Economia 2

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Economia C Economia de mercado Sistema económico em que os agentes económicos (empresas, bancos, prestadoras de serviços, etc.) podem atuar com pouca interferência governamental. É um sistema típico da economia capitalista. Características Liberdade para definição de preços de serviços e mercadorias. Produção e consumo de bens e serviços estabelecidos pela interação entre oferta e procura; Produção feita pela iniciativa privada (indústrias, comércios, bancos e empresas prestadoras de serviços); Liberdade para abertura e funcionando de empresas, com pouca ou nenhuma interferência do governo; Comércio exterior com poucos obstáculos e entraves; Inserção das empresas no mundo globalizado; Pouca ou nenhuma atuação do Banco Central no controle de taxas de câmbio; Proteção, através de leis, da propriedade privada; Cabem ao Estado a fiscalização e regulação da economia. Economia de direção central É um sistema económico que assenta no exercício de todas as decisões de carácter económico por uma única entidade, o Estado. Este constitui-se, portanto, como a autoridade que fiscaliza toda a economia e todos os meios de produção, estipulando os salários, preços, maquinaria a utilizar, seleção de operários, clientes e fornecedores, colocando os objetivos a atingir os mínimos de produção (normalmente falseados pelas empresas).

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Economia c

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Economia C

Economia de mercado

Sistema económico em que os agentes económicos (empresas, bancos, prestadoras de

serviços, etc.) podem atuar com pouca interferência governamental. É um sistema típico da

economia capitalista.

Características

Liberdade para definição de preços de serviços e mercadorias.

Produção e consumo de bens e serviços estabelecidos pela interação entre oferta e

procura;

Produção feita pela iniciativa privada (indústrias, comércios, bancos e empresas

prestadoras de serviços);

Liberdade para abertura e funcionando de empresas, com pouca ou nenhuma

interferência do governo;

Comércio exterior com poucos obstáculos e entraves;

Inserção das empresas no mundo globalizado;

Pouca ou nenhuma atuação do Banco Central no controle de taxas de câmbio;

Proteção, através de leis, da propriedade privada;

Cabem ao Estado a fiscalização e regulação da economia.

Economia de direção central

É um sistema económico que assenta no exercício de todas as decisões de carácter económico

por uma única entidade, o Estado.

Este constitui-se, portanto, como a autoridade que fiscaliza toda a economia e todos os meios

de produção, estipulando os salários, preços, maquinaria a utilizar, seleção de operários,

clientes e fornecedores, colocando os objetivos a atingir os mínimos de produção

(normalmente falseados pelas empresas).

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Desenvolvimento

Ciclo económico

Refere-se às flutuações da atividade económica, a longo prazo. O ciclo envolve uma

alternância de períodos de crescimento relativamente rápido do produto (recuperação e

prosperidade), com períodos de relativa estagnação ou declínio (contração ou recessão).

Ciclos de Kitchin: Curto prazo 3 – 4 anos

Ciclos de Juglar: 7 – 10 anos

Ciclos de Kuznets: 15-20 anos - é conhecido também como ciclo de construção e transporte.

Ciclos de Kondratiev: duração de 50 anos - relacionados a mudanças tecnológicas; - a duração

e o tempo de maturação dos equipamentos de capital é que explicariam a duração dos ciclos

económicos.

Ciclos de Sartore: duração acima de 50 anos - relacionados a mudanças estruturais

condicionadas a produtividade do capital humano.

Recessão

Período contínuo de declínio do produto, do rendimento e emprego totais, normalmente

perdurando 6 meses (dois trimestres consecutivos) a 1 ano e caracterizado pelas contrações

alargadas a muitos sectores da economia.

Caraterísticas:

Redução do consumo das famílias;

Redução do investimento em infraestruturas;

Redução da criação de emprego e contenção salarial;

Estagnação dos preços

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Depressão

Período de tempo longo, caracterizado por elevado desemprego de fatores, baixos níveis de

produção e de investimento, deflação, número elevado de falências de empresas e baixos

níveis de confiança dos agentes económicos.

Mundialização económica

Compreende o conjunto das trocas entre as diferentes partes do globo, fazendo do espaço

mundial o lugar das transações da humanidade;

Trata-se de um processo em constante construção, com duas linhas de orientação:

A progressiva intensificação das relações comerciais;

As novas formas de organização do processo produtivo.

É um fenómeno caraterizado:

Pela expansão das trocas de bens, serviços e capitais à escala mundial;

Pela livre circulação de pessoas;

Pela mundialização das empresas;

Pela globalização financeira;

Pelo enfraquecimento da regulação dos mercados e da atividade económica

por parte dos Estados.

