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1 Empataram Botafogo e Flamengo }{Ajudando a caminhada suave do leader| ra '.í\. Não torcida mais crente e mais entusiasta do que a do Fia- mengo. Experimentando dissabores durante toda a primeira parte do campeonato, o "fan" do Flamengo não desistiu de esperar. Ao con- trario, quanto mais pessimistas eram os prognósticos em torno das possibilidades rubro-negras no clás- sico de domingo último, maior foi o espírito de confiança com que a torcida da Gávea se deixou ir a General Severiano. Rodearam as dependências do estádio botafo- guense, como quem diz: "O nos- so dia chegará. .. E, quem sabe? hoj®..." Entretanto, não foi ainda desta vez que o Flamengo conseguiu roubar dois pontos ao Botafogo. E merecia esta façanha, porque foi um quadro mais combativo, evi- denciando mais homogeneidade nas suas linhas e mais decisão nas ar- remetidas ao arco inimigo. Mas a chance esteve longe de recompen- sar o melhor trabalho do Flamengo. Mostrou-se até madrasta, nos mo- mentos críticos para o arco de Ary. Todavia, para os verdadeiros fia- mengos, restou o consolo de uma evocação dos bons tempos. O qua- dro portou-se com bravura, lutou sem tréguas p©k* vitoria, tentou ar- rancá-la por duas vezes e susten- tou sempre com galhardia as rea- ções do adversário. Não se abateu o Flamengo em nenhum instante do prelio, procurando proporcionar aos seus admiradores um espeta- culo digno de suas tradições. O Botafogo foi o adversário va- lente de outras vezes, sem .contudo apresentar uniformidade de jogo. O seu ataque esteve em plano su- perior à defesa, os médios de ala fracos, assim como o zagueiro es- querdo não esteve à altura dos companheiros mais destacados. Tivesse o Flamengo Vevé em af«o, tetlvast o piscarei f«»»» »<*is li , l)|MÍ«j justo no. seu reflexo.„Fez falta o ponteiro esquerdo, considerado atualmente um dos melhores da ei- dade. Jarbas o substituiu sem com- prometer o quadro, mas carecendo da vivácidade e da decisão de Vevé. Por três vezes o veterano Jar- bas errou o alvo em situações que Vevé sabe desfrutar como poucos... Entretanto, si Vevé faltou e Valido não foi positivo como devia ser, por força do sistema de jogo em- pregado pelos alvi-negros, no qual o ponteiro direito rubro-negro ficou sempre com o caminho livre o Flamengo contou com o seu trio C©ndue na pág» 14

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1 Empataram Botafogo e Flamengo}{ Ajudando a caminhada suave do leader |

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Não há torcida mais crente emais entusiasta do que a do Fia-mengo. Experimentando dissaboresdurante toda a primeira parte docampeonato, o "fan" do Flamengonão desistiu de esperar. Ao con-trario, quanto mais pessimistaseram os prognósticos em torno daspossibilidades rubro-negras no clás-sico de domingo último, maior foio espírito de confiança com que atorcida da Gávea se deixou ir aGeneral Severiano. Rodearam asdependências do estádio botafo-guense, como quem diz: — "O nos-so dia chegará. .. E, quem sabe?hoj®..."

Entretanto, não foi ainda destavez que o Flamengo conseguiuroubar dois pontos ao Botafogo. Emerecia esta façanha, porque foium quadro mais combativo, evi-denciando mais homogeneidade nassuas linhas e mais decisão nas ar-remetidas ao arco inimigo. Mas achance esteve longe de recompen-sar o melhor trabalho do Flamengo.Mostrou-se até madrasta, nos mo-mentos críticos para o arco de Ary.Todavia, para os verdadeiros fia-mengos, restou o consolo de umaevocação dos bons tempos. O qua-dro portou-se com bravura, lutousem tréguas p©k* vitoria, tentou ar-

rancá-la por duas vezes e susten-tou sempre com galhardia as rea-ções do adversário. Não se abateuo Flamengo em nenhum instantedo prelio, procurando proporcionaraos seus admiradores um espeta-culo digno de suas tradições.

O Botafogo foi o adversário va-lente de outras vezes, sem .contudoapresentar uniformidade de jogo.O seu ataque esteve em plano su-perior à defesa, os médios de alafracos, assim como o zagueiro es-querdo não esteve à altura doscompanheiros mais destacados.

Tivesse o Flamengo Vevé emaf«o, tetlvast o piscarei f«»»» »<*is

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justo no. seu reflexo.„Fez falta oponteiro esquerdo, consideradoatualmente um dos melhores da ei-dade. Jarbas o substituiu sem com-prometer o quadro, mas carecendoda vivácidade e da decisão deVevé. Por três vezes o veterano Jar-bas errou o alvo em situações queVevé sabe desfrutar como poucos...Entretanto, si Vevé faltou e Validonão foi positivo como devia ser,por força do sistema de jogo em-pregado pelos alvi-negros, no qualo ponteiro direito rubro-negro ficousempre com o caminho livre — oFlamengo contou com o seu trio

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45.° Ano— ESPORTE ILUSTRADO — N.° 220 26 de Junho de 1942

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Á «BICICLETA» DE LEONIDAS, 0 «CLOU»E UM ESPETÁCULO MONSTRO

0 Palestra vencendo o São Paulo por 2x1 firmou-se na leaderança do campeonato bandeirante

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O São Paulo perdeu mas fez uma "africa". Resistiu a umadversário poderoso, embora desfalcado de dois valores insubs-tituiveis na svia dianteira. Waldemar e Pardal não jogarame também Remo, o reserva indicado para atuar no posto do"bailarino" não poude integrar o esquadrão sampaulino. Eo Palestra marcou apenas um placard de 2 x 1, cabendo ao nos-«o Romeu consignar o tento da vitoria. Esse foi o resumo tecni-co de mais um espetáculo monstro realizado no estádio do Pa-

caembú. Não deixou de ser notável o feito dos palestrinos, maso mais notável de tudo foi sem duvida a "bicicleta'' de Leo-nidas.

O publico bandeirante só conhecia a "bicicleta" de no-me. . . ainda não tinha visto o Diamante pedalar as pernas coma velocidade de um raio o atirar a pelota nas redõs sem quedesse tempo ao arqueiro adversário se movimentar sob as ba-lisas. Nunca tinham presenciado esse absurdo no foot-ball. . .

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Agora, porém, podem contar a historia da "bicicleta" porqueassistiram Leonidas aplicá-la de maneira sensacional. A "bi-

cícleta" foi o "ciou" do espetáculo e os próprios torcedores doSão Paulo sairam conformados do Pacaembú. O quadro nãovenceu, ficou até distanciado do líder, entretanto, o goal dehonra marcado por Leonidas havia constituído a grande atra-ção da festa. 150 contos bem gastos... O homenzínho é real-mente um tipo raro, insuperável e diabólico. Aplicou a "bici-

cleta" porque dificilmente conseguiria marcar o tento de fren-

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te para o arco guarnecido"por Clodô. Três homens o vigiaramimplacavelmente durante todo o jogo. Leonidas passou o jogointeiro rodeado de camisas verdes. Só teve uma oportunidadede atirar. E assim mesmo de costas. Enroscou-se feito umacobra no ar e, quando abriu as pernas feito compasso, foi jus-tamente para atirar no estilo singular da "bicicleta". A mui-tidão presente ao Pacaembú ficou muda diante do feito deLeonidas. Somente quando Clodô foi apanhar a pelota no fundode suas redes é que os aplausos espoucaram ensurdecedores.

Ai então eram palestrinos,sampaulinos, còrinthianos,santistas, paredros de to-dos os clubes, autoridadesde serviço, cronistas, etc,etc, que se mostraramemocionados com o sucessocompleto da "bicicleta" . . .Aliás a "bicicleta" de Leo-nidas era o "pequeno" de-talhe que faltava para glo-rificar a fase de ouro queo foot-ball paulista atra-vessa no momento . .

