Economia 11º
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7/31/2019 Economia 11
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Agente econmico Funo
Famlias Consumir
Empresas no financeiras Produzir bens e servios
Estado Redistribuio do rendimento
Instituies financeiras Prestar servios financeiros
Resto do mundo Trocar bens, servios e capitais
Entre estes agentes econmicos estabelecem-se relaes de interdependncia. A estes
movimentos chamamos fluxos.
Reais: dizem respeito troca de bens e servios;
Fluxos
Monetrios: dizem respeito as trocas de moeda;
Circuito econmico
Das relaes que se estabelecem entre os agentes econmicos podemos estabelecer aquilo
que se designa por circuito econmico, que no mais que um quadro descritivo do conjunto
das operaes que tem lugar entre os agentes econmicos durante um certo perodo de
tempo. As operaes realizadas produzem-se em fluxos que representam os diferentes tipos
de interaces em que os agentes econmicos do origem.
Circuito econmico simplificado
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Circuito monetrio simplificado
Circuito econmico completo
O sistema de contas e o equilbrio econmico
Recursos: tudo o que recebe (entra) um agente econmico
Empregos: tudo que um agente econmico gasta (sai)
Equilbrio econmico
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Contabilidade nacional: tcnica que apresenta, de uma forma quantificada, uma perspectiva
global do funcionamento da economia de um pas.
Objectivos da contabilidade nacional
Definir ou redefinir as melhores estratgias de desenvolvimentos para o pas; Proporcionar melhores nveis de bem-estar populao; Proporcionar a informao necessria para a comparao entre economias; Estudar a evoluo e uma economia ao longo do tempo.
Territrio econmico um conceito bsico da C. N., na medida em que identifica o territrio
onde a actividade econmica medida;
Por territrio econmico entende-se:
Territrio geogrfico; Zonas francas; Enclaves territoriais; Jazigos minrios (petrleo, gs natural, etc.)
Unidade residente todo o agente econmico que tem um cento de interesses econmicos,
isto , aquele que realiza operaes econmicas num determinado territrio econmico, ou
a partir dele, h mais de um ano.
Unidade de produo homogenia: unidades produtivas que utilizam o mesmo processo
produtivo no fabrico dos seus produtos. Ex. Unidades de produo de pratos, cermica, loua.
Ramo de actividade: conjunto de todas as unidades de produo homogenia relativas ao
mesmo produto. A cada ramo de actividade s pode ser associado um produto.
Conjunto de unidades institucionais que apresentam caractersticas e comportamentoseconmicos semelhantes.
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ptica de produto: permite conhecer o valor de produto por sector de actividade; ptica de rendimento: Permite saber o valor atribudo como remunerao dos
factores de produo a cada sector de actividade;
ptica de despesa: permite saber os gastos feitos por cada sector de actividade;
A produo pode ser calculada de vrias formas e todas elas, come claro obtm-se o mesmo
valor.
No clculo da produo pela ptica do produto levanta-se problema da mltipla contagem que
consiste em registar varias vezes o valor da mesmo bem ao longo do processo produtiva. Este
problema resolvido calculando a produo atravs do mtodo dos valores acrescentados ou
pelo mtodo dos produtos finais.
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Mtodo dos produtos finais: neste mtodo contabiliza-se apenas os bens e servios que no
voltam a ser transaccionados, isto bens de consumo final;
Mtodo dos valores acrescentados: neste mtodo calcula-se a diferena entre as vendas e os
consumos intermdios, obtendo-se assim o valor acrescentado em cada sector, sendo o
produto igual soma de todos os valores acrescentados (VA).
Assim, o problema da mltipla contagem consiste na mltipla contagem do valor dos bens
intermdios, em virtude da sua incorporao noutros pode ser ultrapassado pelo mtodo dos
produtos finais ou pelo mtodo dos valores acrescentados.
Exemplo: produo de broa de milho
Produtor Vendas C. I. V. A.
