EAD Pernambuco -Técnico em Administração -Tecnologia da Informação

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

Técnico em Administração

Tecnologia da Informação

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

Governador: Eduardo Henrique Accioly Campos

Vice-Governador: João Soares Lyra Neto

Secretário de Educação: José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira

Secretário Executivo de Educação Profissional: Paulo Dutra

Gerente Geral da Educação Profissional: Luciane Pulça

Gestor de Educação a Distância: George Bento Catunda

Coordenador do Curso: Morgana Leão

Professor Pesquisador: Pablo Vinicius Alves de Barros

Equipe Central de Educação a Distância:

Andréia Guerra | Carlos Cunha | Diogo Galvão | Éber Gomes | Gustavo

Tavares | Maria de Lourdes Cordeiro Marques | Marcos Clemente |

Mauro de Pinho Vieira| Reginaldo Filho |Renata Otero

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

COMPETÊNCIAS

· Conhecer a importância e os recursos da Tecnologia da Informação para uma

organização.

· Conhecer sistemas de informação gerencial corporativo (ERP).

· Conhecer sistemas de informações voltados para atividades específicas (WMS,

CRM, etc.).

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

INDICAÇÃO DE ÍCONES

Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de

linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.

Atenção: indica pontos de maior relevância no

texto.

Saiba mais: oferece novas informações que

enriquecem o assunto ou “curiosidades” e notícias

recentes relacionadas ao tema estudado.

Glossário: indica a definição de um termo, palavra

ou expressão utilizada no texto.

Mídias Integradas: sempre que se desejar que os

estudantes desenvolvam atividades empregando

diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais, ambiente

AVA e outras.

Atividades de aprendizagem: apresenta atividades

em diferentes níveis de aprendizagem para que o

estudante possa realizá-las e conferir o seu domínio

do tema estudado.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

CONTEXTUALIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS

DISCIPLINARES NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Olá alunos! Sejam muito bem vindos à disciplina Tecnologia da

Informação! Durante este módulo aprenderemos e discutiremos os vários

aspectos, necessidades e recursos destas incríveis ferramentas que hoje em dia

são tão indispensáveis nas organizações como os próprios administradores!

Algumas delas fazendo até mesmo o papel de alguns administradores, que

incrível, não?

Este módulo tem uma aplicabilidade imensa na sua formação já que você

vai utilizar sistemas de informações em toda sua vida profissional. Entraremos

em detalhes administrativos de gerenciamento de tais sistemas que podem ser

a chave para uma verdadeira carreira de sucesso.

Se empenhem, assistam às aulas e leiam este material. Procurem

informações extras em outras mídias, não deixem escapar nenhum detalhe!

Tenham todos, um bom curso.

Prof. Pablo Barros

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 7

2. Conhecer a importância e os recursos da Tecnologia da Informação para uma

organização ............................................................................................................................ 8

2.1 Impacto das aplicações de TI no Negócio da empresa ............................................... 8

2.2 Estratégia de Negócio ............................................................................................. 10

2.3 Gerenciamento de informações orientadas a Tecnologia ......................................... 13

2.4 Gerenciamento de Dados ........................................................................................ 14

2.5 Gerenciamento de TI .............................................................................................. 14

3. Conhecer sistemas de informação gerencial corporativo (ERP). .................................. 16

3.1 O que é um ERP? ........................................................................................................ 16

3.2 Implantando um ERP ............................................................................................. 18

3.3 Módulos de um ERP ............................................................................................... 20

3.4 Principais Vantagens e Desvantagens de um ERP. .................................................. 22

3.5 ROI – Retorno de investimento .................................................................................. 24

4 Conhecer sistemas de informações voltados para atividades específicas(WMS, CRM,

etc.).......... ........................................................................................................................... 26

4.1 SCM ........................................................................................................................... 26

4.2 ECR...............................................................................................................................26

4.3 APS ............................................................................................................................ 27

4.4 Costumes Relationship Management (CRM)............................................................... 27

4.5 Warehouse Management System (WMS) .................................................................... 28

4.6 Business To Business (B2B) ....................................................................................... 28

4.7 Electronic Data Interchange (EDI) .............................................................................. 29

REFERÊNCIAS............................................................................................................................30

CURRÍCULO RESUMIDO DO PROFESSOR-PESQUISADOR ..................................................... 33

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1. INTRODUÇÃO

Um Sistema de Informação (SI) é um sistema cujo elemento principal é a

informação. Seu objetivo é armazenar, tratar e fornecer informações de tal

modo a apoiar as funções ou processos de uma organização.