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RESUMO TÉCNICODO JOGO

Jogo; São Paulo x Pa-lestra. .

Publico: Numerosíssimo(50 mil pessoas).

Campo: Estádio Muni-cipal do Pacaembú.Renda: 242:464$000.

Juiz: José Alexandrino(regular).

Quadros:SAO PAULO: — Doutor(8); Fiorotti (8) e Piolin(9); Zaclis (5), Lola (5) eSilva (8); Bazoni (4),Luizinho (10), Leonidas(10), Teixeirinha (4) e

Cascão (6).PALESTRA — Clodô (10);Junqueira (7) e Beglio-mini (7); Zezé Procopio(10), Og (8) e Del Nero(9); Cláudio (8), Romeu(7), Cabeção (7), Lima (6)e Echevarrieta (7).l.° tempo: Palestra 1x0

tento de Cabeção.2.° tempo: Palestra2x1

Pontos de Leonidase Romeu.

—oOo—

Observação: — Na esca-lação dos teàms está onumero correspondenteao grau de jogo de ca-da player.

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club. Certa vex o colocaram noprimeiro quadro. O Vasco perdeufragorosamente por 5x1. Ruy en-tretanto foi o player lutador desempre e marcou o tento de honrademonstrando assim que não de-sanimou nunca diante da ameaçade um revez que se concretizouposteriormente. Mesmo assim, apa-recendo mais do que outros, Ruyfoi afastado da equipe. Passounovamente para os «aspirantes».Não sofreu o menor abalo. Naspartidas preliminares, mostrava-seo jogador entusiasta e leal quesabia suar a camisa em prol deuma vitória. Emquanto isso, oVasco atravessava uma fase deso-ladora no campeonato da divisãoprincipal. E a produção negativao seu ataque principal provocouenérgicas medidas da direção téc-nica dos vascainos. Contra o Bota-fogo, isto é, no ultimo compromissodo turno neutro Ruy foi novamentepromovido. O Vasco cumpriu amelhor performance do campeo-nato. Empatou com o glorioso emereceu vencer na opinião dosobservadores categorizados. Ruydestacou-se. Mereceu referenciaselogiosas da critica. Colaborou

Cara vitoria. Foi autor de um

elo tento e mostrou-se perfeita-mente familiarizado com o jogode Villadoniga e Ademir. A suapromoção deu agressividade aoataque vascaino e contribuiu, nodomingo seguinte, para que oVasco vencesse de forma liquidao America. E Ruy assegurou oseu posto de titular. O seu apro-veitamento se tornou uma medidade justiça muito comentada. Oreconhecimento chegou um poucotarde mas chegou a tempo de rea-bilitar o esquadrão vascaino cujacampanha na primeira etapa docertame não correspondeu a^ espe-ctativa dos seus fervorosos adeptos...Ruy passou a ser um exemplodigno de um registro. E esse regis-tro nós fazemos aqui gostosamente,por que o meia gaúcho fez pormerecer. Vários jogadores do nossofoot-ball passaram pelo momentoangustioso que Ruy já passou.Alguns mostram-se revoltados eimpacientes a espera do seu diade justiça. Não devem porem de-sesperar. Esperem, como Ruy, es-perou... cheio de esperanças...Quem tem confiança no seu própriovalor não pode nem deve desani-mar. Ao contrario, aqueles jovensque se acham ha mesma contin-gencia de Ruy, vagando pelosquadros de «aspirantes» devem

esperar...sesperando...

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No primeiro ensaio que o Vascorealizou, nos seus domínios, paraa òpresentação dos seus valoresde 42, o que mais se destacou,foi sem duvida, o meia esquerdaRuy. A sua ação produtiva nogramado não deixou de ser umasurpreza para quantos assistiramaquela importante pratica em SãoJanuário Num desfile de cracksrenomados, como Massinha, No-ronha, Roberto, Ademir, Sam-

Ruy, um valor que conquistou sosi-nho a posição de meia esquerda

titular do Vasco da Gamapaio, etc, Ruy, o menos falado,havia sido o melhor, o mais esfor-çado, o que mais a serio tinhalevado o treino de apresentação.Os observadores registraram o fato.Entretanto, Ruy passou a ser umelemento Integrante do quadro

de Aspirantes. Todo domingo elesurgia como o melhor da vanguardados futurosos... E nos treinos dasquintas-feiras, Ruy superava a sipróprio pelo esforço, combativi-dade e pelo desejo de contribuirpara a melhoria técnica do seu

se dedicar mais do que nuncaaos treinos c obedecer sem um«

palavra de protesto ás deteiminações superiores. Nada de Fer"der sua personalidade para se mis-turar entre os que relaxam e setornam desinteressados no apuroda forma fisica e técnica. O lemade Ruy .O lema que levou Ruya conquistar por si próprio- a

posição de titular no Vasco foiesperar.. • com .esperançai • •

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O espirito de umtorcedor revolta-do com o proce-dimento do za-gueiro do Cantodo Rio na peleja

contra oFlamengo

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Dizem que quando o profissio-nal de foot-ball vai perdendo ojogo também perde a linha e aserenidade. Si tomarmos GrahamBell para exemplo os que pensamassim têm carradas de razão. Real-mente, o veterano defensor doCanto do Rio não é mais aqueleque vestindo a camiseta do Bota-fogo cumpriu durante a temporadade 40 boas e firmes atuações.Em 41, no próprio Botafogo,Graham Bell não foi o mesmo mos-trando-se inseguro e falho em variaspartidas de responsabilidade. Eratalvez o declínio que agora sepositiva no Canto do Rio. Aindano domingo 14 quando os nite-roienses enfrentaram o Flamengoo veterano zagueiro uruguaio deuuma demonstração clara de quesua época já passou. Na impossi-bilidade de praticar um foot-balleficiente e. leal Graham Bellabusou da violência a ponto deprovocar revolta entre os próprios

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GRAHAM BELL,partidários do seu Club. E' possi-vel que Pirillo — a vitima deGraham Bell — tenha procedidocom incorreção em alguma jogada.Entretanto, o publico não viuqualquer gesto de violência docomandante rubro-negro que pu-desse justificar a atitude desres-peitosa do veterano jogador, oqual abusando da passividade doarbitro, Snr. Guilherme Gomes,desferiu ponta-pés em Pirillo eainda aplicou bofetadas no aludidodefensor do Flamengo. Não pa-rece que tal procedimento tenhasld© recebido e©m satisfação por

Olha ò telefone...

Martin Silveira que mesmo nosseis últimos anos de atividadesoube se portar como um Crack-Gentleman, que sabia ser no gra-medo, E Graham Bell deve termerecido o censura do seu técnico.Realmente', © veferarí© defehSer

do Canto do Rio abusou da pa-ciência de quantos se deixarampresenciar o ultimo espetáculo noestádio Caio Martins. Ele distri-buiu bofetadas, socos e ponta-péscom o objetivo de evitar a açiod© a^Versar!©= Isso foi evidente.

Entretanto, em meio daquela cena

representada pelo back alvi-celeste,um torcedor teve espirito ao pro-ferir uma frase num momento desilencio... O "fan"já queimado coma violência posta em pratica peloantigo companheiro de Caieira eBorges, gritou: — «Graham Bell olhao telefone». Trata-se de uma ma-neira comum de acentuar a atuaçãofraca e deficiente dos jogadoresno gramado. Em se tratando deGraham Bell o dito chamou aatenção de todos que rodeiavamo referido torcedor. Graham Bell,foi, como se sabe o inventor dotelefone... Ninguém melhor, por-tanto, que o zagueiro do Cantodo Rio poderia atender a um cha-mado, no instante em que a suaconduta no campo só poderiaestar comprometendo ©- pYoprioquadr© í©'eal> =.

