DVD PASTORIL PARACURU – TRANSCRIÇÃO

- HISTÓRICO:

Música: Sou a Diana não tenho partido, o meu partido são os dois cordões, eu

peço palmas peço fita e flores, ao meus senhores peço proteção.

O grupo cultural Pastoril de Paracuru, existe a mais de 20 (vinte) anos, sempre

conduzido pela senhora Maria do Carmo Menezes Morais, conhecida como

Mariinha da Ló, 66 (sessenta e seis) anos de idade, boa parte deles dedicados

a este grupo. Dona Mariinha da Ló vem com a ajuda de suas filhas, mantendo

viva a tradição do pastoril em nossa cidade. Repassando de geração em

geração, mantendo a originalidade dos cânticos, personagens e coreografias

com autenticidade e graça. Atualmente o grupo trabalha com cerca de 50

crianças e adolescentes da nossa comunidade que se apresentam no período

natalino sempre que são convidados. O grupo também se apresenta no mês de

maio com a coroação de Maria. Este grupo de pastoril participou do primeiro

Ceará Natal de Luz, sendo premiado com o Primeiro Lugar da Região Oeste do

Ceará, também foi homenageado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e

na Casa Juvenal de Galeno na capital cearense. Recentemente o grupo do

pastoril de Paracuru participou das filmagens para o especial de natal da rede

globo de televisão, exibido no dia 24 de dezembro de 2005.

Musica: A mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida. Viva a Virgem

Imaculada a Senhora Aparecida.

- NATAL NA PRAÇA (Paracuru – Ceará - Dezembro/2005)

Narradora - Eis que no sexto mês o anjo do Senhor, chamado Gabriel foi o

enviado de Deus para uma cidade da galileia chamada Nazaré. A uma virgem

prometida em casamento, com um homem chamado José. O nome da virgem

era Maria, entrando disse o anjo:

Musica anjo: Ó Maria, ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós, que

recorremos a vós.

Narradora - E disse o anjo:

Anjo - Alegra-te cheia de graça o senhor é contigo, bendita és tu entre as

mulheres!

Narradora - Ao ouvir a saudação, ela perturbou-se e refletia no que poderia

significar aquelas palavras. Então o anjo lhe disse:

Anjo - Não temas Maria porque achastes graças diante de Deus, eis que

conceberá em teu ventre, darás luz a um filho e dará o nome de Jesus, ele será

grande e será chamado filho do altíssimo.

Narradora - E disse Maria ao anjo:

Maria - Como poderá ser, pois não conheço homem algum?

Narradora - E o anjo respondeu:

Anjo - O espirito santo descerá sobre ti e a virtude do altíssimo te ‘cobrerá’, e

por isso mesmo o filho que vai nascer de ti, será chamado filho de Deus.

Narradora - Então disse Maria:

Maria - Eis aqui a escrava do Senhor, faça em mim segundo a tua palavra.

Narradora - E o anjo se retirou. Entrou na casa de Zacarias e saldou Isabel:

Maria - Isabel minha prima, quanto tempo!

Narradora - E mal Isabel ouviu a saudação, a criança estremeceu. Enchendo o

Espírito Santo, Isabel exclamou:

Isabel - Bendita és tu entre as mulheres, Bendito é o fruto do teu ventre. Que

honra a visita da mãe do meu Senhor! Porque assim que eu ouvi a voz da

saudação a criança estremeceu de alegria no meu ventre.

Narradora - Disse Maria:

Maria - A minha alma glorifica o Senhor, por ele ter posto os olhos da baixeza

de sua escrava e de hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as

gerações.

Narradora – E ficou Maria com Isabel 3 (três) meses depois voltou pra sua

casa. Naquele tempo existiam algumas pastorinhas que queriam cantar para

Maria:

Musica pastorinhas: Magnifica, magnifica é o canto de amor. Minha alma

engrandece a Deus meu Salvador. (2x)

Narradora – Entre elas, a Diana que fazia parte dos dois cordões:

Diana – Senhoras e senhores boa noite venho dar, quero que me deem licença

para o pastoril dançar. Se alguma falha houver, queiram todos desculpar. Uma

musica bem bonita para o pastoril começar.

Musica:

1) Boa noite meus senhores todos, boa noite senhoras também,

somos nós as pastorinhas belas, que alegremente vamos a Belém.

(Mestra) Eu sou a mestra do cordão azul, o meu partido é o melhor q

há,

Com minhas danças minhas cantorias eu sou a mestre desse pastoril.

(Contramestra) Eu sou a contramestra do cordão encarnado, o meu

partido é o melhor q há, Com minhas danças minhas cantorias eu sou a

mestre desse pastoril.

