É tempo de exercer a cidadania Fotos de Marly Tavares (Desfile E. E. Frederico Zacarias e...

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nossojornal / out162

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“O amor tem que ser EXPRESSO, não apenas experienciado” (Sri Bhagavan)

Capa: Fotos de Marly Tavares

(Desfile E. E. Frederico Zacarias e

Marmelada) e Escola de Artes

Arte de Rodrigo BastosApós a beleza e o encantamento

do desfile de sete de setembro, está chegando a hora do povo exercer o seu poder nas eleições municipais de 02 de outubro. E depois? Abordando estes dois momentos cívicos, a capa desta edição propõe uma reflexão aos leitores.

Como publicamos na edição ante-rior, acreditamos que votar é essencial. Mas só mesmo a mobilização da co-munidade - consciente de sua força - é capaz de construir um Abaeté, um Bra-sil, um planeta com melhor qualidade de vida.

Como a sociedade poderia se mo-bilizar para o efetivo exercício da ci-dadania? Qual o ganho de cada um de nós ao nos limitar a reclamar dos problemas que percebemos em nossa cidade e a cobrar providências das au-toridades, enquanto permanecemos de braços cruzados?

A história mostra que levar adiante projetos comunitários em Abaeté tem sido um grande (e geralmente frustran-te) desafio. Para citar um exemplo, há

poucos meses, o Nosso Jornal divul-gou, com entusiasmo, a formação do GEMMA, grupo de pessoas mobiliza-das através da rede social, no audacio-so projeto de “executar mudanças no meio ambiente de Abaeté”. Pois não é que, meses depois, o grupo parece ter se dissolvido sem ao menos concre-tizar seu projeto inicial de estimular a mobilização dos moradores do bairro São João para a revitalização da Praça Chico Cirilo? E onde estão os projetos de investimento na arborização urba-na, reflorestamento e recuperação das matas ciliares idealizados pelo poder público, por várias escolas e grupos? Até quando Abaeté continuará sem o Codema?

A situação atual, onde vemos a água do Marmelada e de seus afluen-tes secar ou diminuir drasticamente no município, traz um novo e vital apelo à mobilização em prol do meio am-biente. Vamos atendê-lo? Ou continu-ará mais cômodo simplesmente bus-car culpados para a falta d’água que afligiu tantas famílias em Abaeté este mês?

Outro projeto lançado em setem-bro, que requer a grande participação da comunidade para ser concretizado, é a formação da rede de comerciantes solidários (veja páginas 07 e 08).

Encerramos essa reflexão com tre-chos da mensagem divulgada pelos estudantes e educadores da E. M. Irmã Maria de Lourdes, no desfile de sete de setembro:

“Semear idéias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter a garantia de co-lhermos um futuro fértil e consciente.

É preciso nos preocupar com uma Pátria mais justa e igual para todos, le-vantar a bandeira da conscientização e buscar urgentemente formas sustentá-veis de mudar uma realidade que pri-vilegia poucos e exclui muitos.

É fundamental entender que a base de toda a sustentabilidade é o desen-volvimento humano, que deve con-templar um melhor relacionamento do homem com os semelhantes e a natu-reza.”

O que está ao nosso alcance no de-safio de construir esse novo Brasil?

No desfile de sete de setembro, a E. M. Irmã Maria de Lourdes apresentou as 10 formas sustentáveis para mudar a Pátria.

É tempo de exercer a cidadania

Marly Tavares

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Copasa reativa sistema de poços artesianos para resolver problema de falta de água em Abaeté

Após uma semana de intenso trabalho em regime de mutirão, dia 24 de se-tembro, a Copasa acionou o sistema de bateria dos poços artesianos da antiga “Sonda”, que foi ligado à rede da Avenida Joaquina do Pompéu e bombeado para as partes mais altas da cidade, na expectativa de complementar o abas-tecimento e resolver o pro-blema da falta d’água em Abaeté.

Desde o dia 18 de se-tembro, muitos moradores dos bairros São João, Bela Vista, São Pedro, Bernardo Soares de Faria, Amazo-nas, Nerys viviam o drama de não ter uma única gota d´’água nas torneiras de suas casas. Em outros lo-cais, a água chegava com uma coloração escura e imprópria para o consumo.

Em entrevista ao Nosso Jornal, o gerente regional da Copasa de Bom Des-pacho, Alexandre Roberto Silva, disse que a empresa foi pega de surpresa com a queda drástica do vo-lume de água no ribeirão Marmelada, onde era feita a captação para o abaste-cimento de toda a cidade. “A Copasa faz o monito-ramento de todos os seus mananciais e, até sexta--feira (16), tudo estava nor-mal. Os problemas come-çaram no sábado, quando

choveu forte, houve uma ventania e ficamos sem energia por mais de oito horas. Ela voltou por volta de 22 horas, mas, no do-mingo de manhã, o reser-vatório amanheceu todo vazio, devido a um pique de energia que ocorreu de madrugada e desarmou o sistema de automatização. Quando o encarregado foi verificar o manancial, levou um susto: de uma vez só, o rio estava praticamente seco. Nunca tinha aconte-cido essa queda de vazão brusca em Abaeté antes”, explica Alexandre.

Segundo ele, apesar de não ser um córrego tão volumoso, o Marmelada sempre muito estável, re-gistrando vazões mínimas altas. “O problema é que grande parte dos afluen-tes que contribuíam para a formação do Marmela-da praticamente secaram e foram perdidas muitas nascentes, em função des-sa crise hídrica, um período muito grande de estiagem, um clima muito seco, com muitas queimadas”, avalia.

Alexandre explicou que, se a Copasa mantivesse o nível de captação de água nessas condições, o ribei-rão correria o risco de secar completamente. Por isso, a empresa adotou um siste-ma de rodízio, reduzindo a vazão ao máximo possível,

“A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio”. (Martin Luther King)

para abastecer uma parte da cidade em um período do dia e a outra parte em outro período. Os morado-res das partes mais baixas e centrais da cidade, onde é o percurso da água até o reservatório central, con-tinuaram contando com o abastecimento 24 horas.

Com a reativa-ção do sistema da antiga sonda, Ale-xandre acredita que esse problema da falta de água será resolvido. Segun-do ele, a água dos poços será direcio-nada ao abasteci-mento das partes mais altas da ci-

dade, enquanto as partes mais baixas continuarão sendo abastecidas pelo Marmelada. Outros dois poços artesianos estão sendo furados pela Copa-sa. Mas a recomendação é que a população continue economizando água.

Segundo o gerente regional da Copasa, de um dia para o outro, a vazão do Marme-lada caiu quase um metro, apesar da po-lêmica barragem feita pela empresa para conter a água na área de captação.

Fotos Marly Tavares, Tulio Vinicius e Edson José

O sistema de poços artesianos foi ligados dia 24/09.

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No desfile de sete de setembro, levando mudas de árvores nativas, estudantes e professores da CNEC destacaram a importância da preservação do meio ambiente. “Ao abraçar o mundo, estas crianças mostram que as grandes ações para salvar o planeta começam com pequenos atos de responsabilidade de cada habitante”.

As explicações do ge-rente regional da Copasa, Alexandre Silva, publi-cadas no site do Nosso Jornal, não convenceram parte da população, que, nas redes sociais, questio-naram muito a estratégia de esperar a água acabar para tomar providências.

“O rio secou de uma hora pra outra? Não acre-dito nisso, conte outra. Claro que faltou responsa-bilidade e sobrou omissão no trabalho de esclareci-mento/informação e pre-venção. O problema mos-tra a omissão e o descaso da Copasa com os consu-midores de Abaeté. Caso típico para a obrigatória intervenção do Ministério Público em defesa dos mais variados e difusos interesses consumeristas envolvidos”, destacou Sér-gio Mendes, no facebook.

Outros moradores re-lataram o drama com a falta de água. “Eu não estou em busca de cul-pados, o fato é que tenho duas crianças de um ano e outra de três anos em casa, e a água que che-gou ontem na minha casa e chegará até o proble-ma ser solucionado, não é digna nem de um ca-chorro de rua beber, ‘não desmerecendo os cachor-ros’. Se minhas filhas ado-ecerem com essa água, ninguém vai até a minha casa oferecer ajuda ou tratamento médico para elas”, desabafou Guilher-me José Neri, dia 22/09.

“Todos os dias quando acordo vou correndo tirar a poeira da palavra AMOR”. (Clarice Lispector)

O problema da falta d’água em debate

Às vésperas das elei-ções municipais, o tema foi bastante utilizado nos palanques políticos, e o prefeito Armandinho gra-vou um vídeo contando que foi pessoalmente ao escritório da Copasa, em Belo Horizonte, dia 19 de setembro, cobrar provi-dências, o que mobilizou toda a equipe e garantiu agilidade na solução do problema.

Ainda nas redes so-ciais, muitos internautas ressaltaram a necessida-de de economizar água e criticaram o desperdício. “Enquanto estamos sem água nenhuma, hoje vi

gente perto da quadra aqui na cerâmica mesmo lavando passeios ... Mui-tos já estão sem água até pra beber... Um completo absurdo!”, criticou Débora Aloísio.

E Dulce Fagundes aler-tou: “Lamentável ver uma situação dessa. Acredito, sim, na falta de investi-mento, esclarecimento à população, uso conscien-te, etc. Mas precisamos, principalmente, cuidar das nossas nascentes, sem elas não há rios, não há água em nossas ca-sas”.

Ela conta: “Recente-mente, tentei ajuda em

Abaeté para reflorestar uma área de nascente. Infelizmente, nem uma muda consegui. Procurei pelos órgãos responsá-veis, e a informação que tive foi que não há viveiros em nossa cidade. Através do IEF, consegui algu-mas mudas em Pompéu. Enfim, acredito que, se houvesse uma politica de incentivo, muitos fazen-deiros poderiam fazer o mesmo e, num trabalho de ‘formiguinha’, mas comprovadamente efi-ciente, poderíamos espe-rar por tempos melhores e não dependeríamos so-mente de São Pedro!”

No bairro Amazonas, a TV Integração entrevistou Do-na Gema e o Sr. Sebastião Diniz, que falaram da tristeza de abrir a tor-neira e não ter água. Para fazer a comida, eles já ti-nham com-prado seis galões de água mineral e para tomar banho com um mínimo de higiene, adquiriram um chuveiro artesanal.

Patrícia Rocha reclamou da falta de alerta sobre o risco de desabastecimento, para que a popula-ção tivesse tempo para armazenar água.

Outro entrevistado foi Rodrigo Carneiro Santos Cruz, que estava doando água aos vizinhos do

bairro Ber-nardo Soa-res de Faria, mas, depois de seis dias, a cisterna secou.

A FALTA DE ÁGUA EM ABAETÉ TAMBÉM FOI DESTAQUE NA IMPRENSA MINEIRA, como a repor-tagem veiculada dia 22 de setembro no MGTV.

