E os Textos...Introdução _____ O teólogo Samuel M. Frost é amplamente considerado por muitos de...

E os Textos “indicadores de tempo” na Profecia Bíblica?

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Samuel M. Frost, Th. M.

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Tradução e adaptação textual por César Francisco Raymundo

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Revista Cristã__________

Última Chamada - Coleção Vários Autores -

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E os Textos “indicadores de tempo” na Profecia Bíblica? Autor: Samuel M. Frost, Th. M. Revista Cristã Última Chamada - Coleção Vários Autores – Capa: César Francisco Raymundo Título original: What About the Time Texts? Copyright © by Samuel M. Frost Revista Cristã Última Chamada publicada com a devida autorização e com todos os direitos reservados no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro sob nº 236.908. É proibida a distribuição deste material para fins comerciais. É permitida a reprodução desde que seja distribuído gratuitamente. Editor César Francisco Raymundo E-mail: [email protected] Site: www.revistacrista.org Novembro de 2019 Londrina, Paraná,

Índice

Sobre o autor 07

Introdução 08

Parte 1 Familiaridade com os textos “indicadores de tempo” 10

Parte 2 Quando a mensagem do Novo Testamento torna-se profundamente confusa 18

Parte 3 “...porque o tempo está próximo”. (Apocalipse 1:3) 25

Obras Importantes para Pesquisa 30 Patrocine esta Obra!

Sobre o Autor _____________________________

Samuel M. Frost

Com um B.Th. (Christian Christian College), Samuel completou um mestrado em estudos cristãos; MA em Religião e Th.M. do Seminário Teológico de Whitefield, Lakeland, Flórida (com créditos combinados em hebraico do Seminário Teológico Reformado, Orlando, Flórida - e em grego da Igreja de Deus Escola de Teologia, Cleveland, Tennessee, agora, Seminário Teológico Pentecostal). Autor de obras Preteristas completas, "Esperança mal colocada", "Ensaios exegéticos sobre a ressurreição dos mortos" e "Casa dividida" com Mike Sullivan, Dave Green e Ed Hassertt. Também editado "A Hebrew Primer" para Whitefield Theological Seminary. Samuel M. Frost co-fundou os Ministérios do Reino de Cristo e lecionou extensivamente por mais de 8 anos nas conferências Preteristas Completas, incluindo a conferência Evangélica da Sociedade Teológica, do qual ele atualmente é membro (também membro da Society of Biblical Literature). Samuel foi ordenado e atuou como Pastor Docente na Igreja de Cristo Convênio em São Petersburgo, Flórida (2002-2005). Ele ajudou a hospedar os debates populares entre o autor Preterista Completo Don Preston e Thomas Ice (com Mark Hitchcock), e Don Preston e James B. Jordan. Samuel é amplamente considerado por muitos de seus pares como sendo um dos principais especialistas em profecia, apocalipticismo e teologia preterística. Ele foi altamente influente no movimento Preterista completo, tendo sido publicado por Don Preston (Ensaios Exegéticos), em várias obras Preteristas completas, bem como por estudiosos contra o Preterismo Completo (Quando estas coisas são? Preterismo: ortodoxo ou não ortodoxo; The Second Coming under Attack) e autoria de um Forward, "Lendo a Bíblia através dos novos olhos da aliança", de Alan Bondar. Ele veio denunciar suas visões Preteristas completas em 2010 e atualmente afirma a fé e a ortodoxia cristãs históricas. Ele escreveu um livro detalhando sua saída do Preterismo Completo pela American Vision, publicação essa intitulada "Why I Left Full Preterism” (Por que eu deixei o Preterismo completo).

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Introdução _____________________________

O teólogo Samuel M. Frost é amplamente considerado por muitos de seus pares como sendo um dos principais especialistas em profecia, apocalipticismo e teologia preterista da América do norte. No passado, ele foi muito influente no movimento herético chamado Preterismo Completo, tendo publicado algumas obras sobre o tema. Arrependido perante Deus, ele veio denunciar suas visões preteristas completas em 2010 e, atualmente, afirma a fé e a ortodoxia cristã histórica. Como um profundo conhecedor do tema escatológico, Samuel M. Frost nos presenteia com uma visão mais profunda acerca dos “textos indicadores de tempo” da profecia bíblica. Se o leitor não está familiarizado com esses textos, na verdade, eles são frases como “em breve”, “às portas”, “próximo” e a frase célebre do Senhor Jesus que diz: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam” (Mateus 24:34). A grande maioria desses textos indicadores de tempo são usados para provar que a vinda de Cristo em juízo estava próxima dos primeiros leitores do Novo Testamento. Na verdade, os preteristas parciais usam esses textos para provar que essa vinda se deu no ano 70 d.C. com a queda e destruição de Jerusalém. Mas Frost vai além, ele com maestria nos mostra que muito mais do que significar “proximidade temporal” do cumprimento profético, os textos indicadores de tempo nos mostram “proximidade espacial”, indicando assim que os primeiro ouvintes, mesmo antes do ano 70

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d.C., já estavam vivenciando o cumprimento do Apocalipse de João e do Sermão profético de Jesus em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21.

