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ano VII n o 39 maio - junho • 2011 Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar Carros elétricos Com emissão zero de CO 2 , eles já são realidade na indústria nacional Anuário ABLA Setor na rota do crescimento e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis Evento chega à décima edição e direciona o olhar para o futuro 9 e 10 de agosto no Transamérica Expo Center

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ano VII • no 39 • maio - junho • 2011

Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar

Carros elétricosCom emissão zero de Co2 , eles já são realidade na indústria nacional

anuário aBlaSetor na rota

do crescimento

ano VII • n 39 • maio - junho • 2011

e salão nacional da indústria de aluguel de automóveisEvento chega à décima edição e direciona o olhar para o futuro

9 e 10 de agosto no Transamérica Expo Center

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Job: 257552 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 257552-19430-51850-Uno Azul-210x280-ABMN _pag001.pdfRegistro: 26486 -- Data: 20:25:39 12/05/2011

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editorial

É com grande interesse e satisfa-ção que constato o amadureci-mento da locação de automóveis no Brasil. Mesmo diante de cons-tantes mudanças econômicas e fi-nanceiras, conseguimos não ape-nas “sobreviver” como também crescer em meio às turbulências.

Sim, turbulências como as recentes altas de preços dos combustíveis, que indiretamente inibem mais locações. Como o aumento do IOF, que encareceu os financiamentos e tornou mais difícil a renovação e a am-pliação das frotas.

Temos unido esforços para superar estes e outros obstáculos. A boa notícia é que a luta está gerando resultados. Apesar dos pesares, man-temos o “norte”, continuamos a trabalhar pelo nosso aperfeiçoamento e aprimoramento dos serviços aos clientes. Não é pouca coisa.

A natureza do trabalho, a economia e as crises nos levaram a novas necessidades. Atualmente, as locadoras são reconhecidas como forne-cedoras de soluções! Isso exige capacidade de inovar, manter e ampliar relacionamento com clientes, parceiros, funcionários e fornecedores.

O amadurecimento para darmos conta de tais desafios pode ser expli-cado pelos novos conhecimentos e habilidades adquiridos pelo setor, somados a estruturas cada vez mais profissionais, ao planejamento e à capacidade de comunicação.

Para isso também contamos com a ABlA, uma entidade forte, sólida, e que atua para facilitar o acesso às várias competências exigidas no ambiente de negócios. E com a chegada da Federação Nacional das locadoras de Automóveis (Fenaloc), temos ainda mais respaldo para o crescimento sustentável.

Tiramos das mãos do acaso o controle sobre o nosso crescimento. Hoje fazemos parte de um setor profissionalizado e capacitado. É um patri-mônio que nunca perderemos.

Conselho gestor Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Alberto de Camargo Vidigal, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino Júnior, Alberto Faria, Roberto Portugal, Valmor E. Weiss, luiz Mendonça e Carlos Faustino.

Conselho gestor (suplentes): Carlos Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Eládio Paniágua, luiz Carlos lang, Cássio lemmertz, Paulo Miguel, Alberto Nemer Neto, Reynaldo Tedesco, Marcelo Fernandes, Nelma Cavalcanti.

Conselho FisCal: Antonio Pimentel, Eduardo Corrêa, Paulo Bonilha Jr., Flavio Gerdulo, Raimundo Teixeira, Jacqueline Moraes de Mello.

Conselho FisCal (suplentes): Joades Alves de Souza, Félix Péter, José Zuquim Militerno, João José Regueira de Souza, Marco Antonio lemos e Emerson Ciotto.

Comissão editorial: Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti Sobral e Saulo Fróes.

Presidente exeCutivoJoão Claudio Bourg

revista LocaçãoProjeto, criação e execução: Scritta (11) 5561-6650 - www.scritta.com.br

Jornalista Responsável: Paulo Piratininga (MTPS 17.095) - [email protected]

Coordenação geral: Diogo Cruz

Redatores: Francisco Otake, Kátia Simões e Rafael Carrieri

Revisão: Júlio Yamamoto e leandro luize

Projeto gráfico e diagramação: Cris Tassi (11) 3287-0065 - [email protected]

Impressão: Gráfica Revelação

Publicidade: Nilvando Filgueira (11) 5087-4100 - [email protected]   Associação Brasileira das Locadoras de AutomóveisRua Estela, 515 – Bloco A – 5º andarCEP 04011-904 – São Paulo/SPTelefone: (11) 5087-4100 Fax: (11) 5082-1392E-mail: [email protected] Site: www.abla.com.br SAS Quadra 01, conjunto J, 6º andar, sala 602 Edifício CNT, CEP 70070-010 – Brasília/DFTelefone: (61) 3225-6728 Fax: (61) 3226-2072 A revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

exPediente

Amadurecimento do setor

Paulo nemer é vice-presidente do Conselho Nacional da Abla

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ÍndiCe

32 roteiro de viagemO que é que Bonito tem?

11 PQa14 notas24 anuário aBla30 objetos de desejo34 sindloc35 vida executiva36 artigo

20 FÓrum aBlaÚltimos detalhes da décima edição

do evento em São Paulo

28 test driveVelocidade e economia andam

juntas. Fomos lá conferir!

16 Carros elÉtriCosEles estão chegando e

você ainda vai ter um

08 entrevistaDiretor de vendas corporativas da

General Motors, Airton Cousseau destaca

a relação da montadora com as locadoras

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ENTREVISTA

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A revista Locação entrevistou Airton

Cousseau, diretor de vendas

corporativas da General Motors.

O executivo está na companhia

norte-americana há 21 anos e passou por

praticamente todos os cargos, incluindo

oito anos no exterior com atuações no

Uruguai e nos Estados Unidos. Desde 2009

é responsável pelas vendas corporativas da

montadora. Nesta entrevista, ele demonstra

otimismo com o setor e dá detalhes da

participação da General Motors no segmento

frotista. Confira.

Quais são os principais fatores para o bom momento do setor de locação no Brasil?Cousseau - O país vive um momento especial e o setor de locação segue essa rota. Para a General Motors, a situação está melhor do que em 2008, ano da crise financeira mundial. Registramos recorde de vendas de veículos no Brasil e crescemos em torno de 25% em vendas diretas (taxistas, frotistas, vendas especiais, pequenas empresas e órgãos públicos). Em 2009, as vendas para locadoras representaram 14% do total comercializado com frotistas. No ano seguinte, o índice

já saltou para 19%. Os negócios com frotistas deverão representar 30% do volume total da GM no Brasil.

São números altamente positivos e que só foram possíveis graças ao amadurecimento do mercado brasileiro, tanto para o turismo de lazer como para o de negócios. O melhor exemplo para comprovar o crescimento são os movimentos nos aeroportos brasileiros, que estão lotados praticamente todos os dias. Com isso, as locadoras precisam investir mais em frotas para atender a essa crescente demanda. E vamos crescer ainda mais.

Como a GM vem aproveitando este bom momento da locação?Cousseau - Sempre atuamos com vigor nesse segmento e trabalhamos com a visão de que, quanto mais os nossos carros circularem nas ruas nas mãos de clientes de locadoras, mais visibilidade teremos. Isso acaba refletindo em boa imagem de nossos produtos. O cliente tem a possibilidade de testar e experimentar nossos modelos e nossas tecnologias. Ao comprovar a qualidade e sentir-se encantado, ele pode perfeitamente optar pela compra de um produto, cuja eficácia ele pode atestar. Assim, aumentamos nossa venda para o consumidor final.

