E pnh141
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plano de trabalho único para o
aperfeiçoamento dos profissio-
nais e foram realizadas várias
rodas de conversa sobre clínica
ampliada, redes e construção do
protocolo de atendimento com-
partilhado (fomentando que os
profissionais dos NASF e ESF
trabalhem juntos). A maternida-
de particular foi municipalizada
e trabalha com o parto humani-
zado priorizando a atenção com
enfermeiro obstetra. Visita
aberta, direito ao acompanhante
e colegiado gestor são outros
dispositivos da PNH que serão
implantados por lá.
O módulo da formação de apoi-
adores contou ainda com a
discussão dos três projetos de
intervenção do curso, que pre-
tendem ampliar a implementa-
ção do Programa de Melhoria
do Acesso e Qualidade da Aten-
ção Básica (PMAq ) no municí-
pio; o apoio ao colegiado ges-
tor da Secretaria Municipal de
Saúde (SMS) e o apoio em saúde
mental com a Rede de Atenção
Psicosocial.
O curso de formação da PNH
em Camaçari vai até novembro
e o próximo módulo do curso,
nos dias 28 e 29 de junho, dis-
cutirá a gestão do trabalho em
saúde. No dia 5 e 6 de julho,
está previsto também um even-
to regional sobre o apoio insti-
tucional e a implementação das
redes de atenção
Nos dias 24 e 25 de maio, os
trabalhadores e gestores da
Secretaria Municipal de Saúde
de Camaçari – BA participaram
de mais uma etapa da formação
de apoiadores do SUS, promovi-
da pela PNH desde o ano passa-
do na cidade.
Duas experiências de humaniza-
ção no estado foram discutidas
e, a partir delas, os participantes
puderam entender como a PNH
se transversaliza junto a outras
políticas do SUS. Em Itabuna,
no sul do estado, a diretriz da
PNH “Valorização do trabalha-
dor do SUS” foi trabalhada no
projeto “Eu cuido, você cuida,
nós cuidamos”, com participa-
ção de 1900 profissionais de
saúde do município em quatro
oficinas que estimulam o traba-
lhador a partir de dramatizações
e vivências para dar um novo
significado ao trabalho em saú-
de. A proposta considera a
subjetividade do trabalhador,
seus desejos, sua satisfação e
implicação no trabalho, incenti-
vando sua responsabilização, e
discutindo as tomadas de deci-
são de forma compartilhada. A
PNH é o eixo norteador para a
mudança de gestão a partir dos
trabalhadores municipais e essa
experiência foi apresentada
nãosó no curso de Camaçari,
mas também no Congresso do
Conselho de Secretarias Munici-
pais de Saúde (COSEMS) em
Salvador – BA, de 20 a 22 de
maio.
A outra experiência apresentada
na formação de apoiadores
refere-se às práticas da cidade
de Juazeiro, no norte do esta-
do. A diretoria de humanização
tem trabalhado a PNH como
eixo transversal das políticas de
saúde do município e todas as
unidades da Estratégia de Saúde
da Família atuam com a diretriz
“Acolhimento” . Existem Gru-
pos de Trabalho de Humaniza-
ção nos Hospitais (Hospital
Maternidade, Hospital Pediátri-
co, Hospital Geral e Hospital
Psiquiátrico) e na atenção básica
– que conta também com cole-
giado gestor. A humanização
caminha junto com a Educação
Permanente para estruturar um
Humanização do norte ao sul da Bahia
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Rede
Cegonha
2
Circo 3
Mobilização
social
3
Nordeste II 3
Educação
Física
4
Trabalho
decente
4
Erro no
SICONV
4
P O L Í T I C A N A C I O N A L
D E H U M A N I Z A Ç Ã O
e-PNH 0 1 D E J U N H O D E 2 0 1 2 E D I Ç Ã O 1 4 1
B O L E T I M
E L E T R Ô N I C O
S E M A N A L
Trabalhadores e gestores de Camaçari em formação da PNH
P Á G I N A 2
“ Espera-se que os
municípios se
articulem com os
apoiadores
regionais para
conversas mais
específicas e
também
momentos de
troca de
experiências”
Humanização do parto no Piauí
PNH participa de oficina de ambiência em São Paulo
Cerca de 200 trabalhadores,
arquitetos, e gestores munici-
pais de São Paulo participaram
da Oficina sobre Ambiência
para o Parto e Nascimento no
dia 8 de maio em São Paulo -
SP.
A arquiteta e consultora da
PNH Mirella Pessati propôs
uma intervenção dialogada de
sensibilização sobre a impor-
tância de se adequar a ambi-
ência nas maternidades às
boas práticas, já que, mesmo
o município que nunca teve
contato com parto humaniza-
do, está construindo os pla-
nos de ação da Rede Cego-
nha. Foi apresentado um
panorama sobre a saúde da
mulher no estado, além de
esclarecidas as dúvidas para
cadastramento das propostas
da Rede Cegonha no Sistema
de Convênios (SICONV).