César Francisco Raymundo Editor da

Revista Cristã Última Chamada www.revistacrista.org

Domingo, 17 de Novembro de 2019.

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Parte 1 Familiaridade com os textos

“indicadores de tempo” _____________________________

Qualquer pessoa e todo mundo íntimo com o assunto da Escatologia Bíblica está familiarizado com os chamados “textos indicadores de tempo” das Escrituras, particularmente no Novo Testamento. Esta série de três partes tratará esses textos em seus vários agrupamentos sob certos termos e frases como “prestes a”; “à mão”; “perto”; “esta geração”; “pronto”; “agora” e vários outros. A primeira coisa que impressiona o leitor de Marcos é que Jesus entra em cena e anuncia: “o reino de Deus está próximo. Chegou a hora” (Marcos 1:15). Jesus anunciou isso no ano 31 d.C. Agora, à primeira vista, parece que ele estava dizendo que o Reino, o Reino de Deus nos céus em todo o mundo, estava pronto para se manifestar para que todos pudessem ver. E, é claro, o mundo inteiro seria mudado radicalmente se, de fato, isso tivesse acontecido. Se o véu que separa nossa visão entre o que é visto e o reino invisível do Reino de Deus fosse removido para que todos, em toda parte, não tivessem mais dúvidas sobre se Deus existe ou não, então eu não precisaria escrever este artigo! Claro, isso não aconteceu. Nas Escrituras, existem os reinos de diferentes grupos de pessoas, ou nações, e também o Reino de Deus que domina todos os reinos. “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre todos. Bendizei ao Senhor, seus anjos,

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valentes que cumprem a sua palavra, obedecendo à voz da sua palavra! Abençoe o Senhor, todos os seus exércitos, seus ministros, que fazem a sua vontade!” (Salmo 103.19). Nos Profetas, vemos que eram necessárias “visões” para ver esse Reino e seu anfitrião. Para Daniel em particular, Deus é visto como alguém que se senta no trono, tendo livros abertos diante dele, enviando seus anjos (mensageiros) para fazer tudo o que ele faz na terra. Daniel é muito explícito:

“Ele muda os tempos e as estações; ele remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos que têm entendimento”. (Daniel 2:21)

Da mesma forma, Isaías descreve Deus como alguém que está “governando do trono”, por assim dizer:

“O SENHOR toma seu lugar na corte; ele se levanta para julgar o povo. O Senhor entra em julgamento contra os anciãos e os líderes do seu povo”. (Isaías 3:13-14)

O rei Nabucodonosor da Babilônia é registrado por Daniel como tendo reconhecido esta verdade:

“Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?” (Daniel 4:34,35)

Eu poderia literalmente recortar e colar centenas de versículos nas Escrituras até este ponto. O Reino de Deus é o Seu domínio sobre

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toda a sua criação e nada escapa à sua atenção. Assim, com este primeiro ponto, quando lemos a frase “o reino de Deus está próximo” significa que o Seu Reino Eterno está se preparando para aparecer a todos e ser visto por todos? Não pode significar que ele está se preparando para governar sua criação, pois ele já o faz. Não pode significar que ele está se preparando para “construir” seu Reino, pois já é. Não pode significar que o seu Reino ocupará seu lugar entre as nações do reino do mundo, para que ele possa estabelecer uma relação com elas e talvez juntar-se em algumas alianças. O Reino de Deus está acima de todos reinos na terra, e estabelecemos esse ponto. No entanto, com Israel, descobrimos que, de fato, existe um reino na terra. Tem um ponto de partida.

“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel”. (Êxodo 19:5-6)

Aqui, Deus removeu os israelitas do Egito sob Moisés e faz uma aliança com eles (uma forma antiga de aliança, um tipo de contrato). Aqui vemos a existência de outras pessoas “dentre todos os povos” (nações), e o reconhecimento do meu primeiro ponto: “porque toda a terra é minha”. Tudo o que Deus fez e tudo nele é dele, pois, bem, ele o fez. Permitirei que São Paulo dirija esse ponto:

“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;

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Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração”. (Atos 17:24-28)

Agora, Deus forma esta nova nação sob Moisés e é, como os outros dentre os povos, chamada reino. Há o Reino de Deus, depois há os reinos da humanidade e, em particular, há o reino ou nação de Israel. Este não deve ser um ponto difícil de entender. O que também deve ser observado na palavra de Paulo (que foi falada aos gregos em Atenas, Grécia) é que ele disse: “ainda que não está longe de cada um de nós”. O antônimo (oposto) de “longe” é “próximo”. No léxico grego de Thayer, esta frase “não está longe” indica que Deus “está perto de todos nós por seu poder e influência”. O léxico Louw-Nida lista esse termo como um antônimo de “próximo” ou “à mão”. Agora, então, quando Jesus disse: “o reino de Deus está próximo” ou “perto”, notamos que o verbo em questão está no tempo perfeito no texto grego. O Tempo Perfeito é uma forma que enfatiza uma ação passada com resultados presentes. Por exemplo: “A América foi fundada (e continua sendo fundada) na Constituição”, onde “foi” está no Tempo Perfeito. Assim, muitas traduções têm, “o Reino de Deus está perto”. O evangelho de Lucas vai ainda mais longe com essa ideia. Enviando os discípulos, Jesus diz-lhes para curar “os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus” (Lucas 10:9). Obviamente. Se os enfermos são curados milagrosamente pelo toque e pela oração, então Deus estava próximo “por seu poder e influência”. Tão perto que você podia alcançar e tocá-Lo (como ele certamente os estava tocando). Lucas continua com isso. “Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus já chegou a vós” (Lucas 11:20). Aqui, o termo “próximo” é simplesmente descartado. O Reino

