ECONOMIA2 Paulo Goulart

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OIKOS nomos ECONOMIA Prof. Paulo Goulart Junior POLITICA

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  • OIKOSnomosECONOMIAProf. Paulo Goulart JuniorPOLITICA

  • ECONOMIADefinio etimolgica: (atribuda a Aristteles, 350 a.C. (Grcia)). oikos: casa. nomos: administrao, lei. Economia= Cincia da administrao da casa. Cincia das riquezas. Cincia da escassez.

  • DEFINIO ACADMICAEconomia a cincia que trata das leis que regem a PRODUO, CIRCULAO, DISTRIBUIO e CONSUMO das riquezas, atravs do melhor aproveitamento dos recursos escassos, buscando a satisfao das necessidades ilimitadas.

  • GENERICAMENTEA Economia centra sua ateno nas condies da prosperidade material, na acumulao da riqueza e em sua distribuio aos que participam do esforo social de sua produo. Bens = riquezas, utilidades. Podem ser: a) Bens livres b) Bens econmicos

  • OBJETO DA ECONOMIAEstudo das riquezas, como utilidades destinadas a prover necessidades econmicas do homem, atravs do seu melhor aproveitamento.

    recursos escassos x necessidades ilimitadas. Necessidades humanas: ilimitadas

    Recursos produtivos: limitados

  • CONTRADIOProposio: por mais rica que a sociedade seja (por mais recursos produtivos de que disponha), os fatores de produo sero sempre escassos para efetivar a fabricao de todos os bens que essa mesma sociedade deseja. Ou seja, ela ter que efetuar escolhas sobre quais os bens e servios devero ser produzidos. Por este fato, a Economia muitas vezes tambm definida como a cincia que estuda a escassez ou a cincia que estuda o uso de recursos escassos na produo de bens alternativos.

  • LEIS ECONMICAS Economia = Cincia Social.

    As leis, frmulas, princpios, teorias, no so rgidas nem inflexveis,

    Indicam tendncias.

  • SISTEMA ECONMICOConjunto de regulamentos econmicos, sociais, trabalhistas, ...que regem as relaes econmicas de um pas.

    Entende-se por sistema econmico o conjunto de relaes bsicas, tcnicas e institucionais que caracterizam a organizao econmica de uma sociedade. Essas relaes condicionam o sentido geral das decises fundamentais tomadas em toda a sociedade e os ramos predominantes de sua atividade.

  • SISTEMAS ECONMICOSConjunto de doutrinas e teorias aplicadas com vistas orientao filosfica e prtica de um povo ou de uma nao.

  • REGIME ECONMICOConjunto de leis, decretos e normas que regem as relaes econmicas numa sociedade.

  • ESTRUTURA ECONMICAProporcionalidade entre os elementos de um sistema objetivando o equilbrio econmico.

    Classificao: economia fechada, economia artesanal, economia capitalista, economia coletivista, economia corporativa.

    Economia Aberta: Empresas + famlias + Governo + Resto do Mundo.

    Resto do mundo = importaes Exportaes

  • FUNCIONAMENTO Arrecadao Governo:

    Gastos e financiamento dos gastos= Emisso

    Necessidades coletivas= Emprstimos

  • EMPRESASFAMILIASBENS DE SERVIOPagamento pela compra de bens de servio = Fluxo realFATORES DE PRODUOPagamento pelo uso de produo = FLUXO NOMINAL

  • AGENTES ECONMICOSOs agentes econmicos fundamentais so: as unidades familiares, as empresas e o setor pblico. As funes das unidades familiares consistem, por um lado, em consumir bens e servios e, por outro vender seus recursos (trabalho e capital) nos mercados de fatores.

  • EMPRESAS/SETOR PBLICOAs empresas realizam duas funes bsicas: elaboram bens e os vendem; e empregam recursos no mercado de fatores. Realizam essas aes tentando maximizar seus lucros. O setor pblico estabelece o marco jurdico - institucional e o responsvel pela poltica econmica, e busca a satisfao das necessidades coletivas. Em determinados aspectos, atua tambm como um empresrio, especialmente no caso dos bens pblicos.

  • PROBLEMA ECONMICO CENTRAL(EQUAO FUNDAMENTAL DE CINCIA ECONMICA) O QU

    COMOPARA QUEMIDEAL

  • O QU ( QUANTO ) PRODUZIRDeterminao do bem a ser produzido (quantidade), visando a satisfao das necessidades da populao. Utilizao dos recursos produtivos existentes. Adoo da opo lgica = mercado (Lei da oferta e da procura).

  • COMO PRODUZIRProcesso de produo mais adequado. Melhor nvel tecnolgico (eficincia). tima alocao de recursos de acordo com a regio.

  • PARA QUEM PPRODUZIREficincia distributiva. Renda.

    Resposta adequada : Mercado

  • Apartir das questes levantadas anteriormente, criou-se o MARKETING Marketing: Mudar o conceito de vender o que se produz, para produzir o que se vende. Marketing gerao de novas necessidades. Civilizar significa criar novas necessidades.

  • PREODefine quantidade produzida, qualidade, canal de distribuio, servio ps-venda, ... localizao, estacionamento, servios complementares, ... Produto Promoo: (ou PRAA) Publicidade: PREOPRODUTOPROMOOPUBLICIDADE

  • ESCOLAS E DOUTRINAS ECONOMICASAntiguidade (.../496 d.C. queda do Imprio romano). Pensamento econmico disperso, sem unidade. Fragmentrias apreciaes sobre fatos econmicos, sem viso de conjunto. Fatos econmicos adstritos a outras cincias (Poltica, filosofia, Moral, Direito, ...) Era dos filsofos-polticos universais: Plato, Aristteles e Xenofonte na Grcia; Cato, Varro, Columela e Paldio no Imprio Romano.

  • Antiguidade

    Na Grcia, Plato dedicou-se planificao de um Estado Ideal, no qual seriam evitadas as instituies decadentes e as injustias sociais ento existentes. Aristteles desenvolveu diversas idias sobre o Estado, discutiu a usura e os salrios, o intercmbio e a aquisio, o valor e a formao da riqueza. Xenofonte escreveu diversos ensaios sobre a agricultura e o sistema tributrio. Trabalho considerado desprezvel; escravido vigorava com pleno assentimento dos mais brilhantes pensadores.

  • Predominava a idia da preponderncia do geral sobre o particular (o sacrifcio do indivduo cidade, subordinando-se seus interesses individuais segurana e prosperidade gerais), a igualdade (domina todas as manifestaes tericas e prticas do esprito grego) e o desprezo riqueza (num pas onde os meios de subsistncia so limitados, impossvel algum enriquecer seno custa das perdas de outrem). Esse esprito trouxe a conseqncia de impedir o desenvolvimento da riqueza: nesse sentido, essencialmente antieconmico. Antiguidade

  • Em Roma os pensadores dedicaram-se mais ao Direito, e suas contribuies ao terreno da economia prendem-se observao das atividades agrcolas. Cato condenou as grandes propriedades e props novos sistemas para repartio de terras; Varro sugeriu o retorno aos campos, como meio de evitar o empobrecimento das massas e do Estado. Columela e Paldio preocuparam-se com o declnio da atividade agrcola e aconselharam a diversificao da produo. ANTIGUIDADE

  • IDADE MDIA(496/1453) Queda de Constantinopla. Obscurantismo. Igreja domina o pensamento econmico.Desaparece a economia antiga e o feudalismo, ento na sua plenitude, criando o fracionamento poltico e a fragmentao econmica. Substituio das relaes polticas entre Estado e cidados pela vinculao pessoal entre senhores e vassalos.

