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TEORIA DA ELASTICIDADE

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TEORIA DA TEORIA DA ELASTICIDADE

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Conceito de elasticidade: mede a sensibilidade ou reação do produto em relação àsvariações de preços e renda.

Elasticidade-preço da demanda:

• Demanda elástica: quando a variação da quantidade demandada supera a variaçãodo preço.

• Demanda inelástica: ocorre quando uma variação percentual no preço provoca umavariação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas.

• Demanda de elasticidade-preço unitária: variações percentuais no preço e naquantidade são de mesma magnitude, porém, em sentido inverso.

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Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda:

• existência de bens substitutos;• essencialidade do bem;• importância do bem, quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor.• importância do bem, quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor.

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• bens substitutos: elasticidade-preço cruzada da demanda é positiva.

• bens complementares: elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa.

5.6.4 Elasticidade-preço da oferta

• resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidadeofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade disposta para se ofertar.

• Pode ser calculada em um ponto específico ou em um ponto médio.

• Corrente estruturalista: aponta a elasticidade da oferta de produtos agrícolas comoprincipal causa da inflação.

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TEORIA DA PRODUÇÃO

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As empresas, atuando em um mercado cada vez mais concorrencial,

sendo a busca pela eficiência uma exigência de sobrevivência, precisam exigência de sobrevivência, precisam conhecer muito bem seu processo

produtivo e seus custos para maximizar resultados e construir

vantagens competitivas

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A teoria da produção e a teoria dos custos servem de base para a análise das relações existentes entre produção e custos de

produção numa economia moderna, cuja tecnologia e processos produtivos evoluem diariamente

a teoria da produção preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre os fatores de produção (inputs) e de

quantidades físicas de produtos (outputs)

a teoria da produção trata das relações físicas na produção

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A eficiência na produção está relacionada à utilização de menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade

equivalente do produto

a eficiência econômica está associada ao método de produção a eficiência econômica está associada ao método de produção mais barato (isto é, com custos de produção menores)

relativamente a outros métodos para produzir a mesma quantidade do produto

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TEORIA DA PRODUÇÃO• O empresário, ao decidir o que, como e quanto

produzir, com base nas respostas do mercado consumidor, modificará a quantidade utilizada dos fatores, para com isso variar a quantidade produzida do produto.produzida do produto.

• A função da produção é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção em determinado período de tempo

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� Curto prazo e Longo prazo

No estudo da produção, é importante que se diferencie o curto prazo do longoprazo.

� Curto Prazo: refere-se ao período de tempo no qual umou mais fatores de produção não podem sermodificados. Fatores que não podem ser modificados

TEORIA DA PRODUÇÃO

modificados. Fatores que não podem ser modificadosno curto prazo são chamados de insumos fixos deprodução. No curto prazo, as empresas podem variar aintensidade da utilização de uma determinada fábrica eseus equipamentos;

� Longo Prazo: corresponde ao período de temponecessário para tornar variáveis todos os insumospresentes na produção. No longo prazo as empresaspodem modificar a capacidade das fábricas.

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Teoria da produção• Admite-se sempre que o empresário esteja utilizando a

maneira mais eficiente de combinar os fatores e, conseqüentemente, obter a maior quantidade de produto.

• A melhor tecnologia de produção é, na realidade, mais uma questão de engenharia do que de economia

• A função da produção pode ser representada por:

q = f(x1, x2, x3, x4............, xn)

q= quantidade produzida do bem ou serviço

x1, x2, x3, x4.......... xn. = quantidades utilizadas dos diversos fatores de produção

Ou seja, é uma função da quantidade dos insumos utilizados

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Análise de curto prazo

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Teoria da produção�Para simplificar, consideremos que há apenas

dois insumos: a mão-de-obra N e o capital K.Teremos a seguinte função:

Q = f (K,N)

• Lê-se: A quantidade produzida é função da quantidade de trabalho e capital empregados no processo produtivo

• A curto prazo, a quantidade produzida depende somente de uma variação da quantidade utilizada do fator variável, isto é, de uma variação da quantidade de mão de obra. Podemos então expressar a função da produção simplesmente como:

Q = f (N)

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Conceito de produto total e produtividade média

• Produto total: é a quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatoresfatores

• Produtividade média do fator: é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator, tem-se então:

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produtividade médiaa) produtividade média da mão-de-obra:

PMen = quantidade de produto___

número de trabalhadores

b) produtividade média do capital:

PMek = quantidade de produto

número de máquinas

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Conceito de produtividade marginal

• Produtividade marginal do fator: é a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. Ou seja, é a variação do produto total quando ocorre uma variação no fator de produção.

