Economia aplicada a administração resumo

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Economia aplicada a administração Quando se fala em administração de organizações, nos remete a estratégia e logo em seguida vem, organizações como parte do ambiente que oferece nele inseridas, uma série de ameaças e oportunidades. Abordaremos três questões centrais da economia: as decisões quanto a o que e quanto produzir, como produzir e para quem produzir , para o administrador, questões fundamentais de planejamento e ação empreendedora. No ambiente econômico sob a ótica da microeconomia , procura-se evidenciar a dinâmica dos mercados de industrias – ou ramos de negócios expecíficos, com o objetivo de entender os fatores que determinam a oferta e a procura de bens e serviços. Também as ameaças e as oportunidades que diferentes mercados oferecem para as organizações. Esse ambiente pode ser dividido em ambiente geral e ambiente operacional. Ambiente geral é formado pela economia, político, social, geral e tecnológico. Ambiente operacional , por sua vez, compreende fatores externos as organizações, que, na maioria da vezes, exercem uma profunda influência nas atividades dessas organizações. Os mercados são divididos em dois grandes grupos: no primeiro grupo são os mercados formados por industrias onde existem barreiras ao ingresso de novos ofertantes, denominado de mercado não-concentrado . No segundo grupo os mercados onde existem barreiras ao ingresso de novas firmas nas industrias instaladas, formando-se os chamados mercados concentrados , são formados por monopólios e oligopólios . Nos mercados não-concentrados facilidade de ingresso de novos ofertantes faz com que neste tipo particular exista a tendência de prevalecer competição mais intensa. Assim sendo, a lei da oferta e da procura se faz sentir de maneira mais intensa. Já os estudos do mercados concentrados podemos chamar de não-competição- por-preço . Neste caso, os preços praticados serão determinados pelas firmas participantes com base nos custos de produção, salvo nos casos em que oligopólios nacionais sofram concorrência internacional.

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Economia aplicada a administração

Quando se fala em administração de organizações, nos remete a estratégia e logo em seguida vem, organizações como parte do ambiente que oferece nele inseridas, uma série de ameaças e oportunidades.

Abordaremos três questões centrais da economia: as decisões quanto a o que e quanto produzir, como produzir e para quem produzir, para o administrador, questões fundamentais de planejamento e ação empreendedora.No ambiente econômico sob a ótica da microeconomia, procura-se evidenciar a dinâmica dos mercados de industrias – ou ramos de negócios expecíficos, com o objetivo de entender os fatores que determinam a oferta e a procura de bens e serviços. Também as ameaças e as oportunidades que diferentes mercados oferecem para as organizações.

Esse ambiente pode ser dividido em ambiente geral e ambiente operacional.Ambiente geral é formado pela economia, político, social, geral e tecnológico. Ambiente operacional, por sua vez, compreende fatores externos as organizações, que, na maioria da vezes, exercem uma profunda influência nas atividades dessas organizações.

Os mercados são divididos em dois grandes grupos: no primeiro grupo são os mercados formados por industrias onde existem barreiras ao ingresso de novos ofertantes, denominado de mercado não-concentrado. No segundo grupo os mercados onde existem barreiras ao ingresso de novas firmas nas industrias instaladas, formando-se os chamados mercados concentrados, são formados por monopólios e oligopólios.

Nos mercados não-concentrados facilidade de ingresso de novos ofertantes faz com que neste tipo particular exista a tendência de prevalecer competição mais intensa. Assim sendo, a lei da oferta e da procura se faz sentir de maneira mais intensa. Já os estudos do mercados concentrados podemos chamar de não-competição-por-preço. Neste caso, os preços praticados serão determinados pelas firmas participantes com base nos custos de produção, salvo nos casos em que oligopólios nacionais sofram concorrência internacional.

Compreendidos os diferentes tipos de competição a que podem estar sujeitas as empresas, a questão que fica é: como sobreviver nesses diferentes mercados? A questão desloca-se para na escolha entre alternativas: vantagens absolutas em termos de custo, diferenciação ou enfoque.

Já o ambiente econômico sob a ótica da macroeconomia, trata as variáveis econômicas de maneira agregada.

No enfoque macroeconômico, o elemento principal será o mercado agregado de bens e serviços do país e os mercados de moedas e de divisas internacionais que, entre outras coisas, dão sustentação ao mercado de bens e serviços.

Para estudar o mercado macroeconômico de bens e serviços e sua inter-relação com a sociedade e com as empresas, temos a metodologia das contas nacionais, onde os agentes econômico do país são classificados em empresas, famílias, governo e o resto do mundo; a produção desses agentes, suas transações e pagamentos são agrupadas em cinco grupos: conta de produção, conta família, conta governo, conta resto do mundo e conta aculmulação, formando as contas nacionais.

