é necessário se reinventar para conseguir entregar os melhores · Como sabemos que o caminho da...
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Muito além do release: O trabalho da assessoria de imprensa sofreu diversas mudanças
com a revolução digital. Essas alterações no cenário da comunicação fizeram um alerta
ser ligado: é necessário se reinventar para conseguir entregar os melhores
resultados para o cliente.
Hoje, não basta ser apenas um assessor de imprensa. É fundamental conhecer todas
as possibilidades que o meio digital trouxe para a comunicação. E isso nem sempre é
uma tarefa fácil.
Como sabemos que o caminho da assessoria de imprensa digital é desafiador para
muitos profissionais, elaboramos este e-book para explorar as mudanças sofridas por
esta área da comunicação - e para te mostrar que é possível, sim, usufruir das
potencialidades do meio digital para o seu cliente.
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Entre redes sociais, monitoramento e o advento de novas tecnologias para produção
de conteúdo, o trabalho do assessor de imprensa tradicional mudou, e muito. A
origem do serviço de assessoria se deve à atuação de Ivy Lee, nos Estados Unidos.
Considerado o “Pai das Relações Públicas”, Lee teve o desafiador trabalho de
mudar a imagem de John Rockefeller Jr., de um homem visto como capitalista e
desumano para um investidor e benfeitor.
No Brasil, o marco das atividades de assessoria e relações públicas é a criação de
um departamento na antiga The Light Power Co. Ltda, concessionária de iluminação
pública. Como um setor especializado, simboliza o início da criação de órgãos
oficiais para o estabelecimento de um relacionamento sistemático com a imprensa.
O cotidiano do assessor de imprensa que trabalhava em um órgão oficial do governo
era bem diferente do que vemos hoje em dia. Após reuniões com os dirigentes, o
assessor tinha contato com as informações estratégicas que o governo queria
divulgar. Em seguida, produzia um texto, o dito “release”, que era disparado para
uma base de contatos, o chamado “mailing”.
Essa visão restrita do trabalho do assessor como um mero “batedor” de release vem
como uma herança negativa da época dos governos militares, assim como a noção
de que o assessor é sempre “chapa branca” (sem autonomia e liberdade de
expressão política).
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Com a evolução das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs) e o advento
das mídias sociais, fazer assessoria de imprensa se tornou algo muito mais complexo e
instigante.
Aliás, alguns autores alegam que não faz mais sentido falar em uma “assessoria” apenas de
“imprensa”, já que o comunicador usa diversas redes e canais para mapear e estar em
contato com os mais diversos públicos de interesse. O ideal, então, seria abandonar
“assessoria de imprensa” para falar de um trabalho estratégico de construção de um
relacionamento digital.
Em tempos de mídias sociais (e digitais) e revolução no relacionamento entre público e
fontes, o papel do assessor de imprensa se torna cada vez mais relevante e estratégico.
Hoje, ele é um gestor das informações sobre seu cliente ou assessorado.
Na era da segmentação dos conteúdos em nichos, os jornalistas tradicionais compartilham
espaços com cidadãos cada vez mais atuantes e protagonistas, interessados no
conhecimento e dispostos a debater as informações divulgadas.
Neste contexto, o objetivo das assessorias não pode ser apenas gerar notícia. As áreas
de relacionamento com a imprensa são, cada vez mais, um tipo de produtora de conteúdo
relevante para informação de interesse público - e não somente para pautar e atender
jornalistas da imprensa tradicional.
Então, para sobrevivermos no mercado, precisaremos ter uma visão menos focalizada no
jornalismo em si e mais centrada na gestão da informação corporativa e na missão
institucional?
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A resposta é bem simples: uma coisa não exclui a outra, mas aquele que se agarrar às
práticas do passado, será devorado pelo futuro das novas tendências. Se antes era
simples enumerar os contatos para os quais a diretoria gostaria que um texto fosse enviado,
agora temos redações que encolhem a cada dia, e o prazo de validade dos mailings é mais
curto.
Se sair no “Estadão” e “Folha” era um dos sonhos dos clientes, hoje, ao apresentar uma
estratégia de lançamento, temos que mapear os chamados influenciadores, considerando
especialmente blogs e outras mídias sociais.