  • IDADE MDIA ( 2 grandes perodos)1) Sc. V a XI Feudalismo: servos e senhores feudais. Produo quase exclusivamente rural. Artesanato apenas para consumo local. Comrcio papel secundrio. Moedas circulao restrita. Meios jurdicos de troca: rudimentares. Vias de comunicao precrias, quase inexistentes. Trabalho visava apenas o sustento. Sentimento religioso: freio ao ganho excedente.

  • 2) Sc. XI a XV Igreja imprime moderao ao lucro; reconhece dignidade do trabalho; condena ociosidade. Estabelece princpio de equilbrio: Justo lucro, justo salrio, justa troca.

    Servos passam a arrendatrios. O comrcio se estende, tornando-se inter-regional com o surgimento das feiras (Flandres, Champagne e Beaucaire) que exigem meios jurdicos de troca mais estveis e em maior nmero: a moeda e o crdito tornam-se necessrios. Origem do capitalismo comercial moderno.

  • 2- cont.Incremento ao artesanato; diversificao das profisses. Incio das corporaes de ofcio (sindicatos). Desenvolvimento da burguesia; incremento das trocas. Surgimento do sistema bancrio.

    Autores: Orsme (Breve Tratado da Primeira Funo das Moedas e das suas Causas e Espcies (1336) a primeira obra escrita sobre questes puramente monetrias); So Toms de Aquino (comrcio, usura e salrio); Antonino de Florena (salrio).

  • MERCANTILISMOpoca das grandes navegaes. Renascimento conhecimento leigo. Absolutismo. Interferncia da Igreja decai. Renovao dos conceitos de lucro e riqueza. Nacionalismo econmico: subordinao dos interesses do Indivduo aos da coletividade; interveno do Estado em todos os domnios, principalmente na regulamentao das transaes comerciais internacionais: balana comercial deveria ser sempre positiva - estimulo exportao e restrio s importaes.

  • MERCANTILISMOMetalismo econmico: pensamento de que quanto maior a quantidade de ouro e prata que um pas possusse, mais rico e poderoso ele seria.

    Concepo de que o ouro e a prata eram essenciais para a realizao da riqueza dos Estados. Artesanato urbano, regimes corporativos e organizaes feudais deram lugar a supremacia do Estado.

  • MERCANTILISMOAgricultura relegada a segundo plano. Principal erro do Mercantilismo: prosperidade do Estado, em detrimento dos indivduos. Incio do S. 18: poltica econmica comea a ser desmistificada (fome).

    Pensadores: Olivares (Portugal), Thomas Munn (Inglaterra), Jean Bodin e Jean Baptiste Colbert (Frana).

  • LIBERALISMOCrena em mecanismos auto-regulamentadores da Economia. 2 correntes de pensamento: Escola Clssica

  • ESCOLA FISIOCRATAFormada por um grupo de economistas franceses do sculo XVIII que combateu as idias mercantilistas e formulou, pela primeira vez, de maneira sistemtica e lgica, uma teoria do liberalismo econmico. A primeira escola cientfica de Economia formou-se na Frana em meados do sculo XVIII, como resultado de condies polticas e econmicas intolerveis, ocasionadas por muitos anos de guerra e extravagncia.

  • A escola fisiocrata Transferiu o centro da anlise do mbito do comrcio para a produo, criaram a noo de produto lquido: somente a terra ou a natureza capaz de realmente produzir algo novo (s a terra multiplica, por exemplo, um gro de trigo em muitos outros gros de trigo).

    As demais atividades, como a indstria e o comrcio, embora necessrias, no fazem mais que transformar ou transportar os produtos da terra (da a condenao ao mercantilismo que estimulava essas atividades em detrimento da agricultura).

  • OS FSIOCRATAS dividiam a sociedade em 03 classes: os produtores (agricultores), os proprietrios de terra (a nobreza e o clero) e as classes estreis (os demais cidados). Descobriram que existe uma circulao da renda entre essas trs classes: os agricultores e proprietrios compram produtos e servios dos demais grupos, que depois fazem retornar essa renda comprando produtos agrcolas (o que exposto no Tableau conomique de Quesnay). Achavam que isso corresponde a uma ordem natural regida por leis imutveis como as leis fsicas: toda interveno do estado condenvel quando no se limita a garantir essa ordem.

  • Os fisiocratas defenderam a mais ampla liberdade econmica (contra as barreiras feudais, ainda imperantes na poca, e o intervencionismo mercantilista) e lanaram a clebre mxima do liberalismo: laissez-faire, laissez-passer (deixar fazer, deixar passar). Propuseram a supresso de todas as taxas, com sua substituio por um imposto nico incidindo sobre a propriedade, j que esta seria a nica fonte de riqueza e os proprietrios apenas se apropriariam da renda sem contribuir para o aumento do produto lquido, enquanto os agricultores, os comerciantes e os artesos deveriam facilitar a circulao da renda. Para manter essa ordem natural, o estado deveria assumir o papel exclusivo de guardio da propriedade e garantidor da liberdade econmica.

  • Os fisiocratas chegaram concluso de que o produto lquido devia e podia fornecer as rendas necessrias; portanto, propuseram o impt unique ou imposto nico sobre o verdadeiro produto lquido.

  • Escola Clssica Oposio ao mercantilismo. Preocupao em elevar o nvel de vida da populao (Humanismo Renascentista).

    Base para o moderno capitalismo.

    Prega a liberdade de empresa (preos, produo, mercados, ...)

  • Escola Clssica A escola clssica propriamente dita consiste de uma corrente cientfico-econmica iniciada com Adam Smith, continuada particularmente com Malthus e Ricardo e completada, em 1848, por Stuart Mill e seus Princpios de Economia Poltica.

  • Adam Smith publica em 1776 a Riqueza das Naes, que constitui um marco na histria da economia poltica: a preposio segundo a qual o produto do trabalho se reparte por entre um nmero maior ou menor de consumidores que torna uma nao mais ou menos rica, e a eficcia do trabalho nas naes provm da diviso do trabalho. Escola Clssica

  • O liberalismo econmico acredita que o interesse individual coincide com o interesse geral. Na prtica, deixa a plena liberdade de ao aos interesses privados. Para se produzir em abundncia, indispensvel ter mercados suficientes disposio: a produo de uma nao depende da extenso de seus mercados. A poltica mais favorvel ampliao dos mercados a da liberdade do comrcio. Escola Clssica

  • SURGE - MALTHUSA teoria da populao de Malthus - diferena existente entre a taxa de crescimento da populao e a dos meios de subsistncia. Malthus afirma que a populao aumenta numa progresso geomtrica enquanto os meios de subsistncia crescem numa progresso aritmtica.

