Dureza Da Água

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Relatorio sobre dureza da agua, da disciplina de sintese inorgânica.

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ALEX DE SENE CORADO GUEDES

Dureza temporria e permanente da gua

GAMA22 de setembro de 2015

Experimento03Dureza temporria e permanente da gua

Aluno:Alex de Sene Corado Guedes

Experimento iniciado e concludo nas dependncias do IFB campus Gama no mesmo dia.Gama, 15de setembro de 2015.

Introduo

Apresenta-se aqui o relatrio daaula experimental realizada em 15de setembro de 2015, no laboratrio de qumica inorgnica do IFB campus Gama.Em princpio a inteno deste relatrio de analisar, comentar e discutir os resultados obtidos a partir dasdissoluesrealizadas comsabo e detergente em gua contendo ctions Magnsio e Clcio, sob a forma de alguns sais.Para que possamos compreender melhor os fenmenos aqui estudados e observados, iremos retomar alguns conceitos bsicossobre a dureza da gua.

A gua dura caracterizada pela presena de ctions Magnsio e Calcioem concentraes acima de 200ppm [1]e, em determinadas condies, esses ons podem se precipitar, criando depsitos de calcrio, o que pode vir a ser prejudicial para canalizaes, mquinas de lavar, caldeiraseoutrosmaquinrios que utilizam gua.Outra caracterstica marcante da gua dura a dificuldade na formao de espuma, mas do ponto de vista sanitrio isso no um problema.A gua pode ser dura temporariamente ou permanentemente.A dureza dita temporria quando desaparece com o calor e permanente quando no desaparece com o calor, ou seja, a dureza permanente aquela que no pode ser removida com a fervura da gua. A dureza temporria a resultante da combinao de ons de clcio ou magnsio com bicarbonatos, com o aquecimento CO2 expulso e desloca o equilbrio. Assim os bicarbonatos se decompem aos carbonatos, precipitando o carbonato de clcio ou magnsio. Se este for filtrado ou for removido por sedimentaoa gua estar livre da dureza. J a dureza permanente no pode ser eliminada por fervura. Esta decorre principalmente da presena de MgSO4ou CaSO4na soluo.Para eliminar a dureza permanente da gua pode-se filtra-laatravs deum sistema de osmose inversa ou resinas de troca inica podem ser utilizadas.Normalmentereconhece-se que umagua mais dura ou menos durapela maior ou menor facilidade que se tem de obter espuma de sabo. As guas duras caracterizam-se por exigirem considerveis quantidades de sabo para produzir espuma e esta caracterstica j foi, no passado, um parmetro de definio.O mtodo mais comumente empregado na determinao de dureza o mtodo titrimtrico do EDTA, sendo baseado na reao do cido etilenodiaminatetractico (EDTA) ou seus sais de sdio que formam complexos solveis quelados com certos ctions metlicos. EDTA [EthyleneDiamineTetraacetic Acid] um cido cristalino, de formula molecularC10H16N2O8,que age como um agente quelante.

Objetivos

Objetivo Geral:observaros efeitos da presena de ctions de Clcio e Magnsio em guasob a forma de alguns sais.Objetivo Especfico:observar a presenae a diferenciao dadureza permanente e temporriadagua.

Materiais e Procedimentos

TABELA 1 MATERIAIS E REAGENTESMateriaisReagentes

6 Bqueresde 250mlFenolfitalena

FunilMgSO4

Proveta de 100mlDetergente

BalanaSabo

Vidro de relgiogua destilada

Bico de BunsenNa2CO3

EsptulaCaCO3

Fosforo

Papel de filtro

Pina de madeira

PROCEDIMENTOS

DUREZA TEMPORRIA

Pese 1g deCaCO3em um vidro de relgio e transfira para um bquer de 250 ml e dissolva em 100ml de gua destilada.

Adicione 5 gotas de fenolftalena.

Borbulhe CO2.

Filtre e transfira 10ml para o tubo de ensaio 1 e 5ml para o tubo 2.

Aquea o tubo 1 at que diminua para a metade de seu volume inicial.

Deixe esfriar e filtre em seguida.

Trasfira o filtrado para o tubo 3.

Coloque 1g de sabo em cada um dos tubos 2 e 3 e agite vigorosamente.

DUREZA PERMANENTE

Transfira 15ml deMgSO4para cada um dos tubos 4 e 5.

Adicione 5ml deNa2CO3ao tubo 4.

Filtre e transfira para o tubo 6.

Adicione 1g de sabo a cada um dos tubos 5 e 6 e agite vigorosamente.

Repita o processo usando detergente ao invs de sabo.

Resultados e Discusso

DUREZA TEMPORRIA

1,0310g deCaCO3foi dissolvido em um bquer de 250 ml contendo 100ml de gua destilada.

A soluo ficou rosa, indicando carter bsico

Quando CO2foi borbulhado a soluo voltou a ser incolor, deixando de apresentar basicidade..

O filtrado incolor e apresentava algum slido no fundo.

Quando o tubo foi aquecido ele ficou rosa novamente, mostrando que apresentava carter bsico.

No tubo 2 foi adicionado 1,0221g de sabo e no tubo 3 1,0526g de sabo. Ambos formaram espuma, mas o tubo 2 apresentou carter bsico.

DUREZA PERMANENTE

O resultado uma soluo incolor meio turva.

O filtrado era incolor.

No tubo 5 foi adicionado 1,038g de sabo e no tubo 6 1,0288g de sabo. No tubo 5 se formou pouca espuma, enquanto que no tubo 6 quase que no se formou espuma.

Quando detergente usado no lugar de sabo espuma formada em ambos os tubos.

Recomendaes e Concluses

Pode-se verificar quea presena de ons Magnsio e Clcioem meio aquosodificulta a formao de espuma e que a dureza causada por carbonatos pode ser removida usando calor.Conhecimento sobre como eemquaiscondiesessesonsprecipitam e como se remover a dureza temporria da guapode-se fazer til em tratamento de gua, pois para determinadas aplicaes a presena dessesons pode vir a causar algum prejuzo.

Referncias Bibliogrficas

[1]Rhett Butler-WATER CHEMISTRY. Disponvel em: . Acessado em: 18set. 2015.