Por muitas vezes, conseguir um espaço em um blog especializado, mesmo que não seja a
mídia tradicional, vale mais que um anúncio pago, especialmente pelo potencial de difusão
que este stakeholder tem perante os públicos-chave e pelo peso editorial da informação.
E aí entra em cena o release 2.0, multimídia ou social media press release (SMPR).
Herdando os critérios de noticiabilidade essenciais do jornalismo pré-digital ou 1.0, como
veracidade, interesse público, relevância e atualidade, ele precisa ir além: informar com
fatos em múltiplas camadas e plataformas, seja áudio ou vídeo.
O trabalho do assessor está mais difícil? Tudo depende da forma como é encarado. Uma
nova plataforma, por si só, não irá complexificar uma rotina.
O que precisa ficar claro é que a assessoria evoluiu (de uma prática unilateral de envio e
posterior publicação do material) para uma prática de relacionamento e ganho de confiança,
em um ambiente cada vez mais competitivo.
Temos menos espaços e equipes mais enxutas nas redações. E as pessoas não querem
saber apenas o balanço da empresa. Elas querem ter acesso a algo que faça sentido para
sua vida prática.
Em sua essência, os jornalistas são os mesmos. O que vai diferenciar o sucesso do
fracasso será a capacidade de estabelecer elos de confiança e credibilidade, sabendo se
relacionar de forma focal com influenciadores e parceiros estratégicos.
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Na era digital, emitir releases de forma descontrolada e sem planejamento não é suficiente
para que as organizações se comuniquem com a sociedade e estabeleçam um
relacionamento sólido com a imprensa. Aliás, no cenário das redes sociais, a capacidade
de estabelecer relacionamento é um dos pontos principais.
Se antes aquilo ao que os consumidores tinham de informação sobre a empresa chegava à
imprensa pelas mãos do assessor, hoje, a atenção do público é alvo da disputa de outras
fontes como blogueiros, profissionais independentes que têm um site sobre um tema
específico, além dos próprios influenciadores digitais.
Então, falar apenas com a imprensa tradicional vai trazer os resultados esperados em
termos de visibilidade? A resposta é não!
Vamos enumerar algumas mudanças que a revolução digital trouxe em termos de produção
de conteúdo e monitoramento:
1- Assessoria hoje é muito mais que ouvir o cliente, escrever um texto, aprovar e disparar
release: é ser capaz de identificar influenciadores e produzir conteúdo específico e
relevante.
2- Com o surgimento de veículos especializados, canais em redes sociais e diversos novos
nichos, conseguir espaço nos veículos de “massa” pode não ser tão valioso quanto era
antes.
3 - O trabalho do assessor deixa de ser mensurado pela quantidade de espaços que o
release ocupa (centimetragem tradicional e clipping) e evolui para uma noção mais
qualitativa. Por exemplo, pode valer muito mais divulgar um evento de mães de filhos com
intolerância à lactose em um grupo do Facebook do que em um jornal de massa.
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4- Sugerir um mesmo release para todos os veículos é querer falar com todos, e não
atingir ninguém. Cada vez mais a estratégia e a construção de planos de mídia precisam
ser segmentadas.
5 - O trabalho de reunir as publicações com o que sai sobre o cliente na imprensa, o antigo
clipping quantitativo, perde valor. Sair em um único blog, mas que seja o mais relevante
para determinada área, pode ter um peso muito maior do que uma publicação de página
inteira de um jornal impresso. O clipping se torna qualitativo e passa a incluir não só links,
mas posts e menções à marca.
6 - Além da chamada mídia tradicional, nas estratégias de relacionamento, o assessor
precisa identificar, mapear e categorizar os principais blogs, grupos e páginas nas redes
sociais que são importantes para divulgação do trabalho do seu cliente.
7 - Saímos apenas do release em pdf, que era enviado e lotava a caixa dos jornalistas para
o uso de releases multimídia, que são verdadeiras páginas web com elementos como:
vídeo, podcast, possibilidade de download de fotos em diferentes resoluções, aba de
compartilhamento para redes sociais etc.
