Ecos de Ródão nº. 123

13
Publicação online semanal com sede em Vila Velha de Ródão Direcção de J. Mendes Serrasq Direcção de J. Mendes Serrasq Direcção de J. Mendes Serrasq Direcção de J. Mendes Serrasqueiro ueiro ueiro ueiro – Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes Nº. 123 de 5 de Dezembro de 2013 Neste número: 13 Páginas Gratuito , foi menageado - envolvimento em todos os sectores de actividade, quer a nível Nacional, mas principalmente perante os mercados no exterior, dada a circunstância da globaliza- ção, passando pela interna cionalização e ainda do livre- trânsito nas fronteiras euro- peias. O País, na sua maioria, até certa altura, estava habituado a uma vivência sem grandes restrições; daí a razão da crise não ser tão sentida. Neste contexto, e também por motivos da ânsia do poder, pelos Políti- cos, os sucessivos Governos Constitucionais, sem excep- ção, não souberam ou não souberam acautelar a grande preocupação, evitando a Continua na página seguinte Fazendo uma retrospectiva após o 25 de abril de 1974, conclui-se que Portugal regrediu de forma acentuada, com maior relevância nas três últimas décadas. Ano após ano o País foi perdendo capacidade de desenvolvimento, sendo mais acentuada a afectação no crescimento económico. O desemprego tem vindo a crescer de modo assustador, que resulta da quebra da produtividade. Grande parte do tecido Empresarial, habituado ao funcionamento de algumas liberdades de acção foi perdendo oportunidade do seu Editorial Falar claro Falar claro Falar claro Falar claro Escreveu: CÉSAR AMARO Destaque para este número: 30 Anos numa brilhante, carreira autárquica – P. 6 Arqueólogo de V.V. Ródão foi homenageado – P. 7 Crime violento que ocorreu no IP-2 num cru- zamento para Fratel – P. 4 “Escreve o Leitor” Um “email”/esclarecimen- to de António Carmona sobre crítica ou críticas de “Paulo Miguel” feitas neste Jornal - P.10 e 11 A morte de um corredor de automóveis e actor de TV e cinema - P. 9 Este barco... Julgo saber que muitos leitores deste jornal ou de qualquer outro que se faz sem qualquer inten- ção de ser ressarcido, compreenderiam porque a dado momento o seu ou os seus responsáveis bateriam com a porta... Necessariamente teria que haver um motivo, se não muito forte, pelo me- nos uma daquelas situa- ções em que, num sem cerimónia, se diz ... não estou para isto! Pois, esta semana foi assim mesmo comigo próprio. Alguém ao qual nunca deixei de conside- rar, abrindo-lhe as colu- nas do “Ecos de Ródão”, em assuntos vários que o têm identificado com uma posição marcada- mente política que, pen- so ser honesta, tem vindo a afirmar conhecer o titular do pseudónimo “Paulo Miguel”, sustentando ser Mendes Serrasqueiro o “Paulo Miguel”... Pois, não fui, não sou nem tenciono ser, e espero não ter de obrigar alguém a desdizer-se... Mendes Serrasqueiro

Transcript of Ecos de Ródão nº. 123

Page 1: Ecos de Ródão nº. 123

Publicação online semanal com sede em Vila Velha de Ródão Direcção de J. Mendes SerrasqDirecção de J. Mendes SerrasqDirecção de J. Mendes SerrasqDirecção de J. Mendes Serrasqueiro ueiro ueiro ueiro –––– Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes

Nº. 123 de 5 de Dezembro de 2013 – Neste número: 13 Páginas – Gratuito

, foi

menageado

-

envolvimento em todos os

sectores de actividade, quer

a nível Nacional, mas

principalmente perante os

mercados no exterior, dada

a circunstância da globaliza-

ção, passando pela interna

cionalização e ainda do livre-

trânsito nas fronteiras euro-

peias. O País, na sua maioria,até certa altura, estava

habituado a uma vivência

sem grandes restrições; daí a

razão da crise não ser tão

sentida. Neste contexto, e

também por motivos da

ânsia do poder, pelos Políti-

cos, os sucessivos Governos

Constitucionais, sem excep-

ção, não souberam ou não

souberam acautelar a grande

preocupação, evitando a Continua na página seguinte

Fazendo uma retrospectiva após o 25 de abril de 1974,

conclui-se que Portugal regrediu de forma acentuada, com

maior relevância nas três últimas décadas. Ano após ano o

País foi perdendo capacidade de desenvolvimento, sendo

mais acentuada a afectação no crescimento económico. O

desemprego tem vindo a crescer de modo assustador, que

resulta da quebra da produtividade. Grande parte do tecido

Empresarial, habituado ao funcionamento de algumas

liberdades de acção foi perdendo oportunidade do seu

Editorial

Falar claroFalar claroFalar claroFalar claro

Escreveu: CÉSAR AMARO

Destaque para este número: 30 Anos numa brilhante,

carreira autárquica – P. 6

Arqueólogo de V.V. Ródão

foi homenageado – P. 7

Crime violento que

ocorreu no IP-2 num cru-

zamento para Fratel – P. 4

“Escreve o Leitor”

Um “email”/esclarecimen-

to de António Carmona

sobre crítica ou críticas

de “Paulo Miguel” feitas

neste Jornal - P.10 e 11

A morte de um corredor

de automóveis e actor de

TV e cinema - P. 9

Este barco...