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“Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso um grande coração para incluir os espinhos”. (Clarice Lispector)

AGORA O PODER É DO POVOQuem o povo irá escolher para administrar Abaeté e ocupar

as nove cadeiras da Câmara de Vereadores na gestão 2017/2020?

No próximo domingo, 02 de outubro, 18.486 eleitores estão aptos a “contratar” os adminis-tradores e legisladores de Abae-té para os próximos quatro anos. Como nas eleições anteriores, o resultado dessa escolha deve ser conhecido duas horas após o término da votação, que será de 8 às 17 horas, nas 59 zonas eleitorais da cidade.

A juíza eleitoral, Dra. Rachel Viegas, já alertou a todos os candidatos que será rigorosa a fiscalização com relação à boca de urna e distribuição de santi-nhos. “Se eles forem encontra-dos na rua no dia da eleição, se-rão encaminhados ao Ministério Público para as medidas legais, como multas de 2 a 8 mil reais e pena privativa de liberdade de seis meses a um ano”, avisou.

A campanha eleitoral no mês de setembro foi marcada, sobretudo, pelos quatro comí-cios já realizados por cada can-

didato nos bairros de Abaeté, com presença de diversos de-putados estaduais e federais e um grande público.

A propaganda gratuita nas rádios Atividade e Liderança teve início dia 26 de agosto e prossegue até quinta-feira, 29

de setembro. Este também é o último dia para a realização de comícios e propagandas em carros de som.

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“De todas as violências que padecemos, as que fazemos contra nós mesmos são as que mais nos fazem sofrer”.

Após um longo período sem promotor titular, em agosto, Wagner Augusto Moura e Silva assumiu a Comarca de Abaeté e espera contar com a participa-ção da comunidade para a rea-lização de um trabalho profícuo.

Aos 29 anos, natural de Belo Horizonte, ele já atuou nas co-marcas de Angra, Diamantina, Carmo do Paranaíba e Lavras. Segundo Dr. Wagner, as primei-ras impressões de Abaeté são muito boas. “A comarca tem um acervo judicial até elevado, mas creio que isso se justifique tendo em vista o período em que não tivemos promotor de forma ex-clusiva aqui. Acredito que, daqui a um tempo, a situação já tenha se regularizado e a movimenta-ção dos procedimentos já este-jam regularizados”, prevê.

Para o promotor, a partici-

Abaeté já tem Promotor de Justiça titular

Dia 06 de setembro, o novo promotor, Dr. Wagner Augusto, participou da reunião do Consep.

pação da comunidade será de grande importância na atuação do Ministério Público. “O impor-tante é que a sociedade entenda que, se não houver mobilização

em torno de pontos sensíveis, é muito difícil fazer uma mudança estrutural”, analisa. “Nos últi-mos anos, o Ministério Público tem procurado estabelecer um

processo de empoderamento popular, de atuar em parceria com a sociedade. Acho essen-cial porque, ao mesmo tempo em que ele possibilita que a po-

pulação veja sua importância, também conscientiza a todos da relevância dessa atuação con-junta”, completa.

Entre as áreas de trabalho, Dr. Wagner já destaca algumas. “Vamos atuar junto da popu-lação e da Vila Vicentina, esta-belecendo um parâmetro de excelência mais adequado. Já percebi também que a Comar-ca tem muitos problemas com as questões ambientais, como a formação do Codema”, ressalta.

Para as eleições de 2 de outubro, ele deixa um recado. “Espero que a população exer-ça seus direitos cívicos sem vio-lência, rixas poíticas, agressões gratuitas. Acredito que cada um tem sua consciência, sua predi-leção, mas o debate de ideias é o mais saudável para a socieda-de”, finaliza.

Dia 15 de setembro, dois ho-mens foram presos, acusados de provocar incêndios crimino-sos em fazendas próximas a Abaeté. Desta vez, foram atin-gidas as fazendas Fortuna e Bandeira, situadas às margens da rodovia de ligação MG-352.

Um dos suspeitos tinha um mandado de prisão a seu des-favor e foi autuado em flagran-te, sendo conduzido à delega-cia, juntamente com a bicicleta apreendida. Ele negou a auto-ria do incêndio.

O outro suspeito é um me-nor de idade, que disse ter colo-cado fogo somente na beira da estrada e apagado em seguida com os próprios pés. No bolso deles, foram encontrados um isqueiro e um celular.

Segundo o comandante da Políica Militar do Meio Ambien-te de Abaeté, Sargento Arnaldo Oliveira, só na primeira quinze-na de setembro, foram regis-trados quatro incêndios em fa-zendas da região. O mais grave ocorreu próximo a Cedro do Abaeté, onde foram atingidas duas fazendas, com queima de canavial, bambuzal e até de

PM prende suspeitos de provocar incêndios em fazendas e procura ladrões de gado na região

animais que não conseguiram fugir do fogo. “Estamos num pe-ríodo de seca, um período com-plicado, e pedimos às pessoas que tenham consciência. Que, ao fazerem suas queimadas, os fazendeiros façam o acero, pa-ra evitar que elas se expandam para outro local”, alerta.

O comandante alerta, de maneira especial, os integran-tes das cavalgadas que cos-tumam fumar e jogar as bitu-cas dos cigarros na beira da estrada e dos pastos. “Como o capim está muito seco, essa pequena bituca pode causar um grande incêndio, destruin-do as plantações, destruindo as fazendas, matando animais.

Fazemos um apelo que, ao fu-marem durante as cavalgadas, joguem as bitucas na estrada, no meio da poeira, para que possam ser apagadas. E que tomem cuidado também com os fogos de artifício, que podem cair numa árvore seca e provo-car grandes incêndios”.

FURTO DE GADODia 18/09, a vítima J.O.P., 52

anos, compareceu ao quartel da PM, onde relatou que in-divíduos não identificados ar-rombaram a porteira de sua fazenda, localizada na região de Porto das Andorinhas, e sub-traíram 25 novilhas aneloradas.

Na tarde do dia 02/09/2016, a vítima M.A.C., 51 anos, compa-receu ao Quartel da Polícia Mi-litar, onde relatou que recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou como fun-cionária do Banco Itaú e confir-mou os seus dados pessoais. Em seguida, a vítima ligou pa-ra a agência e foi informada que uma pessoa, se passando por ela, havia comparecido na agência do banco, pegado seu cartão magnético e efetuado um saque no valor de R$ 4.000,00 no caixa eletrônico.

Além disso, na cidade de Dores do Indaiá, a golpista realizou a contratação de oi-to empréstimos, sendo sete de crédito pessoal, nos valo-res de R$1.500,00, R$1.500,00, R$1.500,00, R$1.500,00, R$ 750,00, R$ 750,00, R$ 1.410,10 e um empréstimo consignado no valor de R$29.842,14, liberado no dia 31/08/2016 e sacado no dia 01/09/2016, na agência do

Banco Itaú, no estado da Bahia. A vítima contesta todas as

movimentações e acredita que, com a disponibilização das ima-gens do circuito interno de TV das agências bancárias, conse-guirá comprovar o golpe.

Outro golpe foi registrado dia 01/09. Nesta data, a vítima A.L.S., 49 anos, acionou a PM, relatando que estava em sua re-sidência quando recebeu uma ligação de um número confiden-cial, informando que sua filha M.A.S. havia sido sequestrada e exigindo, então, que ela deposi-tasse R$ 370, 00 em dinheiro, na Caixa Econômica Federal, con-ta 0180-013.76561-0, agência CAMPOS/RJ 2227373305, em nome de E.F.M.

O depósito foi realizado, uma vez que, segundo a vítima, o in-terlocutor parecia saber dados específicos de sua filha. A vítima já havia contatado com funcio-nários do banco e foi orientada.

Estelionato em Abaeté provoca prejuízo de quase R$ 43 mil reais

Confira outras ocorrências na página 18 e no site do Nosso Jornal

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nossojornal / out16 7

“Se alimentamos nosso íntimo com pensamentos saudáveis, de amor, bondade e compreensão, dificilmente nos enfermaremos”.

#paravereador #votecertinho #votenocarlinho #36456

PM e ACIAB iniciam campanha para implantar a

REDE DE COMÉRCIOS PROTEGIDOS EM ABAETÉ

“A segurança que eu quero eu ajudo a cons-truir”. Este foi o tema da palestra proferida dia 22 de setembro, na Câmara Municipal de Abaeté, pelo presidente da Associação Comunitária para Assun-tos de Segurança Pública (ACASP) de Divinópolis, Jo-sé Levi da Silva Lucas.

Promovido pela Polí-cia Militar e Associação Comercial e Industrial de Abaeté (ACIAB), o encontro teve como objetivo iniciar a mobilização dos comer-ciantes para a criação de uma Rede de Comércios Protegidos na cidade.

“Nosso lema de tra-balho é todos juntos pela segurança pública”, res-salta o palestrante. “Em nenhum lugar do Brasil, existe mais a segurança que a turma com mais de 50 anos conheceu, onde se podia sair a qualquer hora do dia ou da noite que nada acontecia. Hoje, a qualquer hora, todo cui-dado é pouco. Segundo o artigo 144 da Constituição Federal, segurança pú-blica é dever do Estado, direito do cidadão e res-ponsabilidade de todos. É fundamental que toda a sociedade se envolva na prevenção”, completa.

Levi conta que em Di-vinópolis, cidade com 220 mil habitantes, a ACASP se reúne uma vez por se-mana, com a participação

das autoridades policiais e da comunidade, para debater problemas, aten-der demandas e estabele-cer planos de ação para a redução da criminalidade: “Toda semana falamos na Acasp: transforme o mundo que existe dentro de você. Pequenas atitu-des promovem grandes

modificações. Educação, valores e caráter quem dá é a família. O estado dá português, matemática e outras matérias. Seguran-ça pública é 90% de pre-venção (para se evitar o BO), 5% de reação (depois que aconteceu o fato) e 5% de sorte. Eu faço a minha parte. E você?”

Após a palestra, lide-ranças policiais e empre-sariais decidiram criar um grupo de whatsapp para traçar estratégias de mo-bilização e agendar um novo encontro, a fim de apresentar o projeto aos demais empresários inte-ressados em segurança pública em Abaeté.

Objetivos: - reduzir a vulnerabilidade dos estabeleci-

mentos comerciais; - aumentar a sensação de segurança; - estimular a segurança baseada na solida-

riedade do vizinho; - proporcionar condições mais adequadas

para discussão e solução de problemas; - substituir a ausência de vigilância por ações

preventivas e proativas, coibindo a ação delitu-osa.