8- Antes mesmo de conseguir um superdestaque na “grande” imprensa, o assessor precisa
ajudar o cliente a construir uma reputação e presença digital. Ou seja, analisar pautas
interessantes, estimular a produção de artigos e posts que o tornarão referência em sua
área de atuação. Aí então ele será conhecido como a autoridade no assunto e poderá ser
chamado para novas entrevistas e participações em eventos.
9- A visibilidade e a construção da reputação não são mais alicerçadas e moldadas pelo
número de vezes que a fonte deu entrevista ou conseguiu aparecer em determinado
programa de televisão.
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Antes do cliente consumir um produto ou mesmo de um jornalista procurar o assessorado
para uma entrevista, ele fará uma investigação digital, vendo se a fonte tem site, notícias e
artigos publicados.
Tudo mudou! Se alguma empresa não tem site ou qualquer menção na internet, logo é
gerada uma desconfiança. Então, antes de tentar emplacar seu cliente que nunca teve
relacionamento com a imprensa em um site tradicional, crie um perfil, página e produza
conteúdos relevantes (marketing de influência e autoridade). A presença digital é o novo
meio construtor de reputações!
10- Se antes assessorar era só produzir o conteúdo do release, agora são exigidas novas
habilidades do profissional, como ter noções de gerenciamento de redes sociais e de
ferramentas de monitoramento de menções à marca ou nome do cliente, o que pode ser um
diferencial na gestão de crise (outro novo conhecimento que o assessor necessita possuir
em seu currículo).
Evoluímos do PDF ao Post e vemos cada vez mais a inclusão das ferramentas de redes
sociais no cotidiano de trabalho dos assessores, em pequenas e grandes agências.
Sairá na frente quem estiver preparado e atualizado perante os novos desafios.
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Se você ainda pensa que o papel do assessor é apenas manter um bom relacionamento
com a imprensa, saiba que está enganado (e está comprometendo a geração de resultados
para seu cliente).
Hoje, elaborar e disparar releases não basta para sobreviver ao mundo digital. É preciso se
reinventar profissionalmente e estar aberto a entender as outras áreas da
comunicação. Sim, é necessário conhecer estratégias de marketing, de jornalismo, de
relações públicas, de publicidade e, inclusive, de design.
Só assim o assessor de imprensa vai estar apto para gerenciar a imagem do cliente no meio
digital. Claro que, em muitas agências, existem profissionais específicos para executar
estratégias diferentes. No entanto, a realidade nem sempre é assim.
Muitos assessores de imprensa trabalham por conta própria - e nem sempre têm
condições de arcar com as despesas para contratar um serviço de design ou de marketing,
por exemplo. Dessa forma, precisam conhecer, ao menos o básico, as outras áreas da
comunicação que atuam como complemento da assessoria de imprensa digital.
Sim, é preciso ser um profissional multitarefas - o que nem sempre é fácil. Mas isso permite
que você consiga entregar um serviço potencializado e completo para o cliente interessado
em investir na área de assessoria de imprensa.
O assessor de imprensa precisa assumir diversos papéis - e para isso pode se capacitar
fazendo cursos que agreguem conhecimento e que ajudem a manter o profissional sempre
atualizado para enfrentar os desafios impostos pelo crescimento do meio digital.
Hoje, é preciso ser mais do que um mediador entre cliente e imprensa. É fundamental
saber lidar com o público, entender como as pessoas pensam, perceber os detalhes da
identidade visual, compreender a necessidade da criação de conteúdo de qualidade,
conseguir lidar com números para criar relatórios e ser criativo para usufruir de toda a
potencialidade dos canais digitais.
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Entenda que o papel tradicional do assessor de imprensa não morreu. Essa função apenas
se reinventou para acompanhar as mudanças que ocorreram por causa do crescimento do
meio digital. Não delete a estratégia de produção de releases do seu dia a dia, pois ainda é
muito útil. Apenas tenha noção de que ela é um complemento de tudo o que você pode
fazer para trazer resultados para seu cliente.
No atual cenário da assessoria de imprensa, não compreender a importância das redes
sociais significa ficar atrás da concorrência (aqui incluímos outros profissionais da
comunicação e também empresas que competem com seu cliente).