(Diana) Eu sou a Diana não tenho partido, o meu partido é o melhor q

há,

eu peço palmas peço fita e flores, ao meus senhores peço proteção.

2) Estrela do norte cruzeiro do sul

Vamos dar um viva ao cordão azul

Tralalalala...

Estrela do norte, cruzeiro sagrado

Vamos dar um viva ao cordão encarnado

Tralalalala...

Estrela do norte, estrela de Belém

Vamos dar um viva a Diana também.

Tralalalala...

3) Meu São José dai-me licença para o pastoril dançar

Viemos para adorar, Jesus nasceu para nos salvar.

Tralalalala...

Anjo – Acorda José, não temas receber Maria como tua mulher, porque o que

nela se gerou, é obra do Espírito Santo. Ela dará luz a um filho e o chamara por

nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo do pecado.

Narradora – E despertando José do sono, fez como o anjo o havia mandado. E

levou Maria para Belém. Chegando a Belém, José pede abrigo nas

hospedarias:

José – Maria está gravida e precisa de apoio.

Narradora – Os hospedeiros respondem:

Hospedeiro – Não tem lugar.

Narradora – Então José vai a outra hospedaria:

José – Maria está gravida e precisa de apoio.

Hospedeiro – Há um lugar em uma estrebaria, onde dormem os animais.

Vocês querem passar a noite lá?

José – Queremos.

Narradora – E é nessa estrebaria que nascerá Jesus. Algumas borboletinhas

seguiam alegremente para adorar Jesus. As pastoras cantam:

Música borboleta:

Borboleta pequenina venha para o meu rosal, venham ver cantar o hino que hoje a noite é de natal.

(Borboleta)Eu sou uma borboleta, sou bela sou feiticeira, ando no meio das flores procurando quem me queira (Borboleta)Nesse berço abençoado cheio de tanto amor, livre de todo pecado dorme o filho do Senhor. Borboleta pequenina venha para o meu rosal, venham ver cantar o hino que hoje a noite é de natal. (Borboleta)Eu sou uma borboleta, uma borboleta eu sou, Eu sou uma borboleta, nos pés de Nosso Senhor (Borboleta)Meus senhores e senhoras, e todos que aqui estão Dê um viva as borboletas e também ao meu cordão. Borboleta pequenina venha para o meu rosal, venham ver cantar o hino que hoje a noite é de natal. Narradora – As pastoras cantam: Musica cigana: Viemos do Egito só para cantar, Bailados de amor, que vai anunciar. Tralalala... (Cigana) Toda cigana latina seu rico dá-lhe um vintém, A cigana é tão pobre que não tem nada pra dar.

Pastora: Cigana, ciganinha, lê aqui a minha mão? Cigana: Primeiro passa o dinheirinho? Tua sorte digo pastora, tens segredos terríveis e medonhos, amanhã será felizes e tenhas sonhos. Musica cigana: Viemos do Egito só para cantar, Bailados de amor, que vai anunciar. Tralalala... Musica florista: Nós somos gentis pastoras, meigas filhas das florestas, Não te damos joias finas, mas damos flores em festas. (Florista)Aceitem belas pastoras, essas flores que vos dou. São mimosas delicadas, levem pra Nosso Senhor. Música Nós vamos a gruta, com muita alegria, Pra ver o Messias, que hoje nasceu E na caminhada, rebrilha uma estrela Re___ gente bela no limpo do céu. Música Zabumba: Eu sou o zabumba, tão belo e querido sou mais conhecido não há outro igual. Zabumba - Olá belas meninas, pra onde vão tão faceiras? Meninas - Não seja tão atrevido, não somos suas parceiras! Zabumba – Que isso belas meninas, pensei que iam a Belém, desejo acompanha-las que para lá eu vou também. Meninas – Que menino atrevido! Que tipo! Zabumba – Vamos a Belém? Meninas – Pra ver o Menino Jesus, vamos também. Zabumba – Viu como eu sei conquistar? Música Nós vamos a gruta, com muita alegria,

