças à diversidade patrimonial do Alentejo. Da montanha ao litoral, das planícies às encostas, a riqueza natural e arquitetónica permitem continuar a explorar, a cada primavera, um território imenso que é o Alentejo”, vincou. A dirigente garantiu que a CIMAC “continuará a trabalhar

para que esta volta seja um grande evento desportivo na nossa região”.

Também a vice-presidente da Câmara Municipal de Évora, Élia Mira realçou a importância desta prova, sobretudo no ano em que esta cidade comemora 30 anos de classificação como Património Mundial. “É com grande satisfação que recebemos a que os alentejanos chamam a ‘Alentejana’, insistindo que a prova voltou a casa. Esperamos que a Praça do Giraldo se encha com uma grande moldura humana para receber e honrar o esforço de todos os atletas”, asseverou.

diário do SUL26 SociedadeQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016

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Celebração dos 40 anos em Portugal

Movimento Fé e Luz organizaperegrinação a Fátima

Movimento Fé e Luz celebra 40 anos de vida em Portugal. Para assinalar esta data, está

a organizar uma peregrinação a Fátima que vai decorrer entre 15 e 17 de abril.

Este movimento “tem no seu centro as pessoas com deficiência intelectual, rodeadas dos pais, familiares e

amigos”, segundo informações da própria entidade.

Destaca ainda que “estas pessoas constituem-se em pequenas comunidades de encontros mensais de partilha, oração e festa”, sublinhando que “o objetivo do Fé e Luz é a criação de uma rede de amizade facilitadora da inclusão na

vida social e eclesial”.No que diz respeito à peregrinação

marcada para abril, o movimento adianta que “está prevista a presença de alguns membros mais próximos da família internacional, nomeadamente de Espanha, Gibraltar, Itália e França”.

O Movimento Fé e Luz, que tem

uma delegação em Évora, espera que “este acontecimento possa fortalecer a nossa missão de dizer ao mundo que as pessoas com deficiência têm um contributo muito válido a dar à sociedade no nosso tempo”.

Mais informações sobre este em http://feeluzportugal.org.

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Agora a “Manhã começa com M” em Évora:

McDonald’s® lança pequeno-almoço nos restaurantes nacionais

A oferta de pequeno-almoço, disponível na maioria dos res-taurantes McDonald’s, das 08h00 às 11h00*, apresenta uma nova gama de produtos, composta por uma oferta tradi-cional portuguesa - pão de água português ou com cereais; croissants; tosta mista; torrada; - a par de produtos tipicamente americanos, como panquecas e Bacon & Egg McMuffin®. Para além disso, disponibiliza várias bebidas quentes como Meia de Leite, Sumos, Café, Cappuccino, Leite, Leite com Chocolate ou Chá. Conta ainda com várias opções de menu de pequeno-almoço, desde 1,60 euros a 2,45 euros.

Desde 2008 que a McDonald’s disponibiliza serviço de cafeta-ria em alguns restaurantes, através do conceito McCafé – com uma linha de produtos muito variada e distinta, não só nas variedades de café mas também ao nível de pastelaria. A nova oferta de pequeno-almoço vai ser disponibilizada nos restaurantes McDonald’s, incluindo os atuais 32 restau-rantes com McCafé.

Horário Pequeno-almoço| Évora:

McDonald’s Évora (sala):Das 8h00 às 11h00

Declarações de Inês Lima, diretora de Marketing e Comu-nicação da McDonald’s Portu-gal:

“O pequeno-almoço é a mais recente aposta da McDonald’s, representando uma nova oportu-nidade e momento de consumo nos nossos restaurantes, fora do período de almoço e jantar.

Criada a pensar nos hábitos e preferências dos consumidores nacionais, vamos ter uma oferta variada e adaptada a diferentes gostos e perfis, que se traduz numa gama única e diferencia-dora, a nível de qualidade e preço, que irá, certamente, ao encontro das preferências de quem nos visita.

Trata-se de uma das grandes novidades da McDonald’s para 2016, ano em que assinalamos o 25º aniversário em Portugal.”

Desde o dia 23 de fevereiro que já é possível tomar o pequeno-almoço num restaurante McDonald’s. A marca aposta numa oferta diferenciadora, a um preço apelativo, para tornar ainda melhores as manhãs dos seus consumidores.

diário do SUL28 PublicidadeQUINTA-FEIRA , 25 DE FEVEREIRO DE 2016

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NECROLOGIALUÍS ANTÓNIO NARIGUETA

Faleceu dia 24/02/2016, em Nossa Senhora da Boa Fé (Évora), o senhor Luís António Narigueta, de 87 anos de idade, natural de Santiago do Escoural (Montemor o Novo) e que residia em Nossa Senhora da boa Fé (Évora).

