E-DESIGNE
-
Upload
iav-univercidade -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
description
Transcript of E-DESIGNE
3
DESIGNE
Movimento quadro a quadro
FOI A PARTIR DE UMA BOA HISTÓRIA QUE COMECEI MEU TRABALHO COM
ANIMAÇÃO. SUSHI MAN, ESCRITO POR IVAN JAF, DIRIGIDO E ANIMADO POR
PEDRO IUÁ, DEMOROU 3 ANOS PARA FICAR PRONTO. FORAM 20 MINUTOS DE
ANIMAÇÃO EM MASSA DE MODELAR ONDE TRÊS PERSONAGENS TENTAM
RESOLVER UM TRIÂNGULO AMOROSO COM MUITO SUSHI E SAQUÊ. A MINHA
EXPERIÊNCIA COMO ARQUITETA ME AJUDOU A PROJETAR E CONSTRUIR OS
CENÁRIOS, JUNTO COM PAULA DE ANDRADE E PEDRO IUÁ, QUE CONHECI NA
OFICINA DE MASSINHA DO ANIMA MUNDI, ONDE FUI MONITORA DO ESTÚDIO
ABERTO DURANTE VÁRIAS EDIÇÕES DO FESTIVAL .
Simone Scofield
Arquiteta formada pela UFRJ e
designer formada pela UniverCidade.
Denvolve cenários e personagens para
curtas de animação e publicidade.
O stop motion, foi a técnica
de animação escolhida. Cada movi-
mento que era registrado através de
uma câmera digital se tornava um
frame do curta. O “Sushi” foi total-
mente elaborado com recursos pró-
prios, o nosso objetivo era ver o re-
sultado do nosso trabalho nas telas.
Foi melhor do que esperávamos, o
curta ficou pronto e participou de
vários festivais no Brasil e no exte-
rior conquistando vários prêmios,
dentre eles o de Melhor Animação
Brasileira e Melhor Vídeo Brasileiro
no Anima Mundi 2003.
Foi então que descobri na ani-
mação a possibilidade de unir várias
artes em uma só. A arquitetura é uma
delas, para criar e executar os cenári-
os, a escultura, para desenvolver os
personagens e elementos de cena, o
design, para criar o projeto gráfico
do filme, e muitas outras que admiro,
como fotografia e música.
Por isso resolvi fazer um pouco
de tudo: passei a trabalhar fazendo
figurinos, personagens e cenários,
principalmente para Campo 4 Dese-
nhos Animados. O estúdio, dirigido
por César Coelho e Aída Queiroz, foi
( sim
on
e sco
field
n m
ovim
en
to q
uad
ro a
qu
ad
ro >
4
ampliado recentemente, e seu espaço em
Botafogo, Rio de Janeiro, hoje possui um
estúdio exclusivo para desenvolver pro-
jetos em stop motion. Apesar de ter uma
tradição em 2D, destacou-se nas vinhetas
para o “programa da Xuxa”, Campanha da
“Unicef e Rede Globo”, campanha Ação
Global, animações para o seriadoHoje é
dia de Maria, trabalhos feitos com ani-
mação de bonecos.
Um dos trabalhos mais interessan-
tes que participei foi à vinheta da Unicef,
em parceria com a Rede Globo, que ti-
nha o intuito de convencer os cidadãos
a tirarem, a sua certidão de nascimento.
O passo a passoO passo a passoO passo a passoO passo a passoO passo a passoAssim como qualquer outro tipo de
animação, um curta de stop motion se
inicia através da criação do roteiro. Este é
parte fundamental para o sucesso de um
filme, porque qualquer que seja o tema
escolhido é ele que faz emocionar o es-
pectador. Nesse projeto o roteiro foi feito
a partir do briefing dado pelo cliente.