Julgo saber que muitos leitores deste jornal ou de qualquer outro que se faz sem qualquer inten- ção de ser ressarcido, compreenderiam porque a dado momento o seu ou os seus responsáveis bateriam com a porta... Necessariamente teria que haver um motivo, se não muito forte, pelo me- nos uma daquelas situa- ções em que, num sem cerimónia, se diz ... não estou para isto! Pois, esta semana foi assim mesmo comigo próprio. Alguém ao qual nunca deixei de conside- rar, abrindo-lhe as colu- nas do “Ecos de Ródão”, em assuntos vários que o têm identificado com uma posição marcada-mente política que, pen- so ser honesta, tem vindo a afirmar conhecer o titular do pseudónimo “Paulo Miguel”, sustentando ser Mendes Serrasqueiro o “Paulo Miguel”... Pois, não fui, não sou nem tenciono ser, e espero não ter de obrigaralguém a desdizer-se...

Mendes Serrasqueiro

Page 2: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 2

Continuação da 1ª. página

degradação a que o País ia ficando sujeito. Foram gastando o que havia e o que já não

havia de maneira arbitrária, protegendo e salvaguardando os interesses dos grandes

grupos económicos, entre outros, da Grande Distribuição, em detrimento do médio e

pequeno sector empresarial, particularmente na área alimentar e afins.

A pequena e média indústria de transformação alimentar, entre outros sectores, foi

perdendo espaço de mercado na colocação dos seus produtos, provocando o

encerramento de grande número de empresas.

Por tudo isto Portugal ficou colocado numa situação de bancarrota, vendo-se obrigado a

recorrer a empréstimos de milhares de milhões de euros, a credores externos, para que

tivesse condições financeiras de sustentar o funcionamento do País.

Portugal ficou refém dos patrões da União Europeia (Troika) que impôs regras de

austeridade, atirando a maioria do Povo Português para um caos sem precedentes e sem

quaisquer esperança no futuro de melhores dias. Apesar de todos estes sacrifícios

exigidos aos que menos podem, pelos Governantes deste País, Portugal continua num

ritmo de má gestão.

A todo o momento se registam situações graves de descontentamento pelas Populações,

protestando contra as desigualdades Sociais. O Ministério da Educação está cada vez

mais distante do seu normal funcionamento, motivado pelo braço de ferro entre os

Professores e o Ministro da Tutela; O Ministério da Saúde, pelos cortes orçamentais, a

assistência e cura dos doentes, se torna cada vez mais degradada no dia-a-dia; Os

Ministérios das Finanças, Solidariedade e Segurança Social, são sujeitos constantemente

a protestos, pelos cortes cegos nos salários dos Trabalhadores da Função Pública, nos

cortes dos Pensionistas e Reformados e ainda pelo aumento de Impostos, com mais

incidência no IRS.

Refira-se ainda a falta de pagamento, na sua maioria, do subsídio de férias, em que foi

anunciado o pagamento no passado mês de Novembro, mesmo não se sabendo que

valor.

A imagem da gravidade deste País está bem patente pelo acto de solidariedade na

angariação de bens alimentares, que teve lugar no passado fim-de-semana, a nível

nacional para ajudar a matar a fome a milhares e milhares de famílias, que na sua

maioria não terão meios financeiros para comprar o pão de cada dia.

Há indicações que este pedido de angariação de bens alimentares terá ficado bastante

aquém, em comparação com 2012. Contra factos não há argumentos; é a situação que

vivemos.

O ex-autarca do Município do Porto referiu na Ilha da Madeira, que se não forem

tomadas medidas necessárias, eficazes e urgentes, para corrigir o momento gravíssimo

que se vive, poderemos ficar sujeitos ao regime de ditadura (sem rosto).

Que mais poderá acontecer ao Povo Português? Há que tirar as devidas ilações!

César Amaro. César Amaro. César Amaro. César Amaro.

Falar claro Falar claro Falar claro Falar claro Escreveu: CÉSAR AMARO

Page 3: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 3

\\\\

Comemorações do 125º. Aniversário da Filarmónica Idanhense

As comemorações do 125º aniversário da

Filarmónica Idanhense vão encerrar com a

estreia do espectáculo musical “Canções... O

Fado”, dia 8 de Dezembro, no Centro Cultural

Raiano (CCR), em Idanha-a-Nova.

O concerto é um tributo ao Fado, género musical reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Promete surpreender e conquistar o público ao emprestar novas roupagens a canções imortalizadas por grandes vozes. “Balada de Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89”, “Foi Deus” e “Vou Dar de Beber à Dor” são alguns dos fados que integram o alinhamento do espectáculo, interpretados pela Filarmónica Idanhense e por três conceituados fadistas convidados: Maria Ana Bobone, Ana Laíns e Rui Aziago.

O espectáculo insere-se no projecto temático “Canções…” que, nos últimos anos, a Filarmónica Idanhense tem dedicado a vários estilos musicais portugueses, de regiões e compositores. “Canções de Abril”, “Canções da Beira”. “Canções da Nossa Infância” são outros géneros musicais que a banda tem apresentado em vários pontos do país.

Pai Natal vai levar animação a vários pontos de Castelo Branco

A Câmara Municipal de Castelo Branco e a

ACICB - Associação Comercial Industrial de

Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de

Ródão - vão promover durante o mês de

Dezembro uma série de actividades de

dinamização e promoção do comércio de

proximidade, estimulando que se façam as

compras de Natal no chamado Comércio

Tradicional.

As actividades vão decorrer de 13 a 24 de

Dezembro, não só no centro da cidade, mas

também em várias artérias onde se pratica

aquele género de comércio tradicional. O

objectivo, disseram os presidentes da Câmara

de Castelo Branco e da ACICB, será o de

dinamizar as várias zonas comerciais, para que

todos os comerciantes possam vir a beneficiar

com a iniciativa.