É composto de um subsistema social e de um subsistema automatizado. O

primeiro inclui as pessoas, processos, informações e documentos. O segundo

consiste nos meios automatizados (máquinas, computadores, redes de

comunicação) que interligam os elementos do subsistema social.

As pessoas, juntamente como os processos que executam e com as

informações e documentos que manipulam, também fazem parte do Sistema

de Informação. O SI é algo maior que um Software, pois além de incluir o

hardware e o Software, também inclui os processos (e seus agentes) que são

executados fora das máquinas.

Significa que pessoas que não utilizam computadores também fazem

parte do sistema e, conseqüentemente, necessitam ser observadas e guiadas

pelos processos de planejamento e análise de sistemas.

No ambiente real, os aspectos sociais e técnicos da área interferem

bastante no funcionamento do SI. Os processos podem ser modificados em

razão de aspectos bem controlados. Por esta razão, existem muitos sistemas

que, depois de implantados, acabam não sendo utilizados ou até mesmo

trazendo prejuízos ou dificultando o trabalho nas organizações.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

2. CONHECER A IMPORTÂNCIA E OS

RECURSOS DA TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO

Por muito tempo, a tecnologia da informação foi considerada um mero

item de suporte à organização, um "centro de custo" que a princípio não

gerava qualquer retorno para o negócio. Mas as aplicações da TI foram

crescendo dentro das organizações - se antes a tecnologia era usada apenas

para automatizar tarefas e eliminar o trabalho humano, aos poucos ela

começou a enriquecer todo o processo organizacional, auxiliando na

‘otimização’ das atividades, eliminando de barreiras de comunicação e assim

por diante.

Empresas do ramo de serviços financeiros, como bancos e companhias

de seguro, sempre tiveram mais facilidade de reconhecer o papel crítico da TI

para seus negócios: nelas, a TI é fundamental para a composição dos serviços e

produtos ofertados (cartões magnéticos, home banking, caixas eletrônicos

etc.). Com o passar do tempo, empresas de outras áreas começaram a

constatar que também precisam de informações oportunas para agregar valor

e qualidade aos produtos e serviços oferecidos, melhorar seus processos

decisórios e garantir a sobrevivência num mercado cada vez mais competitivo e

turbulento.

2.1 Impacto das aplicações de TI no Negócio da empresa

Este modelo (MCFARLAN - 1984) analisa o impacto de aplicações de TI

presentes e futuras no negócio, definindo quatro "quadrantes", cada um

representando uma situação na empresa.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

Figura 1 – Quadrantes situacionais numa Empresa

Fonte: Mcfarlan (1984)

Suporte

A TI tem pequena influência nas estratégias atual e futura da empresa.

Não há necessidade de posicionamento de destaque da área de TI na

hierarquia da empresa. Usualmente é o que acontece em uma

manufatura tradicional.

Fábrica

As aplicações de TI existentes contribuem decisivamente para o sucesso

da empresa, mas não estão previstas novas aplicações que tenham

impacto estratégico. A área de TI deve estar posicionada em alto nível

hierárquico.

Transição

A TI passa de uma situação mais discreta (quadrante "suporte") para

uma de maior destaque na estratégia da empresa. A área de TI tende

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para uma posição de maior importância na hierarquia da empresa. É o

que ocorre como o e-commerce que passa a ser agente transformador

do negócio.

Estratégico

A TI tem grande influência na estratégia geral da empresa. Tanto as

aplicações atuais como as futuras são estratégicas, afetando o negócio

da empresa. Neste caso, é importante que a TI esteja posicionada em

alto nível de sua estrutura hierárquica.

2.2 Estratégia de Negócio

A tecnologia da informação, por si só, não é capaz de trazer ganhos para

o negócio. Para que ela proporcione resultados efetivos, é preciso que esteja

integrada a uma estratégia de negócio - ou seja, os investimentos em TI devem

estar diretamente associados a um objetivo organizacional, contribuindo para o

seu alcance. Se não houver a preocupação de relacionar-se investimento de TI

com objetivos de negócio, incorre-se no grande risco de se implementar

tecnologia cara e inútil, capaz de executar o que os técnicos esperam, mas não

o que a empresa precisa.

