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SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIO
CDIGO TTULO FOLHA E-313.0010 POSTES DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE
DISTRIBUIO
PADRONIZAO APROVAO ELABORAO VISTO DVCI RES DDI N 088/2014 - 04/08/2014 DVEN DPEP
MANUAL ESPECIAL
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1. FINALIDADE
Fixar as exigncias mnimas relativas fabricao e ao recebimento de postes de concreto armado com armaduras passivas para redes de distribuio de energia eltrica, a serem utilizados pela Celesc Distribuio S.A. Celesc D.
Esta especificao cancela as padronizaes P-01 e P-02 da especificao E-313.0001.
2. MBITO DE APLICAO
Aplica-se s Agncias Regionais, Administrao Central, demais rgos usurios e aos fabricantes e fornecedores de materiais.
3. ASPECTOS LEGAIS
Esta Especificao foi elaborada com base na NBR 8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuio e de transmisso de energia eltrica - Parte 1: Requisitos.
4. CONCEITOS BSICOS
4.1. Armadura
Conjunto de barras de ao, fios e cordoalhas dispostos longitudinalmente e estribos de ao compondo a parte transversal ao eixo, sendo solidarizados por solda ou amarrao. Sendo a armadura passiva qualquer armadura que no seja usada para produzir foras de protenso, isto , que no seja previamente alongada.
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4.2. Altura do Poste (H = L-e)
Comprimento nominal (L) menos o comprimento de engastamento (e).
4.3. Altura til do Poste (h = H-0,10 m)
Altura do poste (H) menos a distncia do topo ao plano de aplicao dos esforos reais.
4.4. Carga Nominal (Cn)
Valor do esforo indicado no padro e garantido pelo fabricante, que o poste deve suportar continuamente, na direo e sentido indicados, no plano de aplicao e passando pelo eixo do poste, de grandeza tal que no produza em nenhum plano transversal, momento fletor que prejudique a qualidade dos materiais, trincas, exceto as capilares e nem flecha superior especificada.
4.5. Carga Ruptura (Crp)
Esforo que provoca o desagregamento do poste em uma seo transversal seja por ter ultrapassado o limite elstico da armadura ou por esmagamento do concreto.
A ruptura definida pela carga mxima indicada no aparelho de medida dos esforos, carregando-se o poste de modo contnuo e crescente.
4.6. Cobrimento
Espessura da camada de concreto sobre a armadura.
4.7. Comprimento Nominal (L)
Distncia entre o topo e a base.
4.8. Comprimento de Engastamento (e = 0,1L+0,6 m)
Comprimento calculado para realizar o engastamento do poste no solo, isto , para enterrar o poste no solo.
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4.9. Flecha
Medida do deslocamento de um ponto situado no plano de aplicao dos esforos, provocado pela ao dos mesmos.
4.10. Flecha Residual
Flecha que permanece aps a remoo dos esforos, determinada pelas condies especificadas.
4.11. Limite de Carregamento Excepcional (1,4 Cn)
Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre a carga nominal chamada de carga no limite elstico. Nestas condies de carga o limite elstico da armadura no deve ser atingido, garantindo-se, aps a retirada do esforo, o fechamento das trincas e a flecha residual mxima admitida.
4.12. Lote
Conjunto de postes de mesmo tipo, apresentado de uma s vez para o seu recebimento.
Para a inspeo, o lote a ser considerado ser o nmero de peas indicados no pedido de compras, agrupados em conjuntos de 100 peas independente dos tipos de postes. No caso de no existir uma diviso exata, o nmero de postes restantes deve ser dividido entre os conjuntos formados.
Para fins de garantia, o lote a ser considerado ser o conjunto independente dos tipos de postes indicados no pedido de compra.
4.13. Plano de Aplicao dos Esforos Reais
Plano transversal onde se aplicam os esforos definidos nesta Especificao e situados a 100 mm do topo.
4.14. Postes de Mesmo Tipo
Postes que apresentam os mesmos elementos caractersticos, carga nominal e as mesmas dimenses.
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4.15. Poste Assimtrico
Poste que apresenta em uma mesma seo transversal, momentos resistentes variveis com a direo e o sentido contrrios.
4.16. Poste Simtrico
Poste que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes variveis ou no com as direes consideradas, porm iguais para sentidos opostos.
4.17. Poste Retilneo
Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio de eixo inferior a 0,25% do comprimento nominal. Este desvio corresponde distncia mxima medida entre a face externa do poste e um cordo estendido da base ao topo, na face considerada.
4.18. Trinca (Fissura)
Fissura na superfcie do poste, na qual se pode distinguir, a olho nu, a separao entre as bordas.
4.19. Trinca Capilar (Fissura Capilar)
Fissura na superfcie do poste, na qual no se podem distinguir as duas bordas a olho nu, e que atravs de medio adequada deve possuir no mximo 0,10 mm de abertura.
4.20. Defeito Tolervel
No influi substancialmente no uso efetivo ou na operao com o poste.
4.21. Defeito Grave
Reduz substancialmente a utilidade do poste.
4.22. Defeito Crtico
Produz condies perigosas ou inseguras para quem usa ou mantm o poste.
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Notas:
a) poste bom: poste isento de qualquer defeito;
b) poste defeituoso crtico: poste que contm um ou mais defeitos crticos, podendo conter defeitos tolerveis e graves;
c) poste defeituoso grave: poste que contm um ou mais defeitos graves, podendo conter defeitos tolerveis, mas no crticos;
d) poste defeituoso tolervel: poste que contm um ou mais defeitos tolerveis, no contendo defeitos graves nem crticos.
5. DISPOSIES GERAIS
5.1. Exigncias
Quanto s exigncias para o material especificado, prevalecer esta Especificao, os relatrios tcnicos da Associao Brasileira de Distribuidores de Energia Eltrica - ABRADEE e Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.
Esta Especificao poder, em qualquer tempo, sofrer alteraes no todo ou em parte, por razes de ordem tcnica, para melhor atendimento s necessidades do sistema, motivo pelo qual os interessados devero, periodicamente, consultar a Celesc D quanto a eventuais alteraes.
Para fornecimento, o fabricante deve possuir certificado de homologao de produto - CHP da marca do produto ofertado conforme E-313.0045.