Depois de pronto, o roteiro será transfor-
mado em um storyboard, uma maneira
de apresentar visualmente as idéias escri-
tas. Ele é um guia para a filmagem, onde
serão mostradas as cenas e planos que
deverão ser seguidos na animação. A eta-
pa seguinte será filmagem do storyboard
com um cálculo aproximado do tempo
das cenas por este representadas. Este fil-
me do storyboard se chama animatic.
A trilha Sonora foi definida antes
da animação e já fará parte dessa mon-
tagem, assim como as falas já gravadas
dos personagens.
Neste projeto participei do desen-
volvimento e confecção dos persona-
gens, a partir dos leiautes feitos por
Aída Queiroz e César Coelho. A pro-
posta era que parecessem pequenos
fantoches de dedo que se movimen-
tam ao mexer das mãos.
5
DESIGNE
Foram 20 minutos deanimação em massade modelar onde trêspersonagens tentamresolver um triânguloamoroso com muitosushi e saquê.
Os materiais escolhidos foram teci-
do e lã, com uma estrutura interna de
arame e tela metálica para o movimento
dos braços. As bocas feitas por Fernanda
Valverde eram alfinetes revestidos remo-
víveis podendo ser trocadas a cada frame
fotografado, a fim de acompanhar a
marcação da música previamente desen-
volvida por Leo Mendes.
Os cenários foram estudados pelos
diretores e desenvolvidos com toda es-
pécie de material: as montanhas eram
revestidas de massa de modelar, algu-
mas casas em gesso a partir de moldes
de silicone, outras em papel cartão
( sim
on
e sco
field
n m
ovim
en
to q
uad
ro a
qu
ad
ro >
6
O stop motion,foi a técnicade animaçãoescolhida.Cada movimentoque era registradoatravés de umacâmera digitalse tornava umframe do curta.
duplex pintado, e detalhes em massa
Fimo. Um dos cuidados a se tomar é
que os objetos a serem animados e ele-
mentos do cenário fiquem fixos a uma
base, pois caso ocorra algum esbarrão
acidental, é provável que tudo tenha
que ser refilmado.
Prontos cenários e personagens, foi
feita uma ficha de filmagem com a des-
crição de tudo que acontece em cena, a
duração, as falas com a marcação dos
Movimentos labiais, ruídos etc.
Aí é que entram os animadores
Pedro Iuá e Luciano Amaral, que tive-
ram uma tarefa minuciosa e difícil que
era movimentar os personagens, tro-
car sua bocas sincronizadas com a tri-
lha sonora e locução além de fazer com
que eles tivessem personalidade pró-
pria, fotografando quadro a quadro es-
ses movimentos.
As imagens transferidas da câmera
digital para o computador, tratadas por
um programa de pintura digital e co-
locadas em seqüência em um editor de
imagens. Na fase final foi feita a
mixagem do som e imagens.
Apesar de dificuldade de encontrar
material de boa qualidade no Brasil e da
falta de escolas de animação que ensi-
nem a técnica, podemos achar livros de
referências de animações estrangeiras
que nos inspiram e nos fazem continuar
com nossas experiências até que nosso
trabalho seja realmente reconhecido .
7
DESIGNE
Streamlinepor Aldemar d´Abreu Pereira
Professor do Curso de Desenho Industrial
da UniverCidade
O MAIS CONHECIDO DESIGNER DA
AMÉRICA E SINÔNIMO DE DESENHO
INDUSTRIAL EM TODO O MUNDO, O
ENGENHEIRO FRANCÊS RAYMOND LOEWY
CELEBRIZOU-SE POR IMPULSIONAR E
DEMONSTRAR O VALOR DO DESENHO
INDUSTRIAL PARA OS EMPRESÁRIOS.
8
Sigmund Gestetner, Loewy e o novo mimeógrafo; pioneiramente, a forma fora modelada em argila
Sears Coldspot 1943
A atividade de desenhista industrial foi reconhecida e entrou definitivamente na
grande indústria depois do projeto de Loewy para o mimeógrafo Gestetner em 1929.
