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Para mudar amanhã, é preciso começar agora

Por: Patricia MeloColaboração: Brisa Teixeira

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A Educar/Educador deste ano reuniu mais de 12 mil educadores e lançou a pergunta: a escola do futuro chegou? Muitos encontram respostas, outros levantaram ainda mais questionamentos e debates, transformando esse evento em um momento ímpar no cenário educacional brasileiro.

Mais de 12 mil pessoas reunidas em prol de respostas e de-bates, gerados a partir da pergunta: “a escola do futuro chegou”? Esse questionamento foi o grande norte da 20a Educar/Educador, realizada de 22 a 25 de maio, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP). Educadores de todas as regiões brasileiras, e também de outros países, participaram de discussões com 150 palestrantes nacionais e internacionais, além de conferir uma ampla feira, com mais de 200 empresas expositoras de produtos e serviços para o segmento educacional.

Considerado o maior evento de educação da América Latina, a Educar/Educador se propôs motivar a troca de experiências, de conhecimento e de opiniões sobre o conceito de Educação 3.0. Este termo gera muitas controvérsias, mas, ao mesmo tempo, vem servindo como um forte impulso para a prática de atividades peda-gógicas inovadoras e desafiadoras. Esta efervescência tomou conta dos auditórios e dos corredores do evento. A programação levan-tou temas de interesse desde a Educação Infantil e Séries Iniciais, Ensino Fundamental e Médio, até a Educação Profissional, Ensino Superior, Inclusão e muito mais. As palestras, talk shows, painéis e mesas de debate elucidaram muitas inquietações, mas também impulsionaram novos questionamentos. Por outro lado, os par-ticipantes tiveram a oportunidade de associar teoria e prática,

Educar/Educador agora é da empresa britânica i2i, mas conta com a gestão e organização da Futuro Eventos

Uma das novidades anunciadas em 2013 foi a aquisição da Educar/Educador pela empresa britânica i2iEventsGroup, uma das principais organizadoras de feiras de negó-cios e eventos de grande escala mundial e integrante da Top RightGroup, companhia do Reino Unido com operações indepen-dentes e marcas líderes de mercado (veja mais detalhes na seção Entrevista). Para Mark Shashoua, CEO da i2i EventsGroup, o mercado de educação no Brasil deverá mo-vimentar US$ 229 bilhões até 2017, ultra-passando o Reino Unido em termos abso-lutos no ano que vem. Já para Marcos Melo, diretor da Futuro Eventos, que permanece na gestão e organização da Educar/Educa-dor, o planejamento de 2013 foi feito sem pensar na aquisição pela i2i, que se concre-tizou apenas no início do mês de maio. No entanto, ele comemora a parceria. “Esta-mos muito satisfeitos por trabalhar com a i2i EventsGroup e ajudar a empresa a trazer a feira BettShow para a América Latina, contribuindo para o desenvolvimento da região”. A partir do ano que vem, a Educar passará a contar com um pavilhão de expo-sição chamado de Bett, exclusivo para em-presas de tecnologia educacional.

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ali mesmo, no próprio local do evento. Tudo isso proporcionado pela feira, que trouxe as principais novidades tecnológicas para o universo da educação.

Pela sua importância, abrangência e im-pacto para o segmento, a Reportagem Espe-cial desta edição da Revista Aprendizagem traz a cobertura da Educar/Educador, com depoimentos de palestrantes, expositores, secretários de educação e mantenedores de escolas, bem como fotos e um balanço geral do evento. O objetivo é que você, leitor, possa utilizar este material no seu dia a dia escolar, trocando com seus colegas as principais expe-riências deste evento. Mesmo que você não tenha marcado presença, as falas dos pales-trantes, as novidades da feira e os vídeos indi-cados nesta matéria poderão contribuir como uma porta de entrada para a busca contínua da qualificação profissional.

