ECG E INTERPRETAÇÃO

31
ECG E INTERPRETAÇÃO Profª. Luciana Ferreira Karsten

Transcript of ECG E INTERPRETAÇÃO

Page 1: ECG E INTERPRETAÇÃO

ECG E INTERPRETAÇÃO

Profª. Luciana Ferreira Karsten

Page 2: ECG E INTERPRETAÇÃO
Page 3: ECG E INTERPRETAÇÃO

Eletrofisiologia

O ECG se inscreve numa fita de papel milimetrado, que nos fornece registro permanente da atividade cardíaca.

O interior das células cardíacas estão carregadas negativamente e quando ocorre a contração essas células tornam-se positivas.

Assim, uma onda progressiva de estimulação atravessa o coração (despolarização), produzindo a contração.

Esta despolarização pode ser considerada como progressão de uma onda de cargas positivas dentro das células.

Page 4: ECG E INTERPRETAÇÃO

Durante a repolarização, as células miocárdicas ganham novamente a carga negativa em cada célula.

O nódulo AS, localizado na parede posterior da aurícula direita, inicia o impulso elétrico para a estimulação cardíaca.

O impulso alcança o nódulo AV, onde há uma pausa de 1/10 segundo, permitindo que o sangue entre nos ventrículos.

Terminada a pausa, o nódulo AV é estimulado, iniciando-se um impulso elétrico que desce pelo feixe AV (feixe de HIS) para seus ramos.

A medida que esse impulso se propaga ocorre a despolarização ventricular.

Page 5: ECG E INTERPRETAÇÃO

As fibras de Purkinje transmitem o impulso elétrico para as células miocárdicas, produzindo contração simultânea dos ventrículos.

Pode-se dizer que o complexo QRS, representa a despolarização ventricular (e o inicio da contração ventricular).

A onda T representa a repolarização ventricular.

A repolarização ocorre de tal modo que as células podem recuperar a carga negativa dentro de cada célula e assim podem ser novamente despolarizadas.

Page 6: ECG E INTERPRETAÇÃO

ECGP

QRS

TRepolarização ventriculos

Despolarização ventriculosDespolarização dos atrios

FIBRA ENDOCÁRDICA

FIBRAATRIAL

Page 7: ECG E INTERPRETAÇÃO
Page 8: ECG E INTERPRETAÇÃO

Derivações

As derivações servem para visualizar o mesmo estímulo cardíaco em diferentes ângulos (positivo e negativo).

As derivações periféricas: medem a diferença de potencial entre os membros ou entre certas partes do corpo e o coração.

As derivações precordiais: são as “V” e medem a diferença de potencial do tórax e o centro elétrico do coração (nódulo AS e AV). Onde V1 e V2 seriam os pontos positivos e os demais os ponto. negativos.

Page 9: ECG E INTERPRETAÇÃO

Anatomia e FisiologiaAnatomia e Fisiologia

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 10: ECG E INTERPRETAÇÃO

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 11: ECG E INTERPRETAÇÃO

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 12: ECG E INTERPRETAÇÃO

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 13: ECG E INTERPRETAÇÃO

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 14: ECG E INTERPRETAÇÃO

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 15: ECG E INTERPRETAÇÃO

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 16: ECG E INTERPRETAÇÃO

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 17: ECG E INTERPRETAÇÃO

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 18: ECG E INTERPRETAÇÃO

Anatomia e Fisiologia

Modificado de .A.D.A.M. Interactive PhysiologyModificado de .A.D.A.M. Interactive Physiology

Page 19: ECG E INTERPRETAÇÃO

Ritmo Sinusal

Diagnóstico Eletrocardiográfico Ondas P precedendo cada QRS Ritmo regular (intervalos regulares entre os

QRS) Freqüência entre 60 e 100 bpm

°

Page 20: ECG E INTERPRETAÇÃO

Arritmias originadas no nodo SA

Page 21: ECG E INTERPRETAÇÃO

Taquicardia Sinusal

Diagnóstico Eletrocardiográfico

Freqüência acima de 100 bpm Ritmo regular No ECG há as ondas P, QRST Causas: febre, ansiedade, dor e exercício. Tratar as

causas primárias.

Page 22: ECG E INTERPRETAÇÃO

Bradicardia Sinusal

Diagnóstico Eletrocardiográfico

Freqüência cardíaca abaixo de 60 bpm Ritmo regular, intervalo entre “R” são maiores, ou seja, há uma

demora na contração ventricular. Esta bradicardia pode levar a desmaios ou ICC. Tratamento: atropina e marcapasso em sobrecarga hídrica.

Page 23: ECG E INTERPRETAÇÃO

Arritmias originadas no Átrio

Page 24: ECG E INTERPRETAÇÃO

Taquicardia atrial

Diagnóstico Eletrocardiográfico

Freqüência cardíaca entre 150 a 250 bpm A onda P pode ficar escondida na onda T pela freqüência grande

de batimentos Os complexos QRS são normais.

Page 25: ECG E INTERPRETAÇÃO

É encontrada em corações jovens e normais. Pode haver vibração do tórax ou dor pré-cordial+dispnéia e desmaio.

Tratamento: pode dar PC, pressão do seio carótideo, ou aramina (vasopressor).

Page 26: ECG E INTERPRETAÇÃO

Flutter atrial

Diagnóstico Eletrocardiográfico

Freqüência cardíaca de 200 a 350 bpm (despolarização do átrio) Ritmo regular e rápida do átrio, “dente de serra” da onda P. O complexo

QRS são normais e as ondas P chegam muito rápido, o nodo AV não pode conduzir todas elas, existindo um bloqueio AV.

Pode levar a fraqueza e desmaios. Tratamento: digital que entra no nodo AS e diminui a passagem das ondas

P através dos ventrículos, reduzindo a FC; e, cardioversão sempre.

Page 27: ECG E INTERPRETAÇÃO

Fibrilação atrial

Diagnóstico Eletrocardiográfico

É a mais rápida das arritmias atriais. Pode atingir 600 bpm. As ondas P são substituídas por ondas irregulares e rápidas com

configurações diferentes Doença cardíaca ateriosclerótica ou reumática (fibrose do átrio). Tratamento: digoxina que aumentará a força de contração.

Cardioversão é raramente usada.

Page 28: ECG E INTERPRETAÇÃO

Arritmias ventriculares

Page 29: ECG E INTERPRETAÇÃO

Taquicardia ventricular

Diagnóstico Eletrocardiográfico

Há contração prematura e consecutiva do ventrículo provinda de um foco ectópico no ventrículo abaixo do AV.

Associada a cardiopatias graves. Os átrios batem independente, a freqüência é rápida e o QRS é

amplo. Tratamento: xilocayna IV por 5 min, lidocaína contínua. E caso não

resolva faz cardioversão.

Page 30: ECG E INTERPRETAÇÃO

Fibrilação ventricular

Diagnóstico Eletrocardiográfico

Estremecimento rápido e ineficaz dos ventrículos sem sons cardíacos audíveis, ou seja não há pulso.

Associada a IAM e é letal. ECG totalmente irregular. Não há onda P e o QRS é

rápido. Tratamento: desfibrilação.

Page 31: ECG E INTERPRETAÇÃO

Assistolia ventricular

Diagnóstico Eletrocardiográfico

Não há nenhuma atividade elétrica e nem resposta mecânica.

Tratamento: massagem cardíaca e ventilação. Adrenalina e posterior marcapasso.