Qual é o compromisso da GM com o cliente frotista? Qual é o principal diferencial da montadora no mercado?Cousseau - Este é um segmento estratégico para a GM. É um setor que reflete diretamente a marca na rede e fortalece a imagem da montadora. Temos o foco nos

Airton Cousseau

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programas de pós-vendas e no programa Custo Total de Propriedade do Veículo. A GM se preocupa com o veículo até o momento de venda pela locadora. O Road Service garante assistência 24 horas para todos os clientes da marca, inclusive os frotistas, além de estender essa assistência aos usuários – como serviços de chaveiro, encanador, rede elétrica, entre outros. Outro diferencial é a preocupação com a desvalorização do veículo no mercado. Temos o Chevrolet Celta, que é o veículo com maior liquidez e também com o seguro mais barato, que atrai uma faixa muito grande de consumidores, principalmente o público jovem.

E o futuro no setor de locação?Cousseau - As perspectivas são as melhores possíveis, por causa dos megaeventos que o Brasil vai receber. Mas já podemos sentir no dia a dia os primeiros

reflexos desse crescimento. As obras de infraestrutura para a Copa, principalmente na construção civil, elevam e criam recursos para a locação. A prestação de serviços, o turismo de negócios e as viagens de lazer também oferecem impulso redobrado à atividade.

A GM pretende lançar alguma novidade para o segundo semestre deste ano?Cousseau - Faz parte de nosso planejamento o lançamento contínuo de modelos e teremos novidades em breve, para sempre renovar o gosto do consumidor.

Quais são os modelos mais comercializados pela montadora?Cousseau - Em venda direta, os mais comercializados são Celta, S10, Classic Sedan, Montana e Corsa. Já para o setor de terceirização, o Celta, o Classic e o Prisma são os campeões de vendas.

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ENTREVISTA

O senhor acredita que as pessoas abram mão de seu carro para usar apenas veículo alugado?Cousseau - Essa é uma tendência no exterior, mas ainda complexa no Brasil em razão da deficiência do transporte público. Acredito que, se em São Paulo tivéssemos um transporte público de qualidade, essa seria uma boa alternativa. O motorista só usaria seu veículo próprio em ocasiões mais especiais, como viagens.

Qual é sua avaliação dos carros elétricos? Cousseau - Fomos a primeira montadora a lançar o carro elétrico nos Estados Unidos, o Chevrolet Volt. No Brasil, ainda temos um longo caminho a percorrer. Não vejo a matriz energética disponibilizar investimentos para a produção dos carros elétricos. Mas não estamos

parados. Nos Estados Unidos, já iniciamos testes com veículos movidos a hidrogênio, como é o caso do Chevrolet Equinox.

Quais são as principais ações de sustentabilidade da GM?Cousseau - A General Motors do Brasil já recicla 97% dos resíduos industriais gerados pelos processos produtivos. Temos outras marcas que nos orgulham. Desde 2004, registramos redução de 35% na utilização de energia elétrica e de água, em reforço ao compromisso com a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade.

Mantemos também o programa Sistema de Compostagem. Anualmente, a montadora evita o depósito de mais de 400 toneladas em lixões e aterros sanitários, que são transformadas em adubo natural.

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PQA

O Programa Nacional de Capacitação e Qualificação (PQA) ABLA reuniu no dia 24 de maio, em São Paulo, lideranças e parcei-ros do setor para traçar um balan-ço da primeira fase do projeto. O evento contou com uma expla-nação do coordenador, do PQA José Adriano Donzelli, presidente da Federação Nacional das Loca-doras de Veículos (Fenaloc).

“Graças ao pioneirismo do PQA e ao esforço de empresas parceiras, fizemos um apurado diagnóstico das demandas da ati-vidade”, avalia Donzelli. “O progra-

Capacitação conclui primeira fasema envolveu não só profissionais de atendimento como também gestores”, completa.

Mais de 2.100 profissionais realizaram os cinco primeiros cursos espe-cíficos para locação, concluídos em abril. Agora, o PQA ABLA in-gressa na fase de ava-liação e reformulação. O programa discutiu, ainda, com empresá-rios e presidentes dos Sindlocs, o mapa das ocupações das loca-

doras. O objetivo é validá-las no Ministério do Trabalho e inseri-las na Classificação Brasilei-ra das Ocupações.

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MONTADORAS

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As novatas apostam no pós-venda

Estabilidade econômica e facilidade de fi nanciamento e crédito. Essas foram as senhas para que as novas

montadoras, especialmente as chinesas, desembarcassem em território nacional. Além da ampla oferta de opcionais em modelos básicos, os asiáticos entram na briga por apresentar garantia média de três anos e preços abaixo da média do mercado.

A presença delas já pode

ser percebida no ranking anual de montadoras. As tradicionais Volkswagen, Fiat, General Motors, Renault e Ford ainda encabeçam a lista, mas a composição de frota por outras marcas já ultrapassa os 13%. Outro indicador é o aumento do faturamento no setor, que subiu 17% em 2010 em relação ao do ano anterior. De olho nessa tendência, os chineses investem no pós-venda para o frotista, adaptando-se a um mercado brasileiro exigente,

competitivo e sem margem para erros.

A China lidera a produção mundial de veículos, com 18,2 milhões de unidades comercializadas em 2010, seguida por Japão e Estados Unidos, que juntos somam 17,3 milhões de automóveis. Na cola das montadoras coreanas e japonesas, as chinesas também querem espaço nas ruas.

Com preços mais baixos e pacotes de equipamentos

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recheados, as chinesas também estão investindo em parcerias com fornecedoras de peças brasileiras, como fez a Chery Motors. A JAC mantém um centro de atendimento 24 horas para seus clientes. A Lifan aposta no design dos veículos para atrair o público brasileiro. As montadoras oferecem garantia de três anos, sendo que no Brasil a média é de apenas um ano.

As montadoras orientais já chegaram com a promessa de disputar com vigor um mercado que não para de crescer, que preza pela qualidade e confi abilidade mecânica. Veja a seguir os benefícios que os frotistas encontram em cada montadora que atendeu a revista Locação.

Eff a/Lifan• o grupo effa motors já tem 80 concessionárias e, na linha lifan,

30 concessionárias estruturadas com pós-venda, serviço de atendimento ao consumidor, Centro de Treinamento Técnico. Cobertura em todo o Brasil;

• atendimento preferencial ao frotista;

• Depósito de peças em Barueri (São Paulo), onde os produtos são estocados e distribuídos para toda a rede de concessionárias.

Jac Motors• Três anos de garantia total do veículo, no caso das locadoras;

• Descontos especiais e variáveis para compra de veículos no atacado;

• mais de 50 concessionárias em todo o país, com plano de assistência 24 horas;

• Primeira revisão grátis.

Hyundai• Preços competitivos para o pós-venda, principalmente para mão de

obra e peças de reposição;

• Cinco anos de garantia, sem limite de quilometragem;

• Profissionais treinados que atendem exclusivamente os agendamentos da Total Flex, na Central Paulivel, o que propicia agilidade no atendimento e na execução dos serviços;

• assistência 24 horas em todo o território nacional.

Chery Motors• Departamento de Vendas especiais, que atende frotistas, locadoras,

órgãos públicos, licitações, entre outros;

• Toda a linha de veículos Chery atende as locadoras, principalmente o Face e o QQ;

• o pós-venda é sempre realizado por meio de uma concessionária autorizada Chery. Atualmente, a marca conta com 74 revendas abertas no país e 18 contratos firmados para abertura até o fim de 2011. A meta para este ano é alcançar 100 revendas.