Para a realizao dos ensaios para a obteno do CHP, necessria a disponibilizao, para cada tipo de poste (tamanho/carga) a ser homologado, de uma unidade para postes circulares e duas unidades para postes duplo T.
A homologao ser realizada para a marca e a fbrica onde esta produzida, e somente ser vlida para este binmio, no podendo a marca ser produzida ou utilizada em postes produzidos em outras fbricas. No caso de fabricantes que possuem mais de uma planta fabril, o fornecimento deve ser realizado to somente atravs das plantas fabris homologadas.
No caso de terceirizao de produo esta somente deve acontecer da seguinte maneira:
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a) a Celesc D deve ser oficialmente comunicada com antecedncia, onde deve ser apresentada as devidas justificativas que motivaram tal procedimento;
b) a fbrica terceirizada deve estar com o cadastro vlido no sistema de suprimentos da Celesc D, e possuir CHP para os produtos terceirizados;
c) a identificao do poste deve ser adicionada obrigatoriamente uma placa metlica ou gravao em baixo relevo, indicando, o nome ou marca da empresa responsvel pelo contrato de fornecimento com a Celesc D, que respondera pela garantia do poste fornecido. Esta placa ou a gravao deve ficar aps a data de fabricao do poste.
Os postes instalados na rede e que forem avariados por qualquer motivo no podem ser reparados, estes devem ser sucateados.
As operaes de manuseio, armazenamento e transporte devem seguir no mnimo as recomendaes contidas na NBR 8451-1.
A liberao para manuseio e transporte deve ser de acordo com as recomendaes constantes na NBR 8451-1.
5.2. Elementos Caractersticos
Um poste de concreto definido pelos seguintes elementos:
a) comprimento nominal;
b) formato;
c) carga nominal.
5.3. Identificao
Os postes devem ser identificados de forma legvel e indelvel, com no mnimo as seguintes informaes:
a) nome ou marca do fabricante;
b) data da fabricao;
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c) comprimento nominal em metros;
d) carga nominal em decaNewtons;
e) classe de agressividade;
f) nmero de srie;
g) marca do centro de gravidade (colocado no ponto adequado);
h) a inscrio Celesc Distribuio S.A.
Notas:
1) A identificao poder ser realizada em baixo relevo diretamente no concreto ou atravs de placa metlica conforme padro NBR 8451-1, contendo no mnimo os itens de a a h descritos acima.
2) A identificao do poste diretamente no concreto deve ser feita conforme disposio indicado no anexo 7.4, os caracteres devem possuir uma altura de 45 5 mm e profundidade de 3 1 mm. E no podem expor a armadura.
3) O poste deve apresentar um trao de referncia indelvel paralelo base e localizado a uma distncia de 03 metros desta, mesmo quando a identificao for por placa, com as seguintes dimenses: Comprimento de 120 5 mm, largura de 10 1 mm e profundidade de 3 1 mm. Este trao permite verificar, aps assentamento, a profundidade do engastamento do poste. O item h, para marcaes diretamente no concreto, deve ser marcado abaixo deste trao de referncia.
4) A identificao dos itens c/d a b, nesta sequncia, deve ser gravada no concreto a partir de 04 metros da base. Caso o poste seja assimtrico (contra poste), deve ser gravado um tringulo indelvel no concreto, abaixo da identificao, na face submetida compresso.
5) A identificao dos itens e e f deve estar entre o trao de referncia e o incio de identificao conforme nota 3.
6) O poste deve conter um sinal demarcatrio no centro de gravidade, para facilitar o seu iamento, mesmo quando a identificao for por placa.
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7) Os nmeros de srie dos postes devem obrigatoriamente ser relacionados na nota fiscal ou em romaneio anexado a esta.
8) A emisso e gerenciamento do nmero de srie so de responsabilidade exclusiva do fabricante, devendo o mesmo assegurar total rastreabilidade do processo produtivo.
9) A marcao do centro de gravidade, quando se sobrepor a outras informaes, deve ser alterada de forma a no ficarem divididas.
10) As placas metlicas devem ser de alumnio anodizado ou ao inoxidvel, as inscries impressas com tinta, esta deve possuir aditivos de proteo anti UV. Quando for de alumnio anodizado a placa no poder sofrer puncionamento para marcaes de forma manual e quando realizada com mquinas impressoras esta marcao dever ter profundidade inferior a espessura da camada de anodizao. A espessura mnima das placas deve ser de 1 mm.
11) As placas metlicas devem ser chumbadas no concreto, no sero aceitas placas parafusadas ou coladas.
12) Outras formas de identificao devem ser previamente submetidos a aprovao da Celesc D.
5.4. Acabamento
Os postes devem apresentar superfcies externas suficientemente lisas, sem apresentar ninhos de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas trincas capilares, no orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao prprio material), no sendo permitidas pintura (exceto aquelas para identificar a condio de liberao das peas), nem cobertura superficial com o objetivo de cobrir ninhos de concretagem, trincas ou exposio dos espaadores polimricos.
So permitidos reparos durante o processo de fabricao para recomposio da seo do poste, desde que:
a) no haja implicaes de natureza estrutural nem modificao na armadura;
b) no se descaracterize o alinhamento nem a planicidade da pea;
c) no apresente retraes ou destaques superficiais.
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O material de preenchimento deve ter resistncia no mnimo igual resistncia do elemento estrutural e no deve agredir a armadura, o ensaio de compresso deve ser realizado e anexado ao boletim de inspeo de material - BIM.
O reparo executado deve ser comprovado atravs de procedimento tcnico que descreva o processo de reconstituio da seo do poste e somente realizado aps a aprovao do inspetor no BIM devem ser indicados os nmeros de srie dos postes que sofreram qualquer reparo.
5.5. Furos
Os furos destinados fixao de equipamentos devem ser cilndricos ou ligeiramente tronco-cnicos, com uma superfcie tal que no dificulte a colocao das ferragens, permitindo-se o arremate na sada dos furos para garantir uma superfcie tal que no dificulte a colocao de equipamentos e devem ter o eixo perpendicular ao plano da face do poste.
Nos furos de configurao tronco-cnica, o dimetro menor define o dimetro do furo.
Os furos devem ser totalmente desobstrudos sem deixar exposta nenhuma parte da armadura.