    O desenvolvimento processado de acordo com essas progresses conduzir inevitavelmente catstrofe. E a limitao voluntria da natalidade seria o meio mais eficaz de combater essa catstrofe. Mas na realidade, graas a uma populao numerosa, a concentrao da produo pode ser levada ao mximo, com reduo do preo de custo: cresce, assim, o consumo e, em conseqncia, tambm a produo.

  • TAXAORicardo publica Principles of political Economy and taxation, discutindo o conflito entre os interesses das indstrias e os da agricultura. Para poder competir nos mercados exteriores seria necessrio s indstrias britnicas reduzir o preo de venda e, portanto, o custo de produo. E o preo dos produtos agrcolas no deixaria de subir devido a impiedosa necessidade de, sob a presso demogrfica, se cultivarem terras cuja fertilidade cada vez menor e de se lhes incorporar mais trabalho e capital.

  • TAXAOEm face do problema do antagonismo existente entre a agricultura e a indstria, com o qual se defronta a poltica de seu tempo ia em auxlio da tese industrialista, com prejuzo daquela defendida pelos proprietrios territoriais. Com base nessa teoria, propunha Ricardo a adoo de uma poltica econmica tendente, nesse campo, supresso das taxas sobre a importao de cereais. Porm a teoria da renda, de Ricardo apresenta uma deficincia no plano puramente cientfico, ele desconsiderou o fator procura, para considerar somente a oferta, isto , o custo de produo.

  • Stuart Mill - SoluoMostra ser perfeitamente possvel produzir uma renda da terra, afora a hiptese de diferena de fertilidade. Sobre muitos pontos ele se aproxima do socialismo. Opina pelo confisco da renda de monoplio nas cidades, mediante a imposio de um tributo, onerando as sobrevalias imobilirias. O conceito de renda passa a abranger o vasto quadro da produo, aplicando-se a todos os seus fatores.

  • Stuart Mill elucidou e aperfeioou as doutrina e teorias da Escola Clssica inglesa.

    Ele introduziu uma nova ordem de preocupaes, qual seja a busca da justia social. Sua obra representa, assim, a transio da Escola Clssica ao socialismo e ao intervencionismo..

    Ele introduziu uma nova ordem de preocupaes, qual seja a busca da justia social.

    Sua obra representa, assim, a transio da Escola Clssica ao socialismo e ao intervencionismo. A sociedade pode submeter a distribuio da riqueza a regras que lhe parecem melhores.

  • A obra de Stuart Mill apresenta um duplo caracterstico que interessa histria das doutrinas: surge e se situa no ponto divisrio de duas grandes correntes do pensamento econmico; a um tempo, constitui a expresso ltima da cincia clssica e contm em si o germe das idias que se lhe oporo doravante; situa-se no momento exato em que duas correntes vo chocar-se violentamente nos fatos e na doutrina: 1848 ano da publicao de sua obra Princpios - o ano das revolues europias e do manifesto Comunista, de Marx e Engels. CONCLUINDO

  • ESCOLA SOCIALISTA (SOCIALISMO)Segunda metade do Sc. 19. Publicao do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Reao contra as doutrinas liberais e individualistas - Supresso da liberdade individual e propriedade privada - Controle dos meios de produo e propriedades pelo Estado - Condena classes sociais: sociedades igualitrias. Nivelamento de trabalhadores: salrios, sade, assistncia social, escolas, ...

  • PENSADORES do SOCIALISMOKarl Marx, Friderich Engels, Charles Fourier, Robert Owen, Henry George. Modalidades: Socialismo de Ctedra Socialismo Cientfico (Marx e Engels) Socialismo Utpico (Charles Fourier e Robert Owen) Socialismo de Estado Socialismo Agrrio (Henry George) Socialismo Industrial Socialismo Evolutivo (Jean Jaures) Socialismo Corporativo Socialismo Sindical ou Sindicalismo Socialismo Guildista (variao do Corporativo) Doutrina Social

  • Keynesianismo Conjunto de doutrinas econmicas que derivam da obra de Keynes, que estabeleceu os princpios da macroeconomia e da presena do estado como agente econmico. Descrena no mecanismo auto-regulador da Economia (Mo invisvel do mercado). Prega interveno econmica estatal na conduo da economia.

  • NEOLIBERALISMOO liberalismo ideologia da burguesia - foi responsvel por reformas e revolues que tiraram a economia do controle do Estado, pondo fim ao que ainda existia de mercantilismo. Em seu lugar passou a existir a liberdade de comprar e vender (livre concorrncia de mercado) e o respeito ao direito do indivduo de investir onde e como quiser.

  • Diretrizes e poltica econmica na fase de recesso:

    reduo das despesas e do dficit pblico; congelamento dos salrios; liberao de preos; restries no crdito e elevao nas taxas de juro; desvalorizao da moeda e liberalizao do comrcio exterior;Essas medidas costumam aparecer em contextos de inflao muito alta e crise na balana de pagamentos e geralmente integram o pacote de recomendaes que o FMI exige aos pases como condio a concesso de crdito.

  • Ideologia ou filosofia econmica

    Consiste em uma nova viso do mercado.

    No ponto de vista ideolgico defende-se que o mercado assegura um aproveitamento pleno e eficiente dos recursos econmicos e tambm garante o crescimento mais acelerado da produo acrescentado num mercado livre de interferncias grande estabilidade econmica e uma justa distribuio de renda.

  • O neoliberalismo nasceu logo depois da II Guerra Mundial na regio da Europa e da Amrica do Norte onde imperava o capitalismo.

    Foi uma reao terica e poltica veemente contra o Estado Intervencionista e de bem-estar. Seu texto de origem O Caminho da Servido , de Friedrich Hayek escrito j em 1944.

    Trata-se de um ataque contra qualquer limitao dos mecanismos de mercado por parte do Estado, denunciadas como uma ameaa letal liberdade, no somente econmica, mas tambm poltica.

  • ORIGEMEm 1947, Hayek e outros assistentes, adversrios do europeu Estado de bem-estar e tambm inimigos do New Deal (novo acordo) americano, que compartilhavam de sua ideologia formaram, na Sua, a Sociedade de Mont Plerin, uma espcie de franco-maonaria neoliberal, altamente dedicada e organizada com reunies internacionais a cada dois anos.

  • FinalidadeSeu propsito era combater o keynesianismo e o solidarismo reinantes e preparar as bases de um outro tipo de capitalismo, duro e livre de regras para o futuro. Hayek e seus companheiros afirmavam que o novo igualitarismo, promovido pelo Estado de bem-estar destrua a liberdade dos cidados e a vitalidade da concorrncia, da qual dependia a prosperidade de todos. Argumentavam tambm que a desigualdade era um valor positivo, pois disso precisavam as sociedades ocidentais.

  • Com a crise do modelo econmico do ps-guerra , em 1973, quando o capitalismo avanado caiu em recesso, as idias neoliberais passaram a ganhar terreno.