Page 4: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 4

\

Vaga de Frio Protecção Civil aconselha cuidados

que se devem assumir para enfrentar vaga de frio

Algum mistério no crime que ocorreu perto da povoação

de Fratel

Um relacionamento passional, reconhecido

como sendo de conflitos pelo meio,

alegadamente por a mulher querer impor o fim

da relação, estará na origem de um crime,

ocorrido na estrada IP2, junto ao acesso a

Fratel, no concelho de Vila Velha de Ródão.

O homem, Jorge Estrela, de 50 anos, segundo

se sabe, mantinha um relacionamento com

Fernanda Pinto, de 41 anos, empresária em

Belmonte, no ramo da comercialização de

painéis solares.

Esta mulher deixara o marido, com o qual

formou a empresa e um filho de 19 anos, para

viver com Jorge Estrela, residindo ambos num

apartamento em Belmonte.

Quarta-feira, de manhã, segundo consta, o

casal viajava em direcção ao aeroporto de

Lisboa, onde Fernanda Pinto iria apanhar um

avião para uma viagem de negócios. Naquela

estrada, num troço paralelo à A23, que não tem

saída, por razões na altura desconhecidas, a

viagem foi interrompida. O Audi onde seguiam,

foi encontrado estacionado na berma e no

exterior estavam dois corpos, um já sem vida, o

do Jorge Estrela, atingido por dois tiros, e o da

mulher, igualmente atingida por dois disparos,

mas ainda com sinais de vida.

Os corpos foram encontrados por um homem,

leitor de leituras da EDP que, de imediato

contactou o presidente da Junta de Freguesia

de Fratel que, entretanto, avisou as

autoridades. Os bombeiros transportaram os

corpos, para a morgue e hospital de Castelo

Branco, de onde mais tarde sairia Fernanda

Pinto, em estado crítico. para um hospital de

Coimbra.

Algum mistério envolve o crime, alegando-se

que a Fernanda Pinto terá sido atraída a uma

cilada, desconhecendo-se por quem. Por sua vez

também se fala que os disparos poderão ter

sido feitos por uma terceira pessoa,

desconhecida, que poderá estar envolvida no

crime.

A Autoridade Nacional de Protecção

Civil recomenda à população que evite a

exposição prolongada ao frio e as

mudanças bruscas de temperatura,

devido às baixas temperaturas previstas

para os próximos dias.O Instituto

Português do Mar e da Atmosfera prevê

a continuação de tempo frio e

acentuado arrefecimento nocturno, com

vento moderado a forte nas terras altas,

pelo que emitiu o seguinte comunicado:

A situação meteorológica pode provocar

formação de geada e tornar o piso

escorregadio, em especial nas regiões

do interior.São recomendados cuidados

também para evitar intoxicações por

inalação de gases, por inadequada

ventilação, em habitações onde se

utilizem aquecimentos com lareiras e

braseiras."É necessária especial

atenção aos grupos mais vulneráveis:

crianças e idosos e pessoas portadoras

de patologias crónicas", bem como a

população sem-abrigo, A Direcção-Geral

de Saúde recomenda o uso de várias

camadas de roupa, luvas, gorro, meias

quentes e cachecol. Ingerir sopas e

bebidas quentes e evitar o álcool, que

proporciona "uma falsa sensação de

calor".A Protecção Civil refere ainda que

deve ser evitado o uso de dispositivos

de aquecimento durante o sono.

*****

Banco Alimentar recolheu mais de 2.000 toneladas de géneros

Ao final da tarde de Sábado, crianças, jo-

vens, adultos e idosos trabalharam ardua-

mente para receber e armazenar os alimen-

tos recolhidos na 44ª campanha do Banco

Alimentar Contra a Fome. Leite e arroz fo-

ram os produtos mais doados entre as mais

de 2.000 toneladas recolhidas no país, in-

cluindo Vila Velha de Ródão, segundo o

balanço parcial já divulgado.

No total foram mais de 40 mil voluntários

que, após a recolha, se dividiram nas mais

variadas tarefas: desde a pesagem das

carrinhas com os alimentos que chegaram

dos supermercados até a separação por

categorias e embalagem.

Page 5: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 5

*****************

Vila Velha de Ródão É já conhecido o sucesso, em V.V. de Ródão, do seu

moderno salão de Esteticista, de JOANA SEMEDO Rua de Santana, 795 - Telemóvel 96 372 1540

Joana Semedo convida as suas Joana Semedo convida as suas Joana Semedo convida as suas Joana Semedo convida as suas Clientes a fazerem as suas marcações Clientes a fazerem as suas marcações Clientes a fazerem as suas marcações Clientes a fazerem as suas marcações pelo Telemóvel para estabalecerem a pelo Telemóvel para estabalecerem a pelo Telemóvel para estabalecerem a pelo Telemóvel para estabalecerem a

melhor hormelhor hormelhor hormelhor hora para os mais rápidos a para os mais rápidos a para os mais rápidos a para os mais rápidos atendimentos atendimentos atendimentos atendimentos

Promoções durante este mês Depilação, perna inteira + virilha normal

- Depilação, masculina peito + abdomen + axilas - Embelezamento de mãos e pés (limar e pintar)

Promoções De Dezembro 2013 a 22 de Março 2014 Pressoterapia + Manta de Sudação Fotodepilação Perna inteira + axilas + virilhas

Campanha do Banco Alimentar contra a Fome A campanha do Banco Alimentar contra a fome, lançada no último fim de semana em to- do o país, resultou na recolha de um total de cerca de 2.800 toneladas de géneros ali- mentares, segundo informou a organização, esta Segunda-feira. De referir que no passado fim de semana. o Banco Alimentar recolheu no distrito de Castelo Branco cerca de 21 toneladas de alimentos, designadamente nos concelhos de Vila Velha de Ródão. Idanha-a-Nova,Castelo Branco, Proença-a-Nova e Penamacor.