Em 1943, com seu novo design da geladeira Sears Coldspot, pela primeira vez na
publicidade de um produto a beleza e modernidade do design (“Lovely modern
design”) foram destacadas acima das características de desempenho. Em cinco anos,
a Coldspot saltou de 15.000 para 275.000 unidades vendidas.
Em 1940, Loewy recebeu em seu escritório, uma visita inesperada, que colocou
um maço de Lucky Strike sobre sua mesa. “Eu sou da American Tobacco (ele era o
presidente em pessoa, George Washington Hill). Alguém me disse que você seria capaz
de desenhar uma embalagem melhor, e eu não acredito”. Loewy devolveu: “Então por
que o senhor está aqui?” Um meio-sorriso tenso e o empresário continuou, comentan-
do de modo elogioso os cigarros Cartier, logo mostrando seus suspensórios, “Cartier
também”. E Loewy: “Assim como os meus. Cartier os fez para mim”.
“Bem, e sobre a embalagem? Acredita mesmo que pode melhorá-la?” “Aposto
que posso”. Loewy ganhou os 50 mil dólares (dólares daquela época, note-se) da
aposta pelo enorme sucesso de vendas do Lucky Strike com novo design.
9
DESIGNE
Raymond Loewy (1893 - 1986) Automóvel Studebaker Avanti, 1962. por R. Loewy
Identidade visual: Exxon, 1966, Shell (redesenho:
opcional grafar o nome Shell), 1967; New Man
(marca francesa de vestuário), 1969.
Apontador de lápis - Streamlined
O nome de Raymond Loewy é referência direta às formas streamlined, bem
como os dos designers norte-americanos Henry Dreyfuss, Norman Bel Geddes e
Walter Dorwin Teague. O termo foi tomado pelo historiador Lewis Mumford
(“...stream-lines of the modern car...”, em Art in the Machine Age, 1928) do princípio
científico da hidrodinâmica e aerodinâmica no qual uma forma oferece a menor
resistência possível ao atravessar um meio fluido.
Streamlining era essencial às novas tecnologias de transporte — marítimo, ter-
restre e aéreo — para melhor desempenho em altas velocidades. Nos anos 30, entre-
tanto, formas streamlined passaram a ser adotadas também em produtos estáticos
como um recurso comercial de “modernismo”. Na grande maioria, apenas para que
produtos existentes parecessem novos.
( ald
em
ar d
’ab
reu
pere
ira n stre
am
line >
10
A aerodinâmica (streamlined) locomotiva S-1 da Pennsylvania Railroad, 1937, por R. Loewy
Por mais de duas décadas os pro-
dutos streamlined saturaram o merca-
do, quase como uma nova linguagem
de Design norte-americano. Criou-se
um “valor agregado” numa “estética re-
lativa” em que o design seria válido du-
rante um certo tempo, com um dado
propósito.
A associação de potência e veloci-
dade com modernidade inegavelmente
ajudou o crescimento da indústria e do
comércio. Em 1949, a homenagem a
Loewy como capa de Time salientava:
“He streamlines the sales curve” (“ele
‘dinamiza’ a curva de vendas”).
11
DESIGNE
Lello Universal foi uma enciclopédia feita
em Portugal, possivelmente no começo do sé-
culo 20 ou final do século 19.
Primeiramente lançado em quatro volumes du-
rante os anos 1930-1940, Lello foi também vendi-
do em fascículos que eram depois encadernados e
encapados ao gosto do freguês. Podemos ainda
encontrar alguns exemplares em sebos e antiquários
com diferentes capas, desde percaline simples até
em couro com relevo e ouro. Quase que totalmen-
te em preto e branco, trazia algumas lâminas im-
pressas a quatro cores em papel de melhor, quali-
dade. As imagens eram ilustrações primorosas fei-
tas a bico de pena. A organização do conteúdo da
enciclopédia era por ordem alfabética, e no início
de cada seção havia uma página de abertura com a
letra capitular correspondente. A ilustração que
acompanhava a letra, integrada a ela, trazia figuras
humanas, geralmente femininas. Não se sabe quem
foi o ilustrador. DESIGNE resgatou estas imagens,
registro de um estilo e de uma época.