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Eff a/Lifan• o grupo effa motors já tem 80 concessionárias e, na linha lifan,

• atendimento preferencial ao frotista;

• Depósito de peças em Barueri (São Paulo), onde os produtos são

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NOTAS

onda vermelha no Brasil

Seguindo os investimentos de outras marcas chinesas no Brasil, a ZX Auto entra no país com a projeção de importar os primeiros modelos em agosto. De início, serão 35 concessionárias nos Es-tados de Goiás e Minas Gerais, além do Distrito Federal. O primeiro modelo a ser vendido será a Grandtiger, uma picape média de cabine du-pla com custo estimado em R$ 39,9 mil, na versão 4X2. No papel, existem tam-bém os planos de construir uma fábrica em 2012 na cidade de Anápolis, em Goiás.

Francesa planeja futuro no BrasilA Citroën aposta no mercado brasileiro e projeta no-

vas participações. Dona de 3% do share de vendas no país, a francesa pretende chegar a 4,5% em 2020 e 5% em 2030. O foco da marca são os veículos com valor acima de R$ 35 mil. Seu modelo mais em conta sai por R$ 37,9 mil (C3).

retorno nipônicoCom novos modelos, a Suzuki também

investe no Brasil para abocanhar sua fatia do bolo. A montadora deve injetar recursos de R$ 100 milhões para uma nova fábrica em Itumbiara (Goiás). A planta vai produzir o com-pacto Jimny, um 4x4 com previsão de preço de R$ 54 mil. A inauguração está prevista para o fim de 2012, com capacidade instalada de 7 mil veículos ao ano. Inicialmente, porém, serão pro-duzidas 3 mil unidades. Também deve aumen-tar o número de concessionárias, com 13 novas lojas, chegando ao total de 60.

estivemos presentesVeja a relação de eventos que contaram com a participa-

ção do presidente executivo da ABLA, João Claudio Bourg e do presidente do Conselho Nacional, Paulo Gaba Jr.:

14/4 Confraria Auto Data Club A (São Paulo/SP)

19/4 Reunião ABLA x SCS X MDIC Reunião com Humberto luiz Ribeiro, secretário de Comércio e Serviços Brasília/DF  11/5 Reunião ABLA x Fepese Brasília/DF 18/5 Reunião do Conselho Fiscal Sede Abla (São Paulo/SP) 18/5 Confraria Auto Data São Paulo 25/5 Homenagem ao senador Clésio Andrade Brasília/DF  30/5 Anfavea - Diesel e Emissões em Debate  São Paulo/SP

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Ítalo-americanaA Fiat revelou o interesse em aumen-

tar sua participação na Chrysler. Segun-do o presidente Sergio Marchionne, a intenção é agilizar o processo, a fim de evitar alta nas ações da montadora nor-te-americana. A italiana já detém 46% do capital da Chrysler, que pagou US$ 7,6 bilhões em empréstimos feitos pe-los governos dos EUA e do Canadá. Para Marchionne, o fôlego nas vendas teve contribuição essencial da América Latina.

as “Big Four” sentem efeitos

As quatro grandes montadoras do Brasil (Fiat, Volkswagen, GM e Ford) começam a sentir o verdadeiro significado da concorrência de mercado. Concentrado, o Brasil tinha 81,6% de seu mercado domina-do pelas quatro marcas em 2004. No acumulado deste ano, a partici-pação caiu para 74%. Em 2016, a previsão é que o número caia ainda mais, chegando a 64%, segundo a consultoria CSM Worldwide. Os destaques ficam para as sul-coreanas Hyundai e Kia, que saíram da categoria ‘outros’ e agora respondem por 2,4% e 2,2% do mercado, respectivamente. Para os consumidores, os efeitos da competição são positivos. Modelos da Ford, Renault e Citroën já ganharam descontos para competir com importados como o J3 Turin, da JAC Motors.

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ESPECIAl

A população do mundo beira 7 bilhões de pessoas, e a frota mundial de veículos automotores

supera 1 bilhão e continua crescendo. Comodidade para os usuários, problema para o planeta. Dados da Organização Internacional de Fabricantes de Veículos Automotores revelam que o transporte rodoviário mundial é responsável por 16% das emissões de CO2. Assim, não há como negar que as grandes metrópoles estão respirando ar carregado pela poluição dos motores. No Brasil não é diferente.

Cientes de que é necessário diminuir a emissão de CO2 na atmosfera, Estados Unidos, Canadá, Japão, China, França, Alemanha, Israel e Austrália, entre outros países, unem esforços do governo e da iniciativa privada para desenvolver carros elétricos efi cientes. Por aqui,

o caminho a ser percorrido ainda é longo. No Brasil, as montadoras que mais investem em veículos elétricos são a Fiat, que desenvolve o Palio elétrico em parceria com a Itaipu Binacional, e a Mitsubishi, cujo modelo e-MiEV já roda em São Paulo para testes. Energia para abastecer a

frota, segundo o Ministério de Minas e Energia, o país tem. Hoje, 45,4% da energia produzida no Brasil provém de fonte renovável. Assim, se em 2020 cerca de 5% da frota nacional tiver origem elétrica, nossa matriz energética será capaz de atender a todos com folga.

Com emissão zero de CO2 e custo de abastecimento 1/3 menor que o de veículos a gasolina, os carros elétricos devem responder por 5% da frota brasileira até 2020

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O carro elétrico vem aí

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Uma das empresas mais engajadas na popularização do carro elétrico no Brasil é a CPFL Energia, que atende o interior paulista, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. “Desde 2006, temos um programa de carros elétricos com investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, para ajudar o país a criar veículos que emitam menos carbono e utilizem fontes de energia alternativa”, afi rma Marcelo Rodrigo Soares, coordenador do Projeto Veículos Elétricos da concessionária. “Neste momento, nosso foco é detectar as necessidades do mercado brasileiro para popularizar o uso dos novos veículos nas ruas, com redução considerável de CO2 emitido”, acrescenta.

Atualmente, a CPFL participa de três iniciativas: Palio Weekend, Aris (veículo elétrico projetado pela EDRA em parceria com a CPFL) e o Think City (carro de passeio produzido na Noruega). Dos três, o Aris, um pequeno utilitário elétrico em formato de furgão, que tem 90% de seus componentes recicláveis,

em Campinas, que supre de energia os oito automóveis utilizados em seu programa de pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos.

é o único que já ganhou função garantida no mercado. Desde outubro de 2010, as entregas de Sedex em Campinas, na região do Taquaral, passaram a ser feitas com o veículo sustentável. Diariamente, o furgão, com capacidade para 350 kg e duas pessoas, percorre 70 km e consome R$ 0,06 por quilômetro, 1/3 do valor gasto por um carro a gasolina. “Trata-se de uma das primeiras parcerias do gênero no Brasil, que coloca a CPFL e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos na dianteira de soluções sustentáveis”, destaca Soares.

Veículos elétricos como o Aris não emitem som e atingem até 80 km por hora, devendo ser abastecidos diariamente. A CPFL, aliás, iniciou os testes de seu primeiro posto de abastecimento de eletricidade para automóveis em sua sede,

Carros elétricos, como o Aris, não emitem som e atingem até 80 km/h

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ESPECIAl

De acordo com Soares, o eletroposto está em teste para comprovar a efi ciência em recarregar baterias com o sistema de cartões pré-pagos. O cliente adquire créditos e os utiliza em

postos que podem ser instalados em shoppings, estacionamentos públicos e privados, garagens de prédios, postos de combustíveis e lojas de conveniência, entre outros endereços. “Com o pré-pago, o

cliente pode escolher quanto vai querer de recarga.