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Sobre a primeira roda-da do primeiro turno

Por VERITAS JÚNIOR S'X'

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apreciações em torno dos relatórios dos « olheiros» que fun-cionaram na peleja Botafogo x Madureira, foram o prato da se-mana passada. Realmente os observadores oficiais agiram bondo-samente, considerando quase ótima a arbitragem de Jucá. O ar-bitro numero um, não foi tio feliz como das outras vezes, permi-

tindo o abuso das jogadas violentas, as quais comprometeram de um certomodo o brilho do espetáculo. Entretanto, isso não quer dizer quê Jucátenha sido um máu juiz. Ao contrario, dado o ardor e o equilíbrio da par-tida, outro juiz qualquer não teria cumprido até o fim a sua missão. Por-tanto, vamos fazer justiça a Jucá sobre esse importante aspecto. Agora, anota quase-otima a ele conferida se tornou um tanto exagerada em com-paração com a sua própria conduta em outros embates anteriores quandodominou o gramado como figura de acentuado relevo. A repetição detais fatos vêm dar por terra com finalidade do Departamento de Árbitrosao crear o quadro de «olheiros». Si não houver justiça e critério na con-fecção dos relatórios, os juizes perdem o estimulo e o publico passa aencarar a taboa das classificações semanais de maneira espirituosa a «notaquatro consequentemente desmoralizada...

AINDA

sobre a peleja Botafogo x Madureira, deve-se acentuarque a tarefa do juiz foi dificílima, pois o jogo decorreu movi-mentado e sempre com superioridade técnica para o quadro local,na frente do placard, até faltarem quatro minutos para o fina].Assim, num gramado pequeno diante de uma torcida excessi-

vãmente entusiasta e crente do êxito do seu team, o juiz teve um traba-lho redobrado e precisou mesmo agir com certa habilidade em algunsmomentos para evitar oceurrencias desagradáveis. Não tivesse o Botafogomarcado dois tentos cristalinos, talvez outro fosse o epílogo da referidapeleja onde Jucá fechou os olhos a muita coisa, baseado nos própriosregulamentos da entidade, feitos de encomenda por paredros que poucoentendem de foot-ball. E não se poderia mesmo responsabilizar o juizpor fatos determinantes de sua arbitragem parcimoniosa, uma vez que aF. M. F. desvirtuou completamente os. princípios das regras internacionaispara obrigar seus juizes a respeitar um amontoado de artigos de um ridículoprofundo...

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Madureira quase que transforma o panorama do campeonato...Por um triz o Botafogo não é surpreendido no estádio AnicetoMoscoso onde foi pelejar como favorito absoluto. O quadrosuburbano desejoso de uma rehabilitação empregou-se a fundoe chegou a manter uma vantagem no placard até faltarem qua-

tro minutos para o desfecho" do prelio. Dois golpes felizes de Lula deramaos alvi-negros um triunfo mais do que necessário para-o'mesmo prosse-

.gutaa sua gloriosa campanha^ Todavia,, o- Madureira tombou jAz.sxè mUdebelando ligeira superioridade técnica .sobre o seu adversário que,foi rrjCaijs

resistente do que produtivo. Aliás faça-se justiça a Pimenta no que serefere ao excelente apuro físico com que se apresentou o onze do Botafogopara uma batalha onde o Madureira teve dois fatores a favor:— a vontadede vencer e o estimulo de sua grande torcida.

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que afinal o Flamengo conseguiu uma vitoria confortadorafrente ao Canto do Rio. O maior mérito do feito rubro-negroresidiu em ter jogado no gramado do adversário até então res-peitado por quantos o visitam... Deve-se contudo ressaltarque o Canto do Rio, apezar do escore de 5x2 que expressou

a sua derrota, foi um rival á altura do inimigo tendo mesmo se conduzidonum plano técnico mais ou menos equilibrado. O juiz Guilherme Gomescumprindo mais uma das suas conhecidas arbitragens prejudicou o con-junto niteroiense, pelo menos na marcação clamorosa de um tento de Nan-dinho no qual, foi vizivel a posição de impedimento do seu autor.

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Vasco acertou o caminho da vitoria. Depois de lutar valente-mente contra o Botafogo, o esquadrão vascaino veio de vencero America numa peleja em que a contagem foi apertada masos cruzmaltinos mereceram indiscutivelmente o triunfo. O Ame-rica, como sempre, lutou com bravura graças á resistência do

seu triângulo final onde os dois zagueiros avultam como dois heróis debatalhas perdidas. Entretanto, deve-se louvar o bom resultado da aquisiçãode Gentil Cardoso um elemento esforçado que muito pode produzir emproveito do conjunto americano. E foi justamente o gráo de resistênciado America que deu maior relevo á vitoria dos yascainos que precisaramfazer valer a melhor classe do seu conjunto para se impor no gramado eno placard... .

Olider

foi á Avenida Francisco de Castro efetuar um treino paraos futuros compromissos. E não se saíram de todo mal os leopol-dinenses. Pelo menos conseguiram uma grande façanha, isto é,visitar por três vezes as redes guamecidas por Batataes. Nenhumclub a não ser o Bangú, graças a dois penalties bem batidos por

Anito teve a primazia do Bomsucesso... feito digno de nota do ultimocolocado na tabela que merece sem duvida um registro á parte... Neces-sario porem se torna acentuar que o Bomsucesso vai melhorar pois resolveuum problema que vinha entravando a sua marcha no certame e compro-.metendo a suas tradições. E' o problema do orientador. Agora, Demos-thenes Magalhães vai trabalhar no sentido de dar ao onze* leopoldinense,forma de conjunto e capacidade técnica para lutar com os adversários; demolde a.nlosofr.er revezes gritantes,conforme vÍn.Ha sucedendo até então,-

. Saíve/-o seu.Demoathenes.- .. y-./y* > >¦¦¦¦ ..¦;...

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Quandose acer-ta como cami-nhogoal.mais f acil atin£ 1 rcaminhogloria

Quando se comenta a façanhade Anito no campeonato de 42,necessário se torna acentuar, paramelhor realça-la, que o seu clubterminou penúltimo na taboa dascolocações do turno neutro. Sim,

ANITO,porque, ser artilheiro no Fluminensenão é lá grande vantagem... Ma-racaí fez um rosário de goalsocupando provisoriamente o postode Russo. Entretanto, é precisoconsiderar que o Fluminense pos-sue um Tim, um Magnones, umCarreiro, um Pedro Amorim emesmo um Russo, os quais sabempreparar uma jogada. São cracksque não têm ambições. Jogam den-tro de um sistema de jogo onde aforça do conjunto se impõe. Arre-mata aquele que está em condiçõesde arrematar. O jogador que abusado individualismo não tem lugarno Fluminense. Agora com oBangú se verifica o inverso. E'necessário um esforço diferentepara conseguir atingir as redesadversárias. Daí os méritos quecercaram o nome de Anito naprimeira etapa do certame de 42.Ele não foi apenas o marcador

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o artilheiro do turno neutro e a chuvade candidatos ao seu concurso.

