DUPLAS DINÂMICAS

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DUPLAS DINÂMICAS - HISTÓRIAS E AVENTURAS MUSICAIS Mais do que a afinidade estética e criativa, existe uma relação de cumplicidade e admiração mútua que permeia a convivência entre parceiros de uma dupla musical. Venha conhecer um pouco mais das histórias de convívio, as manias, alegrias e tristezas destas importantes duplas da música brasileira. Com apresentação de Wandi Doratiotto. Dias 26 e 27/8 e 9 e 10/9. Às 20h30

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1. Meu lar é onde estão os meus sapatos 2. 1ª canção da estrada 3. O pó da estrada 4. viajante 5. Harmonia 6. Roque santeiro 7. Me faça um favor 8. Caçador de mim 9. Pássaro 10.Tabuleiro 11. Cinamomo 11. Dona 12. Sobradinho 13.Espanhola

1. Mãos 2. Fumo3. Feridas 4. Purqua 5. Imbarueri 6. Martim 7. Elza 8. Nossas namoradas (rotoscopio) 9. Milho 10. Preto 11. Monstros

1.Serenata huasteca 2. O amor e a rosa 3. Serenata do amor 4. Caminho de minha vida 5. O seresteiro da lua 6. Coração de pedra 7. A lua é testemunha 8. Taça da dor 9. Flor da lama Recordação 11. Coxinilho 12. Os três boiadeiros 13. Mágoa de boiadeiro 14. Herói sem medalha 15. Sete palavras 16. Corrido mexicano 17. Dama de branco 18. Dama de preto 19. Dama de vermelho 20. Boneca cobiçada

Criada anos 80, por Mauricio Pereira e André Abujamra, a dupla acabou em 1991, deixando o público saudoso, especialmente em São Paulo, onde têm muitos fãs. Nesses 20 anos de “vida fantasma” o “Mulheres” tocou bem: algumas apresentações em 2002, quando a gravadora Warner Music relançou os 2 discos dos Mulheres em CD; em 2003, no lançamento do filme “Durval Discos”, de Anna Muylaert; em 2005, na Virada Cultural (SP). Foi só isso. Então, uma apresentação da “terceira menor big band do mundo” não deixa de ser um evento especial. São shows-laboratórios onde eles experimentam – sempre ao vivo – repertórios, tecnologias, roteiros, possibilidades. E, o mais importante, o show traz a interação fortíssima que há entre esses dois músicos criativos, inquietos, improvisadores, divertidos. Os Mulheres Negras tem 2 discos (esgotados): “Música e Ciência” e “Música Serve pra Isso”. E também uma fita (esgotada): a “Fita Pirata Oficial”.

Com uma sequência de canções que primam pela diversidade de ritmos e crítica do cotidiano, Jica y Turcão têm seu trabalho de música com humor reconhecido e admirado. (...) Sem falar palavrão, sem contar piada, simplesmente com a força de suas presenças impagáveis e de sua musicalidade aliada a performances e paródias, a dupla faz um show enxuto, musical e divertido. Composições próprias e pérolas de nosso cancioneiro popular caem como luva para a brincadeira de Jica y Turcão. Diversão e qualidade. (...) Que

estranhos laços unem dois homens durante toda uma vida de reuniões clandestinas, bebedeiras, apresentações em grêmios estudantis e estádios?

Tocar em bares cheios e teatros vazios tanto faz. Parece que

eles não se lixam. O que importa é que estão juntos e vão rir disso

logo agora em vez de esperar para rir por último, quando passar. Por que

não se separam, como já se separaram de outros vínculos? Bandas, empregos, gravadora, família, amores, musas, partido político, time de pelada... Desapegados de tudo, mas ligados um ao outro por fios invisíveis e inexplicáveis. Sem pieguice nem viadagem (quem sabe, com um pouco dos dois): é a própria amizade a obra da vida de Jica e Turcão. Que sejam bons músicos e divertidos, que sejam sacanas e encontrem o riso onde muitos vêem a amargura, que se divirtam com o presente quando outros sonham com o futuro ou lamentam o passado, que ganhem a vida com isso é bacana, mas o mais bacana é que façam isso juntos há tanto tempo, com graça e leveza. (trechos do texto escrito por Chico César)

Os dois se conheceram nos anos 50, no programa “Manhãs da Roça” de Chico Carretel, na extinta rádio Cruzeiro do Sul. Gravaram o primeiro disco em 1958 com a música “O seresteiro da lua”, primeiro sucesso da dupla. A partir de 1963, o trio passou a se vestir com trajes típicos dos rancheiros mexicanos, adotando aquele estilo de música e passaram a ser acompanhados pelo trompetista Ramón Pérez. Esta fase duraria até 1973. Em 1999 lançaram o CD “Voa Paloma, voa”, onde estão presentes principalmente canções românticas, sem deixar de lado a mistura de ritmos como o flamenco, canção rancheira, bolero, mambo, fox e guarânia, que sempre foi a marca da dupla. Em 2007, o álbum “Pedro Bento e Zé da Estrada – 50 anos de Mariachis e Grandes Sucessos Sertanejos”, foi indicado ao Grammy Latino/2008. O último CD “Criação do Mundo”, lançado em 2010, apresenta algumas regravações e inéditas como “Chorar, chorar” (Pedro Bento), “O amor e a lua” (João Miranda/Gauchinho de Bagé), “Herói da minha infância” (Paulo Azarias e Mariah) e outras. A dupla gravou mais de 2.000 músicas, em 104 LPs e 25 CDs, além de possuir um museu em Pratânia/SP, aberto à visitação, com um acervo de troféus, figurinos, prêmios e instrumentos musicais. Com Pedro Bento e Zé da Estrada (vozes/violões), Célinho Acordeon (acordeon), Romeu Salgado (bateria/violão), Paulo Queiroz (trompete), Domingos Gonçalves (viola), Alcides Souza (contrabaixo)