Pra ver o Messias, que hoje nasceu E na caminhada, rebrilha uma estrela Re___ gente bela no limpo do céu. Narradora: Existiam duas amigas, uma tinha o dom de gerar a vida e a outra era estéril. O inimigo aproveitou-se disso e causou uma discórdia entre elas. Diabo: Mate o menino! Vim pra lhe fazer o mal. Me dá inveja. Musica: (Contramestra)Por esses campos, por esses campos, Por esses campos eu hei de brigar. Mas o menino, mas o menino, Mas o menino, há de me entregar. (Mestra)O menino eu não te entrego, Nem que eu tenha que morrer. Prefiro perder a vida, que a pastora egoísta obedecer Mestra – Meu filho, meu filho! Contramestra - A vida por Deus te foi dada, mas por mim será tirada. Vou tirar tua vida na ponta da minha espada. Narradora – Mas Jesus envia e acaba com aquela tristeza, um anjo do céu: Anjo – Arrependa-se de teus pecados, pois o mal que cometestes, é obra do inimigo. Narradora – E ressuscita Açucena: Anjo – Levanta-te Açucena, venha ver a luz do dia, pois quem morre por Jesus, vive por Maria. Narradora – E arrependida ela fala pra sua amiga: Musica contramestra: Perdoa minha Açucena, eu não estava no meu sentido. Perdoa minha Açucena, por este caso, este caso acontecido. Mestra (Açucena) – Se Jesus te perdoou, eu te perdoo também, amiga! Narradora – E assim existe o perdão. Musica Pastora:

Eu vou procurando o meu carneirinho, Não sei por onde o cupido saiu. - Cupido? Cupido? Música Diabo: Vinde pastora, eu quero falar-te, Para o inferno, desejo levar-te. - Dar-te-ei ouro, te darei montanhas e montanhas de ouro! Pois no inferno eu sou o rei! Música Pastora: Mas eu não quero a sua riqueza que aprisiona a natureza, Aquela estrela que irradia, ela será minha luz e guia. Diabo – Vem, vem, vem! Dar-te-ei palácios e mistrados, dar-te-ei ouro, muito ouro. Vem que eu quero tua alma! Pastora - Jesus! Jesus! Anjo – Vá de reto, Satanás! Narradora – E Deus manda um anjo, e dessa vez ele foi derrotado. Música pastoras: Para Belém, para Belém, Para Belém vamos todos cantando. Com glória vamos cantando, e o anjo anunciando. Para Belém, para Belém, Para Belém vamos todos cantando. Narradora – Chega a noite feliz e os anjos anunciam o nascimento de Jesus Anjo – Glória a Deus nas alturas! Pastoras - Paz na terra aos homens por ele amado. Anjo – Jesus nasceu! Pastoras – Viva o nosso Salvador! Anjo – Jesus nasceu! Pastoras – Viva o nosso Salvador! Musica Noite Feliz. (é tocada na flauta) Narradora – E as pastorinhas cantam:

Música pastorinhas: Hoje a noite é bela, vamos a capela, Sobre a luz da vela, felizes a cantar A soar o sino, sino pequenino Para o Deus menino nos abençoar Bate o sino pequenino sino de Belém, Já nasceu o Deus menino para o nosso bem. Paz na terra leve o sino alegre a cantar Abençoe Deus menino esse nosso lar. Musica camponesa: Viemos de tão longe com a rica camponesa Trazendo flores mimosas floridas da natureza Venham todas as meninas Venham todas venham ver A pobreza da lapinha onde Jesus quis nascer. Viemos de tão longe com a rica camponesa Trazendo flores mimosas floridas da natureza Narradora – Tendo pois nascido Jesus em Belém, eis que vieram os Magos, para adorar Jesus e o anjo os anuncia. Anjo – Eu vos anuncio uma grande alegria, lá em Belém nasceu o menino que se chamara Jesus vão e levem seus presentes e voltem por outro caminho. Reis – Não sabemos o caminho! Anjo – Uma estrela seguirá em sua frente, onde ela parar lá terá um menino deitado em palhas, este será o salvador do mundo. Reis – Vamos conhecer o nosso Salvador! Narradora – E foram oferecer seus tesouros. Reis - Eu ofereço ouro. Mirra. Eu ofereço incenso. Narradora – Naquela mesma noite havia um Pastorinho que vigiavam seu rebanho Anjo – O que vocês estão fazendo ai? Pastorinhos – Estamos pastorando o rebanho. Anjo – Levem seu rebanho e ofereçam ao menino que nasceu lá em Belém esse será o Salvador do munodo. Pastorinhos - Vamos a Belém.

Narradora – E foram a Belém. Pastorinhos – Eu ofereço o rebanho. Narradora – E todas as pastorinhas cantam alegremente: Música final: Adeus meus senhores queiram desculpar, Que a nossa jornada já vai terminar. Tralalalala... Adeus já é tarde, temos que partir, Um dia amanhece, queremos dormir. Narradora – E assim foi a historia contata diferente em forma de... - FILMAGEM REDE GLOBO: (Apresentação para filmagem do especial de Natal da Rede Globo): Eu sou Maria do Carmo e vamo apresentar o pastoril de crianças e adolescentes do Paracuru – Ceará. Anjo - Alegra-te cheia de graça o senhor é contigo.

