"Durante estas épocas tão essenciais, compareça ao Bet Hamicdash, para que você saiba que D’us...

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"Durante estas épocas tão essenciais, compareça ao Bet Hamicdash, para que você

saiba que D’us é o Mestre que controla as leis da natureza e sustenta o mundo. Agradeça a Ele, e

obedeça Seus mandamentos".

Inspirado nas idéias de Leon Tolstói, Gordon acreditava que havia uma união orgânica entre a Natureza e todos os seres humanos. No entanto, a vida nas cidades e o modo capitalista, que enxergava a natureza como um bem a ser explorado, estariam desviando a humanidade de seu caminho natural. Portanto, o homem deveria reorientar-se abandonando a vida urbana e inserindo-se na Natureza.

“E quando, ó homem, você retornar à natureza – no dia em que seus olhos se abrirem, você vai olhar fixamente nos olhos

da natureza e, nesse espelho, verá sua própria imagem.”

David Aaron Gordon

Gordon acreditava que a tragédia do povo judeu poderia ser explicada pela sua forma de vida parasita na Diáspora. Para ele, uma nação identifica-se e cria laços com a terra em que habita somente através do trabalho braçal. A solução, portanto, seria alcançada quando os judeus largassem suas profissões liberais nas cidades da Diáspora e emigrassem para a Palestina, a fim de lá trabalhar a terra. Gordon formula a idéia da “religião do trabalho”, segundo a qual, os judeus deveriam unir-se por uma religião, e esta deveria ser o trabalho.

“Um povo que esteve completamente divorciado da natureza, que durante dois mil anos viveu aprisionado entre muralhas, que se habituou a todas as formas de vida, menos a uma vida de trabalho, não pode converter-se novamente em um povo vital, natural e trabalhador, sem usar a força de sua vontade até o fim. Carecemos de um elemento fundamental, carecemos do trabalho por meio do qual um povo de arraiga em seu solo e em sua cultura. Não o trabalho por obrigação, mas sim, um trabalho ligado ao homem de forma natural, e que o ligue a seu povo, sua terra e sua cultura... a partir de agora, o nosso ideal principal deve ser o trabalho. Nossa fraqueza está no trabalho - e o trabalho será nossa cura. (…)”.

Dessa forma, Gordon não pregava uma simples transferência do povo judeu da Diáspora para a Palestina, mas sim uma revolução completa do povo judeu. Para ele, a cultura que dever-se-ia estabelecer no futuro Estado judeu não era uma cultura acadêmica, mas sim uma cultura de simplicidade bucólica e trabalho para todos.

“O que pretendemos estabelecer na Palestina é um povo novo e renascido, não uma mera colônia do judaísmo da dispersão, nem uma nova versão da vida da Diáspora. O nosso desejo é fazer da Palestina a Pátria Mãe do judaísmo mundial, tendo as comunidades judaicas da diáspora como suas colônias, e não o oposto. (…) Só na terra de Israel podemos ter cultura viva e própria em

consonância com nosso espírito e por nossos meios, realizando, como povo, todo tipo de trabalho”.

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