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Economia e Mercados

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EditoraAline Palhares

Desenvolvimento de conteúdoJoão de Deus Dias Neto

Mediação pedagógicaEquipe Técnico Pedagógicado Instituto Monitor

Design gráficoEquipe Técnico Pedagógicado Instituto Monitor

Monitor Editorial Ltda.Rua dos Timbiras, 257/263 – São Paulo – SP – 01208-010Tel.: (11) 33-35-1000 / Fax: (11) 33-35-1020atendimento@institutomonitor.com.brwww.institutomonitor.com.br

Impresso no Parque Gráfico do Instituto MonitorRua Rio Bonito, 1746 – São Paulo – SP – 03023-000Tel./Fax: (11) [email protected]

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Apresentação............................................................................................................ 7

Lição 1 - A Ciência Econômica ............................................................................... 9Introdução ........................................................................................................... 91. Conceito ........................................................................................................... 92. Importância da Economia ............................................................................ 10

Lição 2 - Conceitos em Economia ......................................................................... 11Introdução ......................................................................................................... 111. Fatores de Produção ..................................................................................... 112. Lei da Escassez ............................................................................................. 113. Necessidades Econômicas ............................................................................ 124. Atividade Econômica ................................................................................... 145. Bens Econômicos .......................................................................................... 156. Serviços ......................................................................................................... 157. Riqueza, Utilidade e Valor ........................................................................... 16Exercícios Propostos ........................................................................................ 18

Lição 3 - Composição do Sistema Econômico ...................................................... 21Introdução ......................................................................................................... 211. Setores de Produção ..................................................................................... 212. Sistemas de Organização Econômica .......................................................... 213. Fluxos do Sistema Econômico ..................................................................... 24

Lição 4 - Conceitos de Micro e Macroeconomia .................................................. 27Introdução ......................................................................................................... 271. Microeconomia.............................................................................................. 272. Macroeconomia ............................................................................................. 36

Lição 5 - O Problema da Empregabilidade .......................................................... 39Introdução ......................................................................................................... 391. Conceito ......................................................................................................... 392. Composição da População Quanto à Ocupação .......................................... 41Exercícios Propostos ........................................................................................ 43

Índice

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Lição 6 - A Produção Econômica .......................................................................... 47Introdução......................................................................................................... 471. Possibilidades de Produção.......................................................................... 472. Importância e Origem do Capital ................................................................ 483. Importância e História do Trabalho ............................................................ 484. Economia e Produtividade ........................................................................... 49

Lição 7 - Renda Nacional e Produto Nacional ..................................................... 53Introdução......................................................................................................... 531. Renda Nacional ............................................................................................. 532. Renda Per Capita ......................................................................................... 533. Índice de Desenvolvimento Humano - IDH ................................................ 534. Concentração de Renda................................................................................ 55Exercícios Propostos ........................................................................................ 58

Lição 8 - Inflação ................................................................................................... 61Introdução......................................................................................................... 611. Conceito ......................................................................................................... 612. Principais Índices de Inflação ..................................................................... 623. Conseqüências da Inflação........................................................................... 634. Tipos de Inflação........................................................................................... 655. Planos Econômicos Recentes ....................................................................... 68Exercícios Propostos ........................................................................................ 73

Lição 9 - Mecanismo do Crédito e Sistema Financeiro ....................................... 75Introdução......................................................................................................... 751. Moeda ............................................................................................................ 752. Crédito........................................................................................................... 753. Sistema Financeiro ....................................................................................... 76Exercícios Propostos ........................................................................................ 78

Lição 10 - Balanço de Pagamentos ....................................................................... 81Introdução......................................................................................................... 811. Conceito ......................................................................................................... 81

Lição 11 - Globalização e Blocos Econômicos ..................................................... 83Introdução......................................................................................................... 831. Globalização .................................................................................................. 832. Blocos Econômicos ....................................................................................... 843. ALCA............................................................................................................. 844. Protecionismo ............................................................................................... 855. Estágio de Inserção do Brasil na Economia Mundial ................................. 87Exercícios Propostos ........................................................................................ 89

Resolução dos Exercícios Propostos ..................................................................... 91

Bibliografia ............................................................................................................. 95

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Grandes empresas perdem sua nacionalidade no redemoinho daglobalização. Informações fluem vertiginosamente em tempo real numaépoca onde mercados dinamizam-se através de fusões empresariais.Novos negócios surgem diariamente, bem como as relações entre traba-lho e capital apresentam-se cada vez mais dinâmicas.

Vivendo num cenário com tais características, é impossível aocidadão comum não se deparar com a necessidade de conhecer me-canismos econômicos, tanto em sua forma conceitual, quanto em suaforma prática.

Esta disciplina foi desenvolvida visando o estudo de conceitos bási-cos da Ciência Econômica. Muitos dos problemas políticos e sociais dehoje – índice elevado de pobreza absoluta, distribuição da renda, índi-ce de desemprego, menores abandonados, alocação de recursos às ne-cessidades das cidades, relações entre sindicatos e empresas, trans-porte urbano e muitos outros – podem ser melhor compreendidos como aprimoramento do conhecimento da teoria econômica.

Questões do âmbito macroeconômico, como os fatores determinan-tes da formação do produto e renda nacional, podem ser elucidadas atra-vés da absorção de elementos existentes no estudo da macroeconomia.Nossa proposta é trazer ao aluno alguma luz sobre estas análises, sob oponto de vista de uma ciência fascinante, que nada mais é do que umaforma científica de interpretar fenômenos sociais, relacionados à pro-dução, distribuição e consumo.

Por ser disciplina essencial à formação técnica, tomamos o cuidadode não criar dificuldades intransponíveis na compreensão dos textos.Muito pelo contrário, a abordagem é sempre comprometida com umalinguagem a mais acessível possível ao estudante.

Esperamos que o estudo da ciência econômica traga clareza paraseus futuros debates pertinentes à disciplina e contribua para seu ama-durecimento profissional.

ApresentaçãoApresentação

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9ECONOMIA E MERCADOS

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A Ciência Econômica01LIÇÃO

Introdução

Iniciamos nossos estudos sobre Eco-nomia apresentando aspectos históricos daciência econômica, analisando sua mul-tiplicidade de aplicações, em várias áreasde atuação. Atividades como gestão de ne-gócios, contabilidade, direito, comércioexterior, marketing e muitos outros cam-pos de atuação e estudo têm envolvimentocom aspectos econômicos.

Evidenciamos também sua importânciano contexto político e social, pois seu estudoé a forma como as sociedades procuram re-solver seus problemas de produção, distri-buição e consumo. Nosso objetivo é desen-volver sua curiosidade sobre esta ciência derelevante importância para a melhor com-preensão das sociedades.

1. Conceito

Palavra de origem grega (oikos = casa;nomos = administração, lei ou governo), aEconomia é uma ciência que tem provocadocalorosos debates nos mais diferentes cír-culos sociais. Afinal, trata-se de uma ciên-cia que estuda as atividades humanas nosentido de suprir suas necessidades, anali-sando todas as implicações que interferemneste processo que vai das necessidadeshumanas, passa pela produção, distribuiçãoe consumo.

Ciência social extremamente dinâmica,a Economia tem inter-relacionamento com

as ciências Política, Sociologia, Estatística,Direito, Antropologia e muitas outras áreasde estudo. Conceituar Economia é tarefafácil de sintetizar, mas a abrangência deenfoques fez com que vários autores crias-sem formas próprias de definir esta ciên-cia. A julgar pelo envolvimento com a pro-dução e consumo, poderíamos simplificar oconceito de duas formas:

“Economia é o estudo de como os ho-mens e a sociedade decidem, com ou sem autilização do dinheiro, empregar recursosprodutivos escassos, que poderiam ter apli-cações alternativas, para produzir diver-sas mercadorias ao longo do tempo e dis-tribuí-las para consumo, agora e no futuro,entre diversas pessoas e grupos da socie-dade.”

Esta definição do professor PaulAnthony Samuelson, prêmio Nobel de Eco-nomia e professor do MIT – MassachusettsInstitute of Technology (EUA), muito fiel àquestão da produção e consumo, pode serresumida como:

A Economia é a Ciência Social que es-tuda a forma como são direcionados osmeios produtivos, como atuam os agentesconsumidores, o papel do Estado e a in-fluência do setor externo e todas suas im-plicações na sociedade.

A Economia analisa os custos e benefí-cios da melhoria das configurações dealocação de recursos.

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ECONOMIA E MERCADOS

Anotações/dicas

2. Importância da Economia

A tarefa da Economia, como um todo, édescrever, analisar, explicar e correlacionaro comportamento da produção, do desem-prego, dos preços e fenômenos que se rela-cionam com a produção e o consumo. Paraque tenham significado, é preciso que asdescrições sejam mais do que uma série denarrativas separadas. Devem se encaixarnum padrão sistemático, isto é, constituir averdadeira análise.

Sebastião Salgado, economista de for-mação, fotógrafo de profissão, famoso no

mundo todo por seu trabalho jornalístico deregistro da movimentação de trabalhadores,em busca de soluções para suas carênciassociais, afirma: “Economia é Sociologia eAntropologia quantificadas”.

Um profissional liberal - advogado oucontabilista - que tenha negociado várioscontratos trabalhistas com sucesso, pode sejulgar um perito na economia dos salários.Um empresário que tem enfrentado o dia-a-dia no controle dos custos de sua empre-sa, pode achar que seu ponto de vista sobreo controle de preços é a última palavra. Umbanqueiro, pelas suas ações no mercado fi-nanceiro, pode concluir que sabe tudo a res-peito de economia financeira. Assim, cadaindivíduo tende, naturalmente, a julgar umfato econômico pelo seu efeito imediato so-bre ele.

De qualquer forma, é inegável a impor-tância do papel do estudo econômico, no sen-tido de qual a melhor forma de se direcionaros recursos, buscando-se soluções para osdiversos problemas a serem enfrentados,tanto pela administração pública, quantopela iniciativa privada.

Toda a sociedade é influenciada pelosfenômenos econômicos.

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11ECONOMIA E MERCADOS

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Como atender às necessidades semdesperdiçar recursos ?

Conceitos em Economia02LIÇÃO

Introdução

Nesta lição introduzimos a discussãosobre conceitos básicos de Economia. Nos-sa intenção é fazer com que você, caro estu-dante, fixe em seus conhecimentos os ele-mentos que formam os fundamentos de es-tudo da ciência econômica. A partir da fi-xação e interpretação de assuntos impor-tantes como fatores de produção, a funda-mental “Lei da Escassez” e demais compo-nentes desta lição, com certeza você cami-nhará mais facilmente por esta jornada deestudos sobre Economia.

1. Fatores de Produção

Alguns elementos são necessários paraque haja produção. Chamamos de fatores deprodução os seguintes elementos básicos:recursos naturais, trabalho e capital.

• Recursos Naturais: são recursos obtidosda natureza, utilizados economicamente.Ex.: ferro, madeira, petróleo, terras, gásnatural, minérios em geral, etc.

• Trabalho: qualquer esforço ou utilizaçãode energia humana, manual ou intelec-tual, no processo de produção.

• Capital: conjunto de instalações, equipa-mentos, máquinas e ferramentas perten-centes a um empreendimento, que dãomaior produtividade ao trabalho.

Os indivíduos proprietários dos fatoresde produção, em seus papéis de produtores,constituem um grupo e uma atividade ine-gavelmente tão importantes quanto o grupodos consumidores, pois sem a disponibili-dade dos fatores de produção, simplesmen-te, não há a possibilidade de gerar-se pro-duto, muito menos renda.

2. Lei da Escassez

O problema fundamental da Economiaé a impossibilidade de se produzir bens eserviços em quantidades ilimitadas, para sa-tisfazer as necessidades humanas, que se re-novam o tempo todo. Estas necessidades po-dem ser traduzidas como desejos crescen-

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ECONOMIA E MERCADOS

Anotações/dicas

tes que agem sobre os indivíduos, muitoembora haja impossibilidade de atender deimediato a todas estas aspirações, devido aquestões como: renda, disponibilidade, res-trições e outros fatores que interferem naobtenção de bens e serviços. Observamos quehá uma limitação de recursos para produ-ção e conseqüente consumo de bens e ser-viços. Este é o princípio básico da Lei daEscassez, que é um dos eixos do estudo eco-nômico.

Resume-se a Lei da Escassez afirman-do-se: “Necessidades são ilimitadas, mas osrecursos são escassos”.

Economizar significa evitar gastar inu-tilmente e guardar para futuras necessida-des. Os sistemas econômicos, como um todo,procuram utilizar os recursos escassos damelhor maneira possível.

3. Necessidades Econômicas

As inúmeras formas de atividade eco-nômica são impulsionadas pelas necessida-des humanas. Abraham H. Maslow, numavisão estritamente sociológica, criou a teo-ria das necessidades da motivação, ondeafirmava que as necessidades humanas po-dem ser dispostas em uma hierarquia, agru-padas da seguinte forma:

1. Fisiológicas: são as necessidades básicasda vida: alimentação, abrigo, ar, vestuá-rio, descanso, etc.

2. Segurança: as pessoas desejam estar, namedida do possível, seguras de que no fu-turo não lhes faltarão meios para satisfa-ção de suas necessidades básicas. No tra-balho, as pessoas sentem necessidade desegurança quanto ao seu emprego, isto é,desejam ter uma certa garantia de que nãoserão dispensadas a qualquer momento.Proteção e estabilidade são as palavras-chave para este item.

3. Sociais: consistem no desejo, que todossentem, de participar de vários grupos ede serem aceitos por eles. Alguns dessesgrupos são: família, grupos de escola ecompanheiros de trabalho.

4. Status e Estima: o indivíduo deseja sermais do que um membro de seu grupo. Ne-cessita de estima, afeto, valorização e re-conhecimento. A satisfação das necessi-dades de estima provoca sentimentos deautoconfiança.

5. Auto-realização: está ligada ao desejo doser humano de desenvolver e usar sua ca-pacidade, suas aptidões e habilidades, bemcomo de realizar seus planos.

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Sob o ponto de vista da Economia, observamos também queas pessoas, ao satisfazerem suas necessidades mais básicas,passam à busca do atendimento das carências que vão surgin-do. Assim, logo que alguém consegue dinheiro para saciar suafome e vestir-se, já pensa em adquirir sua casa própria. Quan-do já tem a casa, quer decorá-la da melhor maneira possível, eassim por diante.

A ciência econômica procura resolver este problema atri-buindo um grau de importância a cada necessidade e sugerin-do a canalização dos recursos, para a satisfação das necessida-des mais urgentes. Podemos classificar as necessidades eco-nômicas em dois grupos:

1. Necessidades Individuais: são aquelas que atendem o serhumano em sua essência, sua sobrevivência. Ex.: alimentos,produtos de higiene, moradia, etc.

AUTO-REALIZAÇÃO

STATUS E ESTIMA

SOCIAIS

SEGURANÇA

FISIOLÓGICAS

Teoria de Maslow

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ECONOMIA E MERCADOS

Anotações/dicas

2. Necessidades Coletivas: são necessidades que surgem emdecorrência da vida social do indivíduo. Por necessitarem deuma estrutura de recursos de valor mais elevado, geralmen-te o Estado assume a responsabilidade pelo atendimento des-tas necessidades. Ex.: educação, segurança, transporte cole-tivo, previdência, etc.

Um país também tem muitas necessidades: estradas, re-presas, hospitais, escolas, etc. Diante da elevada quantidadede necessidades, o Governo geralmente sente a falta de recur-sos, ou ainda não administra eficazmente sua receita.

Estas deficiências fazem com que muitas empresas priva-das explorem atividades relacionadas ao atendimento de ne-cessidades coletivas.

4. Atividade Econômica

Fabricar algo, transportar e vender, dar uma aula, cor-

Transporte coletivo, saúde e habitação.Exemplos de necessidade coletiva.

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tar cabelo, entregar uma carta, tudo isso emais uma infinidade de outras atividades,são atos de produção. Quem realiza atosde geração de um bem ou serviço, realizauma atividade econômica.

Podemos definir atividade econômicacomo sendo “o conjunto das operações queconsistem em utilizar os recursos disponí-veis para a produção de bens econômicos,bens que são raros em relação às múltiplase variadas necessidades dos consumidores”.

5. Bens Econômicos

Tudo aquilo que é raro, ou seja, precisaser produzido, é um bem econômico e tudoaquilo cuja abundância supre nossas neces-sidades não é um bem econômico. O ar querespiramos, a areia do deserto, a água do mare muitos outros bens não podem ser classi-ficados como bens econômicos. São bens li-vres, pois para obtê-los, não se verifica autilização de fatores de produção que sãoremunerados. A principal característica dosbens econômicos é sua carência, isto é, se ohomem pára a produção, eles se extinguem.

Devido a essa característica, os benseconômicos devem ser racionados. Isto podeser feito através de um sistema de reparti-ção autoritária ou – o que é mais freqüente– cobrando-se um preço daqueles que de-sejam tais bens.

Ao analisarmos a produção econômica deum país, aspectos pertinentes à destinaçãodos bens são considerados. Portanto, quantoà destinação, os bens podem ser:

1. Bens e Serviços de Consumo: o conjuntode bens e serviços que atendem às necessi-

dades exatamente da forma em que se apre-sentam. Ex.: serviços médicos, assessoriacontábil, automóveis, eletrodomésticos, re-lógios, etc.

2. Bens e Serviços Intermediários: não aten-dem diretamente às necessidades. Estesbens ou serviços estão na fase intermediá-ria do processo produtivo; vão transformar-se para atingir a forma de bens de consumo.Ex.: bobinas de papel, chapas de aço, servi-ços de computação terceirizada, trigo, pe-tróleo bruto, etc.

3. Bens de Capital: são bens que destinam-se ao aumento da eficiência do trabalho hu-mano no processo produtivo. Ex.: máquinas,estradas, equipamentos, tratores, etc.

6. Serviços

O setor de prestação de serviços temadquirido relevante importância no cená-rio econômico atual, tendo em vista a dimi-nuição da absorção de mão-de-obra no par-que industrial.

Serviços são conceituados como bensespeciais não tangíveis, prestados por pes-soas ou empresas. Ex.: serviços prestadospor profissionais liberais, serviços financei-ros, de seguros, educacionais, informática,telefonia, hotelaria, turismo, etc.

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ECONOMIA E MERCADOS

Anotações/dicas

7. Riqueza, Utilidade e Valor

A palavra riqueza lembra uma grande quantidade de benseconômicos ou dinheiro. Adam Smith (1723-1790), economistainglês, escreveu em “A Riqueza das Nações – 1776”, que “rique-za é o conjunto de bens de que o homem efetivamente e real-mente pode dispor, para fins econômicos”. Em Economia, qual-quer bem útil, acessível e limitado recebe o nome de riqueza.

Utilidade é a qualidade que possuem os bens econômi-cos de satisfazerem as necessidades humanas. O bem, po-

Os serviços, nas suas variadas formas,são essenciais à Economia.