Mulheres em Tarde de Reflexão No dia em que se assinalou o Dia Internacional pelaEliminação da Violência contra a Mulher, realizou—se uma tarde que visou estimular a reflexão em tor-no da Mulher. Ao longo de três horas as participantes tiveram oportunidade de conhecer os trabalhos artísticos de Paula Pequito e de Céu Marques, entre outros conhecimentos de mais artistas.

Aulas de Ginástica para Idosos

Com o objectivo de desenvolver a actividade física e o salutar convívio entre idosos, a autarquia rodense está a promover aulas de 30 minutos junto dos utentes dos Lares da Santa Casa da Misericórdia e da Sociedade Filarmónica Fratelensetendo em análise que a Organização Mundial de Saúde exige para a velhice respostas sociais.

Page 6: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 6

****** *

Dia Internacional para eliminação da Violência

contra as Mulheres

A Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão assinala na próxima Segunda-feira, dia 25, o Dia

Internacional para eliminação da Violência contra as mulheres.

Este programa tem início pelas 16 horas. Inclui a abertura da exposição interactiva “Arte – ritual transformador”, com pinturas de Paula Pequito e com trabalhos de trapologia de Maria do Céu Marques. Pelas 17.30 horas será apresentado o livro “Mulheres da nossa Terra – Rituais de Vida e de Morte”, de Lurdes Cardoso. Parceria da Biblioteca com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de V.V. de Ródão.

Domingo, 8 de Dezembro – Casa de Artes e Cultura – 18.00 Horas

Coral Bartolomé Pérez Casas – Lorca, Espanha No próximo número ver programa definitivo

A Dra. Maria do Carmo Sequeira

emocionou-se com a enorme

manifestação de apreço que lhe foi

proporcionada na merecida homenagem

pelos seus 30 anos de dedicação ao

Concelho

Quando Maria do Carmo Sequeira – 12 anos à frente da Autarquia, e mais 18 em diferentes funções autár- quicas no concelho de Vila Velha de Ródão, de onde é natural (Fratel) entrou, no último Sábado, no grande salão da Associação de Bombeiros, replecto, a reben- tar pelas costuras, devido a uma multidão de muníci- pes, admiradores, amigos, como nunca se viu na sededeste concelho, a ex-presidente emocionou-se e chorou. Muitos a quiseram abraçar e agradecer-lhe, numa inequívoca prova de estima e grande considera-ção. Maria do Carmo Sequeira, acompanhada do marido e dos dois filhos sentiu este momento especial, até abrilhantado pela Tuna Académica da Faculdade de Medicina do Porto que lhe estendeu as capas negras para sobre elas passar até à mesa. Foi, de facto empolgante e os aplausos não queriam terminar... Depois, quando o ambiente acalmou foram os discur- sos de oradores brilhantes, ainda que o tema fosse sempre num tom apreciativo e de grande elevação. Foram merecidas e eloquentes as palavras que Maria do Carmo Sequeira escutou do presidente da Assembleia Municipal António Carmona Mendes, do conterrâneo José Eduardo Nicolau, Escritora e Poetisa “Milola”, Deputados Fernando Serrasqueiro e Hortense Martins e Luís Miguel Pereira, o presidente que sucedeu à homenageada. António Carmona leu uma mensagem de Joaquim Mo- rão, ex-autarca de Castelo Branco e Maria José Mar- tins leu também uma mensagem de Luís Correia, actual presidente da autarquia de Castelo Branco. Maria do Carmo Sequeira: “Quero agradecer a quantos estão aqui. E são muitos!É com grande alegria e emoção que recebo esta homenagem, quando fiz apenas aquilo que era a minha obrigação fazer”. E, mais adiante: “Se recebo hoje esta homenagem muito dela devo-a a todos os que aqui estão e aos que não puderam vir e me mandaram dezenas de mensagens, à minha querida família e a todos os meus grandes amigos” (alguns que viria referir). Maria do Carmo Sequeira historiou ainda o seu percurso autárquico e político. E haveria de terminar bem ao seu estilo: “Obrigado a todos por me fazerem sentir orgulhosa por ser aquilo que sempre fui, uma pessoa simples. Nenhum dever é mais importante que a gratidão e eu sinto uma grande gratidão por todos vocês.” E foi em festa, com a excelente Tuna Académica, que terminou um dos actos públicos mais participados no decorrer dos anos. Mendes Serrasqueiro

Page 7: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 7

Em Castelo Branco

* Homenagem ao albicastrense, Dr.João Ribeiro * Homenagem ao rodense, Dr. Francisco Henriques

Com o tema “Arqueologia em Castelo Branco – Uma paisagem cultural com futuro”, realizou-se uma Mesa Redonda no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, num dia de actividades relacionadas com a temática da arqueologia, que teve como objectivo a análise das acções arqueológicas desenvolvidas no concelho de Castelo Branco, bem como noutras localidades do distrito, durante as últimas três décadas.

Estiveram presentes personalidades intimamen- te ligadas à arqueologia e alguns convidados.

O programa desta Mesa Redonda foi preenchido pelos seguintes pontos:

10 horas – Dra. Celeste Capelo, presidente da So- ciedade dos Amigos do Museu;

Dra. Aida Rechena, Directora do Museu; 10.15 horas – Revisitação ao Passado/Investiga-

ção. Moderador: Dr. Joaquim Moreira; 11.30 horas – Arqueologia Urbana e Periurbana.