As redes sociais são canais fundamentais para a conquista de bons resultados com a
execução do planejamento de comunicação, já que permitem a criação de laços com novos
consumidores em potencial e a manutenção do relacionamento com clientes antigos.
Além disso, oferecem diversas possibilidades para o assessor de imprensa criar estratégias
de comunicação para divulgar a marca do cliente. Você pode utilizar essas redes para
contar histórias, ganhar confiança, criar engajamento, ficar de olho na concorrência, entre
outras táticas essenciais para o meio digital.
O importante é saber ser seletivo. Não adianta você criar um Instagram para o seu cliente
se isso não vai ser uma estratégia inteligente (já que o público dele não está ali). Menos é
mais nessa situação. Observe, com olhar perspicaz, quais os canais poderosos para o seu
planejamento de comunicação.
Depois de decidir em quais redes sociais seu cliente deve estar presente, tire proveito de
tudo o que esses canais podem oferecer (conteúdos orgânico e pago). Não tenha medo de
testar, inovar, dar passos para trás e repensar os conteúdos produzidos para determinado
meio.
Para te ajudar a perceber a potencialidade das redes sociais, selecionamos 5 estratégias
que você pode (e deve) incluir em seu planejamento de comunicação para os canais digitais
de comunicação. Elas são essenciais para a assessoria de imprensa digital.
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1. Produção de conteúdo
Assessoria de imprensa e produção de conteúdo andam lado a lado no
gerenciamento de redes sociais. Hoje, o público está mais exigente e mais crítico com o
que consome. É muito difícil apenas “vender o peixe” nas redes sociais. As pessoas não
querem isso. Elas buscam seguir páginas que acrescentem algo útil no dia a dia.
Por isso, todo assessor de imprensa que deseja ver um sorriso no rosto do cliente precisa
pensar em estratégias que envolvam produção de conteúdo de qualidade (fator
imprescindível para as redes sociais).
Conteúdo de qualidade tem muita relação com uma estratégia poderosa: marketing de
conteúdo. Esse tipo de tática se preocupa com a criação de uma comunicação direta e forte
com o público. Ela difere da assessoria por se aprofundar em temas que possam ajudar o
consumidor de alguma forma.
Claro que essa produção de conteúdo tem o intuito de inserir a marca na vida do
consumidor (e fazê-lo perceber a necessidade do produto no dia a dia). No entanto, entenda
que aqui você não está elaborando um release para a imprensa; você está se comunicando
diretamente com o consumidor.
É interessante pensar em conteúdos que engajem o público. E para isso, o assessor de
imprensa pode utilizar a estratégia de storytelling. A contação de histórias é uma ferramenta
poderosa para as redes sociais.
Ela permite construir laços de confiança com o público, garantindo que a marca seja vista
de forma positiva pelas pessoas. O mais legal é que o storytelling também proporciona ao
assessor de imprensa uma visão mais humanizada da marca do assessorado.
Afinal, para contar uma boa história, é preciso se abrir para conhecer a fundo os obstáculos
e desafios percorridos para a conquista do sucesso. Mas não para por aí, storytelling
envolve conversar com funcionários e pensar em como a vida dessas pessoas foi
influenciada pela empresa.
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Storytelling representa para o assessor de imprensa uma forma de divulgar a imagem do
assessorado nas redes sociais com um olhar sensibilizador, garantindo que as pessoas
consigam se identificar com o enredo contado em formato de vídeo, foto ou ilustrações.
Quer um exemplo? Você provavelmente conhece a marca Chanel, não é mesmo? A
empresa vende vestidos, bolsas, perfumes e tantos outros itens que podemos consumir.
Mas você conhece a história de Coco Chanel, a mulher que revolucionou o mundo da
moda?
É isso que a marca fez em uma série de 13 vídeos, os quais contam os desafios
enfrentados pela mulher que se tornou um ícone para diversos âmbitos da sociedade. Para
conferir o resultado e se inspirar para criar seu storytelling, clique aqui e assista a um dos
episódios da série.
O uso de estratégias audiovisuais (como a história de Coco Chanel) consegue criar
engajamento por trabalhar com aspectos que causam reconhecimento em quem está
assistindo.