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Objetivos do milénio

Erradicar a pobreza extrema e a fome

Alcançar o ensino primário universal

Promover a igualdade de género e a autonomização da mulher

Reduzir a mortalidade de crianças

Melhorar a saúde materna

Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças

Garantir a sustentabilidade ambiental

Criar uma parceria global para o desenvolvimento

Pobreza absoluta

Quando a população se encontra num nível abaixo do rendimento mínimo, o que não lhes

permite comprar bens essenciais. Países em vias de desenvolvimento.

Pobreza relativa

Quando um indivíduo ou uma família tem o mínimo necessário para subsistirem, mas não

possuem os meios necessários para viver de acordo com a área onde estão inseridos, nem com

pessoas de status social comparável. Países desenvolvidos.

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Exclusão social

Os fatores que levam à exclusão social e que estão associados à pobreza são:

Desemprego;

Problemas familiares;

Doenças prolongadas;

Desadaptação às exigências do trabalho;

Políticas do Estado desadaptadas da realidade;

Imigração;

Europeização

Crescente intervenção da Europa nas trocas comercias

1ª Europeização do mundo

Potência dominante: Europa

• Descobrimentos (provocaram transformações em termos económico e políticos)

• Colonização (impôs a cultura europeia, destruiu rotas de comércio)

1ª Revolução Industrial

Potência dominante: Reino Unido

• Inovação tecnológica

• Carvão e a máquina a vapor

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Consequências da 1ª Revolução Industrial

Redução dos custos de produção;

Ganhos de produtividade; Inovação tecnológica

Embaratecimento de bens;

Criação de uma rede de caminhos-de-ferro (deslocação de mercadorias e pessoas, a

informação devido ao telégrafo passou a chegar mais rapidamente);

Elevados lucros;

Aparecimento de empresários empreendedores que reinvestiam os lucros;

Utilização de uma política de livre cambismo que estimulou as trocas

Pagamentos internacionais feitos com ouro;

Incentivo à competitividade para obtenção de divisas em ouro;

Crescimento da produção;

Melhoria das condições de vida;

Êxodo rural que provocou o aparecimento de bairros de operários e miséria.

2ª Revolução Industrial

Potência dominante: Europa

• Eletricidade e o petróleo

• Novas inovações: o motor de explosão, o telefone, aço, etc.

• Reforço do capitalismo financeiro

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2ª Europeização do mundo

• Intensificação do colonialismo económico, devido à necessidade de obter novos

mercados (África, Ásia e ilhas) para garantir o escoamento da produção. Nestes mercados a

mão-de-obra e matéria-prima são mais baratas e o consumo promove lucros mais elevados.

• Intensificação da divisão internacional do trabalho (os países industrializados são os

fornecedores de capital e as colónias de mão de obra pouco qualificada).

• Reforço da emigração na Europa

• Novos concorrentes nos mercados internacionais após a 1ª GM.

• Perda progressiva de influência da Europa e ganho por parte dos EUA.

3ª Revolução Industrial

Potência dominante: EUA

• Inovação tecnológica

• Desenvolvimento da informática (canabalização /polinização T9)

• Avanços nas telecomunicações e no audiovisual; biotecnologia e novos materiais

• Intensificação das trocas

• Dependência económica crescente

• Empresas multinacionais e transnacionais

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Verdadeiros e falsos

O moderno crescimento económico provocou a modificação do papel do Estado.

O Estado passou a intensificar a sua intervenção na economia, criando um Estado social que

protege o individuo nas mais variadas situações, desde o nascimento ao desemprego e á

velhice.

O estado passou a intervir para combater crises como o desemprego ou a inflação. Estas

mudanças contribuíram para o aumento do peso das despesas públicas do país.

Na economia de mercado, existe a propriedade privada dos meios de produção e compete á

iniciativa privada criar e expandir a capacidade de produção das empresas.

Na economia de direção central não existe propriedade privada dos meios de produção, o

Estado é proprietário dos mesmos.

Lei de Engel: “á medida que o rendimento das famílias aumenta, o peso das despesas em

alimentação vai baixando”, em contra partida vai aumentando o peso das despesas destinadas

á cultura, lazer e distrações.

As economias não crescem de forma continua e regular, mas sim por fases.

O primeiro dos ODM é reduzir a fome e a pobreza a nível mundial.

Pobreza absoluta mede a percentagem da população que vive com menos do que uma quantia

específica de rendimento por dia.

Nos países desenvolvidos, o fenómeno pobreza está muitas vezes associado à exclusão social.