E-Book Diários do Golpe: A ditadura na primeira páginacius... · “Dança 3 A esperança...
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1Universidade Federal Fluminense
Instituto de Artes e Comunicação Social - IACSCurso de Comunicação Social
E-BookDiários do Golpe:
A ditadura na primeira página
Memorial apresentadopor Vinícius Gomes Damazio
como requisito obrigatóriopara obtenção
do título de Bacharelem Comunicação Social
– Jornalismo.
Niterói, RJ2014
2
ARQUIVOS DA DITADURA
Memórias da caserna........................................................................... 3
Dossiê ................................................................................................. 5
Manhã cinzenta ................................................................................... 6
O que é isso, companheiro? ................................................................ 8
Tudo de novo no front ........................................................................ 10
Além da linha vermelha ..................................................................... 12
Agonia e glória ................................................................................... 14
Ombro, armas! ..................................................................................... 15
3“DançaA esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artistaTem que continuar”
(“O bêbado e a equilibrista” por João Bosco, em Linha De Passe, 1979)
MEMÓRIAS DA CASERNA
Em meados de 2013 começava mais um período letivo na Universidade Federal Fluminense
quando o professor Ildo Nascimento me abordou com o tema do cinquentenário do golpe
militar em mente. A ideia era simples: preparar algum trabalho sobre a efeméride, que pare-
cia chegar despercebida pelos colegas de universidade. Decidimos compilar e expor capas
significativas de periódicos dos anos de ditadura para repassar a história do período pelo
olhar do jornalismo. Pelo ritual da agenda de exposições, fechamos a data de 31 de março
de 2014. Grana? No hay.
Já havíamos nos debruçado sobre algumas páginas quando percebemos que, ou trabalharí-
amos muito mais, ou seria melhor esquecer a empreitada. Uma capa de jornal emblemática
por ano não daria conta de abarcar o desenrolar de alguns acontecimentos relevantes e a di-
ferença de tratamento do fato entre os jornais. Em diversos casos, o que se consolidou pos-
teriormente na história não foi capa de jornal, por inúmeros motivos (as ações da Guerrilha
do Araguaia e o seu extermínio foram cobertos por uma cortina de silêncio, por exemplo).
Além de todos os acontecimentos que perpassam diretamente a história da ditadura militar
brasileira, há também uma série de transformações sociais que precisam ser minimamente
abordadas. De 1964 a 1985 a sociedade passou por tantos solavancos que relembrá-los é
contextualizar o próprio Golpe Militar. Apesar da ditadura, o mundo girava. Foram atra-
vessadas três décadas, que possuem espíritos bastante diversos. Localizar a passagem da
guinada à esquerda dos anos 60 para a morte do sonho e o individualismo atomista dos anos
70, e, então, para o início da idade da informação dos anos 80 se mostrou essencial para o
que queríamos: uma exposição acessível para iniciantes no assunto.
O objetivo não era dar um ponto final à história daquele período. Isso é para os livros, para
os historiadores. O objetivo era abrir portas para novos caminhos. Oferecer aos estudantes
uma visão ampla do que foram os anos de chumbo, mas também proporcionar aos que vive-
ram a ditadura a possibilidade de redescobrir os fatos lembrados no trabalho.
4Diários do Golpe: a ditadura na primeira página estreou no dia 28 de abril com diversas
capas de jornais, recortes de matérias, uma retrospectiva de fatos transformadores da vida
social do “dia que durou 21 anos”, além de referências a pôsteres de filmes, artes de discos
e capas de livros. (Em agosto de 2013 nós achávamos que selecionaríamos umas vinte pá-
ginas.)
Devo aos familiares e amigos o incentivo constante e a paciência para conter as ansiedades
diante de um trabalho que parecia não ter fim. A certeza de o feijão estar quente a qualquer
hora do dia no “Bar dos Flamenguistas”, na Geraldo Martins, em Icaraí, foi valioso socorro
para quando não havia como parar.
Agradeço aos que possibilitaram a realização do trabalho na Biblioteca Central do Gragoa-
tá, funcionários e direção. Obrigado também a todos que prestigiaram a exposição naquela
segunda-feira de noite fria em Niterói e em todos os outros dias de restrito ir e vir (devido à
paralisação dos servidores administrativos) em que ela permaneceu em cartaz.