Milho 100 ------- 100
Farinha 150 100 50
Broa 400 150 250
Total 650 250 400
Noes importantes:
Produto interno bruto: quando o produto tem por base a riqueza obtida pelas unidades
institucionais situadas no seu territrio econmico.
Produto nacional: quando o valor tem por base a riqueza obtida pelas unidades institucionais
residentes independentemente do territrio econmico onde foi gerada essa riqueza.
Cf.: custos factores (preos de fabrica)
Vab: valores acrescentados brutos
CI: circuito intermdio
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Dentro do produto podemos distinguir varias classificaes:
Produto interno ou produto nacional
No primeiro inclusive o produto que tem por base a riqueza obtida pelas unidades
institucionais situadas no seu territrio econmico, no segundo, o valor do produto tem porbase a riqueza obtida pelas unidades instituies nacionais independentemente do territrio
econmico onde foi gerada essa riqueza.
SRRM: rendimentos recebidos do resto do mundo rendimento pago ao resto do mundo
Produto lquido ou produto bruto
A diferena entre eles reside no desgaste do capital fixo.
CCF: consumo de capital fixo (amortizaes).
Produto a preos de mercado e produto a custo de factores
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Produto a preos correntes e produto a preos constantes
No primeiro os preos so valorizados aos preos que vigoram no ano a que dizem respeito, no
segundo os preos so valorizados de acordo com o ano base retratando-se portanto a
inflao, esta distino importante uma vez que estamos a eliminar a evoluo dos preos,
isto , deflacionar o valor da produo, podendo-se fazer comparaes mais exactas e chegar aconcluses mais realistas.
Para passar os preos correntes a preos constantes utiliza-se os indicies de preo.
Podemos ainda calcular a taxa de crescimento nominal ou real do produto
() ( )
( )
() () ( )
Os rendimentos gerados na produo so distribudos pelos agentes intervenientes na
actividade econmica, assim, os salrios so atribudos aos trabalhadores, os lucros aos
empresrios, as rendas aos donos do capital tcnico fixo e os juros aos donos do capital
financeiro.
No clculo da produo pela ptica do rendimento coloca-se em evidncia a forma como se
distribuem os rendimentos pelos diversos agentes econmicos, atendendo aos factores
produtivos. Assim, o rendimento divide-se em duas componentes:
As remuneraes do trabalho (salrio); Os rendimentos provenientes do factor capital (rendas, juros e lucros) tambm
conhecido poe excedente bruto de explorao.
Rendimento interno (RI): mede o total da riqueza produzida num pas e que distribuda na
repartio primria pelos agentes econmicos.
Excedente bruto de explorao
(S+J+R+L)
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Permite saber os gastos feitos por cada sector de actividade;
FBCF: formao bruta de capital fixo que consiste na aquisio de equipamentos e bens
duradouros
VE: variao de existncias que mede a variao dos stocks de mercadorias iniciais e finais.
A contabilidade nacional apresenta algumas insuficincias:
No contabiliza todas as actividades econmicas desenvolvidas num territrioeconmico; destacando-se a economia informal (produo de bens para
autoconsumo, trabalho das domesticas), a economia subterrnea (actividades que
escapam intensionalmente contabilidade nacional de modo a evitar o pagamento de
impostos e contribuies para a segurana social), e a economia paralela (actividades
legais que no so declaradas e actividades ilegais que por isso no podem ser
declaradas;).
indiferente o tipo de bens e servios produzidos, isto , no tem em ateno se obem produzido contribui ou no para o bem-estar da populao;
No contabiliza externalidades (impacto causado por um processo produtivo sobre obem estar da sociedade sem que esta tenha contribudo para o mesmo). As
externalidades podem ser positivas (quando benefcios indirectos, como por
exemplo a educao que no longo prazo trar benefcios produo) ou negativas(quando efeitos negativos, como por exemplo uma exploso nuclear, que pode
anular o processo produtivo duma regio durante sculos.).