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rém, só é útil quando desejado pelo homem. Utilidade, por-tanto, é um conceito mais subjetivo do que objetivo. O graude utilidade de um bem depende da necessidade de cada in-divíduo. Um bem pode ser útil para alguém e não o ser paraoutra pessoa.

Valor é a medida da utilidade econômica. A relação entreum bem e sua necessidade é fator determinante do preço. Ovalor dos bens pode ser analisado de dois pontos de vista:

• Valor de Uso: é a utilidade que um bem tem para nós pesso-almente.

• Valor de Troca: é o valor monetário de um bem, ou valor numatroca por outro produto.

Desse modo, um bem pode ser de grande valor de uso e denenhum valor de troca, como uma coleção pessoal de moedas an-tigas ou um veículo pelo qual se tem grande estima, por exemplo.

O valor das coisas é determinado por um conjunto de fato-res. O trabalho e a utilidade são apenas dois dos fatores consti-tutivos desse valor. Além desses, existem outros elementos so-ciais, políticos, psicológicos, estéticos, etc.

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1 - Economia é uma Ciência que estuda e analisa:( ) a) empresa e administração;( ) b) consumo exclusivamente;( ) c) produção, distribuição e consumo;( ) d) planejamento de vendas.

2 - Conceitue Economia.

.......................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................

3 - Complete:____________________________________________________ são ilimitadas, mas os recursos são_____________________________________________ . Este princípio está na Lei da Escassez.

4 - Segundo Maslow, as necessidades que aparecem primeiro, numa visão sociológica, são:( ) a) de Segurança.( ) b) Status e Estima.( ) c) Fisiológicas.( ) d) nenhuma das anteriores.

5 - O que são Necessidades Coletivas?

.......................................................................................................................................................

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.......................................................................................................................................................

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.......................................................................................................................................................

Exercícios Propostos

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6 - Quais são Bens ou Serviços Intermediários:( ) a) Cinema, sorvetes e carros.( ) b) Plásticos e cadernos.( ) c) Roupas e sapatos.( ) d) Chapas de aço e digitação terceirizada.

7 - São bens que destinam-se ao aumento da eficiência do fator trabalho:( ) a) Bens e serviços de consumo.( ) b) Bens e serviços intermediários.( ) c) Bens de capital.( ) d) Bens especiais.

8 - Indique quais são os fatores de produção.

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9 - Conceitue Valor de Troca.

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10 - O que é Utilidade?

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Composição doSistema Econômico03

LIÇÃO

Introdução

Nesta lição você terá a oportunidade deconhecer a formação dos sistemas econômi-cos. Compreenderá que cada país tem umaeconomia peculiar, composta geralmente deprodutores primários, secundários e pres-tadores de serviços. A partir destes funda-mentos, estudará os importantes fluxos deprodutos e serviços, bem como o fluxo demoeda, que são a base da formação do mer-cado, através do sistema de procura e oferta.

1. Setores de Produção

Um sistema econômico forma-se da jun-ção de todos os fatores produtivos (traba-lho, capital e recursos naturais), participan-tes da produção total existente em um de-terminado país. Observa-se que, na maioriados países, atividades diversas compõem osistema econômico, havendo a necessidadede uma divisão por setores, facilitando, en-tre outras situações, o trabalho do Governopertinente à Contabilidade Nacional.

As atividades econômicas estão dividi-das em três setores:

1. Setor Primário: compreende atividadesque se desenvolvem em contato direto coma natureza. No setor primário, observa-mos empresas que atuam na produçãoagrícola das mais diversas culturas, pe-cuária e suas derivações – bovinos, suí-nos, caprinos, galináceos, etc. – e extra-tivismo1, que pode ser mineral, vegetal ouanimal. Ex.: fazendas em geral (agro-pecuária), pesca, extração de minérios,horticultura, fruticultura, etc.

2. Setor Secundário: abrange todas as ati-vidades industriais de elaboração e ma-nufatura de produtos. Ex.: indústria, cons-trução civil, produção de energia, obraspúblicas, etc. Concentra-se em modificaros produtos que vêm do setor primário.

3. Setor Terciário: responsável pela distri-buição e venda dos produtos dos setoresprimário e secundário, bem como pelaprestação de serviços. Ex.: instituições fi-nanceiras, educacionais, assessoria em-presarial, comunicações, seguros, etc.

2. Sistemas deOrganização Econômica

Para satisfazer a maior quantidade denecessidades humanas, com os recursos dis-

1. Extravismo: atividade ou prática de extração. EmEconomia, especificamente, extrair algum tipo debem da natureza com objetivos econômicos.

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Anotações/dicas

poníveis, torna-se necessária a organizaçãoda produção. Ao longo dos anos, aparece-ram várias formas alternativas, dentre asquais devemos destacar:

1) Centralizada (ou de Governo)

O Governo toma todas as decisões so-bre a produção e a distribuição.

2) Economia de Mercado (ouDescentralizada)

As pessoas, visando seu próprio interes-se, decidem o que, como e para quem pro-duzir (de acordo com seus interesses).

•O que produzir? → A sociedade formaempresas para gerar bens, que lhe pro-porcionem lucratividade.

•Como produzir? → Técnicas de produçãoque possibilitem menor custo.

•Para quem? → Proprietários dos recursosprodutivos (trabalho, máquinas, equipa-mentos, instalações, etc.) decidem livre-mente a que tipo de clientela será desti-nada sua produção.

Exemplos:- A Inglaterra do século XIX era um exem-

plo nítido desta forma pura de organiza-ção econômica.

- Os EUA, nos dias atuais, têm uma econo-mia que se aproxima muito deste modelode organização econômica. Não podemosesquecer que apesar de a maioria das de-cisões serem tomadas pelo mercado(descentralização da economia), o gover-no regulamenta os negócios e fixa as re-gras do jogo.

2.1 Sistema de Preços naEconomia de Mercado

Observamos que em nosso dia-a-diainúmeros produtos e serviços estão dispo-níveis.

Numa economia de mercado a produçãoacontece, praticamente, de forma livre, semordenações, ou seja, sem imposições de qual-quer natureza. Não podemos confundir in-centivo governamental com imposição à pro-dução.

Uma pequena análise de como tantosprodutos vão parar nas prateleiras dos su-permercados, faz-se necessária para melhorcompreensão da formação de preços.

Imaginemos um livro que está em umalivraria. Para produzi-lo, diversas etapasexistem. Muitas pessoas atuam neste pro-cesso. Estas pessoas trocaram sua mão-de-obra, em cada etapa da produção, por bens

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(no caso dinheiro) que elas precisam, paraviabilizar o consumo de bens e serviços queatendam suas necessidades.

2.2 Trocas Voluntárias

Segundo Adam Smith, economista daescola clássica, se a troca entre dois parti-cipantes de uma negociação for voluntária,ela somente acontecerá se ambas as partesacreditarem que serão beneficiadas.

O sistema de preços determina o fun-cionamento dessas trocas. Sem exigênciasadicionais (direção centralizada da econo-mia) o mecanismo de preços coordena astrocas entre as pessoas. Observa-se aquique o interesse individual leva os partici-pantes do sistema (trabalhadores, porexemplo) a produzirem cooperando emcada fase do processo de produção, preo-cupando-se apenas consigo mesmo.

2.3 Indicadores de Produção e Incentivos

A importância do sistema de preços re-side no fato de que ele é o principal fatorque indica o que produzir, pois os preçoscarregam incentivos e também indicam paraquem produzir, porque o resultado desseprocesso é a distribuição da produção entreos elementos da sociedade que participaramdeste processo.

2.4 Transmissão de Informações

Todas as informações de mercado gi-ram em torno do sistema de preços. Um au-mento repentino no consumo de determi-nado bem, automaticamente transforma-seem informação que o sistema de preçospassa a transmitir, interferindo muitas ve-zes nos níveis de preço deste produto es-pecífico. Isto acontece porque, se determi-nado produto ficar escasso, por exemplo, o

consumidor, querendo comprá-lo, estarádisposto a pagar mais para atender sua ne-cessidade. Assim, todos os envolvidos vãose sentir estimulados pela nova situação demercado.

A transmissão de informação através domecanismo de preços precisa ser eficaz, ouseja, cada pessoa situada em uma etapa daprodução, quando atingida pela informação,precisa passar o ocorrido para os envolvi-dos na etapa de produção subseqüente.

2.5 Externalidade

Surge quando ocorre o benefício ou pre-juízo de outra pessoa (além das partes en-volvidas diretamente).

Ela é uma falha de mercado, pois a pro-dução poderia ser maior ou menor do que é(caso as externalidades sejam computadas).

Um exemplo de externalidade: em mui-tos garimpos de ouro brasileiros, utiliza-seo mercúrio para facilitar o trabalho dos ga-rimpeiros, beneficiando-os. A empresa com-pradora de ouro também é beneficiada, poisconsegue mais facilmente a matéria-prima,

O Governo pode intervir, quando existe atividadeque prejudique o cidadão.

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Anotações/dicas

para fornecer às joalherias. Porém, para afauna, bem como para os habitantes que seabastecem dos rios, existe o malefício do ris-co de utilizarem a água contaminada por ummetal extremamente perigoso (cancerígeno).

Este fato justifica uma intervenção go-vernamental, a fim de garantir que pessoasnão sejam prejudicadas, com uma regula-mentação para funcionamento do setor eco-nômico mencionado (garimpos de ouro). Istoacontece com diversos setores econômicos,através de sanções para os infratores com oemprego de multas, fechamento de empre-sas clandestinas, etc.

3. Fluxos do Sistema Econômico

Todo sistema econômico fica mais fácilde interpretar, quando se evidencia o papeldo mercado, identificando-se duas perspec-tivas:

a) Mercado de Recursos de Produção: é omercado onde se transacionam recursos(fatores de produção, inputs) necessáriosàs atividades de produção do sistema em-presarial da economia - trabalho, capaci-dade tecnológica, capacidade empresari-al, recursos naturais e poupanças para for-mação de capital.

b) Mercado de Bens e Serviços: é o mercadoonde se transacionam bens e serviços fi-nais (produtos, outputs) necessários à sa-tisfação das necessidades das unidadesfamiliares - alimentos, imóveis, vestuá-rios, educação, transporte, saúde, comu-nicações, lazer e todos os outros produ-tos e serviços disponíveis.

Os fluxos do sistema econômico, numaanálise do relacionamento existente entreas empresas e o mercado, onde por um ladogera-se a renda da economia e de outro pro-duz-se riqueza social, podem ser classifi-cados como:

1 - Fluxo Real: é o fluxo formado pelos bense serviços produzidos no sistema econô-mico, também chamado produto da eco-nomia. Sua importância está na forma-ção do nível de oferta da economia que,naturalmente, é quantificado pelo fluxoreal.

2 - Fluxo Monetário: também chamado defluxo nominal, é formado pelo total deremunerações realizadas aos fatores deprodução durante o processo produtivo.Os salários, aluguéis e outras rendas deativos reais, juros, lucros e dividendos sãoos componentes deste fluxo, gerando arenda da economia. Esta massa monetá-ria (renda da economia) é a responsável

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pela determinação do nível de demanda (procura) realiza-da no sistema econômico.

Concluímos que o mercado pode ser plenamente conceituadocomo o encontro existente entre a oferta e a procura de bens eserviços.

Acrescentamos a esta análise dos fluxos da economia que,tanto o mercado de recursos de produção, quanto o mercadode bens e serviços, atuam ofertando e demandando, conformeo quadro esquemático abaixo:

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Conceitos de Micro eMacroeconomia04

LIÇÃO

Introdução

Nesta lição estudaremos as duas gran-des áreas da Economia: a Microeconomia,com sua preocupação com o entendimentodo comportamento isolado do consumo e daoferta, e a Macroeconomia, a qual tem comoobjetivo de análise os problemas maisconjunturais, ou seja, o todo do sistema eco-nômico.

Tópico de extrema importância, temoscomo objetivo principal despertar seu inte-resse pela análise tanto das reações indivi-duais dos agentes econômicos, como tam-bém dos problemas econômicos nacionais.

1. Microeconomia

A Microeconomia é conhecida como oramo da Ciência Econômica voltado ao es-tudo do comportamento das unidades deconsumo representadas pelos indivíduose/ou famílias (estas desde que caracteri-zadas por um orçamento único) e tambémvoltado ao estudo das empresas, suas res-pectivas produções, custos e preços dos di-versos bens, serviços e fatores produtivos.Fica claro que a Microeconomia estudaisoladamente os agentes econômicos: con-sumidores e produtores.

Assim, o eixo de estudo da Microeco-nomia está na forma pela qual as famílias eas firmas procuram otimizar2 suas ações, da-dos seus objetivos e problemas a serem en-

frentados. Naturalmente, as famílias escolhemsuas compras tentando maximizar sua utili-dade, enquanto as empresas tomam decisõesbuscando maximizar3 sua lucratividade.

Este é o foco de estudo microeconômico.

1.1 Noções de Microeconomia

Antes de falarmos sobre a área da Eco-nomia que estuda isoladamente os agentesprodutores e consumidores, precisamosenfatizar que estudiosos muitas vezes diver-gem em suas convicções. Certo é que emperíodos diferentes, há a possibilidade devisualizações diferenciadas.

2 - Otimizar: criar condições favoráveis para forne-cer o rendimento máximo possível.

3 - Maximizar: processo que determina o valor máxi-mo que “algo” pode assumir. Ex.: lucro,produtividade, durabilidade, etc.

Na Microeconomia, são estudados o Consumo(procura) e a Produção (oferta).

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Anotações/dicas

Jean Baptiste Say, estudioso francês deEconomia, acreditava que a oferta criava suaprópria procura. Talvez defendesse esteponto de vista porque em sua época a pro-dução não era tão diversificada e quase tudoaquilo que era produzido era consumido,pois naquele tempo a produção era muitoreduzida.

John Maynard Keynes, um notável in-glês, economista de renome, simultaneamen-te com o polonês Michal Kalecki, estudandoas crises que se sucediam durante o iníciodo século XX, principalmente nas décadasde vinte e trinta, entenderam que não exis-tem formas mágicas de se combater as cri-ses e que uma delas consiste em adaptar aoferta ao nível de demanda.

Conceberam o que ficou universalmen-te conhecido como o Princípio da DemandaEfetiva, que diz: “O nível de procura é quevai determinar, ao longo do tempo, o nívelde oferta da economia”.

A Microeconomia é analisada eviden-ciando duas teorias: a Teoria do Consumi-dor, que nos traz a Lei da Procura e a Teo-ria da Firma ou Empresa, que estuda a Leida Oferta. Conheçamos com mais detalhesestes estudos.

Na Teoria do Consumidor, a microe-

conomia enaltece a intenção dos indiví-duos, em face das respectivas rendas, dese apropriarem de uma combinação dequantidades de bens tal que lhes possi-bilite a maximização de suas satisfações.

Já na Teoria da Firma, tem-se a figurado indivíduo - empresário esforçando-separa combinar os fatores de produção, emvista de sua limitação orçamentária, com aintenção de maximizar o nível de lucro desua organização.

A partir da análise desses procedimen-tos são obtidos os elementos necessários àderivação das ofertas individuais e de mer-cado.

A combinação das quantidades de fato-res de produção, bens e/ou serviços que osconsumidores estariam dispostos a adqui-rir, impõe a determinação de um denomi-nador comum, que nada mais será do que opreço. A determinação deste preço é a ta-refa a que se propõe a microeconomia, aoestudar a questão tanto no âmbito dos fato-res de produção como no caso dos bens e/ouserviços.

1.2 Teoria Elementar da Demanda

Não é nosso objetivo desenvolver umateoria completa da demanda. Nossa inten-

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ção é fazer uma introdução à teoria da de-manda e, portanto, apresentar uma visão sim-plificada do problema.

Costuma-se definir a procura, ou de-manda individual, como a quantidade deum determinado bem ou serviço que o con-sumidor deseja adquirir em certo períodode tempo. Nesta definição é preciso desta-car dois elementos. Em primeiro lugar, ademanda é um desejo de adquirir, é umaaspiração, um plano, e não sua realização.

Não se deve confundir procura com com-pra, nem oferta com venda.

Demanda é o desejo de comprar. Emsegundo lugar, a demanda é o fluxo por uni-dade de tempo. A procura se expressa poruma dada quantidade em um dado perío-do. Assim, deve-se dizer que: “Dona Ma-ria tem o desejo de adquirir 5 quilos de fei-jão por semana e não, simplesmente, queDona Maria deseja 5 quilos e que esta é asua procura”.

Mas do que depende esta procura, oueste desejo de adquirir? Quais são os fato-res ou variáveis que influenciam a procura?

A teoria da demanda é deriva-da de hipóteses sobre a es-colha do consumidor entrediversos bens que seu or-çamento permite adquirir.

O que se procura éexplicar o processo de es-colha do consumidor pe-rante as diversas alterna-tivas existentes. Tendoum orçamento limitado, oque quer dizer, um dado

nível de renda, o consumidor procurará dis-tribuir este seu orçamento (renda) entre osdiversos bens e serviços de forma a alcan-çar a melhor combinação possível, ou seja,

aquela que lhe trará o maior nível de satis-fação.

Exemplo: supondo que um indivíduo váalmoçar num restaurante, vamos verificaro que influencia sua escolha. Recebendo ocardápio, a primeira coisa que ele olha sãoos preços. Assim, a escolha de um deter-minado prato, digamos um filé, dependenão só do preço do filé, mas também dopreço das outras carnes, do preço das mas-sas, etc.

Pode-se facilmente ver que, quanto mai-or for o preço do filé, menos propenso esta-ria o indivíduo a pedir um. Da mesma for-ma, quanto menor o preço dos outros pratosprincipais (massas, carnes, etc.), menor de-sejo ele terá de comer um filé. Isto se dáporque o filé, as outras carnes e a massa sãosubstitutos. Ele escolhe um, ou outro. Difi-cilmente o consumidor pedirá um frangoacompanhado de um peixe. Caso o preço dosacompanhamentos seja alto, ele reduzirá suavontade de filé.

Além dos preços, uma outra variável afe-ta esta escolha: a renda. Se o indivíduo nãotiver dinheiro para pagar a conta, não irápedir o filé com fritas. Também o gosto doconsumidor determina a escolha. Mesmoque o preço do bife de fígado e seus acom-panhamentos seja baixo, o indivíduo não opedirá caso não goste de fígado.

Vemos que a escolha do consumidor foiinfluenciada por algumas variáveis que, emgeral, serão as mesmas que influenciarãosua escolha em outras ocasiões. Dessa for-ma, apresentamos quatro determinantes daprocura individual:

• preço do bem;• preço dos outros bens ou serviços;• renda do consumidor;• gosto ou preferência do indivíduo.

O que determinao processo de

Procura?

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Anotações/dicas

Em linguagem matemática, expressare-mos estas relações da seguinte forma:

Dx = f(Px, P1, P2 ... Pn, R, G)

Onde:Dx = quantidade demandada do bem x;Px = preço do bem x;P1, P2... Pn = preço dos outros bens ou servi-ços consumidos pela pessoa;R = renda do consumidor;G = gosto ou preferência do consumidor pelobem.