Antes mesmo de tudo começar...O ponto de partida para a edição deste ano

foi o pré-congresso, realizado antes mesmo do início da programação oficial. Cerca de

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1.200 pessoas se reuniram, entre represen-tantes de secretarias municipais de educa-ção de cidades próximas à capital paulista, bem como da própria São Paulo, e de órgãos como Undime, Senai e Senac. Os participantes assistiram à palestra com o psiquiatra, psico-terapeuta e escritor, Augusto Cury, seguida de uma grande mesa de debates, que contou com a presença de 14 educadores, que apre-sentaram suas visões sobre o tema do evento “Educação 3.0: a escola do futuro chegou?”.

Com o tema “A escola da inteligência: educação emocional e social”, Cury expli-cou sobre o seu intuito de colaborar com a educação do Brasil e do mundo por meio da “Escola de Inteligência”, um programa que trabalha o professor, aluno e pais/responsáveis, visando a uma educação que prepara para os desafios da vida e para as exigências do mercado de trabalho. Logo em seguida, os educadores Reinaldo Domingos, Antonio Ibañez Ruiz, Moisés Zylbersztajn, Joane Vilela Pinto, Ariana Cosme, Rui Trindade, Celso Vasconcellos, Thiago Chaer, Francisco Aparecido Cordão,

Renato Casagrande, Maurício Gebran e Célio Müller, mediados por Júlio Furtado e Emília Cipriano expressaram o seu olhar diante do tema Educação 3.0.

Os gestores de escolas associadas ao Sin-dicato dos Especialistas de Educação do Ensi-no Público Municipal de São Paulo (SINESP) também tiveram um encontro especial antes da abertura dos portões da Educar/Educa-dor. Aproximadamente 700 educadores, en-tre diretores, supervisores e coordenadores, assistiram às palestras com Philippe Perre-noud e Monica Gather Thurler.

Perrenoud trouxe o tema “Saber nego-ciar a mudança” e fez um convite para a reflexão sobre inovação e competência no processo de mudança. Para ele, saber inovar deveria ser uma competência de cada um no ambiente educacional. “Mudar demanda know-how e conhecimento de si mesmo. Muitos não querem mudar por medo ou comodismo. No fundo, a inércia convém muito bem a muitas pessoas. São poucas as que querem mudar realmente,

a maioria precisa de muito incentivo”. Para Perrenoud, mudar é aprender alguma coi-sa que ainda não se sabe. “A mudança de prática supõe novos aprendizados profis-sionais e, para isso, é necessário que seja-mos reflexivos e não mudar apenas quan-do recebermos uma ordem para isso”. No entanto, ele complementa que o ser refle-xivo, quando representa um risco para as organizações, nem sempre é bem-vindo. “As reformas escolares estão condenadas ao fracasso se a mudança não for aceita pelos educadores”.

Um mergulho profundo entre tantos saberes

A programação temática é sempre um dos grandes destaques do evento, pois reúne no-mes de expressão não apenas do Brasil, mas também do exterior. Neste ano, a organização trouxe diferentes personalidades para deba-ter pontos cruciais em diferentes temas, mas sempre procurando a conexão com a linha mestra do evento: a Educação 3.0.

Super mesa de debate Augusto Cury

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A reportagem traz algumas dessas atividades, mas várias outras aconteceram e mobilizaram o público. Veja mais informações e fotos no site do evento:

