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  • PEQUENA COLETANA TEOLGICA ADPN

    Pr. Jorge Luiz Silva Vieira P g i n a | 1

    ... Errais, no conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mt 22.29b)

    ESCATOLOGIA

    TEXTO UREO: I Co 15.51-58; I Ts 4.13-18.

    O termo Escatologia tem origem em duas palavras gregas (schatos = "ltimo", e logos = estudo"). Portanto, a traduo da palavra seria algo como: "A Doutrina (ou estudo) das ltimas Coisas".

    O que acontecer no Tempo do Fim (Apocalipse):

    1. Houve um incio e haver um fim do atual sistema mundial 2. desfecho da evangelizao mundial 3. a justia divina deve ser implantada 4. o Milnio de paz ser estabelecido 5. necessrio iniciar-se o tempo eterno 6. a morte e o mal sero destrudos 7. o bem triunfar 8. o envelhecimento (murchao-deteriorao das clulas) do ser

    humano cessar 9. o Reino eterno de Jesus ser estabelecido 10. o pecado e suas conseqncias tero fim

    Quando falamos de Escatologia entramos automaticamente em uma esfera sobrenatural e extraordinria da Bblia Sagrada, pois os grandes mistrios que envolvem as profecias dos ltimos dias so tremendos. O texto que lemos acima nos mostra uma resposta clara do Apostolo Paulo acerca de alguma das dvidas que existiam entre os irmos de Igreja de Corinto concernente ao arrebatamento:

    1- os mortos ressuscitaro incorruptveis, todos aqueles que morreram em Cristo Jesus esto aguardando o toque da ltima trombeta para a 1 ressurreio, que a ressurreio dos salvos, se levantaram com corpo incorruptvel para viver uma Eternidade junto de Cristo e reinaro com Ele para sempre (Ap 20.6).

    2- Nem todos dormiremos, ou seja, nem todos morreremos (I Ts 4.15) isto significa que aqueles que estiverem vivos no Arrebatamento da Igreja vo ter o privilgio de serem transformados e no passaro pela morte fsica, ou do corpo, mas subiro para glria eterna com Cristo Jesus.

    3- E, quando este corpo corruptvel se revestir de incorruptibilidade, isto quer dizer que os mortos tero o seu corpo que j fora totalmente

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    descomposto, desfeito, ou seja, literalmente falando no existe absolutamente nada, s existe p espalhado na terra pelo vento; o Esprito Santo recolher nos quatro cantos da Terra cada partcula desse Crente e formar novamente o seu corpo incorruptvel e imortal, esse servo tambm se encontrar com o seu Senhor nas nuvens do cu. E ns os vivos receberemos do Senhor o revestimento de imortalidade e incorruptibilidade como os mortos receberam, s que em vida, e subiremos com eles, os mortos, todos transformados e nos encontramos com o noivo nas nuvens do cu.

    A palavra arrebatamento tem sua origem no grego e significa retirar com mpeto ou coloquialmente falando sequestro, rapto, ou seja, o Senhor Deus retirar o seu povo santo da terra de forma rpida e silenciosa, pois o modus operandos de um sequestrador esse ser o mais discreto possvel. A rapidez do evento ser inacreditvel o Apstolo Paulo diz: Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a ltima trombeta;... devido dinmica do evento e o tempo dado por Paulo e algo praticamente impossvel de calcular.

    O arrebatamento da Igreja inaugura a 1 fase da 2 Vinda de Cristo, e na 1 fase a Igreja ser o centro de ateno onde somente a Noiva ver o Noivo, mas na 2 fase diz a Palavra de Deus ..., e todo o olho o ver,... (Ap 1.7).

    TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO DA IGREJA 1 Arrebatamento Ps-tribulacionista: Essa teoria ensina que a Igreja passar pela grande tribulao e que ser retirada no final dessa era. H diversas passagens bblicas que endossam ou fundamentam essa teoria s que com um pequeno detalhe usando da exegese veremos que essas referncias so diretas para o povo de Israel e no para a Igreja (Lc 23.27-31; Mt 24.16-28; Mc 13.9-13); alm disso, alguns trechos tambm so usados (Jo 15.18-19 e 16.1-2,33) que so referncias diretas para Igreja, porm no concernentes a grande tribulao, mas sim a perseguio que a Igreja passaria no inicio da sua fundao, igreja primitiva, Jesus predisse e o seu cumprimento est registrado no Livro de Atos dos Apstolos (At 8.1-13; 11.19 e Rm12.12). 2 Arrebatamento Mesotribulacionista: De acordo com essa interpretao a Igreja ser arrebatada no meio da grande tribulao, ou seja, no final da primeira metade (trs anos e meio) da septuagsima semana do profeta Daniel (Dn 9.27). Eles tambm

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    relacionam a ltima trombeta citada pelo Apstolo Paulo em I Co 15.52 com a ltima trombeta de Apocalipse algo totalmente fora do contexto, pois quando Paulo cita a ltima trombeta ele no se refere a ltima trombeta do Apocalipse porque essa trombeta significa a ao temporal, ou seja, os ltimos instantes da Igreja de Jesus na face da Terra essa trombeta uma convocao para a Igreja de Deus, e a trombeta de Apocalipse, significa uma sequncia de acontecimentos da ira de Deus sobre a Humanidade essa a stima trombeta de anunciao do derramamento da Ira de Deus. ATENO: As duas teorias que foram estudadas esto erradas, ps-tribulacionistas e mesotribulacionistas, porque se Igreja estiver presente na grande tribulao, Deus no precisaria selar uma grande multido como suas testemunhas durante este perodo (Ap 7.14). 3 Arrebatamento Pr-tribulacionista: Essa teoria ensina que a Igreja, o corpo de Cristo em seu todo, ser, por ressurreio ou transladao, retirada da terra, antes de comear a septuagsima semana do Profeta Daniel. A Igreja no passar pela grande tribulao, todos aqueles que receberam Cristo como nico e Suficiente Salvador, e vivem uma vida de fidelidade a Palavra de Deus e unio com o seu prximo ser retirada da terra antes da grande tribulao, pois essa a Igreja Verdadeira, a Igreja de Filadlfia (Ap 3.10). A igreja infiel ser deixada para traz, rejeitada pelo Senhor Deus ela vomitada. Esta igreja representada pela Igreja de Laodicia (Ap 3.14) O QUE ACONTECER NA TERRA QUANDO A IGREJA FOR ARREBATADA? A Grande Tribulao ter seu incio, ou seja, se dar incio a Septuagsima Semana do Profeta Daniel, a Semana de N 70. Esse grande acontecimento est registrado no Livro de Daniel captulo 9 verso 24 a 27. Para nosso melhor entendimento temos que saber que cada semana no meramente semanas de dias normais, mas so semanas de anos e cada semana corresponde a 7 anos, vejamos ento: Daniel 9.25 1 parte = 49 anos (7 semanas) a reedificao de Jerusalm com a ordem de Artaxerxes Longimanus emitida em 445 A.C.; Daniel 9.26 2 parte = 434 anos (62 semanas) a entrada triunfal em Jerusalm at a crucificao do Messias (Ungido) e a destruio de Jerusalm no ano 70 D.C. pelos Romanos;

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    Daniel 9.27 3 parte = 7 anos (1 semana) ser divida em duas etapas: a 1 etapa 3 anos e meio (tempo de falsa paz onde o Anticristo far aliana com muitos dentre o povo judeu) e 2 etapa 3 anos e meio (profanar o santurio e se proclamar Deus exigindo de Israel adorao Mt 24.15 e II Ts2.4).

    O 1 SELO ABERTO OS QUATRO CAVALHEIROS DO APOCALIPSE (Captulo 6):

    Na abertura do primeiro selo comea o perodo mais sombrio da histria da humanidade, neste instante so desencadeados acontecimentos a apario de figuras que mudaram de forma definitiva a vida daqueles vivem sobre a face da Terra.