Quatro serviços de saúde
apresentaram suas mudanças
na ambiência: a Maternidade
Leonor Mendes de Barros, o
Hospital Estadual de Vila Alpi-
na, o Hospital Geral de Itape-
cerica da Serra e a Materni-
dade do Hospital Estadual de
São Mateus. “ Espera-se que
os municípios se articulem
com os apoiadores regionais
para conversas mais específi-
cas e outros momentos de
troca de experiências”, afir-
mou Pessati.
Esta é a segunda oficina de
ambiência na capital esse ano
– a primeira, foi restrita aos
trabalhadores e gestores de
determinadas maternidades. A
atividade foi organizada pelo
Grupo Condutor Estadual da
Rede Cegonha (Secretaria
Estadual de Saúde (SES) e
Conselho de Secretários Mu-
nicipais de Saúde (COSEMS)
com apoio institucional do MS
e participação da PNH e
Área Técnica de Saúde da
Mulher, do Departamento de
Ações Programáticas Estraté-
gicas (DAPES) e Departamen-
to de Articulação de Redes de
Atenção ( DARAS) . “ O
evento foi ao encontro da
discussão de modelos de
atenção e de gestão para
construção coletiva utilizando
-se das diretrizes estratégicas
do SUS e articulando atores e
instâncias de gestão. Foi a
expressão material da atuação
no campo do apoio integrado
assumido pelo coletivo de
apoiadores do MS em São
Paulo”, afirmou o apoiador do
DARAS Daniel Carvalho Ro-
cha,.
As apresentações da oficina
de ambiência podem ser con-
sultadas online, neste link.
mento de Articulação de
Redes de Atenção em Saúde),
a referência técnica da saúde
da mulher, a arquiteta da
saúde da mulher, gestores e
trabalhadores das maternida-
des. A agenda foi importante
para alinhar as informações e
ações da Rede Cegonha e
integrar as áreas técnicas.
A apoiadora da Rede Cego-
nha no estado, Soraya Pessoa
espera que haja maior organi-
zação da linha de cuidado da
mulher e da criança, assegu-
De 22 a 24 de maio o Grupo
Condutor da Rede Cegonha
no estado do Piauí, se reuniu
na capital para apresentar o
modelo e os processos de
trabalho que favorecem as
boas práticas e debater o
modelo atual, a partir das
visitas técnicas, avaliando os
planos de ação da região
“Entre Rios” e Planície Litorâ-
nea.
Participaram da agenda os
apoiadores do MS(PNH, Rede
Cegonha, Departamento de
Atenção Básica e Departa-
rando seus direitos.
O grupo condutor da Rede
Cegonha no estado se reúne
semanalmente e segundo ela,
o fato de ter participado no
Plano de Qualificação das
Maternidades (PQM) auxilia
muito seu trabalho como
apoiadora da Rede Cegonha
“As diretrizes da Rede Cego-
nha já vinham sendo trabalha-
das nos últimos dois anos,
pelo PQM, o que facilita a
discussão e compreensão”,
finalizou.
E - P N H
O Ministério da Saúde adverte: circo faz bem à saúde
P Á G I N A 3 E D I Ç Ã O 1 4 1
70 profissionais de circo participa-
ram no dia 22 e 23 de maio, de
oficina promovida pela Secretaria
de Gestão Estratégica e Participa-
tiva (SGEP) do MS, em Fortaleza –
CE , para articular os circos e os
serviços de saúde, especialmente a
atenção básica. Oficinas temáticas
sobre habilidades circenses e visi-
tas aos hospitais e Centro de
Atenção Psicossocial (CAPS) in-
fantil fizeram parte da programa-
ção, para que os artistas de circo
interagissem com os trabalhadores
e usuários dos serviços de saúde.
A ação é importante na perspecti-
va da inclusão, já que a população
circense tem pouco acesso aos
serviços de saúde, por vários en-
traves, como o fato de não terem
um endereço fixo para se vincular
a uma equipe de saúde.
As consultoras da PNH Stella
Chebli e Jeane Felix participaram
desta atividade de mobilização
social a convite da SGEP, para
pautar o tema na agenda de mobi-
lização social da PNH.
No dia 25 de maio, os consultores
que trabalham nos estados da
regional nordeste II da PNH tro-
caram experiências sobre o apoio
integrado nos estados, apoio às
SES e cursos da PNH, as potencia-
lidades, desafios e parcerias que
tem sido feitas na região .
Ano passado, um levantamento
mapeou algumas ações de humani-
zação na regional, e sugeriu-se
que haja participação de pelo me-
nos um professor de cada estado
na pesquisa, para análise dos da-
dos. Os planos de ação de cada
estado também foram avaliados
com o apoio do consultor da frente
de Formação e Pesquisa da PNH
Carlos Rivoredo e a referência do
Núcleo Técnico da PNH para a
regional Jeane Félix. Segundo ela,
participar da atividade foi importan-
te . “Analisamos juntos a situação
atual e pensamos a partir dos questi-
onamentos do grupo. O trabalho vai
fluir melhor, pois agora será mais
nítido entender o que está aconte-
cendo no território, o que precisa
caminhar de forma diferente, ” afir-
mou ela. .
de e Controle
Social. A consul-
tora da PNH
Stella Chebli
participou da
atividade com
representantes
das SES, SMS das
capitais e representantes de movi-
mentos sociais.
