EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia...

16
SEMINÁRIO TEMÁTICO O PRESIDENTE BOSSA-NOVA: QUAL A HERANÇA ECONÔMICA DOS “50 ANOS EM 5”? EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Centro de Educação Aberta e a Distância – CEAD Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

Transcript of EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia...

Page 1: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

SEMINÁRIO TEMÁTICOO PRESIDENTE BOSSA-NOVA: QUAL A

HERANÇA ECONÔMICA DOS “50 ANOS EM 5”?

EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

Page 2: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

GRUPO 2:

ANA PAULA DA SILVA COSTA – RA 09.2.9429

FERNANDA CARMES VALLEJO – RA 09.2.8354

JULIANA MIUKI – RA 09.2.XXXX

PAULO ROBERTO MOREIRA – RA 09.2.XXXX

RICHARD NAKAZATO – RA 09.2.XXXX

WGLANESTONIO ALVES TORRES – RA 09.2.8857

Page 3: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

CONTEÚDO DA APRESENTAÇÃO: (Ana Paula)

1. O MODELO ECONÔMICO “50 ANOS EM 5” (Paulo)

2. O BRASIL DE JK (Fernanda)

3. O PLANO DE METAS (Juliana)

4. A POLÍTICA ECONÔMICA

5. (Torres)

6. PRÓS E CONTRAS (Ana Paula)

7. CONCLUSÃO (Richard)

Page 4: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

1. O MODELO ECONÔMICO “50 ANOS EM 5”

Diferentemente do governo anterior, o modelo econômico adotado por JK, entre 1955 e 1960, predominavam as seguintes características:

1. O FAVORECIMENTO À INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO DURÁVEIS

Automóveis, geladeiras, eletrodomésticos em geral. O Brasil passou a ser moderno. Os bens de consumo eram destinados à classe média em ascensão;

2. A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL PASSOU A SER FEITA NUMA CONJUNTURA FAVORÁVEL A INVESTIMENTOS EXTERNOS

Foram abertas as portas para o capital estrangeiro, o país se internacionalizou. Antes de 1955, 85% da população morava no campo. A partir de 1955 isto começou a mudar e a população passou a ser predominantemente urbana.

No Governo de Juscelino prevaleceu a manutenção das bases da indústria brasileira, setorizada e distribuída entre: o capital privado nacional era destinado à produção de bens de consumo correntes; o capital estrangeiro ligado ao setor de bens de consumo duráveis e o capital estatal alocado aos bens de produção. O Estado servia de mediador para que houvesse um convívio harmonioso entre as partes.

Page 5: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

1. O MODELO ECONÔMICO “50 ANOS EM 5”

Page 6: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

2. O BRASIL DE JK

O Brasil, na época do governo JK, passava por um período marcado pela estabilidade política, favorável à implantação de seus projetos. Sob o lema dos “50 anos em 5”, o governo de Juscelino Kubitschek fica marcado como um dos períodos mais “festejados” da história econômica do país.

Sustentado pela competência de um esquema de comunicação bem elaborado, JK fica conhecido por agregar diferentes e amplos setores da população, entusiasmando a nação com suas propostas de modernização; desta forma, o período de seu governo fica registrado, na história, como o ápice do desenvolvimentismo.

Page 7: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

2. O BRASIL DE JK

Page 8: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

3. O PLANO DE METAS

As Metas do Programa:O programa consistia em 30 metas, agrupadas em 5 setores:

ENERGIA43,4% do investimento, em 5

metas:

• Energia elétrica;• Energia nuclear;• Carvão;• Produção de petróleo; e• Refinação de petróleo.

TRANSPORTES29,6% do investimento, em 7

metas:

• Reequipamento e construção de estradas de ferro;

• Pavimentação e construção de estradas e rodagens;

• Portos e Barragens;• Marinha mercante; e• Transportes aéreos.