Os furos destinados passagem de cabos podem ser cilndricos ou oblongos, devendo seguir o especificado nos anexos 7.1 e 7.2.
5.6. Tolerncias
Estabelecidos o formato e as dimenses do poste, admitem-se as seguintes tolerncias:
a) 50 mm para o comprimento nominal, para posicionamento do trao de referncia e para o sinal demarcatrio do centro de gravidade;
b) +2 e -1 mm para o dimetro dos furos, quando no indicado no padro;
c) 5 mm para as dimenses transversais;
d) 5 para os ngulos.
As demais tolerncias so indicadas nas tabelas e nos desenhos de padronizao dos anexos 7.1 e 7.2. As tolerncias no so cumulativas.
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5.7. Vida Mdia e Garantia
Os postes fabricados de acordo com esta Especificao devem ter vida mdia de 35 anos a partir da data de fabricao, admitindo-se um percentual de falhas, a saber:
a) 0% nos primeiros 5 anos, sendo que neste perodo os postes devem ser repostos sem nus para a Celesc D;
b) 1% a cada 5 anos subsequentes, totalizando 6% ao final da vida til estipulada.
Nota:
Entende-se como falha em um poste de concreto, o desagregamento do concreto e/ou a deteriorao do ao. Sendo o parmetro para controle o lote adquirido indicado no pedido de compras.
5.8. Dimensionamento das Sees do Poste
Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender o diagrama de momento fletor resultante nominal em cada direo considerada visando resistir s cargas excepcionais de instalao de componentes da estrutura no topo do poste.
Para as sees prximas ao topo, o momento fletor nominal (MA) ou de carga vertical que o poste deve resistir no plano de aplicao da carga nominal deve estar de acordo com as Tabelas 1 a 3.
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Tabela 1 - Poste duplo T, tipo B e D, na direo de maior carga (inrcia)
Identificao Ensaio flexo Ensaio de carga vertical - Cv
Tipo Carga nominal
(Cn) MA Cv
Carga Vertical
M para carga
nominal
daN daN.m daN daN.m D 150 225 500 225 B 300 400 875 394 B 600 600 1 375 619
B 1,5 1 000 900 1 625 731 B 3,0 1 500 900 1 750 787 B 4,5 2 000 900 1 875 844 B 6,0 3 000 900 1 875 844
Tabela 2 - Poste duplo T, tipo B e D, na direo de menor carga (inrcia) Identificao Ensaio flexo
Tipo Carga
nominal (Cn) MA daN daN.m
D 150 150 B 300 300 B 600 400
B 1,5 1 000 600 B 3,0 1 500 600 B 4,5 2 000 600 B 6,0 3 000 600
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Tabela 3 - Poste circular
Identificao Ensaio flexo
Tipo Carga nominal
Cn MA
daN daN.m C 14 150 225 C 17 300 450 C 19 600 900 C 23 1 000 900 C - 29 1 500 900 C 33 2 000 900 C - 38 2 500 900 C - 43 3 000 900
5.9. Condies Especficas
5.9.1. Fabricao
Na fabricao dos postes os componentes devem obedecer as seguintes normas.
a) cimento - conforme prescrevem as NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736, NBR 5737, NBR 11578 ou NBR 12989;
b) agregado - conforme prescreve a NBR 7211;
c) gua - isenta de teores prejudiciais e substncias estranhas, conforme prescreve a NBR 15900;
d) ao - as barras utilizadas devem obedecer a NBR 7480;
e) os espaadores da armadura devem ser de concreto e/ou argamassa compatvel com o do poste sem agredir mesma ou polimricos conforme anexo 7.7;
f) concreto - a resistncia de ruptura compresso deve ser igual ou maior que
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300 daN/cm2 (ou 30 MPa), para controle da resistncia compresso do concreto devem ser obedecidas as NBR 5738 e NBR 5739.
5.9.2. Elasticidade
5.9.2.1. Flechas
Os postes submetidos a um esforo de trao igual carga nominal no devem apresentar flechas, superiores a:
a) 3,5% do comprimento nominal, quando a trao for aplicada na direo de maior inrcia do poste de seo duplo T (face B), quadrada e circular;
b) 5% do comprimento nominal, quando a trao for aplicada na direo de menor inrcia (face A) do poste seo duplo T, ornamentais e iluminao.
5.9.2.2. Flecha Residual
A flecha residual, medida depois que se anula a aplicao de um esforo correspondente a 140% da carga nominal para concreto armado e 150% para concreto protendido, no plano de aplicao dos esforos reais, no deve ser superior a:
a) 0,35% do comprimento nominal, quando a trao for aplicada na direo de maior inrcia do poste de seo duplo T (face B), quadrada e circular;
b) 0,5% do comprimento nominal, quando a trao for aplicada na direo de menor inrcia (face A) do poste seo duplo T, ornamentais e iluminao.
5.9.2.3. Trincas
Todos os postes submetidos a uma trao igual carga nominal no devem apresentar trincas, exceto as capilares. As trincas que aparecem durante a aplicao dos esforos correspondentes a 140% da carga nominal, devem fechar-se ou tornarem-se capilares aps a retirada deste esforo.
5.9.3. Carga Ruptura
A carga ruptura no deve ser inferior a duas vezes a carga nominal. Os postes simtricos de seo duplos T, tm na direo de menor carga, uma carga igual a 50% da indicada para a
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direo de maior carga.
5.9.4. Armadura, Cobrimento e Afastamento
O cobrimento de concreto sobre a armadura deve ser no mnimo igual a 15 mm de espessura, com exceo das paredes dos furos e da armadura transversal dos postes duplo T onde admite-se no mnimo 10 mm.
O afastamento entre as barras da armadura bem como os transpasses nas emendas, podem ter disposio especial, cuja eficincia ser comprovada pelos ensaios previstos.
As extremidades da armadura devem estar localizadas a 20 mm da base e do topo do poste, admitindo-se uma tolerncia de 5 mm.
Recomenda-se que o espaamento mximo entre os estribos seja de 300 mm.
No topo do poste, independente do modelo, tipo e formato, deve ser instalado um anel metlico, ligado armadura com a finalidade de identificar o poste inspecionado. O material deste anel dever ser arame de ao zincado classe 2 ou ao inox.