COMO FUNCIONA A REDE:- um conjunto de pessoas se organiza para

executar ações sistematizadas com o objetivo de coibir a ação de criminosos. “Cada pessoa tem a responsabilidade de observar o movimento na sua loja e de mais um vizinho apadrinhado. Ela deve conhecer a rotina de trabalho do seu apa-drinhado, o que ele faz e, em caso de atitude fora da normalidade, é responsável por acionar ou-tros vizinhos e a PM”

Para prevenir e combater a criminalidade, a Rede conta com equipamentos simples: - Campainha com acionamento remoto, que

o comerciante pode acionar discretamente, ao ser vítima de assalto, alertando o vizinho para que chame a polícia;

- Sirene, que pode estar localizada na rua ou na Cia de Polícia, e que o comerciante pode acionar ao avistar algo suspeito, por meio de um acionador similar ao de um alarme de carro;

- Placa sinalizadora, dizendo que o estabele-cimento faz parte da Rede;

- Celular com o aplicativo Whatsapp, para que os membros da Rede possam trocar infor-mações que visem maior segurança do grupo;

- Câmara de vigilância, opcionalmente, que pode ajudar a PM a identificar os criminosos.

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE A REDE DE

COMÉRCIOS PROTEGIDOS

Levi: “Segurança pública é hoje a necessidade número 1 da população. É preciso que a comunidade comece a fazer a sua parte, atuando na prevenção”.

A reunião contou com a presença de Geovane (Assoc. dos Advogados do Centro Oeste de Minas), Serdilei Alves (Acasp de Ibitira), Tenente Henrique, Levi Silva,

Capitão Luciano, Heleno (Aciab), João (Loja Maçônica) e detetive Emerson.

Fotos Marly Tavares

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nossojornal / out168

“Ore... não até Deus ouvir você, mas até você ouvir Deus”.

A campanha feita pela Casa da Cultura de Abaeté a fim de resgatar o nosso Carnaval de Rua começa a dar os primei-ros passos.

A primeira reunião com as pessoas inte-ressadas e dispostas a participar do projeto, aconteceu no dia 14 de setembro de 2016, às 18 horas, na sede da Casa da Cultura, onde com-pareceram Lúcia Maria Pereira de Andrade, José Antônio Alvares de Sousa (Ktoco), Matheus Geral-do da Silva (Capoeira Sol Nascente), João Pedro Xavier da Silva(Capoeira Sol Nascente), Maria da Conceição AndradeOse-lier (Çãozinha), Ricardo Rocha Campos, LilianA-breu, Milene César da Cunha, Olga Aparecida de Aguiar, Marly Tavares (Nosso Jornal).

Esperamos por todos que queiram aderir ao Projeto, na sede da Casa da Cultura, à Rua Getúlio Vargas, 292 (em frente ao Sicoob) de 2ª. a 6ª fei-ra, de 9:00 às 11:00 e de 15:00 às 17:00 horas, pa-ra que possamos resga-tar o nosso “Carnaval de Rua”, com blocos e mar-chinhas tradicionais, on-de todos possam pular e brincar sem se preocupar com gastos exorbitantes, promovendo assim, um Carnaval popular e de-mocrático.

A próxima reunião está marcada para o dia 30 de setembro de 2016, às 18 horas, na sede da Casa da Cultura, onde todos estão convidados a participar.

Lúcia Maria Pereira de Andrade, presidente da Casa da Cultura de Abaeté

Ibitira dá o exemplo de mobilização popular pela segurança pública

Com a presença da Banda de Música da Polícia Militar, dia 20 de setembro, foram instala-das 13 Redes de Vizinhos Prote-gidos no povoado de Ibitira, com cerca de 2.600 habitantes, em Martinho Campos.

Na ocasião, os moradores receberam 150 placas, simboli-zando e materializando a gran-de mobilização feita através da parceria da PM, da comunidade local e da Associação Comunitá-ria para assuntos de Segurança Pública (ACASP).

Dia 22 de setembro, o pre-sidente da ACASP de Ibitira, Serdilei Alves, falou sobre esse trabalho, na reunião com os co-merciantes, na Câmara Munici-pal de Abaeté.

Ele contou que muitas pes-soas que tinham deixado Ibitira há muitos anos para estudar e trabalhar estão voltando para o povoado. “Acontece que o am-biente lá não estava de acordo com quem quer morar num lo-cal sossegado. Estava havendo assaltos em restaurantes com infratores armados com armas de alto calibre, duas vezes por semana, apavorando a popu-lação”. O distrito conta com dois militares em cada turno de poli-ciamento.

Foi quando ele conheceu o presidente da ACASP de Divi-nópolis, José Levi, que lhe apre-sentou o projeto da Rede de Vi-zinhos Protegidos e se dispôs a dar uma palestra em Ibitira para divulgar a iniciativa.

Serdilei foi de casa em casa mobilizando os conterrâneos e

conseguiu levar 450 pessoas na primeira reunião. “Fizemos uma série de treinamentos, im-plantamos a ACASP em Ibitira e, a partir do momento em que a comunidade se envolveu, tive-mos o treinamento com o Te-nente Jaelso e formamos a rede com 15 ruas de vizinhos prote-gidos. Se um suspeito chegar a qualquer uma delas, todos sa-bem o que e como fazer, para qual telefone ligar, que senha usar. É simplesmente perfei-to, podem acreditar. Cada um passa a ser mais um olho vi-vo, mais um câmera, mais um

auxiliar para que nossos filhos, nossos vizinhos tenham segu-rança”, destaca Serdilei.

Ele reconhece que uma das coisas mais difíceis de fazer é a mobilização de pessoas inte-ressadas. “Em Ibitira, eu encon-trei os mais adversos ambien-tes propícios a não fazer nada. Mas decidi seguir em frente”. Ele sugere: “Se você quiser se envolver nessa mobilização, procure no dicionário o que é ser voluntário”. E conclama: “Vamos fazer uma mobilização para chamar a população e fa-zer a rede em Abaeté. Agora

a decisão é sua, se você quer ou não se envolver. Coloco-me à disposição para passar toda e qualquer informação, assim como tirar qualquer duvida que vocês tenham”.

Em Abaeté, o comandante da 141 Cia de PM, Capitão Lucia-no, e o comandante de policia-mento, Tenente Henrique, estão à disposição para a implanta-ção das redes, começando pe-la de comércios protegidos. Já a comunidade de Ibitira planeja agora implantar um projeto nos mesmos moldes para as fazen-das da região.

Dia 20 de setembro, a comunidade mobilizada de Ibitira marcou presença na solenidade de instalação de 13 Redes de Vizinhos Protegidos no povoado de 2.600 moradores.

Serdilei, em palestra dia 22 de setembro, em Abaeté: “Você pode começar hoje a escrever uma história diferente na questão da segurança pública em Abaeté”

CASA DA CULTURA E O RESGATE DO

CARNAVAL DE RUA

LOBO GUARÁ

Dia 16 de setembro, um lobo guará adulto foi recolhido na Fazenda Ribeirão, região de Vereadas e à represa de Três Marias, em Abaeté, e solto horas depois em um local propício à sua sobrevivência.

Segundo o Comandante da Polícia Militar do Meio Ambiente de Abaeté, Sargento Arnaldo Oliveira, o lobo foi capturado pelo proprietário da fazenda, Sr. Jaci, após fre-quentes ataques aos galinheiros da região. “Como trata--se de uma fêmea adulta selvagem, não domesticada, e com boa saúde, foi trazida para Abaeté e solta na zo-na rural de Dores do Indaiá, onde tem uma plantação de eucalipto, açudes, outros lobos e, com certeza, ela irá se adaptar bem”, informa.

3541-4381

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Libertar-se da necessidade de controle é: entrega. Libertar-se da dor é: perdoar. Libertar-se da resistência é: aceitação. Libertar-se da possessividade é: amor. (Sri Amma Bhagavan)

Um empreendimento para incrementar o setor artístico cultural de Abaeté e região

ESCOLA DE ARTES CIDADE MENINA

“Isso não vai dar cer-to, não vai funcionar... Em Abaeté só abre bar, não abre centro cultu-ral...” Diversas foram as vezes que o abaeteen-se Brenu Melgaço, 24 anos, ouviu essas pala-vras. Nem por isso ele desistiu de um grande objetivo, que trouxe na bagagem após mais de quatro anos vivendo em São Paulo, onde estudou teatro e fez vários traba-lhos no setor artístico.

Dia 5 de setembro, o sonho começou a se tornar realidade com a abertura da “Escola de Artes Cidade-Meni-na”. No antigo casarão da Avenida Simão da Cunha, onde há alguns anos funcionava o bar “Mistura Fina”, hoje são ministradas aulas de

teatro para crianças, adolescentes e adultos, danças (de salão, con-temporânea, clássica, forró), música (violão, violino, clarinete, sa-xofone, piano, teclado, sanfona, viola), técnica vocal e canto, pintura, artesanato, ioga, capo-eira. “Em breve, teremos também cavaquinho, pandeiro e outras. Pela demanda, tanto de alu-nos, como de professo-res, vou ter que expandir e ampliar este espaço, que já está pequeno pe-lo tamanho da procura”, comemora.

Em junho, quando alugou e começou a re-formar o casarão, que estava fechado há mais de cinco anos, Brenu pensava em um espa-ço para compartilhar

com os conterrâneos e moradores das cidades vizinhas os conhecimen-tos artísticos adquiridos em várias formações na capital paulista. “Co-mo, a princípio, não teria tantas turmas de teatro, convidei alguns professores de dança para dividir o espaço co-migo. Depois vieram os outros e, em pouquíssi-mo tempo, o que seria algo pequenininho está ficando imenso, como uma espécie de coope-rativa cultural, constituí-da por profissionais dos mais variados setores artísticos. Embora mui-tos pensassem que não, Abaeté tem campo para empreendimentos cultu-rais”, constata.

Continua na pág. 10

Brenu com alguns

alunos de teatro e em frente à es-cola, onde foi exibido

um cinema ao ar livre

pelo grupo Armatrux, dia 10 de

setembro.

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PRIMEIROS PROFESSORES:

Brenu Melgaço - TeatroAdenilson Santos - Dança de Salão Lorena Silva - Dança Contemporânea Erlando Rafael - Dança Contemporânea Clássica Luiz Paiva - ViolãoWelerson Júnior - Piano, Teclado, Sanfona, Viola, Técnica Vocal e Canto Marcos Júnior - Saxofone e ClarineteMárcio Cavalcanti -Violino Raquel Xavier - Forró Jéssica Taís - Yoga, Acroyoga e Desenho Realista Fátima Noronha - Pintura e Artesanato Samuel Cavalcanti - Escrita Criativa Contra-mestre Gato Preto Matheus - Capoeira

De bar e casarão abandonado a

Márcio Félix Cavalcanti, professor de violino:

“Considero esse empreendi-mento muito importante para Aba-eté, que eu conheci como a cidade dos artistas. Nasci em São Paulo e estou aqui há dois anos e nove me-ses, com projetos de, futuramente, se tiver abertura, implantar núcleos de música na cidade, como uma camerata de cordas, ou uma ban-da de música. É um projeto a longo prazo, mas penso que essa escola já é uma semente. Sou músico há 29 anos e sinto que a arte, de uma forma geral, consegue tornar as pessoas melhores, traz um cresci-mento, não só espiritual, como so-cial, na parte de comunicação das pessoas. Assim, essa ideia do Bre-nu de integrar as artes nesse espa-ço é sensacional!”

