Ec2ad_a05
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TEORIA DA TEORIA DA ELASTICIDADE
Conceito de elasticidade: mede a sensibilidade ou reação do produto em relação àsvariações de preços e renda.
Elasticidade-preço da demanda:
• Demanda elástica: quando a variação da quantidade demandada supera a variaçãodo preço.
• Demanda inelástica: ocorre quando uma variação percentual no preço provoca umavariação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas.
• Demanda de elasticidade-preço unitária: variações percentuais no preço e naquantidade são de mesma magnitude, porém, em sentido inverso.
Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda:
• existência de bens substitutos;• essencialidade do bem;• importância do bem, quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor.• importância do bem, quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor.
• bens substitutos: elasticidade-preço cruzada da demanda é positiva.
• bens complementares: elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa.
5.6.4 Elasticidade-preço da oferta
• resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidadeofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade disposta para se ofertar.
• Pode ser calculada em um ponto específico ou em um ponto médio.
• Corrente estruturalista: aponta a elasticidade da oferta de produtos agrícolas comoprincipal causa da inflação.
TEORIA DA PRODUÇÃO
As empresas, atuando em um mercado cada vez mais concorrencial,
sendo a busca pela eficiência uma exigência de sobrevivência, precisam exigência de sobrevivência, precisam conhecer muito bem seu processo
produtivo e seus custos para maximizar resultados e construir
vantagens competitivas
A teoria da produção e a teoria dos custos servem de base para a análise das relações existentes entre produção e custos de
produção numa economia moderna, cuja tecnologia e processos produtivos evoluem diariamente
a teoria da produção preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre os fatores de produção (inputs) e de
quantidades físicas de produtos (outputs)
a teoria da produção trata das relações físicas na produção
A eficiência na produção está relacionada à utilização de menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade
equivalente do produto
a eficiência econômica está associada ao método de produção a eficiência econômica está associada ao método de produção mais barato (isto é, com custos de produção menores)
relativamente a outros métodos para produzir a mesma quantidade do produto
TEORIA DA PRODUÇÃO• O empresário, ao decidir o que, como e quanto
produzir, com base nas respostas do mercado consumidor, modificará a quantidade utilizada dos fatores, para com isso variar a quantidade produzida do produto.produzida do produto.
• A função da produção é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção em determinado período de tempo
� Curto prazo e Longo prazo
No estudo da produção, é importante que se diferencie o curto prazo do longoprazo.
� Curto Prazo: refere-se ao período de tempo no qual umou mais fatores de produção não podem sermodificados. Fatores que não podem ser modificados
TEORIA DA PRODUÇÃO
modificados. Fatores que não podem ser modificadosno curto prazo são chamados de insumos fixos deprodução. No curto prazo, as empresas podem variar aintensidade da utilização de uma determinada fábrica eseus equipamentos;
� Longo Prazo: corresponde ao período de temponecessário para tornar variáveis todos os insumospresentes na produção. No longo prazo as empresaspodem modificar a capacidade das fábricas.
Teoria da produção• Admite-se sempre que o empresário esteja utilizando a
maneira mais eficiente de combinar os fatores e, conseqüentemente, obter a maior quantidade de produto.
• A melhor tecnologia de produção é, na realidade, mais uma questão de engenharia do que de economia
• A função da produção pode ser representada por:
q = f(x1, x2, x3, x4............, xn)
q= quantidade produzida do bem ou serviço
x1, x2, x3, x4.......... xn. = quantidades utilizadas dos diversos fatores de produção
Ou seja, é uma função da quantidade dos insumos utilizados
Análise de curto prazo
Teoria da produção�Para simplificar, consideremos que há apenas
dois insumos: a mão-de-obra N e o capital K.Teremos a seguinte função:
Q = f (K,N)
• Lê-se: A quantidade produzida é função da quantidade de trabalho e capital empregados no processo produtivo
• A curto prazo, a quantidade produzida depende somente de uma variação da quantidade utilizada do fator variável, isto é, de uma variação da quantidade de mão de obra. Podemos então expressar a função da produção simplesmente como:
Q = f (N)
Conceito de produto total e produtividade média
• Produto total: é a quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatoresfatores
• Produtividade média do fator: é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator, tem-se então:
produtividade médiaa) produtividade média da mão-de-obra:
PMen = quantidade de produto___
número de trabalhadores
b) produtividade média do capital:
PMek = quantidade de produto
número de máquinas
Conceito de produtividade marginal
• Produtividade marginal do fator: é a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. Ou seja, é a variação do produto total quando ocorre uma variação no fator de produção.