    1 Cavalo Branco uma dvida quem ser este cavalheiro? Existem

    muitas divergncias entre os comentaristas quanto a representao do cavalo branco e seu cavaleiro, mas analisemos o texto de forma minuciosa:

    ...e foi-lhe dado uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer. (verso 2) Ele no trazia na sua cabea uma coroa, recebeu-a depois e saiu como conquistador determinado a vencer. O vocbulo grego nikao visto no presente versculo, significa obter uma vitria. Esse cavaleiro ao invs de uma espada que o smbolo da Palavra do Senhor ele leva em sua mo um arco, isso significa que o seu governo ter um tempo, ou um limite, pois quando um arqueiro atira a sua flecha, ela vai at determinado ponto e cai sem possuir mais fora para ir adiante, assim ser o governo deste cavaleiro cair no tempo certo diante de Israel que embora muitos judeus firmem aliana com ele, mo momento certo no o aceitaro (Dn 9.27). Esse cavaleiro o anticristo. Um ditador universal implantando no mundo um regime ditatorial com os 3 anos e meio de Falsa Paz, isso simbolizado na cor branca do seu cavalo.

    Tracemos um paradoxo do Cavaleiro do captulo 6 e do Cavaleiro do

    captulo 19:

    CAVALEIRO DO CAPTULO 6 CAVALEIRO DO CAPTULO 19 visto na terra visto no cu

    Tinha um arco na mo Tinha uma espada na boca Recebeu uma coroa em sua cabea Trazia consigo em sua cabea

    muitos diademas

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    visto sozinho visto acompanhado com um exrcito

    Apenas um cavalo branco Vm com muitos cavalos brancos

    Esse annimo Diversos nomes: Fiel e Verdadeiro, Verbo de Deus, o Nome Misterioso, Rei dos reis, Senhor dos senhores.

    visto no incio da grande tribulao, ele traz a dor.

    visto no fim da grande tribulao, ele cessa a dor.

    2 Cavalo Vermelho o vermelho a cor da guerra, principalmente do sangue, de derramamento de sangue, e essa cor em Apocalipse quase sempre tem um sentido desfavorvel: um grande drago vermelho (AP 12.3), a grande meretriz que estava vestida de prpura e de veste escarlate (Ap17.3). Ele simboliza um tempo de guerras terrveis onde haver um grande derramamento de sangue, os homens se mataro uns aos outros, a sua Grande Espada que carrega, nos d entender que ele prprio o smbolo da Guerra entre a Humanidade. Isso se dar pela rejeio dos homens pelo Prncipe da Paz que Jesus.

    3 Cavalo Preto a cor deste cavalo nos demonstra um aspecto triste, sombrio, funesto, inanimado. Este cavaleiro tem uma misso a cumprir de espalhar sobre toda a Humanidade a fome durante o perodo da Grande Tribulao, como Joo observa um detalhe importante: uma balana e um perodo de escassez. Na simbologia proftica a balana fala de racionalizao dos alimentos de primeira necessidade, a incumbncia deste cavaleiro ser estabelecer uma fome tremenda sobre os homens, mas tambm ter o poder de controla-la para que a fome no devaste toda Humanidade, trazendo assim um sofrimento muito maior (Lm 5.10; Ez 4.16). Por mais dinheiro que os homens tenham para comprar a balana estar vazia! Um denrio era referente a um dia de salrio (Mt 20.2) dava para uma refeio de trigo e trs refeies de cevada, isso daria apenas para o sustento de uma pessoa. E a sua famlia? O azeito e o Vinho tambm eram indispensveis na poca. O no danifiqueis sinal de que tambm vo faltar, ou seja, escassez, fome, e grande misria.

    4 Cavaleiro Amarelo (a Morte e o Inferno) amarelo de palidez

    cadavrica, esverdeado e doentio, agora neste caso o prprio Joo d a interpretao deste cavalo e seus cavaleiros. A Morte e o Inferno aqui so vistos personificados. Um dos horrores da Grande Tribulao ser a

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    terrvel trilha da Morte. Guerra, fome, perseguio, peste, terremotos acrescentaro ao discipulado ao reino do rei dos terrores (J 18.14). Aqui a Morte vem ceifando os corpos, e o Inferno vem agora ceifando as almas

    CONCEITOS MILENISTAS - Estudos acerca do Milnio bblico:

    1- Ps-milenismo - essa linha de raciocnio no especifica uma data para o incio do Milnio. Tem a concepo de algo parecido com um milnio j inaugurado e a chegada do Reino de Deus de forma gradual, lentamente;