Maria de Lourdes Mendes Santos, aluna de teatro:

“Eu diria que o Brenu Melga-ço é não só um idealizador, mas também um realizador. Corajoso, ele sabe o que quer. Sua iniciativa - abrir a Escola de Artes “Cidade Menina” - vem a acrescentar muito para a cultura em Abaeté. Estou na torcida para que ele, além de se re-alizar fazendo o que gosta, consiga também alcançar e entusiasmar a juventude abaeteense. Fui eu mes-ma - madura, mas jovem de espíri-to - uma das primeiras a matricular, pois, além de apreciar muito o fazer teatral, estar no meio das crianças e dos adolescentes me fascina. Gosto de suas energias fortes e cativan-tes. Aplausos para a iniciativa do Brenu Melgaço!”

ESPAÇO ARTÍSTICO E CULTURAL

Brenu conta que reformou o casarão com o dinheiro que conseguiu e economizou na capital paulista, trabalhando como ator, modelo, assistente de produção. “Tudo que investi aqui, cada pedacinho desta casa me lembra algum trabalho que fiz. Também tive um apoio muito grande da minha família. Quando faltava alguma coisa, meus pais estavam aqui, eles foram a mi-nha base”, reconhece.

O resultado, segundo o artista, está surpreendente. “Lotei turmas com aulas experimentais, e praticamente todos se ma-tricularam. Estou bem feliz com a evolução dos alunos de uma aula para outra. Consegui montar um método que está dando resultado”, comemora. “Está funcionando tão bem que estão vindo alunos de cidades vizinhas, como Quartel Geral, Martinho Campos, Morada Nova. Estou com alunos especiais também, fazendo inclusão social, e eles estão adorando. O que vejo aqui não é só uma aula, mas um espetáculo de cada turma. Cada um traz alguma coisa, então, é uma troca muito boa”, completa.

No desfile de Sete de Setembro, parte da equipe marcou pre-sença, caracterizada de soldadinhos, simbolizando a marcha para um novo caminho da cultura de Abaeté. E, para o aniver-sário da cidade (e dele), em 5 de novembro, Brenu já tem outro projeto. “Quero fazer um evento com desfile, para resgatar essa tradição. Ainda estamos amadurecendo essa ideia”, adianta.

A expectativa é, em breve, realizar parce-rias com o comércio, as escolas e a cida-de, de maneira geral, envolvendo um maior número de pessoas em prol do desenvol-vimento do setor cul-tural de Abaeté.

Gratidão é a mais elevada expressão de emoção nos seres humanos, pois significa a evolução de sua consciência.” (Sri Amma Bhagavan)

Brenu com alguns professores e na aula de teatro infantil: “O principal objetivo é desenvolver crianças capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.”

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“Um relacionamento saudável significa uma família feliz” (Sri Bhagavan)

De 02 a 04 de setembro, nada menos que 287 motoclubes de várias cidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo marcaram presença no 10º Encontro Na-cional de Motociclistas em Abaeté. “Foi um dos maiores eventos que fizemos, em qualidade e público. Enchemos todos os hotéis, o camping montado na Praça de Esportes ficou lotado e teve muita gente que dormiu em cidades vizinhas. O pes-soal gostou de tudo, da comida, da popu-lação, da feirinha, da estrutura do evento, dos shows, da qualidade do som”, come-mora o presidente do Esquadrão da Moto de Abaeté (EMA), Luiz Mauro (Díis).

A receptividade da população chamou a atenção dos visitantes, não só dos que vieram pela primeira vez, mas também daqueles que já conheciam a cidade. “Há 10 anos não vinha em Abaeté. Achei tudo muito bom, o pessoal super receptivo e a estrutura da praça impressionou, muito or-ganizada, assim como o acampamento. A cidade é show de bola, as pessoas são muito acolhedoras e a gente se sente em casa”, ressaltou Ricardo Faria, de Itaúna. “É a primeira vez que venho a Abaeté. Achei a cidade muito bacana e o evento muito legal também”, opinou Ronei de Freitas Ra-mos, de Ribeirão das Neves.

Para José Arnaldo Rodrigues da Silva, de Santa Luzia, a oportunidade de encon-trar pessoas que compartilham da mesma paixão é algo indescritível. “São 15 anos de motociclismo, 15 anos de felicidade ex-trema. É a 2ª vez que venho a Abaeté e,

De 20 a 23 de outubro, o KIT Kabana Itine-rante - Encontros com Shakespeare traz para Abaeté uma programação diversificada e gra-tuita, em reverência a um dos maiores escrito-res de todos os tempos.

Em uma tenda montada na Praça da Pre-feitura, serão exibidos filmes infantis e adultos que abordam o universo shakespeariano e promovido um workshop de confecção de bo-necos com personagens do autor inglês, atra-vés de fragmentos de textos.

O destaque da programação serão as apre-sentações da comédia “A Megera Domada”, na sexta-feira, 21, com o grupo Engenhos do Tea-tro (de Engenho do Ribeiro / Bom Despacho) e da tragédia “Romeu e Julieta - Do Mandacaru ao Buriti” - com a Trupe Teatro Buriti (de Buriti Grande/Martinho Campos), no sábado, 22. Es-tas peças foram montadas em oficinas teatrais promovidas pelo Grupo Kabana nos povoados da região.

As ações integram o Programa BioFlorestas em Cena, uma iniciativa da ArcelorMittal Bio-Florestas, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A mesma programação será apresen-tada em Dores do Indaiá, Quartel Geral, Marti-nho Campos e Bom Despacho.

Teatro, cinema e oficina de bonecos em Abaeté

O sucesso do 10º Encontro Nacional de Motociclistas

quando a gente chega, começa a ouvir o ronco dos motores, os amigos motociclistas se agrupando... Só quem é do meio sabe a felicidade que é... É simples-mente maravilhoso”, declarou.

O objetivo do grupo, futuramente, é tornar o mo-toclube uma associação de utilidade pú-blica. “Não é só eventos que a gente faz. Esse ano, arrecadamos e levamos mais de 100 pacotes de fraldas geriátricas na Vila Vicentina. Em 2012, cedemos um es-paço para os amigos da Apae montarem uma barraca de alimentação, que deu um lucro de R$ 5.300”, exemplifica Díis, agradecento a todos que contribuiram para a realização e o sucesso do evento.

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nossojornal / out1612

Setembro surge com boas novas para a região central de Belo Horizonte e, principalmente, para comerciantes e funcio-nários do Shopping Cida-de. No dia 1º, a agência Sicoob, desde 2007 sob o comando do Sicoob Central Crediminas, pas-sou a ser um ponto de atendimento do Sicoob Credioeste.

Em uma cerimônia simples, com a partici-pação de representantes das duas instituições, o Diretor Executivo do Sicoob Central Credimi-nas, Jesus Ferreira de Carvalho, e o Presidente do Conselho de Adminis-tração do Sicoob Credio-este, Aloísio Lucas Pe-reira, selaram a troca de comando com um brinde e votos de muito sucesso para a nova proposta da agência do Shopping Ci-dade.

Inaugurado em 28 de fevereiro de 2007 com um papel de prestador de serviços de caixa aos

associados das coopera-tivas do Sicoob Sistema Crediminas, o ponto de atendimento Sicoob no Shopping Cidade passa agora a ser um ponto de negócios, onde as pesso-as poderão se associar e usufruir de todos os be-nefícios que uma coope-rativa financeira oferece.

Com o slogan “Faça parte de algo melhor, seja um associado”, a campa-nha de lançamento, assi-nada pela Em Cena Co-municação + Marketing e pela agência Blue 360, prevê um conjunto de peças de comunicação, priorizando as mídias on line e de merchandising do Shopping, além de ações de relacionamento direcionadas aos lojistas e seus funcionários, seu principal público.

Serão disponibiliza-das soluções financeiras para pessoa física e ju-rídica, como conta cor-rente, crédito pessoal, empresarial e consigna-do, consórcios, financia-

Com pioneirismo e planejamento, o Sicoob Credioeste amplia sua atuação na região metropolitana de Belo Horizonte

COMANDO DA AGÊNCIA DO SICOOB SHOPPING CIDADE

mentos, seguros cartões, SIPAG (maquininha de cartão), descontos e pa-gamentos de títulos, pa-gamento de convênios, previdência, investimen-tos e muito mais, nesta grande oportunidade de negócios para o Sicoob Credioeste, de fortaleci-mento da sua marca e de relacionamento mais estreito com a população de Belo Horizonte.

Segundo Jesus, o ponto de atendimen-to Sicoob no Shopping Cidade tem um papel estratégico de negócio, por estar localizado no coração econômico de Belo Horizonte, sexta maior cidade brasileira, mas também um papel humano, na medida em que atende associados de todas as cooperativas do Sistema Crediminas e

seus parentes, em suas necessidades na capital.

O presidente Aloísio afirmou que dará conti-nuidade ao bom trabalho desenvolvido pelo Sicoob Central Crediminas e que a agência do Shopping

Cidade não será apenas do Sicoob Credioeste e, sim, de cada cooperativa do Sistema Crediminas, onde todos serão bem tratados e terão um aten-dimento atencioso e per-sonalizado.

CAFÉ EMPRESARIAL MERCADO CENTRAL DE CONTAGEM

ALÇANDO NOVOS VÔOSDentro de seu ousado planejamento

estratégico, dia 02 de janeiro de 2017, o Sicoob Credioeste abrirá um novo e moderno ponto de atendimento no Mercado Central de Contagem, espaço de localização privilegiada, com grande fluxo de pessoas e abrangência comercial.

O projeto e as soluções comerciais do Sicoob Credioeste para os 150 comerciantes instalados no Mercado Central de Contagem foram apresentados em um Café Empresarial promovido dia 22 de setembro de 2016, às 16 horas.

Essa será mais uma oportunidade de sucesso para o Sicoob Credioeste, que busca conciliar a oferta de produtos e serviços com as necessidades financeiras dos comerciantes locais e fortalecimento da marca Sicoob.

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nossojornal / out16 13

No dia 02 de setembro, o Sicoob Credioeste inau-gurou mais uma agência na região metropolitana de Belo Horizonte. O Ponto de Atendimento no município de Contagem, situado no coração do Bairro Eldora-do, na avenida João César de Oliveira, já nasce se impondo como um grande empreendimento, por sua localização, estrutura e tec-nologia.

Mais de 200 convida-dos, entre associados, co-laboradores, autoridades locais, cooperativistas e da região Centro Oeste de Mi-nas Gerais, não pouparam palavras de encantamento e admiração pela grande obra, com planejamento arquitetônico assinado por Antenor Valentim, que prio-rizou um ambiente amplo e moderno, visando mais comodidade, segurança e agilidade no atendimento.