Alfabeto LelloCarlos M. Horcades
17
DESIGNE
Uma publicaçãoUma publicaçãoUma publicaçãoUma publicaçãoUma publicação
ISSN - 1676 - 1960ISSN - 1676 - 1960ISSN - 1676 - 1960ISSN - 1676 - 1960ISSN - 1676 - 1960
por Nathalia Sá Cavalcante
Designer, ilustradora e professora.
Doutoranda em Design pela PUC-Rio.
Caricatura como representação gráfica
A CARICATURA É UMA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA CAPAZ DE CAPTAR O PRESENTE E
ETERNIZÁ-LO EM TRAÇOS, LINHAS E FORMAS, REGISTRANDO SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS
POR MEIO DE EXPRESSÕES FISIONÔMICAS. PARA O FILÓSOFO FRANCÊS HENRI BERGSON,
A ARTE DO CARICATURISTA ESTÁ NO ATO DE APREENDER ALGO IMPERCEPTÍVEL E NA
SUA EXPOSIÇÃO VISÍVEL PARA TODOS OS OLHOS.
Nássara. Caricatura de Lupicínio Rodrigues.
( n
ath
alia
sá ca
valca
nti
n ca
ricatu
ra co
mo
rep
rese
nta
ção
grá
fica >
18
Guevara. Caricatura de
Olegário Mariano de 1929.
Os traços exagerados de uma figura
significam mais do que uma anedota.
Evidenciam um olhar singular sobre o ser
humano e uma maneira de representá-lo.
A caricatura apresentou uma espécie de
reação às regras estéticas tradicionais
baseadas na representação mimética da
realidade. Resumida como um desenho
satírico, atua como uma representação
plástica. O exagero das feições de um
determinado indivíduo, revela seu sen-
tido humorístico e crítico. Edward Lucie-
Smith escreveu no seu livro The Art of
Caricature que a caricatura que fica na
história é, geralmente, uma obra crítica
que defende valores éticos. Um exemplo
curioso encontra-se no desenho
emblemático criado pelo artista Charles
Philipon, no século 19, baseado no ros-
J. Carlos. Caricatura de Gandhi.
19
DESIGNEDESIGNE(
n
ath
alia
sá ca
valca
nti
n ca
ricatu
ra co
mo
rep
rese
nta
ção
grá
fica >
to do rei francês Louis Philippe, em for-
ma de uma pêra (poire = tolo ou imbe-
cil). No século16, Holbein, Bruegel e
Bosch já utilizavam alguns elementos
caricaturais e, no século seguinte, os ir-
mãos Carracci inauguraram, com seus de-
senhos, o que se consagraria como a ca-
ricatura propriamente dita. Alguns pin-
tores famosos desenharam caricaturas
como, por exemplo, Eugène Delacroix
que satirizou ferozmente os ingleses
durante as guerras napoleônicas. Os in-
gleses, em contrapartida, responderam
ridicularizando Napoleão com o traço
de James Gillray. Um dos artistas mais
expressivos na arte da pintura e da cari-
catura foi o espanhol Francisco Goya que,
segundo o poeta francês Charles
Baudelaire, abriu na Espanha novos ho-
rizontes tanto para as questões relativas
à esfera do cômico, como do fantástico.
Goya mergulhou na esfera do sublime. O
autor considerava Goya um caricaturis-
ta artístico ou eterno diferente dos cari-
caturistas históricos ou fugazes.
A popularização da caricatura in-
tensificou-se com as conquistas técni-
cas ligadas aos meios de reprodução na
área de impressão. O surgimento dos
tipos móveis e a descoberta da litografia
ampliaram significativamente o núme-
ro de revistas e jornais, assim como, as
suas tiragens. Esse contexto ajudou a
promover o desenvolvimento da cari-
catura e a sua divulgação.