Este projeto talvez não existisse (com certeza não seria o mesmo) sem a ajuda da digitaliza-
ção dos arquivos dos jornais O Globo, Última Hora e Jornal do Brasil. Sinto-me no dever
de registrar que, apesar de eventuais buracos cronológicos ou fragmentações de caracteres,
os acervos digitais destes jornais possibilitaram caminhos que influenciaram decisivamente a
compreensão e os limites da documentação sobre a qual trabalhei. Aos que trouxeram para o
digital estas e outras memórias, minha homenagem.
Por último, devo a Ildo Nascimento a constante camaradagem e paciência para ler textos
construídos desastrosamente. Ademais, teve de contar e recontar diversas vezes episódios
dos dias do Golpe. Sua prodigiosa memória de outro tempo tão estranho me transportou vi-
vidamente para os anos do período. Com a vantagem de que eu poderia escapar sempre que
o pesadelo saísse muito do controle.
Niterói, dezembro de 2014
5“E eu digo não
E eu digo não ao nãoEu digo: É!
Proibido proibir”(“É Proibido Proibir” por Caetano Veloso,
em III Festival Internacional da Canção, 1968)
DOSSIÊ
Projeto de pesquisa, registro e memória sobre o fazer jornalístico sob o regime de exceção
que, no período de 1964 a 1985, restringiu dramaticamente a liberdade de expressão e as
possibilidades de divulgação de informações julgadas inadequadas, suspeitas ou contrárias
ao governo. Pretende-se visualizar como estas restrições abriram espaço para novas concep-
ções gráficas e editoriais no jornalismo brasileiro.
6“Cuidado! Há um morcego na porta principalCuidado! Há um abismo na porta principal”
(“Gotham City” por Jards Macalé,em IV Festival Internacional da Canção, 1969)
MANHÃ CINZENTA
O 31 de março de 1964, uma terça-feira dos primeiros dias do outono, passou sem nada
notável para boa parte dos brasileiros. Até nas redações, aonde algumas informações dis-
tantes de um levante por parte de um general rebelado em Minas Gerais já eram ouvidas, o
trabalho seguia sem surpresas. Ninguém acreditava em um golpe militar.
O general que adiantou em semanas “o movimento revolucionário” foi Olympio Mourão
Filho. Não foi seu primeiro golpe. Em 1937, ainda capitão e ligado ao integralismo, produ-
ziu um documento que forjava uma conspiração comunista dando motivo a Getúlio Vargas
para implantar o Estado Novo1. O comandante da IV Região Militar, subelevou sua tropa e
1 Olympio Mourão Filho, Memórias: a verdade de um revolucionário, p. 266, para o Plano Cohen.
7telefonou para o deputado Armando Falcão avisando que o movimento havia começado. As
24 horas seguintes são caóticas. Agressões e mortes de civis no Recife. Tanques de guerra na
Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro. A sede da UNE em chamas.
No dia 9 de abril, antes mesmo da posse do general Castello Branco, os ministros militares
promulgaram o Ato Institucional nº 1, que estabeleceu as eleições indiretas para presidente,
a suspensão de direitos individuais por até seis meses e outorgou ao presidente da República
o poder de cassar mandatos e suspender direitos políticos pelo período de dez anos. O AI-1
representou a porta de entrada da ditadura no Brasil, criando o Serviço Nacional de Informa-
ções (SNI), responsável pela espionagem das atividades de agentes e instituições sociais. O
mais duro golpe na democracia, e o mais conhecido, foi a edição do número 5, assinada em
13 de dezembro de 1968 pelo segundo comandante-em-chefe, o marechal Arthur da Costa
e Silva. A hegemonia do poder executivo, a proibição de manifestações populares e a fami-
gerada censura intelectual que cerceava jornais, revistas, livros, produções literárias, teatrais
e musicais. “A longa e tenebrosa noite”, expressão atribuída ao jornalista João Saldanha,
durou até a madrugada do dia 31 de dezembro de 1978.