    Para Hayek as razes da crise estavam localizadas no poder excessivo e nefasto dos sindicatos e do movimento operrio, que haviam corrodo as bases de acumulao capitalista com suas presses reivindicativas sobre os salrios e com sua presso parasitria para que o Estado aumentasse cada vez mais os gastos sociais.

    Esses dois processos destruram os nveis necessrios de lucros das empresas e desencadearam processos inflacionrios que no podiam deixar de terminar numa crise generalizada das economias de mercado.

  • O remdioManter um Estado forte, em sua capacidade de romper o poder dos sindicatos e no controle do dinheiro, mas econmico em todos os gastos sociais e nas intervenes econmicas;

  • REMDIOA estabilidade monetria deveria ser a meta suprema de qualquer governo; Conteno de gastos com bem-estar Restaurao da taxa natural de desemprego, ou seja, a criao de um exrcito de reserva de trabalho para quebrar os sindicatos;

    Reformas fiscais para incentivar os agentes econmicos, isto significava redues de impostos sobre os rendimentos mais altos e sobre as rendas.

  • PLENITUDEAssim uma nova e saudvel desigualdade iria voltar a dinamizar as economias avanadas e o crescimento voltaria quando a estabilidade monetria e os incentivos essenciais houvessem sido restitudos.

  • Em 1979, com Thatcher, a Inglaterra torna-se o primeiro pas a implantar o regime neoliberal. Contraiu a emisso monetria, elevou as taxas de juros, baixou drasticamente os impostos sobre os rendimentos altos, aboliu controles sobre os fluxos financeiros, criou nveis de desemprego passivos, afastou greves, imps nova legislao anti-sindical e cortou gastos sociais. Este pacote de medidas o mais sistemtico e ambicioso de todas as experincias neoliberais em pases de capitalismo avanado. PLENITUDE

  • O NEOLIBERALISMO NO BRASILO neoliberalismo traz uma nova realidade para o Brasil. A globalizao, definida como crescimento do fluxo de comrcio de bens e servios e como o aumento do investimento internacional em nveis superiores aos do crescimento da produo teria levado ao aumento do grau de abertura das principais economias do mundo.

  • O NEOLIBERALISMO NO BRASILSendo assim o Brasil deveria ajustar-se a essa nova realidade, implementando polticas que aumentem o seu grau de abertura, para poder aproveitar os benefcios da globalizao.O Brasil deve seu atraso para embarcar no trem da histria ao vis protecionista de suas polticas.

  • O NEOLIBERALISMO NO BRASILO Brasil s conseguir inserir-se adequadamente ao novo contexto, se o programa neoliberal que ele prope for implementado e mantido; ou ainda, desde que o Plano Real seja completado pelas tais reformas.

  • O NEOLIBERALISMO NO BRASILComo pobreza e concentrao de renda so sinnimos de baixa produtividade, o processo de substituio de importaes, que caracterizou o desenvolvimento industrial de grande parte de nossa histria econmica, levou concentrao de renda, uma vez que levou necessariamente estagnao da taxa de crescimento da produtividade. Isto evidente: uma economia que no exposta concorrncia internacional no pode ter produtividade nem competitividade e, portanto, leva concentrao de renda e pobreza.

  • O NEOLIBERALISMO NO BRASILUma proposta simples liga-se concepo de desenvolvimento: deve-se superar a fase de substituio de importaes, promovendo a abertura comercial, o que aumenta a concorrncia e com ela a competitividade.

    Reduzem-se a pobreza e a concentrao de renda.

  • Terceira Via = Novo ModeloUm dos acontecimentos que se destacaram no sc. XX foi a diviso do planeta em dois blocos: o comunista e o capitalista. Com a queda de Berlim e da Unio Sovitica o modelo comunista acabou, o que no significa que a frmula capitalista adotada tenha sido excelente, ao contrrio, os problemas econmicos atuais demonstram o contrrio: os pases que adotaram o modelo do capitalismo globalizado esto encontrando dificuldades cada vez maiores para solucionar seus problemas.

  • Terceira ViaO fracasso de ambos os modelos sugere algo novo, nem capitalismo, nem comunismo: uma nova via a terceira uma idia onde os aspectos positivos de um e outro modelo fossem aproveitados. A Terceira Via uma esquerda disfarada de centro, com objetivo ltimo da esquerda: uma sociedade igualitria.

  • Terceira ViaEm alguns pases da Europa como a Itlia e a Sucia, a Terceira Via era entendida como um sistema misto, combinando planejamento central e instituies do mercado. S que isso, segundo estudos, resultaria em desemprego, estagnao, caos financeiro.

  • A Terceira Via defendida por seus propugnadores a social-democracia modernizada, chamada de centro radical.

    Radical porque no abandonou a poltica de solidariedade que foi defendida pela esquerda.

    Do Centro porque reconhece a necessidade de trabalhar alianas que proporcionem uma base para aes prticas.

    E de Direita, por que continua respeitando a propriedade privada.

  • OBJETIVOS da Terceira viaOa principais so: a reforma do Estado, a revitalizao da sociedade civil, a criao de frmulas paro o desenvolvimento sustentado e a preocupao com uma nova poltica internacional.

  • Regimes Polticos

    SOCIALISMO Voc tem duas vacas e d uma para o seu vizinho COMUNISMO Voc tem duas vacas, o governo toma as duas e lhe d o leite FASCISMO Voc tem duas vacas, o governo toma as duas e lhe vende o leite NAZISMO Voc tem duas vacas, governo toma as duas e mata voc BUROCRACIA Voc tem duas vacas, o governo toma as duas, mata uma e joga o leite da outra no ralo CAPITALISMO Voc tem duas vacas, vende uma e compra um touro

  • APLICAO ECONMICALEI DA OFERTA E DA PROCURA Procura = Demanda DEMANDA: A Demanda de determinado produto determinada pelas vrias quantidades que os consumidores esto dispostos e aptos a adquirir, em funo de vrios nveis possveis de preos, em dado perodo de tempo.

  • Fatores Principais de DEMANDA

    Preo: a varivel mais importante para que o consumidor decida o quanto vai comprar do bem;

    Renda do Consumidor: embora o consumidor considere atrativo o preo do bem X, ele pode no ter renda suficiente para compr-lo;

  • DEMANDA

    Preo de outros bens: substitutos ou sucedneos (manteiga, margarina, requeijo cremoso, etc)

    Hbitos e gostos dos consumidores: embora as demais variveis estejam adequadas, se o consumidor no estiver habituado ao consumo do bem, pode no adquiri-lo;

  • MATEMATICAMENTEDemanda do bem X, podemos adotar a seguinte expresso: Dx = f (Px, Y, Pz, H, etc)

    Onde: Dx = Demanda; f = "funo de " Px = Preo do bem X Y= Renda do Consumidor Pz = Preo dos substitutos H = Hbitos e gostos dos consumidores

  • Para estudar o efeito na Demanda de uma mudana no valor de uma varivel considerada isoladamente, recorre-se hiptese de que tudo mais permanece constante. uma curva descendente da esquerda para a direita, logo: A QUANTIDADE PROCURADA DO BEM X VARIA INVERSAMENTE AO COMPORTAMENTO DE SEU PREO, ou seja, se o preo do bem X aumentar, a sua quantidade demandada diminuir e se o preo de X diminuir, a quantidade do bem aumentar ( Lei da Procura).