Moderador: Dr. Joaquim Moreira; 14.30/ 16.30 – Que Futuro? – Moderador: Dr. LopesMarcelo; 17.00 horas – Conclusões, apresentadas pelos Drs.Pedro Salvado e João Caninas.

Abertura - Celeste Capelo “Sendo a Arqueologia a matriz identitária deste Museu, faz todo o sentido que a Sociedade dos

Amigos do Museu (SAM) tenha esta e outras iniciativas relacionadas com esta temática, já que

esta é uma ciência que se interliga com muitas outras como a história, a geografia, a geologia, a

química, a antropologia etc.”

Referindo depois que a SAM foi fundada em Castelo Branco, faz 100 anos no próximo ano, foi já a pensar nesta data que o Conselho Director da SAM está a promover este debate com vista a um fu-turo congresso comemorativo dos 100 anos. Recordando depois o papel da Sociedade desse tempo e ainda os escritos que Francisco Tavares Proença Júnior nos deixou, obriga esta SAM a dar continuidade e a fomentar projectos de investigação nesta área para que “... estudar a arqueologia não é mais do que estudar a vida.”

A Homenagem a João Ribeiro e a Francisco Henriques Depois de cumprido o programa previamente previsto teve lugar a homenagem aos drs. João Ribei-ro e Francisco Henriques, conhecidos Arqueólogos, aos quais a SAM merecidamente distinguiu. O Dr. João Ribeiro foi responsável pelas escavações arqueológicas do Castelo, em Castelo Bran- co na década de 80 no século passado, tendo coordenado a seguir a arqueologia regional com si- gnificativo papel da consciência patrimonial entre os jovens. O Arqueólogo Dr. Joaquim Candeias da Silva fez os comentários sobre o homenageado. Por sua vez, o Dr. Francisco Henriques foi o renovador da arqueologia na região, (particularmente no concelho de Vila Velha de Ródão).

Sobre as actividades de arqueologia, sempre muito em destaque, esteve o Dr. Francisco Henriques, de

quem falou o Arqueólogo Dr. Francisco Sande Lemos. Foi notável o que disse sobre o Arqueólogo rodense. colocando em destaque a sua personalidade e o seu

extraordinário currículo referente ao mundo fantástico da arqueologia, desde quando “...se

interessava por registar as marcas do passado no território onde nascera!”

Personalidades intimamente ligadas à área da arqueologia (nomeadamente o Dr. Luís Raposo, um dos maio

res) enviaram mensagens aos homenageados. Os dois Arqueólogos homenageados

Page 8: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 8

Pressões surgidas por influenciáveis de uma parte europeia e, bem assim, de outros deste nosso recanto, sobre a decisão que irá ter o T.C., são para já, incompreensíveis e inaudíveis. Estas atitudes tomadas por esta “malandragem”, mais não são do que interferências nos assuntos que só a nós, portugueses, dizem respeito. E isso é uma autentica vergonha! Como vergonha é, também, a cumplicidade de membros governamentais virem com ameaças de novos impostos como ainda, será também vergonha, a própria oposição utilizar atitudes contrárias mas, também, com intenções marcadamente idênticas. Tudo isso, afinal, significa simplesmente, pressão! Esta campanha politiqueira contra um órgão de soberania nacional, leva à humilhação do país e ofende duramente este povo. Tais atitudes só beneficiam os troikanos com lançamento de novas achas para a fogueira. Uma “tocha” que já atingiu o nível máximo em termos de austeridade. Tornou-se já uma chama que não tem o seu fim à vista... É,indiscutivelmente, um espectáculo “circence”, onde predomina o comportamento de alguns “intitulados” políticos que vão para além do permitido em democracia, caminhando até ao maior radicalismo, com utilização de excessos verbais, proferidos, muitas vezes, por aqueles que se auto-denominam de “pais e donos da democracia”. Ao ponto (pasme-se...) de algumas vezes ser gente que quer mostrar-se defensor da Constituição Portuguesa, mas desce à desordem pública e com inteira desobediência às leis. É evidente que alguns demonstram senilidade e leviandade! Entretanto,para adensar algumas destas atitudes, o País foi ainda confrontado com o estranho comportamento praticado pelas forças de segurança, talvez manchando a simpatia e respeito que sempre lhes foi dispensado. Que terá sido de muito grave que lhes bateu à porta?... Estas atitudes são consideradas por mentores de enormes “talentos” como merecedoras de “respeito”. Há quem diga que sim, há quem diga que não... Sabe-se que quem diz “baboseiras” ou incute os incautos a fazerem percursos tenebrosos pouco ou nada conseguem resolver e até vão caindo no esquecimento... O desrespeito pelo PR utilizando termos por vezes inqualificáveis, também podem aparecer como prova mais que provada de que algo vai mal neste nosso país que se vinha habituando a viver, pelo menos em paz. Na actualidade já só esboçamos um ténue sorriso ou se preferido, um riso de vergonha pelo que este país tem vindo a passar. Já nos cansamos de tudo e por tudo. É como uma réstea de acalmia que ainda nos vai sobrando, que nos viramos para uma possível boa disposição, para nos enganarmos. Porque, na verdade, presentemente não somos possuidores de qualquer pingo de esperança para o futuro. Esta realidade cruel que vem grassando, roubou-nos todo o carinho, amor, respeito e felicidade humana de que gradualmente nos vamos esquecendo. Em vez de utilizarmos um rasgado sorriso e um explendor no olhar, somos apenas seres humanos, bastante cansados de tanto “esvazamento”. Será que resta apenas esperar que o desespero se afaste? Apenas e só...

