Dureza Da Agua
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Centro Universitário de Várzea Grande Cursos de Engenharia Civil e Engenharia de Produção
Relatório de Aula Prática de Laboratório
(Dureza da Água)
Discentes: João Victor Araújo da Silva
João de Souza Lara Junior
João Carlos Thiago Rocha Maciel
Luiz Carlos Marques Fontes
Bruno Leandro Ferreira
Leandro Castro de Carvalho
Yago Barros Castelo de Carvalho
Turma: ENC 141DN
Docente: Profº. Me. Lazaro de José de Oliveira
Disciplina: Laboratório de Química
Várzea Grande – MT, Março de 2015.
Sumário
1. Introdução .............................................................................................................03
2. Objetivo.................................................................................................................04
3. Materiais e reagentes.............................................................................................05
4. Procedimentos.......................................................................................................06
4.1 procedimentos ...........................................................................07
5. Resultado e discussão ..........................................................................................08
5.1 Resultado e discussão.................................................................09
6. Conclusão .............................................................................................................10
7. Referencias .........................................................................................................11
1. Introdução
Originalmente, a dureza da água era entendida a ser uma medida da capacidade da
água precipitar sabão. Em conformidade com a prática atual, dureza total é definida
como a soma das concentrações de cálcio e de magnésio, ambos expressados como
carbonato de cálcio, em miligramas por litro (STANDARD METHODS, 1998).
Segundo Baird, os químicos analíticos usam com frequência o índice de dureza
como medida de certos cátions importantes presentes em amostras de águas naturais,
dado que este índice mede a concentração total de íons Ca 2+ e Mg2+, as duas espécies
que são as principais responsáveis pela dureza da água de abastecimento.
A dureza da água pode ser determinada mediante a titulação de uma amostra com
ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), uma substância que forma complexa muito
estável com íons metálicos, com exceção dos metais alcalinos. Tradicionalmente, a
dureza é expressa não como concentração molar de íons e sim como a massa em
miligramas (por litro) de carbonato de cálcio que contém o mesmo número total de íons
divalentes (2+).
A dureza é uma característica importante das águas naturais, pois os íons cálcio e
magnésio formam sais insolúveis na água com os ânions dos sabões, formando uma
espécie de nata na água de lavagem. A água é classificada como ''dura'' se contém
concentrações substanciais de íons cálcio ou magnésio, por isso a água calcária é ''dura''
(BAIRD, 2002).
]
Importância da dureza da água da engenharia civil, de maneira geral, este precioso
liquido não e visto nem tratado como material de construção. Nas composições de custo
dos serviços de engenharia não se inclui o item água, mesmo sabendo-se que para a
confecção de um metro cúbico de concreto, se gasta em media de 160 a 200 litros e na
compactação de um metro cúbico de aterro pode ser consumido até 300 litros de água.
A água é usada em quase todos os serviços de engenharia, ás vezes como componente e
outras como ferramentas. Entra como componentes nos concretos e argamassas e na
compactação dos aterros e como ferramentas nos trabalhos de limpeza, resfriamento e
cura do concreto.
2. Objetivo
Tem como objetivo a determinação da dureza de água de um Poço e a água da
Univag.
3. Materiais e reagentes
- Erlenmeyer (03 unidades)
- Béquer (01 unidades)
- Bureta
- Pipeta de Pasteur (3 mL)
- Proveta
- Suporte Universal
- Amostra de água bruta e água tratada
- Solução de 0,02 mol/L de EDTA
- Solução tampão (NH4OH/NH4Cl) de pH = 10
- Indicadora Negro de Eriocromo – T. (NET)
- Espátula
4. Procedimentos
1° Transferir com a Proveta 100 ml da amostra para o Erlenmayer.
2°Adicionar 2ml de Solução Tampão.
3° Colocar uma Pitada do Indicador NET, que junto com Ca + m dará a cor rosa a
solução.