www.futuroeventos.com.br/educar

Uma das palestras mais aguardadas foi com o filósofo e teólogo Leonardo Boff, que abordou o tema “Sustentabilidade na reinvenção da educação na visão de um apaixonado pelo criador e pela criatura”. Boff falou sobre ques-tões referentes ao meio ambiente, a importân-cia da humanidade em zelar pelo seu planeta, ética, pedagogia, o resgate da razão sensível (que fundamenta os valores) e a necessidade da sociedade criar novos princípios para uma civili-zação que está nascendo, como os princípios do cuidado, da solidariedade e da responsabilidade coletiva. A palestra com Emília Ferreiro tam-bém foi uma das mais esperadas. A socióloga argentina falou sobre “O ingresso nas culturas do escrito”, destacando os desafios da alfabeti-zação nos dias de hoje, especialmente pelo fato das crianças terem acesso a um elevado volume de informações, e sobre as soluções que elas en-contram durante o aprendizado da escrita e da leitura. A palestrante trouxe experiências que vivenciou dentro do contexto da alfabetização, relacionando-as com toda a sua fundamentação teórica. Emília também concedeu entrevista so-bre a temática para o canal no youtube da Re-vista Nova Escola. (Acesse e confira: http://www.youtube.com/watch?v=0YY7D5p97w4)

Já Cipriano Luckesi e Thereza Penna Firme estavam, lado a lado, no talk show “Avaliação: até quando ela será um grande desafio para alunos, pais, professores e instituições?”. Para Thereza, a avaliação de qualidade será sempre um desafio enquanto ela servir para estimular o avanço na aprendizagem, pois está inserida no processo ensino-aprendizagem para incentivar e constatar o progresso do aluno e do professor e captar as dificuldades que precisam ser superadas a tempo. “Infelizmente, a avalia-ção tem sido vivenciada como ameaçadora e punitiva. É preciso desaprender essa concepção com urgência. Esse é o grande desafio”. Já Lucke-si diz que o desafio da avaliação na escola será permanente. “Enquanto formos humanos, essa fenomenologia estará presente, pois é estrutu-

Leonardo Boff e Marcos Cordiolli

Emília Ferreiro

Marcos Meier, João Carlos Pastore, Cristina Sleiman, Isabel Parolin , Antônio Simão Neto, Thiago Chaer, Isadora Faber e Mel Faber

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ral do nosso modo de ser. Daí a necessidade de cuidados permanentes e vigilantes nos atos de heteroavaliação (típica da escola), tendo em vis-ta efetivamente usar a avaliação como recurso metodológico na busca da melhor e mais efetiva solução e não na busca da submissão do edu-cando, como tem ocorrido predominantemente em nossa história do ensino”.

O francês Charles Hadji, que abordou o tema “Autorregulação. Um caminho para se alcan-çar o êxito escolar?”, ficou impressionado pela atenção da plateia durante a sua palestra. Para Hadji, o caminho da autonomia, da autorregula-rão, do autoconhecimento e da reflexão é o ideal quando o professor realmente quer ajudar o seu aluno. Ele acredita que todos podem aprender, independente das circunstâncias, e que, para isso, o docente precisa instigar no aluno o que existe de melhor dentro de si.

O evento também contou com super mesas de debates, como a que trabalhou o tema “Como é possível estabelecer uma interface criativa e construtiva entre a escola, família e as redes sociais?”. Essa atividade chamou a atenção do público pelo sua temática e pelos debatedores. Isadora Faber (autora da Fan page Diário de Classe), Marcos Meier, Thiago Chaer, João Carlos Pastore, Mel Faber, Isabel Parolin e Antônio Si-mão Neto (como mediador) se reuniram em prol do assunto. A diretora da escola SESI em Nova Friburgo (RJ), Simone Mertz Ghizi, saiu entu-siasmada. Ela escolheu assistir a essa mesa jus-tamente pelo fato de sua instituição apostar na inclusão digital e utilizar, com foco pedagógico, as redes sociais. Mas ressaltou que a educação brasileira ainda precisa investir na conscientiza-ção quanto ao seu uso. “As redes sociais atuam como ferramenta não apenas de aprendizagem, mas de compartilhamento, de experiências, de conhecimento e de aproximação entre família e escola. Temos uma Fan page, onde os alunos compartilham e têm acesso a fotos, atividades escolares, vídeos e textos sobre assuntos como drogas, violência, bullying, etc”.