Reforçando o enunciado da fórmula, di-zemos que a quantidade demandada do bemx vai depender de uma função que agrega: opreço deste bem em questão, os preços detodos os outros bens ou serviços que o indi-víduo pretende adquirir, sua renda dispo-nível e, por fim, a influência que seu gostoou preferência vai exercer sobre sua deci-são de consumo.

Para estudar a influência de cada fatorsobre a procura é preciso fazer uma simpli-ficação, pois estudar tudo em conjunto ébastante complexo e exigiria um instrumen-to matemático mais elaborado. A simplifi-cação consiste em considerar cada efeito,cada variável, separadamente, fazendo a

hipótese de que tudo o mais permaneçaconstante.

Nesta hipótese, também conhecidacomo a condição ceteris paribus4, a deman-da é função do preço. Na condição ceterisparibus são selecionadas variáveis relevan-tes de um determinado problema, supondofixo tudo o mais, porque se estima que não éessencial para a questão que está se estu-dando.

Podemos representar a relação entrequantidade demandada e preço do bem daseguinte maneira: Dx = f (Px) (a quantidadedemandada do bem x em função exclusiva-mente de seu preço), tudo o mais permane-cendo constante.

1.3 Lei da Procura

Normalmente, teremos uma relação in-versa entre o preço do bem e a quantidadedemandada. Os economistas traduziram este

4 - Condição ceteris paribus: técnica utilizada peloseconomistas, onde se estuda um fenômeno, anali-sando-se os fatores que influenciam no mesmo deforma isolada, como se não houvesse interferênciados outros fatores.

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fenômeno através da Lei da Procura Decres-cente, que diz: “Quando o preço de um bemé aumentado (ao mesmo tempo em que to-dos os demais fatores são mantidos constan-tes), será menor a quantidade desse bem aser procurada”.

Observa-se, da mesma forma, que seuma quantidade maior de um bem forlançada no mercado, esse bem só poderá servendido a preço mais baixo, caso não se al-tere nenhuma das outras condições que in-fluenciam a demanda.

Quando o preço do bem cai, o bem ficamais barato em relação aos seus concorren-tes e, desta forma, os consumidores deve-rão aumentar seu desejo de comprá-lo.

Esta é uma hipótese plausível e já testa-da várias vezes para diversos produtos. Mashá uma limitação: tudo o mais permanecen-do constante, é um efeito isolado. Na reali-dade, muitos efeitos aparecem conjuntamen-te e é difícil fazer a separação de cada um.

1.4 Relação entre a Procura de Um Beme o Preço dos Outros Bens

Quando Dx = f (P1, P2... Pn), tudo o maispermanecendo constante, temos uma rela-ção geral: o aumento do preço dos outros

bens P1, P2... Pn poderá aumentar ou redu-zir a demanda do bem x. A reação do tipo derelação existente entre os dois bens poderáser exemplificada conforme segue:

1. Caso o aumento no preço de um bem, quetambém faça parte da cesta de mercadoriasdo consumidor (P1, P2... Pn), aumentar a de-manda do bem x, os bens x e o outro bem(P1, P2... Pn) são chamados substitutos ouconcorrentes. No exemplo dado do restau-rante, o filé e as massas são bens substitu-tos, pois o consumidor pode optar por umou outro, de acordo com o conjunto de in-fluências que determinam sua decisão. Mas,lembremos que aqui estamos analisandoapenas o fator preço dos outros bens. Tam-bém são substitutos a manteiga, a margari-na, o transporte por trem e por avião, o cafée o chá, o sapato e o tênis, a impressão a lasere a jato de tinta, etc.

Bens concorrentes ou substitutos são aque-les que guardam uma relação de substitui-ção ou, se consome um ou outro. O consumode um pode substituir o consumo do outro.

Nesta conceituação o importante é que, aodecidir por qualquer dos bens concorren-tes, o resultado em termos do atendimentoda necessidade do consumidor será pleno ou,no mínimo, semelhante.

2. Caso o aumento do preço de um bem davariável (P1, P2... Pn) ocasione uma quedana demanda do bem x, os bens são chama-dos complementares. É o caso dos pneumá-ticos e câmaras de ar, pão e manteiga, cane-ta e tinta, impressoras e computadores, areiae cimento, etc.

Bens complementares são aqueles que, emgeral, são consumidos conjuntamente. Suacomplementaridade pode ser técnica, casodo automóvel e gasolina, ou psicológica,como trabalhar com música.

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1.5 Relação Entre a Procura de Um Beme a Renda do Consumidor

Em geral existe uma relação crescente e direta entre a ren-da e a demanda de um bem ou serviço Dx = f(R). Quando a ren-da cresce, a demanda do bem deve aumentar. O indivíduo, fi-cando mais rico, vai desejar aumentar seu padrão de consumoe, portanto, demandar maiores quantidades de bens e serviços.

Esta é a regra e, como toda regra, admite exceções. Emprimeiro lugar, é possível que o indivíduo esteja totalmentesatisfeito com o consumo de um determinado bem e, portan-to, não altere a quantidade procurada por unidade de tempo,quando sua renda aumentar. É o caso do consumo saciado.

Outra exceção encontra-se nos chamados bens inferiores.Estes são bens cuja demanda se reduz quando a renda aumen-ta. Por exemplo: a demanda de carne de segunda se reduz quan-do o indivíduo aumenta seus ganhos, pois aí ele passará a de-mandar carne de primeira e não mais de segunda.

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1.6 Relação entre a Procura de Um Bem eo Gosto do Consumidor

Por fim, resta examinar a função Dx =f(G), ou seja, a influência do gosto ou dapreferência do consumidor sobre sua de-manda.

Exemplificaremos esta situação: supo-nhamos que seja feita uma grande campa-nha publicitária incentivando a populaçãoa beber mais leite. Nesta campanha se mos-tra o valor nutritivo do leite e os benefíciosque ele traz à saúde. A parcela da popula-ção que já consome leite será despertada poresta propaganda, resolverá tomar mais lei-te e incentivar o consumo por parte daque-les que ainda não tomam leite. O que ocor-rerá com a demanda do leite? É fácil res-ponder. A demanda aumentará.

1.7 Teoria Elementar da Oferta

Define-se oferta como a quantidade deum bem ou serviço que os produtores dese-jam vender por unidade de tempo. Nova-mente é preciso destacar os dois elementos:a oferta é um desejo, um plano, uma aspira-ção; é um fluxo por unidade de tempo. Domesmo modo que a demanda, a oferta de umbem depende de inúmeros fatores.

1.8 Lei da Oferta

A oferta de um bem depende de seu pró-prio preço. Admitindo a hipótese ceterisparibus, onde nenhum outro fator interfi-ra, identifica-se a Lei da Oferta que diz:“quanto maior for o preço de um bem, maisinteressante se torna produzi-lo, portanto,a oferta é maior”. Como o preço dos benstem em sua composição os gastos empre-sariais, a oferta do bem x depende dos pre-ços dos fatores de produção. De fato, o pre-ço dos fatores, juntamente com a tecnologiaempregada, determinam o custo de produ-ção.

Exemplo: aumentando o preço da terra,teremos um grande aumento no custo deprodução de soja, enquanto que em outrossetores, que utilizam em menor intensida-de o fator terra, teremos menores aumentosde custos. Assim, a mudança no preço de umfator acarretará alterações na lucrativida-de relativa das produções.

O mesmo raciocínio se pode fazer emrelação à mudança na tecnologia de produ-ção. Os bens que mais se beneficiaram damudança tecnológica terão uma lucrati-vidade aumentada, e assim surgirão deslo-camentos nas curvas de oferta de diversosbens e serviços.

1.9 O Equilíbrio de Mercado

O preço, em uma economia de mercado,é determinado tanto pela oferta, quanto pelaprocura.

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Anotações/dicas

Chamemos a intersecção das curvas de E, à qual corres-pondem o preço P0 e a quantidade Q0. Por estas siglas identi-ficam-se Preço de Equilíbrio e Quantidade de Equilíbrio. Esteponto, se existir, será único, pois a curva de procura é decres-cente e a curva da oferta crescente. Neste ponto, a quantida-de que os consumidores desejam comprar é exatamente igualà quantidade que os produtores desejam vender. Existe umacoincidência de desejos, caracterizando um ponto de equilí-brio de mercado.

Para qualquer preço superior a P0, a quantidade que osofertantes desejam vender é maior que a que os consumidoresdesejam comprar. Em linguagem técnica, dizemos que existeum excesso de oferta. Quanto maior o preço, maior será o ex-cesso de oferta. De outra parte, para qualquer preço inferior aP0, surgirá um excesso de demanda. Quanto menor o preço,maior o excesso de demanda. Em qualquer dessas situações,não existe compatibilidade de desejos. Podemos visualizar duassituações:

Situação I

Quando existir excesso de procura,surgirão pressões no sentido de os preçossubirem, pois:

1- Os compradores, incapazes de comprartudo o que desejam ao preço existen-te, passam a pagar mais.

2- Os vendedores vêem a escassez e per-cebem que podem elevar os preços,sem quedas nas vendas.

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Situação II

Quando existir excesso de oferta surgi-rão pressões para os preços caírem, pois:

1- Os vendedores per-cebem que não po-dem vender tudo oque desejam, seusestoques aumen-tam e, assim, pas-sam a oferecer apreços menores.

2- Os compradores notam a fartura e pas-sam a regatear o preço.

1.10 Elasticidade da Demanda e da Oferta

Sabemos que mudanças nos preços dosbens, ceteris paribus, provocam mudançasnas quantidades procuradas. Vamos anali-sar o grau em que a quantidade demandadaresponde a uma variação nos preços.

A forma correta usada em Economiapara analisar a sensibilidade da demanda evariações nos preços é a elasticidade-preçoda demanda: é a variação do percentual daquantidade procurada do bem x, divididapela variação percentual no preço do bemx. Com relação à demanda, mede as reaçõesdo consumidor quando existe uma mudan-ça no preço do bem em questão. As elastici-dades mostram as inclinações das curvas deoferta e procura e, portanto, nos dizem muitosobre os efeitos que uma dada mudança naoferta ou procura terá sobre os preços.

Fórmula Genérica de Elasticidade

A elasticidade-preço da oferta é obtidapela variação percentual na quantidadeofertada de um bem, dividida pela variaçãopercentual no preço desse bem. Nesta aná-lise, obtém-se o comportamento dos empre-sários ante as variações dos preços dos bensque produzem. Muitas organizações, ao ela-borarem estratégias de preços a serem pra-ticados, simulam várias alternativas e tra-balham na identificação tanto de possibili-dades de produção, quanto nas prováveisrespostas de seus clientes, quanto à modifi-cação na estrutura de preços.

1.11 Categorias de Elasticidade

Em valor absoluto, a elasticidade variaentre zero e infinito. Desse modo, a análisedas elasticidades tanto da procura quantoda oferta podem evidenciar três categorias,no que se refere à elasticidade-preço:

• Procura ou Oferta Inelástica: a quantida-de ofertada ou procurada varia proporci-onalmente menos que o preço. Exemplo:provavelmente não dobraremos nossacompra de pão francês se seu preço dimi-nuir pela metade. Ou ainda, se o preço dopão subir 20%, dificilmente haverá quedade 20% no consumo do mesmo. Do outrolado da oferta, o preço do trigo pode do-brar, mas quem planta não pode (pelo me-nos imediatamente) oferecer o dobro daquantidade do trigo para venda. A inelas-ticidade - reação em termos percentuaisda quantidade inferior ao aumento no pre-ço - é muito comum quando o produto éessencial.

• Procura ou Oferta de Elasticidade Unitá-ria: é o caso especial em que as quantida-des procuradas ou ofertadas respondemna proporção exata das variações de pre-ços.

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Anotações/dicas

• Procura e Oferta Elástica: variações nospreços provocam variações proporcional-mente maiores nas quantidades. Muitosbens de luxo sofrem uma diminuição dra-mática no volume de vendas quando seuspreços aumentam. Do lado da Oferta, aprocura elástica normalmente afeta bensde fácil produção, de modo que uma pe-quena elevação de preços leva a uma pro-dução muito maior.

1.12 Relação entre Elasticidade,Gastos e Receita

A elasticidade nãoapenas afeta a deter-minação de preços demercado, como tam-bém tem um grandeefeito na situação fi-nanceira de comprado-res e vendedores.

Faz muita diferen-ça para um comprador o fato de a curva deoferta de uma determinada mercadoria serelástica ou não, pois isso afetará a quanti-dade a ser gasta na mercadoria caso seu pre-ço mude.

O mesmo acontece com um vendedor,caso a curva de procura por seu produto sejaelástica ou não, pois isso determinará o que

acontece com seus rendimentos totais, se ospreços mudarem.

1.13 Relações Entre Receita Totale Elasticidade

A receita total, que as empresas produ-toras de um dado bem recebem, é obviamen-te igual à quantidade vendida, vezes o preçoda mercadoria. Da mesma forma, a despesatotal dos consumidores deste bem é igual àquantidade comprada, vezes o seu preço.

Como, a cada vez que alguém vende, al-guém está comprando, a despesa dos con-sumidores na compra de um determinadobem, é igual à receita total de seus produto-res. Assim, tudo o que dissermos a respeitoda receita das empresas vale, com as devi-das adaptações, para as despesas dos con-sumidores.

2. Macroeconomia

A Macroeconomia se interessa peloestudo dos agregados como a produção, oconsumo e a renda da população como umtodo. Analisa o desempenho global do sis-tema econômico. A importância do estu-do e análise do desempenho global de umaeconomia alicerça-se em vários pilares:perspectivas de emprego, rendimentos epreços que as pessoas pagam pelos bens,

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fatores que determinam níveis de produ-to e renda da economia.

Podemos acrescentar, após esta expli-cação, que os maiores problemas macroe-conômicos, muitas vezes alvo de estudospara planejamento governamental, são:

• O que determina o nível de produto agre-gado (total) da economia e a respectivarenda agregada (total) da economia.

• Como determinar a taxa de juros.• O que determina níveis de preços e suas

conseqüências: inflação e deflação.• O que determina a taxa de emprego.• Estudo para obtenção do equilíbrio na

Balança de Pagamentos e taxa de câm-bio.

A bifurcação da Ciência Econômica nes-ses dois ramos, isto é, macroeconomia emicroeconomia, data dos primórdios da dé-cada de 1930. Ambas giram em torno do pro-blema da limitação e do caráter finito dosrecursos produtivos, em face das necessi-dades vitais da civilização, infinitas e ilimi-tadas, inerentes ao ser humano. Essa pro-blemática fundamenta e justifica a razão daexistência da economia como ciência.

Efetivamente, a microeconomia, ao es-tabelecer princípios gerais, revela-se mui-to mais abstrata do que a macroeconomia, aqual se encontra voltada ao exame de ques-tões e de medidas peculiares a um dado lu-gar e instante de tempo.

Exemplificando, os grandes agregadosestudados pela macroeconomia, como a ren-da, o emprego, o desemprego, o consumo, oinvestimento, a poupança, são todos de na-tureza heterogênea, na forma como consi-derada. Já a microeconomia está voltada àapreciação das unidades individuais da eco-nomia.

Outro modo de distinção entre a mi-croeconomia e a macroeconomia repousa noaspecto: preços. Efetivamente, a microe-conomia é igualmente conhecida por Teoriade Preços, pois procura evidenciar a forma-ção dos preços dos bens e serviços, assimcomo dos recursos produtivos.

2.1 Demanda Agregada

Estudiosos de macroeconomia separa-ram a demanda em dois grupos: o de bensde consumo e o de bens de investimento.Essa divisão foi feita porque esses estudio-sos acreditavam que fatores diferentes in-fluenciam os diferentes tipos de bens.

Portanto, a demanda agregada pode serdividida em consumo e em investimentoagregados. O consumo agregado é formadopelos gastos de todas as famílias com bensde consumo, o investimento agregado é for-mado pelos gastos de todas as firmas combens de investimentos.

Deve-se incluir no cálculo da demandaagregada os gastos do Governo e as expor-tações, e deduzir as importações.

As exportações entram no cálculo por-que constituem a demanda externa pelosbens da economia. As importações são pla-nos de compra dos residentes da economia.Desta forma, a demanda agregada externalíquida é composta pelas exportações me-nos as importações.

A função da Demanda Agregada é defi-nida como:

DEMANDA AGREGADA = CONSUMO +INVESTIMENTO + GASTOS DO GOVER-

NO + EXPORTAÇÃO – IMPORTAÇÃO

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Anotações/dicas

Existe outra forma de analisar a deman-da agregada. É a análise da oferta de moe-da. Quando alguém – família, firma, Gover-no, setor externo – compra qualquer bem,oferece dinheiro em troca. Existe uma iden-tidade entre os fluxos contrários de bens ede moeda.

Se o Governo desejar aumentar a de-manda agregada, poderá reduzir impostosou aumentar seus gastos. Trata-se de umapolítica fiscal expansionista.

Outra alternativa é emissão de dinheiroelevando a oferta de moeda. Neste caso, tra-ta-se de uma política monetária expan-sionista.

2.2 Oferta Agregada

Como pudemos ver, a demanda agrega-da envolve fatores mais complexos daque-

les que determinam a Demanda Individual(função de Dx).

Oferta agregada, quando traçada suacurva, mostra todos os níveis de preços paraos quais as empresas em seu conjunto estãodispostas a oferecer uma correspondentequantidade do produto agregado.

A oferta agregada (ou produto agre-gado) é dada pelo valor total das transa-ções realizadas no mercado de produtos,durante certo período de tempo. Apenasos bens finais são transacionados nessemercado.

Bens finais são aqueles produzidos parautilização final e não para revenda ou paratransformações adicionais. Portanto, pro-duto agregado é o valor monetário de todosos bens finais produzidos na economia emdeterminado período.

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O Problema da Empregabilidade05LIÇÃO

Introdução

Estudaremos agora um dos maiores de-safios dos governantes de qualquer país:atenuar o problema dos índices de desem-prego. Você compreenderá que a popula-ção de uma nação é formada por pessoasdependentes e produtivas; que dentre aspessoas que têm possibilidade de estaremproduzindo para o sistema, muitas podemestar fora do mercado, devidos a fatores di-ferenciados.

Entenderá ainda como é formado o ín-dice de desemprego e assimilará a impor-tância da mão-de-obra ocupada.

1. Conceito

A Economia tem participação efetiva nolevantamento das causas e conseqüências doproblema do desemprego. A medição dosíndices que dizem respeito à taxa de ocu-pação, desemprego e outros indicadores dosníveis de absorção de mão-de-obra é reali-zada por técnicos ligados ao governo, bemcomo à iniciativa privada.

Muitos profissionais que atuam nestasanálises são demógrafos, outros são estatís-ticos, mas quase sempre, economistas par-ticipam deste processo, pois as implicaçõessócio-econômicas são objeto contínuo deestudo.

Conheçamos resumidamente alguns dos

conceitos utilizados como base para análiseda empregabilidade.

1.1 População Economicamente Ativa (PEA)

População Economicamente Ativa(PEA) de um país corresponde ao seu con-tingente populacional (pessoas entre 10 e 60anos nos países subdesenvolvidos, e entre15 e 60 anos nos desenvolvidos) voltado parao mercado de trabalho, ou seja, que está tra-balhando ou procurando emprego.