Narradora - Ao ouvir a saudação, ela perturbou-se e refletia no que poderia

significar aquelas palavras. Então o anjo lhe disse:

Anjo - Não temas Maria porque achastes graças diante de Deus, eis que

conceberá em teu ventre, darás luz a um filho e dará o nome de Jesus, ele será

grande e será chamado filho do altíssimo.

Narradora - E disse Maria ao anjo:

Maria - Como poderá ser, pois não conheço homem algum?

Narradora - E o anjo respondeu:

Anjo - O espirito santo descerá sobre ti e a virtude do altíssimo te ‘cobrerá’, e

por isso mesmo o filho que vai nascer de ti, será chamado filho de Deus.

Narradora - Então disse Maria:

Maria - Eis aqui a escrava do Senhor, faça em mim segundo a tua palavra.

Narradora - E o anjo se retirou.

1) Boa tarde meus senhores todos, boa tarde senhoras também,

somos nós as pastorinhas belas, que alegremente vamos a Belém.

(Mestra) Eu sou a mestra do cordão azul, o meu partido é o melhor q

há,

Com minhas danças minhas cantorias eu sou a mestre desse pastoril.

(Contramestra) Eu sou a contramestra do cordão encarnado, o meu

partido é o melhor q há, Com minhas danças minhas cantorias eu sou a

mestre desse pastoril.

(Diana) Eu sou a Diana não tenho partido, o meu partido é o melhor q

há,

eu peço palmas peço fita e flores, ao meus senhores peço proteção.

2) Estrela do norte cruzeiro do sul

Vamos dar um viva ao cordão azul

Tralalalala...

Estrela do norte, cruzeiro sagrado

Vamos dar um viva ao cordão encarnado

Tralalalala...

3) Meu São José dai-me licença para o pastoril dançar

Viemos para adorar, Jesus nasceu para nos salvar.

Tralalalala...

Narradora – José, esposo de Maria, como era justo e não queria magoá-la,

resolveu deixa-la secretamente. Mas trabalhando ele, com isso no

pensamento, adormeceu, e eis que apareceu em sonho o anjo do Senhor,

dizendo:

Anjo –José, filho de David, não temas receber Maria como tua mulher, porque

o que nela se gerou, é obra do Espírito Santo. Ela dará luz a um filho e o

chamara por nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo do pecado.

Narradora – E despertando José do sono, fez como o anjo o havia mandado. E

levou Maria para Belém. Chegando a Belém, José pede abrigo para Maria. Mas

os hospedeiros respondem para ele:

José – Maria está gravida e precisa de apoio.

Hospedeiro – Não tem lugar.

José – Maria está gravida e precisa de apoio.

Hospedeiro – Há um lugar em uma estrebaria, onde dormem os animais.

Vocês querem passar a noite lá?

José – Queremos.

Narradora – Enquanto isso, algumas borboletinhas seguiam alegremente para

adorar Jesus. As pastoras cantam:

Música borboleta:

Borboleta pequenina venha para o meu rosal, venham ver cantar o hino que hoje a noite é de natal. (Borboleta)Eu sou uma borboleta, uma borboleta eu sou, Eu sou uma borboleta, nos pés de Nosso Senhor (Borboleta)Meus senhores e senhoras, e todos que aqui estão Dê um viva as borboletas e também ao meu cordão. Borboleta pequenina venha para o meu rosal, venham ver cantar o hino que hoje a noite é de natal. (Borboleta)Nesse berço abençoado cheio de tanto amor, livre de todo pecado dorme o filho do Senhor. (Borboleta)Eu sou uma borboleta, sou bela sou feiticeira, ando no meio das flores procurando quem me queira Borboleta pequenina venha para o meu rosal, venham ver cantar o hino que hoje a noite é de natal.

Musica cigana: Viemos do Egito só para cantar, Bailados de amor, que vai anunciar. Tralalala... (Cigana) Toda cigana latina seu rico dá-lhe um vintém, Para dar ao Deus menino nascidinho em Belém. Pastora: Cigana, ciganinha, lê aqui a minha mão? Cigana: Primeiro passa o dinheirinho? (...)

Viemos do Egito só para cantar, Bailados de amor, que vai anunciar.

Tralalala...