Page 9: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

3. O PLANO DE METAS

ALIMENTOS3,2% do investimento, em 6

metas:

• Trigo;• Armazéns e silos;• Frigoríficos;• Matadouros;• Mecanização da agricultura; e• Fertilizantes.

INDÚSTRIA DE BASE20,4% do investimento, em 11

metas:

• Aço; alumínio; metais não ferroso;

• Cimento; álcalis;• Papel e celulose; borracha;• Exportação de ferro;• Indústria de veículos

motorizados;• Indústria de construção naval; e• Maquinaria pesada e

equipamento elétrico.

Page 10: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

3. O PLANO DE METAS

EDUCAÇÃO3,4% do investimento, meta

única:

• A educação foi colocada em segundo plano na política brasileira. Poucos pensaram em melhorar o nível de escolaridade ou acabar com o analfabetismo.

Page 11: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

3. O PLANO DE METAS

CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA

• Originalmente não incluída no programa, tornou-se a “Meta Síntese.

• O grande destaque de seu governo: a construção de Brasília e a transferência da capital federal para o planalto central do Brasil, conforme previsto na Constituição.

Page 12: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

4. A POLÍTICA ECONÔMICA

O governo de Juscelino foi marcado pelas políticas cambial e de comércio exterior bem como pela política industrial, delineada pelo Plano de Metas e apoiada num complexo sistema cambial e numa nova tarifa alfandegária. Essas políticas provocaram grandes mudanças na sociedade e na economia brasileira.

Page 13: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

4. A POLÍTICA ECONÔMICA

Os dois primeiros anos do governo JK ficam marcados pela atuação do Ministério da Fazenda, do Conselho de Desenvolvimento e do BNDE como “os elementos mais importantes na política econômica brasileira”; ao passo que, nos anos seguintes, o cenário econômico começa a refletir a insatisfação gerada pelo crescimento da inflação, pela desvalorização da moeda e pela fragilidade da economia provocados, em grande parte, pela “ambição” chamada Brasília.

Page 14: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

5. PRÓS E CONTRAS

PRÓS•Possibilitou a expansão industrial;•Criação de novos empregos;•Expansão do mercado consumido; e•Integração nacional.

CONTRAS• Falta de ênfase nos gastos sociais. Os projetos

educacionais representavam apenas 3% do total de gastos previstos pelo Plano;

• Financiamento inflacionário e endividamento externo. A falta de avaliação dos possíveis desequilíbrios de um programa de expansão executado sem lastro monetário sustentável no longo prazo; e

• A ausência de preocupação com o setor agrícola, que se beneficiaria apenas de forma indireta por meio de metas como as de aumento na produção nacional de tratores e fertilizantes.

Page 15: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

6. CONCLUSÃO

O crescimento econômico e a manutenção da estabilidade política, apesar do aumento da inflação e das consequências daí advindas, deram ao povo brasileiro o sentimento de que o subdesenvolvimento não deveria ser uma condição imutável. Era possível mudar, e o Brasil havia começado a fazê-lo. É inegável a contribuição de Juscelino Kubitschek para a transformação do Brasil.

Page 16: EAD365 - ECONOMIA BRASILEIRA. ENERGIA 43,4% do investimento, em 5 metas: Energia elétrica;Energia elétrica; Energia nuclear;Energia nuclear;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOCentro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Curso de Administração Pública – Polo São José dos Campos

6. CONCLUSÃO

Apesar do desenvolvimento promovido, podemos concluir que a herança econômica que o governo de JK, com o slogan “50 ANOS EM 5”, JK legou ao seu sucessor foi uma economia que crescia à média de 8,2% ao ano, mas que passara a conviver com taxas de inflação anuais da ordem de 23% e com um progressivo descontrole das contas externas.

A euforia do progresso trazido por um novo Brasil industrializado tomou conta dos brasileiros, também contagiados pelo carisma do “presidente Bossa-Nova”. E esse sentimento caiu por terra, pois a população mais carente sofreria os efeitos da política econômica implantada por JK, que favorecia o cumprimento de metas físicas que resultariam em recessão e desemprego.