Por este motivo também é chamada de for-ça de trabalho (soma das pessoas empregadase desempregadas). Importante lembrar que,neste conceito, o desempregado é o indivíduoque, embora não esteja trabalhando, está àprocura de uma ocupação remunerada.

Muitos profissionais estudam a empregabilidade.

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Anotações/dicas

PEA = Total de pessoas empregadas ++ Total de pessoas desempregadas

1.2 População EconomicamenteInativa (PEI)

A População Economicamente Inativa(PEI) de um país é formada pelas pessoasque não estão trabalhando, nem procuran-do emprego, como as crianças com menosde dez anos de idade, estudantes, aposenta-dos e donas de casa.

Nos países desenvolvidos, é comum quea PEA seja mais elevada, em termos relati-vos, do que a dos subdesenvolvidos. Entreoutros fatores, isso ocorre porque o núme-ro de crianças é menor e por apresentaremuma economia bem mais poderosa do que ados países subdesenvolvidos. A economiados líderes econômicos mundiais apresen-ta uma abrangente rede de atividades quese inter-relacionam de forma bastanteintrincada, o que permite ampla oferta detrabalho, especialmente no setor de servi-ços.

O percentual de população economica-mente ativa do Brasil é bastante semelhan-te ao das três maiores potências do mundo:Estados Unidos, Japão e Alemanha. Essa

semelhança não significa que a PEA brasi-leira tenha a mesma expressividade relati-va da PEA desses países. Isso se explica àmedida que, como já dissemos, os países de-senvolvidos não incorporam, diferentementedo que ocorre no Brasil, crianças entre 10 e15 anos de idade no seu contingente ativo,pois nessa faixa etária as crianças dos paí-ses ricos estão estudando.

Portanto, se excluirmos a participaçãorelativa dessas crianças, que é muito alta,do cálculo da PEA no Brasil, ela será bemmenor do que se apresenta.

Em 1996, a PEA brasileira era da ordemde 73,1 milhões de habitantes, o que cor-respondia a cerca de 47% da população to-tal do país, que nesse ano era de aproxima-damente 157 milhões de habitantes.

O número de PEA, no entanto, não re-trata a efetiva participação da populaçãobrasileira no mercado de trabalho, pois in-clui apenas os que participam da economiaformal (oficial ou legalizada), como profis-sionais liberais (médicos, dentistas, advoga-dos) e empregados assalariados devidamen-te registrados. Milhões de brasileiros ficamfora do cálculo, pois se dedicam a ativida-des na - cada vez mais expressiva - econo-mia informal (não legalizada ou clandesti-

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na), como camelôs, bóias-frias, guardadoresde carros, etc.

1.3 Taxa de Participaçãona Força de Trabalho

A taxa de participação na força de traba-lho é definida como a percentagem da popu-lação que se encontra na força de trabalho(PEA) que realmente está trabalhando. É oindicador real da população ocupada, ou seja,taxa de ocupação. É um índice extremamen-te importante, pois indica qual nível da popu-lação está recebendo renda e, por conseqü-ência, pode atuar como consumidor das dis-ponibilidades em termos de oferta.

1.4 Taxa de Desemprego

A taxa de desemprego é definida comoa percentagem da força de trabalho que estádesempregada.

Taxa de Desemprego =

No de Pessoas DesempregadasForça de Trabalho

x 100=

2. Composição da PopulaçãoQuanto à Ocupação

Do total da população de um local de-terminado, podemos identificar que existemvárias estratificações. Algumas pessoas têmqualificação e podem estar trabalhando oudesempregadas, formando o conhecido PEA,ou seja, a força de trabalho. O restante sãopessoas que não trabalham e não estão pro-curando emprego, as quais acabam repre-sentando importante parcela de populaçãodependente. Alguns autores chegam aidentificá-la como população na situaçãochamada de lazer, embora possamos locali-

Indústria de Transformação - 10,4%Construção civil - 03,2%Comércio - 06,5%Serviços - 16,4%Outros - 00,35

Média Geral l6,9%

Regiões Metropolitanas: São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.Fonte: IBGE/PME

POPULAÇÃO OCUPADA POR SETOR DE ATIVIDADERegiões Metropolitanas - maio 1994/1999

Incremento Observado no Plano Real

ANO TAXA

1992 5,861993 5,301994 5,061995 4,641996 5,421997 5,661998 7,601999* 7,61

* Média de 12 meses até maio. Fonte: IBGE/PME

BRASILEVOLUÇÃO DA TAXA

DE DESEMPREGO ABERTO(em %)

.

Taxa de Participação na Força de Trabalho =

Parcela do PEAque está trabalhando

Força de Trabalhox 100=

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Anotações/dicas

População Total

Empregados

Desempregados

PopulaçãoDependente

(Lazer)For

ça d

e T

rab

alh

o

zar nesta situação muitas pessoas que exercem atividades semremuneração, como donas de casa, estudantes, religiosos, etc.

Criando-se uma disposição gráfica destes segmentos da po-pulação, temos:

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1 - O que faz o setor secundário da economia?

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2 - São produtos do setor primário:( ) a) pesca e extrativismo.( ) b) carne enlatada.( ) c) carros e óculos.( ) d) serviços médicos e financeiros.

3 - Conceitue Fluxo Real.

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4 - Complete:O Fluxo Monetário é formado pelo _________________________________ realizadas aos fato-res de produção, durante o processo produtivo.

5 - O Fluxo Real e o Fluxo Monetário dizem respeito a quais duas grandes funções da economia?

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Exercícios Propostos

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6 - É a área de estudo da Economia que analisa isoladamente os consumidores e produtores:( ) a) Macroeconomia.( ) b) Microeconomia.( ) c) Teoria da Utilidade.( ) d) Nenhuma das anteriores.

7- Qual era a crença do economista francês Jean Baptiste Say?

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8 - John Maynard Keynes comprovou qual teoria, contestando Say?

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9 - A Microeconomia estuda duas teorias que são, respectivamente:( ) a) Teoria da Empresa e da Oferta.( ) b) Teoria do Consumidor e da Firma.( ) c) Teoria da Utilidade e do Crédito.( ) d) Nenhuma das anteriores.

10 - Defina Procura.

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11 - Qual é o enunciado da Lei da Procura?

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12 - Quais fatores influenciam o nível de demanda?

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13 - Complete:Define-se _________________________________ como a quantidade de um bem ou serviço queos ________________________________________ desejam vender por unidade de tempo.

14 - Conceitue Bens Concorrentes ou Substitutos.

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15 - O que é elasticidade-preço da procura?

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16 - Quais são as categorias da elasticidade?

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17 - Como é determinado o equilíbrio de mercado?

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18 - Conceitue Macroeconomia.

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19 - A Macroeconomia possibilita a análise de fatores que determinam os níveis de:( ) a) Renda e Consumo da Economia.( ) b) Bens e Serviços Intermediários.( ) c) Produto e Despesa do país.( ) d) Renda e Produto da Economia.

20 - O que significa e o que representa o PEA?

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21 - Conceitue Taxa de Desemprego.

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22 - Qual a importância da Taxa de Participação da Força de Trabalho?

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A Produção Econômica06LIÇÃO

Introdução

Noções sobre os relacionamentos doprocesso produtivo, com os principais fato-res de produção, ou seja, trabalho e capital,é o conteúdo desta lição. Nosso objetivo éestimular o aluno na discussão sobre a im-portância tanto do homem como meio pro-dutivo, como também o direcionamento quese dá ao capital neste processo.

A influência dos índices de produtivida-de, alvo de muitos estudos em administra-ção, também é analisada aqui sob o ponto devista da ciência econômica, como fator pre-ponderante para que viabilize retorno sobreinvestimento e retroalimente a economia.

A produção é a principal atividade eco-nômica. Outras atividades, como a circula-ção, distribuição e consumo de bens e ser-viços dependem da existência de um pro-cesso produtivo. O homem não cria maté-ria. Ele invariavelmente modifica o meio,apodera-se dos recursos, transforma-os e,em escala crescente, cria bens e serviçoscom vistas à solução dos desejos e necessi-dades humanas.

O fenômeno da produção nada mais é doque a criação de um bem ou serviço, pela uti-lização combinada dos fatores de produção.

1. Possibilidades de Produção

O que produzir, como produzir, quantoproduzir e a quem entregar o produto, cons-

tituem os problemas básicos da Economia,que toda ordem social deve enfrentar de umamaneira ou de outra. Como o mercado en-frenta esses quatro problemas?

O mercado não parece prestar atençãoa isso. Quando olhamos para um sistema demercado, tudo o que vemos é um sistema detrocas em que cada um tem de se arranjarpor si mesmo, onde ninguém é responsávelpelo encargo de conferir se serão produzi-dos os bens adequados, ou ainda, se serãoproduzidos da maneira correta e entreguesàs pessoas certas.

Vamos supor que somos donos de umailha, onde podemos obter apenas dois pro-dutos. Podemos usar nossa terra, trabalho ecapital para plantar cereais ou podemos usá-los para criar gado e obter leite. Suponha-mos que utilizamos todos os nossos recur-sos na produção de cereais e, após 6 meses,colhemos 500 sacas do mesmo.

No semestre seguinte, colocamos todos osnossos esforços na criação de gado leiteiro etemos 250 litros de leite. Teríamos, então, des-coberto duas possibilidades extremas de pro-dução para a alocação de nosso esforço social.

É mais provável, entretanto, preferirmosuma mistura de cereal e leite, e não tudo deum e nada do outro. Assim, teríamos de en-contrar, através de tentativas, as combina-ções de cereal e leite que poderíamos ter,ao utilizar alguns de nossos recursos emcada ocupação.

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Anotações/dicas

O centro do problema da produção é anecessidade de escolha que devemos fazer.Esta escolha é inevitável porque é imposta,naturalmente, pelos recursos existentes, pornossa técnica ou know-how5 conhecido.

As possibilidades são muitas e não sãoestáticas. À medida que cresce o capital e atecnologia, a fronteira pode avançar, demodo que o impossível no passado torna-seatingível no futuro. Além disso, quando astécnicas mudam, ou quando nossos recur-sos crescem ou diminuem, essa divisão tam-bém muda.

Por exemplo, a invenção de uma novaforragem6 para o gado pode elevar a produ-ção de leite em nossa ilha, então, podería-mos produzir mais sacas de cereal e maislitros de leite.

2. Importância e Origem do Capital

Definimos “capital” como sendo o bemque se destina a produzir outros bens. Porisso, ele é muito importante no processo pro-dutivo.

Compare o rendimento de um agricul-tor trabalhando com ferramentas agrícolasrudimentares e o rendimento de um agri-cultor que pode dispor de modernas máqui-nas e equipamentos agrícolas. Analise a im-portância do capital.

Como surge o capital? A produção gerareceitas (recursos financeiros). Nem todareceita se destina ao consumo imediato debens e serviços, sendo parte dela utilizadapara aumentar a produção.

O ato de não consumir uma parte darenda denomina-se poupança que, por suavez, permite que se faça um investimen-to, ou seja, destina-se a produzir novosbens.

3. Importância eHistória do Trabalho

O trabalho é o fator mais importante deprodução. Sem ele não existiriam os meiosde produção e, conseqüentemente, não ha-veria geração de riquezas.

Embora seja o mais importante, a maiorparte das riquezas por ele produzidas nãovai para os trabalhadores.

A palavra trabalho deriva da palavralatina tripalium, que designava um tipo de

5 - Know-how: modo de fazer, conhecimentosobre tecnologia específica para fazerdeterminado produto ou prestação de serviço.

6 - Forragem: planta ou grão para alimentaçãode gado.

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instrumento de tortura. De fato, o trabalhorepresentou, durante muito tempo, um sen-tido de punição e de castigo. Para os he-breus, por exemplo, o homem havia sido sim-plesmente condenado ao trabalho.

Com a Revolução Industrial e o surgi-mento das grandes fábricas, a partir do sé-culo XVIII, a exploração do trabalho huma-no atingiu limites inacreditáveis: os operá-rios, inclusive mulheres e crianças, eramobrigados a trabalhar, em média, 85 horaspor semana. Além do excessivo número dehoras de trabalho, as condições eram pre-cárias.

Novas Idéias

Em contrapartida à exploração do tra-balho humano, surgiram novas idéias, prin-cipalmente com Karl Marx7, que propunhaque os meios de produção – fábricas, má-quinas, matérias-primas – fossem de pro-priedade de todo o povo.

Os trabalhadores, por sua vez, passarama se organizar em sindicatos para defenderseus interesses e perceberam que, embora

fracos como indivíduos, poderiam tornar-sefortes quando unidos. A partir dessas novasidéias e graças aos movimentos trabalhis-tas, a classe trabalhadora passou a ter maiorimportância social e política.

4. Economia e Produtividade

Produtividade é mais um problema ad-ministrativo do que econômico. A maior oumenor produtividade é uma questão de or-ganização do trabalho, de engenharia indus-trial (processos, logística, etc.).

Depois da Segunda Guerra Mundial(1939-1945), muitos países passaram a sepreocupar com a produtividade. Por voltade 1950, sete trabalhadores japoneses pro-duziam o mesmo que um norte-americano.Em 1977, a produção de dois japoneses eraigual a de um operário norte-americano. Em1978, o índice de produtividade do Japãoaumentou 8% e o dos Estados Unidos so-mente 0,3%.

No início do século XXI, aumentos deprodutividade tornaram-se prioridade namaioria dos grandes conglomerados. Jus-tifica-se esta necessidade como instrumen-to para que possam enfrentar a fortecompetitividade instalada por conta daglobalização. Produzir mais e melhor commenor custo, permitindo preços competi-tivos, são as metas.

Produtividade é uma unidade de medidaou de valor expresso pela relação entre osinsumos (fatores produtivos) e o produto.Estabelece-se aqui uma relação técnica en-tre o uso dos fatores de produção e a quanti-dade real da produção, ou seja, o resultadoobtido pela utilização dos fatores produtivos.

Analisada a produtividade de uma em-presa, observando-se ociosidade na capaci-dade produtiva, configura-se ineficiênciados fatores, o que, em outras palavras, sig-

7 - Karl Marx (1818-1881) filósofo político alemão eteórico de economia.

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Anotações/dicas

nifica perda de economicidade e queda na performance da em-presa.

De acordo com a definição, temos:

Produtividade = Produto Insumo

A produtividade pode ser analisada sob o aspecto quantita-tivo e qualitativo.

Analisando de forma bastante simplificada, imaginemosuma empresa industrial, por exemplo, cuja produção mensalatinja o valor de R$ 90.000,00, empregando insumos, calcula-dos em R$ 45.000,00, terá um índice de produtividade igual a 2:

Índice de Produtividade = R$ 90.000,00 = 2 R$ 45.000,00

Para uma análise mais precisa da produtividade, podemoscalculá-la considerando isoladamente os três grupos de insumos:natureza, capital e trabalho.

As matérias-primas são insumos da natureza. Máquinas,equipamentos e instalações pertencem ao grupo capital. A mão-de-obra direta e a indireta representam o grupo trabalho.

A produtividade de cada um desses grupos pode ser calcu-lada conforme segue:

Produtividade da Natureza = Valor da Produção Valor da Matéria-prima

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Produtividade do Capital = Qtde. Produzida ou Valor da Produção No de Máquinas ou Valor (máquinas, equipamentos, etc.)

Produtividade do Trabalho = Qtde. Produzida Homens-hora

Podemos também calcular a produtividade do trabalhadorda seguinte forma:

Produtividade do Trabalhador = Quantidade Produzida No de trabalhadores

Um índice de produtividade maior ou menor não corres-ponde necessariamente à melhor ou pior produtividade; porisso, além da análise quantitativa, é preciso fazer análise qua-litativa.

Em épocas de crise, muitas empresas diminuem seus qua-dros de pessoal, supondo que a diminuição da mão-de-obrapossa melhorar os índices de produtividade. Não podemos es-quecer que os recursos humanos são os únicos que reagem, istoé, são os que têm condições de encontrar e viabilizar alternati-vas produtivas.

A produtividade empresarial é mais uma questão de or-ganização e métodos. As organizações mais eficazes e queutilizam os métodos mais eficientes são aquelas cujos índicesde produtividade são constituídos de valores quantitativos equalitativos.

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Renda Nacional e Produto Nacional07LIÇÃO

Introdução

É chegada a hora de você ter contato comconceitos pertinentes à formação da rendanacional e, o que é mais importante, a formacomo ela é distribuída.

Conhecerá como o Brasil se apresentacom relação a outras nações em termos dedesenvolvimento econômico e social, enten-derá que renda per capita é um índice pura-mente econômico e que concentração de ren-da é não é exclusiva do Brasil.

Nossa intenção é a de despertar o seu es-pírito crítico com relação a esses importan-tes questionamentos sobre um país que pos-sui elevado nível de produto interno, mas ain-da figura entre aqueles que não fazem justi-ça quanto à distribuição da renda.

1. Renda Nacional

Todos os países procuram medir o resul-tado de suas atividades econômicas, e essamedição pode ser feita através do cálculo darenda nacional.

Renda Nacional é a soma dasrendas ou receitas recebidas portodas as pessoas em um ano, ouseja, é a soma total dos salários,juros, lucros, aluguéis, di-videndos e renda da terraobtida pelos cidadãos deum país, durante o perío-do de um ano.

A renda nacional depende da maiorou menor produtividade do trabalho e damaior ou menor rentabilidade de todos osfatores da produção.

2. Renda Per Capita

Dividindo a renda nacional pelo númerode habitantes, temos a renda per capita deum país. Renda per capita significa “rendapor cabeça”, ou seja, é o que cada pessoaganharia se dividíssemos igualmente o valorda produção, em um ano, entre todas as pes-soas do país.

A renda per capita é um dos critérios parase avaliar o desenvolvimento econômico deum país, mas não pode ser o único. Portanto,além da renda nacional, devemos levar emconta certos dados indicativos do padrão devida da população em geral: expectativa devida dos habitantes, mortalidade infantil, lei-tos de hospital, percentual de alfabetização,consumo de energia per capita, meios detransporte, etc.

3. Índice de DesenvolvimentoHumano - IDH

Em 1990, o Programa das Nações Unidaspara o Desenvolvimento (PNUD) criou o Ín-dice de Desenvolvimento Humano (IDH), como objetivo de avaliar o nível de desenvolvi-mento dos países. Para calcular esse índice,que vai de 0 a 1, o PNUD avalia os seguintesindicadores de qualidade de vida de um país:

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Anotações/dicas

• Saúde, abrangendo dados diversos, incluin-do taxa de mortalidade infantil (relação en-tre o número de crianças que morrem antesde completar um ano de idade e o total decrianças nascidas no ano) e esperança de vidada população como um todo.

• Educação, levando em conta o número deanalfabetos e nível de escolaridade médiada população.

• Renda, considerando o poder aquisitivo doProduto Interno Bruto (PIB) per capita, ouseja, a produção do país (cujo valor é igualà renda interna) dividida pelo número dehabitantes. Neste item, é feita uma com-paração entre a renda per capita e o realpoder aquisitivo das pessoas.