Com R$ 5 ele

pode rodar até 90 km”, diz Soares. O eletroposto funciona como um terminal de autoatendimento. O sistema aceita a recarga com a aproximação de um cartão do tipo smart card, pré-pago ou cartão de crédito. O sistema acessa o servidor de internet via celular e efetua o controle da carga do veículo.

E não é só a forma de cobrança que não tem ainda valores próprios. Faltam legislação específi ca para a homologação dos novos modelos de carro elétrico, tributação adequada,

além de questões práticas, como a adoção de uma tomada padrão

para reabastecimento. O i-MiEV da Mitsubishi pode ser

conectado a uma tomada comum. Porém, há modelos que requerem um sistema diferenciado, e o mesmo acontece com o plug para cargas rápidas. Como se vê, ainda há muito que ser trabalhado antes de 5% da frota nacional girar movida a

energia elétrica até 2020.

O eletroposto já está dimensionado para efetuar uma

recarga de baterias de um veículo elétrico com autonomia de 100 km entre cinco e sete horas. “Em duas horas conseguimos recuperar até 6,6 kw de energia, que, em média, permitem rodar em torno de 35 km”, revela Soares. “Se o veículo elétrico chegou com 20% de carga, é possível percorrer 42 km de Campinas a Americana com tranquilidade.” Como o produto é novo, a cobrança é feita pelo consumo de KWh, nos valores cobrados pelo fornecimento de energia doméstica.

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Realidade Elétrica As mais recentes novidades dos veículos elétricos vêm da Nissan. Primeiro carro 100% elétrico

produzido em larga escala no mundo, o Nissan Leaf, diferentemente de veículos equipados com motor de combustão interna, possui sistema de transmissão sem tubo de escapamento. Não emite CO2 ou outro gás de efeito estufa. Desenvolvido com 99% de materiais recicláveis e com autonomia de carga suficiente para as necessidades urbanas, o Leaf revolucionou o conceito de mobilidade e marcou uma nova era para a indústria automotiva. Chega a quase 145 km/h e possui um vigoroso torque.

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Certamente você já sonhou em limpar sua casa ou seu escri-tório com mais rapidez. Mas já imaginou também ser capaz de purificar o ar? O novo sistema ProAqua apresenta essa possibilidade, retendo no filtro de água as partículas de po-luição, sujeira e ácaros, além de não permitir seu retorno ao ambiente. O uso é indicado para empresas, hospitais, ban-cos e escritórios em geral. Além de absorver a umidade do ar, o equipamento aromatiza, inala o ar puro, limpa tapetes, estofados e cortinas.

Pode ser que você não perceba, mas camas, travesseiros, roupas e lençóis es-tão sempre com a presença dos ácaros. São aracnídeos que se alimentam de restos de pele humana e só podem ser vistos por meio de microscópios. São encontrados com mais facilidade em travesseiros, colchões, lençóis, tapetes, sofás, mantas de lã e se desenvolvem com maior frequência na primavera e no outono. Temperaturas superiores a 20 graus e umidade acima de 70% são condições ideais para a reprodução do parasita.

Ácaros, bactérias e poeira são os principais causa-dores de alergia e doenças respiratórias, como a ri-nite. A ProAqua tem a distribuição exclusiva desse robot de limpeza com tecnologia alemã. O produ-to aciona um sistema de higenização, em que todo o ar é sugado por meio da turbina e arremessado

para a água do recipiente, com toda a poeira, bactérias e ácaros. Além de reti-rar impurezas do ar, deixa um agradável cheiro de limpeza.

Esse equipamento é prático, econômico e fácil de manusear. Com o ar mais puro na sua casa ou no escritório, pessoas alérgicas e asmáticas não são os únicos a se benefi ciar. Em pouco tempo, o ProAqua lava o ar e notavelmente melhora a atmosfera do ambiente. Afi nal, ar puro é ar saudável.

Para mais informações, acesse www.abla.com.br

Você associado tem condições especiais, conforme informamos no e-mail

marketing circular nº 45/11 ou entre com sua senha na área exclusiva do associado.

Respire melhor!INFORME PUBLICITÁRIO

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FÓRum aBla

O tema da 10ª edição do Fórum e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis,

Modernizar para perpetuar, abre espaço a um amplo debate sobre o futuro do setor e as grandes novidades da locação no cenário nacional. O encontro, organizado pela ABLA para os dias 9 e 10 de agosto no Transamérica Expo Center, é considerado o maior evento de locação de automóveis do Brasil.

Desde 1997, ano de sua primeira edição, o congresso tem atraído grande número de representantes das mais variadas áreas. Profi ssionais de locadoras, do trade turístico, setor automotivo, montadoras e fornecedores de peças ajudaram a desenvolver a atividade nestes 14 anos de salão. “A locação conseguiu acompanhar a evolução da economia nacional. Basta olharmos onde estávamos em 1997 e como nos encontramos hoje: uma entidade com credibilidade, com ações responsáveis”, destaca Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho Nacional da ABLA.

São dois eventos em um só. O Fórum se concentra em discussões, debates e palestras sobre assuntos de interesse das locadoras. No salão reúnem-se representantes

Modernizar para perpetuar

Fórum 2009

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de montadoras, indústrias de pneus, combustível, do setor de seguros, acessórios, tecnologias, entre outros, interessados em expor seus produtos e serviços para as empresas da área. As montadoras/importadoras com atuação no país também marcam presença.

A edição deste ano chega para coroar a importância e a tradição do evento. Em 2010, o faturamento no setor de locação chegou a R$ 5,11 bilhões, um crescimento de 17% em relação ao ano anterior. Resultado que comprova o trabalho dos empresários e da ABLA, que contribui de forma direta para a expansão permanente da indústria automotiva no país.

Com o mercado interno aquecido, o número de veículos leves apresentou desempenho 10,6% superior em relação ao de 2009. “Isso se deve ao fato de que o mercado brasileiro atua com um crescimento contínuo desde 2004, despertando a atenção de fabricantes do mundo inteiro”, observa Gaba.

A ABLA está completando 34 anos como reconhecida representante do segmento. Em três décadas, a associação participa ativamente do desenvolvimento de uma atividade que conquistou

seu espaço no cenário econômico brasileiro, por meio de geração de empregos e contribuição de impostos.

Os interessados em participar de estandes ou outras atividades devem acessar o site www.abla.com.br, na seção Fale Conosco.

A edição deste ano chega para coroar a importância e

a tradição do evento.

data: 09.08

8h30 Credenciamento

9h30 Abertura do Fórum e Salão ABlA para visitação

10h Cerimônia de Abertura Ofi cial do Fórum & Salão ABlA

11h Palestra 1: líbano Barroso - presidente da TAM

12h Visita ao Salão

14h Palestra 2:  Waldez ludwig

15h30 Coff ee - break

16h às 17h30 Palestra 3: Cecília lodi - Tema: Gestão Empresarial e Sucessão

18h às 19h Palestra Cesvi - Reparabilidade

19h às 20h Visitação ao Salão e Happy Hour

20h às 21h Encerramento do dia

 

data 10.08

10h Credenciamento e Abertura para visitação ao Salão

10h às 11h30 Rodada de Negócios - Preço certo

12h às 14h00 Visitação à feira

14h às 15h30 Palestra 4: Tributos e Contratos (Palestrante a defi nir)

15h30 Coff ee - break

16h às 17h30Palestra 5: Valdner Papa 

Tema: O  Mercado Automobilístico e a  locação de veículos: desafi os e oportunidades.

