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154 CONCLUSÃO O êxito da candidatura do Douro a Património Mundial da Humanidade representa uma honra muito grande para a região e, em particular, para o Douro. Não podemos esquecer que foi o homem que moldou a paisagem e que foram os durienses que, ao longo dos séculos, trabalharam em prol deste património único e de grande riqueza paisagística; por isso, podemos afirmar que as paisagens do Douro parecem trabalhos de verdadeiros gigantes e não de simples mortais. O prémio também criou novas e acrescidas responsabilidades. A partir de agora, existe uma dinâmica nova que não pode nem deve ser alienada. Por isso todos os agentes com responsabilidades no Douro têm de dar as mãos e contribuir para o desenvolvimento que as populações exigem. O turismo fluvial no Douro continua a crescer. Se em 2002 o número de turistas registado foi de 135 mil, este ano, até ao fim de Agosto, cento e seis mil visitantes tinham escolhido a região do Douro para fazer férias. Prevê-se que o número possa chegar aos 150 mil turistas, número recorde e número histórico que comprova as potencialidades do Douro. Régua, Gaia, Pinhão e Barca de Alva são os cais que têm registado maior afluência de passageiros; nos cruzeiros diários (Régua-Porto) é o mercado nacional que domina. Cerca de 90% são turistas portugueses; a França é o país de onde chega a maioria dos turistas, seguida pelos Estados Unidos, Inglaterra e Espanha. O turismo fluvial no rio Douro mais do que duplicou nos últimos cinco anos e deverá continuar a aumentar nos próximos tempos, conforme referia, no jornal O Público de 16.01.04, o delegado do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos. Acrescentava ainda que com 123.512 turistas registados em 2000, o Douro recebeu, em 2001, apenas 81.300, mas teve uma recuperação em 2002, com 135.983 visitantes a acorrer aos cerca de 35 barcos dedicados ao turismo fluvial. Em 2003, registou-se novo crescimento, com um total de 167.983 turistas a subir o Douro de barco, o que representa um

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CONCLUSÃO

O êxito da candidatura do Douro a Património Mundial da Humanidade

representa uma honra muito grande para a região e, em particular, para o

Douro. Não podemos esquecer que foi o homem que moldou a paisagem e que

foram os durienses que, ao longo dos séculos, trabalharam em prol deste

património único e de grande riqueza paisagística; por isso, podemos afirmar

que as paisagens do Douro parecem trabalhos de verdadeiros gigantes e não de

simples mortais.

O prémio também criou novas e acrescidas responsabilidades. A partir de

agora, existe uma dinâmica nova que não pode nem deve ser alienada. Por isso

todos os agentes com responsabilidades no Douro têm de dar as mãos e

contribuir para o desenvolvimento que as populações exigem.

O turismo fluvial no Douro continua a crescer. Se em 2002 o número de

turistas registado foi de 135 mil, este ano, até ao fim de Agosto, cento e seis

mil visitantes tinham escolhido a região do Douro para fazer férias. Prevê-se

que o número possa chegar aos 150 mil turistas, número recorde e número

histórico que comprova as potencialidades do Douro.

Régua, Gaia, Pinhão e Barca de Alva são os cais que têm registado maior

afluência de passageiros; nos cruzeiros diários (Régua-Porto) é o mercado

nacional que domina. Cerca de 90% são turistas portugueses; a França é o país

de onde chega a maioria dos turistas, seguida pelos Estados Unidos, Inglaterra

e Espanha.

O turismo fluvial no rio Douro mais do que duplicou nos últimos cinco

anos e deverá continuar a aumentar nos próximos tempos, conforme referia,

no jornal O Público de 16.01.04, o delegado do Instituto Portuário e dos

Transportes Marítimos. Acrescentava ainda que com 123.512 turistas

registados em 2000, o Douro recebeu, em 2001, apenas 81.300, mas teve uma

recuperação em 2002, com 135.983 visitantes a acorrer aos cerca de 35 barcos

dedicados ao turismo fluvial. Em 2003, registou-se novo crescimento, com um

total de 167.983 turistas a subir o Douro de barco, o que representa um

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crescimento de 240% relativamente aos que o fizeram em 1998, cerca de 70

mil. Estes números dizem respeito aos cruzeiros que passam pelo menos uma

eclusa e indicam boas perspectivas para o turismo no Douro.