3.1 Brasil Ocupa 69º Lugar no IDH

Em julho de 2001 a ONU divulgou rela-tório do IDH, que apontou a Noruega comoo melhor lugar para se viver no mundo. En-tre os 162 países listados, o Brasil ficou em69º lugar, atrás de seus vizinhos Argentina(34º), Chile (39º) e Uruguai (37º).

O relatório de 2001 apresenta dados de162 países, 12 a menos do que o relatório de2000. O levantamento indica que o IDH (Ín-dice de Desenvolvimento Humano) do Brasilpassou de 0,746 para 0,750 nos períodos ana-

lisados, que têm, respectivamente, 1998 e1999 como ano-base.

Alguns dos indicadores utilizados no cál-culo do IDH apontam os avanços do Brasil.Melhoraram a expectativa de vida ao nascer(indicador de saúde) e as taxas de adultosalfabetizados e de matrículas (indicadores deeducação). A expectativa de vida passou de67,3 anos para 67,5 anos. O percentual deadultos alfabetizados passou de 84,5% para84,9%. A taxa de matrículas - uma combi-nação entre os dados referentes a primeiro,segundo e terceiro graus - passou de 78,3%para 80%.

Mas a renda per capita do brasileiro che-gou a US$ 7.037,00 em 1999, com uma ligei-ra queda em relação ao ano anterior, quandofoi calculada em US$ 7.071,70.

O Canadá, atualmente, ocupa a terceiraposição, após seis anos seguidos em primei-ro lugar. A Austrália, que aparece em se-gundo, está poucos pontos atrás do Canadá.Segundo o relatório, todo cidadão pobre vi-verá mais na Suécia ou no Japão. Os núme-ros, divulgados desde 1990 pelo Programade Desenvolvimento da ONU, começaram aser medidos como parte dos esforços paradeterminar outros fatores de desenvolvi-mento que não o propriamente econômico.

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Entre os países que se encontram no péda lista estão Estados da África subsaariana(região ao sul do Deserto do Saara), que apre-sentam grandes problemas sociais e econô-micos. Dos 36 países com os piores índices,29 estão no continente africano.

As projeções de expectativa de vida naÁfrica caíram bastante devido ao fato dehaver ali 25 milhões de pessoas contamina-das com o vírus da Aids. Em Botswana, porexemplo, a expectativa de vida caiu de 53anos em 1975 para 44 anos em 2000.

Os dez primeiros países da lista são:1. Noruega2. Austrália3. Canadá4. Suécia5. Bélgica6. EUA7. Islândia8. Holanda9. Japão10. Finlândia

Os dez últimos países da lista são:153. Mali154. República Centro-Africana155. Chade156. Guiné-Bissau157. Moçambique158. Etiópia159. Burkina Fasso160. Burundi161. Níger162. Serra Leoa

Em termos de economia, o Brasil figu-ra como um país emergente, onde um forteparque industrial o coloca entre os paísesmais propensos a receber investimentos ex-ternos.

Esta situação demonstra claramente quecrescer economicamente é bem diferente decrescer socialmente, o que depende logi-camente de bem-estar social através de me-lhor distribuição de renda e boa assistên-cia, em termos de serviços públicos.

Não devemos confundir renda per capitacom distribuição funcional da renda. En-quanto a renda per capita demonstra um ce-nário de como poderia ser distribuída a ren-da, a distribuição funcional da renda indicaa forma como é distribuída a renda entre osfatores capital e trabalho.

4. Concentração de Renda

O termo concentração de renda aplica-se quando a análise econômica de um paísevidencia que uma parcela diminuta da po-pulação fica com a maior parte da RendaNacional. Geralmente esta parcela menor dapopulação é proprietária do fator capital eoutros meios de produção.

Embora haja divergência quanto aos li-mites de concentração ou não - concentra-ção de renda, a simples constatação de que,em um dado país, existe mais de 50% da ren-da nas mãos dos proprietários dos fatores ca-pital e recursos naturais, é caso típico de con-centração de renda.

O Kuwait, país do Golfo Pérsico, grandeprodutor de petróleo, apesar da alta rendaper capita, figura como um dos maioresconcentradores de renda, que direciona-sequase que totalmente para poucas famílias. OBrasil, na década de oitenta (não mudou mui-to) apresentou os seguintes índices:

• Classe alta: 10% da população com 48%da renda.

• Classe média: 40% da população com 38%da renda.

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Anotações/dicas

• Classe baixa: 50% da população com 14%da renda.

4.1 Utilidade do Cálculo da Renda

As instituições que levantam dados so-bre a renda nacional, sejam elas públicas ouprivadas, colaboram para que se obtenhamas seguintes informações:

- medir o crescimento econômico do país;

- avaliar a contribuição dos diferentes seto-res produtivos na atividade econômica, taiscomo agricultura, pesca, construção civil,comércio e indústria na produção de rique-zas;

- avaliar a distribuição da renda, isto é, apartilha do total da renda produzida.

4.2 Lucro

Lucro é a remuneração do empresário,representada por um ganho vinculado à di-ferença entre o preço de venda e o preço decusto dos produtos e serviços. Se não hou-vesse a possibilidade do lucro, o empresárionão correria o risco de aplicar seu capital emdeterminada atividade produtiva.

Karl Marx explicou a origem do lucroatravés da teoria denominada “mais-valia”.

Segundo a teoria, no regimecapitalista o capital ten-de a aumentar indefini-damente pela explora-ção que o sistema lhepermite exercer so-bre o trabalho.

Assim, o capitalé formado atravésda “mais-valia”, queconsiste no seguinte:“o trabalhador, no pro-cesso de produção,transforma matéria-prima em produtos,empregando determi-nados meios produti-vos. O valor do produtoé formado pelo valor dos meios de produção,mais o novo valor que o operário, ao traba-lhar, está criando. Do trabalho, portanto, saio único valor que se cria em cada processode produção”.

Dessa forma, o capitalista obtém seuslucros apoderando-se de todo o trabalho queo operário continua a realizar, após ter cria-do um valor igual ao seu salário. Chamamosde “mais-valia” ao valor suplementar que ooperário produz durante todo o tempo quecontinua a trabalhar, depois de produzir ovalor da sua força de trabalho.

A melhor coisado capitalismo éser capitalista!

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Existem pessoas que operam no mercado com jurosexorbitantes de forma criminosa (agiotagem).

Hoje, o que se discute não é a existênciado lucro, mas a sua apropriação. Nas econo-mias capitalistas, ele vai para os detentoresdo capital das empresas. Nas economias soci-alistas tradicionais, o lucro vai necessariamen-te para o Estado, embora uma fração possaser deixada à disposição das empresas.

É importante lembrar que o cenário mun-dial hoje é composto de pouquíssimas naçõesque possuem o sistema socialista. As econo-mias de mercado estão, por sua vez, atingin-do antigas economias fechadas e caminhampara transformações que inevitavelmentedependem da supremacia de uma ou outracorrente política.

Estas economias capitalistas têm apon-tado para a chamada “terceira via”, que éuma proposta de linha de governo que temcomo objetivos: estabilidade macroeco-nômica, políticas de bem-estar e emprego,seguridade social, melhorar a educação eimpulsionar empresas ligadas a novos negó-cios. Seria uma política equidistante doestatismo que inibe e controla o processo pro-dutivo, e do livre-mercado, desenfreado e ir-responsável.

4.3 Juro

Juro é a remuneração do capital. Quan-do alguém recebe um empréstimo em dinhei-ro, deve pagar ao credor, além do “princi-

pal”, uma soma determinada, para compen-sar o lucro que o credor deixou de ter aoemprestar o dinheiro.

Podemos justificar a cobrança dos jurosda seguinte forma:

• Não são apenas os pobres que pedem em-préstimos, mas também os comerciantes,os industriais e o Governo, com o fim deaplicar esse capital na produção.

• O capital é hoje um fator de produção: sen-do produtivo, ninguém o empresta sem re-ceber uma retribuição.

• Apesar da inflação ser baixa, de se ter umamoeda praticamente estável com o câmbiocontrolado, o próprio sistema comercial definanciamento e a cultura existente no mer-cado financeiro fazem com que os juros se-jam cobrados.

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1 - Como podemos conceituar produção?

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2 - Qual o maior questionamento quanto às possibilidades de produção?( ) a) Valor do produto.( ) b) Custo dos recursos.( ) c) Valor do trabalho.( ) d) O que produzir, como produzir e como distribuir.

3 - Conceitue Capital e explique sua origem.

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4 - Complete:O ato de não consumir uma parte da renda denomina-se ______________________________ .

5 - Por que a produtividade é um problema mais administrativo do que econômico?

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Exercícios Propostos

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6 - Qual é a equação da Produtividade?( ) a) Produto em relação aos insumos.( ) b) Trabalho em relação aos insumos.( ) c) Produto em relação ao preço.( ) d) Nenhuma das anteriores.

7 - Conceitue Renda Nacional.

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8 - O que indica a renda per capita?( ) a) Desenvolvimento social.( ) b) Posição econômica das empresas.( ) c) Desenvolvimento econômico.( ) d) Nenhuma das anteriores.

9 - O que significa Lucro?

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10 - Conceitue Distribuição Funcional de Renda.

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11- O que significa IDH?

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12 - Quais são os fatores que o IDH leva em consideração?

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13 - Como podemos conceituar renda per capita?

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14 - Uma parcela diminuta da população fica com a maior parte da Renda Nacional. Istocaracteriza:

( ) a) desenvolvimento social;( ) b) sobra de renda;( ) c) renda per capita;( ) d) concentração de renda.

15 - Como se remunera o capital ?

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Inflação08LIÇÃO

Introdução

Conhecer o fenômeno da inflação, suascausas, conseqüências e as diferentes polí-ticas para combatê-lo. Esta é a base progra-mática desta lição. Fazer com que o alunotenha mais familiaridade, sob o ponto de vis-ta teórico, com o que é um processo inflaci-onário é nosso objetivo.

Nesta lição você conhecerá os resulta-dos de algumas medidas governamentaispara controle da inflação. Apresentaremosos principais planos econômicos recente-mente adotados em nosso país. A análise e oco-relacionamento existente entre eles é defundamental necessidade, para que o alunoconsiga se posicionar sobre as variáveis quedeterminam a eficácia ou não das medidasgovernamentais.

1. Conceito

A inflação é caracterizada como um pro-cesso em que todos os preços sofrem umaumento contínuo. O processo inflacionário,para configurar-se, precisa abranger todasas esferas da economia, ou seja, produtos eserviços dos três setores: primário, secun-dário e terciário.

Outro fator importante a ser consideradoé que, no processo inflacionário, a subida dospreços é constante. Assim, o aumento isoladode um bem, resultante de uma eventual es-cassez típica das entressafras, não caracteri-za o processo de inflação. Para que se carac-

terize, todos os preços de bens e serviços so-frem uma alta contínua e generalizada.

Na inflação, observa-se nitidamenteuma depreciação do valor da moeda (redu-ção de seu poder aquisitivo). Quanto à suaintensidade, a inflação tem algumas varia-ções, sendo que os tipos extremos são:

• Inflação rastejante: índices muito baixos,com expansão (aumento) dos preços quaseque imperceptível. Este tipo de inflação émuito comum nos países mais estáveis.

• Inflação galopante ou hiperinflação: índi-ces inflacionários muito altos, com umaexpansão descontrolada e violenta no ní-vel geral de preços. No período de 1914 a1923, a Alemanha sofreu a maior inflaçãoregistrada no mundo: os preços cresceramum trilhão de vezes.

Entre esses níveis, a inflação crônica évisível em muitos países, os quais, atravésde políticas de governo, atentam para seucontrole e contenção. O Brasil, desde a Se-

Com a inflação cai o poder aquisitivo, uma dasconseqüências da desvalorização da moeda.

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Anotações/dicas

gunda Grande Guerra, tem vivenciado pro-cessos inflacionários de diferentes intensi-dades, e, em muitas situações, as autorida-des monetárias fizeram intervenções paraque a inflação fosse controlada.

Para obter-se índices inflacionários, sãorealizadas tabulações de preços diversos,que são submetidos a cálculos das variaçõesde preço em determinados locais e períodosespecíficos. Há uma variação muito grandede índices analisados no Brasil.

Em nosso país, por muitos anos, o índiceoficial da inflação foi o Índice Geral de Pre-ços (IGP), obtido através de uma média pon-derada, composta de três índices: Índice deCusto de Vida (ICV), Índice de Preços porAtacado (IPA) e Índice Nacional da Cons-trução Civil (INCC).

Atualmente o Governo tem utilizadooficialmente o IPCA (Índice de Preços aoConsumidor Amplo), divulgado pelo IBGE.

2. Principais Índices de Inflação

2.1 Índice Geral de Preços do IBGE (IGP)

Começou a ser calculado em 1947, com-parando preços do mês anterior com os domês corrente, coletados em 18 capitais. Hátrês grupos de preços: os de produtos no ata-

cado, baseado numa amostragem de cerca de500 mercadorias, com 60% de peso no índicefinal; os de preços ao consumidor, com basenas compras de famílias com renda de 1 a 33salários mínimos, entra com 30%; e de pre-ços da construção civil, com 10% de peso, ba-seado em planilhas de custo de empresas deengenharia. É um dos índices menos preci-sos, justamente pela sua abrangência, numquadro muito dispersivo de inflação. É di-vulgado em duas versões: uma contendo ape-nas os preços do que é produzido interna-mente (disponibilidade interna) e outra in-cluindo preços de importações.

2.2 Índice Geral de Preços do Mercado(IGPM) da FGV

Criado a pedido da Federação dos Ban-cos, com uma cláusula que impede sua mo-dificação pelo Governo, e tinha como fun-ção servir de corretor de contratos bancá-rios aplicáveis no dia 30 do mês em curso. Éo primeiro a ser divulgado e tem como baseos mesmos preços e a mesma ponderação doIGP, mas do dia 20 do mês anterior ao 20 domês em questão.

2.3 Índice Quadrissemanal de Preçosao Consumidor da FIPE

Típico de uma economia hiperinflacio-nária, é publicado toda semana, com a va-

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riação dos preços das quatro semanas an-teriores. Restringe-se ao município de SãoPaulo e afere o custo de vida de famíliascom rendas de 2 a 6 salários mínimos. Cal-cula os preços médios durante quatro se-manas e divide pela mesma média de qua-tro semanas anteriores. Trata-se portantode uma medida rápida das tendências debase dos preços. No índice FIPE a comidapesa 37% do custo de vida das pessoas e ahabitação 18%.

2.4 Índice Nacional de Preços aoConsumidor (INPC) do IBGE

Para rendas de 1-8 salários mínimos, foio índice oficial de inflação de 1979 a 1986.

2.5 Índice de Preços ao Consumidor (IPC)

Sucedeu ao INPC como índice oficial,até 1990 e difere apenas no período de cole-ta dos preços.

2.6 Índice de Preços ao ConsumidorAmpliado (IPCA) do IBGE

Para rendas de até quarenta salários mí-nimos.

2.7 Índices de Custo de Vida do DIEESE

Para três classes de renda: 1-3 saláriosmínimos, 1-5 e 1-30. Esse índice se distin-gue dos demais por incluir como itens es-senciais do custo de vida, despesas com re-creação, comunicação, cultura e lazer.

2.8 Índice da Cesta Básica (PROCON/DIEESE)

Pesquisado em 70 supermercados em SãoPaulo, engloba 31 produtos essenciais parafamílias com renda até 10,3 salários mínimose mede a variação de ponta a ponta.

3. Conseqüências da Inflação

O processo inflacionário traz malefíciosque prejudicam toda a estrutura econômica

Janeiro/00 Dezembro/99 Novembro/99 Outubro/99 Setembro/99

IPC - FIPE 0,57 0,49 1,48 1,13 0,91

IGP-M - FGV 1,24 1,81 2,39 1,70 1,45

IGP-DI - FGV 1,02 1,23 2,53 1,89 1,47

IPC-DI - FGV 1,01 0,60 1,12 0,92 0,19

IPA-DI - FGV 1,02 1,60 3,26 2,58 2,30

INCC-DI - FGV 1,07 1,04 0,91 1,01 0,86

INPC - IBGE 0,61 0,74 0,94 0,96 0,39

IPCA- IBGE 0,62 0,60 0,95 1,19 0,31

ICV - DIEESE 1,19 0,80 1,34 0,93 0,37

Cesta Básica 134,56 139,00 134,05 130,56 125,59

Tabela de Índices Inflacionários de Setembro/99 a Janeiro/00

Índices dePreços(em %)

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Anotações/dicas

do país: a desvalorização da moeda, a quedados investimentos, a queda do índice de em-prego e muitas outras conseqüências danosasque repercutem nos âmbitos político e social.

Uma nação que enfrenta um processoinflacionário, com dificuldades de estabili-zação da economia que impedem o rápidoretorno de preços e salários equilibrados,certamente terá conseqüências negativaspelo menos em três níveis:

1 - Distribuição de Renda: com inflação, osproprietários dos fatores capital e recur-sos naturais têm mais poder para man-ter seus ganhos, pois conseguem maisfacilmente recompor os seus preços, sen-do que os operários têm menores instru-mentos para equilibrarem seu poderaquisitivo.

2 - Investimentos dos Empresários: a pos-sibilidade de crescimento econômico ficainibida, devido à política de juros eleva-dos, geralmente imposta pelo Governo.Estes juros altos diminuem a expectati-va quanto a lucros futuros do empre-sariado, que passam a não acreditar serviável um eventual investimento na ca-pacidade produtiva. Este fator ampliadopara toda economia reduz sensivelmen-te a capacidade produtiva do sistema.

3 - Déficit na Balança Comercial: os preçosinternos aumentados desenfreadamentepela inflação incentivam os comercian-tes a procurarem produtos de outros pa-íses, que, mais baratos, estimulam os con-sumidores a adquiri-los. Isto ocasionauma queda expressiva nos negócios dasempresas nacionais. Recentemente ve-rificou-se crise importante no setor decalçados, têxtil e outras áreas sensíveisao ataque de concorrentes estrangeiros,que têm preços mais competitivos.

Este fator, além de contribuir para aatrofia do parque industrial nacional, pro-voca um déficit na Balança Comercial, por-que há saída de divisas (remessa de moeda)para importações desproporcionais às rece-bidas de exportações.

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4. Tipos de Inflação

Em qualquer lugar do mundo, go-vernantes precisam dar sinais de que estãono poder para trazer o mínimo de padrão devida e que possuem condições de conter ocusto de vida das pessoas. Todos assumem opoder com esta retórica8, mas em muitasnações, a tarefa de se buscar equilíbrio en-tre preços e salários tem sido apenas proje-to eleitoral.

As chamadas políticas de estabilizaçãosão medidas governamentais adotadas paraanálise das causas e conseqüente combateà inflação.

Economistas discutem causas da infla-ção e apregoam medidas que, isoladas oucombinadas, permitam o controle inflacio-nário e estabilização econômica. Muitas ve-zes, estas medidas trazem grande descon-forto para a população.