4° Encher a Bureta com a solução de EDTA 0,01 ml/L
5° Zerar a Bureta
6° Colocar gota a gota a Solução até a mudança de rosa para azul.
7° Anotar o volume exato de EDTA usado no experimento.
Primeiramente foi coletada uma amostra de 100 ml de água bruta na proveta,
posteriormente esta amostra foi transferida para um erlenmeyer de 250 ml.
Logo com a pipeta adicionamos Duas ml da solução Tampão (NH4OH/NH4Cl) de
pH = 10 ao erlenmeyer que constava a amostra de água, depois adicionamos com a
espátula a Indicadora Negro de Eriocromo (NET).
Na segunda amostra foi adicionada uma porção maior de NET, duas espátulas, e nas
demais somente uma espátula. Assim que adicionado o NET as amostras obtiveram
gradativamente uma coloração púrpura, sendo que na segunda amostra essa coloração
ficou um pouco mais forte devido a maior porção.
Também separamos uma porção de 30 ml de EDTA 0,02 mol/L, sendo adicionada a
uma Bureta, retirando todas as bolhas de ar que se encontrava no recipiente. Em baixo
da mesma acoplamos um Enlenmeyer com as amostras de água obtidas acima.
Abrimos gradativamente a torneira da bureta adicionando gota a gota o EDTA na
amostra de água agitando-a constantemente. Primeiramente não teve nenhuma alteração
na amostra, porem quando foi adicionado exatamente 15,5 ml de EDTA a amostra
mudou sua coloração para azul.
Na segunda amostra a coloração mudou a partir do 16,0 ml de EDTA, devido a maior
porção de NET adicionada anteriormente. Todo esse procedimento foi realizado
também com a água tratada, porem a única diferença é que no momento que
adicionamos o EDTA a coloração ficou azul a partir do 3,5 ml.Depois realizamos o
Calculo da Dureza da Água:
4.1. Procedimentos
Formula:
D = Molaridade EDTA * Volume EDTA * Peso molecular CaCO3 * 1000/Vol. da água
Água bruta:
D = 0,01 * 15,5 * 100 * 1000/100
D = 155 mg/L
Resultado da segunda amostra D = 160 mg/l
Água tratada:
D = 0,01 * 3,5 * 100 * 100/100
D = 35 mg/L
Eficiência do sistema de tratamento:
155 mg/L --------- 100%
120 mg/L--------- X
X= 12.000 mg/L/155 mg/L
X = 77,42%
5. Resultado e Discussão
No primeiro experimento feito com NET, a coloração ficou rosa, isso aconteceu
porque o NET se juntou ao Ca e Mg. Já no segundo experimento feito com EDTA, à
coloração ficou azul, isso ocorreu porque o EDTA retira do NET o Ca.
O termo “água dura” foi originado em razão da dificuldade de lavagem de roupas,
com águas contendo elevada concentração de certos íons minerais. Esses íons reagem
com sabões formando precipitados e evitam a formação de espuma, causando também a
corrosão de canos de aço, especialmente aqueles que transportam água quente.
A dureza da água é composta de duas partes, a dureza temporária e a dureza
permanente. A dureza temporária é decorrente da presença de Mg(HCO3)2 . Ela é
chamada de temporária porque pode ser eliminado pela fervura, o que expulsa o CO2 e
desloca o equilíbrio. Assim, os bicarbonatos se decompõem aos carbonatos,
precipitando o carbonato de cálcio. Se este for filtrado ou for removido por
sedimentação, a água estará livre da dureza.
A dureza permanente não pode ser eliminada por fervura. Esta decorre
principalmente da presença de Mgso4 ou Caso4 na solução.
A somatória da dureza temporária e permanente dá-se o nome de "Dureza Geral" (ou
total) da água.
O tratamento para retirar a água dura é conhecido como abrandamento
(descalcificação) e consiste na passagem da água por resinas trocadoras de íons que
capturam os cátions Ca+2 (cálcio) e Mg+2 (magnésio). Segundo Josi Tomaz,
engenheira química da GeoAcqua, “os descalcificadores são equipamentos semelhantes
aos filtros mas que possuem em seu interior resinas permutadoras que retém o cálcio e o
magnésio”.