  • OFERTAA oferta de determinado produto determinada pelas vrias quantidades que os produtores esto dispostos e aptos a oferecer no mercado, em funo de vrios nveis possveis de preos, em dado perodo de tempo.

  • Variveis determinantes (principais):

    Preo: a varivel mais importante; Preo dos insumos, usados na produo: alteraes nos nveis de preos de materia-prima, de energia, de combustveis e outros insumos tero como consequncia alteraes na quantidade ofertada no mercado;

    Tecnologia: inovaes tecnolgicas que reduzem custos de produo ou propiciem maior volume de produo ao mesmo custo tornaro sua oferta mais abundante;

    Preos de outros bens: o agricultor, por ex., ao considerar quanto produzir de milho, levar em conta preos de culturas alternativas. O mesmo vlido para uma indstria ( p.ex. dois tipos de parafusos, etc)

  • EQUILBRIO DE MERCADO

    A interseco das curvas de Oferta e Demanda determinam o Preo de Equilbrio, no mercado de concorrncia perfeita. Este definido como o Preo que iguala as quantidades demandadas pelos compradores e as quantidades ofertadas pelos vendedores, de tal modo que ambos os grupos fiquem satisfeitos.

  • ESTRUTURAS DE MERCADO MONOPLIO: Caracteriza-se pela existncia de um nico vendedor. O monoplio pode ser legal ou tcnico (de direito ou de fato).

  • Condies de monoplioUnicidade: H apenas um vendedor, dominando inteiramente a oferta. O monopolista detm total poder para influenciar o mercado;

    b) Insubstitubilidade: O produto da empresa monopolista no tem substitutos prximos, similar ou sucedneo;

  • Condiesc) Barreira: A entrada de um novo concorrente no mercado monopolista impossvel (viscosidade de mercado).

    d) Poder: a expresso "poder de monoplio" empregada para caracterizar a situao privilegiada em que se encontra o monopolista quanto s variveis de mercado de "preo" e "quantidades". O poder exercido sobre ambas, com objetivos diversos: manter a situao do monoplio, maximizar os lucros ou controlar reaes pblicas situao monopolista.

  • Condiese) Extrapreo: Devido a seu pleno domnio sobre o mercado, os monoplios dificilmente recorrem a formas convencionais de mecanismos extrapreo, para estimular ou desestimular comportamentos de compradores. Quando os monoplios recorrem a expedientes extrapreo, os objetivos so mais de natureza institucional, ligados, por exemplo, melhoria de imagem pblica, do que econmicos.

    f) Opacidade: Os monoplios, so por definio, opacos (caixas pretas). O acesso a informao sobre fontes supridoras, processos de produo, nveis de oferta, resultados, etc, dificilmente so transparentes e abertos. Caracteriza-se por ser impenetrvel.

  • ESTRUTURAS DE MERCADO 2) OLIGOPLIOS: o mercado em que existe um pequeno nmero de vendedores ou em que, apesar de existir um grande nmero de vendedores, uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado Ex: indstria automobilstica, indstria qumica de base, siderrgica, de papel e celulose; Servios bancrios, indstria de eletrodomsticos.

  • ESTRUTURAS DE MERCADO 3) POLIPLIOS: o mercado em que existe um grande nmero de vendedores de produtos iguais, semelhantes ou sucedneos entre si. 4) MONOPSNIO: o mercado em que h apenas um nico comprador. Ex. Regio em que h diversos produtores de leite e uma Cooperativa que compra seus produtos, que tem condies de impor o preo;

  • ESTRUTURAS DE MERCADO 5) OLIGOPSNIO: Existncia de um pequeno nmero de compradores ou ainda em que, embora haja um grande nmero de compradores, uma pequena parte destes responsvel por uma parcela bastante expressiva das compras ocorridas no mercado. Ex: Indstria automobilstica, constituda por um pequeno nmero de empresas, tem um poder oligopsolista em relao indstria de auto-peas.

    6) POLIPSNIO: Existncia de um grande nmero de compradores de uma determinada linha de produtos no mercado. Mercado fluido.

  • ESTRUTURAS DE MERCADO 7) CONCORRNCIA Poliplio bilateral. Concorrncia imperfeita. 8) CONCORRNCIA PERFEITA: Caracterizado pelos seguintes fatores: a) Grande nmero de pequenos vendedores e compradores: Cada um, individualmente, representa muito pouco no total do mercado (mercado atomizado) Cont...

  • b) O Produto transacionado homogneo: Todas as empresas participantes do mercado fabricam produtos rigorosamente iguais, que no se distinguem por qualidade, marca, rtulo, etc (produto padronizado). c) Mobilidade: Qualquer empresa pode entrar e sair do mercado a qualquer momento, sem qualquer restrio das demais concorrentes, tais como prticas desleais de preos, associaes de produtores visando impedir a entrada de novas empresas, etc; A mo de obra e outros insumos utilizados na produo podem facilmente ser deslocados da fabricao de uma mercadoria para outra; cont...

  • d) Permeabilidade: No h barreiras para entrada ou sada dos agentes que atuam ou querem atuar no mercado. No h barreiras tcnicas, financeiras, legais, emocionais ou qualquer outra;

    e) Transparncia: No h qualquer agente que detenha informaes privilegiadas.

    Todos tm acesso e todos pactuam em igualdade de condies, de decises dela decorrentes. Se, por exemplo, uma empresa obtiver uma inovao tecnolgica no processo produtivo, as outras sabero deste fato imediatamente; Cont...

  • f) Preo-limite:Nenhum vendedor de produto ou recurso pode praticar preos acima daquele que est estabelecido no mercado, resultante da livre atuao das foras de oferta e procura. Em contrapartida nenhum comprador pode impor um preo abaixo do de equilbrio. O Preo-limite dado pelo mercado. Defini-se impessoalmente. Resulta das foras que nenhum agente capaz de comandar.

    Como se percebe, o mercado de Concorrncia Perfeita no facilmente encontrado na prtica. Os que mais se aproximam so os mercados de produtos agrcolas.

  • CONCORRNCIA MONOPOLSTCA:

    Trata-se de um mercado em que, apesar de haver um grande nmero de produtores, (e, portanto, ser um mercado concorrencial), cada um deles como se fosse monopolista de seu produto, j que este diferenciado dos demais.

    A diferenciao se d por meio das caractersticas do mesmo, tais como: qualidade, marca (griffe), padro de acabamento, assistncia tcnica, etc.

  • CONCORRNCIA MONOPOLSTCA:

    Caractersticas principais: Competibilidade: elevado o nmero de concorrentes com capacidade de competio relativamente prximas;

    b) Diferenciao: O produto de cada concorrente apresenta particularidades capazes de distingui-los dos demais e de criar um mercado prprio para ele. Cont...

  • CONCORRNCIA MONOPOLSTCA:c) Substitutibilidade: Trata-se de um atributo que fica exatamente entre a insubstitutibilidade do monoplio puro e a plena homogeneidade da concorrncia perfeita. A substituio no perfeita. Ex. mercado de smen. Cada um possui caractersticas prprias e diferenciadas, porm a inseminao artificial da matriz pode ser feita por uma grande variedade, todos reprodutores de alta linhagem e alto valor gentico.