O rompimento, a no instalao deste anel ou a instalao aps a retirada do poste do molde (forma) caracterizar uma no conformidade crtica provocando a recusa do lote. Postes recusados devero ter obrigatoriamente os anis seccionados pelo inspetor.
Os postes devem prever o esforo de iamento com o reforo da armadura nos locais indicados, bem com na regio do centro de gravidade, para evitar trincas e principalmente no poste duplo T a trinca das abas.
5.9.5. Absoro de gua
O teor de absoro de gua do concreto deve ser obtido com amostras do lote de poste a ser ensaiado.
A absoro de gua deve ser menor ou igual a 5,0% para a mdia das medies das amostras e menor ou igual a 6,5% para medio individual de cada amostra, caracterizando a classe de agressividade ambiental CAA, nvel III, conforme a NBR 8451-1.
Os espaadores da armadura de concreto e ou argamassa devem obrigatoriamente atender os parmetros para absoro de gua especificada para o poste em que sero utilizados.
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5.9.6. Aterramento
Para o poste duplo T deve ser aplicado um duto liso de PVC de , na cor preta, fixado a armadura com argolas de ao, de forma que a passagem do condutor de aterramento fique totalmente interna ao poste, conforme figura A.2.
No poste circular deve ser disponibilizado dois furos, sendo um na parte superior do poste e outro prximo base. Dimenses e posicionamento destes furos devem estar conforme a figura A.1.
Opcionalmente a armadura dos postes pode ser utilizada como condutor de aterramento, para tanto devem utilizar no mnimo duas barras da estrutura para a garantia da continuidade. Para conexo do condutor de aterramento no topo do poste na mesma posio do furo destinado a passagem do condutor tradicional, com uma defasagem de um ngulo de 180, deve ser introduzida uma ferragem soldada a estas barras com uma porca M16x2. Esta porca deve ser galvanizada de acordo com a NBR 6323, com uma camada mdia mnima de 86 m e mnima individual de 79 m, estar paralela a superfcie do poste de forma a facilitar a conexo dos condutores de aterramento dos equipamentos. De forma semelhante na base do poste outra porca igual superior deve ser disponibilizada, na mesma altura do furo para a sada do condutor de aterramento em uma posio alinhada ou na mesma face com a superior, para a conexo de hastes auxiliares de aterramento. As figuras A.1 e A.2 orientam a instalao destas porcas.
A Celesc D indicar no edital de compra a necessidade da utilizao da armadura do poste como condutor de aterramento.
Na inspeo de recebimento, os pontos de aterramento (porcas) devero suportar o teste de torque de instalao de no mnimo 9,6 daN.m, e o ensaio de continuidade eltrica deve ser realizado entre as porcas superior e inferior.
Outras formas de conexo a armadura do poste para aterramento devem previamente ter seus projetos aprovados dela Celesc D.
5.10. Inspeo e Ensaios
5.10.1. Generalidades
O fabricante deve dispor para a execuo dos ensaios, de pessoal, normas, especificaes e aparelhagem necessria, prprios ou contratados (neste caso deve haver aprovao da Celesc D), s suas custas.
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Fica assegurado ao inspetor da Celesc D o direito de familiarizar-se em detalhes com as instrues ou equipamentos usados, bem como verificar calibraes.
Em caso de dvidas sobre os resultados apresentados, assegurado ao inspetor o direito de exigir a repetio de qualquer ensaio.
O custo do controle de qualidade da fabricao e dos ensaios corre por conta do fabricante. As repeties, quando solicitadas pela Celesc D, correm por conta desta somente se os postes forem aprovados. Em caso contrrio, correm por conta do fabricante.
Para analisar a aceitao ou rejeio de um lote, devem-se inspecionar os postes segundo as categorias de inspeo.
Detectado um defeito, este ter uma graduao (crtico, grave ou tolervel). A seguir o poste classificado em bom ou defeituoso (crtico, grave ou tolervel).
Os ensaios so considerados satisfatrios se no houver nenhuma falha. Caso um dos ensaios realizados no seja satisfatrio, o fabricante deve repetir este ensaio em uma amostra equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer nus para a Celesc D, e no caso de qualquer outra falha ocorrer, todo o lote sob inspeo deve ser rejeitado.
A verificao da espessura do cobrimento e do afastamento da armadura deve ser feita em 5 pontos ao longo do comprimento de cada poste submetido ao ensaio de ruptura.
Todos os ensaios, verificaes e inspees indicadas em 5.10 so consideradas ensaios de tipo e necessrios para a obteno do CHP.
No caso do fornecedor no apresentar o total de postes indicados no pedido de compra, para o prazo de entrega indicado, ser considerado como chamada improdutiva, e o lote recusado.
5.10.2. Condies de Recebimento
Para o recebimento de um lote de postes, deve-se proceder:
a) inspeo geral;
b) verificao do controle de qualidade;
c) ensaios.
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5.10.2.1. Inspeo Geral
Antes de serem efetuados os demais ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeo geral, comprovando se os postes esto em conformidade com os elementos caractersticos requeridos, verificando acabamento, dimenses, identificao e furao.
A no conformidade de um poste com qualquer uma dessas caractersticas determina sua rejeio.
5.10.2.2. Aceitao e Rejeio
Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos, devem ser substitudos por unidades novas e perfeitas, pelo fabricante, sem qualquer nus para a Celesc D.
A aceitao de um determinado lote no exime o fabricante da responsabilidade de fornecer os postes de conformidade com as exigncias desta Especificao e nem invalida as reclamaes que a Celesc D possa fazer a respeito da qualidade do material empregado ou fabricao dos postes.
Para analisar a aceitao ou rejeio de um lote, devem-se inspecionar os postes segundo as categorias de inspeo.
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Tabela 4 - Grau de defeito para inspeo geral
Crtico Grave Tolervel Acabamento Presena de:
- tinca no capilar - fratura - pintura - armadura aparente
Presena de: Ninho de concretagem
Presena de: Reparos
Dimenses No atendimento aos requisitos de: - distncia entre furos - simetria das sees
No atendimento aos requisitos de: - Topo, base e cotas da geometria da pea em desacordo com os anexos 7.1 e 7.2 e com o item 5.6
No atendimento aos requisitos de: - identificao fora de posio - comprimento da identificao, fora do estabelecido retilineidade 0,25%.