17h30 às 18h Sorteio do carro

18h às 19h Coletiva de Imprensa

19h às 20h Visitação à feira e Encerramento

OBS: Para ver a programação na integra, palestras e demais assuntos, acesse a página do Fórum ABLA 2011 no portal ABLA.COM.BR – (PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES)

ProgramaÇão

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aluguel

Executivos em viagem com compromissos em vários lugares. Impossibilidade de utilizar seu veículo

naquela manhã por causa de rodízio ou imprevistos. Quando nos encontramos em situações corriqueiras como essas, não hesitamos em chamar um táxi. Mas você já parou pra pensar que essa pode ser uma boa oportunidade de alugar um carro? Loucura? Nem

tanto, pois às vezes pode ficar até mais barato.

Imagine um executivo que vem a São Paulo tratar de negócios e deseja aproveitar a chance de conhecer os atrativos de uma das maiores metrópoles do mundo. Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, ele desembolsaria cerca de R$ 120 para se deslocar até o Aeroporto de Congonhas, em um trajeto de pouco mais de uma hora.

22 abla maio • junho 2011

No dia seguinte, depois de uma reunião na região da Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, ele pode aproveitar o dia de folga para passear no shopping, visitar a Avenida Paulista e o Mercado Municipal e ainda dar uma volta no Parque do Ibirapuera. Economia para quem aluga um carro e conforto de poder utilizá-lo na hora em que achar melhor. E de táxi, qual seria o custo total dessa programação?

Carro alugado é alternativa para quem precisa do veículo durante o dia todo

Em muitas oportunidades, a locação se torna uma opção mais vantajosa.

Locação na rota dos executivos

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O valor da bandeirada simples é de R$ 4,10, acrescido de R$ 2,50 por km rodado na capital paulista. Calculando quanto seria gasto no trajeto de 50 km percorridos nesses passeios, o valor da corrida não sairia por menos de R$ 130 (trecho apenas de ida). Com o carro alugado, o cliente pagaria R$ 95 e teria o carro à disposição o dia todo. Uma economia de R$ 155 em apenas um dia e mais liberdade para aproveitar melhor o tempo.

Enormes congestionamentos, multas, pagamento de IPVA e custos de manutenção do veículo, incluindo trocas de óleo, estão fazendo o brasileiro repensar sobre assumir a prestação de um veículo próprio. Em algumas cidades do país, muitos já optaram pela locação ou pelo táxi para economizar e evitar transtornos. Mas, afi nal, o que é mais vantajoso?

Segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos de Finanças Pessoais e Negócios (Cefi pe), quem prefere alugar um veículo pode economizar mais de R$ 1 mil por mês em relação àqueles que utilizam o táxi. Para quem roda até 15 km por dia, ida e volta, o táxi sai mais barato.

O valor médio da locação diária em São Paulo é de R$ 95. O aluguel de 30 dias representa uma despesa total de R$ 2.850, que ainda pode ser reduzida por meio de planos semanais e mensais negociados com a locadora. levando-se em conta um custo de R$ 130 de gasolina, sufi cientes para rodar mais de 500 km no período de um mês e encher o tanque de um automóvel popular, chega-se ao montante de R$ 2.980.

Já o táxi, nas mesmas condições acima, consumiria R$ 3.246, um gasto adicional mensal de 8,9%. Em um ano, sobrariam R$ 3.192 para o usuário de carro alugado. Com essa economia, na próxima locação é possível dar um up e subir de categoria. Que tal?

Aluguel x carro próprio

23 maio • junho 2011 abla

Fotos Davi Francisco da Silva

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anuÁRio

Lançamento nacional do anuário ABLA 2011Na trilha do crescimento

24 abla maio • junho 2011

Em clima de total confiança, o presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba

Jr., apresentou o Anuário 2011, com os principais

indicadores do setor referentes ao ano passado. A cerimônia de lançamento da publicação foi realizada no dia 24 de maio, em um café da manhã no

Maksoud Plaza, em São Paulo. Estiveram presentes

o presidente executivo

João Claudio Bourg, membros do Conselho Gestor e Fiscal e Diretoria Regional, além de representantes das principais montadoras do país.

Com 84 páginas, a publicação será distribuída aos principais executivos de montadoras, empresas do setor e agentes financeiros, enaltecendo a locação de veículos para os seus negócios. “É uma coleção de bons resultados, a começar pelo faturamento 17% superior ao do ano anterior, com um montante de R$ 5,11 bilhões. Nossa frota já soma mais de 414 mil automóveis e responde por cerca de 10% da produção do Brasil”, revela Paulo Gaba Jr. “Agora,

EJr., apresentou o

2011

Paulo. Estiveram presentes o presidente executivo

R$ 5,11 bilhões de faturamento em 2010

17% de crescimento em relação a 2009

9,4% de participação nas vendas das montadoras nacionais

2.008 locadoras em todo o Brasil

56% do volume de negócios veem da terceirização de frota

locação em números

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maio • junho 2011 abla 25maio • junho 2011 abla 25

o desafio para manter esse crescimento passa pela qualificação permanente de mão de obra”, enfatiza.

À luz de fatores como a projeção dos grandes eventos internacionais no Brasil até 2016, a ABLA aproveitou a ocasião para debater o atual estágio dos profissionais de locação de veículos. Na oportunidade, o consultor especializado em distribuição de veículos, Valdner Papa, ministrou palestra sobre “O mercado de locação de veículos e a importância da qualificação para o fortalecimento das empresas”.

Para encerrar o evento, o conselheiro nacional José Adriano Donzelli ressaltou o Programa Nacional de Qualificação e Capacitação ABLA.

À luz de fatores como a projeção dos grandes eventos internacionais no

Brasil até 2016, a ABLA aproveitou a ocasião para debater o atual estágio dos

profissionais de locação de veículos.

TABELA Frota das locadoras (em milhares de unidades)

* Fonte: ABLA

223,8250,2

283,6318,9

363,5

414,3

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2005 2006 2007 2008 2009 2010

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TEST DRIVE

Com um tanque de 66 litros, o Ford Fusion Hybrid rodou 2.326,6 km em testes, com uma grande novidade. O

modelo foi tracionado com a ajuda de um motor elétrico trabalhando com motor a combustão. É um carrão que consome muito pouco. Mas, além de ser econômico e contribuir com a natureza, ao despejar menos gás carbônico no

ar, o Fusion Hybrid encanta logo à primeira vista. É um veículo de traços fortes, marcantes, espaçoso e com todo o conforto e segurança disponíveis em seu segmento.

Nos Estados Unidos, o carro já é um campeão de vendas. De janeiro a agosto de 2010 foram comercializadas 11.594 unidades, 8% das vendas de todos os modelos Fusion. No Brasil, o índice representaria uma média de

66 automóveis vendidos no mês. Esse sim, é um modelo comprovado de sucesso!

O requinte interno agrada ao motorista e aos quatro passageiros. Ao entrar no carro, o painel do velocímetro – com duas telas de 4,3 polegadas de cada lado – aponta que o motorista pode escolher como vai ler o quadro de instrumentos do veículo. É um

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ecológico na direção certa*Alberto Faria

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carro completo que ainda dispõe de teto solar, bluetooth, software Sync desenvolvido pela Microsoft, que integra ao som uma tela sensível ao toque, comando por voz e sistemas como o Blind Spot Monitoring e Cross Traffic Alert, que ajudam o motorista a evitar choques com tudo o que está fora de seu campo de visão.