do seu club, cujo quadro nãocumpriu boa performance. Anitofoi artilheiro absoluto. Esteve emevidencia durante quasi todas aspartidas. Superou a Heleno, Ma-racaí e Isaías, elementos que con-taram sempre com exímios pre-

faradores ao lado, Magnones e

im, Geninho e Gonzalez, Lélée Jair foram os cracks de primeiracategoria que construíram inteli-gentemente situações para o arre-mate decisivo * dos comandantesdas suas ofensivas. Anito sofreucom a falta de colaboradores.Muitos dos tentos por ele con-quistados foram obra de um esfor-ço pessoal. A regularidade da suaprodução foi motivo de fartos co-mentarios, os quais repercutiramnos vários setores do foot-ballbrasileiro. O Palestra de SãoPaulo, nà sua sede de conquistasnão esqueceu de Anito e tentou

leva-lo para prosseguir seus suces-sos no Pacaembú. Outros clubesdaqui, como o Botafogo, já demons-traram interesse pelo hábil mar-cador banguense. E Anito vemacompanhando todos os movi-mentos... Não se manifestou, comonão pode se manifestar em plenavigência de um contrato. Todavia,ele já pensou com os seus botões:«Para onde irei em 43?» Natural-mente, quem acerta com o cami-nho do goal está mais pertodo caminho da Gloria... O anopassado a simples condição deartilheiro desfrutada por Pirilo fezcom que os rubro-negros esque-cessem completamente de L<*o-nidas... Pirilo este ano «deuterra» e o nome de Leonidasvive na boca de todos os flamen-gos... Izaías é outro que figurasempre entre os bons marcadorese já chegou a comandar o ataque

carioca nas pelejas do campeonatobrasileiro e foi campeão nacional!Villadoniga quando disputou comLeonidas a liderança na taboados artilheiros, conseguiu firmarum contrato de 100 contos. Ericodeixou a Argentina milionáriograças aos tentos que marcoumuito bem preparados por De LaMata e Sastre... Enfim, o caminhodo goal é a chance máxima paraum jogador se firmar no conceitodos grandes clubes e conseguirpopularidade e dinheiro. Anitodeve continuar se esforçando paraconquistar definitivamente, no fi-nal do certame, a gloria de termarcado o maior numero de goals.Não se impressione com a situaçãodo seu clube e nem se inflame nogramado... Conquiste goals, mui-tos goals. porque o seu dia che-gará...

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De um "olheiro"FOI O MELHOR. . . — Sempre ouvi dizer que a sorte prote-

ge os inocen tes. Mas, depois daquele jogo Madureira x Bota-Jogo, não acredito mais nessa lenda. Sim, porque após os qua-renta minutos de domínio dos suburbanos no segundo tempo,tudo poderia ser esperado — o jogo não acabar ou acabar empancadaria; jogadores deixarem o campo com pernas quebra-das e ensangüentados, ou até mesmo vir abaixo o estádio "Ani-

ceio Moscoso" — menos saírem vitoriosos os alvi-negros.No entanto, aconteceu o impossível: venceu o Botajogo,

destruindo e/n quatro minutos o que o Madureira, com tantotrabalho, construirá em 86 minutos. E joi assim que deixouo clube de Jaú de marcar o seu mais brilhante jeito no cam-peonato.

» Alas não joi só o resultado que deu margem para comen-tarios. A arbitragem do meu amigo Jucá joi um desastre (ape-zar dos 3,50 dados pelos observadores do D. A.). O popular juizdeixou o barco correr á vontade: valia tudo — rasteira, ponta-pé, bojetada, botinada e outras "gentilezas". Houve até quem.comentasse que o Jucá estava pensando que o campo josse o"Estádio Brasil", o Madureira e o Botajogo — dois lutadores, eo espetáculo — catch.

No jinal da peleja, quando os ânimos ainda estavam exal-tados, o Abrahim Thebet comentava com o Lúcio, que estavaao seu lado, o desenrolar acidentado^do jogo. E o Abrahim,que não escondia as suas simpatias pela vitoria dos suburba-nos (o líder jicaria mais isolado), voltou-se para o seu compa-nheiro e disse:

No Botajogo todos jogaram mal, menos um.Quem?

O Jucá. . .-oOò

VISITA DE CORDIALIDADE. —O America esteve de-sesperadamente á procura de um técnico para o seu "onze"

projissional. Por mais esjorços que jizessem, os dirigentes do

Campeão do Centenário não descobriam um preparador queviesse resolver o angustioso problema. Depois de jracassaremas negociações com um tal Ross que resolveu Jicar no São Paulo,joi lembrado até o nome de Carlomagno, mas as exigências doex-coach tricolor eram exageradas. E outros nomes estiveramnas cogitações dos rubros. Estava o caso assim como que semsolução, quando surgiu a noticia sensacional: Gentil Cardosono America. Após tanto trabalho, tanta procura, chegou-seá conclusão de que o homem estava aqui mesmo, e bem per-tinho. Esse caso jaz lembrar até o daquele Jumante que, coma caixa de josjoros na mão, procurava-a desesperadamenie nçsbolsos da roupa.

E o Gentil já está em jrança atividade lá em Campos Sales.De minha parte, tenho certa admiração pelo discutido técnico,principalmente porque de vez em quando sai com uma dassuas. Para o jogo com o Vasco, o Gentil teve um plano diabo-lico: ia com todos os seus pupilos desvendar os segredos doadversário assistindo ao seu apronto. Assim joi. Com a maiorcalma deste mundo, o Gentil e os cracks rubros alojaram-secomodamente na arquibancada social do Vasco, enquanto lá embaixo o Telemaco treinava os vascainos. Quando já estava quaseterminado o exercício, surge o Carlos Paes, nervoso e ajobado,recriminando o porteiro que deixou entrarem os rubros. Foientão que, com amais santa ingenuidade, o porteiro esclareceuporque tinha procedido daquele modo:

— O sr. Gentil disse que veio jazer uma visita de cor dia-lidade...

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A EXPLICAÇÃO. . . — A torcida niteroiense passou pordias de vibração enquanto se preparava a recepção ao Flamen-go, que teria a missão pouco agradável de dar combate ao Can-to do Rio lá no estádio "Caio Martins". Falava-se abertamentepelos quatro cantos da visinha capital que os rubro-negrosvoltariam do mesmo modo que os botajoguenses no ano pas-sado depois dos 5 x 3.

Martim Silveira colocou os seus pupilos sob um regime se-veríssimo de treinamento e — o que é mais importante — che-gou a descobrir a "chave" para empregar com sucesso garan-tido para a queda do Flamengo. Em dois treinos de conjuntoa "chave" joi experimentada e deu resultados assombrosos.

Apezar de tudo isso, entretanto, para surpreza geral, oFlamengo venceu jolgadamente por 5x2. Depois do jogo co-mentava-se aquele placard tão expressivo que encheu de tris-teza os niteroienses esperançosos. Numa roda jormada a umcanto do estádio> destacavam-se as jiguras do José Varela edo Silva Araújo. O Varela, desconsolado, não sabia explicarcomo jalhara tão lamentavelmente a "chave" do Martim SU-veira. Nessa altura, então, o Silva Araújo, com um ar douto-ral, explicou:

— O Flamengo veio jazer uma excursão a Niterói e resol-veu dar um passeio pelo estádio "Caio Martins". . .

AOS ESPORTISTAS DO CEARA'O signatário desta, redator-chefe e secretario de ESPORTE

ILUSTRADO, cientifica aos esportistas, aos clubes e entidades doCeará, que a credencial fornecida ao sr. José Amado Filho, e pelaqual o investíamos nas funções de redator-esportivo deste órgãoespecializado, fica, desta data em diante, totalmente cancelada,já que o nosso operoso e distinto redator-esportivo, sr. índio doTaguaribe, resolveu prosseguir na sua valiosíssima cooperação aesta revista. Assim, desaparecendo as razoes que impeliram ES-PORTE ILUSTRADO a credenciar outra pessoa, não mais se justi-fica a manutenção da credencial fornecida ao sr. José AmadoFilho, tanto mais que o sr. índio do Jaguaribe, pela sua competen-cia, serenidade e operosidade, tudo tem feito para que os esportescearenses tenham neste órgão o destaque merecido.

A bem da verdade e para evitar falsas interpretações, afir-mamos não existir motivos outros além do indicado, justificativaperfeitamente compreensível para o cancelamento da credencialaqui posta em foco.