“Participar dessa atividade vai ao
encontro do método da PNH de
inclusão dos usuários e fomento a
sua participação efetiva nos rumos
do SUS, base imprescindível da
sustentabilidade da política pública
de saúde no Brasil”, afirmou ela,
que vem discutindo as políticas de
equidade e mobilização social no
SUS com os consultores Dagober-
to Machado e Cecília Marques.
A PNH está construindo a parce-
ria com a Secretaria de Gestão
Estratégica e Participativa (SGEP),
organizadora do evento, que vai
acontecer nas demais regiões
brasileiras em breve, discutindo
políticas de equidade no SUS com
os movimentos sociais.
300 pessoas dos estados da Paraí-
ba, Rio Grande do Norte, Ceará,
Piauí e Maranhão participaram de
23 a 25 de maio em Fortaleza –
CE, do Seminário Regional da
Gestão Estratégica e Participativa,
Políticas de Promoção da Equida-
Políticas de equidade e mobilização social no SUS
Regional Nordeste II se reúne em Fortaleza – CE
Oficina em CAPS infantil
Inclusão é o método da PNH
Rio Grande do Norte, Ceará,
Piauí e Maranhão compõem a
regional NE II
no campo da saúde coletiva. Segun-
do ele, é importante esse espaço da
PNH com a graduação principalmen-
te num momento de inserção da
educação física no SUS, com as Aca-
demias da Saúde e também com a
inclusão do profissional de educação
física nos NASF.
“A educação física pode encontrar
na saúde um campo de fomento de
redes e grupalidade, potencialidades
no acolhimento das equipes, sem se
Este foi o tema da apresentação
sobre a PNH durante o II Extremos
do Sul, Diálogos entre Educação
Física e Saúde, em Rio Grande – RS,
que contou com a participação de
180 estudantes da Universidade
Federal do Rio Grande (FURG).
O consultor da PNH e professor de
educação física Dagoberto Machado
falou sobre a saúde nos processos
formativos em educação física e a
relação com as práticas de cuidado
reduzir à mera prescrição e acom-
panhamento dos exercícios físico. É
preciso discutir como o professor
de educação física compõe com a
equipe de saúde”, afirmou.
Devido a um problema técnico no Sistema de Con-
vênios (SICONV) do MS, durante o mês de maio,
ficou visível para inscrição de propostas de convênio
o código 8739 - Implementação da Política Nacional
de Humanização.
A PNH esclarece que não tem, no orçamento des-
te ano, recurso disponível para convênios e a aber-
tura do SICONV para cadastramento de propostas
foi equivocada. Para mais informações, clique aqui.
Humanização e formação no cotidiano em saúde coletiva
Equívoco no SICONV
A PNH busca efetivar os princípios do SUS no dia a
dia da saúde pública brasileira, incentivando trocas
entre gestores, trabalhadores e usuários. Informe-se
e participe desta rede de inovações em saúde.
Política Nacional de Humanização
SAF SUL Trecho 2, Bloco F, 1º andar,
sala 102, Ed. Premium, Torre II, Brasília - DF
61 3315 9130
www.saude.gov.br/humanizasus Expediente — Colaboradores: Aline Costa, Annatália Gomes, Dagober-
to Machado, Jeane Félix, Mirela Pessati, Stella Chebli, . Edição: Mariella
Oliveira .
Social.
Cada área apresentou o que tem
sido feito em relação ao trabalho
decente e para o ano de 2012, fo-
ram definidos três temas prioritá-
rios: diálogo e a negociação; melho-
ria das condições de trabalho; e
saúde dos trabalhadores da saúde.
O Departamento de Gestão e da
Regulação do Trabalho em Saúde,
do MS irá avaliar com a Mesa Nacio-
nal de Negociação Permanente do
SUS a criação de comitê no âmbito
da própria Mesa ou do Ministério do
Trabalho e Emprego para constru-
ção e acompanhamento da agenda
A valorização do trabalho e do
trabalhador da saúde é uma das
diretrizes da PNH . No dia 17 de
maio em Brasília – DF uma oficina
discutiu a agenda do trabalho decen-
te para a saúde.
A consultora da PNH Jeane Felix
participou da atividade interministe-
rial, que contou com a presença de
outros representantes do MS, da
Organização Internacional do Traba-
lho, Organização Panamericana da
Saúde, Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconô-
micos, Ministério do Trabalho e
Emprego, Ministério da Previdência
do trabalho decente para dar conti-
nuidade às propostas. Está previsto
também que se elaborem indicado-
res para a implantação da agenda do
trabalho decente.
PNSTS—As diretrizes da Política
Nacional de Promoção da Saúde do
Trabalhador do SUS já estão dispo-
níveis online, na página da Mesa
Nacional de Negociação Permanen-
te do SUS. A implantação e expan-
são de medidas que protejam a saú-
de dos trabalhadores do SUS depen-
de da divulgação desse protocolo nº
008/2011, disponível aqui .
Novidades para o trabalho decente no SUS e Política Nacional de Saúde do Trabalhador