O golpe militar consumado no dia 1º de abril de 64 teve apoio maciço da imprensa, a
exceção do diário Última Hora, que permaneceu fiel ao governo deposto. Pouco a pouco, a
reviravolta: muitos desses jornais foram migrando para a oposição, buscando diariamente
fórmulas para driblar a censura fazendo vazar a informação nas entrelinhas e nos efeitos grá-
ficos do jogo-de-armar-jornal, a diagramação. O extinto Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro,
deu significativos exemplos dessa “arte de resistência”. Na promulgação do AI-5, em 1968,
entre outros artifícios textuais, a primeira página exibiu uma extemporânea fotografia retra-
tando o jogador Garrincha, no Campeonato Mundial realizado em 1962, no Chile. Expulso
de campo, o atleta era popularmente conhecido como “a alegria do povo”.
Para registrar estes tempos áureos do jornalismo impresso foi criada, em parceria com
o professor Ildo Nascimento, a mostra Diários do Golpe: a ditadura na primeira página.
Roteirizada a partir de capas e matérias significativas do período, selecionadas entre as cerca
de 800 edições pesquisadas nas coleções de O Globo, Jornal do Brasil, Correio da Manhã e
Última Hora, a exposição ocupou o saguão da Biblioteca Central do Gragoatá, de 28 de abril
a 4 de setembro de 2014. O trabalho abrangeu todo o período do regime de exceção, de 1964
a 1985, quando, eleito indiretamente pelo Colégio Eleitoral, o vice-presidente José Sarney
assume o governo após a morte de Tancredo Neves.
8“Prepare tudo o que é seuVeja se nada você esqueceu
Pois amanhã vamos pra rua fazerFazer uma tremenda anarquia”
(“Anarquia” por Ronnie Von, em Ronnie Von, 1968)
O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?
Em função da pesquisa realizada para a exposição e da viabilização de todo o extenso ma-
terial, que não foi incluído dado às limitações do suporte impresso, decidimos reconfigurar
a mostra Diários do Golpe para o ambiente digital.
A mostra tinha como fio condutor a reprodução – em formato original e meio tom – de 22
capas de diversos periódicos, selecionadas entre cerca de 800 edições pesquisadas nas cole-
ções de O Globo, Jornal do Brasil, Correio da Manhã e Última Hora. Cada painel trazia ain-
da indicações de fatos e eventos relevantes daqueles anos, correlacionando transformações
ocorridas nos contextos social, político e cultural do mundo durante a vigência da ditadura
militar. Em contraponto, a “linha do tempo” é apresentada em policromia, assim como as
capas das indicações bibliográficas e outras pequenas ilustrações pontuais.
A edição virtual de Diários do Golpe expande os limites impostos pela bidimensionali-
dade do suporte físico – painéis na medida de 100x50cm, em PVC 3mm – possibilitando
inclusive o aproveitamento de material excedente.
O produto apresenta, portanto, um painel analítico daquele momento da comunicação no
país e a proposta de renovação de uma mostra para adequá-la aos paradigmas da produção
digital.
10“Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer”(“Eu quero é botar meu bloco na rua” por Sérgio Sampaio,
em Eu quero é botar meu bloco na rua, 1973)
TUDO DE NOVO NO FRONT
A exposição Diários do Golpe: a ditadura na primeira página fez parte das “descome-
morações” do Golpe de 1964. O golpe repousa entre os fatos mais controversos da nossa
história. Apesar de numerosa documentação do período, o tema ainda é nebuloso. Ainda há
a luta pela devassa de arquivos e desmascaramento de falsas versões oficiais.
Revisitar estas páginas de jornal é resgatar um passado conturbado, de injustiças e viola-
ções, numa tentativa de fomentar a discussão sobre o que aconteceu naqueles anos da histó-
ria do país, que ainda continuam obscuros.
Manter a memória do que aconteceu há 50 anos, a ação que derrubou a democracia e pro-
piciou a instauração de uma ditadura militar no Brasil, que implantou um regime de terror,
de tortura, de supressão das liberdades públicas e liberdades individuais, é sempre indispen-
sável como única forma de manter acesa esta memória na sociedade.
11
2 Sérgio Luiz Prado Bellei, O livro, a literatura e o computador, p. 169.
O pioneirismo na abordagem do tema foi também grande incentivo. A produção no for-
mato e-book é ainda pouco explorada dentre os trabalhos de Conclusão de Curso na habili-
tação de Jornalismo do Instituto de Artes e Comunicação Social da UFF.
