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São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480, em uma

nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de

decadência do Império.

Diante da decadência – também moral e espiritual –, o jovem Bento

abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da

Úmbria, onde dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos

exercícios para a santidade. Depois de três anos em uma retirada gruta,

passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos

traçados por ele, que buscou nas Regras de São Pacômio e de São Basílio

uma maneira ocidental e romana de vida monástica. Foi assim que

nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino.

A Regra Beneditina, devido a sua eficácia de inspiração, que formava cristãos

santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos

Mandamentos e conselhos evangélicos, logo encantou e dominou a Europa,

principalmente com a máxima “Ora et labora”. Para São Bento, a vida

comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio

psicológico. Desta maneira, os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o

Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas

de agricultura, entre outras.

A vida de São Bento foi profundamente marcada pela radicalidade em um

rompimento definitivo com os prazeres do mundo, profundíssima espiritualidade,

prodígios extraordinários e destemida batalha espiritual. Em seus ensinamentos

sobre as batalhas contra o demônio, Bento enfatiza que o mais importante e

urgente é que o homem reaja contra as tentações.

A Regula Monasteriorum é o livro em que São

Bento expôs as regras para a vida monástica em

comunidade. São 73 capítulos curtos que priorizam

o silêncio, a oração, o trabalho, o recolhimento, a

caridade fraterna e a obediência. Foi sob esta regra

que nasceu e tomou forma a Ordem dos Beneditinos,

ou Ordem de São Bento, viva e atuante até os nossos

dias e seguidora da mesma regra escrita pelo santo

fundador, há mais de 1.500 anos. Ao longo da

história, outras ordens de monges do Ocidente

adotaram, com adaptações, a Regra de São Bento.

Os mosteiros beneditinos estão presentes em dezenas de países de

todos os continentes. No Brasil, um dos mais conhecidos é o que se localiza

no centro da cidade de São Paulo. A respeito da ordem beneditina como um

todo, o mosteiro mais emblemático e famoso é, provavelmente, o de Monte

Cassino, na Itália, fundado no ano 529. Ele foi destruído pelos bombardeios

da Segunda Guerra Mundial e reconstruído ao longo dos anos do pós-guerra.

São Bento foi um homem sedento de Deus. Segundo São Gregório Magno, seu

biógrafo, em tudo ele quis agradar a Deus. Colocava o amor ao Senhor sobre todas

as coisas, por isso foi um homem silencioso, obediente e humilde.

A medalha de São Bento é conhecida no mundo todo. Porém, não foi o santo quem

a cunhou. Em sua época, os sacramentais não eram comuns. São Bento ficou

muito famoso pelo sinal da santa cruz. Certa vez, ofereceram-lhe um cálice

envenenado; quando ele traçou o sinal da cruz sobre o objeto, o cálice se partiu e

dele saiu uma cobra. Outra vez, aconteceu de lhe darem um pão envenenado; mais

uma vez, ao traçar o sinal da cruz, um corvo voou em direção à sua mão e levou o

pão embora.

A medalha de São Bento é a medalha da santa cruz. No século XI, na Alemanha, a

esposa de um conde sonhou que um homem lhe falava, em sonho, que seu filho

Bruno seria um grande homem. Tempos depois, esse mesmo rapaz ficou muito

doente e viu a imagem de um homem que lhe colocava uma cruz sobre os lábios e o

curava. O homem do sonho e da visão era São Bento. A partir de então, começou a

se cunhar a medalha desse santo e propagar sua devoção pelo mundo inteiro.

A medalha de São Bento não é um

“amuleto da sorte”. Trata-se de um

sacramental, isto é, um sinal visível de

nossa fé.

O uso habitual da medalha tem por efeito colocar-nos sob a especial

proteção de São Bento, principalmente quando se tem confiança nos méritos de

tão grande Santo e nas grandes virtudes da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo! São

numerosos os fatos maravilhosos atribuídos à esta medalha. Ela nos assegura

poderoso socorro contra as ciladas do demônio e também para alcançar graças

espirituais, como conversão, vitória contra as tentações, inimizades, etc.