O Sicoob Credioeste atua na região centro oes-te mineiro há mais de 28 anos, com sede em Abaeté e pontos de atendimento

Com pioneirismo e planejamento, o Sicoob Credioeste amplia sua atuação na região metropolitana de Belo Horizonte

Com 28 anos de atuação no Centro-Oeste Mineiro e há um ano também presente na região metropolitana de Belo Horizonte, a Cooperativa de Crédito do Oeste Mineiro e Região Metropoli-tana de Belo Horizonte Ltda. – Sicoob Credioeste ocupa a 33º posição no ranking do Sicoob Central Crediminas, apresentando 30 milhões de Patrimô-

nio Líquido, 57 milhões de Depósitos, 90 milhões de Operações de Crédito, 9.300 associados, 102 funcionários. (Dados de Junho 2016)

O diferencial que a cooperativa apresenta é seu investimento constante e permanente na educação e capacitação de seu quadro de colaboradores, o que possibilita ter um time de alta performance, pre-

parado para novos desafios e que toma como prio-ridade o atendimento personalizado e profissional aos associados.

A instituição conta com o apoio imprescindível do Sicoob Central Crediminas na elaboração de pla-nos de negócios, estruturação organizacional, apoio a negócios, dentre outros.

INAUGURAÇÃO DO PA ELDORADO

nas cidades vizinhas de Cedro do Abaeté, Paineiras, Biquinhas e Quartel Geral. Tendo alcançado expressivo Market Share em de-pósitos e operações de crédito nesta região, o Sicoob Credioeste sen-tiu que havia atingido uma rápida saturação de mercado, agravada pela grande concentração de cooperativas de crédito no seu entorno, o que

impedia o alcance de novas praças.

No início de 2015, iniciou um plano de expansão direciona-do à região metropo-litana de Belo Horizonte, com suporte do Projeto Empresarial do Sicoob Sistema Crediminas que, ao orientar novos caminhos e ações para suas filiadas, definiu a necessidade de as coo-perativas ampliarem sua

participação de mercado, priorizando a ampliação da presença nos grandes centros urbanos.

O primeiro passo foi dado com a incorpora-ção da Cooperativa de Economia e Crédito Mú-tuo dos Comerciantes de Depósitos de Mate-

riais de Construção de Contagem Ltda. – COO-PERACIC, que possuía expressivos municípios da região metropolitana em sua área de atua-ção, alicerce ideal para a instalação do Sicoob Credioeste na região de Contagem.

Pela sua constituição, o Sicoob Credioeste se classifica como uma coo-perativa plena, na moda-lidade de livre admissão de associados, o que o credencia a acolher em seu quadro social pesso-as físicas e jurídicas de todos os segmentos eco-nômicos. Isso, somado a um portfólio completo de produtos e serviços, pos-sibilitará um atendimento a públicos diversificados na nova agência.

Seus dirigentes re-conhecem que o novo mercado apresenta gran-des desafios e que novas estratégias deverão ser implementadas para o alcance dos resultados. Eles apostam no pionei-rismo de sua ação, como a primeira cooperativa de livre admissão filiada ao Sicoob Central Credimi-nas a se instalar na região metropolitana de Belo Horizonte, e na força do cooperativismo financeiro como agente propulsor de desenvolvimento das pessoas e comunidades.

SOBRE O SICOOB CREDIOESTE

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informe publicitário14

Visite o site da Câmara Municipal de Abaeté e fique por dentro dos trabalhos dos vereadores.

As reuniões ordinárias são transmitidas ao vivo e disponibilizadas ao público para acessar quando quiser.

São também transmitidas ao vivo pela Rádio Atividade Sertaneja 87,9. Participe!!!!!

Acesse www.camaraabaete.mg.gov.br

Com a aproximação das eleições, é importante que todos os eleitores saibam e por isso a Câmara Municipal elaborou pra você, caro Leitor, um texto informativo sobre a Função do Vereador.

VOCÊ SABE QUAL É A VERDADEIRA FUNÇÃO DE UM VEREADOR?

Através do exercício de seu mandato, o Vereador justifica sua atuação nas reivindicações da população. Ele avalia as necessidades de caráter local e, pelos instrumentos compe-tentes, busca a solução para os problemas e carências da comunidade - tais como sane-amento básico, educação fun-damental, moradia, transporte coletivo, uso do solo, coleta de lixo, iluminação pública, siste-ma viário, combate à poluição, proteção ambiental, serviço fu-nerário e cemitérios, prevenção de incêndios, entre outras, e denúncias quanto à prestação dos serviços públicos.

Esta forma de trabalho, atendendo a comunidade, in-vestigando denúncias, fisca-lizando o Poder Executivo e procurando sempre melhorar o funcionamento do Legislativo, tem trazido bons resultados e o respaldo da população.

SOBRE O PAPEL DO VEREADORÉ muito comum os Verea-

dores serem cobrados pelos eleitores para a realização de obras ou outros serviços.

Esta confusão é histórica, já vem de muitos anos e, às vezes, transforma o dia-a-dia

de um membro do Poder Le-gislativo em verdadeiro baú de cobranças e providências que este não tem condições de cumprir.

Para explicar melhor, é im-portante esclarecer que o poder que um Vereador possui não está diretamente relacionado à construção desta ou daquela obra que a população almeja, seja esta obra, uma simples troca da lâmpada de um poste ou a construção de uma escola.

Este poder é indireto, atra-vés de uma possível emenda à Lei Orçamentária, sujeita a votação ou através de uma In-dicação ou Requerimento que o vereador encaminha ao Pre-

feito, solicitando aquela provi-dência que o eleitor reivindica.

Portanto, é através destes instrumentos que o Vereador poderá solicitar a realização de uma obra, mas sempre depen-derá da ação do Poder Executi-vo em atender ou não ao pedido do Vereador, que na verdade é o pedido da própria população que o elegeu e ao Prefeito.

Por estar sempre em con-tato com o povo, o Vereador costuma receber deste mesmo povo as reivindicações e enviá--las ao Prefeito, que pode ou não executá-los. Mesmo que uma obra esteja incluída no Orçamento Anual, esta ainda poderá ser anulada por uma

suplementação de verbas. Esta transferência depende de um projeto de lei com votação da Câmara.

Enfim, um Vereador nunca poderá realizar uma obra, mas sim apenas solicitá-la ao Pre-feito ou incluí-la no orçamento.

É necessário que a popula-ção esteja ciente das reais pos-sibilidades e responsabilidades de um Vereador, que perten-ce ao Poder Legislativo, cuja principal função é elaborar e apreciar projetos de leis de sua competência bem como os de competência do Executivo.

Outra não menos importan-te função que o vereador tem é a de fiscalizar e acompanhar

a execução das Leis em geral, Lei Orçamentária, bem como as obras que são executadas pelo Executivo, além de também ter a obrigação de fiscalizar como são gastos todos os recursos financeiros que são transferi-dos pelos governos estadual e federal ao município.

Quando o Prefeito é eleito, ele recebe uma procuração unicamente para cuidar dos in-teresses do povo no município, e não uma escritura de posse, onde ele acha que pode fazer aquilo que bem entender, sem dar satisfações ao povo. Povo este que ora é representado pelos vereadores. Estes re-ceberam, com seu voto, uma procuração para representar a população e, consequente-mente, acompanhar, fiscalizar o Executivo e propor leis que ve-nham de encontro aos anseios do povo, como um todo, e não que beneficie apenas um grupo de pessoas.

Como o vereador é o repre-sentante legítimo do cidadão, é necessário que estes cida-dãos participem das reuniões da Câmara, para saber como está atuando o seu vereador e, consequentemente, dar a ele subsídio e apoio para o desem-penho de suas funções.

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nossojornal / out16 15

“O segredo para ser feliz é aceitar o lugar onde você está hoje na vida, e dar o melhor de si todos os dias”.

Enquanto praticamen-te toda a população sofre os reflexos do desmata-mento para a formação de pastagens e outros projetos de geração de renda, o produtor rural José Manoel Mendes Fer-reira (Zezinho Profeta), de 57 anos, dá um exemplo de ação consciente e de-terminada na preserva-ção do meio ambiente.

Na Fazenda Pé de So-nho, a três quilômetros de Abaeté, ele trabalha para concretizar o projeto de criação de um parque ecológico.

Na propriedade de cinco alqueires que ad-quiriu há cerca de três anos, já existem árvores atualmente muito raras na região, como bálsa-mo, aroeiras, jatobá de folha miúda, ipê branco, peroba rosa, itapicuru, além das frutíferas. “O Pai colocou essa maravi-lha nas minhas mãos, e eu quero deixar esse es-paço mais incrível ainda. Não deixo arrancar nada

Produtor inicia criação de um PARQUE ECOLÓGICO EM ABAETÉ

e estou fazendo mudas para plantar muito mais. Já tive ofertas de altos va-lores nessas madeiras, mas isso não tem preço”, destaca, citando trechos da famosa carta do Caci-que Sioux, de Seattle, ao presidente dos Estados

Unidos, em 1854: “A terra não pertence

ao homem; é o homem que pertence à terra. Isto é o que sabemos: todas as coisas estão relaciona-das como o sangue que une uma família. Há uma unidade em tudo. O que

Segundo estudos pre-liminares, pode-se citar a redução do colesterol, da pressão arterial, regula-gem dos níveis de açúcar no sangue, possuindo, ainda, forte presença de minerais, vitaminas, fi-bras e propriedades an-tioxidantes.

“Consegui a primeira muda com uns vizinhos em Abaeté. É fácil propa-gar a plantação, é igual braquiária. Hoje, o custo para mim é quase zero, exige pouco adubo, pou-ca água e não tem pre-dador. Eu e uns colegas estamos pensando em produzir em grande es-cala para vender. Já tem até comprador de São Paulo”, informa. “O en-graçado é que ela serve até como cerca viva, tem muito espinho. Se encos-tar o dedo, incha, dói e arde demais. Pra colher o fruto, tem que ser cra-que”, completa.

Parceiro nesse futuro empreendimento, Carlos Roberto Pereira (Carlinhos da Mega Soft), conta que o objetivo da cooperativa é facilitar a negociação do produto final, assim como a aquisição de mudas de um fruto que, segundo ele, é notável. “Já temos oito pessoas dispostas a participar e precisamos de mais algumas. Ganhei uma fruta em Paineiras, gostei muito e fui pes-quisar a respeito. Desco-brimos sua importância e resolvemos investir. É um fruto muito querido, usado em cosméticos, na alimentação e possui infinitos benefícios. Em janeiro, já devemos ter produção”, finaliza.

ocorra com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não teceu o teci-do da vida: ele é simples-mente um de seus filhos. Tudo o que fizer ao tecido, o fará a si mesmo”.

Segundo Zezinho, esta consciência e amor pela natureza vem desde berço, e é repassado de pai para filho. “Meu ca-çula fez uma trilha dentro do mato para andar de bicicleta, e muitas pes-soas já estão levando os filhos para passear lá. A alegria de cada criança que eu vejo passeando ali e se encantando com a natureza não tem pre-ço”, ressalta.