ECONOMIA SUSTENTÁVELAs locadoras estão observando o lançamento desse veículo como uma oportunidade da Ford oferecer um serviço de test-drive pois além de todo o conforto, o veículo faz 11,8 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada. São números que nenhum dos outros carros de sua categoria obtém, o que proporciona resultados superiores até aos de muitos carros populares vendidos no Brasil. Para quem quer evitar altos gastos nos postos de combustíveis e ainda se preocupar em fazer sua parte pela preservação do meio ambiente, o Fusion Hybrid é uma excelente opção.

*Alberto Faria é Conselheiro da ABLA e representante do Sindicato das Locadoras de Veículos (Sindloc) da Bahia

Ao ligar o carro, não há nenhum ronco dos motores tradicionais. Toda partida é sempre dada por meio do motor elétrico. Só há uma luz-espia verde, com um carrinho e uma seta de duas pontas, indicando que você já pode andar. Quem move o Hybrid é o motor elétrico, que, até

75 km/h, funciona a bateria, sendo que a partir daí os dois motores passam a trabalhar em conjunto. Outro diferencial está no sistema de frenagem regenerativa, que também melhora o consumo, principalmente nos congestionamentos das grandes cidades – o famoso para e anda.

Este é um indício de que os veículos estão mudando. Nas gerações futuras, é possível que as pessoas se perguntarão como conseguiam andar em carros barulhentos, inalar fumaça e agredir o meio ambiente. Talvez essa tendência já seja realidade. Para o bem de todos!

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ecológico na direção certa

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Ford

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RG fashionPequena, grande ou média, a

bolsa feminina diz muito sobre a personalidade e o estilo de sua dona.

Seguindo as tendências da moda, a marca Felipe Krein aposta em

texturas diferenciadas e cores que vão do pink ao roxo, passando pelo

clássico caramelo. Na foto, modelo de couro sintético com destaque para o

gracioso fecho em formato de lagartixa, hit da marca.

Preço: sob consultaInformações: www.fellipekrein.com.br

ou tel. (11) 3017-3333

Prático e divertidoNo churrasco ou encontro de fi m de semana, a capa para

Apple iPhone 4 com função de abridor de garrafa vai fazer o maior sucesso com os amigos. Com design made in USA, a capa é feita de policarbonato e apresenta reforço adicional,

que desvia a pressão sem prejudicar o equipamento. A engenhoca dedo-duro ainda conta quantas garrafas você

abriu, tornando seu uso mais divertido. Preço: R$ 69,99

Disponível para venda no site Negev.com.br

Doce inspiraçãoQuem já passou dos 30 se lembra com saudades do dropes Dulcora, cujo slogan era “Embrulhadinhos um a um”. A composição geométrica e as cores da guloseima inspiraram o artista plástico e designer Rubens Szpilman na criação da Linha Dulcora, composta de mesas e banquetas com estrutura de madeira e tampo de resina de poliéster. São 30 opções de cor, 16 opacas e 14 translúcidas. À venda na Spilzman Design, tel. (27) 3243-1557.Preços: banqueta grande (R$ 1.235), pequena (R$ 925), mesa de centro (R$ 6.500) e mesinha de canto (R$ 1.635)

As dicas desta edição nos levam a uma viagem no tempo. Para os saudosistas dos anos 80, os dropes Dulcora se transformaram em mesas e banquetas. Bolsas luxuosas e as mais recentes novidades como o iPad também não poderiam fi car de fora. Confi ra.

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Objetos de Desejo

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Água multiusoRica em oligoelementos como ferro,

manganês, zinco, cromo, cobalto e selênio, a Água Termal Avène tem suas propriedades

terapêuticas reconhecidas desde o século 18. Indicada especialmente para peles sensíveis,

a água pode ser usada pela manhã para proporcionar uma sensação de frescor e fi xar a maquiagem; após a exposição ao sol; como

complemento de procedimentos cirúrgicos e dermatológicos; e também para aliviar a

irritação na pele masculina durante o barbear. Preços sugeridos: R$ 28,84 (embalagem com 50 ml); R$ 51,91 (150 ml) e R$ 69,15 (300 ml).

SAC 0800 702 10 37

Mimo de luxoO DVD player 1 - Din AVH-P5280BT, da Pioneer,

destaca-se pela nova interface totalmente redesenhada, o que facilita a navegação entre todas

as conexões. Possui display LCD de 7 polegadas com touch screen, bluetooth integrado, conexão sd card

e USB, conexão rgb, entrada para navegador GPS avic.-f220 (vendido separadamente). O que diferencia o produto dos concorrentes na mesma categoria são

as 112 opções de cor dos botões de iluminação. Preço sugerido: R$ 1.999

site ww.pioneer.com.br

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Para a tribo dos conectadosLevíssimo, com apenas 0,5 polegada de espessura e 680 gramas, o iPad2 desbanca qualquer laptop ou notebook. Para ter sempre à mão, ele permite rápido acesso à internet, ler e enviar e-mails, ver fotos, assistir a vídeos, ouvir música, jogar, ler e-books e muito mais. A tela sensível de alta resolução do iPad, com multi touch, permite que os usuários interajam fi sicamente com conteúdos. Com 12 novos aplicativos criados especialmente para o iPad, o aparelho consegue rodar a maioria dos mais de 350 mil aplicativos da Apple Store. Preços a partir de R$ 1.399 (16 GB)Site www.apple.com.br/store e SAC 0800-761-0867

Sintonia retrôPara dar um toque vintage na decoração, que tal este rádio modelo anos 40, com medidas de 18 x 12 x 7,5 cm, aproximadamente, da Azurro. Com alça, sintonizador, botão on/off, antena e led indicador de força, funciona com três pilhas tipo AA. Especificações: AM 530 - 1600 KHz / FM 88 - 108 MHz. Preço: R$ 85 Vendas pelo telefone (11) 2675-1097

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TuRiSmo

Um tesouro ao seu alcance, que se defi ne pelo nome. Bonito (MS) é o cenário ideal para curtir mergulhos nos rios e lagoas mais transparentes do Brasil. A recomendação é fi car no mínimo

cinco dias desfrutando essa terra que é um verdadeiro presente da natureza.

Passeios de barco, caminhadas por trilhas e cachoeiras, mergulhos e expedições por cavernas e grutas são opções que a serra da Bodoquena oferece. A dica é escolher pousadas que contam com serviços programados para aproveitar melhor o seu tempo.

A Lagoa Misteriosa, situada no município de Jardim,

a 42 km de Bonito, é uma visita obrigatória, pois ela tem cerca de 70 metros de profundidade. O impressionante é que existe outra lagoa no fundo, com cores azuis que encantam os visitantes. Megulhadores profi ssionais já desceram a mais de 220 metros de profundidade dessa lagoa e não encontraram o fundo.

No trajeto de volta, a 278 km ao norte de Bonito, fi ca a capital do estado, Campo Grande. Não deixe de curtir a cidade, fazer compras e aproveitar a gastronomia local. Ela é famosa pela hospitalidade, a marca da capital sul-mato-grossense. Estacione o carro para usufruir as inúmeras opções de lazer, sempre em sintonia com a natureza.

Já ouviu falar deste destino? Então não perca tempo, alugue um carro e aproveite um paraíso natural em Mato Grosso do Sul. Confira!