A TI pode ser decisiva para o sucesso de uma organização, contribuindo

para que ela seja ágil, flexível e robusta. A fim de garantir esse resultado, é

necessário traduzir a visão da empresa e sua estratégia em objetivos menores,

para então identificar as iniciativas de TI que melhor podem contribuir para

alcançá-los. As organizações que conseguirem criar essa vinculação entre

estratégia e TI, focalizando seus investimentos em tecnologia nas áreas mais

importantes para o sucesso da estratégia escolhida, certamente estarão no

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caminho certo para obter um excelente desempenho, meta principal de

qualquer organização.

Os profissionais de todas as áreas da empresa devem estar cientes

dessas estratégias e conhecer, de maneira abrangente, o cenário da

Arquitetura e Infraestrutura de Tecnologia, o seu relacionamento com os

Sistemas de Informação, outro conceito ainda difuso na mente de muitos

administradores e ainda, conhecer seus efetivos papéis, dentro de cada fase do

processo de implantação dos projetos de TI.

O quadro abaixo (adaptado de HENDERSON & VENKATRAMAN, 1993)

mostra o papel da Direção de TI e da alta Direção da Empresa de acordo com a

Perspectiva do Alinhamento estratégico.

Figura 2 - O papel da Direção de TI e da alta Direção da Empresa

PERSPECTIVA DRIVER PAPEL DA ALTA

DIREÇÃO DA EMPRESA

PAPEL DA

DIREÇÂO DE TI

CRITÉRIO DE

DESEMPENHO

Execução da

estratégia

estratégia

de

negócios

formulador de

estratégias

implantador de

estratégias

custos /centros

de serviço

Transformação

tecnológica

estratégia

de negócios

fornecedor de

visão de

tecnologia

arquiteto de

tecnologia

liderança

tecnológica

Potencial

competitivo

estratégia

de ti

visionário de

negócios catalisador

liderança de

negócios

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Nível de serviço estratégia

de ti priorizador

liderança

executiva

satisfação do

cliente

Fonte: Henderson & Venkatraman (1993)

Segundo os autores podemos resumir em quatro as principais perspectivas

de alinhamento estratégico, partindo da estratégia de negócio ou da estratégia

de TI como impulsionadora deste processo:

Execução de estratégia

Estratégia do Negócio → Estrutura do Negócio → Estrutura de TI

Esta é a perspectiva mais difundida e melhor compreendida, uma vez

que corresponde ao modelo clássico de visão hierárquica de

administração estratégica.

Transformação tecnológica

Estratégia do Negócio → Estratégia de TI → Estrutura de TI

Nesta perspectiva, nota-se que a estrutura de TI não é restringida pela

estrutura de organização de negócios.

Potencial competitivo

Estratégia de TI → Estratégia do Negócio → Estrutura do Negócio

A escolha da estratégia de negócios decorre de uma nova estratégia de TI

adotada.

Nível de Serviço

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Estratégia de TI → Estrutura de TI → Estrutura do Negócio

Esta perspectiva visa a um atendimento ao cliente "classe mundial" em

serviços de Sistemas de Informação.

Uma frase que resume esse aspecto pode ser encontrada em Porter &

Millar, 1985:

".. Os gerentes tem que conceber a tecnologia da informação em sua

forma mais ampla, para abranger todas as informações que são criadas e

utilizadas pelos negócios, assim como o grande espectro de tecnologias cada

vez mais convergentes e interligadas, que processam estas informações. Além

de computadores, portanto, equipamentos de reconhecimento de dados,

tecnologias de comunicações, automação industrial e outros hardwares e

serviços estão envolvidos."

2.3 Gerenciamento de informações orientadas à Tecnologia

A proposta geral do gerenciamento da informação é tornar disponível a

informação correta, no momento e local exato. Softwares para gerenciar

informação são a forma mais prática e segura se conseguir este resultado. Este

é um fator de excessiva atenção para os altos administradores. Isso é

justificado pelo alto grau de integração na TI, a complexidade destas aplicações

e as pesadas consequências para uma organização.

Dentro da temática de gerência de informação orientada à tecnologia, os

seguintes aspectos são abordados:

Gerenciamento de Dados

Gerenciamento de TI

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

2.4 Gerenciamento de Dados

Alguns autores igualam o gerenciamento de informação com o

gerenciamento de dados (Hoven, 2001). Isto se deve ao alto grau de

importância dos dados. Dados são produzidos e requisitados por atividades

diárias, e é a principal forma de entrada na maioria das decisões de nível

corporativo (LEVITIN & REDMAN, 1998).

Definindo melhor, o gerenciamento de dados são todas as atividades

técnicas e organizacionais do planejamento, armazenamento e provisão dos

dados, ambos para uso computacional e pessoal. O seu objetivo é maximizar a

qualidade, usabilidade e valor dos recursos de dados em uma empresa

(HOVEN, 2001).