• Produtividade marginal de mão de obra:• Produtividade marginal de mão de obra:

PMgn = variação de produto_________

acréscimo de 1 unidade de MO

o Produtividade marginal do capital

PMgk = variação de produto____________

acréscimo de 1 unidade de capital

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Lei dos rendimentos decrescentes

• Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes,a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes, ou seja, com a crescer, mas a taxas decrescentes, ou seja, com acréscimos cada vez menores

Continuando o incremento (aumento) da utiliação do fatorvariável, a produção total chegará a um máximo, paradepois decrescer.

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Produção e produtividade média e marginal de um fator variável

Terra(fator fixo)Alqueires

(1)

Mão de obra(fator variável)(em milhares de trabalhadores

(2)

Produto total(toneladas)

(3)

Produtividade média da mão de obra (toneladas por mil trabalhadores)

(4) = (3) : (2)

Produtividade marginal da mão de obra (t/mil trabalhadores)

(5) ∆ em 3/ ∆ em 2

10 1 6 6,0 6

10 2 14 7,0 8

10 3 24 8,0 10

10 4 32 8,0 8

10 5 38 7,6 6

10 6 42 7,0 4

10 7 44 6,3 2

10 8 44 5,5 0

10 9 42 4,7 -2

Verifica-se que de início, podem ocorrer rendimentos crescentes, isto é, os acréscimos de utilização do fator variável provocam incrementos na produção. A partir da quarta unidade de mão de obra incluída no processo produtivo, começam a surgir os rendimentos decrescentes

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Analisando ainda a tabela ....

• A oitava unidade, associada a 10 unidades do fator fixo terra, maximiza o produto (44 toneladas). A produtividade marginal dessa oitava unidade é nula. Daí por diante, cada unidade de mão de obra incluída passará a ser ineficiente, ou seja, sua de obra incluída passará a ser ineficiente, ou seja, sua produtividade marginal torna-se negativa

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graficamente

Fonte: Vasconcellos et all. Fundamentos de economia p.75

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Análise de longo prazo

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Análise de longo prazo• A hipótese de que todos os fatores são variáveis caracteriza a

análise de longo prazo

• A função de produção simplificada, considerando a participação de apenas dois fatores de produção, é representada da seguinte forma:

Q = f (K,N)

A suposição de que todos os fatores variam, inclusive o tamanhoda empresa, dá origem aos conceitos de economia e deseconomias de escala

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Economia de escala ou rendimentos de escala

• Os rendimentos de escala ou economias de escala representam a resposta da quantidade produzida a uma variação da quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção. Ou seja, quando a empresa aumenta seu tamanho.

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A teoria dos custos de produção

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Qual a função da Teoria dos Custos? Qual a importância de se conhecer a estrutura de custos de uma empresa?

� A eficiência econômica de uma empresa está associadaao método de produção mais barato, isto é, com custosao método de produção mais barato, isto é, com custosde produção menores

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Para entender os custos de produção

� O objetivo básico de toda firma é a maximização de seus resultados. Assim,através de uma combinação ótima dos fatores, ela procura obter a máximaprodução possível. Seja maximizando a produção para um dado custo total ou sejamaximizando o custo total para um dado nível de produção

� Convém esclarecer que existe uma diferença sobre o que é custo econômico ecusto contábil ou financeiro.custo contábil ou financeiro.