Atualmente, ele tra-balha também com a produção de orgânicos. “Tem 500 pés de toma-te, pimentão, cenoura, beterraba, abobrinha e outras. Fiz um poço ar-tesiano e é tudo irrigado

daquele jeito rústico, sem bomba d’água para não ferir a terra, não provocar erosão e ainda economi-zar água. Eu, a mulher e os meninos regamos cedo e de tarde, pé a pé, com regador”, conta.

A plantação da pitaya, um fruto nativo de regiões da América Central, tam-bém vem ganhando es-paço na fazenda, assim como o projeto para cria-ção de uma cooperativa.

Conhecida como “fru-ta-dragão”, ela possui características exóticas e três variedades: pitaya branca (rosa por fora e branca por dentro), pitaya amarela (amarela por fora e branca por dentro) e pitaya vermelha (aver-melhada por dentro e por fora). Cada uma com pro-priedades e benefícios diversos para a manuten-ção da boa saúde.

Plantio de horgânicos e da exótica pitaya: projetos de geração de renda, com valorização da saúde e do meio ambiente

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nossojornal / fev1622

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Na esquina, o último carro dá outro adeus para a vovó, que fica descon-solada no passeio da ca-sa vazia. Mãos se agitam nas portas do carro, e eu espremo os olhos emba-çados pra receber aquela saudade que já começa antes de ser...

Entro sozinha.Reparo na casa.Não sei por onde co-

meço a reorganização das coisas. Olho tudo e prefiro pegar meu tricô para pôr as emoções no lugar: dois juntos, laçada, um tricô, um meia....

As laçadas fazem um apanhado dentro de meu coração e, então, vou ajuntando algumas coi-sas, as mais descombina-das possível. Como elas estavam dentro de casa, não sei... Como o povo achava o lugar das ca-mas, achava as meias, os tênis, juro era um milagre!

Desisto. A solidão me desanima: dois juntos, laçada.... Deixo a tarefa para o outro dia.

Segunda-feira: - D. Branca, a máqui-

na não quer bater... Era a Vani, pedindo socorro...

Desço a escada, as galinhas vêm pro portão, caladinhas, entortando a cabecinha, pensando que vou jogar mais milho...Os dois coelhinhos tremem os bigodes, crentes que vão ganhar ração, mas já estão mais do que tra-tados...

A máquina não vai mesmo funcionar. O ces-to derrama uma ruma de roupa, e eu fico impres-sionada de saber que aquilo tudo se acomoda nos armários...

Resolvo rápido:- Comadre Maria, será

que a senhora pode vir lavar uma mala de roupa pra mim?

A Comadre pôde. E chegou, como nos velhos tempos. Pano na cabe-ça, pito de palha atrás da orelha e muitas novida-des, quase aos gritos, de uma enfiada só. A casa ficou alegre, até parecia ser outra....

Cá de cima, eu podia ouvir a Comadre cantan-do enquanto esfregava as roupas nas mãos, em meio a um monte de es-puma que se espalhava pelo cimento , enchendo o ar de um perfume que há muito eu não sentia: perfume de infância, de casa grande, cheia de fi-lhos, antes da chegada da máquina de lavar.

Até uma trempe a Co-madre inventou de arru-mar no terreiro:

- Tá doido, Comadre Branca, se não freuvê as roupas brancas, ninguém dá conta de tirar o chujo...

E mais isso, mais aqui-lo... De repente, o palco era outro: tacho na trem-pe, folhas de mamão na fervura, gravetos fazendo um fogo assanhado: a grama, pasto exclusivo das galinhas, ficou cober-ta de roupas ao sol, para clarear, Comadre...

Ah, até o batedouro antigo, que está sem ser-ventia, ela descobriu. E plaft, plaft, plaft, a roupa apanhava em suas mãos ágeis...Enquanto batia a roupa, cantava alto, com-passado. Se a música era esperta, a roupa sofria na pedra do tanque:

“Nossa, nossa,Assim você me mata

SOBRAS DE FÉRIASMaria das Dores Caetano Guimarães (Dona Branca), de Dores do Indaiá

(Para meus netos que enfeitam meus dias de julho.)

Ai se eu te pego, ai, ai se eu te pego...”

Vani ficou entusias-mada e cantava junto, às vezes até dançando com a vassoura.

- Que que é isso, Va-ni! Credo, fico até com vergonha do povo pas-sar e escutar essa ber-reira...

Vani finge não escu-tar e varre dançando, num dueto com a Coma-dre...

Às vezes, a lavadei-ra cantava uma música mais lenta, e eu acho que até a roupa ficava romântica, e as batidas eram lentas e delicadas, quase uma valsa de Strauss... “Meu coração, não sei por que, bate fe-liz, quando te vê...”

Cá dentro, Vani e eu juntávamos as coisas mais estapafúrdias dos netos: cordões, papéis, mentira, plásticos - hoje quase não se usam pa-péis - de salgadinhos, restos de pipoca, mil em-balagens de geladinho que até a vovó andou sa-boreando, para alegria e gozação dos netos...

O almoço foi ao som das mil novidades da Comadre: acidentes, mortes, pares separa-dos, juntados, amiga-dos, namoridos, um vo-cabulário bem moderno, com algumas palavras que nunca tinha ouvido. NAMORIDO, por exem-plo.

- Que que é isso, Co-madre?

- Uai, Comadre, é mais que namorado e menos que marido...

Muito bem explicado, ela está afiada nos mo-dernismos...

Varal cheio de rou-pas murchas - não gosto de ver roupas vazias ao vento: me dá uma tris-teza desconhecida, um abandono....

Hora de apanhar as roupas. (No tempo do BEM, ele me ajudava nesta tarefa... ele tirava a peça do varal, eu do-brava e punha em uma bacia grande....)

Noitinha, boca-da--noite... Casa arrumada, máquina no conserto, a Comadre se foi, dando mil adeuses, mil abra-ços, mil promessas de

voltar.E eu fico pensando: que

bom seria se a máquina não tivesse conserto... Se nenhum filho inventasse de me dar outra...

A comadre voltaria, ia ser tão bom, tão alegre!

Hora de fechar a ca-sa - fico sozinha de novo, com o silêncio cantando nos cômodos vazios.

Vejo uma ponta de linha caindo do guarda--roupa, lá no alto. Vou pu-xando, puxando, devaga-rinho, devagarinho...

Dois papagaios de plástico, um rosa e outro vermelho, caem sobre mi-nha pobre cabeça, pou-sam sobre meus ombros cansados, como asas pro-tetoras. Desembaraço-me das linhas...

São as pipas que fi-caram esquecidas lá em cima, longe da confusão cá de baixo...É o novo es-conderijo que o Artur, meu neto, arranjou para seus brinquedos... Um é dele, outro do Lucca, amigo que vem junto, como se fosse outro neto....

Aliás, an passant, os papagaios quase não sa-íram do lugar: o bendito computador tomou todo o tempo de meus netos aproveitarem o vento, o sol, a alegria de correr, es-folar joelhos....

Ligo a televisão. Leo-nardo canta:

“Não aprendi dizer adeus....

Não sei se vou me acostumar...”

Meu coração respon-de, concordando;

- Eu também não...Nunca vou aprender

dizer ADEUS, NUNCA...

Dona Branca, com as netas Clarissa, Luísa e Alice.

“Pessoa bonita, para mim, não tem nada a ver com formas-padrão, com maquiagem, músculo. Tem a ver, sim, com a alma que vibra uma luz tão intensa que transborda nos gestos, olhares e palavras.”

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informe publicitário18

Período: 01/08/2016 a 31/08/2016

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO OESTE MINEIRO E REGIÃO METROPOLITANA

DE BELO HORIZONTE LTDA.

BALANCETE PATRIMONIALR$ 1

Luiz Carlos Morato de Oliveira

Diretor Administrativo

Daniela Fonseca Cordeiro Contadora

CRCMG: 089.952

ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa Depósitos BancáriosTÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSRELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Centralização FinanceiraCorrespondente PaísOPERAÇÕES DE CRÉDITOEmpréstimos e Títulos DescontadosFinanciamentosFinanciamentos Rurais e Agroindustriais(-) Provisões para Operações de CréditoOUTROS CRÉDITOSOUTROS VALORES E BENSBens não de Uso PróprioDespesas AntecipadasPERMANENTEINVESTIMENTOSIMOBILIZADO DE USOINTANGÍVELDIFERIDOTOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à VistaDepósitos Sob AvisoDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASOUTRAS OBRIGAÇÕESCob. e Arrec. de Trib. e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital socialReservas de LucroSobras ou Perdas AcumuladasCONTAS DE RESULTADOReceitasDespesasTOTAL DO PASSIVO

103.850.7282.332.5182.331.484

1.03462.029

27.599.29127.586.045

13.24671.768.62444.360.3106.996.357

23.721.276(3.309.318)

1.540.105548.162396.927151.234

6.543.5553.987.5942.539.822

4.97311.166

110.394.284

80.290.62555.409.52514.210.906

189.54541.009.07420.483.624

41.8034.355.672

34.1021.049.598

258.2793.013.694

29.555.25518.126.8749.191.4212.236.961

548.4054.507.425

(3.959.020)110.394.284

Na manhã de 26/09, a PM compareceu no cruzamento das avenidas Dr Guido com Simão da Cunha, onde ocorreu um acidente de trânsito.

No local, os militares depara-ram com a vítima N.N.C., 73 anos, caída ao solo consciente, com várias escoriações pelo corpo e queixando de dores na cabeça. Ela contou que estava sobre o passeio, quando foi atingida pelo veículo Fiat Uno.

Ela foi removida para o hospital São Vicente de Paula., onde os mi-litares foram informados que havia dada entrada outra vítima, conhe-cida por L.A.F., 51 anos, também com escoriações pelo corpo. Esta relatou que estava varrendo a cal-çada da escola Frederico Zacarias, onde trabalha, quando ouviu o ba-rulho e em seguida foi atingida por

um dos veículos. Em depoimento à PM, o condutor

do Fiat Uno Mille, R.S.A., 31 anos, dis-se que estava conduzindo o veículo pela Avenida Dr Guido sentido cen-

tro e, ao chegar no cruzamen-to com a Avenida Simão da Cunha, foi colidido na lateral pela caminhoneta GM D20, cor vermelha, que não respei-tou o sinal de parada obriga-tória existente no local.

Já o condutor da caminho-neta, Sr E.D.P., 66 anos, rela-tou que estava conduzindo o veículo pela Avenida Simão da Cunha sentido à Avenida Joaquina do Pompeu e, ao chegar no cruzamento com a Avenida Dr Guido, parou e arrancou em seguida, não vendo que o Fiat Uno estava vindo na Avenida Dr Guido. Disse que o Fiat Uno estava

em altíssima velocidade para não ter percebido que ele transitava pela avenida e também pelo fato do Fiat Uno ter capotado.

ASSALTOS A TRANSEUNTES Na madrugada de 04 de setem-

bro, I.A.O., 63 anos, relatou que se deslocava pela Rua Antônio Macha-do de Andrade com sua namorada M., quando foi abordado por dois indivíduos que o agrediram com so-cos, chutes, roubaram documentos, R$ 86 em dinheiro e fugiram a pé. A vítima foi encaminhada ao PAM com hematomas no rosto e cabeça.