A admistração dos dados primariamente serve como uma função de

planejamento e análise. Pode ser responsável por planejamento de dados,

contabilidade, políticas de desenvolvimento, configurações básicas e suporte.

Uma das tarefas mais importantes inclui o desenho da arquitetura de dados de

uma organização. O administrador de banco de dados fornece uma ferramenta

para gerenciar os dados em um nível operacional. Este papel pode incluir

monitoramento de performance, resolução de problemas, monitoramento de

segurança, desenho físico das bases de dados e backup.

2.5 Gerenciamento de TI

Existe uma visão compartilhada por vários autores de que gerenciamento

de dados é uma precondição para o gerenciamento de informações. O

Gerenciamento de Hardware, Software e equipe de TI deve ser incluída

também. A ênfase aqui é nos aspectos eletrônicos do processamento de dados.

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Um exemplo bem estruturado desta abordagem foi sugerido por Wollnik.

Seu modelo é separado em três níveis, como exibido na imagem a seguir: O

gerenciamento do uso das informações (em um nível superior), o

gerenciamento de sistemas de informações (em um nível central) e o

gerenciamento da infraestrutura da informação (em um nível baixo).

Figura 3 – Modelo de Wollnik

Fonte: Wollnik (1988)

As infraestruturas da informação provêm meios para todos os possíveis

usos do processamento de dados, como por exemplo, redes computacionais.

Elas constituem a base para o sistema de informação que vai dar suporte a

todas as atividades da empresa.

O sistema de informação provê os meios para o uso e troca de

informações. O papel principal do gerenciamento dos sistemas de informações

é desenvolver uma operação para um sistema de informação organizacional.

O gerenciamento da informação pode ser definido como o

planejamento, organização e controle do uso de informações, sistemas de

informações e infraestruturas de informações em uma organização.

Nível do uso de informação

Nível do sistema de

informação

Nível de Infraestrutura da

Informação.

Requerimento

Requerimento Serviços de Suporte

Serviços de Suporte

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3. CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

GERENCIAL CORPORATIVO (ERP)

A evolução tecnológica, o aquecimento - e até mesmo o desaquecimento -

da economia, o aumento da oferta de crédito e o alcance de novos mercados

estão entre os fatores que elevam significantemente a competitividade das

empresas. Para se manterem nesse patamar ou para continuar crescendo, as

companhias precisam contar com gerenciamento adequado de seus recursos,

dados e procedimentos. Um dos caminhos mais utilizados para isso é a adoção

de soluções de ERP (Enterprise Resource Planning), isto é, de sistemas de

gestão empresarial.

3.1 O que é um ERP?

Em sua essência, ERP é um sistema de gestão empresarial. Imagine que você

tenha uma empresa que conta com vários sistemas, um para lidar com as

contas a pagar, um para gerar folhas de pagamento, um para controlar vendas,

um para gerenciar impostos, um para analisar metas e desempenho, entre

outros. Em vez de existir um ou mais softwares isolados para cada

departamento da companhia, não seria melhor contar com uma integração

entre eles, de forma que todos fizessem parte de um sistema unificado? É

justamente isso que uma solução de ERP oferece.

Com um único sistema integrando todos os departamentos - ou pelo menos

os setores mais importantes -, a comunicação interna se torna mais fácil e

menos custosa. O departamento financeiro, por exemplo, pode saber

rapidamente quanto dinheiro destinar à quitação de impostos e o quanto

direcionar ao pagamento de funcionários, de acordo com as informações que o

setor de gestão de recursos humanos disponibilizar no sistema. O chefe de um

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determinado departamento pode avaliar o desempenho de um funcionário e

discutir junto ao gerente de RH quanto a empresa pode lhe oferecer de

aumento. O departamento de marketing pode consultar o controle de vendas,

perceber que um determinado produto não está tendo a saída desejada e

desenvolver uma nova estratégia para reverter este quadro, ao mesmo tempo

em que verifica se a verba disponibilizada é suficiente para este trabalho ou se

é necessário marcar uma reunião para solicitar mais recursos.

Perceba, com estes exemplos, que há várias situações onde a integração de

sistemas se mostra vantajosa. Note que, com sistemas distintos, cada setor

teria mais dificuldade para se comunicar com o outro, resultando em maior

consumo de tempo, mais gastos e até em excessivos procedimentos

burocráticos. Além disso, com um sistema de ERP, a empresa passa a ter menos

fornecedores de software, o que diminui custos com licenças, suporte técnico,

servidores, treinamento, entre outros.