Para entender as contas nacionais, primeiramente devemos entender o processo de geração de renda da comunidade. Fluxo de produção de renda, no mesmo período de tempo,

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apresentam valores iguais. Faz-se isso por meio da conta de produção, dela resultando conceitos como Produto Nacional Bruto (PNB) e o Produto Interno Bruto (PIB), renda interna ou renda nacional e oferta ou procura agregada. São derivados os conceitos de renda per capita, taxa de crescimento do PIB e da renda e da distribuição de renda pessoal ou setorial.

Da conta de produção derivam as informações que alimentam as outras contas: governo, resto do mundo, família e acumulação. A conta do governo mostra as receitas, despesas e poupanças de todos os níveis e instâncias do governo; a conta família mostra receitas, despesas e poupança das pessoas do país; conta resto do mundo sintetiza as transações do país com o resto do mundo e mostra as poupanças que os financiaram.No que diz respeito a conta governo estuda-se as receitas e os gastos governamentais e seus impactos nas empresas e sociedades como um todo. Estudam-se, os impostos diretos e indiretos e as contribuições previdenciárias e seus impactos imediatos e remotos, sobre preços, lucros e poder de compra da sociedade. Os gastos governamentais e até que ponto podem representar ameaças ou oportunidades para as organizações. A questão do déficit público e suas formas de financiamento, dado o alto impacto podem ter sobre a taxa de juros, por conseqüência sobre toda a economia.

A conta resto do mundo nada mais é do que uma representação simplificada do balanço de pagamentos do país, sendo um registro de entradas e saídas de divisas internacionais do país, no período a que se refere. O balanço de pagamentos consiste com a balança comercial, saldo de transações correntes, movimento de capitais e saldo de balanço de pagamentos.

As divisas internacionais são lançadas no balanço de pagamentos, são transacionadas no chamado mercado de divisas, onde atuam como ofertantes aqueles que dispõem como moeda estrangeira e necessitam trocar por moeda nacional – como no caso dos exportadores de mercadorias – e onde atuam como demandantes aqueles que possuem moeda nacional e precisam trocar por moeda estrangeira, para fazer frente a pagamentos internacionais, como no caso de importadores de mercadorias. Essa troca de moeda estrangeira por nacional e vice-e-versa é feita por um preço que, por sua vez, depende muito das condições da oferta e da procura das próprias divisas internacionais. Esse preço é conhecido taxa de câmbio.

A taxa de câmbio é altamente relacionada com aquilo que apresenta o balanço de pagamentos e ambos têm muito a ver com o nível de preços da economia, motivo pelo qual representam elementos de alto impacto sobre as organizações, tanto em termos de oportunidades.

No que diz respeito à conta famílias, suas receitas e gastos representam parcela significativa da renda e do produto da economia, como regra geral, dada a grande constância de seu comportamento agregado, não é de se esperar novidades em termos de ameaça ou oportunidades para as organizações, com exceção de situações previsíveis como, por exemplo, aquelas relacionadas ao aumento do período médio de vida da população.

Por fim, temos a conta de acumulação, onde se analisa o papel crucial dos investimentos, como forma de garantir o desenvolvimento econômico. Nesse contexto, os investimentos tem que ser entendidos como acumulação de capital físico (máquinas, equipamentos, veículos, instalações, etc.), isto é, como uma ampliação da capacidade produtiva do país, não se confundindo, portanto, com investimento no sentido de ampliações de capital realizadas no mercado financeiro.

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Os investimentos constituem desembolsos financeiros. Numa visão macroeconômica, o financiamento desses investimentos advém da poupança realizadas por residentes no país (poupança interna) e residentes de outros países (poupança externa), com impacto sobre toda atividade econômica e sobre as organizações, dada a estreita vinculação entre renda e poupança. Não é por outro motivo que alguns economistas afirmam existir um chamado círculo vicioso da pobreza, notadamente em economias de baixa renda: um país é pobre porque investe pouco, investe pouco porque poupa pouco e poupa pouco porque é pobre.

Introdução

Quando falamos de mercado econômico, nos referimos à necessidade ou desejo de adquirir um determinado produto, uma outra aponta para a limitação da quantidade desse produto. Trata-se de um bem econômico, cuja existência exigiu a participação direta de um esforço humano, dentre outros fatores, para a sua obtenção. Difere, por tanto, de um bem livre, como por exemplo, o ar, a água do mar, a luz do sol.

Para obter um bem econômico são necessários, além do trabalho – entendido como resultado do esforço humano - , alguns outros fatores de produção, tais como capital, terra, tecnologia e, conforme incorporado recentemente, a capacidade empresarial.

A razão de ser economia política

Nos conflitos que se estabelece entre os recursos escassos, de um lado, e, de outro, a satisfação dos ilimitados desejos e necessidades do ser humano. Conhecer a disponibilidade e potencialidade, torná-los aplicáveis no processo produtivo, proporcionar sua integração no competitivo ambiente internacional, minimizar o desperdício – o que constitui um dos principais diferenciais entre as modernas economias – prover uma adequada distribuição entre todos os participantes do processo de geração de bens e serviços de que a sociedade irá usufruir.