5.1. Resultado e discussão
Abrandamento por Troca catiônica:
Consiste em fazer a água atravessar uma resina catiônica que captura os íons Ca2+ e
Mg2+, substituindo-os por íons que formarão compostos solúveis e não prejudiciais ao
homem, tais como o Na+.
As resinas possuem limites para a troca iônica, ficando saturadas de Ca2+ e Mg2++.
Esta saturação recebe o nome de ciclo. Após, completado o ciclo, deve ser feita a
regeneração da resina, que acontece com a adição de solução de Cloreto de Sódio
(NaCl).
Vantagens:
- Alta eficiência para remoção dos íons responsáveis pela dureza. Para remoção de
Ca2+ a dureza resultante atinge valores menores que 1mg/L de Caco3;
-As resinas podem ser regeneradas;
- Não há formação de lodo no processo.
Desvantagens:
- Requer um pré-tratamento da água;
- Ocorre saturação da resina, exigindo a sua regeneração;
- Requer o tratamento do efluente da regeneração.
O negro de Eriocromo T é um indicador típico de íons metálicos que é utilizado na
titulação de diversos cátions. Os complexos metálicos de negro de Eriocromo T são em
geral vermelhos, H2In-, dessa forma, na detecção de íons metálicos, é necessário ajustar
o pH para 7 ou acima para que a forma azul da espécie , HIn2-, predomine na ausência
de um íon metálico. Até o ponto de equivalência na titulação, o indicador complexa o
excesso do íon metálico e desse modo solução é vermelha. Com o primeiro excesso de
EDTA, a solução torna-se azul como consequência da reação química.
6. Conclusões
Pelos cálculos concluímos que a eficiência da água que vem do sistema de tratamento
da UNIVAG é 77,42%. Então que a dureza d’água total da água compõe-se de duas
partes: dureza temporária e dureza permanente. A dureza é dita temporária, quando
desaparece com o calor, e permanente, quando não desaparece com o calor, ou seja, a
dureza permanente é aquela que não é removível com a fervura da água. A dureza
temporária é a resultante da combinação de íons de cálcio e magnésio que podem se
combinar com bicarbonatos e carbonatos presentes.
Normalmente, reconhece-se que uma água é mais dura ou menos dura, pela
maior ou menor facilidade que se tem de obter, com ela, espuma de sabão. As águas
duras caracterizam-se, pois, por exigirem consideráveis quantidades de sabão para
produzir espuma, e esta característica já foi, no passado, um parâmetro de definição, ou
seja, a dureza de uma água era considerada como uma medida de sua capacidade de
precipitar sabão.
Neste caso método empregado na determinação de dureza foi o método
titrimétrico do EDTA, sendo baseado na reação do ácido etilenodiaminatetracético
(EDTA) ou seus sais de sódio que formam complexos solúveis quelados com certos
cátions metálicos, aplicados na água tratada da Univag e na água bruta de um Poço.
7. Referências
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard Methods for the
Examination of Water and Wastewater. 20th ed. Whashington, APHA, 1998.
BAIRD, C. Química ambiental. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2002.
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blücher Ltda. p. 24,
217, 360-370. 1999.
SILVA, D. O.;, Carvalho , A. R. P. Água dura e abrandamento. São Paulo : Kurita
Soluções em Engenharia de Tratamento de Água, 2014. Disponível em :
http://www.kurita.com.br/adm/download/agua_dura_e_Abrandamento.pdf . Acesso em:
26 de março de 2015.
ALEXANDRE A. Abrandamento: O método mais utilizado contra a dureza da água.
Disponível em: http://www.revistatae.com.br/noticiaInt.asp?id=3688. Acesso em 26 de
março de 2015.
in Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-
2015. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$dureza-da-agua. Acesso em 26
de março de 2015