No Brasil, a representação gráfica
humorística desenvolveu-se a partir do
século19, destacando-se pela preocu-
pação com as questões da identidade
nacional. A publicidade, o teatro de re-
vista e as primeiras produções cinema-
tográficas floresceram nessa época.
Havia uma forte ligação entre humor e
imprensa periódica. A Revista Ilustrada,
de Henrique Fleiuss, lançada em 1860,
e a Semana Ilustrada, lançada por An-
gelo Agostini em 1876, fizeram parte
dos primeiros semanários humorísticos
brasileiros. Nair de Teffé apareceu como
a primeira mulher caricaturista. A vira-
da do século 19 para o 20 foi registra-
da pelas caricaturas do carioca Raul Pe-
derneiras e de K. Lixto, que exerceram
forte influência na carreira de J. Carlos.
J. Carlos
Charles Phillipon “As Peras” Caricaturas do rei
Louis-Philippe litografia, 1833.
20
William Hogarth “Caráteres e caricaturas”
gravura em metal, 1743.Goya. Caprice. 49. Revenants.
Henrique Fleiuss, Capa da Semana Ilustrada 1867
com o Dr. semana afogado em anúncios de remedies.
21
DESIGNE
Mendez. Caricatura de Procópio Ferreira (anos 1960).
( n
ath
alia
sá ca
valca
nti
n ca
ricatu
ra co
mo
rep
rese
nta
ção
grá
fica >
Um dos destaques da caricatura ca-
rioca foi J. Carlos, que satirizou perso-
nalidades da época e suas atitudes.
As ilustrações de J. Carlos são singula-
res, econômicas e de grande impacto.
O seu trabalho influenciou muitos de-
senhistas e até hoje sobressai como re-
ferência para ilustradores e designers.
J.Carlos foi um artista completo.
Desenvolveu diversas ilustrações para
revistas e jornais, propondo projetos
gráficos harmônicos e inovadores.
As ilustrações, os títulos, as capitulares
relacionam-se de forma integrada e
complementar. O seu trabalho anuncia
os primeiros passos do modernismo.
A ilustração brasileira contava com
ótimos desenhistas que narraram da
política aos costumes por diferentes
traços e múltiplas expressões. Dois ar-
tistas tiveram forte influência na cari-
catura brasileira: o mexicano Enrico
Guevara e o paraguaio Andrés Figueroa.
Guevara sabia como colocar um dese-
nho na página do jornal ou revista para
a qual foi concebido, ampliando as
possibilidades gráficas das redações e
das oficinas brasileiras. Figueroa era
puramente desenhista e fazia o seu tra-
balho independente do contexto para
o qual foi produzido. Em pouco tem-
po, eles influenciaram os desenhistas
em atividade no Rio de Janeiro.
Atualmente a caricatura está pre-
sente de forma intensa no cotidiano
dos grandes centros urbanos, seja em
jornais, em revistas, em exposições e
na televisão. Cada vez mais ela dialoga
com o ambiente no qual se insere. No
jornal, por exemplo, ela estabelece uma
forte relação com o desenho da pági-
na. Alguns artistas, inclusive, exploram
essa possibilidade de conversa com o
projeto gráfico.
William Hogarth Di Cavalcanti
J. Carlos. Caricaturas dos tres ditadores: Mussolini,
Hitler e o Imperador Hirohito c. 1942.
Referências bibliográficasReferências bibliográficasReferências bibliográficasReferências bibliográficasReferências bibliográficasBERSON, Henri. O riso. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.
CAVALCANTE, Nathalia Sá. J. Carlos:
a poética do traço. Dissertação de
Mestrado PUC-Rio. Rio de Janeiro, 2003.
FONSECA, Joaquim da. A imagem
gráfica do humor. Rio Grande do Sul:
Artes e Ofício, 1999.