A escassez e a importância dos fatores de produção no processo econômico

Os fatores de produção são representados pelo capital, pelos recursos naturais e pela força de trabalho.

O capital

O conceito de capital compreende todo bem destinado à produção de outro bem. Portanto, a infra-estrutura produtiva (edifícios e instalações), as máquinas, ferramentas etc. Serão, portanto, os investimentos nos meios de produção que irão determinar o ritmo do crescimento o ritmo de crescimento de uma nação.

Essa formação de capital demanda de recursos nem sempre existentes no próprio país. Quando a poupança interna se faz insuficiente ante o volume de investimentos de que a nação necessita, os bens de capital, notadamente os importados, serão adquiridos com base em recursos provenientes de poupanças externa, ou seja, de poupança de pessoas não residentes no próprio país, constituindo portanto um empréstimo no exterior.

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Os recursos naturais

Refere-se as riquezas do mundo animal e vegetal disponíveis em um determinado território, também conhecidas como recursos renováveis de natureza biológicas. Os recursos minerais e o solo, possuem como características serem não-renováveis, ou seja, não poderão ser repostos na sua forma original. Transformados ou in natura, esses recursos irão possibilitar a obtenção de uma gama de produtos que irá satisfazer as necessidades dos indivíduos; daí sua natureza essencialmente econômica.

Força de trabalho

De posse dos recursos naturais e dos bens de capital, é preciso então utilizá-los de forma a obter um produto ou serviço que irá atender as necessidades dos indivíduos. A utilização desses fatores se faz por meio da força de trabalho.

Tecnologia

A tecnologia compreende o estudo das técnicas. Todo e qualquer trabalho desenvolvido requer uma determinada maneira para a sua execução, e a técnica é a maneira correta para executar uma tarefa. É o “saber como”, o know-how, no jargão inglês, que já não basta. Nos dias de hoje, ao executar uma tarefa é preciso igualmente” saber por que”, o know-why.

A tecnologia de produto (uma inovação que leva à obtenção de um produto novo, que apresentará certas particularidades que o diferenciará em relação ao produto anteriormente oferecido), a tecnologia de processo (uma inovação no processo de produção que reduz a quantidade de operações ou tempo de obtenção do produto ou, ainda, que racionaliza o uso de matérias-primas).

Capacidade empresarial

Será a capacidade empresarial que irá possibilitar, então, o suprimento de bens e serviços de que os indivíduos necessitam para satisfazer seus desejos e necessidades. Num contexto de livre iniciativo, ou seja, quando o regime econômico permite que cada indivíduo inicie e encerre qualquer tipo de atividade, sendo portanto proprietário dos meios de produção.

A capacidade empresarial compreende uma visão muito clara das oportunidades de investimento, das possibilidades de financiamento da produção, da obtenção e utilização adequadas dos fatores de produção e, principalmente, da organização e coordenação eficiente das operações.

O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da economia: a curva de possibilidades de produção, a lei dos rendimentos decrescentes e o custo de oportunidades

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Iremos utilizar uma representação gráfica. Trata-se de uma notação que se utiliza de um eixo horizontal e de um eixo vertical. Veja por que: com um dos eixos demonstrado, Por exemplo, a variável quantidade produzida e o outro representado a variável quantidade produzida por outro bem, pode-se demonstrar a maximização da produção desses dois bens no conjunto da atividade econômica pelos pontos dispostos ao longo da curva que relaciona as duas grandezas. No cruzamento das duas retas – vertical e horizontal –, o valor será zero. À medida que vai lendo o gráfico da esquerda para a direita, as grandezas irão se ampliando. O mesmo acontece quando se segue do ponto zero para cima, no eixo vertical.

Uma representação gráfica deriva de dados geralmente dispostos em uma tabela. Observe, por exemplo, a tabela 1.1, que trata das possibilidades de produção entre dois bens. O suposto econômico que dá substância aos dados é o da escassez dos fatores (ou recursos) de produção, já vistos anteriormente. É de se supor, então, que, considerada a escassez dos recursos – capital, terra e trabalho, além da capacidade empresarial e da tecnologia –, o aumento da produção de um determinado bem ou serviço implica na redução da produção de outro bem ou serviço qualquer que utilize os mesmos fatores de produção.

alternativa Quando a produção do bem Y é...

... a produção do bem X é:

A 12 0B 11 20C 8 37D 4 48E 0 50

Então de acordo com a informação da tabela 1.1, a medida que cresce a quantidade produzida do bem Y, decresce a produção do bem X.

Esses dados, dispostos graficamente, indicariam a relação apontada no gráfico 1.1 entre as variáveis X (produção do bem X) e as variáveis Y (produção do bem Y). Nesse caso, as variáveis X (o eixo horizontal, também chamado de eixo das abcissas) estão dispostas de forma crescente, da esquerda para a direita. As variáveis Y estão apontadas no eixo vertical, também chamado de eixo das ordenadas, indicam um crescimento de baixo para cima.

Obs: ver gráfico 1.1

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