  • CONCORRNCIA MONOPOLSTCA:d) Preo-prmio: a capacidade de cada concorrente controlar o preo depende do grau de diferenciao percebido pelo comprador. Depende tambm de outros fatores, tais como: localizao dos demais concorrentes, esforo mercadolgico, capacidade de produo, disponibilidade do produto, etc.. A diferenciao, quando percebida e aceita, pode dar origem a um preo-prmio, gerando resultados favorveis e estimuladores. e) Baixas barreiras: H relativa facilidade para ingressos de novas empresas no mercado. A diferenciao praticamente a nica dificuldade.

  • A CONCORRNCIA IMPERFEITA :Situao de mercado entre a concorrncia perfeita e o monoplio absoluto. Corresponde grande maioria das situaes reais. Caracteriza-se pela possibilidade dos vendedores influenciarem a demanda e os preos por vrios meios: diferenciao de produtos, publicidade, dumping, cartis, ...

  • ASSOCIAO E CONCENTRAO DE EMPRESAS

    ACORDO DE CAVALHEIROS CARTEL

    TRUSTE

    HOLDING

  • RECEITA

    Refere-se a soma de todos os valores recebidos por uma empresa num determinado perodo. formada pelas vendas a vista, pela parcela recebida das vendas a crdito, pelos rendimentos de aplicaes financeiras e por outros rendimentos. (Cash)

  • CLASSIFICAO DOS CUSTOS: QUANTO SUA INCIDNCIA NA PRODUO: Custos diretos: valores gastos na fabricao e comercializao do produto. Elementos que atuam diretamente na produo. Podem ser imediatamente apropriados a um s produto ou servio. Ex.: Matria prima.

    B. Custos indiretos: Remunerao dos elementos indispensveis produo, mas que no colaboraram diretamente no processo. Dependem de rateio para sua apropriao no Preo de Venda do produto ou servio. Ex.: Salrio do pessoal administrativo.

  • QUANTO AO VOLUME DE PRODUO: Custos fixos: Independem da quantidade produzida. Ocorrem quer a empresa esteja funcionando ou no. Tambm chamados de custos programados.B. Custos variveis: Variam proporcionalmente produo. Tem seu crescimento ou decrscimo condicionado ao volume produzido.

    CUSTOS TOTAIS -Somatria de todos os custos (fixos e variveis) necessrios produo de um bem ou servio.

    CUSTO MDIO -Custo total dividido pela quantidade produzida. Tambm chamado CUSTO UNITRIO.

  • IMPORTNCIA DO CONHECIMENTO DOS CUSTOS 1) Estabelecimento do preo de venda. ( de todos os custos + lucro)

    2) Condies para enfrentar a concorrncia ( custos).

    3) Conhecimento do nvel de lucratividade da Empresa.

    4) Estabelecimento de metas. 5) Determinao do resultado operacional.

  • PONTO DE EQUILBRIO

    Ponto que define o volume de vendas (produo) em que uma empresa no ganha nem perde dinheiro: apenas cobre seus custos. Alm deste ponto, a empresa comea a apresentar lucro; abaixo, sofre perdas.

  • PREO DE VENDA Contabilmente, o estabelecimento do preo de venda de um bem ou servio se d atravs da somatria do custo mdio, acrescido da margem de lucro desejada e dos impostos incidentes sobre a produo e comercializao. Economicamente, sabe-se que necessrio analisar a quantidade que se deseja produzir e vender, o preo que a concorrncia est praticando, ...

  • SISTEMA MONETRIO ESCAMBO Trocas diretas em espcie Primitivo sistema de trocas, sem interveno de moeda ou sistema monetrio. Sistema monetrio inexistente ou no desenvolvido. Inconvenientes: Dificuldade em encontrar produtores com necessidades opostas. Desacordo sobre relao de valor. Desacordo sobre qualidade. Diversidade em quantidades necessrias. Variedade de ofertas.

  • MOEDA

    Algo geralmente aceito em troca de B/S. Imperfeio do sistema de trocas. A princpio mercadorias-moeda: raras e necessrias. Difcil operacionalizao e praticidade: indivisveis diferena na qualidade perecveis transporte

  • METALISMO (s pode adquirir valor o que tem valor) Agentes monetrios preferenciais; aceitao universal: raros estveis fracionveis homogneos Problema: pesagem - balana sensvel cunhagem recunhagem - inflao (teoria quantitativa). Entalhes visavam diminuir fraudes. Cdulas: escassez de metais preciosos.

  • FUNES DA MOEDA: facilitador das trocas instrumento geral de pagamentos (liquidez)

    denominador comum de valores reserva

  • TIPOS DE MOEDA: Moeda metlica: ouro e prata (mercadoria) divisionria (troco) Moeda fiduciria: Papel moeda (inconversvel, curso forado) Moeda papel (conversvel)

    Moeda escritural (bancria)

    Cheque (curso livre): representante de depsito vista

    Carto de crdito (curso livre): crdito

  • VALOR DA MOEDA: Poder aquisitivo. QUASE-MOEDA Haveres no monetrios, de alto ndice de liquidez, negociabilidade, rentabilidade, segurana. Substitutos muito prximos da moeda. Depsitos em caderneta de poupana Depsitos em CBB, RDB, ... Letras de cmbio Letras Financeiras do Tesouro, ...

  • POLTICA MONETRIA

    um conjunto de medidas adotadas pelo governo visando a adequar os meios de pagamento disponveis s necessidades da economia do pas. Na maior parte dos pases, o principal rgo executor da poltica monetria o Banco Central, encarregado da emisso de moeda, da regulao do crdito, da manuteno do padro monetrio e do controle de cmbio.

  • CrditoPodem ser adotadas medidas restritivas ou prticas seletivas. As restritivas ocorrem em perodos de elevada inflao ou crise no balano de pagamentos. Consiste na fixao dos limites de crdito bancrio e na reduo dos prazos de pagamento dos emprstimos. As seletivas visam direcionar o crdito para as atividades mais rentveis e produtivas da economia. No Brasil e em outros pases, a poltica monetria constitui atualmente um instrumento de combate aos surtos inflacionrios.

  • A Poltica Monetria pode recorrer a diversas tcnicas de interveno, controlando a taxa de juros por meio da fixao das taxas de redesconto cobradas dos ttulos apresentados pelos bancos, regulando as operaes de open market ou impondo aos bancos o sistema de reservas obrigatrias para garantir a liquidez do sistema bancrio. Em relao ao crdito, podem ser adotadas medidas restritivas ou prticas seletivas.

  • Restritivas: ocorrem em perodos de elevada inflao ou crise no balano de pagamentos. Consiste na fixao dos limites de crdito bancrio e na reduo dos prazos de pagamento dos emprstimos. Seletivas: visam direcionar o crdito para as atividades mais rentveis e produtivas da economia.

  • CRDITO (credere - confiar) Antecipao do poder aquisitivo. CRDITO a troca de uma quantia presente por uma quantia futura: um emprstimo de moedas ou mercadorias.