Figura 4 – Um sistema ERP

Fonte: Info Wester (2010 )

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Neste ponto, você já deve ter percebido quão importantes sistemas de

gestão podem ser para as empresas: diminuem custos, tornam a comunicação

mais eficiente, ajudam na tomada de decisões, permitem uma apuração mais

precisa do que está acontecendo na companhia, enfim. Não é por menos que

muitas empresas consideram este tipo de software imprescindível às suas

atividades.

3.2 Implantando um ERP

ERP não é o tipo de software que é comprado na prateleira de uma loja

para depois ser instalado em um computador e, em seguida, estar pronto para

o uso. Acontece que cada empresa, em face de suas atividades e de suas

estratégias operacionais, possui necessidades distintas das outras, portanto,

sistemas de ERP só serão funcionais se ao menos as características mais

importantes da companhia forem levadas em conta.

Basta compreender que uma empresa que fabrica medicamentos, por

exemplo, tem necessidades bem diferentes de outra que trabalha no ramo de

transportes. A primeira precisa se preocupar com obtenção de matéria-prima,

pagamento de licenças de patentes, pesquisas em laboratórios, entre outros. A

segunda, por sua vez, precisa se preocupar com a idade da frota, com gastos de

combustível, com pedágios e assim por diante. Uma empresa também pode

atuar em mais de um ramo de atividade ou exercer suas operações em vários

estados do país, de forma a ser obrigada a pagar impostos diferentes em cada

local, por exemplo. Enfim, como é possível perceber, cada companhia precisa

contar um sistema de gestão que se adapte a ela.

No intuito de controlar gastos, a empresa também precisa definir qual

tipo de licenciamento é mais adequado às suas operações: instalação do

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sistema em servidores próprios ou virtualizados, utilização do sistema em

servidores terceirizados (geralmente, oferecidos pelo provedor da solução),

solução baseada em computação nas nuvens (cloud computing), pagamento

por usuário (ou por computador de acesso), uma mistura de uma ou mais

dessas modalidades, enfim.

As soluções baseadas em cloud computing costumam ter custo menor,

pois a empresa não precisa se preocupar com servidores, manutenção,

atualização, entre outros. Além disso, oferece acesso mais fácil para usuários

que estão fora das dependências da empresa - um vendedor que está em outra

cidade visitando um cliente, por exemplo. Por outro lado, podem gerar gastos

maiores de longo prazo, pois em geral seu tipo de licenciamento exige

pagamento periódico, como ocorre em uma assinatura de jornal, comparando

grossamente.

Repare que é importante à empresa analisar as soluções de ERP

existentes no mercado e as modalidades de licenciamento oferecidas para

saber qual lhe atende melhor. Se a empresa não tiver uma equipe

de Tecnologia da Informação capaz de fazer esta análise, pode valer a pena

procurar um serviço de consultoria.

O tempo de implementação também é um parâmetro importante. Sistemas

de ERP não começam a funcionar da noite para o dia. Os provedores das

soluções precisam de tempo para adaptar o software às atividades da empresa,

sem contar que necessitam considerar a infraestrutura, os recursos de

segurança, testes, treinamento de pessoal, integração entre departamentos,

migração a partir de sistemas legados, entre outros. Além disso, a

implementação geralmente ocorre por etapas, de forma que determinados

módulos do sistema sejam instalados somente depois de este processo já ter

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

ocorrido com outros. Portanto, a implementação de um ERP pode consumir

vários meses.

3.3 Módulos de um ERP

Conforme informado no início do texto, sistemas de ERP lidam com os vários

departamentos de uma empresa. No entanto, não precisam, necessariamente,

cobrir cada uma delas, pelo menos não ao mesmo tempo. Dependendo das

expectativas da companhia em relação ao ERP, é possível atender

determinadas áreas em um primeiro momento e as demais de maneira

progressiva. Para isso, os provedores fazem o fornecimento do sistema em

módulos, que são divididos de acordo com suas funcionalidades.