No país ou no mundo, poucas regiões possuem um património natural,

cultural e histórico com a dimensão e a relevância daquele que o Douro

usufrui.

O Douro, apesar de possuir uma paisagem que pertence à humanidade e

produzir o vinho que é um dos maiores símbolos nacionais, continua a ser a

região que apresenta os piores níveis de desenvolvimento do país. Está

previsto um plano de apoio a investimentos e têm sido criadas algumas

condições para travar a desertificação da região.

Os durienses têm redobradas responsabilidades: a região vive um

momento excepcional de mudança. A valorização dos produtos da região,

tanto do consagrado vinho do Porto, como dos vinhos de consumo, agora em

curva ascendente de qualidade e reputação, implica sempre riscos para o

ambiente e o equilíbrio ecológico e cultural. De igual modo, o

desenvolvimento do turismo e o crescimento urbano de algumas localidades,

indispensáveis para a melhoria da vida dos habitantes, podem ameaçar certos

valores patrimoniais e tradicionais que constituem a singularidade da região.

Compete agora aos durienses fazer progredir a sua terra, sem estragar o que de

excepcional têm nas mãos. É talvez a mais árdua de todas as tarefas: conciliar

progresso e tradição; fazer com que um enriqueça a outra.

Certamente que a gente anónima do povo duriense, essa gesta de

gerações, que construiu a paisagem e pisou o vinho, que quilómetros de

muros, saberá enfrentar mais este desafio. Como dizia o incontornável Torga,

o amor que temos pelo Douro não pode senão começar pelo “obreiro do

prodígio, pelo oficiante de mãos calosas que espreme os xistos até os fazer

ressumar”1.

Hoje, mais do que manter as tradições, é preciso aprofundar e robustecer

a fé. No nosso país passou o tempo da cristandade, em que todos eram

1 TORGA, Miguel, Diário XIII, Coimbra, Gráfica de Coimbra, 1995, p. 1305.

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sociologicamente cristãos, é o tempo da afirmação da fé. O nosso país, de

raízes profundamente cristãs, não pode, por razões conjunturais, abandonar a

fé dos seus antepassados ou relegá-la para os corredores de um museu. Que

isso não aconteça depende de todos os crentes, depende das famílias e da sua

vitalidade cristã, depende dos jovens e da sua atitude perante Deus e o Mundo.

Com o objectivo de incluir o religioso nos circuitos turísticos,

manifesta-se hoje o despertar do interesse generalizado pelo património

artístico, cultural e espiritual da Igreja; mesmo a igreja ou capela mais humilde

constitui um pólo atractivo de primeira ordem que não deixará de interessar os

visitantes.

A arte sacra, depois de esquecida durante décadas, parece começar a

interessar cada vez mais o público em geral e as gerações mais jovens, em

particular. É um fenómeno que se exterioriza na multiplicação de exposições,

festivais, etc. Como resposta a esta sensibilidade as agências turísticas têm

proposto itinerários em que a vertente estética ocupa um lugar de destaque. É

sobretudo no tempo de férias que se nota a afluência de turistas aos

monumentos, aos lugares históricos, aos museus e às igrejas. Geralmente estes

grupos são constituídos por gente jovem que mostra interesse e entusiasmo; só

que muitos desses jovens, apesar de educados ainda num ambiente cristão, não

possuem grande cultura religiosa. Daí que se deva dar uma maior importância

à dimensão pastoral do património cultural e espiritual da Igreja, prestando

maior atenção não só à arte religiosa, mas também à arte sacra.

Para tal será necessário que as igrejas estejam abertas, o que se torna

difícil face ao contínuo assédio dos amigos do alheio, pois o roubo de arte

sacra tem-se tornado um fenómeno corrente. Daí que se tomem todas as

cautelas. Que todas elas se mantenham limpas e asseadas, no que respeita aos

arranjos, aos espaços celebrativos e adjacentes, à reserva eucarística,

devidamente assinalada com a lâmpada de azeite acesa, (sobretudo em terras

de azeite convém que a lâmpada seja de azeite e não lâmpada eléctrica como,

por simples comodismo, algumas vezes se vê), às alfaias e aos paramentos,

etc. Convirá, no entanto, que alguém minimamente preparado no ponto de

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vista histórico, artístico e catequético, possa guiar um grupo na visita ou, pelo

menos, haja um folheto ou uma brochura que forneça tais pormenores.