  • CRDITOO crdito que algum ou uma instituio outorga a uma pessoa, permite adiar o cumprimento de uma obrigao ou transao para oportunidade posterior. H diversos tipos de crditos, de diferentes pontos de vista. Crdito Pblico: proporcionado pelo Estado e empresas pblicas. Crdito Privado: originado nas pessoas e nas instituies privadas.

  • CRDITOQuando o Estado apela para o crdito, aumenta a dvida pblica que pode ser interna ou externa. Conforme o prazo concedido para o cumprimento da obrigao, o crdito pode ser a curto, mdio ou longo prazo. No Brasil, considera-se curto prazo o que no passa de um ano (30, 60 ou 90 dias so os mais usuais) e longo o que se excede 5 anos.

  • IMPORTNCIA DO CRDITO

    Em toda economia de trocas, o crdito ocupa um lugar proeminente no desenvolvimento econmico. Os bancos so as mais importantes instituies creditcias, e podem ser: estatais, particulares ou mistos, organizando-se como sociedades annimas, salvo os estatais e particulares. O Estado concede a um deles a faculdade de emitir papel-moeda, o qual passa a chamar-se privilegiado. No Brasil o banco privilegiado o Banco Central. As operaes mais comuns de um banco so os depsitos, que, podem ser a prazo, quando determinada uma data para o dinheiro ser retirado, e em custdia, que so feitos para guardar dinheiro.

  • Taxa de Cmbio: Preo de uma moeda expressa em outra. Mecanismos: Taxa de cmbio flexvel: Sem interveno do Banco Central. Determinada pela oferta e demanda. Taxa de cmbio fixa: rigidamente determinadas pelo Banco Central. Taxa de cmbio administrada: (ajustada) flutua dentro de um limite pr-estabelecido pelo Banco Central, de acordo com a poltica econmica (de exportaes/importaes) do pas. (chamado de flutuao suja).

    Cassel: A taxa de cmbio exprime que o andamento mdio do curso de cmbio resultante da relao entre o nvel de preos internos dos mercados que se defrontam

  • POLTICA CAMBIAL Representa uma srie de medidas no sentido de resguardar o valor externo da moeda de um pas. O cmbio representa a troca de moedas entre pases. Essa troca de dinheiro de um pas por quantia equivalente em dinheiro de outro pas tem por objetivo liquidar as dvidas de um pas com outro, sem interferncia da moeda.

  • POLTICA CAMBIALNos ltimos 60 anos a poltica cambial brasileira sofreu constantes alteraes, com conflitos como as guerras do Vietn e Coria, aps a segunda guerra mundial, as normas protecionistas ressurgindo no mercado mundial, os subsdios agricultura nos pases europeus e inmeras outras causas a somarem-se, em prejuzo economias emergentes, como no caso do aumento do petrleo dos Emirados rabes. O sistema bancrio brasileiro o da centralizao que se processa por intermdio das diretivas do banco central. A emisso procedida pelo tesouro nacional, por intermdio da casa da moeda.

  • POLTICA FISCALA poltica fiscal: integram a poltica fiscal os programas de governo relacionados com a compra de bens e servio, o gasto de transferncias e a quantidade e o tipo de impostos. As decises do governo que se referem ao gasto pblico e aos impostos constituem a poltica fiscal.

  • RECEITAS PBLICASSo as receitas do Estado obtidas basicamente por meio dos impostos. Os impostos so as receitas pblicas criadas por lei e de cumprimento obrigatrio para os sujeitos contemplados por ela.

    O mesmo ocorre com o gasto pblico, o governo pode atuar sobre a economia utilizando os impostos.

  • ORAMENTO PBLICOSe as receitas pblicas superam o gastos pblicos, haver um supervit oramentrio. Pelo contrrio, haver um dficit oramentrio quando as receitas pblicas forem menores que os gastos pblicos. O oramento estar equilibrado quando a receita pblica for igual ao gasto pblico.

  • AUTORIDADES MONETRIAS

    Conselho Monetrio Nacional rgo normativo do sistema financeiro nacional, criado na reformulao do sistema em 64, pela lei 4595. presidido pelo Ministro da Fazenda, sendo o Ministro do Planejamento o vice. Este rgo se rene no Ministrio da Fazenda, em Braslia. Suas decises geram resolues que so publicadas. Tais resolues j ultrapassam 2000, desde sua criao.

  • Banco Central do Brasil

    rgo executivo, criado pela lei 4595 de 31/12/64, ocupante das funes da antiga SUMOC ( superintendncia da moeda e do crdito ). Seus principais objetivos so o controle monetrio ( inflao ), equilbrio do Balano de Pagamentos e estmulo da economia nacional. O presidente do Banco Central escolhido pelo presidente do Brasil, e deve ser sabatinado pelo senado federal, para que possa ocupar o cargo.

  • FUNDO MONETRIO INTERNACIONAL

    Criado em 1944, pelo Acordo de Bretton Woods, o organismo financeiro da Organizao das Naes Unidas-ONU, com sede em Washington-EUA, para corrigir desequilbrios no balano de pagamentos dos pases-membros que possam comprometer o equilbrio do sistema econmico internacional. Geralmente, o auxlio do FMI incorre em medidas econmicas ortodoxas de equalizao fiscal e cortes de gastos pblicos.

  • INFLAO

    Excesso de procura de bens e servios sobre a oferta, aos preos correntes.

    fenmeno da alta constante do nvel geral de preos.

    Principal caracterstica da inflao: processo depreciativo da moeda ou a elevao incontida da sua quantidade em circulao.

  • TIPOS DE INFLAO

    Inflao de custos decorrente do aumento dos custos relacionados com a oferta de bens e servios: aumento do preo da matria-prima aumento do custo da mo-de-obra aumento da margem de lucro inflao de demanda provocada por um aumento de demanda, sem o conseqente aumento da oferta aumento de oferta monetria (Teoria monetarista) por reduo da oferta de bens e servios, a uma demanda constante inflao mista (custos-demanda) num segundo momento, a inflao de demanda acaba por transformar-se em inflao de custos, eis que no existe bem ou servio que no se preste transformao.

  • ABORDAGENS INFLACIONRIAS

    inercialista inflao presente resulta da inflao passada mecanismos de controle acabam retroalimentando o processo vincula-se a causas circunstanciais estruturalista razes estruturais inelasticidade da oferta de produtos agrcolas desequilbrio crnico das contas externas m distribuio da riqueza e da renda rigidez dos oramentos pblicos descontrole da poltica econmica.

  • Causas externas da inflao:

    poltica tributria, gastos pblicos vegetativos, balano de pagamentos deficitrio, saldos na balana de pagamentos no-aproveitados. DEFLAOConjunto de medidas objetivando a normalidade do nvel geral de preos. So medidas corretivas que devem ser aplicadas com muita cautela. Com a adoo de processos deflacionrios, procura-se um retorno estabilidade econmica e financeira rompida com a inflao, porm a poltica deflacionria pode gerar ciclos recessivos mais prejudiciais do que os inflacionrios.