GOMBRICH, E. H. Arte e Ilusão.
São Paulo: Martins Fontes, 1986.
GOMBRICH, E. H. Meditações sobre
um cavalinho de pau. São Paulo:
Edusp, 1999.
A caricatura concentra sua força na
intensa relação entre a racionalização
erudita e o imaginário popular, confi-
gurando sua característica de lingua-
gem direta e funcional. A caricatura
consagrou-se como expressão da cul-
tura popular. Ela amplia a compreensão
a respeito da imagem, distante do ideal
platônico do bem, do belo e do verda-
deiro. Tal idéia encontra-se com as pa-
lavras de um dos principais caricaturis-
tas do século XVIII, William Hogarth:
“pode-se imaginar que a maior parte
dos efeitos da natureza resulta das par-
tes simétricas do objeto que é belo: mas
tenho certeza de que esta noção pre-
dominante parecerá logo ter pouco ou
nenhum fundamento.”
LOREDANO, Cássio. Caricatura no
Brasil nos anos 20. Rio de Janeiro:
Funarte/Instituto Nacional de Artes
Gráficas, 1988.
SMITH, Edward Lucie. The Art of the
Caricature. Cornell University Press, 1981.
LAGO, Pecro Correa. Caricaturistas
Brasileiros. Rio de Janeiro:
contracapa, 2001.
LIMA, Herman. J. Carlos. Rio de Janeiro:
Serviço de Documentação - Ministério
da Educação e Saúde, 1950.
MALRAUX, André. Saturne. Le destin, l’art
et Goya. Paris:Gallimard, 1978.Honoré Daumier
22
DESIGNE é uma publicação concebida e produzida pelo IAV – Instituto de ArtesDESIGNE é uma publicação concebida e produzida pelo IAV – Instituto de ArtesDESIGNE é uma publicação concebida e produzida pelo IAV – Instituto de ArtesDESIGNE é uma publicação concebida e produzida pelo IAV – Instituto de ArtesDESIGNE é uma publicação concebida e produzida pelo IAV – Instituto de Artes
Visuais da UniverCidade e sua equipe: Carlos M. Horcades (diretor), Isabel TheesVisuais da UniverCidade e sua equipe: Carlos M. Horcades (diretor), Isabel TheesVisuais da UniverCidade e sua equipe: Carlos M. Horcades (diretor), Isabel TheesVisuais da UniverCidade e sua equipe: Carlos M. Horcades (diretor), Isabel TheesVisuais da UniverCidade e sua equipe: Carlos M. Horcades (diretor), Isabel Thees
(coordenadora), Aldemar d´Abreu Pereira, Bruno Porto, Henrique Pires, Karen(coordenadora), Aldemar d´Abreu Pereira, Bruno Porto, Henrique Pires, Karen(coordenadora), Aldemar d´Abreu Pereira, Bruno Porto, Henrique Pires, Karen(coordenadora), Aldemar d´Abreu Pereira, Bruno Porto, Henrique Pires, Karen(coordenadora), Aldemar d´Abreu Pereira, Bruno Porto, Henrique Pires, Karen
CesarCesarCesarCesarCesar, Leonar, Leonar, Leonar, Leonar, Leonardo Visconti, Luiz Agner (prdo Visconti, Luiz Agner (prdo Visconti, Luiz Agner (prdo Visconti, Luiz Agner (prdo Visconti, Luiz Agner (professorofessorofessorofessorofessores pesquisadores pesquisadores pesquisadores pesquisadores pesquisadores), com a partici-es), com a partici-es), com a partici-es), com a partici-es), com a partici-
pação dos estagiários Marpação dos estagiários Marpação dos estagiários Marpação dos estagiários Marpação dos estagiários Marcos Mauritycos Mauritycos Mauritycos Mauritycos Maurity, Alyne Y, Alyne Y, Alyne Y, Alyne Y, Alyne Yoshida Toshida Toshida Toshida Toshida Tostesostesostesostesostes, Rafael Januzzi,, Rafael Januzzi,, Rafael Januzzi,, Rafael Januzzi,, Rafael Januzzi,
Daniel Carvalho, Manoela Borghi e Elisa Ferreira.Daniel Carvalho, Manoela Borghi e Elisa Ferreira.Daniel Carvalho, Manoela Borghi e Elisa Ferreira.Daniel Carvalho, Manoela Borghi e Elisa Ferreira.Daniel Carvalho, Manoela Borghi e Elisa Ferreira.