Aurélio CruzAurélio CruzAurélio CruzAurélio Cruz

Apenas e só... desarranjos mentais! Por AURÉLIO CRUZ

Page 9: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 9

Desportos

Campeonato Nacional de

Futebol Seniores Série E – 11ª. Jornada – 1.D ez.2013

Resultados

Águias do Moradal 2-3 Benf. Castelo Branco

Nogueirense 2-3 Sourense

Naval 1-1 Pampilhosa

Manteigas 1-1 Tourizense

Sertanense 2-1 Carapinheirense

Classificação Actual

1º. Benfica e Castelo Branco, 27 Pontos

2º. Pampilhosa. 21 P

3º. Sertanense, 18 P

4º. Carapinheirense, 15 P

5º. Naval, 13 P

6º. Nogueirense, 13 P

7º. Tourizense, 11 P

8º. Sourense, 9 P

9º. Águias do Moradal, 9 P

10º. Manteigas, 5 P

Jogos para este Domingo, dia 8. Dez.2013 12ª. Jornada

Sourense-Benfica e Castelo Branco

Pampilhosa- Nogueirense

Tourizense-Naval

Carapinheirense- Manteigas

Sertanense-Águias do Moradal

CDRC/ Vila Velha de Ródão retoma o Campeonato Distrital

de Futebol Depois de ter folgado na última jornada, o CDRC/ Vila Velha de Ródão regressa este

Domingo no Campeonato Distrital da I Divisão

Resultados da 7ª. Jornada – 1.12.2013 Belmonte 1-0 Teixoso

Fundão 1-1 Atalaia do Campo

Oleiros 1-1 Sernache

Proença-a-Nova 0-0 Estação/ Covilhã

Alcais 3-0 Pedrógão

Classificação Actual 1º. Sernache, 16 Pontos

2º. Alcains, 15 P

3º. Proença-a-Nova, 13 P

4º. Atalaia do Campo, 11 P

5º. Estação/ Covilhã, 10 P

6º. Oleiros, 8 P

7º. Teixoso, 7 P

8º. Pedrógão, 5 P

9º. Fundão, 5 P

10º. CDRC/ V.V. de Ródão, 4 P

11º. Belmonte, 3 P

Jogos para este Domingo – Dia 8. Dez. 8ª. Jornada

Atalaia do Campo-Belmonte Sernache-Fundão Estação/ Covilhã-Oleiros Pedrógão-Proença-a-Nova CDRC/ V.V. de Ródão-Alcains Folga: Teixoso

A morte do actor de “Velocidade Perigosa” - Pelo Jornalista FERREIRA FERNADES – in-Diário de Notícias

Na morte de Paul Walker, Le Monde titulou: "O actor de Velocidade Furiosa morre num acidente de

estrada". O artigo tornou-se o mais partilhado da história do site do jornal francês. O actor de uma

saga que vive de choques espectaculares de carros tunados morre num acidente de Porsche contra

um poste - eis o que é de uma ironia notável. O título seco é uma saudação à inteligência do leitor: o

facto que grita não precisa que os jornalistas gritem por ele. Velocidade Furiosa (Fast & Furious, já

sete filmes) é uma série vulgar com um sucesso extraordinário, não lhe procurem estados de alma

porque a alma não está lá, só personagens sem espessura. A Paul Walker, por exemplo, bastava-lhe ter

sorriso bonito e olhos azuis. Quem nunca espreitou um Big Brother que atire a primeira pedra. Outra

coisa (ou talvez não): sabem que Walker entrou no filme As Bandeiras de Nossos Pais, de Clint

Eastwood? Ele fazia de uma personagem real, o sargento Hank Hansen, que ergueu a primeira

bandeira americana na batalha de Iwo Jima, contra os japoneses, II Guerra Mundial. A segunda foto,

tirada por Joe Rosenthal a um outro grupo de soldados, é que ficou famosa. A história do filme é sobre

os soldados que foram tirados do morticínio real para serem passeados pelos EUA em propaganda da

foto, combatentes transformados em símbolos. Hank não foi desses, morrera dias antes, sem lenda. Já

Paul Walker, ex-Hank Hansen, virou agora ícone de outros tempos.

Page 10: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 10

Srº Director do Ecos de Ródão: Depois de profunda reflexão, e dado o facto de me sentir atingido no meu carácter, no artigo de opinião do Srº Paulo Miguel, no Ecos de Ródão nº 120 de 14/11/2013, envio-lhe uma tomada de posição, ou um esclarecimento, se assim preferir, que gostaria que publicasse na íntegra. Se assim não entender, agradeço-lhe que não publique rigorosamente nada, pois eu encarregar-me-ei de esclarecer todas as pessoas sobre o referido assunto.

Atenciosamente António Carmona

Humildemente… Refleti calmamente, durante estes quinze dias, se deveria ou não, comentar o artigo do Sr. "Paulo Miguel", publicado no Ecos de Ródão nº 120, de 14/11/2013. Conclui que teria de o fazer por cinco motivos, que adiante explanarei, mas, antes, é necessário fazer uma declaração de interesses, para que todos entendam a minha motivação. Eu, António Tavares Pinto Carmona Mendes, portador do Cartão de Cidadão nº 6621906, e com o registo criminal limpo, sou o tal "Politico da nossa praça", referido no artigo do "Sr. Paulo Miguel", personagem aliás que ninguém sabe quem é, mas que cobardemente, acoitado atrás dum pseudónimo, critica tudo e todos, e mais grave do que isso, ousa atingir as pessoas na sua integridade, o que de facto não é aceitável.