  • INFLAO NO BRASILNo deve ser analisada apenas do aspecto monetrio, pois ela tambm nasce, evolui e persiste por causas e efeitos de natureza social, poltica e econmica.

  • COMRCIO INTERNACIONAL

    Auto-suficincia: no existe (economias fechadas). Mercantilismo: Produo essencialmente voltada exportao, no ao Comrcio Internacional. Fisiocratas: Lassez faire, lassez passer. Conseqncia da diferentes dotao dos fatores de produo pelo planeta. Ex.: Maior produtor mundial de petrleo: Arbia Saudita. 100% das exportaes so de petrleo. Importao: Complementao da produo de cada economia, buscando o equilbrio geral. Exportao: Pagamento das importaes e escoamento do excedente da produo.

  • BALANA COMERCIALResulta das transaes comerciais (visveis) entre pases. E I = + Supervit comercial E I = - Dficit comercial => emprstimos compensatrios => dvida externa

    BALANO DE PAGAMENTOS: resultado de todas as transaes internacionais entre pases.

    Tendncia atual e futura: Formao de blocos comerciais entre pases pares (com situao econmico-produtiva semelhante), com tratados de preferncia comercial, livre cmbio (comrcio internacional sem entraves legais ou aduaneiros) e LIVRE CIRCULAO DE FATORES. Ex.: C.E.E., Mercosul.

  • Vantagens do Comrcio Internacional: - Expanso do mercado - Especializao (Teoria das vantagens comparativas) - Diminuio de custos por economia de escala - Atualizao tecnolgica (cria condies para o crescimento). - Aumento do volume de empregos (Aumento da renda). Equilbrio geral.

    Desvantagens do Comrcio Internacional: (pases pobres). - Produo para exportao (no de acordo com a vocao produtiva). - Manuteno de baixos salrios para no prejudicar exportaes. - Renncia fiscal. - Pases pobres: venda de Matria Prima e semi-elaborados para pagamento de importaes. - Dficit constante: compra de produtos caros e vendas de produtos baratos. - Falta interna de produtos.

  • MECANISMOS DE PROTEAO DO MERCADO INTERNO: (Protecionismo) Barreiras alfandegrias: taxas de importao (tarifas aduaneiras) e estabelecimento de cotas mximas. Utilizado principalmente por pases subdesenvolvidos. Barreiras qualitativas: regulamentao qualitativa, sanitrias ou de defesa do consumidor, muito mais minuciosas que para o produto nacional. Pases desenvolvidos Alemanha normas DIN.

    Barreiras psicolgicas ou mentais: formao de mentalidade que privilegie o produto interno : Chauvinismo ou Xenofobia.

  • DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO

    CRESCIMENTO ECONMICO Aumento da produo, decorrente do aumento da capacidade produtiva. Causas: Aumento dos fatores de produo Mudanas tecnolgicas Mudanas de organizao Aumento da produtividade Crescimento sustentvel gera desenvolvimento.

  • DESENVOLVIMENTO ECONMICO Processo de mudana (melhoria) social de uma regio, gerado por mecanismo endgeno (sustentvel) de crescimento econmico. causas: maior industrializao / primrio mudanas nos setores de renda | secundrio Aumento da renda per capita \ tercirio Crescimento baseado em fatores exgenos: Instvel e dependente: cessando a causa, cessa o crescimento.

  • CARACTERSTICAS DAS NAES DESENVOLVIDAS -alta renda per capita -assistncia e previdncia social desenvolvidos -poupana aplicada em bens durveis e bens de capital -industrializao setor predominante da produo: secundrio excedente econmico

  • SUBDESENVOLVIMENTO No um processo, mas um estgio. -Atividade predominante: primria industrializao escassa -latifndios aristocracia rural baixa renda per capita / m distribuio da renda -baixo consumo de Kw. -insuficincia alimentar -alta taxa de natalidade -alta taxa de mortalidade infantil -analfabetismo -dependncia econmica ao estrangeiro

  • CAUSAS DAS DISPARIDADES ECONMICAS E SOCIAIS NATURAIS: Desigual dotao de recursos naturais Clima

    HUMANAS: Diferentes padres de colonizao e cultural / religio -Taxas histricas de acumulao de capital -Desiguais ndices de densidade demogrfica e capacitao profissional -Concentrao geogrfica do desenvolvimento industrial

  • I.D.H. ndice de Desenvolvimento HumanoIndicador elaborado pela ONU, para medir a qualidade de vida dos pases. Compara: renda / PIB per capita ajustado Sade

    Educao

  • NDICES MACROECONMICOS (estimativas) PRODUTO (OUTPUT) : Valor monetrio de todos os bens e servios resultantes da atividade econmica realizada num determinado perodo. RENDA: Valor de todos os pagamentos feitos aos fatores de produo para a obteno do PRODUTO. PRODUTO NACIONAL BRUTO: Valor monetrio da produo nacional, num determinado perodo, incluindo investimentos. PRODUTO NACIONAL LIQUIDO: P.N.B, - depreciao. RENDA NACIONAL: Valor das remuneraes pagas a todos os fatores empregados no processamento das atividades econmicas da produo. (salrios + lucros + Juros + aluguis) RN. = P.N.L. - impostos indiretos + subsdios = P.N.L. ao custo dos fatores RENDA PESSOAL: R.N.- pagamentos de transferncia RENDA PESSOAL DISPONVEL : R.P. - impostos diretos = Renda a disposio para consumo e poupana. PRODUTO INTERNO BRUTO: Valor monetrio dos bens e servios realizados dentro das fronteiras geogrficas de um pais, num determinado perodo entre P.I.B. e P.N.B. = Renda Lquida do exterior RENDA PER CAPITA

  • TRABALHO Fator ativo da produo. Atividade humana, fsica ou intelectual, voluntria, consciente, remunerada, encaminhada a produo de bens e servios ou troca. Pode ser: qualificado; no qualificado; especializado Quando h excedente de mo de obra, as pessoas buscam se qualificar e depois especializar para conseguir uma melhor remunerao.

  • TAXA DE OCUPAO populao economicamente mobilizvel nmero de pessoas que podem trabalhar em determinado pas. No Brasil, entre 16 e 65 anos. populao economicamente ativa toda pessoa, dentro da faixa etria produtiva, que no esteja impedida de trabalhar. (estudante integral, dona de casa, ru cumprindo pena, etc). populao ocupada os que esto empregados, indivduos que exercem algum tipo de atividade remunerada. No Brasil, 66 milhes. Taxa de ocupao = p.o / n No Brasil = 66.000.000 / 160.000.000 = 43%

  • DESEMPREGOParcela da PEA que quer trabalhar e no encontra emprego. tipos de desemprego involuntrio: conjuntural: gerado pela conjuntura da poca.

    cclico: crescimento e recesso,

    estrutural: faz parte da regio (NE) tecnolgico: entre a qualificao exigida e a mo de obra desocupada friccional: atrito entre a procura por profissionais (vagas abertas) e os desempregados normal: busca de emprego melhor pelo trabalhador sazonal: empregos de poca (papai noel, bia-fria, etc) Subemprego?

  • FIMFIM