Musica florista: Nós somos gentis pastoras, meigas filhas das florestas, Não te damos joias finas, mas damos flores em festas. (Florista)Aceitem belas pastoras, essas flores que vos dou. São mimosas delicadas, levem pra Nosso Senhor. Nós somos gentis pastoras, meigas filhas das florestas, Não te damos joias finas, mas damos flores em festas. Música Nós vamos a gruta, com muita alegria, Pra ver o Messias, que hoje nasceu E na caminhada, rebrilha uma estrela Reluz gente bela no limpo do céu. Música Zabumba: Eu sou o zabumba, tão belo e querido sou mais conhecido não há outro igual. Zabumba - Olá belas meninas, pra onde vão tão faceiras? Meninas - Não seja tão atrevido, não somos suas parceiras! Zabumba – Que isso belas meninas, pensei que iam a Belém, desejo acompanha-las que para lá eu vou também. Meninas – Que menino atrevido! Que tipo! Zabumba – Vamos a Belém? Meninas – Pra ver o Menino Jesus, vamos também. Zabumba – Viu como eu sei conquistar? Música Nós vamos a gruta, com muita alegria, Pra ver o Messias, que hoje nasceu E na caminhada, rebrilha uma estrela Reluz gente bela no limpo do céu. Musica: (Contramestra)Por esses campos, por esses campos, Por esses campos eu hei de brigar. Mas o menino, mas o menino,

Mas o menino, há de me entregar. (Mestra)O menino eu não te entrego, Nem que eu tenha que morrer. Prefiro perder a vida, que a pastora egoísta obedecer Contramestra - A vida por Deus te foi dada, mas por mim será tirada. Vou tirar tua vida na ponta da minha espada. Narradora – Mas Jesus envia e acaba com toda aquela tristeza, um anjo do céu, e liberta sua amiga daquela discórdia. Anjo – Levanta-te Açucena, venha ver a luz do dia, pois quem morre por Jesus, vive por Maria. Musica contramestra: Perdoa minha Açucena, eu não estava no meu sentido. Perdoa minha Açucena, por este caso, este caso acontecido. Mestra (Açucena) – Se Jesus te perdoou, eu te perdoo também, amiga! Narradora – Mas o inimigo, inconformado com a briga _________ mais uma pastorinha indefesa que procura seu carneirinho no campo. Musica Pastora: Eu vou procurando o meu carneirinho, Não sei por onde o cupido saiu. - Cupido? Cupido? Música Diabo: Vinde pastora, eu quero falar-te, Para o inferno, desejo levar-te. - Dar-te-ei ouro, te darei montanhas e montanhas de ouro! Pois no inferno eu sou o rei! Música Pastora: Mas eu não quero a sua riqueza que aprisiona a natureza, Aquela estrela que irradia, ela será minha luz e guia. Diabo – Vem, vem, vem! Dar-te-ei palácios e mistrados, ouro, muito ouro. Vem que eu quero tua alma! Pastora - Jesus! Jesus! Anjo – Afasta-te Satanás! Música pastoras:

Para Belém, para Belém, Para Belém vamos todos cantando. Com glória vamos cantando, e o anjo anunciando. Para Belém, para Belém, Para Belém vamos todos cantando. Narradora – Naquela mesma noite havia um Pastorinho que vigiavam seu rebanho. E o anjo do Senhor, os anuncia. Anjo – O que estão fazendo vocês ai? Pastorinhos – Estamos pastorando o rebanho. Anjo – Levem seu rebanho e ofereçam ao menino que nasceu lá em Belém esse será o Salvador do mundo. Pastorinhos - Vamos a Belém. Narradora – A nobre camponesa faz um convite as pastorinhas para visitar Jesus. A Camponesa canta: Musica camponesa: Viemos de tão longe com a rica camponesa Trazendo flores mimosas floridas da natureza Pastorinhas, pastorinhas Venham todas venham ver A pobreza da lapinha onde Jesus quis nascer. Viemos de tão longe com a rica camponesa Trazendo flores mimosas floridas da natureza Anjo – Glória a Deus nas alturas! Pastoras - Paz na terra aos homens por ele amado. Anjo – Jesus nasceu! Pastoras – Viva o nosso Salvador! Anjo – Jesus nasceu! Pastoras – Viva o nosso Salvador! Anjo – Jesus nasceu! Pastoras – Viva o nosso Salvador!

Narradora – Os reis Magos, tendo pois nascido Jesus em Belém, adoraram a Jesus em sua estribaria oferecendo seus presentes. Anjo – Eu vos anuncio uma grande alegria, lá em Belém nasceu o menino que se chamara Jesus vão e levem seus presentes e voltem por outro caminho. Reis – Não sabemos o caminho! Anjo – Uma estrela seguirá em sua frente, onde ela parar lá estará um menino deitado em palhas, este será o salvador do mundo. Reis – Vamos ver o nosso Salvador! Narradora – E todos adoraram jesus nascido. Reis – Eu ofereço mirra, eu ofereço incenso, eu ofereço ouro. Narradora – Os pastorinhos oferecem seu rebanho Música pastorinhas: Bate o sino pequenino sino de Belém, Já nasceu o Deus menino para o nosso bem. Paz na terra leve o sino alegre a cantar Abençoe Deus menino esse nosso lar. - EXTRAS: (BASTIDORES DA FILMAGEM DO ESPECIAL DE NATAL DA REDE GLOBO) Bruno - Bruno de Morais Costa Entrevistadora: E você faz o quê? Bruno – han? Entrevistadora: Quem é você? Bruno – Eu sou o... Entrevistadora: Qual o seu personagem? Bruno - O zabumba. Entrevistadora:

Então fala: eu sou o zabumba. Bruno – Eu sou o zabumba. Entrevistadora: E o que que é o Zabumba? Bruno – É um personagem que eu faço na apresentação da minha avó. Entrevistadora: Ah, mas o que que o Zabumba faz na história? Voz – É o menino que canta pra Jesus! Diz! Bruno – É o menino que canta pra Jesus. Entrevistadora: É? Mas ele fica meio que fazendo graça pras meninas, né? Meio malandrinho, como é que é? Conta pra mim. Bruno – É... é um pouco enxerido. Mas ele vai atrás do menino Jesus pra conhecer aonde foi o nascimento dele... Voz – Só é enxerido, né, Bruno? Entrevistadora: Porque ele é enxerido? Porque vai ver Jesus? Bruno – É Entrevistadora: E ele nem conhece Jesus, só que ver o movimento, é isso?

Bruno – Ele vai atrás do nascimento porque viu a estrela, ai encontra as

menina e vai com elas.

Entrevistadora: E você sabe tocar tambor? Ou você aprendeu só pra fazer esse personagem?

Bruno – Só pra tocar no personagem, mesmo.

Entrevistadora: Eu aprendi a tocar só pra fazer o personagem, fala.

Entrevistadora: Fala ai

Voz – Fala menino!

Bruno – Eu aprendi a tocar só pra personage.

Entrevistadora: Repete de novo, por favor Voz – Fala alto. Entrevistadora: Eu aprendi a tocar só pra fazer esse personagem. Bruno - Eu aprendi a tocar só pra fazer esse personagem. Entrevistadora: E porque você virou o Zabumba? Voz – Porque ele é um menino alegre. Bruno – É porque eu sou um menino alegre! Entrevistadora: Hm...Engraçado, porque você tinha haver com o personagem, é isso? Quem escolheu pra você, esse personagem? Bruno – Foi a minha vó. Entrevistadora: Então fala, quem escolheu esse personagem pra mim foi a minha avó. Bruno – Quem escolheu pra mim esse personagem foi a minha avó. Entrevistadora: E quem é sua avó, é a dona Maria? Voz – Dona Mariinha da Ló, diz! Bruno – Dona Mariinha da Ló. - Entrevistadora: E você, qual é seu personagem? Menina – A pastora perdida. Entrevistadora: Ah! Então fala: eu sou a pastora perdida. Fala. Menina - Eu sou a pastora perdida

Entrevistadora: E o que acontece com você? Menina – Eu vou, assim, atentada pelo cão, ai vem o anjo e salva. Entrevistadora: E porque você virou a pastora perdida? Menina – Me ‘butaram’ pra esse personagem. Entrevistadora: Porque? Menina – Porque eu me perdi nos campo, procurando o meu carneirinho. Entrevistadora: Ah ta! Mas porque que você acabou pegando esse personagem? Menina – Porque sim, porque acho que a vó quis ‘butar’ nesse personagem, porque eu fiquei com ele. Entrevistadora: Mas o que que precisa ter, o que precisar saber pra uma pessoa ser a pastora perdida? Você tem alguma dica especial? Tem que ser desinibida? Menina – Tem que cantar, cantar bem. Entrevistadora: Fala de novo: tem que cantar bem. Menina – Tem que cantar bem. Entrevistadora: E você treina em casa? Menina – Não. Entrevista: Você não treina nunca? Menina – Hum, hm. Só ensaio. Entrevistadora: Ah, você faz ensaio? E já aconteceu de você esquecer a letra no meio da apresentação? Menina – Nunca esqueci não. Entrevistadora: Eu ensaio sete vezes por semana.

Menina – Eu ensaio sete vezes por semana. Entrevistadora: Entendi, e você ensaio com a sua avô mesmo? Menina – Eu ensaio com as minhas tias. Entrevistadora: E toda sua família participa do pastoril? Menina – Sim. Entrevistadora: Então fala isso pra mim. Menina – Menos o meu pai, que ele trabalha, todo mundo trabalha Entrevistadora: No pastoril? Menina – Humrum. Entrevistadora: Então fala isso pra mim: todo mundo da minha família trabalha no pastoril. Menina – Todo mundo da minha família participa do pastoril. Entrevistadora: Ah, muito bem. Será que vai ser atriz quando crescer? Quem sabe né? - Menina cigana – Ela gosta de ouro, tem coroa, tem roupas... Entrevistadora: Ela gosta, ela usa muito ouro, né isso? Menina cigana – É. Entrevistadora: Como é a dança que você faz? E essa é a dança da cigana? Menina cigana – é. Entrevistadora: E quem que te ensinou a dançar desse jeito, assim? Menina cigana – As...as...ela, a Salete, a tia dela. Elas, elas, que fazem as dancinhas.