Uma coisa é a crítica a atitudes, ou a discordância sobre o modo como se exerce determinado cargo, outra, e bem diferente é o ataque ao carácter de cada um. 1º - Este é o primeiro motivo, pelo qual resolvi usar o direito ao contraditório, e responder às ofensas de que me senti alvo. O nosso Povo, costuma dizer "Quem não se sente, não é filho de boa gente", e por aqui me ficaria,mas para uma figura tão erudita como é o Sr. "Paulo Miguel", respondo-lhe com uma citação do seu pensador preferido, Séneca, que passo a citar: " A ofensa exige uma repulsa proporcional". 2º - O segundo motivo, que me leva a escrever estas linhas, prende-se com a forma depreciativa, como o Sr. "Paulo Miguel" cataloga os Políticos em geral, sem ter a coragem, adjetivo que provavelmente desconhece, de dizer a quem se refere, deixando no ar uma ambiguidade, característica da intriga que tanto aprecia e alimenta. Não poderia pois, sabendo tratar-se de mim, permitir que outros fossem prejudicados, quer no exercício das suas funções, quer fora delas, na sua vida pessoal. Quanto à atividade politica, relembro-lhe, que não caí no cargo que exerço, sujeitei-me ao escrutínio popular, que por duas eleições consecutivas, me escolheu para dirigir a Assembleia Municipal. A isto chama-se democracia... Ao longo da minha vida assumi, sempre, mas sempre, a responsabilidade dos meus atos, e não me escondo quando as coisas correm menos bem, ao contrário de outros. Estou de bem comigo mesmo, pois como dizia, o seu mentor, Séneca: " O que pensas de ti próprio, é muito mais importante do que o que os outros pensam de ti". 3º - O terceiro motivo, que justifica este texto, refere-se à falta de verdade naquilo que o Sr. "Paulo Miguel" relata. Ao contrário do que diz, não interpelei o Sr. Diretor do Ecos de Ródão, limitei-me apenas e só, na presença aliás, de duas idóneas testemunhas, a manifestar a minha discordância, relativamente ao seu artigo onde analisa os resultados eleitorais autárquicos, que aliás teria muito gosto em discuti-los consigo, cara a cara, coisa que sabemos não ser possível, porque ninguém o conhece. É aliás caricato o Sr. "Paulo Miguel", encarar o exercício do contraditório, como falta de" humildade, arrogância, vaidade e prepotência." A propósito permita-me que lhe cite Gandhi, sobre a tolerância que tanto preza, e me acusa de não ter: " A tolerância não significa, aceitar o que não se tolera". Simples não é? 4º - O quarto motivo, tem a ver com a minha personalidade, que não é de facto, embora seja católico, a de dar a outra face nem ficar em silêncio quando me sinto ofendido. Conclui na página seguinte

Do Senhor António Tavares Pinto Carmona Mendes,

recebemos o email que se transcreve

a seguir

Page 11: Ecos de Ródão nº. 123

Pag.. 11

R.do Arrabalde,28

6030-235 Vila Velha de Ródão

Nº. 123 de 5 de Dezembro de 2013

Neste número: 13 Páginas Semanário Regionalista

Editado em Vila Velha de Ródão

Director J. Mendes Serrasqueiro

Paginação e Arte Final Gina Nunes

E-mail mendes.serrasqueiro

@gmail.com

Telefones 272 545323- 272 541077

Telemóveis 96 287 0251 – 96 518 3777

“Ecos de Ródão” é enviado às quintas-feiras entre

as 22 e 23 horas Envio gratuito por

E-mail

Pode visitar todas as nossas edições em

ecosderodao.blog

spot.com

Um alentejano queria livrar-se de um gato. Levou-o até a uma esquina distante e voltou para a casa. Quando chegou a casa o gato já lá estava. Levou-o novamente, agora para mais longe. No regresso, encontrou o gato novamente em casa. Fez isso mais umas três vezes e o gato voltava sempre para casa.

Furioso, pensou: 'Vou lixar este gato!' Pôs-lhe uma venda nos olhos, amarrou-o, meteu-o

num saco opaco e colocou-o na mala do carro.

Subiu à serra mais distante, entrou e saiu de diversas estradinhas.

Deu mil voltas... e acabou por soltar o gato no meio do mato.

Passados umas horas, o alentejano liga para casa pelo telemóvel...

- Tá, Maria, o gato já chegou? - Sim...

- Ainda bem, deixa-me falar com ele porque eu estou perdido...

Vem da página anterior Aliás, sobre o silêncio e os sábios, deixe-me transcrever aquilo que escreveu Carlos Ruiz Záfon: “O silêncio só é necessário quan- do não se tem nada de válido a dizer. Ele faz com que até os idio tas pareçam sábios por um minuto”. Parece-me elucidativo, e compreenderá que, para mim, você nunca será um sábio... 5º - O quinto motivo, tem a ver com mais um antagonismo que nos distancia e caracteriza as nossas personalidades. Eu dei, dou e continuarei a dar a cara de forma desinteressada por um projeto, uma equipa e uma causa. O Projeto é o desenvolvimento da nossa terra, a equipa é aquela que tenho tido o privilégio de integrar ao longo destes vinte e quatro anos de vida autárquica, e a causa é o Concelho de Vila Velha de Ródão e as suas gentes. O Sr. "Paulo Miguel" continuará, provavelmente, apenas a criticar, sem contribuir de facto com nada para o desenvolvimento da nossa terra. Permita-me que termine este quinto motivo, mais uma vez, com um pensamento do seu amigo Séneca sobre os homens: “Os homens podem dividir-se em dois grupos: os que seguem em frente, e fazem alguma coisa, e os que vão atrás a criticar." Termino lançando-lhe um desafio, apareça, apresente-se, dê-se a conhecer e discuta frontalmente os problemas da nossa terra nos sítios próprios. Pode ter a certeza que por mim será bem acolhido, mesmo que discorde das suas ideias, pois todos somos importantes para construir o futuro de Vila Velha de Ródão. Ganhe coragem, dê a cara e reflita no que escreveu Aristóteles: “Os Cobardes nunca tentam/ os fracassados nunca terminam/ os vencedores nunca desistem”. Um seu amigo Tó Carmona