DESIGNE está aberta a co laboradores e sugestões pe lo e-mai l :DESIGNE está aberta a co laboradores e sugestões pe lo e-mai l :DESIGNE está aberta a co laboradores e sugestões pe lo e-mai l :DESIGNE está aberta a co laboradores e sugestões pe lo e-mai l :DESIGNE está aberta a co laboradores e sugestões pe lo e-mai l :
[email protected] ou por carta para IAV – Instituto de Artes Visuais [email protected] ou por carta para IAV – Instituto de Artes Visuais [email protected] ou por carta para IAV – Instituto de Artes Visuais [email protected] ou por carta para IAV – Instituto de Artes Visuais [email protected] ou por carta para IAV – Instituto de Artes Visuais da
UniverCidade: AvUniverCidade: AvUniverCidade: AvUniverCidade: AvUniverCidade: Av. Epitácio P. Epitácio P. Epitácio P. Epitácio P. Epitácio Pessoa, 1664 8º andaressoa, 1664 8º andaressoa, 1664 8º andaressoa, 1664 8º andaressoa, 1664 8º andar, Lagoa CEP 2247, Lagoa CEP 2247, Lagoa CEP 2247, Lagoa CEP 2247, Lagoa CEP 22471-000, Rio de1-000, Rio de1-000, Rio de1-000, Rio de1-000, Rio de
Janeiro RJ, Brasil.Janeiro RJ, Brasil.Janeiro RJ, Brasil.Janeiro RJ, Brasil.Janeiro RJ, Brasil.
Não é permitida a reprodução do conteúdo desta revista sem autorização expres-Não é permitida a reprodução do conteúdo desta revista sem autorização expres-Não é permitida a reprodução do conteúdo desta revista sem autorização expres-Não é permitida a reprodução do conteúdo desta revista sem autorização expres-Não é permitida a reprodução do conteúdo desta revista sem autorização expres-
sa e por escrito dos editores. As opiniões, informações e conceitos emitidos sãosa e por escrito dos editores. As opiniões, informações e conceitos emitidos sãosa e por escrito dos editores. As opiniões, informações e conceitos emitidos sãosa e por escrito dos editores. As opiniões, informações e conceitos emitidos sãosa e por escrito dos editores. As opiniões, informações e conceitos emitidos são
de absoluta responsabilidade dos autores.de absoluta responsabilidade dos autores.de absoluta responsabilidade dos autores.de absoluta responsabilidade dos autores.de absoluta responsabilidade dos autores.
Os títulos deste número foram compostos no tipo WhyNot? de Henrique Pires.Os títulos deste número foram compostos no tipo WhyNot? de Henrique Pires.Os títulos deste número foram compostos no tipo WhyNot? de Henrique Pires.Os títulos deste número foram compostos no tipo WhyNot? de Henrique Pires.Os títulos deste número foram compostos no tipo WhyNot? de Henrique Pires.
Projeto Gráfico: Ricardo Leite e Isabel TheesProjeto Gráfico: Ricardo Leite e Isabel TheesProjeto Gráfico: Ricardo Leite e Isabel TheesProjeto Gráfico: Ricardo Leite e Isabel TheesProjeto Gráfico: Ricardo Leite e Isabel Thees
Capa: Isabel TheesCapa: Isabel TheesCapa: Isabel TheesCapa: Isabel TheesCapa: Isabel Thees
Cré
dito
s