Furao - dimetro dos furos - falta de furos - alinhamento dos furos em relao a geometria da pea.
Obstruo de furos.
Identificao Falta das informaes mnimas indicadas em 5.3 e falta do anel metlico para identificao do poste liberado
- caractersticas gerais das informaes mnimas fora do estabelecido no anexo 7.4.
NOTA A classificao dos defeitos previstos nesta Tabela deve ser realizada de acordo com os requisitos previstos nesta Norma.
Tabela 5 - Grau de defeito para ensaio de elasticidade
Crtico Grave Flecha sob carga nominal Valor acima do
especificado em 5.9.2.1
Flecha residual Presena de tinca no capilar
Valor acima do especificado em 5.9.2.2
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Detectado um defeito, este deve ter uma graduao (crtico, grave ou tolervel). A seguir, o poste classificado em conformidade ou defeituoso (crtico, grave ou tolervel), como a seguir:
a) poste em conformidade: poste isento de qualquer defeito;
b) poste defeituoso crtico: poste que contm um ou mais defeitos crticos, podendo conter defeitos tolerveis e graves;
c) poste defeituoso grave: poste que contm um ou mais defeitos graves, podendo conter defeitos tolerveis, mas no crticos;
d) poste defeituoso tolervel: poste que contm um ou mais defeitos tolerveis, no contendo defeitos graves nem crticos.
Consultando-se o critrio de aceitao e rejeio das Tabelas 4 e 5 o lote deve ser aceito ou rejeitado.
5.10.2.3. Verificao do Controle de Qualidade
Devem ser apresentados ao inspetor os relatrios de controle de qualidade dos materiais, conforme as normas relacionadas no inciso 5.9.1.
assegurado ao inspetor o direito de presenciar a realizao dos ensaios de controle de qualidade e acompanhar todas as fases de fabricao.
5.10.2.4. Ensaios
Os ensaios so destinados verificao de:
a) momento fletor no plano de aplicao dos esforos reais (MA);
b) elasticidade;
c) carga ruptura;
d) cobrimento e afastamento da armadura;
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e) absoro de gua;
f) carregamento vertical.
Notas:
1) Os postes duplos T simtricos devem ser ensaiados mecanicamente tanto na direo de maior como na de menor carga, e para o ensaio de carregamento vertical somente na direo de maior carga.
2) Quando o poste for assimtrico, ele deve ser ensaiado mecanicamente apenas na direo e sentido de maior carga.
5.10.3. Amostragem
Qualquer considerao adicional para determinao dos planos de amostragem, ou comutao dos mesmos deve ser consultada a NBR 5426 e NBR 5427.
Outras formas de amostragem podem ser previamente acertadas entre a Celesc D e o fabricante.
Se o nmero de unidades que compe o lote for menor que o tamanho da amostra deve ser inspecionado 100 %.
O arranjo do lote deve ocorrer conforme 4.12.
O tamanho da amostra para efetuar os ensaios destrutivos de carga ruptura, cobrimento e afastamento da armadura, absoro de gua, carregamento vertical e momento fletor deve ser de um poste em cada lote de at 100 unidades. Para poste duplo T, a amostra deve ter no mnimo duas peas para verificar a ruptura nas direes de maior e menor carga.
Para a verificao do teor mdio de absoro de gua, retiram-se de cada poste no mnimo quatro corpos de prova (amostras), distribudos ao longo do poste que foi submetida ao ensaio de ruptura. Os corpos de prova devem ser retirados preferencialmente sem ao e da face que sofreu compresso no ensaio.
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Tabela 6 - Critrio de aceitao para ensaio de inspeo geral
Tam
an
ho do
lo
te
Inspeo geral (amostragem dupla normal)
Nvel geral de inspeo I
NQA 1,5 % Crtico NQA 4,0 % Grave NQA 10,0 % Tolervel Amostra
Ac Re
Amostra
Ac Re
Amostra
Ac Re
Sequ
nci
a
Tam
an
ho
Sequ
nci
a
Tam
an
ho
Sequ
nci
a
Tam
an
ho
2 a 25 nica 8 0 1 nica 3 0 1 1a 3 0 2
2a 3 1 2
26 a 90 nica 8 0 1 nica 3 0 1 1a 3 0 2
2a 3 1 2
91 a 150 nica 8 0 1
1a 8 0 2 1a 5 0 3
2a 8 1 2 2a 5 3 4
151 a 280 nica 8 0 1
1a 8 0 2 1a 8 1 4
2a 8 1 2 2a 8 4 5
281 a 500
1a 20 0 2 1a 13 0 3 1a 13 2 5
2a 20 1 2 2a 13 3 4 2a 13 6 7
501 a 1 200
1a 20 0 2 1a 20 1 4 1a 20 3 7
2a 20 1 2 2a 20 4 5 2a 20 8 9
1 201 a 3 200
1a 32 0 3 1a 32 2 5 1a 32 5 9
2a 32 3 4 2a 32 6 7 2a 32 12 13
3 200 a 10 000
1a 50 1 4 1a 50 3 7 1a 50 7 11
2a 50 4 5 2a 50 8 9 2a 50 18 19
NOTA 1 - Esta Tabela deve ser utilizada conforme estabelecido em 5.10.2.4 desta Norma. NOTA 2 - Ac o nmero de peas defeituosas que ainda permite aceitar o lote. NOTA 3 - Re o nmero de peas defeituosas que implica a rejeio do lote. NOTA 4 - Para amostra dupla, ensaiar um nmero inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida
desta Tabela. Se o nmero inicial de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas aps ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior Ac especficado.
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Tabela 7 - Critrio de aceitao para ensaio de elasticidade
Tamanho do lote
Ensaios (amostragem normal e simples) Nvel especial de inspeo S3
NQA 1,5 % Crtico NQA 4,0 % Grave Tamanho da
amostra Ac Re Tamanho da
amostra Ac Re
2 a 15 8 0 1 3 0 1 16 a 50 8 0 1 3 1 2
51 a 150 8 0 1 3 1 2 151 a 500 8 0 1 13 1 2
501 a 3 200 8 0 1 13 1 2 3 201 a 10 000 32 1 2 20 2 3
NOTA 1 - Esta Tabela deve ser utilizada conforme estabelecido em 5.10.2.4 desta Norma. NOTA 2 - Ac o nmero de peas defeituosas que ainda permite aceitar o lote. NOTA 3 - Re o nmero de peas defeituosas que implica a rejeio do lote.