Contudo, a medalha não age automaticamente contra as adversidades, como se

fosse um talismã ou vara mágica.

Todo cristão, a exemplo de Jesus Cristo, deve carregar a sua cruz, pois é

necessário que nossas faltas sejam expiadas; nossa fé seja provada e nossa

caridade purificada, para que aumentem nossos méritos.

O símbolo da nossa redenção, a cruz, gravada na medalha, não tem por fim nos

livrar da prova; no entanto, a virtude da cruz de Jesus e a intercessão de São

Bento produzirão efeitos salutares em muitas circunstâncias. A medalha concede,

também, graças especiais para hora da morte, pois São Bento e São José são

padroeiros da boa morte.

Para se ficar livre das ciladas do demônio é preciso, acima de tudo,

estar na graça e amizade com Deus. Portanto, é preciso servi-lo e amá-lo,

cumprindo todos os deveres religiosos: Oração, Missa Dominical,

recepção dos Sacramentos, cumprimento dos deveres de justiça; em

poucas palavras: cumprimento de todos os mandamentos da lei de Deus e

da Igreja. Nem o demônio, nem alguma criatura tem o poder de

prejudicar verdadeiramente uma alma unida a Deus.

Em resumo, o efeito da medalha de São Bento depende em grande parte

das disposições da pessoa para com Deus e da observância dos requisitos

acima mencionados.

Numerosos são os benefícios atribuídos ao crucifixo de São Bento; de

fato, se usado com fé e com o Patrocínio do Santo; protege das

epidemias, dos venenos, de doenças, dos malefícios, dos perigos

espirituais e materiais que possam causar o demônio. A Santa Sé a

enriqueceu com numerosas indulgências: indulgência plenária em ponto

de morte; indulgência parcial.

O sacramental é atribuído ao santo, porém, o poder está na cruz de

Cristo, temida pelo demônio, e na fé de cada cristão. O mais importante,

portanto, não é São Bento, mas a santa cruz, Crux Sacra Sit Mihi Lux –

“A Cruz Sagrada seja minha luz”. A medalha que conhecemos, hoje, com

as iniciais da oração dedicada a São Bento, teve origem no mosteiro de

Monte Cassino, onde São Bento viveu e onde o seu corpo foi sepultado.

Historicamente, não há como afirmar que foi

o santo o autor dessa oração inscrita na

medalha. Porém, existem nela palavras que se

referem à vida dele. A oração tem como centro o

pedido de que a cruz de Cristo seja a luz daquela

pessoa e são as iniciais das palavras latinas que

formam os versos seguintes:

C.S.P.B. Crux Sancti Patris BenedictiCruz do Patriarca São Bento

Na linha vertical da cruz se lê:C.S.S.M.L.Crux Sacra Sit Mihi Lux A Cruz sagrada seja minha luz

Na linha horizontal:N.D.S.M.D.

Non Draco Sit Mihi Dux Não seja o dragão o meu guia

Em torno da medalha:

V.R.S.Vade Retro, SatanaAfasta-te Satanás

N.S.M.V.Nunquam Suade Mihi VanaNunca me aconselhe coisas vãs

S.M.Q.L.Sunt Mala Quae LibasÉ mal o que me ofereces

I.V.B.Ipse Venena BibasBeba tu dos teus venenos

Os devotos a utilizam de diversas outras

formas, como para defesa contra animais

peçonhentos, colocando-a sobre uma parte do corpo

com enfermidade, ou colocando-a na água e, depois,

dando esta água de beber para um animal doente,

dentre tantas outras maneiras. O que não pode ser

feito é usar a medalha como um amuleto ou como um

objeto mágico. Mais que a utilizar contra o maligno

ou qualquer outra devoção, ela deve ser usada como

testemunho de fé.

!