Devido à extensão da região e à impossibilidade de percorrer, como era

meu desejo, todos os lugares e freguesias dos vinte e um concelhos, dediquei a

minha atenção mais para os concelhos do distrito de Vila Real. Não quis desta

forma privilegiar estes, mas as distâncias, as deslocações e o desconhecimento

dos lugares levaram a que me detivesse mais nestes lugares. Neste

levantamento calcorreei ao milímetro várias freguesias, durante alguns meses;

contudo, dado ser uma região extremamente vasta e alguns dos exemplares,

nalguns casos, estarem parcialmente “escondidos” senti grandes dificuldades

em localizá-los. Por exemplo, em Cumieira (Santa Marta de Penaguião),

procurando o cruzeiro, depois de estar no largo do cruzeiro, em frente do café

cruzeiro e não enxergando o dito cruzeiro, interpelei alguém que me disse:

“olhe eu já tenho setenta e cinco anos e não me lembro de ver aqui o

cruzeiro; os mais velhos dizem que foi transferido para o cemitério”.

Somente com várias passagens pelas inúmeras localidades conseguiria

“descobrir” mais cruzeiros e alminhas e, dessa forma, fazer um levantamento

mais exaustivo. É portanto um trabalho que pretende contribuir para a

preservação destes símbolos de fé que estão a ser destruídos devido à acção

humana ou à incúria. Como exemplo, deixo três casos: 1) o belo cruzeiro de

Constantim (Vila Real), devido à construção de um ramal de acesso ao IP 3, já

não está lá; 2) o cruzeiro à entrada de Alijó, conforme se vai de Presandães

para Alijó, devido à construção da estrada Tua – Pópulo, também já não está

lá; 3) o lindo cruzeiro de Freixo (Alijó) também desapareceu; informaram que

“um carro desgovernado embateu contra ele; os de Alijó levaram tudo”.

Muitas vezes as pedras dos cruzeiros que são desmontados acabam por

desaparecer, o que significa que se acaba com um testemunho histórico e

simbólico da vida de uma comunidade.

Espera-se apenas que estes cruzeiros sejam reconstituídos e colocados

em lugar condigno, pois este património de cariz essencialmente popular tem

que ser defendido e preservado.

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Não queria deixar passar a oportunidade sem referir o papel

preponderante das associações culturais em manter vivas as tradições num

esforço continuado, apoiado, por sua vez, pelas entidades que nos governam.

Por isso mesmo é que, nalgumas localidades, se torna possível as Festas

Natalícias, com a representação do Auto de Natal e da Via Sacra (na Páscoa),

a construção dos Presépios, os Cantares dos Reis ou Janeiras.

Com este trabalho não pude, como era meu propósito, esgotar o tema que

me propus desenvolver, tamanha é a complexidade e extensão desta

problemática. Foi meu propósito realçar a sacralidade que esta região contém,

a religiosidade destas gentes que até pode aparecer mesclada de erros ou

heresias; mas nota-se, isso sim, que há uma crença religiosa em qualquer coisa

que ultrapassa a matéria e os limites estreitos desta vida.

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ANEXOS

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Anexo I

Fotocópia – Mapa de Localização e Mapas da Região Datas e acontecimentos importantes

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Anexo II

Tabelas das três áreas geográficas em que se divide o Douro

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Anexo III

Fotocópia – Ex-voto, na exposição “Jardins Suspensos” - Régua

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Anexo IV

Fotocópia – Vindima, como romaria

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Anexo V

Tabela da Rota de algumas fogueiras de Natal

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Anexo VI

Fotocópia – Missa e Offissio de Defunctos (02-05-1884)

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Anexo VII

Amostra do registo fotográfico de Cruzeiros e Alminhas

Fotocópia – Caixa das Almas

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Anexo VII

Fotocópia – Vários formatos de Cruzes

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Anexo IX

Fotocópia – Colecção de cruzes (Iniciativa do Jornal de Notícias)