5.10.4. Elasticidade
Os postes devem satisfazer s exigncias de flechas e trincas, estipulados em 5.9.2, quando ensaiados conforme a NBR 8451-3. Para os postes que tenham momentos resistentes variveis com a direo, o ensaio deve verificar a elasticidade nas faces de momento resistente mximo e mnimo a amostragem deve ocorrer de acordo com 5.10.3.
5.10.4.1. Ensaio para Verificao da Elasticidade do Poste com Carga Nominal
Com o poste engastado de acordo com o especificado em 4.8, aplicar a distncia d do topo (plano de aplicao dos esforos reais), o esforo Cn correspondente a sua carga nominal, durante 1 minuto no mnimo, para permitir a acomodao do engastamento. Aps este tempo a carga deve ser retirada e uma verificao do engastamento do poste a banca de ensaio realizada, isto , reapertar o sistema de travamento.
Com o engastamento j acomodado, marcar um ponto de referencia junto distancia d do topo e aplicar novamente o esforo Cn durante 5 minutos no mnimo.
Aps 5 minutos ou mais, desde o incio da aplicao de Cn, com Cn ainda aplicada:
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a) o poste no pode apresentar trincas exceto as capilares;
b) a flecha lida no plano de aplicao dos esforos reais no deve ser superior ao estabelecido em 5.9.2.1.
O esforo Cn deve ser aplicado atravs de cinta de ao presa no poste distncia d do topo (100 mm).
Terminado o ensaio, manter o poste engastado e a cinta de ao presa, para permitir a execuo dos ensaios seguintes.
5.10.4.2. Ensaio para Verificao de Elasticidade do Poste com 140% da Carga Nominal
Mantendo a condio anterior de engastamento, aplicar um esforo igual a 1,4 Cn, correspondente ao carregamento mximo excepcional, durante 5 minutos no mnimo e 10 minutos no mximo.
Aps 5 minutos desde o incio da aplicao de 1,4 Cn, com 1,4 Cn ainda aplicada, o poste pode apresentar trincas capilares e no capilares.
Retirando o esforo, aps 5 minutos no mnimo e 10 minutos no mximo:
a) o poste deve apresentar apenas trincas capilares;
b) a flecha residual mxima no plano de aplicao dos esforos reais no deve ser superior ao estabelecido em 5.9.2.2.
5.10.5. Carga Ruptura
Os postes devem satisfazer as exigncias de carga ruptura, descritas no inciso 5.9.3, quando ensaiadas conforme a NBR 8451-3. Para os postes que tenham momentos resistentes variveis com a direo, o ensaio deve verificar a carga nas faces de momento resistente mximo e mnimo. A amostragem deve ocorrer de acordo com 5.10.3
Mantendo a condio anterior de engastamento utilizado para o ensaio de elasticidade, aplicar esforos cada vez maiores at atingir a carga de ruptura do poste:
a) o valor mximo lido no dinammetro igual carga real de ruptura do poste;
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b) este valor deve ser superior ao especificado em 5.9.3.
5.10.6. Cobrimento e Afastamento da Armadura
Os postes devem satisfazer as exigncias de cobrimento e afastamento da armadura prevista em 5.9.4, quando ensaiadas conforme a NBR 8451-3. A amostragem deve ocorrer de acordo com 5.10.3.
Quando forem utilizados espaadores polimricos o fornecedor de postes devera, a critrio da Celesc D, apresentar os ensaios de recebimento e ou de tipo do lote de espaadores utilizados, fornecidos pelo fabricante dos mesmos conforme o anexo 7.7. Quando solicitado a no apresentao dos ensaios ser considerada como no conformidade e o lote ser recusado.
5.10.7. Absoro de gua
Os postes e os espaadores devem satisfazer as exigncias de absoro de gua previstas em 5.9.5, quando ensaiadas conforme a NBR 8451-4. A amostragem deve ocorrer de acordo com 5.10.3.
5.10.8. Momento Fletor
O poste deve satisfazer as exigncias de momento fletor no plano de aplicao dos carregamentos previstos em 5.8, quando ensaiado conforme segue:
a) para postes previstos no padro, os MA nominais j calculados podem ser obtidos diretamente das tabelas A-1 e A-2 dos anexos 7.1 e 7.2;
b) para execuo correta do ensaio, deve ser utilizado no topo do poste, um dispositivo igual a um metro equivalente ao sugerido na figura do anexo 7.6;
c) a amostragem deve ocorrer de acordo com 5.10.3;
d) engastar o poste a uma distncia conforme 4.8.
A aplicao e retirada dos carregamentos deve ser lenta e gradativa, evitando variaes bruscas do carregamento durante os ensaios. A distncia do plano de aplicao dos carregamentos ao topo do poste deve ser d = 100 mm.
Tracionar de modo contnuo e crescente at atingir o valor F. Adotar |F'| = |MA| para o
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comprimento do brao B' = 1 m conforme figura A.6 do anexo 7.6. Decorridos 5 minutos ou mais, desde a aplicao do carregamento F, o poste no deve apresentar trincas. A verificao das trincas deve ser feita com F aplicada.
5.10.9. Carregamento Vertical
Este ensaio deve ser executado somente em postes duplo T na face B de acordo com o especificado em ABNT NBR 8451-3, aplicando-se as cargas estabelecidas na tabela 1. A amostragem deve ocorrer de acordo com 5.10.3.
O poste deve estar engastado com o comprimento conforme especificado em 4.8.
A montagem do dispositivo de ensaio deve estar rigorosamente de acordo com as condies estabelecidas no anexo 7.3, inclusive nas distncias do ponto de aplicao da carga ao centro geomtrico do poste, bem como a instalao a 50 mm do topo do poste, sendo a face B a ser ensaiada.
A aplicao das cargas deve ser lenta e gradativa, evitando variaes bruscas do carregamento durante o ensaio.
Durante a aplicao dos esforos, analisar o comportamento do topo do poste com a carga vertical (Cv), no limite elstico (1,4 Cv) e na aplicao da carga de ruptura (2 Cv) especificadas na Tabela 1.