No entanto, se você não tem tempo ou recursos para criar vídeos longos, é possível utilizar
o Instagram para contar histórias. Um exemplo é a estratégia utilizada pela Nike para
divulgar um novo produto e mostrar que a criação de um tênis vai muito além do que
encontramos nas lojas. Clique aqui para ver o resultado.
Outras formas de criar engajamento em redes sociais com produção de conteúdo é elaborar
listas, compartilhar dicas relacionadas ao dia a dia (que tenham relação com o seu cliente),
interagir com as pessoas (perguntar qual produto elas escolheriam) e aproveitar memes.
Sim, os memes do momento (dependendo da abertura de informalidade que a marca de seu
cliente permita) são poderosos para manter relacionamento com o público. Nesses casos, o
timing é fator essencial.
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Além disso, também podemos lembrar dos influenciadores digitais. Por que não criar
parceria com alguém que possa elaborar conteúdo em formato de vlog ou vídeo no
Snapchat, por exemplo, para falar sobre um produto de seu cliente? Vale a pena tentar.
No entanto, lembre que cada rede social tem suas especificidades. Por isso, tenha noção de
que a produção de conteúdo para Facebook, para Instagram e para LinkedIn são diferentes
(tanto na frequência de postagem quanto no tipo de formato de conteúdo).
2. Canal de comunicação com clientes
As redes sociais digitais revolucionaram a forma como o público se relaciona com as
marcas. Hoje, as pessoas interagem diariamente com empresas. Seja a partir de
curtidas/reações e compartilhamentos no Facebook ou através de fotos de algum produto
para o Instagram, o consumidor virou ator e mudou as regras do relacionamento.
Dessa forma, o assessor de imprensa precisa entender que as redes sociais são muito mais
do que uma página para exibir a imagem do cliente; elas são um canal bidirecional, forte e
direto com o consumidor.
E se o assessor souber usufruir da potencialidade desses canais, os bons resultados para o
cliente estão garantidos. Como é possível fazer isso? Interaja com os seguidores, curta e
responda comentários, compartilhe e comente as fotos no Instagram que tenham a hashtag
da empresa ou geolocalização e responda mensagens.
Sim, não deixe as pessoas sem resposta. Sabemos que, no fim de semana, por exemplo,
você não tem condições de estar online para fazer isso, mas a tecnologia está aí para te
ajudar. Utilize chatbots para criar conversas personalizadas para fanpages. O chatfuel é um
exemplo dessas ferramentas.
Além disso, você pode utilizar o Twitter (se tiver alguma utilidade para o seu cliente) como
um canal de SAC 2.0. A empresa Ponto Frio faz isso, sabia? Clique aqui para conferir.
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3. Gerenciamento de crise
Se você está pensando que gerenciamento de crise não está relacionado à rede social,
saiba que está enganado. Essa estratégia tão importante da assessoria de imprensa deve
fazer parte do seu olhar nos canais digitais de comunicação.
Antes, se existia uma situação de crise de imagem, o assessor de imprensa conseguia ter
ao menos um pouco de tempo para compreender o contexto e saber como lidar com o
momento delicado. Agora, o mundo é instantâneo - e as notícias repercutem nas redes
sociais.
Por isso, é fundamental que você fique de olhos bem abertos ao que as pessoas comentam
e compartilham sobre seu cliente nas redes sociais. E isso não somente nos momentos
críticos de crise.
O assessor de imprensa pode utilizar a estratégia de análise de sentimento para monitorar
(com frequência) o teor dos comentários, dividindo-os (da forma mais tradicional) em
positivos, neutros e negativos. Isso permite que você consiga ter um panorama sobre o
atual cenário de feedback dos consumidores.
Além disso, em momentos de crise (e fora deles também) mantenha um canal de
comunicação aberto com os consumidores. Responda dúvidas, elogios e críticas. Não deixe
as pessoas sem um feedback.
Outro ponto para observar nas redes sociais em momentos de crise é a viralização de
memes. Esses conteúdos com teor humorístico e sarcástico podem ser prejudiciais à
marca.