Na madrugada de 09 de se-tembro, P.L.S., 64 anos, relatou que, após sair de um bar, foi surpreendi-da por um indivíduo que, usando de força física, a agrediu com socos e chutes, roubando sua carteira com, aproximadamente, R$ 400 em di-nheiro. Após o roubo, o suspeito evadiu tomando rumo ignorado.

TRÁFICO DE DROGASÀs 23h53min do dia 09/09, du-

rante a Operação Batida Policial, a PM visualizou os adolescentes H.N.F.A.C., 17 anos e I.M.P.S., 15 anos, em atitudes suspeitas, que fu-giram ao perceber a viatura.

Durante buscas no local, os mi-litares encontraram 58 pedras de

crack embaladas e prontas para o comércio e um tablete de maconha.

Na tarde de 12/09, durante Ope-ração PRABAN, policiais militares vi-sualizaram o menor infrator D. A. R. S., 16 anos, entregando uma porção de maconha para o suspeito D. B. R., 29 anos. Ao perceberem a presen-ça policial, os dois tentaram evadir, porém foram contidos e abordados. Os militares localizaram R$ 20 em dinheiro e uma bucha de maconha.

Na tarde de 21/09, durante pa-trulhamento pelo Centro, a PM avis-tou J. M. R., 38 anos, G. R. B. C., 16 anos, e J. L. F P., 17 anos em atitudes suspeitas. Eles entraram no GOL e foram abordados pelos militares, que localizaram várias pedras de crack, espalhadas no asfalto. Outra pedra foi encontrada na residência de um dos suspeitos.

Na noite de 24/09, durante Ope-ração “ANTIDROGAS” nos Bairros São João, Bela Vista e Santo Antônio, militares realizaram diversas abor-dagens em locais suspeitos de trá-fico de drogas. Com o suspeito P. P.

C., 19 anos, foram localizados R$ 42 em dinheiro e um celular. E no local, foi localizada uma bucha de maco-nha, que o suspeito confirmou ser de sua propriedade. Ele foi preso.

ROUBO A VEÍCULO Às seis horas do dia 23/09, a

vítima W.A.F., 50 anos, relatou que, a pedido da suspeita J.M.M.C., 19 anos, levou três indivíduos até a zo-na boêmia em seu voyage prata.

Ao chegar ao local, um dos sus-peitos anunciou o assalto e subtraiu da vítima sua carteira contendo CNH, RG, CPF, Titulo de Eleitor, Car-tão do SUS, Cartões Bancários, CRLV do veículo, R$ 200 em dinheiro e um cheque no valor de R$ 310. Em se-guida, os suspeitos evadiram.

Foi acionado cerco/bloqueio, e o veículo foi abordado pelos militares quando chegava na cidade de Luz, sendo presos/apreendidos os auto-res J. S., 16 anos, P. P. M., 15 anos, N. T. I., 17 anos, e J. S. O., 28 anos.

Na sequência, em Abaeté, os mi-litares fizeram a prisão da autora J. M. M. C e do autor J. C. S., que tam-bém teria participado do roubo.

Assessoria de Comunicação Organizacional do 7º BPM e da 141ª cia PM

Carro capota e fere duas pedestres em Abaeté

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Aníbal Carlos de Oliveira Marques, na qualidade de condômino e representante da empresa incorporadora: Vitória Porto Mangaba Empreendimentos Imobiliários Ltda., usando das atribuições conferidas pela Convenção de Condomínio, registrada junto ao Cartório de Registro Imobiliário da Comarca de Abaeté-MG, às Fls. 109-V do Livro 3-A sob o nº. 3.690 de 14/01/2003, convoca aos demais condôminos e proprietários de lotes no “CondomínioBalneário Mangaba”, para reunirem em Assembleia Geral Ordinária, que em virtude de sua sede não comportar, se realizará no “Bar do Balneário Mangaba”, no próximo dia 29 de outubro de 2016, em primeira convocação às 08 h (oito horas), com a presença de 50% (cinquenta por cento) dos condôminos/proprietários em condições de votar. Caso não haja número legal para a instalação ficam desde já convocados para a Segunda convocação às 09 h (nove horas) com qualquer número de condôminos/proprietários presentes, no mesmo dia e local, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia:a) Instituição dos órgãos, Conselho Deliberativo e Conselhos Fiscais e Comissão de Apoio;b) Eleição e posse dos membros dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e da Comissão de Apoio;c) Eleição do Síndico;d) Apresentação, apreciação, votação e aprovação da prestação de contas das Contribuições de Melhorias (obras de urbanização/infraestruturas) realizadas pela Incorporadora até a dat6a de 30/09/2016;e) Assuntos de interesse gerais.

Abaeté (MG), 26 de setembro de 2016.Aníbal Carlos de Oliveira Marques.

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nossojornal / out16 19

“Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo.” Galileu Galilei

Pessoas que vêm das propriedades rurais jogam seu lixo na entrada de Abaeté. Se trouxe-ram até aqui, por que não colocaram em suas lixeiras ou no local de coleta próximo à Coope-rativa?

Por esse e outros motivos é que o meio am-biente não suporta mais ser tão mal tratado

pelo ser humano. Acho até barato o preço que estamos pagando: clima seco, falta de chuva, falta de água, rios secos... A mata nativa foi toda destruída para virar carvão e pastagens. Nossos filhos pagarão um preço mais alto ainda.

Espero que cada um que ler essa mensagem resolva mudar seus hábitos e ajudar a natureza

VENDAVALHerculano Vanderli de Souza

Dia 18 de setembro, domingo, as donas de casa tiveram que levantar cedo para reparar a bagunça pro-vocada pelo vendaval de sábado à tarde. Relâmpagos, trovões, picos de energia, ventos furiosos superiores a 70 km, derrubando galhos, árvores enormes, “out-doors”, destelhando casas...

Ruas, calçadas, praças e quintais ficaram cheios de folhas e galhos de árvores. O vento zunia de forma lúgubre, levando pânico às pesso-as. Os garis tiveram muito trabalho segunda-feira. O pior de tudo é que água mesmo foi pouquinha, pouqui-nha... Não deu nem para mudar a cor de nosso Marmelada.

A NATUREZA PEDE SOCORROEbe Cardoso

Estas fotos, da engenheira agrônoma apaixonada por fotografia Débora Britto, compõem o ambiente da nova agên-cia do Sicoob Credioeste em Contagem, que tem o projeto arquitetônico assinado pelo publicitário Antenor Valentim.

Abaeté, encantando Contagem, no olhar de Débora Britto

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nossojornal / out1620

“O medo é criado através da vergonha. Não aceite a si mesmo e sempre terá medo. Aceite a si mesmo e não haverá nenhum medo”. (Osho)

Sejam bem-vindos os pe-queninos cidadãos recém--chegados à Cidade-Me-nina: Pedro Alexandre (dia 19/08, filho de Valdirene e Marcelo Jhonatan), Ruan Geraldo (dia 22/08, filho de

Mariana Franciele e Geraldo), Lorenzo Miguel (dia 24/08, filho de Lúcia e Jefferson), Bianca Helena (dia 27/08, filha de Eliane e Anderson), Davi (dia 29/08, filho de Letícia e Everton José), Lídia (dia 29/08, filha de Luciana e Flávio Antônio), Phelype (dia 31/08, filho de Gabriela Luisa e Maike Felipe), José Emanuel (dia 04/09, filho de Oraida e Rogério), Yasmin Vitória (dia 05/09, filha de Lucinéia e Idauro), Alice (dia 06/09, filha de Estefane e Neri Wellington), Carlos Vinícius (dia 06/09, filho de Bruna Maria e Carlos Antônio), Gabrielle Rita (dia 06/09, filha de Adriana), Ana Bea-triz (dia 12/09, filha de Fernanda), Helena (dia 12/09, filha de Alcilenei e Luciano), Luna Beatriz (dia 12/09, filha de Luana Cristina e Otávio), Pierre Augusto (dia 12/09, filho de Mariane Aparecida e Ivan Luiz), Pietro Vitor (dia 12/09, filho de Débora Caroline e Celso), Sophia Helena (dia 12/09, filha de Camila Izabel), Heros (dia 13/09, filho de Talita e Rodrigo), Sofia (dia 14/09, filha de Patrícia e Carlos), Naomi Gabrielly (dia 20/09, filha de Josinaide e Thalisson).

Noticiamos a partida dos se-guintes conterrâneos de volta à Pátria Espiritual: Valéria Valen-tina da Silva Porto (dia 21/08, nascida em 14/10/1959), Fran-cisco Pereira da Trindade (dia

27/08, nasc. 21/12/1930), Osvaldir Alves Martins (dia 28/08, nasc. 09/11/1957), Antônio Moreira Lei-te (dia 30/08, nasc. 14/07/1938), Anderson Adriano Inácio (dia 31/08, nasc. 16/09/1996), Helena Maria Valentim (dia 02/09, nasc. 05/11/1927), Antônio Ca-etano de Andrade (dia 04/09, nasc. 28/09/1931), Maria Helena dos Santos (dia 05/09), Lázaro An-tônio Simão (dia 07/09, nasc. 03/02/1931), Milton Norberto de Araújo (dia 13/09, nasc. 23/01/1956), Rayssa Emanuelly Pereira de Sousa (dia 15/09, nasc. 02/02/2016), Osanan Alves de Abreu (dia 17/09, nasc. 19/11/1962), Ilda Mendes de Moura (dia 19/09, nasc. 03/06/1936), José Ramos Fernandes (dia 24/09), Maria da Conceição Souza (dia 24/09), Eremita Gomes (dia 26/09, nasc. 15/01/1940).

Felicidades aos novos casais: Joa-quim Henrique Oliveira Zica e La-rissa Vitalina de Araújo (dia 22/08), José Hipólito de Araújo Alves e Marla Vilela Costa (dia 26/08), Wo-

ton Carlos da Silva e Nathanayara Caroline Pereira do Nascimento (dia 26/08), Antenor Antônio da Silva e Bianca Natiele da Silva (dia 02/09), Nelson Gon-çalves dos Santos e Walmira Regina Martins (dia 02/09), Weslley Vilanuêve de Melo e Daniele Me-nezes Silva (dia 02/09), Antônio da Silva Neto e Ma-rilene Francisco Pinheiro (dia 09/09), Leandro Assis Magalhães e Fernanda Fonseca Coelho (dia 10/09), Myke Reurinson Pereira Alves de Sousa e Adriana Alves da Silva (dia 16/09), Raul Antônio Cirilo Santa-na e Maria de Fátima Pimenta (dia 16/09).

Com o tema “Valorização do Ser Humano”, dia 09 de setembro, o arquiteto, músico e palestrante espírita Helder Ferreira da Cruz (Gúia) minis-trou uma palestra aos 16 de-tentos alunos do curso EJA, na sala de aula do presídio de Abaeté.