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BonitoDesfrute as belezas de

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Pantanal brasileiroSe você tem vontade de conhecer o Pantanal mais de perto, pegue o carro e viaje para a cidade histórica de Corumbá. A visão da natureza é única. Os rios que cercam a cidade são um convite à pesca, e fotografar suas belezas naturais é obrigatório. Reserve um tempo para conhecer alguns monumentos históricos da cidade, como a Igreja Nossa Senhora da Candelária, a Praça da República e o Forte Coimbra.

Serras paraguaias O roteiro segue até Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, a 350 km ao sul de Bonito. Vale a pena parar para observar as serras paraguaias. lá fica o Cassino Amambay, um dos atrativos da região.

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Fotos Bonito CVB

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POSSE

Leonardo Soares assume apresidência do sindicato mineiro

ABLA marca presença na posse do Sindloc-MG

34 abla maio • junho 2011

O presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba Jr., e o presidente executivo João Claudio Bourg prestigiaram a posse de Leonardo Soares, o novo presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis de Minas Gerais (Sindloc-MG).

A cerimônia, realizada no dia 3 de maio no Imperador Recepções e Eventos, em Belo Horizonte, lotou o auditório e mobilizou os principais representantes do segmento. Entre eles, José Adriano Donzelli, presidente da Federação Nacional das Locadoras de Veículos (Fenaloc), presidentes de outros Sindlocs do país e representantes das montadoras General Motors e Ford (que patrocinaram o evento), além da Renault (como apoiadora).

Leonardo Soares sucede a Saulo Fróes, que deixa o cargo após fi car oito anos consecutivos à frente da entidade, período em que ampliou em torno de 710% o número de associados. “É um árduo trabalho mudar e ainda mais transformar. A atuação de Fróes certamente será referência para os Sindlocs de outros estados”, ressalta Paulo Gaba Jr. Para Adriano Donzelli, presidente da Fenaloc, o novo presidente já mostra atitude. “Ele se dispôs a expor os desafi os do setor, o que já representa um ato louvável”, analisa.

Duas propostas da gestão de Soares já foram divulgadas. “Uma delas é criar o Centro de Capacitação do Sindloc-MG, para formar e qualificar mão de obra no segmento”, menciona. O segundo projeto é chamado de interiorização. “Vamos implementar a Sala do Associado em nossa sede. Será um espaço equipado com computadores, impressoras e telefone, onde os empresários do interior poderão trabalhar na capital, recebendo fornecedores e clientes”, complementa Leonardo Soares.

Da esq. para dir. : Bourg, Gaba, Nemer, Fróes, Donzelli e leonardo

Márcio Gonçalves (presidente do Sindloc-ES),

Marcio Pereira da (Ford) e leonardo Soares

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ViDa eXeCuTiVa

Felicidade tem idadeA revista The Economist publicou um estudo que busca

entender quais os períodos mais felizes na vida de uma pessoa. O resultado mostra uma trajetória em forma de ’U’, com os melhores momentos vividos até o início da meia-idade e também na idade madura. A infelicidade costuma chegar entre 40 e 50 anos, com o pior índice médio aos 46.

dica de leitura

O Estado Babá

O jornalista David Harsanyi afi a suas gar-ras contra o governo norte-americano em O Estado Babá. O livro gira em torno das tentati-vas do poder público de controlar a população e infantilizar a sociedade. O tema é local, mas a refl exão se torna global e nos transporta a uma análise aprofundada sobre a crescente interfe-rência do Estado nas liberdades privadas. O au-tor já teve textos reproduzidos nas mais impor-tantes publicações dos Estados Unidos, como o Wall Street Journal.

Show do bilhãoCapital dos negócios na América Latina, São Paulo tam-

bém é uma das campeãs em atrair bilionários. Segundo a re-vista Forbes, a cidade conta com 21 executivos em uma lista de 1.210 nomes de todo o mundo. É a sexta colocada, supe-rando megalópoles como Tóquio e Los Angeles. A segunda brasileira no ranking, o Rio de Janeiro, reúne três integrantes desse seleto grupo.

A campeã dos endinheirados é Moscou, com 79 bilionários, seguida de Nova York e Londres – 59 e 41, respectivamente. A Cidade do México é um dos destaques. Mesmo com 12 multimilionários a menos que São Paulo, as pessoas mais ri-cas da capital mexicana têm fortuna superior a US$ 122 bi-lhões. Mais da metade desse dinheiro, US$ 74 bi, é de Carlos Slim, o homem do setor das te-lecomunicações.

São mais de 100 milhões de usuários ca-dastrados no Linkedin para compartilhamen-to de ideias, networking, informações e ne-gócios. Os usuários da rede têm à disposição ferramentas para procurar emprego, pessoas e oportunidades indicadas por sua rede de contatos. As empresas também se benefi-ciam, pois ganham condições de recrutar candidatos em potencial, avaliar seu histó-rico profissional e estar sempre atualizadas sobre as informações dos contatos cadastra-dos. São as redes sociais a serviço dos bons negócios.

Networking virtual

18-21

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André Stefano

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Os tributos como aliadosComo o sistema tributário brasileiro induz à locação de veículos.

IntroduçãoNesta edição, concluímos a série de artigos que ana-

lisou a construção de diferenciais competitivos para que as pequenas e médias locadoras de veículos cresçam de modo sustentável. Como apresentado na última edição, o sistema tributário brasileiro produz forte estímulo à lo-cação de veículos, que deve ser de domínio das empre-sas para que seus clientes obtenham todos os benefícios com a locação.

Ainda na edição anterior, falamos sobre a não inci-dência dos três principais impostos sobre a atividade econômica (ICMS, IPI e ISSQN), que transformam a loca-ção em inadvertida forma de se elidir ao pagamento de todos esses impostos. A seguir será abordado como a não cumulatividade permite ganhos adicionais no caso da PIS/Cofi ns e na tributação sobre o resultado das em-presas (IRPJ e CSLL).

Tributos sobre a atividade econômica – PIS/Cofi ns

Em relação às contribuições previdenciárias da PIS/Cofi ns, as locadoras eram isentas até o fi m da década de 90, pois tais tributos incidiam sobre a receita de venda de mercadorias e serviços, não incluída a locação. Na última década, modifi cou-se o regime dessas contribui-ções sociais para incluir a locação, mas, ironicamente, o novo regime só melhorou o sistema de incentivos econômicos à locação de veículos. Há duas justifi cativas para a afi rmação.

A primeira reside no fato de o novo regime da PIS/Cofins incidir sobre a receita bruta de todas as empre-sas e não só sobre as receitas de algumas atividades.

Qualquer atividade econômica passou a ser hipótese de incidência da PIS/Cofins. Logo, quando toda a economia passa a ser tributada sobre a mesma base, pode-se dizer que, embora a tributação tenha sido majorada em termos absolutos para todos, em termos relativos das diferentes indústrias não se modificou a carga tributária de cada atividade. A locação de veículos paga mais impostos do que antes, mas ainda assim paga relativamente menos impostos do que a indústria, o comércio ou a prestação de serviços.

A segunda justifi cativa para o aparente contrassenso de dizer que o aumento da tributação da PIS/Cofi ns esti-mula a locação está no sistema não cumulativo desses tri-butos. A pesada alíquota de 9,25% sobre a receita bruta da PIS/Cofi ns deixa as empresas ávidas por créditos dessas contribuições, para abaterem do valor a pagar no fi m do mês. Quando uma empresa adquire um veículo, ela só poderá aproveitar os créditos da PIS/Cofi ns, junto com a depreciação, em irrisórios 1/60 ao mês. Caso o veículo seja sinistrado ou vendido antes desses 60 meses, a empresa perderá o saldo de créditos e terá grande prejuízo. Além desse risco, a manutenção de frota própria exige a contra-tação de vários empregados, e a folha de salários não gera créditos da PIS/Cofi ns.