A opção pelo e-book – e não pelo material impresso – se deve pela oportunidade de criar
um produto interativo onde o leitor organize seu próprio roteiro de leitura. Alcance e custo
também foram considerados. Um e-book pode ser adquirido, baixado e usado imediatamen-
te, enquanto que para adquirir uma publicação tangível é preciso ir a uma livraria, loja ou
biblioteca, dentro de determinados horários (ou esperar pela entrega de uma encomenda). Os
custos também são mais em conta, já que não há a etapa de produção gráfica de um produto
físico. Mesmo no seu campo domínio – o digital – o formato e-book surge como forte rival
do website. Seus programas de edição e produção são mais acessíveis do que dominar a lin-
guagem HTML, por exemplo. Após ser baixado ou adquirido, não é necessário estar online
para operá-lo.
Além disso, o e-book detém um enorme potencial para o trabalho de pesquisa. O formato
permite aos leitores acessar palavras-chave, visualizar dados e encontrar informações sobre
determinado assunto de imediato. O material pode ser organizado de maneiras diversas já
que o hipertexto permite um sem número de caminhos, ligando caminhos não necessaria-
mente correlacionados em tempo real. Esta estruturação não linear ou sequencial propicia
múltiplos graus de leitura e interpretação. A simultaneidade de escolhas sucessivas abre um
novo espaço de escrita e entendimento:
“O hipertexto, marcado pela possibilidade de conexões imediatas entre blocos de significados interligados em um vasto banco de dados, altera o significado do ato de ler e dos conceitos de autor e leitor. Como toda tecnologia textual constitui, pelo menos em parte, o tipo de escritor ou leitor a ela adequados, a mudança do texto para o hipertexto produz um novo (outro) tipo de leitor e de autor”2.
Dependendo do software e formatos utilizados, arquivos multimídia também podem ser
incorporados nas páginas como widgets, incluindo imagens (e galerias de imagens), vídeos,
arquivos de áudio e outras formas interativas. Isso resulta em uma experiência de leitura
mais rica do que é possível através de livros tradicionais, físicos.
12“Céus, celuloses, celulites tropicais
As elites e os demaisRondam nossa aldeia”
(“Palmas para dar Ibope” por Ednardo, em Pessoal do Ceará:Meu corpo • Minha embalagem • Todo gasto na viagem, 1973)
ALÉM DA LINHA VERMELHA
Do ponto de vista metodológico, a seleção para o projeto virtual contemplará mais capas
que a versão física, ultrapassando as 22 capas de jornais, a partir do material coletado entre
as 800 edições pesquisadas nos arquivos das empresas e da Biblioteca Nacional, no Rio de
Janeiro. Foram analisadas as capas e as principais matérias publicadas nos exemplares. Para
a compreensão desse conteúdo, foi necessária uma pesquisa histórica, que ajudou na contex-
tualização dos fatos que se tornaram notícias. Ao decorrer da análise, foram usadas algumas
matérias das edições do jornal, além de suas capas. Isso permitiu compreender o desenrolar
dos fatos, assim como a adaptação da linha editorial da imprensa carioca ao período ditato-
rial e censurado pelo qual o Brasil passava.
Quanto ao formato, é notável que o e-book enquanto caminho de publicação ainda é visto
como uma versão eletrônica de um livro impresso, o que limita as potencialidades já expli-
cadas do que a produção nesta modalidade pode alcançar. Esta ideia não está longe do que
tradicionalmente ocorre: muitas vezes, os e-books são produzidos a partir de livros impres-
sos, em geral pela digitalização das páginas pré-existentes com o uso de scanners, sem alte-
rar a diagramação da edição impressa original. Digitalizar um livro produz um conjunto de
arquivos de imagem, que pode ainda ser convertido em formato de texto ou PDF (sigla para
Portable Document Format, aplicativo desenvolvido pela Adobe Systems em 1993, que ain-
da resiste até hoje, para representar documentos que contenham textos, gráficos e imagens).