Dia 25/02/2016 na Igreja da Boa Fé às 10 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério de Nossa Senhora da Boa Fé.

Tratou do Funeral a Agência Funerária MaurícioDiário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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Alvará N.º 2|2014

Esposa e fi lhas, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, domingo, dia 28 de Fevereiro, pelas 11h30m, na Igreja dos Álamos, que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, domingo, dia 28 de Fevereiro, pelas 11h30m, na Igreja dos Álamos, que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido,

agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

INÁCIO CARLOS DOMINGUESMissa de 1.º Ano

Filhas, genros e netos vêm por este meio agradecer a todas as pessoas de suas relações e amizade, a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento de Mariana Augusta Pais Estronca.

AGRADECIMENTOMARIANA AUGUSTA

PAIS ESTRONCAFalecimento

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Esposa, fi lha, netos, irmãos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio parti-cipar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, hoje dia 25/02/2016, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

JOAQUIM MARIA PIAS CARVALHO

Missa de 1.º Aniversário

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06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:05 Guia Planetário12:00 Mediterrâneo Selvagem13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 Dois Homens E Meio21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 Testemunhas22:45 Super Diva - Ópera Para Todos23:20 Guia Planetário00:10 No Ar00:40 Um Crime, Um Castigo01:40 Sociedade Civil02:40 Euronews

06:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde18:30 I Love Paraisópolis19:15 Jornal Da Noite20:00 F.C. Porto x Borussia Dortmund - Liga Europa (Direto)21:45 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 Turno da Noite01:30 Liga Europa - Resumos01:45 Cartaz Cultural02:15 Podia Acabar o Mundo03:00 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 Fatura da Sorte19:15 O Preço Certo20:00 Telejornal20:45 As Palavras e os Atos21:45 The Big Picture22:30 Bem-vindos a Beirais23:15 Terapia23:45 5 Para a Meia-Noite01:00 Anatomia de Grey01:45 Central Parque02:30 Os Nossos Dias04:00 Televendas05:00 Network Negócios 201605:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 306:00 Manchetes 3

PROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – GrijóÉVORA - BrancoMONTEMOR-O-NOVO – FreitasMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – SilveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Salgado MOURA – Ferreira da CostaSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – Rosado e SilvaFRONTEIRA – Costa CoelhoGAVIÃO – Mendes; Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Varela Dias PORTALEGRE – ElvasSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Pablo; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – Corte RealSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraAguac Máx.: 14º C Min.: 9º C

Quinta-feira, 25

BejaAguac Máx.: 14º C Min.: 9º C

PortalegreAguac Máx.: 11º C Min.: 6º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

Grupo Delta Cafés reforça aposta no mercado suíço

Delta Cafés acaba de adquirir a carteira de clientes do seu antigo distribuidor e parceiro

na Suíça, com o objetivo de refor-çar a presença no mercado Suíço.

De acordo com o grupo, este acordo é o resultado da estratégia de internacionalização que pre-tende continuar a crescer e a apostar na presença direta em geografias que considera prioritá-rias e adequadas à visão de expan-são. Com esta aquisição foi criada

A a empresa Novadelta Suisse, que passa, no imediato, a contar com uma carteira de 350 clientes, na sua maioria a operar no canal Horeca.

Rui Miguel Nabeiro, Adminis-trador do Grupo Delta Cafés lembra que a Suíça beneficia de um dos maiores PIB per capita do mundo, uma economia próspera, enquanto que os helvéticos se assumem como verdadeiros apai-xonados por café tomado em casa ou fora.

Recorde-se que a Delta Cafés

está atualmente presente em mais de 35 mercados, estando agora diretamente em Espanha, França, Luxemburgo, Suíça, Angola, Brasil e China.

Segundo o mesmo responsável, esta aquisição “é mais um passo fundamental no crescimento das nossas marcas. Temos a expectativa de continuar a manter um ritmo de crescimento consistente para os próximos anos, acelerando a abertura de novos clientes Horeca e entrando em novos canais de distribuição”.

ernardo Cabral, enólogo consultor dos vinhos Santa Vitória,

foi distinguido como “Enólogo do Ano 2015” nos prémios atri-buídos pela Revista de Vinhos, considerados os ‘Óscares’ do sector em Portugal.