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de Deus chegou (tempo perfeito) a eles pelo poder direto e pela demonstração de Jesus sobre os demônios. Talvez seja um exemplo mais marcante do meu argumento, Lucas enfatiza o fato de que o Reino de Deus não está longe, distante ou distante demais, que não possa ser procurado. Antes, “o Reino de Deus está entre vocês” (17,21). Essas duas passagens em Lucas demonstram, creio, a ideia de como devemos entender a palavra grega engus - próximo. Não indica próximo em termos de tempo, mas próximo em termos de espacialidade (como oferecido por Thayer). Há um pouco de controvérsia sobre a tradução de Lucas 17:21 que diz: “o reino de Deus está entre vocês” ou “dentro de vocês”. No entanto, isso é irrelevante para a discussão porque, de qualquer maneira, para alguém que deseja traduzir esse versículo, o reino de Deus estava ainda comprovadamente perto. Craig A. Evans observa que essa frase é encontrada no Evangelho de Tomás, um tratado do final do primeiro século. Está em conflito com Deuteronômio 30:11-14. Ali diz:

“Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem tampouco está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar, para que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires”.

Podemos observar neste texto o antônimo “longe” em oposição à nossa palavra-alvo “perto”. A frase a “palavra está mui perto de ti” não denota proximidade em termos de tempo, mas em termos de espaço. Pode-se inserir aqui “o reino de Deus” e “tempo” no lugar da “palavra” e ter exatamente a mesma frase grega que encontramos no Novo Testamento.

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De fato, Paulo cita essa mesma passagem de Deuteronômio 30 em Romanos 10:6-10 e conclui citando Joel 2:32:

“Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. (Romanos 10:13)

Esta passagem em Joel é citada por Pedro em Atos 2:21 e conclui:

“Essa promessa é para vocês, para seus filhos e todos os que estão longe”.

A promessa estava próxima deles. A palavra da pregação deles estava em seus ouvidos. O Espírito do Reino de Deus estava lá - pronto para salvar. O que nos interessa ainda mais a esse respeito é que Lucas relata duas instâncias das expectativas de muitos judeus no primeiro século.

“Enquanto eles ouviam isso, ele continuou contando uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e porque eles supunham que o reino de Deus deveria aparecer imediatamente”. (Lucas 19:11)

A palavra “perto” aqui é engus e aqui certamente significa próximo em termos de espaço. Eles supunham que, na entrada do Messias em Jerusalém, o Reino de Deus aparecesse em toda a sua glória manifesta e restauraria todas as coisas. Isso não aconteceu. O segundo exemplo é retirado da passagem que já citamos, Lucas 17:21. Lá, os fariseus perguntaram “quando” o Reino de Deus viria. Jesus, sem dissuadir o fato de que o Reino é realmente observável em si mesmo, afirma que sua vinda é agora. “O reino de Deus está dentro/entre vocês”. Está próximo, bem na frente de seus rostos,

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perto de seus corações, e ouvindo sua palavra. É isso que Lucas quer dizer com “próximo”. Não é um “texto temporal”. Jesus não disse que o Reino de Deus não é observável, mas que seu aparecimento, que eles pensavam ser algo que aconteceria naquele momento, seria cataclísmico. Ele nem está negando que o Reino chegará em termos de um fim final da história e do tempo. O que ele está dizendo é que o Reino de Deus chegou – estava perto deles, trabalhando invisivelmente (como sempre fez) dentro/entre os corações daqueles que estão próximos e distantes. Nesta passagem (Lucas 17), Jesus continua dizendo que será tirado deles, quando Noé saiu e entrou na arca, e como Ló deixou Sodoma. Jesus entrou no Céu e deixou a terra. Desde aquele tempo, em seus “dias do filho do homem”, ele governa dos céus à direita de Deus, como ocasionais “relâmpagos” que aparecem na terra (Lucas 17:24). O Reino está próximo e Jesus o recebeu nas nuvens do céu como filho do homem (Daniel 7.13,14). Mas, o Reino continuará invisível, assim como seu reinado no trono de Davi e sobre Israel (Lucas 1:32,33 - onde devemos insistir que Davi era um Profeta e viu que o trono seria herdado por um de sua própria linhagem – e foi num trono celestial). De fato, a narrativa de Lucas começa com o anúncio de Simeão, que declara ao ver o pequeno filho do homem:

“Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação, A qual tu preparaste perante a face de todos os povos; Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel”. (Lucas 2:29-32)

Este é o anúncio do Reino de Deus. O dia chegou. A salvação está próxima de seus ouvidos. A Luz chegou às Nações e o Espírito foi derramado sobre toda a carne. Isso é o mais “próximo” que se pode chegar do Reino de Deus e ainda assim estar nesta carne e sangue na terra! Este é o “tempo” para aqueles que estão próximos e que estão

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longe (as nações) para virem e beberem das fontes da salvação e da vida em Jesus Cristo. É esta mensagem que nós, também, proclamamos:

“O tempo é chegado! (e está aqui), o Reino de Deus está próximo (em seus ouvidos, na tua boca e no teu coração). Arrependa-se, enquanto o Dia ainda é chamado “Hoje!”

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Parte 2 Quando a mensagem do

Novo Testamento torna-se profundamente confusa

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Quando publiquei a Parte 1 pela primeira vez, mal ouvi um pio daqueles que adoram no altar dos chamados “textos indicadores de tempo”. O primeiro artigo demonstrou conclusivamente que o que muitos pensam sobre os “textos indicadores de tempo” como prova de que Jesus estava “voltando” no ano 70 d.C., simplesmente não pode ser sobre todos esses textos. Que eles podem ser e foram lidos de outra maneira muito mais viável do que aquela leitura que os críticos do Cristianismo fizeram (para que eles pudessem dizer que a Bíblia é falsa), ou daqueles que pensam que esses textos significam que tudo se cumpriu no ano 70 d.C. (ambos os grupos estão simplesmente errados). Nesta segunda parte, quero apontar um problema flagrante: se tomarmos alguns desses textos indicadores de tempo da maneira que os dois grupos acima o fazem (e muitos deles chamados “preteristas parciais”), então a mensagem do Novo Testamento sobre esse assunto torna-se profundamente confusa. Primeiro, “arrependam-se, pois o reino dos céus está próximo” (engus – no grego) - Mateus 3.2, e todas as passagens semelhantes -, são usadas significando que o ano 70 d.C., o ano da destruição de Jerusalém, estava

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“próximo”. Em Mateus 3.2, Jesus disse isso no início de seu ministério – ano 31 d.C. Isso coloca a Guerra Romana com os zelotes (66-70 d.C.) em cerca de 35 anos depois. Mantenha isso em mente. Agora, quando Jesus estava realmente lidando com assuntos que tinham a ver com a queda da Judéia, ele disse o seguinte: “Da figueira, aprenda sua lição: assim que seu galho se torna macio e deixa suas folhas, vocês sabem que o verão está próximo (engus)” (Mateus 24.32); “Assim também, quando você vê todas essas coisas, sabei que ele está próximo, nos próprios portões” (Mateus 24:33). Então, aqui nos dizem que “quando você vê essas coisas, sabei que está perto” - enquanto antes estava também perto quando Jesus entrou em cena pregando que “o reino de Deus está próximo”. Como poderia a partir de então estar perto no ano 31 d.C., com sinais dessa vinda que só aconteceriam 30 anos depois, de modo que, em seguida, quando eles veriam “estas coisas”, é aí então que eles poderiam saber que, de fato estava “próximo”? Em segundo lugar, quem usa a linguagem de “próximo” por cerca de 35 anos? Eu sei que ninguém. Por exemplo, o campeonato do Super Bowl do Cleveland Browns está próximo! Caramba, eu cobriria essa propagação se tivesse 35 anos para reivindicá-la! (Bem, talvez não o Cleveland Browns, mas você entendeu). “Ele disse: “Vá à cidade com um certo homem e diga: 'O Mestre diz: Meu tempo está próximo (engus). Vou guardar a Páscoa em sua casa com meus discípulos'”(Mateus 26:16). Agora, aqui, podemos ver que Jesus está se referindo ao seu tempo de sofrimento, a cruz e a ressurreição. E, no contexto, isso certamente estava próximo... apenas a um dia de distância. Agora, isso é apenas um bom português. Se eu dissesse que o Cleveland Browns Super Bowl Championship estava próximo em janeiro de 2019 e falasse isto até agora, mesmo em Novembro de 2019 - eu seria expulso do pool de apostas como um total idiota. Vê onde estou querendo chegar até aqui? A palavra “perto” - nos Léxicos - tem alguns usos - e também em português, que é o que