Como você já sabe, não há um sistema de ERP que, por si só, possa atender

tudo o que é empresa. É necessário customizar a solução de acordo com as

atividades da companhia. Por outro lado, há determinados processos que são

bastante comuns em todas ou na maior parte das empresas, até mesmo por

uma questão de legislação. Eis algumas categorias de módulos que se encaixam

nesse contexto:

Financeiro;

Contabilidade;

Recursos humanos;

Ativo fixo;

Processos;

Projetos;

Jurídico.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

A partir daí, pode-se encontrar módulos mais específicos, adotados em

menor escala e apenas se estiverem em conformidade com as atividades da

empresa, por exemplo:

Estoque;

Distribuição de produtos;

Frota;

Comércio exterior;

Gestão de conhecimento;

Controle de materiais;

Automação comercial;

Análise de riscos.

Figura 5 – Módulos ERP

Fonte: Info Wester ( 2010 )

Perceba que nem toda empresa precisa gerenciar frota ou lidar com

automação comercial, por exemplo. A vantagem do esquema de módulos está

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justamente aí. A companhia implementa somente aqueles que lhe são úteis e

pode adicionar mais com o tempo, motivada pela expansão dos negócios, pela

atuação em um novo segmento do mercado, entre outros.

3.4 Principais Vantagens e Desvantagens de um ERP

Você já sabe que sistemas de ERP podem representar um diferencial

significativo no cotidiano das empresas. No entanto, é importante ter em

mente que esse tipo de software não resolverá todos os problemas da

companhia e, muitas vezes, pode não oferecer os resultados esperados para

determinadas atividades. Além disso, podem trazer benefícios por um lado,

mas situações indesejáveis por outro. Por isso, é importante conhecer as

vantagens e desvantagens dos sistemas de ERP, não só para escolher a solução

mais adequada, mas também para conhecer os riscos atrelados à sua

implementação.

Note que essa é uma análise que depende dos objetivos da companhia,

portanto, muda de empresa para empresa, mas via-de-regra nós podemos

apontar como vantagens que os sistemas de ERP podem:

Ajudar na comunicação interna;

Agilizar a execução de processos internos;

Diminuir a quantidade de processos internos;

Evitar erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por

exemplo;

Ajudar na tomada de decisões;

Auxiliar na elaboração de estratégias operacionais;

Agilizar a obtenção de dados referentes a determinados cenários;

Diminuir o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente;

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Ajudar a lidar com grandes volumes de informação;

Evitar trabalho duplicado;

Fazer com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e

na legislação.

Como possíveis desvantagens, podemos citar:

Alto custo com customização e implementação;

Implementação demorada - uma solução de ERP não fica pronta da noite

para o dia, como você já sabe;

Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados

do sistema;

Possíveis problemas com suporte e manutenção caso o fornecedor do

software seja vendido ou encerre suas atividades;

Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o

sistema fica, por algum motivo, indisponível;

Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar

mais tempo que o esperado;

Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações;

O sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura

interna da empresa;

Pode-se perceber tardiamente que aquela solução não oferece a relação

custo-benefício esperada;

Ao longo do tempo, atualizações e acréscimos de módulos podem tornar

o sistema excessivamente complexo.

É claro que é possível aplicar esforços para garantir que as vantagens tomem

forma e que as desvantagens sejam amenizadas. Para isso, é necessário

dedicação da equipe de TI, comprometimento por parte de toda a estrutura

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gerencial, acompanhamento constante das etapas de desenvolvimento e

implementação, as já citadas escolhas de uma solução e de um fornecedor

adequados às necessidades da companhia, análise de possíveis fatores internos

e externos que podem influenciar no projeto, elaboração de uma boa política

de segurança e assim se segue. Em relação à análise para identificar possíveis

problemas, podemos tomar como exemplo o aspecto do treinamento: muitas

vezes, é necessário treinar funcionários não apenas para que eles saibam

manusear o programa, mas também para que consigam identificar o propósito

daquilo, procedimento que ajuda a evitar erros e omissões.

3.5 ROI – Retorno de Investimento

O ROI (Return on Investment) é uma maneira de a empresa determinar a

relação entre o valor aplicado em um investimento - em nosso caso, uma

solução de ERP - e os ganhos financeiros obtidos com este. Em outras palavras,

é um meio de saber se a implementação do sistema deu o resultado esperado.

No entanto, essa é uma medição subjetiva, uma vez que está baseada em

estimativas. A empresa deve considerar uma série de fatores para fazer a

avaliação mais adequada. Uma delas é o tempo.

Como você já sabe, soluções de ERP levam meses para serem

implementadas e, acompanhados dos custos dessa fase, estão também as

despesas inerentes à manutenção, suporte, treinamento, entre outros.