“Portanto, nada se anteponha ao Ofício Divino” (RB

43,3.). Com estas palavras de São Bento, podemos entender a

importância do Ofício Divino na vida do monge. Ao lado do

trabalho e da Lectio Divina, a celebração comum do Ofício

Divino é uma das principais atividades do monge, é parte de uma

vida inteira consagrada a Deus. De fato, para o monge, o amor

de Deus se traduz, antes de tudo, pela oração contínua da qual o

Ofício Divino é o ato principal e o mais forte sustentáculo. O

Ofício também influi grandemente em sua espiritualidade, pois o

monge se alimenta da Palavra de Deus e permite que esta se

torne parte de sua vida.

Juntamente com a Igreja, Corpo Místico de Cristo, oferece a

Deus o louvor e a santificação da Igreja por meio desse culto. O

Opus Dei torna-se parte da oração do próprio Cristo ao Pai,

onde, por meio dos salmos, cânticos e leituras tiradas das

Sagradas Escrituras, a própria Palavra se torna presente. Melhor

do que qualquer obra comunitária, mostra o testemunho

específico dado por nossa vida à Igreja e ao mundo.

Opus Dei

Cada ato do monge deve ser uma resposta à Palavra de

Deus contida nas Sagradas Escrituras, voz viva de Deus, que

lhe fala cotidianamente. A esse encontro diário com a

Palavra, damos o nome de Lectio Divina, que, literalmente,

significa “leitura divina”. É uma leitura orante da Palavra,

uma leitura espiritual, pois se dá no Espírito e pelo Espírito.

A Lectio Divina é, antes de tudo, um diálogo com Deus,

íntimo, pessoal e, ao mesmo tempo, eclesial.

Na Lectio, o monge ouve a Palavra de Deus e a Ele responde

na oração, mas, para que isso ocorra, é necessária uma

atitude de escuta, humildade e abertura do coração. Ela se

divide em alguns passos principais: leitura, meditação,

oração e contemplação.

Lectio Divina

“São verdadeiramente monges quando vivem do

trabalho das mãos, como nossos pais e os apóstolos” (RB

48,8.). O trabalho é importante ao monge, a fim de que ele

possa sustentar-se, como diz-nos São Bento, e garantir a sua

separação do mundo. É uma forma de penitência, tendo sido

a primeira e principal forma de penitência imposta por Deus

ao homem. É o fruto de suas mãos oferecido a Deus no

sacrifício eucarístico. É um testemunho, na medida em que

mostra ao mundo que o trabalho confere dignidade ao

homem, ajudando-o também a desenvolver virtudes sociais e

morais, indispensáveis para uma vida de oração.

O trabalho é um instrumento nas mãos do monge para ser

utilizado em sua missão específica de restaurar tudo em

Cristo. Ele, unido a Cristo, redime o mundo por seu

trabalho, consagra-o a Deus e prepara a nova terra que

haverá depois da Ressurreição final.

TraBaLho

O Deus, Vós que Vos dignastes

derramar sobre o bem-aventurado

confessor, o Patriarca, o espírito de

todos os justos, concedei a nós, Vossos

servos e servas, a graça de nos

revestirmos desse mesmo espírito,

para que possamos, com o Vosso

auxílio, fielmente cumprir o que temos

prometido. Por Jesus Cristo, nosso

Senhor. Amém!

O glorioso Patriarca São Bento, que

vos mostrastes sempre compassivo com os

necessitados, fazei que também nós,

recorrendo à vossa poderosa intercessão,

obtenhamos auxílio em todas as nossas

aflições, que nas famílias reine a paz e a

tranquilidade; que se afastem de nós todas

as desgraças tanto corporais como

espirituais, especialmente o mal do pecado.

Alcançai do Senhor a graça (pedir a graça),

que vos suplicamos. Finalmente, vos

pedimos que, ao término de nossa vida

terrestre, possamos ir louvar a Deus

convosco no Paraíso. Amém!

A Cruz Sagrada seja a minha luz, não

seja o dragão o meu guia. Retira-te,

satanás! Nunca me aconselhes coisas vãs.

É mau o que tu me ofereces, bebe tu

mesmo os teus venenos!

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