Encerrando, agradecemos ao sr. José Amado Filho a boa von-tade demonstrada, e, quanto ao nosso velho companheiro índiodo Jaguaribe, excusado é dizer que nos fica a convicção de quesuas atividades em prol dos esportes cearenses, nenhum colapsosofrerão nas páginas de ESPORTE ILUSTRADO. — AMYNTHASDE AGUIAR — Redator-chefe e secretario.

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vê escapulir uma oportunidadeexcelente.

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EMPATARAM FLAMENGO E BOTAFOGOAJUDANDO A CAMINHADA SUAVE DO LEADER

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atacante em melhor forma: Zizinho

dinâmico, Nandinho organizador, ePirilo mais perigoso. E isso valeu

para que as cargas rubro-negrasse sucedessem de maneira a exigirum trabalho milagroso de Ary euma mobilidade extraordinária deCaieira.

Na retaguarda rubro-negra o erroevidente foi, sem dúvida, o desen-tendimento no triânguo final. Habi-tuados a um premeditado recuo,os dois zagueiros do Flamengoatrapalharam a ação de Jurandir,e de tal forma isso aconteceu que

os dois tentos do Botafogo surgiram

do mal-entendido. Jurandir teve a

sua ação prejudicada por Milton

e Domingos. O arqueiro, decidido

nas suas saídas, encontrou sempreum companheiro dentro da área

pequena, e as situações de apurosse armaram facilitando em duasocasiões o arremate providencialde Heleno e Pirica. No primeirotento Domingos cabeceou paraatrás, a pelota bateu em Jurandir,que vinha ao seu encontro, e foiter aos pés de Heleno, que en-controu o caminho do goal. Na se-

gunda vez, Nilton se interpôs entre

Jurandir e Pirica quando o arqueiro

já havia fechado o ângulo do arco.O extrema botafoguense atirou emmomento de desespero, a pelotaencontrou o pé de Nilton e iludindo

Jurandir foi dormir no canto opostodo arco rubro-negro.

Deve-se contudo ressaltar que oúnico goal artístico do embate foiconsignado por Pirilo, o artilheirode 41 que estava brigado com asredes... Foi um tento espetacular,que a torcida rubro-negra estavacom saudades.

Coube a Valido inaugurar o pia-card com uma cabeçada, escorandouma falta bem batida por Biguá.O grande guardião botafoguenseerrou o pulo neste lance, daí...

Feito o histórico da atuação dos

quadros e dos goals, resta salien-tar que o espetáculo agradou emcheio. Movimentadíssimo, repletode lances emocionantes, com osdois arqueiros em alto relevo. Arye Jurandir tiveram trabalho exaus-tivo, principalmente o alvi-negro,que contou com a colaboração pre-ciosa das traves. O Flamengo jo-gou mais tempo no campo inimigo,todavia quando o Botafogo foi àfrente o fez ameaçadoramente, poiso seu ataque jogou no mesmo ni-vel técnico.

A arbitragem de Jucá suscitoudebates. Debates dos apaixonados.Entretanto, a nosso ver, Jucá foicorreto. Facilitou o jogo pesado,mas foi feliz na acusação de umimpedimento de Gonzalez que re-dundou em goal. Para os sensa-tos nenhuma dúvida foi observadano lance que deu causa ao tentode Pirilo.

RESUMO TÉCNICO DA PARTIDA

Jogo: Botafogo x Flamengo.Campo: do Botafogo.Público: numeroso.Renda: 72:1248000.Quadros:BOTAFOGO — Ary; Caieira e

Borges; Ivan, Santamaria e Zarcy;Lula, Geninho, Heleno, Gonzalez ePirica.

FLAMENGO — Jurandir; Domin-

gos e Nilton; Biguá, Quirino e Jay-me; Valido, Zizinho, Pirilo, Nandi-nho e Jarbas.

1.° Tempo: Flamengo 1x0, goalde Valido.

Final: Empate 2x2, goals de He-leno, Pirilo e Pirica.

Aspirantes: Botafogo 3x1.

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25 de Junho de 1942 15

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NA LIGHT !' *'flConstituiu uma ceremonia de extraordinária vibração a inauguração do Tênis de

Mesa" do Telefônica A. C. > O Light Garage F. C. entregará as medalhas aosseus campeões de 1941 na Lealca >. Diversas noticias da entidade lighteana

s Por Otacilio Borges Monteiro

Constituiu uma ceremonia deextraordinária vibração, no dia11 do corrente, a inauguração daprimeira mesa de "Tênis de Me-sa" na novel agremiação Telcfo-nica Atlético Clube.

A cerimonia transcorreu den-tro do ambiente de maior cordia-lidade, tendo comparecido alémdos sócios muitos convidados e aDiretoria da Federação Metropo-litana de Tênis de Mesa, especial-mente convidada.

Como prova do que dizemos,publicamos três aspectos da bri-lhante solenidade do clube "cete-

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bense", que tem como presidentee vice-presidente, respectivamen-te, os srs. J. L. ,P. Fernandese Fernando Lavrador.

i.u — O presidente J. L. P.Fernandes oferecendo a taça emedalhas que deverão ser dispu-tildas rio primeiro Torneio Inter-no do Clube. Vendo-se da esqueda para a direita Fernando La-vrador, vice-presidente do Tele-fonica A. C; Djalma de Vincen-zi, presidente da Federação Me-tropolitana de Tênis de Mesa;Eurico Melo Brandão, alto fun-cionario da Cia. Telefônica Bra-sileira e diretor de "Sino Azul";

M. Fonseca, sub-diretor de Te-nis de Mesa do Telefônica; J. L.P. Fernandes, presidente do clu-be, e Jorge de Azevedo, secretariodo "Light Tênis Clube".

2.° — Os dois campeões J.Corrêa e Arthur Carvalhais, cs-pecialmente convidados, dispu-tando a partida inaugural, quefoi constantemente aplaudida pe-Ias ressoas presentes.

J.° — Diretores, sócios, auto-ridades e convidados à grandio-sa festividade intima do Telefo-nica Atlético Clube.

LIGHT GARAGE F. C.

ENTREGARÁ AS MEDALHAS AOSCAMPEÕES

Realiza-se no dia 27 do çorreil-te, sábado próximo, no amplo cconfortável salão do "Ginásio In-dependência" sito à rua Barão doBom Retiro, n.° 593, cm Gra-jaú, mais uma grandiosa festi-vidade do festejado grêmio LightGarage F. O, cm homenagem aossrs. Antônio F. Silveira, ArthurP. Lopes e Bernardino Fernan-des.

A diretoria do clube' lighteano

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traçou cuidadosamente o seguin-te programa:

l.a parte — Entrega das me-dalhas aos campeões de foot-ballna Liga de Esportes Atléticos daLight e Cias. Associadas em 1941.

2.íl parte — Baile ao som deexcelente orquestra.

Noia: — O ingresso far-se-á me-diante a apresentação da carteirasocial com o recibo n.° 6. A Ele-gante noite dansante terá inicioàs 21 horas. Traje de passeio.

"ESPORTE ILUSTRADO"AGRADECE

Esporte Ilustrado agradecepenhoradamente ao sr. Silvano'Silva, diretor social do Light Atle-tico Clube, pelo gentil convite quenos enviou para sua "Festa

Joa-nina", realizada no dia 20 do^corrente.

DIVERSAS NOTICIAS DAL. E. A. L. C. A.

A Comissão Técnica de Foot-bali em sua ultima reunião, rea-lizada em 15 do corrente, apro-vou os seguintes jogos dos cam-peonatos das series "B" e "A".

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5. • Ano — ESPORTE ILUSTRADO — N.° 2*0 ,• 16

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cSVv/V "B": Almoxarifado .\ Car-ris Trafego, realizado em 4-6-42,marcando 1 ponto a cada um,por terem empatado pelo score deOxv.