Analisemos agora algumas das princi-pais causas da inflação. Diríamos que, divi-didas em causas primárias e secundárias,podemos sintetizar a inflação como sendode quatro origens:

4.1 Inflação de Demanda

Este tipo de inflação é causado quandohá um excesso de procura na economia, semno entanto, existir produto que seja pro-

8 - Retórica: arte da oratória, arte do discurso.

porcional a este volume de demanda. Istoacontece porque há uma desproporção en-tre os meios de pagamento (dinheiro em cir-culação) e a produção econômica. O nível deproduto da economia deve equilibrar-se àrenda – igualdade fundamental da econo-mia. Isto não ocorrendo, já que existe dinhei-ro em excesso e não há produto suficiente, atendência dos preços subirem vertiginosa-mente acontece, principalmente pela açãodos especuladores.

Importante salientar que, para existira inflação de demanda, também chamadainflação de procura, é necessário que aeconomia esteja perto do pleno empregodos fatores de produção, ou seja, que nãohaja ociosidade na utilização da força detrabalho, do conjunto de instalações, má-quinas, equipamentos e demais compo-nentes do fator capital e dos recursos na-turais disponíveis. Um dispêndio excessi-vo do dinheiro circulante, em um cenáriode oferta limitada de bens que podem serproduzidos a pleno emprego, resulta emaumento de preços.

Sabe-se que, no nosso país, a origem dainflação de demanda está na má performan-

Causas primárias:

Inflação de DemandaInflação de Custos

Causas Secundárias:

Inércia InflacionáriaConflito Distributivo

Na Inflação de Demanda há um movimento deprocura superior à capacidade de oferta.

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Anotações/dicas

ce das contas públicas, ou seja, quando oGoverno gasta mais do que arrecada, eleinfluencia na inflação. Nas décadas de se-tenta e oitenta, o déficit público subiu mui-to e o Governo financiava sua dívida com apoupança interna ou captava recursos lan-çando títulos da dívida pública, o que inje-tava dinheiro em uma economia que nãocrescia. Isto gerou inflação de demanda.

Como combatê-la?

O Governo, para combater a inflação dedemanda, utiliza duas medidas:

• Política Fiscal: aumentar impostos em ge-ral, sobre a renda e sobre os bens e servi-ços, para diminuir a renda das pessoas edas empresas. Completa esta política tam-bém procurando reduzir suas despesascomo: folha de pagamento do funcionalis-mo público e despesas correntes comomateriais de escritório, gastos com obras,etc. Temos observado que este controledas despesas governamentais tem ficadomais nos projetos do que nas ações.

• Política Monetária: diminuir a quantida-de de emissão de papel-moeda pelo Ban-co Central (controle pelo Congresso Na-cional), limitações ao crédito (juros ele-vados, dificultar empréstimos, diminuir onúmero de prestações para financiamen-

tos, consórcios, etc.) e aumentar a parcelados depósitos à vista que os bancos nãopodem emprestar (encaixe).

4.2 Inflação de Custos

Esta forma inflacionária provém dolado da oferta de bens e serviços. Verifica-se aqui um repasse automático e exagera-do ao preço final, quando os custos opera-cionais aumentam. Há um consenso que,em uma economia de mercado, o empresá-rio opera visando lucro e, se houver aumen-to no preço de algum fator de produção,principalmente matéria-prima, ele deverárepassar para o preço, sob risco de operarcom prejuízo. Sem lucro, seu empreendi-mento acaba inviabilizando-se, caso o pre-juízo se prolongue.

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O problema centraliza-se em alguns se-tores que exercem domínio de mercado, comcaracterísticas oligopolizantes (poucas em-presas, mas fortes em estrutura). Estas gran-des empresas conseguem lucros exorbi-tantes ao conquistarem reajustes bem aci-ma dos aumentos que ocorrem em suas des-pesas operacionais. Os oligopólios são res-ponsáveis por muitos produtos importantescomo automóveis, produtos de higiene e lim-peza, eletrodomésticos e medicamentos,entre outros. Assim, os preços elevados des-tas empresas ajudam a inflação a subir deforma descontrolada.

Como combatê-la?

A forma de combate utilizada para estetipo de inflação é justamente o controle depreços. No passado, o CIP – ConselhoInterministerial de Preços - tinha esta res-ponsabilidade (para produtos industrializa-dos), bem como a SUNAB - Superintendên-cia Nacional de Abastecimento (para pro-dutos da agricultura e pecuária). Extintoscom o Plano Real, departamentos variadosexercem a política de monitoração de pre-ços.

4.3 Inércia Inflacionária

Esta inflação é conhecida como uma re-sistência que os preços de uma economiaoferecem às políticas de estabilização cria-das para combater a inflação de demanda ede custos, ou seja, as causas primárias. Ocomponente que causa este processo é aindexação generalizada da economia, comoacontece no Brasil, através de inúmeros ín-dices de correção de preços, muitas vezesatendendo a interesses corporativos.

A indexação fixa índices específicospara reajuste de prestações, salários, con-tratos, aluguéis e outros preços, pela infla-ção do período passado. As equipes econô-micas do Governo, responsáveis pela esta-bilização, sempre estabelecem metas con-tendo a prerrogativa de diminuição dos ín-dices existentes, mas o próprio Governo ins-titui novos índices, sempre que convenien-te para a implementação de novas medidaseconômicas.

4.4 Conflito Distributivo

A disputa sobre a alavancagem da pos-se da renda entre os proprietários dos fato-

9 - Oligopólio: situação de mercado na qual, em umlimitado número de produtores, cada um ébastante forte para influenciar o mercado, masnão o é para desprezar a reação dos competidores.

Na Inflação de Custos, os oligopólios9

têm muita responsabilidade pela elevação dos preços.

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Anotações/dicas

res trabalho e capital é o eixo do conflitodistributivo. Neste conflito, a conhecida es-piral preços-salários indica que, logo apósum aumento de preços dos bens e serviçospor parte dos empresários, para aumentar asua renda, os empregados lutam por reajus-tes salariais.

Em seqüência, os empresários voltam aosreajustes e esta situação contínua não arre-fece a inflação, mesmo com políticas mone-tárias, fiscais ou de contenção de preços.

5. Planos Econômicos Recentes

No início dos anos 80, a inflação brasi-leira disparou, com taxas muito elevadas. Asconseqüências foram tão nefastas que nos-sa indústria parou de crescer e, para muitos

economistas, a era de 80 ficou conhecidacomo “a década perdida”. O período foimuito negativo para nossa economia, prin-cipalmente porque o Governo, mesmo ado-tando fortes medidas contra a alta da infla-ção, obteve pouco sucesso.

Os planos que se sucederam a partirde 1986 foram:

5.1 Plano Cruzado

Implementado pelo Decreto-lei nº 2.283de 28/02/86, a unidade do sistema monetá-rio brasileiro foi modificada para o cruza-do (Cz$), que cortou três zeros do antigocruzeiro, ou seja, Cz$ 1,00 correspondia aCr$ 1.000,00.

Fonte: FGV, IBGE

INFLAÇÃO MENSAL (IPC-FIPE)Comparação com planos de estabilização anteriores

TAXA DE INFLAÇÃOAcumulada em 12 meses

Fonte: Fipe

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Além da troca de moeda, o Plano Cru-zado adotou forte congelamento de preçose salários, com o objetivo de estabilizar opoder aquisitivo.

Fontes do Governo acreditavam que ainflação da época tinha um forte compo-nente inercial (conforme já estudado emInércia Inflacionária), associado ao confli-to distributivo caracterizado por turbulên-cias constantes entre patrões e emprega-dos (muitas greves).

O próprio Governo (setor público) nãoacompanhou o congelamento de preçoscom a devida seriedade em seus gastos. Odéficit público cresceu bastante e algunspreços públicos subiram (energia, gasoli-na, etc.). Aconteceram episódios de espe-culação (desabastecimento induzindo oaparecimento de ágio10, empresários es-conderam mercadorias para conseguir me-lhores preços, boicotes diversos, ações dosoligopólios, etc.) e perdeu-se o controle dainflação.

5.2 Plano Bresser

Criado em junho/87, renovava o congela-mento de preços e salários por aproximada-mente três meses. Seu mentor foi o ministroda Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira, daío nome do plano. Bresser Pereira, como tan-tos outros ministros que passaram pelo go-verno brasileiro, também não logrou êxito.

5.3 Plano Verão (Cruzado Novo)

Implementado em 31/01/89, pelo Decre-to-lei nº 7.730, substituiu o cruzado pelo cru-zado novo (NCz$), onde NCz$ 1,00 equivaliaa Cz$ 1.000,00. Concluiu-se que a modifica-ção do padrão monetário com o corte de trêszeros, ocorrido no Plano Verão, acompanha-do por normas que determinavam o conge-lamento de preços e salários, também nãoresolveu o problema inflacionário.

5.4 Plano Collor I

Decretado em 15/03/90, logo após aposse do presidente Fernando Collor deMello, foi um plano extremamente ousado.A inflação, até então, subia a taxas cada vezmaiores.

Partindo do diagnóstico de que haviamuita moeda em circulação na economia,sua principal medida determinou a reten-ção de saldos em conta-corrente, caderne-tas de poupança e aplicações financeirasque fossem superiores a NCz$ 50.000,00.Esta medida, muito impopular, fez com quemuitos se desesperassem. Nada podia serfeito. Um dia antes, o Banco Central bai-xou norma, expedida em caráter de urgên-cia para todos os bancos, atribuindo a or-dem da retenção de todos os valores, osquais seriam pagos em parcelas depois deum certo período.

Retornou-se ao cruzeiro (Cr$), com aseguinte paridade11: cada Cr$ 1,00 equiva-lia a NCz$ 1,00, não houve corte de zeros.

Sem qualquer congelamento ou contro-le efetivo de preços, a inflação caiu signifi-cativamente, mas voltou em meados do mes-mo ano.

Além das medidas mencionadas, outrasforam tomadas com o intuito de desindexar12

a economia. O plano congelou a dívida in-terna e apertou o crédito, aumentando ju-ros e dificultando empréstimos.

10 - Ágio: lucro sobre a diferença de valor da moeda.Juro de dinheiro emprestado; usura. Especulaçãosobre a alta ou a baixa dos fundos públicos.

11 - Paridade: estado de câmbio em que háequivalência de moedas.

12 - Desindexar: desfazer a indexação de. Extinguir oreajuste relacionado com certos índiceseconômicos. Eliminar a correção monetáriaautomática de preços e salários.

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Anotações/dicas

O Governo iniciou um ousado projeto dereforma estrutural, com programas deprivatização e corte de funcionários. Tam-bém visando melhorar a situação das con-tas públicas, cortou subsídios e aumentou acarga tributária. Os serviços públicos tive-ram um realinhamento de preços.

Tudo isso, somado ao aumento das im-portações, causou aumento nos custos deprodução, fazendo com que a inflação vol-tasse a subir.

5.5 Plano Collor II

Já em fevereiro/91, o governo Collor re-novou seu antigo plano para estabilizaçãoda economia com tímidas medidas: conge-lamento temporário de preços, mas apenasde alguns bens, acompanhado por um mo-derado controle de preços. Este plano nãotrouxe resultados concretos.

5.6 Plano Real (FHC)

Com a interrupção do governo Collor, seuvice, Itamar Franco, assumiu a presidênciacom uma preocupação muito grande em con-trolar, combater e diminuir a inflação.

Vários anos de convívio com elevaçõesde preços provocaram uma utilização des-medida de indexadores diversos (indexação

da economia). A inexistência de medidaseficazes contra as ações de empresasoligopolistas, conflito distributivo crescen-te e outros sintomas de nossa economia fa-ziam com que existisse a necessidade daarquitetura de um plano abrangente queestancasse a inflação de forma eficaz.

Em 1993, a moeda foi substituída nova-mente. Criou-se o Cruzeiro Real (CR$). Estanova moeda tinha a seguinte equivalência:CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00. Esta medida não eraum plano econômico, apenas diminuía o nú-mero de zeros dos preços, que não paravamde subir.

Em março de 1994, um novo plano come-çou a ser executado. Tratava-se do Plano Realou FHC, uma referência ao nome do Minis-tro da Fazenda da época, Fernando HenriqueCardoso. Neste início do ano, criou-se a URV(Unidade Real de Valor), um tipo deindexador único, que padronizou todo e qual-quer reajuste de preços e salários. Com a URVimplantada, o Governo comprometeu-se a umesforço para equilibrar suas contas, evitan-do a emissão de moeda.

No mês de julho, precisamente no dia01/07/94, implementou-se definitivamenteo plano, quando aconteceu mais uma refor-ma monetária, com o surgimento do real(R$), com a seguinte paridade: R$ 1,00 =

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CR$ 2.750,00, que era o valor de 1 URV em30/06/94.

Com o Plano Real, a política cambial tor-nou-se parcialmente flexível: o Governocomprometeu-se a manter o limite superiorde venda de um dólar por real, permitindoao mercado cotar a moeda estrangeira a va-lores inferiores a esse limite. Parte das re-servas internacionais serviu de lastro paraa manutenção da taxa de câmbio. Na verda-de, esta flexibilização era apenas para abai-xo de R$ 1,00.

Outro ponto importante foi o estabele-cimento de regras rígidas para a emissão demoeda, ficando o Congresso Nacional comoresponsável para definir os limites de emis-são monetária, cabendo ao Conselho Mone-tário Nacional a supervisão da emissão demoeda e ao Banco Central do Brasil execu-tar esta política.

5.6.1 Conseqüências do Plano Real

O Plano Real permanece em nossa atua-lidade, tendo sofrido vários ataques: crisesexternas, aumento violento do dólar, entreoutros.

Conseguiu-se uma queda substancial dainflação inercial, sendo que em seus primei-ros anos, o plano obteve franca adesão, tan-to por parte dos políticos, quanto por parteda sociedade.

Com a estabilidade da moeda, houveaumento considerável do consumo, reper-cutindo uma melhoria no padrão de vida demuitas famílias brasileiras, apesar das difi-culdades para uma expansão proporcionalda oferta de bens e serviços.

Era previsível este aumento da demanda,principalmente porque as autoridades mone-tárias sabiam que parte do imposto inflacio-

nário (que era captado pelo sistema bancárioe pelo Governo) passou a ficar nas mãos deparcela da população de baixa renda.

Como medida de precaução, neste pri-meiro mandato do governo FHC, adotou-semedidas para restrição ao crédito, desis-timulando-se compras a prazo, através daelevação dos juros. O aumento das importa-ções elevou o nível da oferta, pois muitasmedidas governamentais permitiram umamaior penetração de produtos estrangeiros.

Como conseqüência, muitos setores daeconomia foram afetados. Indústrias de cal-çados, têxteis e outros com problema decompetitividade sofreram impactos dolo-rosos, sendo que algumas empresas até fe-charam as portas, causando uma diminui-ção importante no nível de empregos nes-tes setores.

De forma geral, a abertura de mercadoe demais medidas do Plano criaram um ce-nário de estabilização geral da economia,mas com um custo social muito grande: osíndices de desemprego subiram de formamuito grave.

Podemos dizer que este desempregoteve seu crescimento tanto pelas medidasconjunturais do Governo, como pela neces-sidade da busca de competitividade do se-tor privado, que ficou mais vulnerável aomercado exterior.

A partir do segundo mandato de FHC(1998-2001), devido a um cenário mais pro-missor com queda gradual de juros, melho-ria do quadro social (apesar do desempre-go) e outros indicadores de potencial de con-sumo, o país vem recebendo fortes investi-mentos, principalmente de setores impor-tantes como telecomunicações, automóveis,financeiro, turismo, seguros, comércio(hipermercados, etc.).

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ECONOMIA E MERCADOS

Anotações/dicas

No ano de 2001, empresas especializadas em consultoriainternacional apontaram o Brasil como um dos principais pó-los de atração de investimentos, o que traz uma expectativamuito otimista para solução de nossos problemas sociais; istodependerá, sem dúvida, de inúmeras medidas que visem amelhoria do ensino, a questão da saúde pública, previdência,segurança e outras necessidades sociais.

Mom Dieu! Vejaquem vem vindo!

Oh, God! Aí vem aquele“chupim” outra vez!

Ei, amigos! Vejam! Tô ficandomais rico! Posso ficar com

vocês agora?

JAPÃO

FRANÇA

EUA

BRASIL

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1 - Explique o que é Inflação.

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2 - No Brasil, qual é o índice oficial da inflação?( ) a) IPCA( ) b) INPC( ) c) IGP( ) d) ICV

3 - Indique e explique ao menos uma conseqüência do processo inflacionário.

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4 - São causas primárias da inflação:( ) a) Inflação Temporária e Fixa.( ) b) Inércia Inflacionária e Espiral preços-salários.( ) c) Inflação de Demanda e de Custos.( ) d) Nenhuma das anteriores.

5 - O que é Inflação de Demanda?

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Exercícios Propostos

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ECONOMIA E MERCADOS

6 - É uma forma de controlar a emissão de papel-moeda:( ) a) Política fiscal.( ) b) Política administrativa.( ) c) Política tributária.( ) d) Política monetária.

7 - Quais são as medidas adotadas para controlar a Inflação de Demanda?

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8 - Conceitue Inflação de Custos.

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9 - Para combater a inflação de custos o Governo procura fazer:( ) a) Controle de custos.( ) b) Controle da moeda.( ) c) Controle de preços.( ) d) Controle de impostos.

10 - Como surge a Inércia Inflacionária?

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11 - O que é Conflito Distributivo?

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Mecanismo do Crédito eSistema Financeiro09

LIÇÃO

Introdução

Nesta lição você terá acesso a informa-ções pertinentes à importância dos sistemasfinanceiros. Em qualquer nação é o sistemafinanceiro que permite a circulação de moe-da, portanto viabiliza transações financeirasde crédito, financiamentos, investimentos,leasing e muitas outras operações.

Neste momento, você entenderá a gran-de importância do crédito como verdadeiroelemento de alavancagem dos negócios, per-mitindo a expansão do sistema econômico.Verá também que todo sistema financeirotem em sua remuneração uma base forma-da pelas taxas de juros vigentes no país.

Encerraremos fazendo uma breve ex-planação do papel de determinados agen-tes financeiros (BNDES, por exemplo), nacondução do desenvolvimento econômicodo Brasil.

1. Moeda

Moeda, de uma forma geral, sob o enfo-que econômico, é todo objeto que serve paratroca de bens e serviços. O sal já foi moeda,bem como o bambu na China, fios de sedana Arábia, e outras formas de acordo comos costumes das civilizações.

Modernamente, a moeda é representa-da pelo papel-moeda emitido pelos bancoscentrais, acompanhados de moedas metá-licas.

A moeda pode servir de meio de troca,reserva de valor, padrão para contabiliza-ção e padrão para pagamentos futuros uti-lizados em contratos.

Se há excesso de moeda temos excessode liquidez, causando inflação, como já es-tudado. Se, ao contrário, há escassez demoeda, temos uma crise de liquidez, poisprecisamos da disponibilidade de moedapara cumprimento das obrigações financei-ras. Se isto não acontecer, devido à falta demoeda em circulação, a economia sofre umaqueda do produto. É por isso que se estabe-lece um patamar de juros de equilíbrio.

