Economia 04
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Lucas Renosto de Souza
1.R:
O monopólio se caracteriza por possuir uma demanda inelástica sobre seus produtos.
Então, se entendermos como ”poder” a capacidade de uma empresa aumentar o preço
sem alteração prejudicial da quantidade vendida (e aumentar o preço em relação ao
custo marginal), pode-se dizer que o poder de mercado (P - CMg)/P igual ao inverso da
elasticidade-preço da demanda.
Exemplos de como o inverso da elasticidade está relacionado com o murkup: Se a
elasticidade aumenta, a empresa passa a possuir menor poder para cobrar um preço
acima do custo marginal. E se a elasticidade diminui a empresa passa a possuir maior
poder para cobrar um preço acima do custo marginal.
2.R:
Elasticidade, explicação no item anterior.
Padronização de preços estabelecidos ocultamente e/ou indiretamete por empresas,
favorecendo aumentar os preços sem diminuição de quantidade de vendida por falta de
substituto para o produto, uma vez que seu substituto também sofreu aumento de
preço.
Quantidade de concorrentes no mercado, baixa concorrência diminui a elasticidade por
falta de produtores para produtos de substituição.
3.R:
Para o maior valor do IHH estimou-se toda a porcentagem tendendo para apenas uma
empresa, ou seja, sendo o menos concorrente possível.
Para o menor valor do IHH estimou-se as sete empresas restantes possuindo a mesma
parcela de mercado, ou seja, sendo o mais concorrente possível
Para o mercado de Vinhos temos o Maior e menor IHH, respectivamente: 2.603,3 e
2.372,8.
Para o mercado de Cervejas temos o Maior e menor IHH, respectivamente: 5.048,9 e
4.935,6.
O mercado mais competitivo é o de Vinhos pois possuem um IHH menor, representando um
Market-Share melhor distribuído, então, para o produto de determinada empresa ser escolhido
no mercado ele precisa possuir vantagem sobre os produtos das várias outras firmas (que
possuem poder financeiro semelhante ao seu). Tal necessidade de possuir vantagem está muito
ligado ao preço do produto, em outras palavras, o aumento de produtores gera a consequência
de que um produto de preço baixo seria mais vendido, assim conceituando alta concorrência.
O menos competitivo, da Cerveja, possui o inverso dessas características.
4.R: A contestação é provável, pois apenas uma empresa acumularia grande parte do mercado
desse produto, aproximando-se de um monopólio.
Poderia ser argumentado que pelo fato de se unir as empresas e apenas uma delas passaria a
comprar maiores montantes de matéria prima, e essa se tornaria mais barata. Ou defender que
a empresa passaria a ter fábricas de produção melhores distribuídas pelo território,
economizando em logística, entre outros exemplos.
Resumindo, o preço de repasse ao consumidor poderia ser baixado, pois diminuiria o custo
médio do produto (para a firma).
Além do mais, se comparado com outros mercados, como o da Cervejas, este ainda se
encontrará bem competitivo, com uma boa distribuição de Marketshare.
5.R:
(P-20) /P = -1/-2
P-20 = 0,5P
P= 40.
Aumentando 25% de R$ 20, temos R$ 25 de custo marginal.
(P-25) /P = -1/-2
P-25 = 0,5P
P= 50.
Portanto: 50/40 = 1,25 25% de acréscimo do preço estabelecido pela firma.
6.R:
Adotando-se que a empresa discrimina os preços perfeitamente, essa quantidade é dada pelo
ponto em que a curva de custo marginal intercepta a curva de demanda.
O aumento da produção iria além desse ponto e implicaria RMg < CMg. Portanto, a empresa
obteria prejuízo sobre de cada unidade vendida.
Se a produção não atingir esse ponto, ou seja, tenha produções mais baixas, teremos RMg >
CMg, de modo que a empresa deveria aumentar sua produção para obter maiores lucros.
7.R:
A empresa que possui um poder de monopólio estabelece um preço acima do custo
marginal e assim os consumidores precisam pagar preços mais altos para quantidades
menores. Isso diminui os excedentes do consumidor. Tal diminuição é relativa ao preço
que os consumidores estão dispostos a pagar e os preços de mercado, mas não é
repassado para o vendedor. Por isso, mesmo se os valores excessivos provenientes
desse estado comercial fossem redistribuídos aos consumidores ainda existiria a perda
de bem-estar, devido ao “peso-morto”, gerado pelo alto custo repassado para o
consumidor.