Quer um exemplo? Em abril de 2017, aconteceu um episódio desconfortável em um avião
da United Airlines. Por causa de overbooking (excesso de reservas, em português), a
companhia aérea acabou optando por retirar algum passageiro de forma randômica do voo
(para ceder lugar a tripulantes).
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O problema é que a empresa agiu de forma indelicada com o homem selecionado para ser
retirado do avião. E isso foi filmado.
O que aconteceu? As redes sociais foram preenchidas de memes satirizando e criticando a
situação. O caso nas redes sociais viralizou tanto que acabou desgastando a imagem da
companhia aérea e obrigou o presidente-executivo da United Airlines, Oscar Muñoz, a
elaborar um pronunciamento.
No comunicado, Muñoz declara o seguinte: “Eu peço profundas desculpas ao cliente que foi
removido à força e a todos os clientes a bordo… Ninguém deveria ser tratado desta forma”.
Isso mostra o poder que as redes sociais têm em relação a opinião das pessoas. Portanto,
coloque esses canais de comunicação em seu planejamento para gerenciamento de crise.
4. Análise da concorrência
Você já pensou em analisar a concorrência de seu cliente nas redes sociais? Sim, isso é
possível e essencial para o trabalho da assessoria de imprensa. Se no tradicional clipping
você podia saber quais eram as ações executadas pelas outras empresas, agora é possível
observar como é a atuação das marcas nos canais digitais de comunicação.
Isso é uma maneira de você verificar se pode investir em uma estratégia diferente para o
cliente, se há algum tipo de conteúdo que atrai mais as pessoas, qual a linguagem utilizada
pelas outras marcas, entre outras coisas.
Como sabemos que o meio digital faz a rotina do assessor de imprensa ficar atarefada,
você pode contar com a ajuda de ferramentas criadas justamente para facilitar a vida dos
profissionais.
Os softwares Fanpage Karma e SemRush são alternativas para acompanhar a concorrência
de perto com um olhar bem estratégico. Isso permite que você enxergue os conteúdos que
geram maior engajamento nas redes sociais - ótima maneira de conquistar bons resultados
para seu cliente.
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5. Monitoramento de resultados
Quando se fala em estratégias para redes sociais, o último passo (mas não menos
importante que os outros) é mensurar resultados. Esse levantamento de dados é
essencial para avaliar se as estratégias de comunicação geraram o resultado esperado
por você e seu cliente.
O interessante do meio digital é que o assessor de imprensa consegue ter acesso a dados
mensuráveis para utilizar métricas definidas no planejamento de comunicação e criar
relatórios para mostrar ao cliente o real panorama do investimento em assessoria de
imprensa.
Muitas redes sociais fornecem os dados da página gerenciada pelo assessor de imprensa.
O Facebook, por exemplo, faz isso com o Analytics da própria plataforma.
No entanto, sabemos que geralmente o assessor não cuida apenas de uma rede social para
o cliente, por isso é sempre importante lembrar que existem ferramentas para facilitar a
rotina.
O Sprout e o Buzzmonitor são exemplos de plataformas para obter, gerenciar e analisar
dados relativos ao conteúdo publicado em redes sociais. Otimização na medida certa para o
assessor de imprensa.
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Apesar da assessoria de imprensa digital parecer, em
um primeiro momento, assustadora, ela oferece diversas
possibilidades para o profissional conseguir entregar o
melhor resultado para o cliente.
Se antes você tinha apenas os veículos tradicionais da
imprensa como fontes de divulgação da imagem de seu
cliente, hoje é possível aproveitar as redes sociais, os
blogs e sites de nicho para melhorar a presença digital
de uma marca.
O importante é entender que é preciso ter paciência. Não
tenha medo de testar e inovar. Saiba que o meio digital é
dinâmico e está sofrendo mudanças a todo o momento.
Se você souber aproveitar a capacidade que o
mundo online oferece às marcas, os bons resultados
estão garantidos.
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Fundada em 2011, em Florianópolis, a Knewin atua com uma base tecnológica que
torna o conteúdo noticioso publicado na internet acessível, principalmente para
empresas que desenvolvem soluções de clipping, atuam como assessorias de
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competitiva. Por meio da ferramenta NewsStream, é possível ter acesso a notícias
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