A taxa de juros de equilíbrio é de-terminada no mercado monetário,onde a oferta de moeda se iguala àsua demanda.

2. Crédito

O papel do mecanismo do crédito é pri-mordial para qualquer economia. Ele é respon-sável pela possibilidade de expansão da eco-nomia. Afinal, sem o crédito não se viabilizaminvestimentos de grande monta, que só são re-alizados através da estrutura de crédito. Damesma forma, se não existisse o crédito ao con-sumidor e as empresas não tivessem a prerro-gativa de ver seus produtos serem vendidos acrédito, qual seria o nível de produção dos sis-temas econômicos, tendo em vista que tudoseria comprado somente à vista? Naturalmen-te, não podemos conceber um sistema econô-mico sem este precioso mecanismo.

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Anotações/dicas

Crédito, em Economia, é a obtenção deum bem ou moeda, com o compromisso depagamento futuro. Representa uma opera-ção em que o agente credor (aquele queempresta) acredita, confia que o agente de-vedor (tomador do empréstimo) salde umadívida que está contraindo.

O crédito possui algumas modalidades.Quanto ao prazo de pagamento, diz-se quepode ser de curto, médio e longo prazo. Estavariação, apesar de questionamentos quan-to aos prazos, deve ser encarada sob o cri-tério de que créditos em que o pagamento émais rápido, no caso curto e médio prazos,são operações mais corriqueiras.

Já no crédito de longo prazo, geralmen-te as operações envolvem grandes negóci-os e altos investimentos empresariais, quesão sempre maiores do que cinco anos. Es-tes grandes financiamentos são importan-tes para a economia como um todo, porqueem vários casos significam aumento da ca-pacidade produtiva, o que pode implicar apossibilidade de aumento daempregabilidade.

Quanto ao destino, o crédito poderá ser:

• Crédito para Consumo: utilizado paraaquisição de bens de consumo.

• Crédito para Produção: utilizado por em-presas, para aumento da capacidade pro-dutiva (investimentos em máquinas, equi-pamentos, aquisição de recursos diversos,etc.) ou para obtenção de capital de giro.

• Crédito para o Estado: utilizado pelo po-der público (municipal, estadual ou fede-ral), para despesas de investimento ou deconsumo.

3. Sistema Financeiro

Em todos os países, uma parcela da so-ciedade possui uma parte da renda que nãoé destinada ao consumo. Assim, direciona-se esta parcela para aplicações, investi-mentos, etc. Outra parcela, geralmente amaioria, compra bens e serviços a crédito,utilizando-se de financiamentos. Os agen-tes que aplicam no sistema são os su-peravitários e os que obtêm financiamen-tos são os deficitários.

O sistema financeiro é formado peloconjunto de instituições privadas e públi-cas que transferem recursos dos agentessuperavitários para os deficitários. É o quechamamos de intermediação financeira.

O Sistema Financeiro Nacional temcomo instituições os bancos comerciais,bancos de investimento, sociedade de cré-

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dito e financiamentos, bancos oficiais e inclusive as bolsas devalores.

No Brasil, o Conselho Monetário Nacional, através de suasinstituições máximas que são o Banco Central do Brasil e oBanco do Brasil, determina todas as diretrizes de política mo-netária, creditícia, da dívida pública e fiscal a seremimplementadas e controladas pelo Governo Brasileiro.

3.1 Remuneração do Sistema Financeiro

Toda instituição financeira sobrevive por meio dos juros.O termo spread é o nome técnico do ganho do sistema, que écalculado pela diferença entre a taxa de juros cobrada dostomadores de crédito e a taxa de juros que é paga aosaplicadores do sistema financeiro. Note-se que os aplicadoresdo sistema financeiro são formados através das poupanças daspessoas, mais o dinheiro aplicado pelas empresas.

3.2 BNDES – Um Banco Oficial Importante

Devemos dar especial atenção ao BNDES - Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social - que tem comoobjetivos principais o desenvolvimento de negócios no país,fomentando a expansão de empresas vinculadas à infra-es-trutura (portos, transportes, energia, siderúrgicas, telecomu-nicações, etc.), bem como empresas que possibilitam um efeitomultiplicador na economia como montadoras, construção ci-vil e fomento ao pequeno empresário.

O BNDES é muito destacado pela imprensa por sua res-ponsabilidade pela política de privatização de empresas quegradativamente estão saindo da administração pública.

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1 - Explique o que é Crédito.

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2 - Qual é a importância do crédito na economia?

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3 - Qual o tipo de crédito utilizado por empresas, para aumento da capacidade produtiva?( ) a) Crédito Pessoal.( ) b) Crédito Improdutivo.( ) c) Crédito de Produção.( ) d) Nenhuma das anteriores.

4 - O que é Crédito de Consumo?

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5 - Qual é o papel do Sistema Financeiro?

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Exercícios Propostos

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6 - Por que o BNDES tem muita importância em nossa atual conjuntura econômica?

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7 - Complete:O termo _________________________é o nome técnico do ganho do sistema, que é calculadopela diferença entre a taxa de juros cobrada dos ______________________e a taxa de jurosque é paga aos ___________________do sistema financeiro.

8 - Conceitue Excesso de Liquidez, mencionando sua conseqüência.

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9 - O que é Crise de Liquidez?

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10 - No Brasil, determina todas as diretrizes de política monetária, creditícia, da dívida pú-blica e fiscal a serem implementadas e controladas pelo Governo Brasileiro.

( ) a) Conselho Fiscal.( ) b) Conselho Nacional de Economia.( ) c) Conselho da Dívida Pública.( ) d) Conselho Monetário Nacional.

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Balanço de Pagamentos10LIÇÃO

Introdução

Fazer com que você compreenda a com-posição do Balanço de Pagamentos é nossoobjetivo nesta lição. Pretendemos abordarde forma simples este assunto, mas eviden-ciando a relevância da meta da obtençãode saldos positivos a cada ano, pois um paísdeve sempre procurar uma entrada de mo-eda superior ao montante que envia ao ex-terior. As conseqüências de um superávit(saldo positivo) sempre refletirão a solidezeconômica: geração de empregos, melhoriados índices inflacionários, melhoria nacompetitividade internacional, etc.

Queremos nesta lição incutir uma refle-xão sobre esta necessidade do Brasil comopaís emergente.

1. Conceito

O Balanço de Pagamentos é o registrocontábil de todas as transações de um paíscom outros países, em um determinado pe-ríodo. Assim, no balanço de pagamentos,estão registradas as importações e expor-tações brasileiras, os pagamentos e recebi-mentos de fretes, juros, royalties e patentes(remuneração pelo uso de tecnologia, mar-ca ou reprodução de determinados produ-tos criados no exterior).

Também a entrada de capitais estran-geiros via empréstimos, investimentos e ou-tros tipos de fluxos de capital.

O Balanço de Pagamentos é dividido emquatro grupos específicos:

1 - Balança Comercial: lançamento de ex-portações e importações.

2 - Balança de Serviços: lançamento de des-pesas e receitas de fretes, juros, prêmiosde seguros, royalties, etc.

3 - Balança de Capitais: entrada e saída dedivisas (movimentação de moeda paradentro e fora do país) que não perten-cem a importações e exportações. São,geralmente, entrada e saída de valoresde investimentos de empresas multi-nacionais, empréstimos, remessa de lu-cros para países-sede de multinacionais,etc.

4 - Transferências Unilaterais: transaçõessem contrapartida, como doações de umpaís a outro em forma de auxílio a ca-tástrofes, problemas sociais, remessas deimigrantes a seus familiares, etc.

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83ECONOMIA E MERCADOS

INSTITUTO MONITOR

Introdução

Tratar de assuntos atualíssimos e mui-to importantes como globalização e blocoseconômicos, faz com que você não só se es-timule a discutir os rumos da economiamundial, mas também permite um aprimo-ramento de seus conhecimentos sobre ascaraterísticas dos países envolvidos nestesprocessos.

Temos por objetivo exatamente isso:dar a você a oportunidade de conhecer ten-dências econômicas mundiais, analisar opapel do Brasil neste contexto e, ao mes-mo tempo, refletir sobre o impacto destesfenômenos no nível de emprego, níveis deoferta de produtos e serviços, aprimora-mento tecnológico das empresas, enfim, emtodas as implicações que possam surgir emdecorrência da globalização e formação deblocos econômicos.

1. Globalização

Globalização é um fenômeno que se re-sume pela crescente internacionalizaçãodos mercados, de forma a fazer circularmais rapidamente tecnologia, troca de bense serviços, utilização de mão-de-obra e,por fim, maior lucratividade para as em-presas e países mais avançados.

O que é Globalização, afinal?

“Globalização é uma princesa inglesa,que estava com um playboy egípcio, num

Globalização eBlocos Econômicos

carro alemão, com motor holandês, dirigi-do por um motorista belga, embriagado comwhisky escocês, num túnel francês, perse-guidos por italianos e que foi socorrida porum médico brasileiro, com medicamentosamericanos e morreu...” Esta nota, apesarde trágica, publicada em um artigo de re-vista especializada em Economia, mostra aintegração extremada de mercados.

Para se ter uma idéia da força daglobalização, onde literalmente temos a im-pressão de que as empresas perdem suanacionalidade, observe estes exemplos:

A empresa de automóveis Fiat lançou oveículo marca “Palio”, fabricado em Betim-MG, simultaneamente na Argentina, Co-lômbia, Venezuela, Índia, Marrocos e China.Para sua montagem em todos estes países,peças importadas da Venezuela, Marrocos,Equador, Egito, Argélia e Vietnã estão sen-do utilizadas. O carro é nacional ou global?

Outro extremo: esportistas que prati-cam hóquei no gelo utilizam equipamen-tos de precisão projetados na Suécia, compatente americana, produzidos no Japão,montados na Dinamarca, com financia-mento do Canadá e com boa parte da pro-dução vendida na Europa.

A globalização fez desaparecer as fron-teiras para movimentação do capital interna-cional. O resultado é um mundo cada vez maisintegrado comercialmente, muitas vezes in-centivando o desenvolvimento de blocos re-

11LIÇÃO

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84

INSTITUTO MONITOR

ECONOMIA E MERCADOS

gionais, que, apesar de conviverem com a realidade da globalização,atuam com o objetivo de proteger-se regionalmente.

2. Blocos Econômicos

Bloco econômico é o agrupamento de países, geralmentevizinhos, com objetivos de unificação de mercados regionais.Esta unificação dá-se pela eliminação gradativa de barreirasalfandegárias e facilidades na troca de bens e serviços, inclu-sive de mão-de-obra.

3. ALCA

A Área de Livre Comércio das Américas, ALCA, é umaidéia grandiosa que começou a ser elaborada a partir da pro-posta da derrubada de barreiras comerciais existentes entreos países que formam a América. Produtos e serviços fluiriampelo continente sem restrições e sem impostos, os preços in-ternos cairiam e economias frágeis como a do Paraguai teriama oportunidade de sair da estagnação.

Este é um projeto grandioso, que se tornaria maior que aUnião Européia, quando concreto, gerando uma riqueza anualde 9 trilhões de dólares.

Blocos Integrantes Data decriação

PIB percapita

(em US$)

PIB total(milhões de

US$)

População total(milhões de

hab.)

Asean

Apec

Caricom

Mercosul

Nafta

Pacto Andino

UniãoEuropéia

SADC

CEI

7 países

17 países e 1 território

12 países e 3 território

4 países

3 países

5 países

15 países

11 países

12 países

541.075

14.119.450

16.135*

859.874

7.568.082

197.662

7.324,381

145.950

550.989

429,00

2.217,00

5,82

207,70

391,10

101,50

381.372,40

137,20

285,00

1.261,25

368,72

2.772,34

4.139,98

19.356,76

1.947,41

19.668,05

1.063,78

1.933,29

1967

1989

1973

1991

1988

1969

1957

1979

1991

* foram excluídas as ilhas Virgens Britânicas e as ilhas Turks e Caicos.

Fontes: Banco Mundial, Fundo das Nações Unidas para a população.

PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS

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85ECONOMIA E MERCADOS

INSTITUTO MONITOR

4. Protecionismo

Protecionismo pode ser definido comoum conjunto de práticas governamentaisque objetivam a restrição do comérciointernacional ou ajuda especial a produ-tores nacionais, tornando seus produtosmais competitivos.

Reduzir importações, através de meca-nismos como imposição de cotas, barreirasalfandegárias, tarifas e outras medidas, podemser utilizadas na política de protecionismo.

A total integração do comércio entreas nações, sem dúvida nenhuma, foi o fiocondutor para o fenômeno da globalização.O lado negativo desta internacionalizaçãocrescente das relações comerciais está nosurgimento de inúmeras retaliações, con-flitos e até mesmo guerras, na disputa pormercados cativos ou emergentes.

A concorrência entre os mercados acen-tuou-se significativamente, o que acirrouprofundamente a competição. Felizmente,os desentendimentos não são mais resolvi-dos por meio de guerras, que foram, no en-tanto, substituídas por trincheiras burocrá-ticas e outros movimentos de defesa, na ten-tativa de proteger os produtores internoscontra a agressividade mercantil, vinda detodos os cantos do planeta.

O protecionismo é um tema semprepresente nos encontros internacionais denegócios, alvo de debates e questiona-mentos intermináveis, em que o consenso,embora pareça ao alcance das mãos, naprática sempre se torna distante.

Nessa discussão há, felizmente, opini-ões construtivas, como a de Alan Greenspan,o todo-poderoso e internacionalmente res-peitado presidente do Federal Bank. Paraele, o protecionismo comercial é “pouco in-teligente” e “autodestrutivo”.

Barreiras ao livre comércio, processosantidumping14 e imposição de tarifas com-pensatórias são, diz ele, na maior parte doscasos, “meros disfarces da incompetênciae tentativas para inibir a concorrência”.Em vez de ações equivocadas paraproteger o emprego local, recomenda “oque se deveria fazer é garantir maior fluxointernacional de mercadorias, paraestimular o avanço da tecnologia e aprodutividade do trabalhador”.

O comércio mundial é estimado em US$5,3 trilhões. Boa parte desse valor deve-seao setor agrícola que, só em 1998, foi de US$580 bilhões e mais da metade fica com a Eu-ropa (38,3% do total) e os Estados Unidos(13,3%). A parte do Brasil é de apenas 3%,correspondente a US$ 18 bilhões, valor pou-co representativo ante o total, mas impor-tante para o país, pois equivale a 30% detodos os embarques nacionais, que, entre-tanto, não chegam a 1% do comércio global.

Esses números mostram por que as po-líticas adotadas em relação ao setor agrí-cola e ao protecionismo são vitais para queo Brasil, bem como outros países ditosemergentes, avancem no mercado, geran-do trabalho e renda para a necessária re-tomada de seu crescimento.

O foco dos debates está, portanto, naquestão agrícola, embora a políticaprotecionista não se esgote nesse item. Aocontrário, segundo estudo do embaixadorbrasileiro em Washington, Paulo Tarso Fle-cha de Lima, a questão é muito grave: alémde ser enorme o arsenal de leis que prote-gem a agricultura, a indústria e os servi-ços norte-americanos, é tambémpoderosíssimo o que ele chama de “jogopolítico do protecionismo”.

14. Dumping - trata-se da venda de produtos no merca-do externo a preços inferiores aos do mercado inter-no, visando a anular a concorrência.

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ECONOMIA E MERCADOS

Os segmentos da economia norte-americana que, por razõesdiversas, não podem ou não desejam tornar-se mais produtivose competitivos, ou as regiões do país diretamente interessadasna prosperidade de algum setor econômico, valem-se de seu pesoeleitoral e parlamentar para bloquear, no Congresso, iniciativasque lhes pareçam prejudiciais, ou seja, as que abram seu preciosomercado a produtos estrangeiros.

A embaixada brasileira nos EUA listou alguns dos mais re-centes problemas enfrentados por produtos brasileiros que ten-tam ganhar o mercado norte-americano com preços competiti-vos e qualidade, mas contra os quais são erguidas barreiras. Tam-bém não é fácil atender as exigências de 80 mil normas e regu-lamentos técnicos, apresentados por cerca de 2,7 mil órgãos fe-derais, estaduais e municipais diferentes, todos preocupadoscom certificação de segurança. Alguns exemplos:

• Açúcar – Os EUA produzem açúcar de beterraba, muito maiscaro que o brasileiro, obtido da cana. Portanto, o açúcar bra-sileiro só entra nesse mercado sujeito a quotas e não é bene-ficiado pelo Sistema Geral de Preferências, destinado a gran-de número de países latino-americanos e do Caribe. Limita-

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87ECONOMIA E MERCADOS

INSTITUTO MONITOR

do a uma quota específica para entrar nosEUA e fora do sistema de preferências,nosso açúcar torna-se caro e perdecompetitividade, com relação ao açúcarde beterraba.

• Camarão – Política de proteção a tarta-rugas restringe a compra de camarãobrasileiro, mesmo tendo o Brasil se adap-tado a essas exigências e desenvolvido,há anos, um bem-sucedido projeto(Tamar) de preservação desses animais.

• Carnes – Problemas sanitários contro-lam a compra de carne fresca de suínose bovinos. Havia sido programada parao ano 2000 a declaração de que as regi-ões Centro-Oeste e Sul de nosso país se-riam zonas livres da febre aftosa e comcontrole da peste suína. Focos de aftosadetectados em meados do ano 2000, nes-tas regiões, atrapalharam esta perspec-tiva para nosso comércio exterior. O paíssó tem permissão para exportar carneprocessada (corned beef), desde que a in-dústria seja certificada por autoridadesamericanas. O Brasil é o maior exporta-dor mundial de frangos, mas não podevender aos EUA, por restrições sanitári-as. O produto ainda enfrenta, no mercadointernacional, a concorrência do ExportEnhancement Program (EEP), que subsi-dia as vendas de produtos agropecuáriosnorte-americanos à Europa.

• Frutas e legumes – Demorou-se mais deseis anos para a obtenção da licença paravender mamão papaia brasileiro aosEUA, cuja burocracia exige inspeção deórgão americano no país de origem. Umescritório do Serviço de Inspeção dePlantas e Animais, dos EUA, foi abertoem Brasília.

• Madeiras – Não há restrição legal, masainda persiste uma forte resistência àcompra de madeiras e artefatos oriun-dos do Brasil, sob alegações ambientais.

• Fumo – As exportações são sujeitas quo-tas e sobretaxas.

• Calçados – Cobra-se taxa de 10% sobreo preço de calçados para mulher e de8,5% para os demais. Para produtos deoutros países, a taxa é de, apenas, 5%.

• Etanol – O americano é mais caro que obrasileiro, que é obtido da cana; a taxa(2,3% e 2,7%, conforme o tipo) é superi-or à cobrada de outros fornecedores, e oproduto é sujeito a quotas.

• Laticínios – O setor é mais competitivoque o brasileiro, mas as vendas do Bra-sil continuam sujeitas a quotas.