Portanto, esperar que o ROI aconteça dentro de um intervalo de tempo curto

muitas vezes é um equívoco, pois em muitos casos os benefícios da utilização

do sistema só aparecerão depois de um período considerável de uso.

Para avaliar o ROI, a empresa precisa determinar todas as estimativas de

custos do sistema e, essencialmente, comparar essas informações com as

economias que este já proporciona. Por exemplo, o ERP fez com que o

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

atendimento da empresa ficasse mais ágil, atraindo mais clientes? A

comunicação interna melhorou, tornando os processos mais rápidos? O

gerenciamento do estoque está mais preciso, evitando desperdícios ou atrasos

na produção por falta de itens? Os funcionários estão gastando menos tempo

para realizar determinadas tarefas, melhorando sua produtividade? E assim por

diante.

Há vários meios para se calcular o ROI de um sistema de ERP. Se a empresa

não tiver uma equipe capacitada para fazer essa avaliação, pode contratar

consultorias especializadas para obter auxílio nesta tarefa.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

4 CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

VOLTADOS PARA ATIVIDADES ESPECÍFICAS

(WMS, CRM, ETC)

4.1 SCM

Gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM – Supply Chain

Management). A cadeia de suprimentos consiste no conjunto de atividades que

envolvem a distribuição do produto para o consumidor final, desde a aquisição

de matéria-prima, manufatura e montagem, armazenagem, controle de

estoques, controle de entrada e saída de materiais, distribuição entre os elos

da cadeia, entrega ao consumidor e também o sistema de informações

envolvido (LUMMUS, 1999).

A cadeia de suprimentos é um sistema envolvendo os fornecedores de

matéria-prima, os processadores, os serviços de distribuição e comercialização

e os clientes, todos estes ligados por meio da aquisição de produtos e fluxo de

recursos e informações (FURLANETO, 2002). Sua formação deve ser uma

decisão estratégica, por ser composta por diversas empresas.

4.2 ECR

Um sistema do tipo ECR (Resposta Eficiente ao Consumidor) é um

sistema onde o cliente tem um contato direto com a empresa para solucionar

qualquer dúvida ou problema a respeito de um determinado produto. Dessa

forma, é necessária uma camada de interação com o consumidor que seja

ráida, eficiente e que consiga satisfaze-lo e que torne a empresa e por

consequencia seu produto mais atraente ao consumo.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

As empresas que não estão prontas para a implementação do ECR

estarão mais sujeitas às alterações do mercado e, como será uma questão de

sobrevivência, necessitam alterar as suas estratégias de forma a permitirem a si

próprias trabalhar em conjunto com os restantes parceiros do negócio (SIMCHI-

LEVI, 2003).

4.3 APS

Advanced Planning Systems (APS) ou Advanced Planning & Scheduling,

pode ser definido como um conjunto de módulos que busca auxiliar não só o

sequenciamento das operações no chão de fábrica, como também todas as

atividades envolvidas no planejamento da produção, tanto em níveis mais

agregados quanto mais detalhados. Parra (2000) entende que tais categorias

de APS fazem tanto o planejamento hierárquico de diferentes horizontes

quanto o planejamento horizontal dos elos da cadeia de suprimentos.

4.4 Customer Relationship Management (CRM)

O Customer Relationship Management é uma abordagem que coloca o

cliente no centro dos processos do negócio, sendo desenhado para perceber e

antecipar as necessidades dos clientes atuais e potenciais, de forma a procurar

supri-las da melhor forma. Trata-se, sem dúvida, de uma estratégia de negócio

em primeira linha que, posteriormente, se consubstancia em soluções

tecnológicas. É, portanto, um sistema integrado de gestão com foco no cliente,

constituído por um conjunto de procedimentos/processos organizados e

integrados num modelo de gestão de negócios. Os softwares que auxiliam e

apoiam esta gestão são normalmente denominados sistemas de CRM.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

Os processos de gestão que assentam em CRMs estão, sem dúvida, na

linha da frente em termos estratégicos não, apenas, em termos de marketing,

mas também no médio prazo, ao nível econômico-financeiro. Com efeito,

empresas que conhecem profundamente os seus clientes, o que precisam, em

que perfil de consumidor se enquadra, conseguem criar respostas

personalizadas, antecipando as suas vontades e respondendo de forma precisa

aos seus desejos atuais.

4.5 Warehouse Management System (WMS)

Um sistema do tipo chamado Warehouse Management System (WMS)

ou Sistema de Gerenciamento de Armazém é uma parte importante da cadeia

de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques,

diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para

maximizar o uso do valioso espaço dos armazéns (FLEURY, 1999).