Em ritmo de bate-papo, to-dos refletiram sobre a impor-tância de fazer a escolha certa na vida, a esperança no ama-nhã e a certeza da renovação após uma experiência negati-va. O aluno Edmar Cecílio leu uma poesia que fez sobre o

Cefac promove seminário sobre dependência química e depressão

DESAFIOS DO SÉCULO XXI

Toda a comunidade está convidada a parti-cipar do V Seminário em prol da Família, promovi-do dia 1º de outubro, de 13 às 21 horas, no Centro Espírita Fé Amor e Cari-dade (Cefac).

O evento será coorde-nado por Dr. Roberto Lú-cio Vieira de Souza, mé-dico psiquiatra, diretor clínico do hospital espíri-ta André Luiz de Belo Ho-rizonte e vice presidente da AME- Brasil.

Ele falará sobre “De-pendência química: De-safio do século XXI” (às 14:40 horas), “Drogas na família, o que fazer?” (às 16 horas) e sobre “De-pressão e Espiritualida-de” (às 19 horas).

Haverá ainda Feira do Livro, apresentações artísticas e musicais. O Cefac fica na Rua Antônio Machado de Andrade, 820, centro de Abaeté.

Rio São Francisco, aplaudida pela simplicidade como des-creveu o rio e sua importância

para todos.O evento foi idealizado pelo

professor Cristiano César.

Pela valorização do Ser Humano

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nossojornal / out16 21

“Superar é preciso. Seguir em frente é essencial. Olhar pra trás é perda de tempo. Passado, se fosse bom, era presente” (Clarice Lispector)

VANDERLEI LOPES DA FONSECA

Nino do Correio,natural de Abaeté, pri-vou-nos de sua presen-ça física em 23/10/2015, deixando uma profunda saudade a todos nós, que agradecemos a Deus pelos anos de con-vívio. Era uma pessoa humana, alegre, amiga e sempre transmitia paz

com seu sorriso. Iniciou sua carreira profissional nos Correios de Abaeté, encerrando em Brasília após 60 anos de dedicação a esta empresa, onde fez muitos amigos. Deixou seis irmãos, quatro filhos, três netos e a querida esposa Maria de Lourdes Almeida Fonseca.

UM ANO SE FOI, A SAUDADE FICOU.Uma homenagem de seus irmãos

Vanderlúcio e Vanda

TONINHO

Com corações mais confortados, dedica-mos esta mensagem para relembrar os bons momentos que foram compartilhados quando sua presen-ça tão querida trazia alegria a todos que estavam à sua volta. O vazio que ficou ja-mais será preenchido, mas com a paz de Deus em nossos co-

rações será bem menos difícil.O céu comemora hoje 3 anos de sua vida eterna. Você estará em nossa memória eternamente.

Saudades eternas de seus pais, Ivonilde e Dirceu.

“Agradecer é admitir que houve um momento em que se precisou de alguém; é reconhecer que o homem

jamais poderá lograr para si o dom de ser auto-suficiente. Ninguém se faz sozinho: sempre é preciso um olhar

de apoio, uma palavra de incentivo, um gesto de compreensão, uma atitude de amor, uma mão estendida”.

Agradecimento aos participantes do

CHÁ DA AMIZADE 2016

O Rotary Club de Abaeté, na pessoa de seu Presidente 2015/2016, Higino Cunha Vala-dares, agradece a todos, que de alguma forma, contribuíram para

o sucesso do Chá da Amziade, re-alizado dia 19/06/2016.

Informa ainda que, com a renda do evento, foram doadas quatro cadeiras de rodas e qua-

tro cadeiras de banho para a Vila Vicentina de Abaeté. Outras duas cadeiras de rodas e duas de ba-nho foram adicionadas ao Banco de Cadeiras de Rodas do Rotary.

Dia 24 de setembro, o Lions clube de Abaeté re-cebeu a visita do governador do Distri-to LB3, Jorge Mattos e comitiva. Além da reunião solene na sede do clube, abrilhantada pelo Clube do Choro de BH, o clube de serviço promoveu uma

tarde festiva na Vila Vicentina - com o tradicional lanche mensal, doação de fraldas geriátricas, roda de capoeira em parceria com o Sargento PM Elias Ribeiro e roda de violão com os jovens do Leo Clube.

Ação social

Fotos João Lucas

Foto Ivanize Abreu

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nossojornal / out1622

Show de arte, criatividade e cidadaniaConfira algumas mensagens repassadas pelos estudantes e educadores de Abaeté, no desfile cívico de sete de setembro

A E. M. Tenente Ezequiel enfatizou a importância do investimento na VIDA SAUDÁVEL:

“Ter qualidade de vida, sonho de qualquer pessoa, pressupõe hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, harmonia entre vida pessoal e profissional, tempo de lazer e saúde espiritual. Mas tornar isso reali-dade não é fácil, pois as interferências do mundo moderno, vindas de todo tipo de tecnologia, chegam a agredir o nosso cotidiano.

É dever de todos, escola e família, incentivar desde cedo nossas crianças a ter hábitos de uma alimentação sau-dável e também na prática de alguma atividade física. Só assim nos tornare-mos adultos com uma vida saudável.

E. M. Senador Souza Via-na apresentou alguns projetos desenvolvidos durante o ano, como a campanha antidrogas, valores e virtudes:

“Para que tenhamos atitudes positivas em nossos alunos, é necessário desenvolver a cons-cientização e compreensão da boa convivência com as pesso-as no âmbito escolar e na socie-dade na qual vive. Portanto, o Projeto Valores, o qual estamos trabalhando, visa a valorização do ser humano, resgatando a importância das virtudes, que devem ser ensinadas e partilhadas desde a mais tenra idade, para que se desenvolva a construção da cidadania e do bem estar coletivo”.

A E. E. “Barão do Indaiá” apresentou uma amostra do seu trabalho, em par-ceria com as famílias e comunidade, com as portas abertas para a formação de cidadãos capazes de transformar conscientemente o mundo à sua volta. Os destaques foram a arte educação e a capoeira.

O Instituto Educacional Criativo de Abaeté destacou seus 20 anos de história, na formação de novos cidadãos, com um poema de Neucélia Felix.

A E. E. “Frederico Zacarias” escolheu o tema “Espor-te, um caminho para a cidadania”, por conceber a prá-tica esportiva como instrumento educacional, que visa o desenvolvimento integral dos estudantes, capacitan-do-os para lidar com suas necessidades, desejos e ex-pectativas, bem como as necessidades, expectativas e desejos dos outros, desenvolvendo competências so-ciais, comunicativas e afetivas essenciais na formação individual e social de ser humano.

As Escolas Mu-nicipais Rurais sau-daram a chegada da Primavera, lem-brando que ”se-tembro tem o sabor do recomeço, do despertar da vida. A natureza renova--se e enfeita-se, surgindo as folhas, as flores e os fru-tos. É a época das sementeiras e das plantações. Viver a primavera é um presente especial, pois ela brilha para que a vida ganhe mais vida!”

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nossojornal / out16 23

“Eu gosto do impossível, porque lá a concorrência é menor” (Walt Disney)

O sabor e o encantamento da leitura

“Um país se faz com homens e livros”.Monteiro Lobato

Realidade é aquilo que alguém inventou um dia, e a fantasia é a mãe da imaginação e da cria-tividade. O mundo precisa cada vez mais de gente criativa, que inventa e se reinventa. O mundo pre-cisa de mais adultos lendo para os filhos antes de dormir, mais crianças com livros nas mãos e mais adultos com mais tempo para brincar com seus filhos.

Que nossas escolas tenham mais cor, mais alegria e que a criançada possa compartilhar e recriar em casa as belas histórias aprendidas em sala de aula, numa gostosa brincadeira de faz de conta e de muito aprendizado. E que nessas brin-cadeiras apareçam as primeiras amizades, mui-tas descobertas e muita alegria.

Com príncipes e princesas, soldadinhos de chumbo, lobos, bruxas, anões, gigantes, dragões e tantos outros personagens que nunca envelhe-cem, a importância formadora e transformadora da leitura foi enfatizada, com alegria e encanta-mento, pelos alunos e educadores dos Centros Municipais de Educação Infantil e Escola Chico Ciri-lo, no desfile de sete de setembro.

Mais que uma apresentação, o desfile retratou o trabalho desenvolvido pelas escolas do municí-pio, que buscam despertar nas crianças o prazer da leitura, aguçando o imaginário, estimulando o pensamento crítico, a criatividade e a integração Família e Escola.

Faixas e cartazes destacaram alguns aprendi-zados dos pequenos leitores, neste universo mági-co, onde “pensamentos felizes fazem voar” (Peter Pan). Da leitura de O Mágico de Oz, ficaram men-sagens como: “você é capaz de fazer muito mais do que imagina” e “a verdadeira coragem está em enfrentar o perigo quando você está com medo”. Com Elsa, Anna e outros personagens de Frozen, a lição foi que “amar é colocar as necessidades de alguém acima das suas”. E o ensinamento de a Bela e a Fera arremata: “quem ama de verdade vê muito mais que só a aparência. Vê a essência”. Fotos Marly Tavares, Ivone Ferreira e Eliana Santos

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Page 24: É tempo de exercer a cidadania Fotos de Marly Tavares (Desfile E. E. Frederico Zacarias e Marmelada) e Escola de Artes Arte de Rodrigo Bastos Após a beleza e o encantamento do desfile

nossojornal / out1624

“Podemos trocar de trabalho, de parceiro ou de religião. Mas até que nos transformemos internamente, atrairemos as mesmas pessoas e circunstâncias”. Yehuda Berg

50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIAE. E. Dr. Edgardo da Cunha Pereira

“A história de uma escola se constrói com gente, com famí-lia, com amigos. É uma história mais que humana, é grandiosa e guerreira. Assim, ao caminhar desses 50 anos, a E. E. Dr. Edgar-do da Cunha Pereira cuidou, com orgulho, de conduzir, incentivar, aproximar e dilatar horizontes.

Por acreditar que é com a cul-tura que lavramos a alma, esta escola planta, incansavelmente, essa semente capaz de refor-mular a linguagem humana e embelezar o conhecimento que abraça o mundo inteiro.”

Com estas palavras, a escola cinquentenária iniciou seu desfile cívico no dia sete de setembro, com uma pequena mostra de

momentos marcantes das últi-mas décadas:

Dentre eles, o pelotão dos uni-formes mais antigos que fizeram parte da vida de tantos abaete-enses, como uma segunda pele; as Vozes da Denúncia dos anos 60 e 70; fatos políticos, econô-micos, ecológicos e sociais que marcaram os anos 80 e 90; a revolução tecnológica dos anos 2.000.

Destaque também para a bateria formada por alunos e ex--alunos, as acrobacias de solo, os pelotões do Esporte e da primeira turma do curso Normal Superior Ensino Médio, que teve início em fevereiro de 2016, com conclusão prevista para julho de 2017.

Fotos Marly Tavares e Débora Esselin