Por outro lado, quando a empresa terceiriza sua frota para uma locadora de veículos, ela ganha várias vezes. Primeiro, passa a aproveitar créditos de PIS/Co-fins em taxas superiores às da depreciação. Segundo, consegue obter créditos de serviços técnicos que, de outra forma, seriam executados por empregados sem produzir créditos e embutidos na locação a partir da contratação, tais como consultoria automotiva na montagem da frota, manutenção veicular, suporte a si-

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ARTIGO

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nistros etc. Terceiro, transfere para a locadora o risco e o custo da perda de créditos da PIS/Cofins “estocados” no ativo imobilizado, em caso de sinistro, furto, venda antecipada etc.

Tributos sobre o resultado das empresas – IRPJ e CSLL

Nossa última etapa é analisar como existem incenti-vos à locação mesmo na tributação sobre o resultado das empresas – imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

A propriedade da frota só reduz a tributação pela IRPJ e CSLL por meio da depreciação, critério de irrisório impac-to para fi ns de redução da tributação. Já o aluguel pago na locação de veículos é despesa operacional e pode ser integralmente deduzida do lucro tributável, gerando eco-nomia em ambos os tributos.

Outro fator a ser considerado: a possibilidade de con-seguir indiretamente com a locação benefícios similares à depreciação acelerada para redução do IRPJ/CSLL. A empresa pode apresentar um padrão mais intenso de emprego dos veículos, mas conseguir transformá-lo em efetiva redução do imposto é muito trabalhoso. O regu-lamento do imposto de renda impõe vários controles e formalidades para a adoção de regime de depreciação acelerada. Entretanto, uma vez detectado esse padrão mais intenso, basta uma breve renegociação do valor do aluguel com a locadora de veículos para se incorporar o débito da depreciação acelerada. A locatária conseguirá apropriar-se com segurança e facilidade de regime de depreciação, que talvez não fosse adequadamente con-tabilizado de outra maneira.

ConclusãoO sistema tributário brasileiro foca principalmente na

tributação da propriedade e sua circulação. Como na lo-cação de veículos se negocia apenas o uso do bem, e não a transferência de sua propriedade, ela naturalmente evita a incidência dos principais tributos sobre a atividade eco-nômica.

Os regimes de tributação não cumulativa – como no caso da PIS/Cofi ns – induzem à locação de veículos para a geração e o aproveitamento de créditos, que de outra forma estariam presos com a depreciação contábil.

Com a locação de veículos, as empresas conseguem evitar, reduzir ou adiar o pagamento dos principais tribu-tos brasileiros: ICMS, IPI, ISSQN, PIS/Cofi ns e IRPJ/CSLL. Essa redução não é fruto de teorias nem de complexos planeja-mentos tributários, mas resultado natural de algumas das inúmeras inconsistências do complexo sistema tributário brasileiro.

Cabe às locadoras de veículos transmitir às locatárias as vantagens e os benefícios da locação de veículos, não apenas sob o ponto de vista operacional – no qual o exper-tise em gestão de frotas das locadoras produz signifi cativo ganho de efi ciência aos clientes, mas também mostrando vantagens e benefícios no sistema tributário.

Adriano Augusto Pereira de Castro

Advogado especialista na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.950)

Assessor jurídico do Sindloc-MG e da ABlA - (31) 3224-1292 ou [email protected]

Professor e mestre em Direito Empresarial

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Adriano Augusto Pereira de Castro

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abla maio • junho 2011

Sandra Maia

Por que insisto em dizer que só se faz comunicação partindo de um conceito, de um centro? Primeiro por--que entendo que, olhando de dentro para fora, tudo fica diferente. Principalmente quando conseguimos, ao olhar para dentro, compreender a demanda de quem está de fora. Será que entregamos o que o mercado precisa? En-tendemos do negócio de forma suficiente para atrair e seduzir o cliente?

Bem, se conseguirmos transmitir o que vai dentro, seja na vida, seja na organização, tudo, absolutamente tudo fica diferente. Então, como poderíamos estruturar esse olhar visando à construção de marcas fortes, coeren-tes, consistentes com sua promessa, seu DNA?

Vamos imaginar um círculo. No centro o conceito, a visão do empreendedor. Na próxima esfera, a organiza-ção com sua visão de futuro e missão bem definidas. Na outra, a cultura organizacional e as pessoas que fazem a empresa, seus valores e crenças. Em uma esfera estão o impacto de seus stakeholders* e, nas demais esferas, se-guindo a mesma sequência, o planejamento estratégico; a marca / produto / serviço com sua estratégia de merca-do; a seguir a comunicação; e, por fim, uma esfera com os clientes. Olhando por esse prisma, fica factível entender que, até chegarmos à comunicação, temos todo um ca-minho a percorrer no entendimento do negócio e no que vislumbrou seu empreendedor.

E se, por acaso, decidirmos escolher um atalho e daí iniciar a comunicação com base no que vemos no mo-mento? E se escolhêssemos só olhar para dentro e dei-xássemos de lado o olhar para o mercado, a definição do público-alvo e de suas necessidades? Provavelmente a estratégia a ser adotada seria rasa. Logo, adeus à alma do negócio e à construção da marcas, produtos: imagem e reputação.

Há que respeitar tudo quando o negócio é comunicar. Não é possível fazer um arrumadinho aqui, outro ali e sair por aí inferindo o que poderia ser melhor para a marca. Tampouco contratar “n” terceiros e não transmitir a eles

Comunicação, do conceito à ação

informações básicas como o conceito que deu origem ao negócio, o target, o posicionamento almejado, a essência da marca e todos os insights que contribuem para a sua formação.

Trabalhar a comunicação não é para qualquer um. Não é para qualquer profissional. Para isso existem espe-cialistas que sabem exatamente como direcionar o foco e encontrar para a organização o melhor posicionamento. São esses profissionais os responsáveis por salvaguardar a imagem e a reputação da marca ou da organização, de modo a ressaltar sua missão, visão e valores – associadas ao triple botton line da sustentabilidade: sucesso nos ní-veis econômico, ambiental e social.

Sem isso, bem, sem isso não há comunicação efetiva. Não há campanha que dê suporte ao que se vislumbrou desde o início. E se é assim com grandes marcas, o mes-mo deve ser aplicado para empreendimentos de peque-no e médio porte.

Uma marca redonda será sempre redonda. Íntegra. Sólida. Uma marca em que cada um coloca a mão e a conduz como bem entende, sem se preocupar com sua história, com seus diferenciais e principalmente com toda a sua entrega, não tem a menor chance de sobreviver num mercado competitivo e global. Mercado este feito por consumidores e clientes cada vez mais ativos e cons-cientes de seu papel enquanto cidadãos.

Comunicar a marca e construir sua imagem é trabalho sério. Demanda foco, atenção, tempo e uma estratégia traçada com visão de curto, médio e longo prazo. De-manda, sim, investimentos e atenção.

sandra maia www.sandramaia.comEspecialista em Comunicação e Marketing, é escritora e colunista. Autora de livros de auto ajuda e também de comunicação empresarial. Seu último lançamento é O NEGÓCIO DA ComuniCaÇÃo, pela editora Qualitymark.

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* Stakeholder é qualquer pessoa ou organização que tenha interesse, ou seja afetado pelas atividades de uma empresa

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