Compositor, ator, instrumentista, escritor, roteirista, apresentador, é integrante do grupo Premeditando o Breque. Atuou em diversas novelas, peças publicitárias, filmes e programas infantis, além de escrever e apresentar o programa Bem Brasil, entre 1991 e 2008. Ministra em escolas e organizações sociais a oficina “Música e Humor na MPB”. Em 2006 escreve o livro “Haicais”, com projeto gráfico e ilustrações de Guto Lacaz. Em 2008, Lançou seu primeiro CD solo que se chama “Pronto!”. Atualmente vem apresentando o Show “Tudo a Declarar” e “Vida Rouca – 100 anos de Adoniran Barbosa”, juntamente com o músico, cantor e compositor, Danilo Moraes, por todo o Brasil, além de preparar seu 2º CD solo e novo livro de haicais.

Luiz Carlos Sá e Guttemberg Guarabyra se conheceram em 1966, mas a parceria só se solidificou em 1970, quando Sá foi hospedado

por Guarabyra em seu apartamento, e que dividia com os jornalistas José Trajano e Toninho Neves. Na época, Sá e Rodrix formavam uma dupla e,

com a chegada de Guarabyra, gravaram o primeiro disco. O trio durou três anos e dois discos de sucesso, com a execução maciça de hits como “Hoje Ainda é Dia de Rock”, “Mestre Jonas“ e “Primeira Canção da Estrada”. Com a saída de Zé Rodrix para uma carreira solo, em 1974, começou a trajetória da dupla Sá & Guarabyra, que emplacou sucessos em sequência como “Espanhola”, “Sobradinho”, “Caçador de Mim”, “Dona”, “Verdades e Mentiras”, “Roque Santeiro” e “Estrela Natureza”. Vinte e seis anos depois, com doze CDs de músicas inéditas e dezenas de compilações e relançamentos, a dupla convidou o parceiro Rodrix para reintegrar o trio no “Rock In Rio III”. Com o sucesso da apresentação, eles lançaram “Outra Vez na Estrada”, CD e DVD gravados ao vivo. A perda inesperada de Rodrix em 2009 foi um terrível choque mas Sá & Guarabyra levantaram a cabeça e voltaram à estrada com o show “A Dois”, um resumo dos maiores sucessos da dupla e do trio, com algumas outras músicas menos conhecidas, pinçadas entre as quase duzentas composições gravadas por eles. Com Sá e Guarabyra (vozes / violão), Pedrão (contrabaixo), Fabio Santini (guitarra), Christiano Rocha (bateria), Constant Papineanu (teclado)

Antônio Carlos Marques Pinto e José Carlos Figueiredo - o Jocafi - foram unidos pelo poeta e letrista Ildásio Tavares, de quem ganharam poemas e letras para suas músicas de início de carreira. O primeiro LP “Mudei de Idéia”, foi um sucesso imediato que confirmou a competência de ambos. Daí em diante, músicas como “Você Abusou”, “Mas que Doidice”, “Morte do Amor” e “Toró de Lágrimas” consagraram a dupla, que explodiu em proporções gigantescas durante o Festival Internacional da Canção, em 1971, onde 36 mil pessoas numa só voz cantavam “Desacato”, classificada entre os primeiros lugares. Como compositores gravaram com Vinícius de Moraes, Orlando Silva, Maísa, Nelson Gonçalves, Toquinho, Clara Nunes, Os Originais do Samba, Doris Monteiro, Jorge Aragão, MPB-4, Ângela Maria, Emílio Santiago, Alcione, Djavan , Daniela Mercury,Jair Rodrigues, Marcelo D2, entre outros. Compuseram trilhas sonoras, aberturas e temas para novelas e seriados como “Super Manuela”, “O Primeiro Amor” e “Shazam, Xerife e Cia” da TV Globo. No cinema, a convite do cineasta francês Marcel Camus, fizeram a trilha do filme “Otália da Bahia”, baseado no romance “Pastores da Noite” de Jorge Amado, além de músicas para o filme espanhol “Jamón Jamón”, entre outros. A música “Você Abusou” foi gravada na França por Michel Fugain na versão “Fais Comme Loiseau”, que vendeu mais de três milhões de cópias e foi regravada em outros idiomas e interpretada por Sérgio Mendes, Célia Cruz,

1. Romance teatral 2. Último Desejo, Eu sei que vou te amar, Dindi, Meu bem querer 3. Desacato; Taman-co Malandrinho 4. Dona da Casa 5. Dona Flor 6. As rosas não falam 7. Minhas razões, Toró de Lágrimas, Jesuíno Galo Doido, Mas que doidice 8. Nas curvas do seu corpo 9. Sambas Notáveis – Tire o seu sorriso do caminho, Não deixe o samba morrer, O que é , o que é, Esta faltando uma coisa em mim, Acreditar, Tristeza, Hoje o samba saiu. 10. Teimosa 11. Você Abusou

Paul Mauriat e Stevie Wonder. A dupla também foi finalista de duas edições do World Popular Song Festival em Tóquio, com os temas “Luanda Silê” e “Diacho de Dor”. Com Antonio Carlos (voz/violão), Jocafi (voz/banjo), Paulinho Azevedo (bateria), Julio César (contrabaixo), Paulinho Domingues (percussão)

Repertório

Repertório

Repertório

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Apresentação / Direção Artística

26 e 27/8; 09 e 10/9, às 19h30. Grátis

10/9, sábado, às 20h30

27/8, sábado, às 20h30

09/9, sexta, às 20h30

26/8, sexta, às 20h30