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os Léxicos de Grego Koine estão usando para transmitir possíveis significados em português. Um lexicógrafo me explicou isso. Um ponto óbvio, tão óbvio que é fácil perder (é como procurar uma corrente no corredor da lavanderia de uma loja quando ela está bem na frente do seu rosto – ou como sentir a falta de uma floresta por causa do tipo de árvores). “Então ele foi aos discípulos e disse-lhes: “Durmam e descansem mais tarde. Veja, a hora está próxima (engus), e o Filho do Homem é entregue nas mãos dos pecadores” (Mateus 26:45). Isso precisa de alguma explicação? O verbo aqui está no tempo perfeito; “chegou a hora - e está aqui”. O mesmo verbo que encontramos no versículo acima (Mateus 3:2). Temos aqui 35 anos de intervalo... ou é agora? Aparentemente, Lucas está ciente da possível confusão sobre isso e escreve consistentemente: “Cure os enfermos e diga-lhes: 'O reino de Deus chegou perto de vocês'” (perfeito, mesmo verbo - Lucas 10:9). Não próximo em termos de tempo, mas próximo em termos de proximidade. Em Mateus 26:45, “próximo” em termos de tempo significa - chegou a hora - quando Jesus disse isso, ele estava sendo entregue! Essas são questões que o atencioso leitor da Bíblia deve considerar. “Ao ouvir essas coisas, ele começou a contar uma parábola, porque estava perto (engus) de Jerusalém, e porque eles supunham que o reino de Deus devia (mello) aparecer imediatamente” (Lucas 19:11). Aqui está outro termo grego, mello, frequentemente abusado por pessoas dos grupos mencionados acima. Esse texto em Lucas afirma que a expectativa de muitos era que quando Jesus estivesse “perto” de Jerusalém, o Reino “imediatamente” estava (“prestes a” - mello) aparecer. Isso não aconteceu. Eles estavam errados. É certamente interessante que Lucas use engus nesse texto, quase como se estivesse dizendo: “vejam, não confunda isso com aquilo”. Bom trabalho, Lucas!

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Não é que mello nunca tenha esse significado, ou engus ou engizo não tenha esse significado, às vezes. É que, em todos os casos, devemos interpretar as passagens no contexto. Um texto de prova sem contexto não é texto. Existem literalmente dezenas de exemplos que podem ser mostrados. Se Jesus estava dizendo que o Reino estava próximo, e ele quis dizer ano 70 d.C., então ele tinha 35 anos de intervalo. Se ele quis dizer “na mão” em termos de proximidade (o verbo usado com o tempo perfeito), o problema é imediatamente removido. Não é um texto indicador de tempo. Jesus não poderia estar dizendo que está “prestes a” (mello) chegar em 70 d.C. (Mateus 16:27 – “Pois o Filho do Homem virá (mello) com seus anjos na glória de seu Pai, e então ele retribuirá cada pessoa de acordo com o que ela fez”), apenas para ter isso contradito em Lucas para aqueles que pensavam que o Reino estava por vir quando ele entrou em Jerusalém. Ou Jesus em Mateus 16:27 está dizendo que ele estava prestes a entrar no reino de seu pai no céu - o que faria sentido se aplicado à sua ascensão - ou ele estava com 35 anos de intervalo e mello não significa nada). Ou, como os tradutores entenderam, pode significar que a palavra mello aqui (“ir para”) simplesmente enfatiza a certeza de uma ação no futuro - não no seu tempo - que também é totalmente legítimo). Se havia algo para acontecer antes do evento do ano 70 d.C., para que eles pudessem “ver” essas coisas e depois pensarem: “está próximo”, então isso novamente sugere a questão de por que eles usaram a frase “está próximo” em todo o momento nos anos trinta, quarenta e cinquenta dos escritos do Novo Testamento. Eles não podiam dizer “está próximo” até que vissem essas coisas primeiro. De fato, Jesus diz expressamente o seguinte: “E ele disse: “Veja que você não seja desviado. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou ele!' e 'O tempo está próximo (engus)!' Não os siga” (Lucas 21:8)! Ao usar os Sinóticos do Evangelho (Kurt Aland) e notar as declarações paralelas aqui de Lucas com Mateus e Marcos, Lucas é o único que menciona essa afirmação: “o tempo está próximo, não os siga”.

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Novamente, isso ocorre porque Lucas está explicando aos seus leitores a diferença entre tempo e proximidade . Não os confunda! Se Jesus estava dizendo “vá, pregue, o tempo está próximo” e dizendo aqui “não vá atrás daqueles que estão dizendo, o tempo está próximo”, então teremos uma contradição massiva aqui (que muitos críticos da Bíblia notaram, falsamente - até mesmo o preconceito deles para provar que a Bíblia está errada falha em considerar as nuances deste termo). Se, no entanto, na mesma linha, alguns falsos mestres estavam dizendo: “a aparição de Cristo está aqui. Ele está aqui! O tempo da vinda do Messias é agora! Ele agora está voltando para restaurar todas as coisas” - se isso estava sendo dito em termos de tempo, não ouça isso. Jesus não está vindo de forma alguma, nem de alguma outra forma, onde possa ser apontado e dito: “ali está ele!” O julgamento de Jerusalém era realmente um julgamento do filho do homem - quem julga do céu onde está à direita de Deus, aquele que vem nas nuvens do céu diante do Santo Pai que está no céu. Assim, o filho do homem está realmente próximo em termos de proximidade (o Espírito O revela, e o Espírito está em união com o Filho, que está em união com o homem, o filho do homem no céu), mas Lucas parece estar saindo do caminho para dizer que a queda de Jerusalém não é quando o filho do homem aparecerá - não os confunda. “Mas o que isso diz? “A palavra está perto de você, na sua boca e no seu coração” (isto é, a palavra de fé que proclamamos)” - (Romanos 10:8). “Deixe sua razoabilidade ser conhecida por todos. O Senhor está próximo” (Filipenses 4:5). Agora, Jesus disse: “se alguém disser que ele está próximo, não dê ouvidos a eles”. Paulo está dizendo que ele está próximo. Não ouça Paulo! Se você está lendo com uma mente aberta sobre esses assuntos, deve começar a entender o ponto. Não lidamos com todos os chamados “textos indicadores de tempo”, no que diz respeito a esse assunto, e as reivindicações radicais que fiz anteriormente anos atrás, com pressa, para provar que a Segunda Vinda de Jesus foi no ano 70 d.C. Eu estava completamente errado. A maneira como eu lidei com a palavra de Deus estava