    2- Amilenismo - essa outra corrente nega um milnio terrestre

    propriamente dito, em que Cristo reinar; 3- Pr-milenismo - aquele que cr em um reino literal de Cristo na

    face da terra por um perodo de mil anos, que se iniciar com a sua vinda, inaugurando-o. Ele se entende tambm como o ponto de vista que situa o arrebatamento e a vinda de Cristo antecedendo o Milnio. O MILNIO DE PAZ E O ESTADO ETERNO Definio do Milnio:

    Alguns estudiosos no vem na Bblia um milnio (mil anos) literal na terra depois da volta de Jesus. De fato, as Escrituras so escassas com respeito ao tempo de durao desse perodo. Apesar disso, no curto trecho de Apocalipse 20.1-7 vemos os mil anos sendo mencionados nada menos que 6 (seis) vezes. Entendo que essa quantidade de referncias suficiente como base para a doutrina. A prpria didtica mostra que a repetio uma das tcnicas utilizadas no ensino. Alm disso, um nmero enorme de textos se identificam com esse perodo. Eis alguns deles: Is 2.4; 4.2-6; 11.1-10; 65.20; Jl 2.21-27: 3.8-20; Mq 4.1-4; 5.7-8; Zc 14.9; 16-21. O Carter do Milnio:

    Esse perodo ter um governo teocrtico (de Deus) na terra; ser caracterizado pela prosperidade, paz, eqidade, justia e glria (Is 11.2-5) e sua sede a Nova Jerusalm que descer dos cus (Ap 21.1-22.15) e, segundo entendo, se estabelecer no local da atual Jerusalm, em Israel, na Palestina (Zc 12.6, 8-10).

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    O Contexto do Milnio: A sucesso de acontecimentos, to cronolgico quanto possvel, por

    ocasio da implantao literal do Reino de Deus aqui na terra, podem ser considerados em trs fases: antes, durante e depois do Milnio.

    Antes- acontecimentos finais da Grande Tribulao com todos os seus desdobramentos; invaso de Israel por Gogue; ressurreio e arrebatamento dos mortos em Cristo; transformao e arrebatamento dos salvos vivos; a grande batalha do Armagedom; Juzo intermedirio e morte dos mpios; escurecimento do sol, lua e estrelas caindo; destruio do reino da Besta (o Anticristo); Aprisionamento de Satans e dos todos os demnios; lanamento da Besta e do falso profeta no lago de fogo; purificao e transformao do globo terrestre - vales aterrados e montes nivelados; a Nova Jerusalm desce dos cus; alguns preservados do juzo entram no Milnio;

    Durante- Governo de paz na terra, os fiis reinam com Cristo na

    Nova Jerusalm; Satans e os demnios presos; afastamento do mal da terra, resultando na reduo de pecados, afastamento de enfermidades e males; prolongamento da vida; mansido dos animais; banimento das trevas; Bodas do Cordeiro; ddivas trazidas Nova Jerusalm;

    Depois- no fim do Milnio, soltura de Satans por breve perodo de

    tempo, que sair a enganar as naes; revolta das naes contra o Reino de Jesus e a Nova Jerusalm; manifestao da ira de Deus sobre os homens na terra; lanamento de Satans no lago de fogo eternamente; destruio do pecado e da morte; segunda ressurreio dos restantes dos mortos para o juzo final; entrada no estado eterno; novos cus e nova terra. O Estado Eterno:

    Este estado de eterna glria, em que Deus j ter enxugado as lgrimas de todos os salvos, jamais findar. Jesus Cristo entregar o Reino ao Pai. Haver um novo cu e uma nova terra onde habitar a justia. No haver mais tristeza, nem dio nem dor, nem lembranas amargas do passado. No haver mais noite e o tempo cronolgico provavelmente deixar de existir. Todos os salvos de todas as pocas se reconhecero e estaro juntos eternamente. O puro e perfeito amor ser desfrutado na sua inteireza. Acredito que no haver mais a possibilidade de pecar. Os salvos sero unidos ao Senhor de maneira perfeita, fsica (corpo ressurreto

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    e incorruptvel) e espiritualmente, nas suas frontes estar gravado o Seu nome.