Charles Hadji

Marcos Meier, João Carlos Pastore, Cristina Sleiman, Isabel Parolin , Antônio Simão Neto, Thiago Chaer, Isadora Faber e Mel Faber

Cipriano Luckesi e Thereza Penna Firmemediados por Emília Cipriano

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Arte, Cultura e InovaçãoNão é somente de palestras, mesas de debates e de novidades dos

expositores que se faz uma grande feira de educação. Por isso, a Edu-car também abriu espaço para diversos momentos culturais, como a exposição “Conhecimento: custódia e acesso”, realizada pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo (SIBiUSP), e o inédito restaurante Ayó, que uniu, em um só local, conceitos ligados à gastronomia, à arte e à educação (uma ação do Ético Sistema de Ensino, Editora Saraiva).

Uma média de 300 pessoas por dia foram conhecer, durante o evento, a exposição da SIBiUSP. Cada um dos visitantes se permitia a uma profunda imersão no contexto, tanto das bibliotecas como das tecnologias e inovações que vêm alterando suportes e registros de conhecimento ao longo do século. A exposição contou a história do conhecimento desde a criação do homem até as atuais tecnologias de informação e educação propiciadas pela internet. “Queremos que os educadores percebam as inovações tecnológicas e a mudança de comportamento com todas essas inovações”, explicou a bibliotecária e coordenadora da exposição, na Educar, Geni Toffoli.

A coordenadora do Colégio Objetivo, Fernanda Carone, ficou en-cantada. “Sou uma pessoa que adora bibliotecas e me surpreendi com a maneira que o conteúdo foi exposto”. Wagner Bernardo, aluno do curso de Ciências Contábeis, da Universidade Anhembi Morumbi, também destacou a riqueza da exposição. “Sou um estudioso da arte

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e percebi, em vários quadros expostos, elementos que nos remetem à religiosi-dade. De fato, isso está presente como porta-voz do conhecimento”. O estudan-te gostou tanto que, em uma segunda visita, levou a coordenadora da Escola Municipal Santos Dumont, de Belo Horizonte. “O trabalho de digitalizar obras raras é fantástico, serve para eternizar obras muito valiosas”, disse Wagner.

A preocupação com a acessibilidade do espaço também chamou a atenção. Segundo Geni, os educadores ficam impressionados com o piso e o mapa tátil e com os computadores adaptados para apresentar o conteúdo exposto também em áudio e em Braille.

Já o restaurante Ayó surpreendeu até quem não teve a oportunidade de sa-borear seus pratos, pois as performances artísticas estavam à disposição de todos os visitantes. O diferencial dessa inovação, lançada na Educar, estava muito além da agradável mistura entre gastronomia e arte. Estava no fato de que tudo isso ocorria sobre rodas, pois o restaurante é itinerante.

Paladar, estética, música, conhecimento e arte estavam reunidos, fazendo parte de um mesmo contexto. Enquanto as pessoas esperavam seus pedidos, podiam assistir a apresentações, como saraus, vídeos, malabarismos e muito mais. Tudo isso com muita alegria, dando razão ao nome Ayó, um termo indí-gena que significa ao mesmo tempo encontro, alegria, jogo, plenitude. “É jus-tamente isso que buscava quando imaginei o Ayó”, conta o diretor teatral Jorge Braz, que realizou na carreta um sonho de vida.

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Fui, participei e gostei!

“Viemos com um grupo de 300 educadores, entre coordenadores, supervisores e diretores de escolas do município. Aproveitamos ao máximo as palestras, que vão agregar a gestão e a prática pedagógica em nossas escolas”.

Jossélia Fontoura, Secretária Municipal de Educação de Santos (SP)

“Todas as palestras trouxeram contribuições fantásti-cas. Mas, as duas que mais me chamaram a atenção foi com o educador Philippe Perrenoud e com o Carlinhos de Jesus. O primeiro foi brilhante ao abordar a qualida-de da educação, tocando em feridas da nossa realidade, especialmente sobre o currículo escolar, que atualmen-te não prepara para a vida. Já a fala de Carlinhos de Je-sus foi emocionante, uma grande lição de vida”.