Na sua análise, a publicação destacou a polivalência do enó-logo, capaz de trabalhar com vinhos modernos e consensuais, mas também de terroirs mais específicos.

Bernardo Cabral ganhaprémio ‘Enólogo do ano 2015’

“Entre tantos e tão bons enó-logos que temos em Portugal, ver-me desta forma reconhecido pelo trabalho que tenho conse-guido desenvolver, é uma honra enorme e uma responsabilidade acrescida para fazer cada vez melhor”, comenta Bernardo Cabral.

O galardão foi entregue num jantar que reuniu mais de mil participantes no Velódromo Nacional – Centro de Alto Rendi-mento de Sangalhos, em Anadia, no dia 13 de Fevereiro.

Pelo 19º ano consecutivo, estes prémios voltaram a valorizar o que de melhor se faz no país no pano-rama vitivinícola e gastronómico, incluindo vinhos, empresas, enti-dades e profissionais especializa-dos.

No ano passado, as vendas dos vinhos Santa Vitória, que inclui as gamas Versátil e SV, ascenderam a 2,75 milhões de euros. Além de comercializados nas grandes superfícies, são exportados para mercados como Alemanha, França ou Brasil.

B

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06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:43 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:15 A Quinta - O Desafio:

Diário

20:00 Jornal das 8

21:40 A Única Mulher

23:09 Santa Bárbara

23:55 A Quinta - O Desafio:

Extra

00:45 O Escritório

01:45 Autores

02:45 Fascínios

03:45 Sonhos Traídos

05:00 Televendas


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A sétima edição do Salão Internacional do Veículo Clássico abre portas amanhã em Madrid, no Pavilhão de Cristal da Casa de Campo.

Cerca de 300 expositores nacionais e internacio-nais participam neste evento que abarca todos os seg-mentos do mundo dos clássicos. Marcas como Aston Martin; Porsche; Hispano Suiza; Mercedes; Packard, Alfa Romeo, Seat; Citroen, do Renault participam neste evento um dos maiores a nível ibérico.

Das atracções destaque para o Concurso de Ele-gância Frederique Constant, que recebe veículos construídos antes de 1950. Destaque também para o Concurso de Restauração de Motocicletas, apresenta-ção de livros e sorteios entre os visitantes.

O evento estará aberto ao público até 28 de Feve-reiro.

ClassicAuto – Salão Internacional

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Arronches

ANO: 47.º NÚMERO: 12.718 PVP: 0,75€ QUINTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2016

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Cerca de 200 profissionais de saúde vão parti-cipar, na sexta-feira, no terceiro encontro sobre a reabilitação no doente com acidente vascular cerebral (AVC), em Arronches.

A iniciativa, agendada para as 09:00, vai decorrer no Centro Cultural de Arronches,

sendo promovida pela Santa Casa da Miseri-córdia.

Vários temas vão ser abordados no encontro, como a alimentação no doente com AVC, a rea-bilitação funcional, o regresso à vida social e consequências e manifestações AVC.

Acidente vascular cerebral em debate

A Comunidade I n t e r m u n i c i p a l do Baixo Alentejo (CIMBAL) assinou hoje dois acordos com várias entidades para requalificar o edifício e valorizar o acervo do Museu Regional de Beja.

Os acordos visam a “necessidade de intervenção” no Museu Regional de Beja, sobretudo ao nível de requalificação do edifício e de conservação, valorização e divulgação do seu “valioso, mas pouco conhecido” acervo, disse à agência Lusa o presidente da

Museu Regional de Beja vai ter edifício requalificado e acervo valorizado

CIMBAL, João Rocha.“O objetivo é colocar o museu,

que é gerido pela CIMBAL, no lugar em que merece estar, porque é um museu regional, mas de interesse nacional” e está instalado num edifício com

“valor cultural”, o Convento de N. Sra. da Conceição, propriedade do Estado, e tem um “vasto e valioso acervo patrimonial”.

Neste sentido, explicou o também presidente da Câmara de Beja, a CIMBAL assinou um protocolo de colaboração técnica e científica

com o Laboratório Hercules da Universidade de Évora, o Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património da Universidade de Coimbra e a Direção Regional de Cultura do

Ds 25 02 2016

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Transcript of Ds 25 02 2016