Na aplicao da carga vertical e na carga de limite elstico, deve ser aguardado o tempo de dois minutos para a continuidade dos ensaios, sendo verificada na carga vertical a existncia de trincas na regio tracionada do poste ensaiado conforme 5.9.2.3, admitindo-se somente a presena de trincas capilares.
6. DISPOSIES FINAIS
Podero ser consultadas as seguintes normas:
NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos
NBR 5427 - Guia para utilizao da norma ABNT NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos Procedimento
NBR 5732 - Cimento portland comum
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NBR 5733 - Cimento portland de alta resistncia inicial
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto
NBR 5739 - Ensaios de compresso de corpos de prova cilndricos de concreto
NBR 6118 - Projeto e execuo de obras de concreto armado.
NBR 6124 - Determinao da elasticidade, carga de ruptura, absoro de gua e espessura do cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado.
NBR 6323 Ao ou ferro fundido Revestimento de zinco por emerso a quente especificao.
NBR 7211 - Agregados para concreto.
NBR 7480 - Barras e fios de ao destinados a armaduras para concreto armado.
NBR 8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuio e de transmisso de energia eltrica Parte 1: Requisitos.
NBR 8451-2 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuio e de transmisso de energia eltrica Parte 2: Padronizao de postes para redes de distribuio de energia eltrica.
NBR 8451-3 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuio e de transmisso de energia eltrica Parte 3: Ensaios mecnicos, cobrimento da armadura e inspeo geral.
NBR 8451-4 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuio e de transmisso de energia eltrica Parte 4: Determinao da absoro de gua.
NBR 9023 - Termoplsticos Determinao do ndice de fluidez Mtodo de ensaio.
NBR 9512 - Fios e cabos eltricos - Intemperismo artificial sob condensao de gua, temperatura e radiao ultravioleta-B proveniente de lmpadas fluorescentes - Mtodo de Ensaio.
NBR 14684 - Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicaes Determinao da
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densidade de plsticos por deslocamento.
NBR 14692 - Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicaes Determinao do tempo de induo oxidativa.
ASTM D-1238 - Standart test method for melt flow rates of thermoplastics by extrusion plastometer.
ASTM G-26 - Light exposure apparatus (xenon-arc type) with and without water for exposure of nonmetallic materials - Rec. and Practice for Operating.
ISO 1133 - Plastics Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume-Flow rate (MVR) of Thermoplastics.
E-313.0045 - Certificao de Homologao de Produtos (especificao Celesc Distribuio S.A.).
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7. ANEXOS
7.1. P01 Poste de Concreto Circular
7.2. P02 Poste de Concreto Duplo T
7.3. Ensaio de Carregamento Vertical
7.4. Identificao
7.5. Grfico de Momentos Fletores Nominais
7.6. Ensaio Para Verificao do Superdimensionamento das Sees Prximas ao Topo do Poste
7.7. Espaadores Polimricos
7.8. Orientaes Para Destinao Final Adequada da Sucata de Postes de Concreto
7.9. Controle de Revises e Alteraes
7.10. Histrico de Revises
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7.1 P01 - Poste de Concreto Circular
Dimenses em milmetros.
TRAO DE REFERNCIA
DETALHE A
DETALHE A
FURO SUPERIOR
FURO INFERIOR
FURO P/ CABODE ATERRAMENTO
P/ ENGASTAMENTO
TRAO DEMARCATRIOIDENTIFICAO
DETALHE B
DETALHE B
CONEXO P/ CABODE ATERRAMENTOOPCIONAL COMPORCA M16X2,5GALVANIZADA OU EMLIGA DE COBRESOLDADA OU CONECTADAPOR COMPRESSO AARMAO METLICA
MARCA DO CENTRODE GRAVIDADE
DETALHE "A"
DETALHE "B"
CORTE BB'
CORTE AA'
Figura A1 Poste circular de concreto P01
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29
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38
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7.2 P02 Poste de Concreto Duplo T
Dimenses em milmetros:
DETALHE "A"
INCLINAO DO FURO
DETALHE A
DETALHE B
DETALHE "B"
CONEXO P/ CABODE ATERRAMENTOOPCIONAL COMPORCA M16X2,5
MARCA DO CENTRODE GRAVIDADE
CANO PVC 12"
COR PRETA FIXADONA ARMADURA COMARGOLAS DE FERRO
ARGOLA DE ARAME
PARA CONTROLEDA INSPEO NOTOPO DO POSTE
TOPO
BASE
FACE DE MENOR RESISTNCIA
FACE - BFACE - A
FACE DE MENOR RESISTNCIA
Figura A2 Poste duplo T de concreto P02
NOTA: a) desejvel que os postes duplo T sejam construidos com a base cheia
-
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PADRONIZAO APROVAO ELABORAO VISTO DVCI RES DDI N 088/2014 - 04/08/2014 DVEN DPEP
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7.3 Ensaio de Carregamento Vertical
Dimenses em milmetros.
Figura A.3 Montagem do ensaio de carga vertical
Tabela A.3 - Lista de materiais para montagem do ensaio
LISTA DE MATERIAL Item Quant Descrio Item Quant Descrio A-02 08 Arruelas Quadradas R-05 02 Seo de cruzeta de madeira (90 x 110) mm F-19 02 Mo francesa perfilada P-02 01 Poste de concreto duplo T
F-30 02 Parafuso de cabea quadrada F-32 01 Parafuso de rosca dupla
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7.4 Identificao
Dimenses em milmetros
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POSTE DE SEO CIRCULAR POSTE DE SEO DUPLO T
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Figura A.4 Organizao da identificao dos postes NOTAS; a A palavra Celesc Distribuio S.A. dever ser inscrita antes do trao de referncia do engastamento; b aplicar o anel de arame no topo do para identificar o poste inspecionado de acordo com 5.9.4; c manter o o trao horizontal entre os dados exemplo: CA III N 9.999; d manter a seguencia de dados do desenho da figura A.4.
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7.5 Grfico de Momentos Fletores Nominais
Figura A.5 Grfico de momento fletor resultante nominal que os postes de concreto devem satisfazer em qualquer direo e sentido considerados
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7.6 Ensaio Para Verificao do Superdimensionamento das Sees Prximas ao Topo do Poste
Figura A.6 Diagrama do ensaio para verificao do superdimensionamento das sees prximas ao topo do poste.