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completamente errada. A maneira como Lucas, meu irmão, me instruiu em seus textos, está certa. Ainda não analisamos todos esses assuntos, mas essas duas partes desta série já começaram a desvendar as alegações. Está demonstrado que a alegação de segurança daqueles que afirmam que os “textos indicadores de tempo” não podem ser superados está sendo falsa. J. Stuart Russell, em seu livro The Parousia (de 1878), e muito usado por Milton Terry (em 1898), foi emprestado de críticos da Bíblia que entenderam cada exemplo de “próximo” e “mello” como afirmando que Jesus acreditava que ele voltaria naquele tempo. E, como isso não aconteceu, Jesus estava errado, a Bíblia não é inspirada, e os cristãos são idiotas. Russell assumiu essa acusação e tentou mostrar que o ano 70 d.C. era o termo para todas essas “declarações indicadoras de tempo” relacionadas à Segunda Vinda de Cristo. Ele estava enganado. Seu livro dificilmente lida com as ideias mencionadas acima, ou mesmo as considera. O uso arbitrário desses textos para forçá-los a vestir uma camisa de força “não podem significar mais nada” e não revela um exegeta, mas alguém com uma agenda para defender. A piedade de Russell e outros como ele, que querem “resgatar” Jesus dos críticos, é de fato nobre e compreendida. O coração está no lugar certo, mas os textos não estão. Isso geralmente acontece. Costumamos misturar nossos corações com nossas cabeças, pensando que os dois são iguais. Isso pode ser perigoso. Um cristão pode estar exegeticamente errado, mas seu coração está no lugar certo. É uma questão de ignorância (o que todos nós reconhecemos). Dois pontos: a palavra “próximo” tem dois significados relacionais; um com o tempo, outro com a proximidade; esses termos são traduzidos para o português, pois seriam usados no português normal. Sinto que preciso ilustrar melhor este último ponto. Vamos dar a simples concordância de Strong. Lá, diz, “próximo (no local ou no tempo)”. Ou seja, a palavra grega significa em português (como é usada no português) “próximo (no local ou no tempo)”. É para isso que serve um léxico. O que essa palavra significa em nossa língua hoje; como usamos essa palavra em nosso idioma. “Minha esposa e eu somos muito, muito próximos” (em grego, eu poderia usar o verbo engizo).

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“Minha esposa e eu somos muito, muito próximos” (estou a cerca de 80 quilômetros de sua casa). Nunca em português, diríamos: “Minha esposa está próxima. Estarei em sua casa em cerca de 35 anos”. Entendeu? Muito bem. Vamos para a Parte 3.

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Parte 3 “...porque o tempo está próximo”.

(Apocalipse 1:3) _____________________________

As duas primeiras partes desta série até hoje não foram completamente refutadas. Muitos assumem que o Apocalipse de João está falando de coisas que aconteceriam, todas elas, no ano 70 d.C. Eles assumem isso com base em que João notou que “o tempo está próximo” (Apocalipse 1:3; 22:10). Eu costumava assumir a mesma coisa. Na verdade, eu assumia como certo que era isso que a frase significava. O “tempo” aqui foi assumido como o tempo da vinda de Jesus em um futuro próximo a João. No entanto, após uma investigação real - que não está tentando provar o ano 70 d.C. - essa ideia simplesmente desmorona. Primeiro, vejamos a própria frase no texto grego: yar ho kairos engus. Ou seja, “por enquanto”, literalmente. Não há verbo. O verbo é fornecido pelos tradutores. Segundo, esta é uma cláusula de propósito, “pois” o tempo está próximo. A Bíblia Revised Standard Version traz “bem-aventurado aquele que lê em voz alta as palavras da profecia, e bem-aventurados os que ouvem e mantêm o que está escrito nela; porque o tempo está próximo”. A razão para guardar, ler e ouvir é “porque” o tempo está próximo. Ninguém discordaria disso. Primeiro, quando consultamos os “estudiosos”, encontramos nessa frase certa uma grande variedade de interpretações. Parei de citar estudiosos. Eu não parei de lê-los (pelo grande volume - e como meu

