É uma herança européia, uma vez que na Europa, em maio, é primavera. Lá, o mês de maio é...

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É uma herança européia, uma vez que na Europa, em maio, é primavera. Lá, o mês de maio é celebrado em diversos paises para homenagear o reflorescimento da

natureza. É um mês de festas, de divertimentos, de poesia, de origem muito antiga.

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No mundo pagão, por exemplo, acontecia a Florência, isto é, grandes festas com danças, cantos, etc, em honra da deusa da vegetação, a Flora Mater.

No mundo cristão, como tentativa de corrigir os excessos e abusos destas festas, a partir do séc. XIII, a figura de Maria começa a ser associada ao mês de maio.

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O primeiro a dar este importante passo foi Afonso X, rei de Castela e Leon, na Espanha. A partir de então, começam a surgir práticas devocionais no sentido de

homenagear a Virgem Santíssima.

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Aos poucos, o mês vai tomando um aspecto mariano que se consolida no séc. XVIII, com a publicação de obras como a do padre jesuíta A. Dionisi, que pode ser

considerado o iniciador do mês mariano no sentido moderno.

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É importante lembrar que o mês de maio é dedicado a Maria apenas no Ocidente. Para a Igreja do Oriente, o mês mariano por excelência é agosto, quando se celebra a

festa da Assunção de Nossa Senhora.

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Durante o mês de maio, a Igreja começou a venerar Nossa Senhora e passou a homenagear Aquela que é estrela de nossas noites e travessias. E por que a Igreja

dedicou à Virgem Mãe de Deus o quinto mês do ano? A Ladainha de Nossa Senhora contém várias invocações que ajudam a compreender esta devoção.

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Ali invocamos a Mãe de Cristo com alguns títulos importantes: Rosa Mística e Estrela Matutina. A estrela da manhã é o sol, o dia, a aurora. Do Céu, Maria é a luz que brilha e ilumina nossos caminhos. Nas horas do Ofício Divino, diversas vezes

saudamos Maria como Aurora de nossas vidas.

Vale a pena conhecer as origens desse mês para se compreender melhor a simbologia religiosa. A incursão pela mitologia ajudar-nos-á a reconhecer outras

razões da consagração do mês de maio a Nossa Senhora.

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Segundo alguns pesquisadores, o calendário romano reformado por Júlio César em 45 A.C. (modificado posteriormente pelo Papa Gregório XIII, daí o nome de calendário gregoriano), dedicava o quinto mês do ano ao deus Apolo (irmão gêmeo de Artemis),

o qual recebeu de Hipérion o sol, a lua e a aurora.

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São famosos os versos de Byron que lhe são dedicados: deus da vida, da luz e da poesia, o sol em forma humana apresentado. A lenda conta ainda que Apolo matou uma grande serpente, chamada Píton, que atemorizava o povo. A Igreja, desde as suas origens, em sua sabedoria milenar, parte de símbolos e da cultura dos povos

para cristianizar estas festas.

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Maria é a rosa por excelência, a flor mais bela e mais pura.

É a nova Eva, vencedora do pecado e do demônio simbolizados pela serpente. Convém lembrar que a iconografia católica representa a Virgem Maria (Nossa

Senhora da Conceição) pisando a cabeça da serpente. Foi Ela quem gerou a luz, o dia, o sol da justiça, que é Cristo. Desta forma, o contexto e o pretexto lendário

serviram para revelar virtudes de Nossa Senhora. Atribuiu-se, assim, novo sentido às comemorações de maio, que no catolicismo passam a ser dedicado à Mãe de Deus.

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08/05/2010