Um e-book padrão, geralmente em formato ePUB (abreviação de Electronic Publication,
extensão livre e aberta criada pelo International Digital Publishing Forum) ou PDF, empre-
ga em tempo real texto fluido para que possa lê-lo em qualquer eReader (o leitor de livros
digitais) e ajuste o tamanho do zoom da página - reduzindo ou ampliando - para atender
preferências de leitura específicas.
Os softwares usados não são estranhos ao mundo da diagramação de livros de papel, muito
menos ao do jornalismo: InDesign, Edge Animate, Presenter, Captive e Photoshop. Ferra-
13mentas de edição de texto e imagem lançadas pela Adobe. O diferencial está no Adobe Digital
Publishing Suite, que, em uso conjunto ao InDesign, produz o conteúdo próprio para tablets.
O primeiro passo para criar um e-book é desenvolver a arte que será usada para no plano
de fundo, as animações, interações e outros recursos gráficos. No InDesign, é preciso adicio-
nar um número provisório de páginas para o seu projeto e criar um Leiaute mestre com uma
imagem comum para todas elas. Então, as imagens estáticas, textos, interações, simulações
e vídeos são adicionados.
Para tornar as animações disponíveis num dispositivo móvel é preciso convertê-las para
o formato HTML5. Para isso, é utilizado o software Adobe Edge Animate. As imagens são
publicadas no formato OAM (sigla para “Object access method”, método projetado para o ar-
mazenamento de arquivos grandes, como imagens), que pode ser incorporado ao documento
do InDesign. Já o Adobe Captivate é a ferramenta ideal para a criação de simulações e con-
teúdo interativo do e-book. O programa permite que você publique no formato HTML5, que,
como já mencionado, pode ser incorporado no documento do InDesign como conteúdo web.
Para testes finais, é recomendado o uso do Adobe Content Viewer, aplicativo de visuali-
zação de fólios (DPS, de Digital Publishing Suite, no caso do e-book) próprio para fins de
teste dos projetos em dispositivos móveis.
Adobe Edge Animate
Adobe Captivate Adobe Content Viewer
Adobe InDesign
14“Quem cala sobre teu corpo
Consente na tua morteQuem cala morre contigo
Mais morto que estás agora”(“Menino” por Milton Nascimento, em Geares, 1976)
AGONIA E GLÓRIA
Início
Pesquisa bibliográfica (leitura da bibliografia selecionada)
Seleção e pesquisa das capas de jornais
Seleção e pesquisa de imagens dos fatos apresentados na linha cronológica
Produção e realização do leiaute
Redação do memorial
Término
Julho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Novembro
15“Quem tem consciência pra se ter coragem
Quem tem a força de saber que existeE no centro da própria engrenagemInventa contra a mola que resiste”(“Primavera nos dentes” por Secos & Molhados,
em Secos & Molhados, 1973)
OMBRO, ARMAS!
ABREU, João Batista de. As manobras da informação. Niterói: Mauad/EdUFF, 2000.
BANDEIRA, Moniz. A renúncia de Jânio Quadros e a crise pré-64. São Paulo: Brasiliense,
1979.
BELLEI, Sérgio Luiz Prado. O livro a literatura e o computador. São Paulo: Educ, 2002.
CARVALHO, Aloysio Castelo de. Rede da Democracia: O Globo, O Jornal e Jornal do Bra-
sil na queda do governo Goulart (1961/1964). Rio de Janeiro: EdUFF/Nitpress, 2010.
DINES, Alberto, et alii. Os idos de março e a queda de abril. Rio de Janeiro: José Álvaro
Editor, 1964.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
____________. A ditadura escancarada. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
____________. A ditadura derrotada. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
____________. A ditadura encurralada. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
KUCINSKI, Bernardo. Jornalistas e revolucionários: nos tempos da imprensa alternativa.
São Paulo: EdUSP, 2003.
KUSHNIR, Beatriz. Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1968.
São Paulo: Boitempo, 2004.
NASCIMENTO, Ildo. Diagramação, jogo de armar: a arte aplicada de Amílcar de Castro
na modernização gráfica do Jornal do Brasil. Dissertação, Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Arte. Universidade Federal Fluminense, 2004
RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira. PONGE, Robert. 1968: o ano das muitas primaveras. Porto
Alegre: Prefeitura, 1988.
VENTURA, Zuenir. 1968: o ano que não terminou. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.