O sistema também dirige e otimiza a disposição de "putaway" ou

colocação no armazém, baseado em informações de tempo real sobre o status

do uso de prateleiras (TURBAN, 2008).

4.5 Business To Business (B2B)

Business to Business - B2B é o nome dado ao comércio associado a

operações de compra e venda, de informações, de produtos e de serviços

através da Internet ou através da utilização de redes privadas partilhadas entre

duas empresas, substituindo assim os processos físicos que envolvem as

transações comerciais.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

O B2B pode também ser definido como troca de mensagens estruturadas

com outros parceiros comerciais a partir de redes privadas ou da Internet para

criar e transformar as suas relações de negócios.

O comércio B2B é uma área em que as empresas podem atingir altos

níveis de eficiência. Para responder ao desafio da globalização do comércio

eletrônico, as empresas precisam de um processo eficaz e eficiente que

satisfaça os negócios da necessidade de comprar e vender produtos de forma

mais econômica e eficaz (WIKIPEDIA, 2011).

A maior parte das empresas tem reconhecido o potencial do comércio

B2B. Porém, para explorar plenamente os benefícios deste novo fenômeno, as

empresas devem definir suas prioridades. Qualquer empresa que participe do

e-business enfrenta muitos desafios. Alguns destes desafios são: Segurança,

Integração de Sistemas, Redes de Capacidades, Gestão de Conteúdos, entre

outros (PAIXA, 2011).

4.6 Electronic Data Interchange (EDI)

Electronic Data Interchange - EDI significa troca estruturada de dados

através de uma rede de dados qualquer. A EDI pode ser definida como o

movimento eletrônico de documentos padrão de negócio entre, ou dentro, de

empresas.

O EDI usa um formato de dados estruturado de recolhimento automático

que permite que os dados sejam transformados sem serem reintroduzidos

(TURBAN, 2008).

Hoje em dia, no ramo de comunicação eletrônica entre organizações, o EDI é

sem dúvida a melhor opção, já que trata de toda a comunicação de forma

eficiente sendo um verdadeiro ganho para todos os envolvidos.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

Softmarketing: É a transmissão de dados de negócio entre empresas, de

computador a computador, em formato eletrônico. O EDI é composto somente

de dados de negócio (sem mensagens em formato livre ou verbais) com

formato padronizado, padrão este aprovado por organizações nacionais ou

internacionais (PAIVA, 2006).

Notewise: Electronic Data Interchange – Processo de intercâmbio de dados

comerciais via rede local ou pela Internet.

Uma mensagem EDI contém uma seqüência de elementos de dados, onde

cada elemento representa uma informação específica, como preço de um

produto, modelo, descrição, etc. Por ser um formato padronizado pela ANSI,

possibilita um eficiente mecanismo de troca de informações e de compra e

venda de produtos e serviços entre empresas (PAIVA, 2006).

A ANSI (Instituto Nacional Americano de Padrões) é um órgão que tem por função a padronização de diversos trabalhos. Sua equivalente brasileira seria a ABNT.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

REFERÊNCIAS

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do Rio Grande do Sul, 2002.

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

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Técnico em Administração Tecnologia da Informação

CURRÍCULO RESUMIDO DO PROFESSOR-PESQUISADOR

Atualmente Pablo Barros é mestrando em Engenharia da Computação, pela

Universidade de Pernambuco, tendo graduação em Sistemas de Informação pela

Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Possui atuações como engenheiro de software em empresas de desenvolvimento de

softwares comerciais, situadas na cidade do Recife, bem como Pesquisador em empresas

voltadas para a área de desenvolvimento de softwares especializados em Inteligência

Artificial e automação residencial.

Atua como Microsoft Student Partner na cidade do Recife e região, possuindo

certificações oficiais em desenvolvimento web (MCTS Web Developer).

Possui pesquisas e publicações relacionadas à Inteligência Computacional aplicada

em:

Percepção de máquina. Atuando em visão computacional, reconhecimento de gestos

de LIBRA e gestos corporais, e processamento de sinais de voz, para reconhecimento

e síntese de voz.

Veículos Aéreos Não tripulados. Controle de veículo aéreo através de gestos, e voos

autônomos baseados em texturas e reconhecimento de face humana.

Exploração Espacial. Projeto Aratu, endossado pela NASA e desenvolvido em

conjunto com a SPI Team, que visa o desenvolvimento de tecnologia aplicada a

câmeras LIDAR para exploração de terrenos extraterrestres.