Entrevistadora: Ah, então elas que fazer as coreografias... Quem te ensinou as musicas? Menina cigana – Elas também. Entrevistadora: E você já esquecer a musica alguma vez? Menina cigana – Não. Entrevistadora: Não, também não, né. Tá bem certinho. Menina cigana – Eu já fui duas vezes cigana. Entrevistadora: Ai, é? Ah ta. E você quer continuar sempre cigana? Menina cigana – Eu só fui no ano passado e nesse ano. Entrevistadora: Tá. Mas você já foi outro personagem? Menina cigana – Já. Entrevistadora: E o que você foi antes? Menina cigana – Borboleta. Entrevistadora: Ah, então fala, antes eu era borboleta. Fala. Menina cigana – Quando eu era pequena eu era borboleta. Entrevistadora: Qual é o que você gosta mais? Menina cigana – Ah, eu gosto mais da borboleta. Entrevistadora: Porque? Menina cigana – Porque, eu gosto de ser pequena. Entrevistadora: Mas ai não tem jeito. Cresceu, e ai! Mas e ai você não pode fazer borboleta grande? Borboleta tem que ser criança? Menina cigana – É.

Entrevistadora: Ai, já tá uma moça né, não pode mais. Tá bom. Obrigada. - Menina Diana – Aprendi (...) quando eu fui criança, né. Quando eu era criancinha pequena eu fui borboleta, já fui a mestra, fui a contramestra, já fui camponesa, e agora eu sou a Diana de novo. Entrevistadora: E você começou com quantos anos? Menina Diana – Eu comecei... (CORTE NA ENTREVISTA) Entrevistadora: Entendi. É por exemplo, você escolhe a criança... O personagem de acordo com a criança. Por exemplo, o Zabumba nasceu pra ser Zabumba. É isso? Menina Diana – Não, porque o Zabumba ele já era Zabumba desde quando o personagem foi criado. (...) Entrevistadora: Então o Zabumba foi feito pra ele? O personagem foi feito pra ele? Menina Diana – Ele já era do pastoril, agora a gente não tinha criança que sabia interpretar. Entrevistadora: Ah, entendi. E o que que ele aprendeu, o que que ele acabou que... Menina Diana – Ele, ele acha, assim... A gente tava ensaiando vendo como que ia ficar, ai ficava junto porque ele é da família, ai ele disse: Tia eu quero fazer esse menino. Aí eu: quer Bruno? E ele: quero, quero aprender. Ai a gente ensinou ele, ai ele aprendeu, e ai até hoje ele é o Zabumba ha quase dois anos. Entrevistadora: Ah, Bruno você nem me contou isso hein? Foi você que quis ser o Zabumba! Você escondeu essa história! É... E geralmente vocês escolhem assim, vocês reparam naquela criança essa pode ser uma borboleta. Menina Diana – Porque tem criança que é assim: Tia eu quero ser esse, quero ser essa. Ai já tem a criança que vai fazer o personagem, não, não podem porque já tem, ai eu coloco pra outro personagem. Entrevistadora: E qual personagem que toda criança quer ser?

Menina Diana – Bem... Eles querem mais a Cigana. É alegre e é bem facinho de passar o texto pra ela né, e como vai ser, a gente (...) Entrevistadora: Ela pode inventar o que ela quiser fazer. Menina Diana – Não, não pode inventar. Não pode. Porque já tem como vai ser, como ela vai entrar, como ela vai cantar. Entrevistadora: Ela só pode inventar o jeito de dançar... Menina Diana – Não, o jeito de dançar é ensinado. Entrevistadora: E por que não é livre? Menina Diana – Porque quando ela ta cantando ela pode andar e tem uns personagem que não pode, tem que ficar sempre ali sentado no... Entrevistadora: E a pastora perdida? O que tem de bom na pastora perdida? Menina Diana – É porque tem outro personagem que é o cão, ai é engraçado. O pessoal acha legal. Entrevistadora: Ah tá. Então vocês duas estão satisfeitas com o personagem de vocês? Menina Cigana – Muito! Entrevistadora: É? Vão ficar aí muito tempo ai, até velhinhas, uma cigana e outra pastora, é isso? Menina Cigana – (...) Entrevistadora: E vocês vão, vão, vão ensinar também pras filhas e pras netas, que nem a Dona Mariinha, ensinar... Hein? Menina Cigana – É. Entrevistadora: É o quê? Fala pra mim? Tem, tem vontade de ensinar? Menina Cigana – Muita Entrevistadora: Então fala, fala, completo pra mim: A gente tem vontade de ensinar.