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filho vive comigo enquanto conclui o bacharelado, tenho acesso a todos os tipos de livros no campus). Uma das coisas comuns em qualquer Introdução ao Apocalipse é que o autor do livro é identificado com o mesmo autor do Evangelho de João e das cartas. Aceito isso com base na estilística - ou seja, existem muitas frases no Apocalipse que são encontradas apenas no Evangelho e no Apocalipse. Os estudiosos argumentaram, então, que o autor é o mesmo (e por várias outras razões). Eu aceito isso. Segundo, a frase “ho kairos engus” é simplesmente dois substantivos sem verbo, isso é incomum. Pois, temos essa mesma frase (no significado) muitas vezes repetida no Antigo e no Novo Testamento. Em Marcos 1:15, por exemplo, “o tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependa-se e acredite no evangelho”. Aqui o verbo “cumprido” está no Tempo Perfeito (chegou e agora). A palavra “próximo” também é uma forma verbal de engus e também está no tempo perfeito. Em Lucas 21:8, encontramos um ditado interessante: “Ele respondeu: “Cuidado para não serem enganados. Pois muitos virão em meu nome, afirmando: 'Eu sou ele' e 'O tempo está próximo'. Não os siga”. Agora, o fraseado aqui, “chegou a hora” é ho kairos enggikenonde e “próximo” é um verbo no tempo perfeito. No entanto, é exatamente isso que encontramos na proclamação do Novo Testamento: chegou a hora. Aparentemente, então, haveria uma mensagem falsa de anunciar “o tempo está próximo” e uma mensagem verdadeira de anunciar o “tempo está próximo”. Jesus anunciou que chegou o momento. Paulo anunciou igualmente que “agora é o dia da salvação”. Os Últimos Tempos realmente os encontraram como anunciado (Atos 2). Em nenhum lugar do Novo Testamento é afirmado que o tempo está chegando em algum lugar no futuro. A mensagem do Novo Testamento é clara desde a primeira chegada de Jesus em cena: o tempo foi cumprido. O Reino de Deus chegou. Portanto, alguém expressando a ideia de que esse momento ainda não havia chegado, mas estaria dizendo mais tarde no futuro que “chegou a hora” significaria que Jesus estava errado. Jesus disse na época em que começou a ministrar que chegara a hora. Se alguém estava dizendo

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algumas décadas depois que “chegou a hora”, ele estava fora da verdade. Portanto, devemos concluir que o tempo que havia chegado foi o mesmo tempo mencionado por Jesus quando ele iniciou seu ministério. E, não apenas isso, mas veio em termos de sua Encarnação. Esta foi a vinda do Justo. Agora, o que é interessante sobre João e sua frase, “o tempo que se aproxima” é que ele não usa o verbo engizo, mas prefere (sempre) usar o substantivo engus. Ou seja, ele usa um predicado em vez de um verbo. “E a páscoa dos judeus estava próxima, e Jesus subiu a Jerusalém” (João 2:13). Aqui, “na mão” é expresso com um predicado e substantivo, engus (o mesmo é encontrado em João 3:23; 6:4; 6:19; 7:2; 11:18; 11:55; 19:20; 19:42). O Predicado está no Tempo Imperfeito. No entanto, em outro evangelho, repetindo a mesma frase: “E estava chegando a festa da comida sem fermento, chamada Páscoa” (Lucas 22:1). Aqui, Lucas usa “engizen” (tinha se aproximado) com o tempo perfeito. João usou um predicado, Lucas usou o verbo. Ambos expressam a mesma ideia em grego. “Ele disse: “Vá a uma cidade para uma certa pessoa e diga: 'O Mestre diz: Meu tempo está próximo; Vou guardar a páscoa em sua casa com meus discípulos'”(Mateus 26:18). Aqui, Mateus usa o substantivo (engus) com o predicado no presente indicativo. Esta é uma demonstração clara da frase “o tempo está próximo” sendo referenciada a algo que aconteceria em dois dias. Esse é o entendimento normal do termo “próximo” quando usado em contextos de tempo. A palavra “próximo” nunca significa algo daqui a 20, 30 ou 40 anos, em qualquer contexto! Assim, quando Jesus se referiu a seu tempo para celebrar a Páscoa, isso ocorreu alguns dias após sua chegada a Jerusalém, usando o tempo presente. Quando, no entanto, Jesus estava expressando a chegada do tempo de sua vinda e da salvação prometida, isso é expresso usando um tempo perfeito: a hora chegou e agora está aqui. O tempo perfeito captura o presente e o passado (no caso de João, usando o tempo passado imperfeito na forma de predicado).