J. Botânico x Telefônica, reali-zádo em 10-6-42, marcando 1ponto a cada um, por terem em-patado pelo score de 2 x 2.

Light Empregos x Àux* Admi-mstração, realizado em 10-6-42,marcando 2 pontos ao 2.° porter vencido por 5 x 2.

Mc ver Aéreo x Light A. C, rea-lízado em 8-6-42, marcando 2pontos ao 1.° por ter vencido peloscore de 3 x 0.

Serie "A": — Light A. C. xLight Trafego, realizado em 5-6-42, marcando 2 pontos ao 2.°por ter vencido pelo score de2x1.

Telefônica x Light Garage, rea-lizado em 5-6-42, marcando 2pontos ao 2." por ter vencido peloscore de 9x1.

Light Medidores x G. Excelsior,realizado em 9-6-42, marcando1 ponto a cadci uni por teremempatado pelo score de 2 x 2.

No período de 25 do correntea 6 do mês p. v., assistiremosna praça de esportes da entidadelighteana, à rua José do Pairo-cinio, aos seguintes jogos

Serie "B": — Dia 25-6-42, às20.15 hs. Carris Trafego x Te-lefonica; dia 29-6-42, às 20.15hs. Almoxarifado x Auxiliar Ad-ministração; dia 1-7-42, às 19.15hs. Engenho da Pedra x LightA. C. e às 21hs. Jardim Bota-nico x Light Empregos; dia 2-7-42, às 20.15 hs. Meyer AéreoF. C. x Telefônica^ dia 6-7-42,às 20.15 hs. Auxiliar Adminis-tração x Carris Trafego F. C.

Serie "A": — Dia 26-6-42, às19.15 hs. Telefônica x Fabrica doGaz e às 21 hs. Tração x Gara-ge Excelsior; dia 30-6-42, às 20.15hs. Light Trafego x Light Me-didores; dia 3-7-42, às 19.15 hs.Light A. C. x Fabrica do Gaz eàs 21. hs. Telefônica x Tração.

LIGHT GARAGE 3 X TRAÇÃO 1L. TRAFEGO 3 X TELEFÔNICA 3

A rodada em continuação aoCampeonato de Foot-ball da se-rie "A", realizada no dia 12 docorrente, com dois disoutadissi-mos encontros, terminou com osseguintes resultados Light Ga-rage F. C. 3 x Tração 1 e LightTrafego 3 x Telefônica 3.

RESUMO TÉCNICO DA RODADAVASCO x MADUREIRA

Campo: do Vasco da Gama.Público: regular.Renda: 22:756S600.Juiz: Solon Ribeiro: fraco.Quadros:VASCO — Roberto; Florindo e Oswaldo; Figliola, Zarzur e

,Dacunto; Alfredo. Ademir, Villadoniga, Ruy e Orlando.MADUREIRA — Herrera; Jahú e Mario; Otacilio, Spina e Es-

tevês; Murilo, Lelé. Isaias, Jair e Dunga.1.° Tempo: Vasco 2x0, goals de Villadoniga.Final: Vasco 2x0.Aspirantes: Vasco 6x0.

AMÉRICA x SÃO CRISTÓVÃOCampo: do América.Público: pequeno.Renda: 13:767S600.Juiz: Mario Viana: bom.Quadros:SÃO CRISTÓVÃO — Jpei; Mundinho e Augusto; Gualter, Pa-

petti e Castanheiro; Santo Cristo, Alfredo, Caxambú. Nestor e Ma-galhães.

AMÉRICA — Cabrita; Linton e Gritta; Oscar. Danilo e Laxixa;Nelsinho, Carola, Orlando, Plácido e Ferreira.

1.° Tempo: São Cristóvão 3x0, goals de Santo Cristo (2) eNestor.

Final: São Cristóvão 7x0, goals de Santo Cristo e Caxambú (3).Aspirantes: São Cristóvão 4x2.

FLUMINENSE x BANGÚ(NOTURNO)

Campo: do Fluminense.Público: pequeno.Renda: 12:3358400.Juiz: Rubens Pereira Leite: fraco. -Quadros:FLUMINENSE — Batatais; Machado e Renganeschi; Vicentini,

Spinelli e Afonso; Maracai, P. Nunes, Russo, Tim e Carlinhos.BANGÚ — Atlanta; Enéas e Mineiro; Nadinho, Rodrigo e

Adauto; Madureira, Baleiro, Anito, Antônio e Joaquim.1.° Tempo: Fluminense 1x0, goal de Maracai.Final: Fluminense 3x1, goals de Vicentini, Russo e Anito.Aspirantes: Fluminense 3x0.

BONSUCESSO x CANTO DO RIOCampo: do Bonsucesso.Público: diminuto.Renda: 1:4318100.Juiz: Pereira Peixoto: bom.Quadros: . .CANTO DO RIO — Pedrinho; Gerson e Graham Bell; Roga-

ciano. Portela e Luiz Orlando; Mestiço, Bocão, Geraldino, Carangoe Vadinho.

BONSUCESSO — Hélio; Aralton e Benedito; Clodoaldo, Wal-demar e Filuca; Lindo, Galego, Arnaldo, Selado e Odir.

1.° Tempo: Canto do Rio 2x0, goals de Bocão.Final: Canto do Rio 6x0, goals de Geraldino (2), Bocão e

Carango.Aspirantes: Bonsucesso 6x3.

. .. ¦ ¦

$5 de Junho de 1942

TRIBUNAL DE REGISTROS

O Tribunal de Registros da en-t idade lighteana, cm sua ultimareunião, tomou as seguintes re-soluções:

FOOT-BALL

Efetivou as" seguintes inseri-ções:

Pelo J. Botânico: — AdalbertoNunes; Pelo Almoxarijado: — Se-rafim Ferreira e Antônio SerioMatos: Pelo Light Empregos: —José Carlos Soares, Esmeraldinode Souza Filgueiras, ValentimFurtado de Medeiros, Mario Teo-iloro Ramos Lopes, José RuzziRibeiro e Jonathas Pereira daSilva: Peto Telejo nica: — Álvarode Andrade e Nelson Aguiar Me-nezes. Pelo Engenho da Pedra: —Benjamim da Costa c Daniel Jo-sé. Pelo Carris: — Mario Gon-çalves. Pelo G. Excelsior: -— Israeldo Nascimento e Renato PereiraNunes. Pelo F. do Gaz: — An-tonio José, Jovino Quirino deLima, Manoel Alves, AntônioReis da Silva, João Scaramella eCelio R. Figueiredo. Pelo LightA. C: — Newton Cortes Ribei-ro, Darcy Gomes Machado, Hen-rique Salgado, Luiz Morais Ban-deira Duarte. Pelo Aíeyer Aéreo: —Mario de Oliveira Matos.

BASKET-BALL

Efetivou as seguintes inscrições:Pelo Light A. C: — Nelson

Tavares de Almeida, Manoel Ro-drigues da Mota, Manoel Olde-mar Holanda de Ribeiro, JoséPinto de Morais, Jorge AlbertoSimões Abreu, João Pereira deCarvalho, Guilherme Araújo, Ar-mando Teixeira Dias, AmadeuPinto da Rocha, Agostinho Ri-be^ro Cerqueira, José Lambertode Carvalho, Edgard EstrelaDuarte, Wilson Cardoso Leite,Ivan Medeiros e José O. Trece.

Pelo Telejo nica: — Estevão Ri-beiro de Souza, Adalberto Gan-goni, Álvaro da Costa Pinto, AyrAfonso Monken, Newton Palha-res, Marcai de Albuquerque Fi-lho, Jair Gonçalves Pereira, Her-vai Leite Matoso, Euclides dosSantos Martinez, João Batistade Oliveira, Walney Sampaio eMario Leal.