• Produtividade marginal de mão de obra:• Produtividade marginal de mão de obra:
PMgn = variação de produto_________
acréscimo de 1 unidade de MO
o Produtividade marginal do capital
PMgk = variação de produto____________
acréscimo de 1 unidade de capital
Lei dos rendimentos decrescentes
• Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes,a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes, ou seja, com a crescer, mas a taxas decrescentes, ou seja, com acréscimos cada vez menores
Continuando o incremento (aumento) da utiliação do fatorvariável, a produção total chegará a um máximo, paradepois decrescer.
Produção e produtividade média e marginal de um fator variável
Terra(fator fixo)Alqueires
(1)
Mão de obra(fator variável)(em milhares de trabalhadores
(2)
Produto total(toneladas)
(3)
Produtividade média da mão de obra (toneladas por mil trabalhadores)
(4) = (3) : (2)
Produtividade marginal da mão de obra (t/mil trabalhadores)
(5) ∆ em 3/ ∆ em 2
10 1 6 6,0 6
10 2 14 7,0 8
10 3 24 8,0 10
10 4 32 8,0 8
10 5 38 7,6 6
10 6 42 7,0 4
10 7 44 6,3 2
10 8 44 5,5 0
10 9 42 4,7 -2
Verifica-se que de início, podem ocorrer rendimentos crescentes, isto é, os acréscimos de utilização do fator variável provocam incrementos na produção. A partir da quarta unidade de mão de obra incluída no processo produtivo, começam a surgir os rendimentos decrescentes
Analisando ainda a tabela ....
• A oitava unidade, associada a 10 unidades do fator fixo terra, maximiza o produto (44 toneladas). A produtividade marginal dessa oitava unidade é nula. Daí por diante, cada unidade de mão de obra incluída passará a ser ineficiente, ou seja, sua de obra incluída passará a ser ineficiente, ou seja, sua produtividade marginal torna-se negativa
graficamente
Fonte: Vasconcellos et all. Fundamentos de economia p.75
Análise de longo prazo
Análise de longo prazo• A hipótese de que todos os fatores são variáveis caracteriza a
análise de longo prazo
• A função de produção simplificada, considerando a participação de apenas dois fatores de produção, é representada da seguinte forma:
Q = f (K,N)
A suposição de que todos os fatores variam, inclusive o tamanhoda empresa, dá origem aos conceitos de economia e deseconomias de escala
Economia de escala ou rendimentos de escala
• Os rendimentos de escala ou economias de escala representam a resposta da quantidade produzida a uma variação da quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção. Ou seja, quando a empresa aumenta seu tamanho.
A teoria dos custos de produção
Qual a função da Teoria dos Custos? Qual a importância de se conhecer a estrutura de custos de uma empresa?
� A eficiência econômica de uma empresa está associadaao método de produção mais barato, isto é, com custosao método de produção mais barato, isto é, com custosde produção menores
Para entender os custos de produção
� O objetivo básico de toda firma é a maximização de seus resultados. Assim,através de uma combinação ótima dos fatores, ela procura obter a máximaprodução possível. Seja maximizando a produção para um dado custo total ou sejamaximizando o custo total para um dado nível de produção
� Convém esclarecer que existe uma diferença sobre o que é custo econômico ecusto contábil ou financeiro.custo contábil ou financeiro.