Ricardo Lima, professor e responsável pela Gestão de Projetos do Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco (IAUPE)

“Visito a Educar há dez anos e vejo como é importante estar atualizado sobre as tendências do setor educacio-nal. O evento traz a modernidade com muita reflexão. Este ano, viemos com 226 educadores das áreas de ges-tão e coordenação, convidando-os a identificar quais são as tendências e a refletir sobre a sua prática peda-gógica. Quando propusermos as tendências de ensino em nossas escolas, precisamos de pessoas atualizadas, por isso acreditamos muito na formação continuada”.

Eliana Ferreira Rosa, Secretária Adjunta de Educação do Município de Barueri

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“Escolhemos esse evento como o grande momento de Formação Continuada das professoras de nossas unidades, pois é na Educar/Educador que os melho-res palestrantes do Brasil e do mundo estão reunidos. Há mais de 19 anos as nossas escolas trabalham com a inserção das novas tecnologias, sendo que, a cada edição dessa feira, voltamos para a nossa cidade com importantes referências e inspirações”.

Irmã Alcilene Fernandes, diretora do Colégio Damas, em Recife (PE)

“Uma das coisas mais importantes é sempre nos reunirmos para pensar melhor e para fazer melhor aquilo que, sem dúvida, gosta-mos de fazer. Mas, ao mesmo tempo, temos que ter ciência e hu-mildade para saber que a gente precisa fazer melhor. Todas as vezes que nós, educadores, nos juntamos, isso eleva a nossa condição em uma atividade que é coletiva, que tem uma relevância no dia a dia, mas que não pode se acomodar, se entorpecer e, ao mesmo tempo, supor que nós já estamos em uma condição mais adequada. Por isso, a educação depende sim de momentos em que a gente se provoca coletivamente para a nossa prática. É isso que é a Educar/Educador”.

Mario Sérgio Cortella, palestrante

“Escolhemos esse evento como o grande momento de Formação Continuada das professoras de nossas unidades, pois é na Educar/Educador que os melho-res palestrantes do Brasil e do mundo estão reunidos. Há mais de 19 anos as nossas escolas trabalham com a inserção das novas tecnologias, sendo que, a cada edição dessa feira, voltamos para a nossa cidade com importantes referências e inspirações”.

Irmã Alcilene Fernandes, diretora do Colégio Damas, em Recife (PE)

“Este é o primeiro ano de existência da marca Abra-mundo, que incorporou a Sangari Brasil. Para nós, es-tar em um evento com a exposição que a Educar ofe-rece foi fundamental, tanto para mostrar essa nova marca ao mercado como também para nos relacio-narmos com todos os agentes dessa cadeia, fazer par-cerias, além estabelecer contatos com personalidades e figuras importantes do segmento da educação. Não podíamos deixar de marcar presença”.

Renata Bove, diretora de marketing da Abramundo

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Credibilidade na Imprensa Nacional

A imprensa nacional fez cobertura durante todos os dias do evento, com destaque para veículos como o jornal Valor Econômico e os portais IG Economia, Exame.com, UOL, G1, Jornal Gazeta do Povo, O Globo, TV Record (Jornal da Record), Rede Globo (Bom Dia Bra-sil), TV e Rádio Boa Vontade, Agência Brasil (Grupo EBC de Comunicação), Revista Educa-ção, Carta Escola, Nova Escola, Net Educação e muitos outros.