**********

Nota do Director de “Ecos de Ródão”

Porque o nosso colaborador, que tem subscrito os seus

comentários críticos, usando um pseudónimo (quem é que

não pode usar?...) textos que eu sempre tenho visionado e

que o “Ecos de Ródão” sempre analisou com acuidade, vem

de me declarar que não é seu desejo replicar ao email do

Senhor António Tavares Carmona. Está no seu direito.

Por minha parte, também declaro não ser minha intenção

nem desejo escrever qualquer réplica ou remoque sobre um

assunto que, a partir de agora, não pretendo que me diga

respeito.

Quero, no entanto, voltar a informar o “Tó Carmona” que eu,

Mendes Serrasqueiro, não sou, nem nunca fui o titular do

pseudonimo “Paulo Miguel”. Assim, volto a solicitar-lhe o

favor de não voltar a envolver-me nas suas pequenas ou

maiores questões. Fico-lhe grato. Aliás, não é meu desejo

voltar sequer a este assunto, seja por que via for.

Seu amigo

José Mendes Serrasqueiro

Page 12: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 12

Secção Jurídica

Pelos Advogados

Ana Cristina Santos A. Ferreira da Rocha

Escreveu CRUZ DOS SANTOS

A sociedade mediática em que vivemos leva-nos a admirar ou odiar personalidades

a quem, de facto, nunca falámos. O mais ridículo, é que estamos realmente convencidos que compreendemos perfeitamente essas figuras públicas, que sabemos mesmo o que pensam ou querem, avaliando as suas opiniões e raciocínios. Se pensarmos um pouco, veremos que a única coisa que sabemos sobre eles, são os apontamentos dos jornais e o que nos diz a televisão. Mas a verdade é que esta sociedade mediática, nunca nos deixa tempo para analisar, pormenorizadamente, nem pensar sequer um pouco. Daí, despontar rivalidades, inveja, cinismo e ódio político.

Comecemos pela rivalidade. Existe uma rivalidade má, que vemos não apenas entre concorrentes, mas também entre colegas. Pessoas que se tratam por tu, que parecem amigas, mas que, na realidade, lutam pela supremacia, pelo sucesso, pelo poder. Assim, quando uma destas pessoas adoece ou morre, outras há que, bem no fundo do seu íntimo, ficam satisfeitas por aquela ter saído de cena. A inveja, pelo contrário, nasce quando alguém as supera, quando alguém obtém mais reconhecimento que elas. Então, esforçam-se por convencer os outros, que aquela pessoa não tem valor e que não merece o mérito. Falam mal dela pelas costas, procurando dificultá-la nos seus afazeres e ficam extremamente felizes, quando ela falha, quando faz má figura, ou mesmo quando adoece. Há muita hipocrisia por detrás das celebrações e homenagens ditas oficiais.

Existe em seguida o cinismo, que se forma com o exercício do poder, com o hábito de tratar as pessoas como objectos, como meios para alguma coisa. E o hábito de decidir sobre o destino deles gera, muitas vezes, naquele que a dirige, uma espécie de indiferença face às alegrias, às dores, às esperanças dos outros. E, por fim, o ódio político.

Bom, a política é luta, é “guerra”. Ninguém é imparcial (justo). Nos “nossos”, descobrimos virtudes maravilhosas. Nos adversários, defeitos e baixezas. O militante político, está pronto a vilipendiar, a insultar, a difamar, a liquidar (se for preciso) a pessoa mais nobre, o maior cientista, o poeta mais sublime, só porque não pertence às mesmas ideologias políticas. A piedade dos militantes políticos é unilateral. Choram os seus mortos, mas exultam (regozijam-se) quando o infortúnio e a morte se abatem sobre os seus adversários. Todos sabemos que os políticos só querem votos; os empresários são máquinas de fazer dinheiro e que os artistas buscam fama e proveito. No fundo, vemo-los como caricaturas, personagens de pantomina (mímica). Vivemos projetados… “Num mundo de dissimulações e fingimentos”, preocupados com coisas mesquinhas e sem interesse. Sobre elas, o que sabemos não passa de enredos de cordel gerados por mentecaptos “fabulosos”, produzidos por outros alienados, caducos e néscios. “Somos cada vez mais aquilo que queremos ver no mundo!”

Cruz dos Santos Cruz dos Santos Cruz dos Santos Cruz dos Santos ---- CoimbraCoimbraCoimbraCoimbra

Page 13: Ecos de Ródão nº. 123

Pag. 13

A Tuna Académica Feminina da Faculdade de Medicina

do Porto visitou Vila Velha de Ródão

Provavelmente a convite de uma das suas Componentes, a Estudante Inês Gouveia, a excelente e prestigiada Tuna Académica da Faculdade de Medicina do Porto, visitou Vila Velha de Ródão no último fim de semana, actuando com muito brilhantismo na grande festa de homenagem à Dra. Maria do Carmo Sequeira, que cessou as suas funções de presidente de Câmara Municipal e, depois, fazendo emocio- nar de alegria os idosos dos Lares de Terceira Idade da Santa Casa da Misericórdia.

Dedicamos esta página ao distinto Grupo Académico que nos visitou