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De fato, encontramos os autores do Novo Testamento usando o tempo perfeito de forma consistente e constante. Chegou o tempo sobre nós. O dia chegou sobre nós. Os fins dos tempos chegaram sobre nós. A chegada de Jesus foi a chegada do dia e do tempo: “agora é o dia da salvação”. Portanto, de acordo com a consistência dessa análise, quando João anunciou em Apocalipse 1:3 que o “tempo está próximo” ele não está dizendo isso desapegado do momento em que Jesus o anunciou pela primeira vez no início de seu ministério. Isso tornaria João um dos falsos profetas que estaria dizendo: “chegou a hora! Aqui está ele!” Jesus disse categoricamente para evitar tal pessoa. Em vez disso, em Jesus Cristo, João anunciava a mesma coisa: chegou a hora do ministério, sofrimento, morte, ressurreição e ascensão do filho do homem ao trono de Davi no Céu. Este não é um momento futuro. Agora é a hora. E, achamos isso confirmado em nossa análise, em que a primeira visão de João no Apocalipse é de Cristo Exaltado, “quem era, é e agora vem” (Indicador Ativo Presente, não Futuro). João vê “o filho do homem” (Apocalipse 1:13), que reflete a imagem do Ancião de Dias (vv.13-ss): Quem é aquele que o filho do homem é “antes” - onde está no céu, antes do trono do Ancião de Dias (Daniel 7:9-14). João não está esperando o tempo. A hora chegou. Jesus é senhor. “Daquele que é e que era e quem vem; e dos sete espíritos que estão diante de seu trono; e de Jesus Cristo a testemunha fiel, o primogênito dos mortos e o governante dos reis na terra. Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue e fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, para ele ser glória e domínio para todo o sempre. Amém” (Apocalipse 1:8 e versos seguintes). É por isso que o Apocalipse nos é dado: pois chegou o tempo do Reino do Messias, conforme profetizado e prometido nos Profetas. A salvação está na destra de Deus, e ele a distribui a cada um de acordo

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com suas obras. Há muito mais aqui que se pode dizer, e sugiro os outros artigos de meu site* sobre o Corpo de Cristo e sua Parousia. __________ Site de Samuel M. Frost - https://vigil.blog/

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Obras importantes para pesquisa

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A Segunda Vinda de Cristo: Sem Ficção, Sem Fantasia!

Compilação de César Francisco Raymundo, 172 páginas.

Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista007.htm

A Ressurreição de Jesus Cristo

– é Ficção ou Fato Histórico Irrefutável? –

César Francisco Raymundo, 35 páginas.


A Escatologia pode ser Verde?

Rev. Dr. Ernest C. Lucas, 29 páginas.


A Grande Tribulação

David Chilton, 148 páginas.

Link:

www.revistacrista.org/literatura_A%20Grande%20Tribulacao_David_Chilton.htm

A Verdade sobre o Preterismo Parcial



A Ilusão Pré-Milenista

- O Quiliasmo analisado à luz das Escrituras -

Brian Schwertley, 76 páginas.

Link:

Comentário Preterista sobre o Apocalipse

– Volume Único –


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Link:

www.revistacrista.org/literatura_Comentario_Preterista_sobre_o_Apocalipse_Volume_Unico.html

Cristo Desceu ao Inferno?

Heber Carlos de Campos, 46 páginas. Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista016.htm

Crítica do Preterismo Completo

Philip G. Kaiser, 27 páginas. Link:

www.revistacrista.org/literatura_Critica%20do%20Preterismo%20Completo.htm

Dicionário Michaelis

http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/

Heresias do Preterismo Completo

César Francisco Raymundo, 56 páginas. Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista014.htm

Dispensacionalismo

Desmascarando o Dogma Dispensacionalista

Hank Hanegraaff, 49 páginas.


Uma Refutação Bíblica ao Dispensacionalismo

Arthur W. Pink, 42 páginas.

Link:

www.revistacrista.org/literatura_Dispensacionalismo_Arthur_Pink.htm

Dispensacionalismo (Lista de Passagens da Escritura)

Nathan Pitchford, 29 páginas.

Link:

www.revistacrista.org/literatura_Dispensacionalismo_Lista%20de%20Passagem.htm

JESUS – A Chave Hermenêutica das Escrituras

Eric Brito Cunha, 46 páginas.

Link: www.revistacrista.org/literatura_Jesus_a_Chave_Hermeneutica.htm

Léxico do Grego do Novo Testamento

Edward Robinson, 1014 páginas.

Tradução: Paulo Sérgio Gomes.

Edição em língua portuguesa © 2012

por Casa Publicadora das Assembleias de Deus.

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Todos os direitos reservados.

Mateus 24 e a Vinda de Cristo


Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista023.html

Mateus 25 e o grande Julgamento



O Padrão Éden

Jair de Almeida, 31 páginas.


O Universo em Colapso na Bíblia

– eventos literais ou metáfora poderosa?

Brian Godawa, 29 páginas.


Pós-Milenarismo PARA LEIGOS

Kenneth L. Gentry Jr., 92 páginas.

Link: www.revistacrista.org/literatura_pos_milenarismo_para_leigos.htm

Predições de Cristo

Hermes C. Fernandes

Link: www.revistacrista.org/Revista_Dezembro_de_2011.htm

Refutando o Preterismo Completo



Sem Arrebatamento Secreto

– Um guia otimista para o fim do mundo –

Jonathan Welton, 223 páginas.

Link: www.revistacrista.org/literatura_Sem%20Arrebatamento%20Secreto.htm

70 Semanas de Daniel

Kenneth L. Gentry, Jr., 35 páginas.


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