Custo econômico – custos de oportunidade (implícitos)
Custo contábil - financeiro – custos reais que envolvem desembolso monetário(explícito), no sentido de gastos no processo produtivo.
diretos custos variáveis = salários, matérias -primas e componentesindiretos custos fixos = aluguel das instalações, salários da administração
provisão para risco, etc
Custo total de produção
É o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto
Os custos totais de produção se dividem em:
Custos variáveis totais = CVT - custos que variam com o volume de produção
Custos fixos totais = CFT – custos que independem da produção: aluguel, iluminação
Então:
Na Teoria da produção os custos também dividem-se em custos de curto e de longo prazos
CT = CVT + CFT
Custos de curto prazo:
CTMe ou CMe = CT q
quociente entre o custo total e a quantidade produzida , ou seja, o custo unitário
CVMe = CVTq
Custo total médio
Custo variável médio
quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida
CFMe = CFTq
quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida
CMg = Δ CT = variação do custo_total_____
Δ q acréscimo de 1 unidade na produção
é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida
Custo fixo médio
Custo marginal
Custos de longo prazo:
No longo prazo não existe custo fixo – todos os custos são variáveis
Custos privados e custos sociais: as externalidades ou economias externas
São as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da São as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da produção das empresas
Positivas transferências de mão-de-obra treinada entre as empresas –
obras públicas – uma nova estrada e etc;
Negativas quando uma unidade econômica cria custo para outra, sem pagar por isso – poluição/congestionamentos de
veículos, construção de barragens, etc
Produçãototal
(Q/dia)
(1)
Custo fixo total (CFT)
R$
(2)
Custo variável total (CVT)
R$
(3)
Custo total(CT)R$
(4)= (2) + (3)
Custo fixomédio (CFMe)
R$
(5) = (2) : (1)
CustoVariávelMédio
(CVMe) R$
(6) = (3) : (1)
Custo médio (CMe)
R$
(7)= (4) : (1)
Customarginal
(CMg)R$
Δ em 4Δ em 1
0 10,00 0 10,00 - - - -
1 10,00 5,00 15,00 10,00 5,00 15,00 5,00
2 10,00 8,00 18,00 5,00 4,00 9,00 3,00
3 10,00 10,00 20,00 3,33 3,33 6,67 2,00
Custos de produção
3 10,00 10,00 20,00 3,33 3,33 6,67 2,00
4 10,00 11,00 21,00 2,50 2,75 5,25 1,00
5 10,00 13,00 23,00 2,00 2,60 4,60 2,00
6 10,00 16,00 26,00 1,67 2,67 4,33 3,00
7 10,00 20,00 30,00 1,43 2,86 4,28 4,00
8 10,00 25,00 35,00 1,25 3,13 4,38 5,00
9 10,00 31,00 41,00 1,11 3,44 4,56 6,00
10 10,00 38,00 48,00 1,00 3,80 4,80 7,00
CUSTOS DE CURTO PRAZO
Todos os custos tem formato de U, primeiro decrescem, para depois crescerem. É a Leidos rendimentos marginais decrescentes. Após certo nível de produção (ponto ótimo),o custo total passa a crescer mais que o aumento da produção
Curvas de custos médios e marginais
Curva de custo médio a longo prazo
O formato de U da curva de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produçãovariando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa.Até o ponto A, o aumento da produção leva a uma diminuição do custo médio (ganhos de produtividade), revelando economias de escala. Após este ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando deseconomias de escala ou rendimentos decrescentes.
A maximização dos lucros
A teoria microeconômica diz que :
LT = lucro totalRT = receita total de vendasCT = custo total de produção
A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em
LT = RT – CT
A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em que a receita total seja maior que o custo total
A empresa produzirá até um nível onde : isso significa que:
A empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida, seja igual ao custo marginal dessa última unidade produzida. Se passar desse nível, o lucro cai.
Vejamos os dados:
RMg = CMg
RT > CT
Produção e vendas
(por dia)
(1)
Custo total (CT)R$
(2)
Preço unitário de mercado
(P)R$
(3)
Receita total(RT)R$
(4) = (3) x (1)
Lucro total (LT) = RT-CT
R$
(5) = (4) – (2)
CustoMarginal
(CMg)R$
(6) = Δ em 2Δ em 1
ReceitaMarginal
(RMg)R$
(7) = Δ em 4Δ em 1
0 10,00 5,00 0 -10,00 - -
1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00
2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00
3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00
Maximização do lucro total
4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00
5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00
6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00
7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00
8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00
9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00
10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00
11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00
Pelos dados da tabela visualiza-se que:
O nível de produção ótimo, onde a RMg = CMg é 8 unidades, tendo um lucro máximo de R$5,00 (RT- CT)