Menina Cigana e Pastora – A gente tem vontade de ensinar. Menina Diana – Isso é bem interessante né, porque tem mães que (...) já são mães, e mães que já participou do pastoril que eram criança e hoje, é, é, tem filho. (...) - Entrevistadora: Como é seu nome? Mãe – Edileusa Entrevistadora: Edileusa de que? Mãe – Edileusa Rodrigues dos Santos. Entrevistadora: Então você já participou do pastoril? E a sua filha já foi até.... Já participou também? Mãe – Já participou, foi anjinho. Muito anjinho já foi, né quando tem as vezes, ai colocam ela pra ser anjinho. Entrevistadora: E você gostou da sua época de pastoril? Mãe – Eu adorei né, pena que eu não posso mais, né. - Entrevistadora: Dona Maria, faz a sua apresentação pra nossa câmera. Mariinha da Ló – Eu sou... Eu sou, Mariinha... Mariinha... Maria do Carmo, eu apresento o pastoril de crianças e adolescentes de Paracuru, Ceará. Meu nome é Maria do Carmo, mas me chamam de Maria da Ló. Entrevistadora: A senhora quer fazer de novo? Vai faz a ultima vez. Mariinha da Ló – Eu sou Maria do Carmo e apresento o pastoril de crianças e adolescentes de Paracuru, Ceará. Entrevistadora: Tudo bem. Mas é conhecida como?

Mariinha da Ló – Como Maria da Ló! Entrevistadora: Muito bem, a Mestra! Mariinha da Ló - A mestra! Entrevistadora: E dona Maria, é dificl, é difícil reunir esse povo todo, né? Mariinha da Ló – É difícil. Entrevistadora: Eai, como é que a Senhora faz? Mariinha da Ló – Aqui a gente sai na casa de cada mãe ai, pede a...a... colaboração das mães, ai a gente convida as crianças, e a gente começa os ensaio. Com a autorização das mães né, ai a gente começa os ensaios. Então a gente pega 1 mês ou dois meses de ensaio pra poder começar o pastoril, assim. Ai a gente apresenta. Entrevistadora: E quando é que a senhora começou com o pastoril, dona Maria? Mariinha da Ló – Eu comecei com a minha família, ai convidei todo mundo, as meninas, e fiz o pastoril. Entrevistadora: Porque que a senhora quis começar o pastoril? A senhora brincava quando era menina? Mariinha da Ló – Eu brincava quando era menina, lá no, lá no meu lugar, e comecei o pastoril lá, eu e minha irmã, eu era o zabumba e ela pastora, do cordão. Ai quando nois chegamo aqui em Paracuru, ai uma vez eu vi uma pessoa fazendo pastoril, ai eu me lembrei que eu já tinha feito antes, aquela, aquele pastoril. Então o Pastoril, é uma história verdadeira começando da anunciação do anjo, até o nascimento de Jesus. Entrevistadora: E porque que é tão bom brincar, fazer o pastoril, dona Maria? Explica pra mim. Porque que é tão bom? Mariinha da Ló – Nós começamo a fazer um grupo, com as menininhas e agora também fazer com as maiores, por isso é que o nome do pastoril é esse, é pastoril, é... pastoril... Grupo Cultural de Crianças e Adolescentes do Paracuru – Ceará. Entrevistadora: Ah, entendi.

Mariinha da Ló – Porque, o grupo é assim, de crianças e adolescentes. Entrevistadora: E... E, Dona Maria me diga uma coisa, porque que é...a... Quem, quem começa a trabalhar com o pastoril se envolve tanto? (...) É a animação, o que que a senhora sente? Mariinha da Ló – É porque a gente sente que, se sente feliz! A gente tem, tem começado a participar naquela historia da mãe que é (...), que é (...) Coração de Jesus.E eu fico feliz em ensinar as pessoa que querem aprender, né. Entrevistadora: Tá ótimo Dona Maria, muito obrigada! Mariinha da Ló – Sim, e a gente tira as criança da rua, porque com esse, com esses ensaio, ai as criança não vão pra rua e tem tempo de vim ensaiar quando sai do colégio, ai elas vão ensaiar, porque todas elas querem participar. - Corte - Entrevistadora: Mas o premio, aonde, aonde a senhora ganhou? - erro dvd-