Os recursos em diferentes dimensões, como os óculos em 3D, foram muito explorados pela mídia. No entanto, um dos expositores que chamou a atenção da maioria dos jornalistas foi o SuperCérebro que, em meio a tantas ino-vações tecnológicas, trouxe o tradicional soro-ban, de invenção chinesa. “O soroban trabalha memória, raciocínio lógico, concentração. É uma ferramenta milenar que, embora não pa-reça tecnológica, tem muita tecnologia, pois o processo para se chegar ao resultado é mais rá-pido e eficaz. E isso também é tecnologia”, ex-plica Ricardo Lamas, Diretor da SuperCérebro.

Fazemos um convite a você, educador. Confira as reportagens dis-poníveis no site da Educar. Nessa página virtual, irá encontrar várias entrevistas, veiculadas pela imprensa, com especialistas de renome nacional e internacional, como Leonardo Boff, Emília Ferreiro, Mario Sérgio Cortella, Marcos Meier e muitos outros. Temos a certeza de que esses debates e reflexões poderão servir como referência para a troca de ideias entre seus colegas e alunos. É só acessar:

www.futuroeventos.com.br/educar/resultados-2013

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Novidades para 2014Um dos pontos que exemplifica os

resultados positivos da edição des-te ano é a negociação antecipada da maioria dos espaços da feira de 2014, com pedido de reserva superior a 55% dos estandes. Além disso, a meta para o número total de expositores será de 30% a mais. Com a aquisição da Educar pela empresa britânica i2i Events Group, a internacionalização do evento será ainda mais forte. “Em 2013 já tivemos grande representatividade internacional, com expositores de di-versos países e especialmente pela pre-sença dos pavilhões alemão, coreano e chinês. No entanto, com a i2i, a feira irá ganhar uma dimensão ainda maior, com o pavilhão exclusivo da Bett Show”, afirma Gustavo Melo, gerente de Feiras e Negócios da Futuro Eventos.

A i2i é organizadora da Bett Show, maior evento de educação tecnológi-ca do mundo, realizado anualmente em Londres (Inglaterra). A novidade é que, a partir da próxima edição,

passará a integrar a Educar/Educador. Com isso, o empreendimento passa a se chamar Educar/Educador Bett. “O pavilhão Bett Show, dentro da Edu-car, terá 2.500m2, com foco exclusivo em tecnologia educacional, com em-presas nacionais, muitas até já con-firmadas. Outro grande diferencial é que contaremos com a participação de empresas como Google, Microsoft, Cisco, Intel, etc.”, explica Gustavo Melo.

O diretor da Futuro Eventos, Marcos Melo, complementa ao dizer que toda a equipe da organização e os parceiros es-tão impulsionados para algo ainda mais positivo em 2014. “Percebemos um grande entusiasmo por parte de todos os envolvidos, o que nos faz sentir uma perspectiva diferenciada não apenas para o ano que vem, mas para muitas edições futuras”. A 21a Educar/Educa-dor Bett já tem data marcada. Será de 21 a 24 de maio, no Centro de Exposi-ções Imigrantes, em São Paulo (SP).

Saiba mais sobre a Bett Show

A Bett Show (Bett Powering Learning), realizada anualmente em Londres, é um momento de encontro global para a co-munidade de tecnologia da educação, reunindo aproximadamente 35 mil visi-tantes, entre empresas e profissionais da educação, professores, diretores e mante-nedores de escolas de todos os continen-tes. No Reino Unido, esse evento é consi-derado uma plataforma de comunicação que incentiva a adoção de mudanças nas políticas educacionais, além de contar com a participação do governo, ajudando a discutir novas políticas e alterações em grades curriculares, e servir como um lu-gar onde educadores se encontram e dis-cutem projetos. Em 2014, esta feira tam-bém estará no Brasil, durante a Educar/Educador Bett. Um dos objetivos é atrair um número ainda maior de gestores edu-cacionais de toda a América Latina, que atuam como tomadores de decisão nos sistemas de ensino público e privado.

Gustavo Melo, da Futuro Eventos, destaca a expansão da Feira Educar 2014.

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