Pelo Tração: — Waldemar Joséde Carvalho e Adriano A. G.Queiroga.

TRANSFERENCIAS DE AMADO-RES

Concedeu as seguintes trans-ferencias:

Mario Gonçalves, do MeyerAereo^ para o Carris Trafego; LuizMorais Bandeira Duarte, do Te-lefonica para o Light A. C; Ma-rio de Oliveira Matos, do Almo-xarifado para o Meyer Aéreo;Valentim Furtado de Medeiros,do Light Medidores para o LightEmpregos.

LEIA SÁBADO

Smmtaa melhor revista semanal

tím.

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25 de Junho de 1942Ano - ESPORTE ILUSTRADO ~ N.° 220

suaSão Gonçalo do Sapucaítemporada futebolística de 1942verdadeira luta de gigantes o encontro Comercial x Vigor. Avante e

Heleodora, do^sva.orlsos quadros <.u. tom.m parte no Campeonatodeste ano. Comercial: --¦ Leader do 1. turno.

»JW

Tem-se revestido de raro brilho

o campeonato da cidade este ano,

pois os clubes que tomam parteno mesmo, o fazem exibindo um

ótimo Dreparo físico e técnico,

proporcionando desta maneira aos

aficionados do esporte Bretão,

ótimas partidas entremeadas de

momentos de sensação.O 1.° encontro realizado foi

entre Comercial x Heleodóra,saíndovencedor o 1.°, pela alta contagem

de 9 a 1, sendo derrotado o 2.°

quadro do Comercial por 2 a 1.

Em prosseguimento ao campeo-

nato, defrontaram-se Vigor e Avan-

te, saindo o 1.° vencedor por- 6 a

4, sendo o 2.° quadro do Vigor

derrotado pelo Avante, que é

campeão desta categoria, por 3 a 2.

Os autores dos goals foram: Vai-

ter, Cida, Lázaro, Papini, Tiberio

e Paca. Aroitrou a partida o Sr.

Lúcio Aires, com imparcialidadee energia.

No dia 17 de Maio ultimo de-

frontaram-se Vigor e Heleodora,saindo o ultimo vencedor pelacontagem de 2 a 1, deixando todos

em conjecturas, pois o Vigor éra

o franco favorito. A disputa dos

2.os quadros terminou com a

vitória do Vigor por 2 a 1. Em

face deste resultado, o Comercialassumiu a leaderança da tabela,sem nenhum ponto perdido.

Em seguida defrontaram-se dia

24, Comercial e Avante. Os 2.os

quadros foram conduzidos por Mas-

sini, que agiu com acerto, saindo

o ComerciaJ vencedor por 2 a 1,

o mesmo não acontecendo com o

1.° quadro do campeão, pois omesmo se apresentou em campo

Walter, o grande centro-médio do Vigor, ao lado de Pernambuco,

. - quando Integrava © Atlético e a Secretaria das taííís*" '-' de

Belo-Horizonte.

Escreve WILSON AZZIitreconhecivel, completamente de-sarticulado, e,aproveitando-se desta

indecisão, o Avante assediou oadversório, terminando o 1.° tempo

favorável ao mesmo pela contagemde 4 a 1. O segundo tempo ini-ciou-se equilibrado, tendo Chi-

quinho sido contundido por Silva,substituindo-o Wilson. Nos 15minutos finais o campeão dominoucompletamente o adversário, ter-minando a partida empatada por4 a 4, sendo árbitro da mesma oDr. Mirabeau Toledo, que agiu bem. ". •£;.¦

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Avante F. C. que em breve defronta r-se-á cem Heleodora em disputa

do 2.° posto da tabela.

Aristides, acossado por Nogueira e Salvador, rebate com dificuldade. ml

sfe

Aristides e Flora «sdos presenciam. Salvador disputando o couro com

dois adversários.

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5.0 Ano - ESPORTE ILUSTRADO — N. 210 18 25 de Junho de 1942

"n¦àm O 1.° quadro do Vigor F. C. Brandão salta e consegue tomar o couro de 3 adversários.

O Fla-Flu da cidade foi realizadodia 31, defrontando-se Vigor eComercial. Os 2.os quadros foramconduzidos por Valério, que falhou

pessimamente, terminando com umempate de 1 a 1.

Em seguida travou-se a luta dos

gigantes, tendo o Comercial der-retado o Vigor pela contagem de4 a 2. Do Vigor todos se condu-ziram bem, salientande-se Valter,o ponto alto vigorino, mas que,

numa infeliz cabeçada contundiu-

se, tendo de se retirar do gramado,contribuindo deste modo para o

enfraquecimento do seu 11. Do

guardião ao ponta esquerda do

eleven do Comercial, todos se

conduziram ótimamente. Arbitrou

a partida o referee Nejaim.A colocação dos quadros é a

seguinte: Comercial em 1.° logar

com 1 ponto perdido; Heleodora

em 2.° com 2 pontos perdidos;

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..:/p.'p:

Wí".

:Mm Comercial E. C, campeão de 1941 e que acaba de sagrar-secampeão do 1.° turno.

\ fy'y~'- 3w''S%y B- BBbB BKbS d&fl BBBt>-*^BBt- ./..-¦ ^Hflfi BvJv*"'" "*™8B BT. ÍhbT^v" :'*:»> •¦ ¦ -*-^BBI

p-"O 2.° quadro do Comercia! F» C.

Avante em 3.° logar com 3 pontosperdidos e em 4.° logar Vigorcom 4 pontos perdidos.

Dia 14 realizar-se-á o encontroentre Avante x Heleodora, sendo

que, si o 1." perder, irá para o 4.°logar com 5 pontos perdidos, e,

DESPERTE A BILISDO SEU FIGADO

Sem Calomelanos—E Saltará úêCama Disposto Para Tudo

Boa fígado deve derramar, diária»mente, no estômago, um litro de bilis.Be a bilb não corre livremente, oialimentos não são digeridos e apodre»cem. Os gazes incham o estômago.Sobrevcm a prisão de ventre. Você*ente-se abatido e como que envene-nado. Tudo ó amargo e a vida & tu»martyrio. -'-¦¦¦..

Uma simples evacuação nao tocaraa causa. Nada ha como as famosa»Pulula* GARTERS para o Figado,para orna aee&e certa. Fazem correrlivremente esse litro de bilis, e voeiBonte-se disposto para tudo. Não cau»i9in dsmno; são suaves e contudo são(maravilhosas para fazer a bilis correrlivremente. Peça as Pululas OAB*TERS para o Figado. JjfS*knitacões. Preço i$00i

JÊF bW. mÜI£&&' *^^ÜPbV

Uai ¦ ¦"•-.:.;';SS|¦* -•****>«> £6ÊÊ£xW9& "'-¦¦"¦'¦'-

^^^9Bv' JirJ kk

Osvaldo Corrêa sportman espeaker esportivo oaT. R. H.5, de Poços de Caldas, ondegoza de grandes amizades.

Contra i CASPAQUEDA DOS CABELOS

JUVENTUDEALEXANDRE!-

Nlo tem substitutoUSE E NÃO MUDE

ai c)«\nar'

UV16(

se o contrario se der, Heleodoraocupará o 4.° logar com 4 pontos

perdidos, indo o Avante para o

2.° e o Vigor para o 3.° logar.Assim terminará o 1.° turno do

Campeonato Sangonçalense, estan-do o Comercial ocupando o 1.°posto da tabela.

¦Tsporre[,,» m Ilustra

Propriedade ém

COMPANHIA BDITOBJLAMERICANA B. A.