Custo econômico – custos de oportunidade (implícitos)

Custo contábil - financeiro – custos reais que envolvem desembolso monetário(explícito), no sentido de gastos no processo produtivo.

diretos custos variáveis = salários, matérias -primas e componentesindiretos custos fixos = aluguel das instalações, salários da administração

provisão para risco, etc

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Custo total de produção

É o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto

Os custos totais de produção se dividem em:

Custos variáveis totais = CVT - custos que variam com o volume de produção

Custos fixos totais = CFT – custos que independem da produção: aluguel, iluminação

Então:

Na Teoria da produção os custos também dividem-se em custos de curto e de longo prazos

CT = CVT + CFT

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Custos de curto prazo:

CTMe ou CMe = CT q

quociente entre o custo total e a quantidade produzida , ou seja, o custo unitário

CVMe = CVTq

Custo total médio

Custo variável médio

quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida

CFMe = CFTq

quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida

CMg = Δ CT = variação do custo_total_____

Δ q acréscimo de 1 unidade na produção

é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida

Custo fixo médio

Custo marginal

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Custos de longo prazo:

No longo prazo não existe custo fixo – todos os custos são variáveis

Custos privados e custos sociais: as externalidades ou economias externas

São as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da São as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da produção das empresas

Positivas transferências de mão-de-obra treinada entre as empresas –

obras públicas – uma nova estrada e etc;

Negativas quando uma unidade econômica cria custo para outra, sem pagar por isso – poluição/congestionamentos de

veículos, construção de barragens, etc

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Produçãototal

(Q/dia)

(1)

Custo fixo total (CFT)

R$

(2)

Custo variável total (CVT)

R$

(3)

Custo total(CT)R$

(4)= (2) + (3)

Custo fixomédio (CFMe)

R$

(5) = (2) : (1)

CustoVariávelMédio

(CVMe) R$

(6) = (3) : (1)

Custo médio (CMe)

R$

(7)= (4) : (1)

Customarginal

(CMg)R$

Δ em 4Δ em 1

0 10,00 0 10,00 - - - -

1 10,00 5,00 15,00 10,00 5,00 15,00 5,00

2 10,00 8,00 18,00 5,00 4,00 9,00 3,00

3 10,00 10,00 20,00 3,33 3,33 6,67 2,00

Custos de produção

3 10,00 10,00 20,00 3,33 3,33 6,67 2,00

4 10,00 11,00 21,00 2,50 2,75 5,25 1,00

5 10,00 13,00 23,00 2,00 2,60 4,60 2,00

6 10,00 16,00 26,00 1,67 2,67 4,33 3,00

7 10,00 20,00 30,00 1,43 2,86 4,28 4,00

8 10,00 25,00 35,00 1,25 3,13 4,38 5,00

9 10,00 31,00 41,00 1,11 3,44 4,56 6,00

10 10,00 38,00 48,00 1,00 3,80 4,80 7,00

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CUSTOS DE CURTO PRAZO

Todos os custos tem formato de U, primeiro decrescem, para depois crescerem. É a Leidos rendimentos marginais decrescentes. Após certo nível de produção (ponto ótimo),o custo total passa a crescer mais que o aumento da produção

Curvas de custos médios e marginais

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Curva de custo médio a longo prazo

O formato de U da curva de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produçãovariando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa.Até o ponto A, o aumento da produção leva a uma diminuição do custo médio (ganhos de produtividade), revelando economias de escala. Após este ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando deseconomias de escala ou rendimentos decrescentes.

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A maximização dos lucros

A teoria microeconômica diz que :

LT = lucro totalRT = receita total de vendasCT = custo total de produção

A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em

LT = RT – CT

A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em que a receita total seja maior que o custo total

A empresa produzirá até um nível onde : isso significa que:

A empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida, seja igual ao custo marginal dessa última unidade produzida. Se passar desse nível, o lucro cai.

Vejamos os dados:

RMg = CMg

RT > CT

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Produção e vendas

(por dia)

(1)

Custo total (CT)R$

(2)

Preço unitário de mercado

(P)R$

(3)

Receita total(RT)R$

(4) = (3) x (1)

Lucro total (LT) = RT-CT

R$

(5) = (4) – (2)

CustoMarginal

(CMg)R$

(6) = Δ em 2Δ em 1

ReceitaMarginal

(RMg)R$

(7) = Δ em 4Δ em 1

0 10,00 5,00 0 -10,00 - -

1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00

2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00

3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00

Maximização do lucro total

4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00

5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00

6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00

7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00

8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00

9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00

10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00

11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00

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Pelos dados da tabela visualiza-se que:

O nível de produção ótimo, onde a RMg = CMg é 8 unidades, tendo um lucro máximo de R$5,00 (RT- CT)