• Suco de laranja – Cobra-se taxa superi-or ao próprio preço da tonelada de suco,o que levou alguns grupos brasileiros ase instalarem nos EUA, produzindo já30% do total do suco consumido naque-le país.

• Produtos têxteis – Quotas limitam as ven-das brasileiras, também sujeitas às maisaltas taxações do mundo (38% em algunscasos).

• Produtos siderúrgicos e de ferro-liga –Há a acusação de práticas de dumpingdevido ao sistema de crédito de ICMS.

Como se não bastasse, há ainda umaforte vinculação, defendida pelo governonorte-americano, entre proteçãoambiental e comércio internacional.

5. Estágio de Inserção do Brasilna Economia Mundial

A inserção do Brasil na economiamundial ainda é pequena e alguns indi-cadores podem dar uma idéia da trajetó-ria que o país terá ainda que percorrerpara participar mais ativamente daglobalização. Quanto mais um país estáintegrado na economia mundial, maior é

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ECONOMIA E MERCADOS

a exposição à concorrência internacio-nal, maior a absorção de tecnologias mo-dernas, maiores as opções de escolha paraos consumidores finais e para os produ-tores de obter recursos financeiros a cus-tos menores no mercado mundial. Tudoisso contribui para melhorar a alocaçãode recursos da economia e para atingirpadrões mundiais de eficiência.

Existem várias formas para expressaro grau de integração de um país na econo-mia mundial. Aqui são utilizados:

• o grau de abertura comercial;

• a estabilidade da política de importações;

• a participação dos manufaturados no to-tal das exportações.

Os dois primeiros apontam o grau deexposição do país à concorrência mundiale o terceiro é um indicador da capacidadedo país produzir dentro dos padrões mun-diais e absorver níveis mais sofisticados detecnologia. Não são medidas perfeitas, masdão uma idéia da posição do Brasil em re-lação a alguns fatores importantes para aeconomia mundial.

Com a Globalização, acelerou-se a movimentaçãode capitais pelo mundo.

A política de abertura econômica do Bra-sil não tem sido linear nem consistente. Os re-trocessos têm sido freqüentes, particularmen-te depois do Plano Real, introduzindo grandeinstabilidade nas regras de importação e nospreços relativos, dificultando o planejamentode longo prazo das empresas. Restrições àsimportações são importantes barreiras à di-fusão de tecnologia e ao aumento da produti-vidade total dos fatores de produção, além deintroduzirem distorções na alocação dos fa-tores e no padrão de concorrência.

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1 - O que é um Balanço de Pagamentos?

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2 - Como se subdivide o Balanço de Pagamentos?

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3 - Lançamentos de despesas e receitas de fretes, juros, prêmios de seguros, royalties, sãofeitos na:

( ) a) Balança de Serviços.( ) b) Balança de Capitais.( ) c) Balança Comercial.( ) d) Nenhuma das anteriores.

4 - Defina Transferências Unilaterais.

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Exercícios Propostos

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5 - O que significa Globalização?

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6 - Para que se formam Blocos Econômicos?

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Lições 1 e 2

1 - C

2 - A Economia é a Ciência Social que estu-da a forma como são direcionados os mei-os produtivos, como atuam os agentesconsumidores, o papel do Estado e a in-fluência do setor externo e todas suas im-plicações na sociedade. Economia é oestudo de como os homens e a sociedadedecidem, com ou sem a utilização do di-nheiro, empregar recursos produtivosescassos, que poderiam ter aplicações al-ternativas, para produzir diversas mer-cadorias ao longo do tempo e distribuí-las para consumo, agora e no futuro, en-tre diversas pessoas e grupos da socie-dade.

3 - Necessidades - escassos.

4 - C

5 - Necessidades Coletivas são necessida-des que surgem em decorrência da vidasocial do indivíduo.

6 - D

7 - C

8 - Recursos Naturais, Trabalho e Capital.

9 - É o valor monetário de um bem, ou valornuma troca por outro produto.

10 - É a qualidade que possuem os bens desatisfazerem às necessidades humanas.

Resolução dos Exercícios PropostosLições 3, 4 e 5

1 - Abrange todas as atividades industriaisde elaboração e manufatura de produ-tos.

2 - A

3 - É o fluxo formado pelos bens e serviçosproduzidos no sistema econômico, tam-bém chamado produto da economia.

4 - Total de remunerações.

5 - Oferta e Procura.

6 - B

7 - Jean Baptiste Say acreditava que a ofer-ta criava sua própria procura.

8 - John Maynard Keynes concebeu o queficou universalmente conhecido como oPrincípio da Demanda Efetiva, que diz:“O nível de procura é que vai determi-nar, ao longo do tempo, o nível de ofertada economia”.

9 - Teoria do Consumidor e da Firma.

10 - Procura, ou demanda individual, comoa quantidade de um determinado bemou serviço que o consumidor deseja ad-quirir em certo período de tempo.

11 - Quando o preço de um bem é aumenta-do (ao mesmo tempo em que todos osdemais fatores são mantidos constan-tes), será menor a quantidade desse bema ser procurada.

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ECONOMIA E MERCADOS

12 - Preço do bem, preço dos outros bens,renda do consumidor, gosto ou prefe-rência do indivíduo.

13 - Oferta - produtores.

14 - Bens concorrentes são aqueles queguardam uma relação de substituição:ou se consome um ou outro. O consu-mo de um pode substituir o consumodo outro.

15 - Elasticidade-preço da demanda é a va-riação do percentual da quantidade pro-curada do bem x, dividida pela varia-ção percentual no preço do bem x.

16 - Procura ou Oferta Inelástica, Procuraou Oferta de Elasticidade Unitária, Pro-cura e Oferta Elástica.

17 - O ponto de equilíbrio, em uma econo-mia de mercado, é aquele que é igualtanto para oferta, quanto para a procu-ra.

18 - A Macroeconomia estuda os agregadoscomo a produção, o consumo e a rendada população como um todo.

19 - D

20 - Também chamada de força de trabalho,a População Economicamente Ativa éformada pela soma das pessoas empre-gadas e desempregadas.

21 - A taxa de desemprego é definida comoa percentagem da força de trabalho queestá desempregada.

22 - A taxa de participação na força de tra-balho é definida como a percentagemda população adulta que está trabalhan-do, que se encontra na força de traba-lho (PEA). É um índice extremamenteimportante, pois indica qual o nível dapopulação que está recebendo renda e,por conseqüência, pode atuar como con-sumidor das disponibilidades em ter-mos de oferta.

Lições 6 e 7

1 - Criação de um bem ou serviço, pela uti-lização combinada dos fatores de produ-ção.

2 - A

3 - Capital é qualquer bem que se destina aproduzir outros bens. A produção gerareceitas, sendo parte dela utilizada paraaumentar a produção, surgindo o capi-tal.

4 - Poupança.

5 - A maior ou menor produtividade é umaquestão de organização do trabalho, deengenharia industrial (processos,logística, etc.).

6 - A

7 - Renda Nacional é a soma das rendas oureceitas recebidas por todas as pessoasem um ano, ou seja, é a soma total dossalários, juros, lucros, aluguéis, dividen-dos e renda da terra obtida pelos cida-dãos de um país, durante o período deum ano.

8 - C

9 - Lucro é a remuneração do empresário,representado por um ganho vinculado àdiferença entre o preço de venda e o pre-ço de custo dos produtos e serviços.

10 - Indica a forma como é distribuída a ren-da entre os fatores: capital e trabalho.

11 - Índice de Desenvolvimento Humano(IDH), criado pelo Programa das Na-ções Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), para avaliar o nível de desen-volvimento dos países.

12 • Saúde, abrangendo dados diversos, in-cluindo taxa de mortalidade infantil eesperança de vida da população comoum todo.

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• Educação, levando em conta o nú-mero de analfabetos e nível de es-colaridade média da população.

• Renda, considerando o poder aqui-sitivo do Produto Interno Bruto(PIB) per capita.

13 - Renda Nacional dividida pelo númerode habitantes.

14 - D

15 - Através do juro.

Lição 8

1 - A inflação é caracterizada como um pro-cesso em que todos os preços sofrem umaumento contínuo.

2 - A

3 - São três opções para resposta:• Distribuição de Renda: os proprietári-

os dos fatores capital e recursos natu-rais têm mais poder para manter seusganhos, pois conseguem mais facil-mente recompor os seus preços, sendoque os operários têm menores instru-mentos para equilibrarem seu poderaquisitivo.

• Investimentos dos Empresários: a pos-sibilidade de crescimento econômicofica inibida, devido à política de juroselevados. Diminui-se a expectativaquanto a lucros futuros do empre-sariado, que passam a não acreditar serviável um eventual investimento na ca-pacidade produtiva.

• Déficit na Balança Comercial: os pre-ços internos aumentados desenfreada-mente pela inflação incentivam os co-merciantes a procurarem produtos deoutros países. Há queda expressiva nosnegócios das empresas nacionais.

4 - C

5 - Este tipo de inflação é causado quandohá um excesso de procura na economia,sem no entanto existir produto que sejaproporcional a este volume de demanda.

6 - D

7 - Política Fiscal e Política Monetária.

8 - Verifica-se repasse automático e exage-rado ao preço final, quando os custosoperacionais aumentam.

9 - C

10 - É conhecida como uma resistência queos preços de uma economia oferecemàs políticas de estabilização criadaspara combater a inflação de demandae de custos, ou seja, as causas primá-rias.

11 - É a disputa sobre a alavancagem da pos-se da renda entre os proprietários dosfatores trabalho e capital; é o eixo doconflito distributivo.

Lição 9

1 - Crédito, em Economia, é a obtenção deum bem ou moeda, com o compromissode pagamento futuro.

2 - O papel do mecanismo do crédito é pri-mordial para qualquer economia. Ele éresponsável pela possibilidade de expan-são da economia.

3 - C

4 - É o crédito utilizado pelas pessoas paraaquisição de bens de consumo.

5 - Transferir recursos dos agentes supera-vitários para os deficitários. É o que cha-mamos de intermediação finan-ceira.

6 - O BNDES tem responsabilidades pelapolítica de privatização de empresas quegradativamente estão saindo da admi-nistração pública.

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ECONOMIA E MERCADOS

7 - Spread - tomadores de crédito - aplicadores.

8 - Excesso de moeda, causando inflação.

9 - Escassez de moeda, causando uma queda do produto.

10 - D

Lições 10 e 11

1 - O Balanço de Pagamentos é o registro contábil de todas astransações de um país com outros países, em um determi-nado período.

2 - Balança Comercial, Balança de Serviços, Balança de Capi-tais e Transferências Unilaterais.

3 - A

4 - Transações sem contrapartida, como doações de um país aoutro em forma de auxílio a catástrofes, problemas sociais,remessas de imigrantes a seus familiares, etc.

5 - Globalização é um fenômeno que se resume pela crescenteinternacionalização dos mercados, de forma a fazer circu-lar mais rapidamente tecnologia, troca de bens e serviços,utilização de mão-de-obra e, por fim, a maior lucratividadepara as empresas e países mais avançados.

6 - Bloco econômico é o agrupamento de países, geralmentevizinhos, com objetivos de unificação de mercados regio-nais.

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Bibliografia indicada

HUBERMAN, L.História da Riqueza do Homem. Trad. 3ª ed.,Zahar, 1983

OLIVEIRA, Pérsio Santos deIntrodução à Economia. Trad. 1ª ed., Ática,1993

SAMUELSON, Paul AnthonyIntrodução a Análise Econômica. 8ª ed. Livr.AGIR Ed., 1975

SILVA, César Roberto Leite da & LUIZ,SinclayrEconomia e Mercados – Introdução à Eco-nomia. 14ª ed., Saraiva, 1995

Bibliografia consultada

GUIMARÃES, S.Economia & Mercados. 1ª ed., Ática, 1993

HEILBRONER, R.L.Introdução à História das Idéias Econômi-cas. Zahar, 1965

HEILBRONER, R.L.Introdução à Microeconomia. Trad. 3ª ed.,Zahar, 1973

HUBERMAN, L.História da Riqueza do Homem. Trad. 3ª ed.,Zahar, 1983

HUGON, PaulHistória das Doutrinas Econômicas. Trad.15ª ed., Atlas, 1975

MARSHALL, A.Princípios de Economia: Tratado Introdu-tório. Nova Cultural. 1988

OLIVEIRA, Pérsio Santos deIntrodução à Economia. Trad. 1ª ed., Ática,1993

PEREIRA, W.Equipes de professores da USP. Manual deIntrodução à Economia. 1ª ed., Saraiva

SAMUELSON, Paul AnthonyIntrodução a Análise Econômica. 8ª ed. Livr.AGIR Ed., 1975

Bibliografia

SILVA, César Roberto Leite da & LUIZ,SinclayrEconomia e Mercados – Introdução à Eco-nomia. 14ª ed., Saraiva, 1995

SILVA, Sérgio Barbosa da & ORNELAS,Joaquim NetoIntrodução à Economia. 1ª ed., FTD, 1996

SIMONSEN, Mário HenriqueTeoria Microeconômica. Fundação GetúlioVargas, 1968UHLMANN, Günter WilhelmAdministração – Das Teorias Administra-tivas à Administração Aplicada e Contem-porânea, 1ª ed., FTD, 1997.

WATSON, Donalds. & HOLMAN, Mary A.Microeconomia. Trad. 1ª ed., Saraiva, 1979

A Opinião dos Mestres, Enciclopédia Prá-tica de Economia, Nova Cultural, 1988.

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1 - Conceitue Economia...................................................................................................................................................................................................

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2 - Em Economia, como se define o recurso TTTTTrabalhorabalhorabalhorabalhorabalho?..................................................................................................................................................................................................

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3 - A utilidade dos bens em Economia é muito importante. Explique seu conceito...................................................................................................................................................................................................

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Nome: .....................................................................................................................................................................................

Nº de Matrícula: ................................................................. Nota: .........................................

007G – Economia e Mercados

••••• PPPPPararararara os alunos matriculados nos cursos ofa os alunos matriculados nos cursos ofa os alunos matriculados nos cursos ofa os alunos matriculados nos cursos ofa os alunos matriculados nos cursos oficiaisiciaisiciaisiciaisiciais, estes exercícios simulados são opcionais.Caso deseje, eles podem ser enviados aos nossos professores de plantão, que farão acorreção e os devolverão com as devidas observações.

••••• PPPPPararararara os alunos matriculados nos cursos livra os alunos matriculados nos cursos livra os alunos matriculados nos cursos livra os alunos matriculados nos cursos livra os alunos matriculados nos cursos livreseseseses, estes exercícios simulados terão o valor deprovas, realizadas a distância, e devem ser obrigatobrigatobrigatobrigatobrigatoriamentoriamentoriamentoriamentoriamenteeeee enviados para correção. Suaaprovação lhe conferirá seu Certificado de Conclusão.

••••• O endereço para envio dos exercícios simulados em ambos os casos é:

Caixa Postal 2722 Rua dos Timbiras, 257/263 - Centro01009-972 - São Paulo - SP 01208-010 - São Paulo - SP

••••• AAAAAtttttenção:enção:enção:enção:enção: para questões de múltipla escolha, existe apenas UMA alternativa correta em cada uma.

ou

Instruções:Instruções:Instruções:Instruções:Instruções:

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

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2/4○ ○ ○ ○ ○

4 - Como se forma um sistema econômico?..................................................................................................................................................................................................

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5 - A externalidade é uma falha de mercado, pois a produção poderia ser maior ou menor do que aque se apresenta. Como surge o fenômeno da externalidade?

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6 - John Maynard Keynes comprovou qual teoria, contestando Say?..................................................................................................................................................................................................

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7 - Se existir um excesso de procura, haverá uma pressão para que os preços subam. Qual será a reação dos compradores?..................................................................................................................................................................................................

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8 - O que é elasticidade-preço da procura?..................................................................................................................................................................................................

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9 - Quais são os itens que compõem a Demanda AgregadaDemanda AgregadaDemanda AgregadaDemanda AgregadaDemanda Agregada de um sistema econômico?..................................................................................................................................................................................................

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10 - O que significa e o que representa o PEA?..................................................................................................................................................................................................

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11 - Qual é a equação da Produtividade?a) Produto em relação aos insumos.b) Produto em relação ao preço.c) Trabalho em relação aos insumos.d) Nenhuma das alternativas anteriores.

12 - Conceitue Distribuição Funcional de RendaDistribuição Funcional de RendaDistribuição Funcional de RendaDistribuição Funcional de RendaDistribuição Funcional de Renda...................................................................................................................................................................................................

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13 - Quais são os fatores que o IDH leva em consideração. Analise um desses fatores...................................................................................................................................................................................................

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14 - Quais são as medidas adotadas para controlar a inflação de demanda?..................................................................................................................................................................................................

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15 - Como surge a Inércia InflacionáriaInércia InflacionáriaInércia InflacionáriaInércia InflacionáriaInércia Inflacionária?..................................................................................................................................................................................................

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16 - Temos uma crise de liquidez quando há excesso de moeda. Esta afirmação está:

Errada Certa

17 - O que é um Balanço de PagamentosBalanço de PagamentosBalanço de PagamentosBalanço de PagamentosBalanço de Pagamentos?..................................................................................................................................................................................................

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18 - O que significa GlobalizaçãoGlobalizaçãoGlobalizaçãoGlobalizaçãoGlobalização?..................................................................................................................................................................................................

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19 - Conceitue Bloco EconômicoBloco EconômicoBloco EconômicoBloco EconômicoBloco Econômico...................................................................................................................................................................................................

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20 - O que você entende por ProtecionismoProtecionismoProtecionismoProtecionismoProtecionismo?..................................................................................................................................................................................................

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Pesquisa de Avaliação

007G - Economia e Mercados

Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________

No de matrícula (campo não obrigatório): _____________________

Curso Técnico em:Eletrônica Secretariado Gestão de NegóciosTransações Imobiliárias Informática TelecomunicaçõesContabilidade

QUANTO AO CONTEÚDO

1) A linguagem dos textos é:a) sempre clara e precisa, facilitando muito a compreensão da matéria estudada.b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.e) outros: ______________________________________________________

2) Os temas abordados nas lições são:a) atuais e importantes para a formação do profissional.b) atuais, mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.c) atuais, mas sem importância para o profissional.d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.e) outros: ______________________________________________________

3) As lições são:a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.d) muito curtas e pouco aprofundadas.e) outros: ______________________________________________________

Caro Aluno:

Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar.

Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um

material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.

Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalando

a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA

alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no

verso desta folha.

Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se de juntar sua(s)

pesquisa(s) respondida(s).

O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.

A Editora.

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QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS

4) Os exercícios propostos são:a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo. b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.e) outros: ______________________________________________________

5) A linguagem dos exercícios propostos é:a) bastante clara e precisa.b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios.e) outros: ______________________________________________________

QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA

6) O material é:a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando o estudo bastante agradável.b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.e) outros: ______________________________________________________

7) As ilustrações são:a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação do texto.b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão do texto.c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão e fixação do texto.d) malfeitas e totalmente inúteis.e) outros: ______________________________________________________

Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontaralgum problema específico encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!

PAMD1

Sugestões e comentários

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