GRATULIANO BRITODiretor

Roa Visconde de Maranguape, 15RIO DE JANEIRO — BRASIL

TELEFONES:Direção 21-2621Redação 22-4447Administração 22-2550

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Ano -. 421000Semestre 22SO00

SOB REGISTROAno 63|000Semestre 33f000

ESTRANGEIROAno 133|000Semestre 67|000

SUCURSAL EM SAO PAULO:Largo do Paissandú n.° 124 — Te-

iefone: 4-6070.End. Telegràfico: REVISTA

Tem agentes em todas as capitaise principais cidades do Brasil.

REPRESENTANTES *.

Nos Estados Unidos da Américado Norte — S. S. Koppe & Cia.

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Lourenço Marques.No Uruguai — Moratorio & Cia.

Constituyente 1746, Montevidéo.

Este numero consta de 24 paginas.,11 «mm ll. I'i u.lt. lli» mu mmm<mmmmmm—¦—mm

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ídolosesporti-vos danossamarinhadeguerra

>OOT-BALL

Iniciando esta serie de repor-tagens sobre os melhores crakcsda nossa Armada, o ESPORTEILUSTRADO, apresenta aos seusleitores, a biografia do arqueiro"Quinha".

Joaquim Botelho "Quinha" ini-ciou suas atividades esportivasem 1928, quando se tornou cam-

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"Quinha" o novo instrutor geral de esportes da Escola de Grumètes.

CAMPEONATOSNACIONAES

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«gr0seno

peonatosBjas»^Çercelro Sul-Am^ ^da|essas oPojtuffo;|raam

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WATfRPOlOPUNCHINCBAU

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CAMPEONATOSREGIONAES

i disputadoscom aspololos

SUPERBALL

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peão colegial aos 11 anos de ida-de, pelo team do Instituto La-fayette.

Em 1929 jogou pelo infantildo Sirio Libanez. Em 1931 peloextinto America Suburbano, em1932 sagrou-se campeão de foot-bali e Ping-Pong da Liga de Es-

portes da Marinha pela equipedo Encouraçado Minas Gerais.

Em 1933 tornou-se profissionalpela A. A. São Bento, de SãoPaulo, onde era reserva de Ju-randyr. Em 1934, transferiu-separa o Tupi de Juiz de Fora efigurou nesse ano como reservado selecionado mineiro que dispu-tou o Campeonato Brasileiro. Em1936 fez o Cruzeiro da Americado Sul, a bordo do "Almirante

Saldanha", jogando na Argenti-na, Uruguai Chile e Bolivia, semter um único revés. Em 1937 jo-

gou pelo extinto Modesto, e naA. A. Portuguesa. Em 1938 e1939 esteve afastado do esportepor ordem medica. Em 1941 este-ve em experiência no Canto doRio e ultimamente na Portu-

guesa de Esportes, de São Paulo."Quinha" que gosa de grande

prestigio no seio da Armada, foirecentemente designado para ser-vir na Escola de Grumètes, comoinstrutor geral de esportes.

Dias Garcia & Cia. Ltda.RIO DE JANEIRO

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corrugadas, de ferro galvanisado e cimento-amianto. Ferro eaço em todos os perfis. Metais, Chapas pretas e galva-

nisadas. Arame farpado e liso. Tubos para água, —

gaz e vapor. Productos quimicos industriais.Máquinas eartigos para indústria de laticínios.

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VISCONDE DE INHAÚMA, 23 e 25

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5.0 Ano —ESPORTE ILUSTRADO — N.° 219 20 % < 25 de Junho de 1942

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Melinho morde a língua e obseiva, assim, o goleiro adversário, enquanto o pernalta Blota Júnior vem célere para intervir na jogada.

Um cotejo de hu

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O team que homenageou o ESPORTE ILUSTRADO usando o seu nome no choque frente aos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo.

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25 de Junho de 1942 21 5.» Ano— ESPORTE ILUSTRADO — N.° 220

O primeiro goal dos cronistas de S. Paulo consignado por Blota Júnior com um fortíssimo "sem pulo" que bateu na trave e procurou as redes.

mor e fraternidade, :j ^ ; ^ ^

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Eis o famoso esquadrão de cronistas com os seus reservas: Aurélio, Wilson, Ary Silva, Rolim, Apocalipse, Pedro, Baruel, Melinho, Paulo, Blota Jr., Sylvio e Dias.

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5.« Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.<» 220 22 25 de Junho de 1942

Contagem inesperada do certame campistaO Rio Branco foi fragorosamente derrotado peio Aliança — 8 goals —

5 no primeiro tempo e 3 no segundo, a zero

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O Rio Branco, cm sua terceiraexibição, sofreu uma dura c desistrosa derrota, todos esperavam assistir a um bem jogo, devez que o Rio Branco em seuultimo compromisso tenha cmpatado com o Americano, de ummodo brilhante, mas tal nao sedeu; terminou agindo mal, semnenhum controle, desconjúntada-mente, o que lhe valeu não con-seguir iniciar a contagem, enquan-to o seu adversário assinalava 8goals.

Em nenhum momento da par-tid.» o Rio Branco conseguiu amea-çàr o adversário, a sua linha nadaproduziu, os médios andavam àstontas, uma zaga insegura, e umguardião que falhava de um modolamentável, o Rio Branco maisnão poude fazer afim de evitarque a contagem se avolumassemais escandalosamente.

Daí a derrota experimentadaem um dia em que os Roseosforam inferiores em conjunto eindividualmente, e porque o teamjogara mal, muito mal mesmo.

Para que se possa ter ideia dafraqueza do Rio Branco, bastadizer que apenas um homem na

cahe-]hA „Es" Pe°rd£»e"o?° b?«ío?ndo

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íeam do Americano, que ultimamente não tem convencido aos seus adeptos, devido fracas exibições.

linha esteve sempre em destaque:Celme. Benedito não foi alémde um esforçado e os demais fra-quissimos. Dengoso não tem ne-nhuma qualidade para guardião,falhou em diversos goals.

O Aliança esteve em um diade sorte, tudo dava certo. . . poisvenceu uma equipe que falhouquando nrrenos se esperava, coi-sas do foot-ball. . . Enfim nãose pode negar que a linha doAliança está mais agressiva coma inclusão de M. Jorge e Vicenteno comando do ataque saiu-sebem, o Aliança está senhor deum bom team, que brilhante fi-gura poderá fazer neste campeo-nato.

OS TEAMS

Rio Branco: — Dengoso; Sadie Ferraiouli; Matraca, Alcides eWilson; Benedito, Celme, Bueno,Xuxú e Fernando.

Aliança: — Breno; Cachola eBozambo; Laerte, Cláudio e Ba-tucada; M. Jorge, Dito, Vicente,Nilo e João.

Pinto, que teveJuiz Nelsonfalhas.

No jogo deBranco venceu

algumasReservaspor 6x3,

o RioJ

0 AMERICANO VENCEUSEM QUE TIVESSE BRILHA-DO, E FOI SEU i PRIMEIROTRIUNFO.NESTE CAMPEO-NATO. — O INDUSTRIAL

SOFREU SUA TERCEIRADERROTA.

Sem melhorar sua equipe oIndustrial se apresentou jogandosem nenhum entusiasmo, e emconseqüência perdeu por 3x0.A vitoria do Americano foi justae produto de uma açãoXmelhor,mas com algumas falhas em seu

conjunto, principalmente a linhamedia. Fosse o -Industrial umteam mais categorizado, o resul-tado seria outro, possivelmente.

Os goals — O primeiro tempoterminou com um a zero no mar-cador, "goal" espetacular de Bo-neco, que emendou no ar, dedentro da pequena arca, um pas-se que Lima inteligentemente lheenviou. No segundo tempo, Limabate muito bem uma penalidade,perto do setor do "corner", abola é enviada pelo alto à bocada meta, salta Boneco e enviaàs redes defendidas por Argeu,que nada poude fazer para evi-tar a queda de seu arco. Logo

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Team do Goitacaz, que atuou pessimamente frente ao Itatiaia.

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