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7.7 Espaadores Polimricos
Os espaadores polimricos devem ser de polietileno de alta densidade PEAD virgem, com aditivao para resistncia a radiao ultravioleta, anticido e antioxidante.
O desenho do espaador deve ser do tipo radial com saliencias externas de forma a reduzir o contato com a forma e assim reduzir a posibilidade de exposio do espaador ao ambiente e permitir a passagem do concreto entre o mesmo aumentado a aderncia, conforme desenhos orientativos da tabela A.3.
O espaador deve ser dimensionado para suportar a massa da armadura na seo da mesma em que for aplicado, e atender as distancias de cobrimento A conforme 5.9.4.
A tabela A.3 abaixo mostra os modelos a serem utilizados, e os requisitos mecnicos e a faixa de aplicao.
Tabela A.3 Espaadores Polimricos Tpicos
Desenho orientativo
Orientaode uso Sem abertura reforado
Com abertura reforado Com abertura leve
Resistencia a compresso mnima (sem deformao)
(daN) 40,0 40,0 20,0
Faixa de aplicao (dimero das barras de ao da armadura)
(mm) At 16,0 4,2 a 16,0 4,2 a 8,0
O Espaador e a matria prima que o compe devem atender as seguintes caractersticas fsicas:
7.7.1 Resistencia Mecnica a Compresso
O ensaio deve ser realizado no espaador, em uma mquina universal e determinado o valor de
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resistncia a compresso (daN) sem deformao para o espaador.
No relatrio de ensaio deve ser apresentado o grfico de fora por deformao, ser considerado aprovado os espaadores que atenderem o valor mnimos indicado na tabela A.3.
7.7.2 Densidade
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 14684, devendo o corpo-de-prova, a ser ensaiado, abranger todas as partes do espaador.
A densidade do composto do espaador deve ser igual ou maior a 0,930 g/cm3, temperatura de (232)C.
7.7.3 Determinao do Tempo de Induo Oxidativa
O tempo de induo oxidativa (OIT), que expressa a estabilidade trmica do espaador, conforme NBR 14692, deve ser igual ou maior que 20,0 minutos, quando ensaiado a 200C. Este ensaio deve ser realizado para cada tipo de composto de PEAD utilizado na fabricao do espaador.
A amostragem deve ser realizada nos espaadores prontos, sedo que antes de realizar a retirada da amostra necessria para o ensaio, deve ser realizada uma mistura com amostras retiradas de vrios espaadores.
7.7.4 ndice de Fluidez
O ndice de fluidez medido no composto retirado dos espaadores deve apresentar um desvio mximo de 15%, quando comparado com o ndice de fluidez medido no lote do composto utilizado na fabricao do espaador.
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9023, ISO 1133 ou ASTM D-1238.
7.7.5 Ensaios Mecnicos do Composto - Antes e Aps Envelhecimento em Cmara de UV
Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as respectivas normas de ensaio, a partir do material retirado de espaadores prontos, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para execuo dos ensaios, antes e aps envelhecimento em cmara de imtemperismo artificial, durante 2000 h, de acordo com um dos seguintes critrios:
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a) quando for utilizada lmpada xennio, ensaiar conforme ASTM-G-26, mtodo A;
b) quando for utilizada lmpada fluorescente, ensaiar conforme NBR 9512, com ciclos de 8h de exposio radiao UV-B a 60 0C e 4h de exposio condensao de gua a 50 0C.
Todos os corpos de prova devem atender aos valores da Tabela A.4.
Os valores mnimo e mximo obtidos aps o envelhecimento no devem variar mais do que 25% em relao aos respectivos valores mnimo e mximo obtidos dos corpos de prova ensaiados sem envelhecimento.
Tabela A.4 Valores para os ensaios mecnicos sem envelhecimento
Descrio do Ensaio Valor Unidade Mtodo de Ensaio Ensaio de trao sem envelhecimento:
NBR 6241 ASTM D 638 M
- resistncia a trao, mnima; 21,5 Mpa - alongamento ruptura, mnimo: 300 % - velocidade de separao das garras 50 mm/min
7.7.6 Ensaios de Recebimento e de Tipo para os Espaadores
A tabela A.5 indica os ensaios de tipo e os ensaios de recebimento para os espaadores realizados pelo fabricante do espaador.
Os ensaios de recebimento devem ser realizados para cada lote a ser fornecido para o fabricante de postes.
Tabela A.5 Indicao dos ensaios de tipo e recebimento Desenho orientativo Tipo Recebimento
Resistencia a compresso mnima do espaador X X
Densidade X X OIT X X Fluidez X X Envelhecimento em UV X -
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7.8 Orientaes Para Destinao Final Adequada da Sucata de Postes de Concreto
Os postes salvados (retirados) da rede que estiverem avariados estando imprprios para uso, devem ser sucateados e destinados reciclagem.
A reciclagem dos postes deve ser realizada em usinas especializadas na reciclagem de entulhos de construo civil, que ser responsvel pela destinao adequada dos resduos gerados.
Estas usinas devem possuir as licenas ambientais de operao e destinao dos resduos exigidos pelos rgos ambientais competentes.
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7.9 Controle de Revises e Alteraes
Tabela A.6 - Histrico das revises REVISO RESOLUO - DATA ELABORAO VERIFICAO APROVAO
0 DD N 311/1995 13/02/1995 - - -
1 DDI N 038/2013 - 15/04/2013 APD GMTK SLR
2 DDI N 015/2014 - 31/01/2014 APD GMTK SLR
3 Atual APD GMTK SLR
Tabela A.7 Alteraes realizadas nesta reviso DETALHES DAS ALTERAES
ITEM PG. DESCRIO
5.9.1 12 Introduzido a possibilidade do uso de espaadores de armadura polimricos.
5.10.6 24 Solicitao dos ensaios dos espaadores polimricos na inspeo
7.7 36 Introduzido o anexo com as especificaes dos espaadores polimricos.
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7.10 Histrico de Reviso
REVISO DATA HISTRICO DAS ALTERAES RESPONSVEL 5 Agosto/2014 Conforme anexo 7.9 DPEP/DVEN