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Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnolgico Departamento de Engenharia Civil

Apostila de

Aeroportos2010

Programa de Educao Tutorial PET

Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnolgico Departamento de Engenharia Civil

Apostila de

AeroportosLeniseGrandoGoldnerColaboraodosBolsistasPET: JulianaVieiradosSantos ValmirCominaraJunior

Aeroportos SUMRIO MDULO I

AULA01...............................................................................................................................................11 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.3.1. 1.3.2. 1.3.3. 1.3.4. 1.3.5. 1.3.6. 1.4. 1.5. 1.5.1. 1.5.2. 1.5.3. 1.5.4. 1.5.5. 1.5.6. 1.5.7. 1.5.8. 1.5.9. IntroduoOrganizaodoTransporteAreo.........................................................................11 EspaoAreo...........................................................................................................................11 PrincpiosGerais......................................................................................................................11 OrganizaesInternacionaisdeRegulamentaodaAviaoCivil........................................12 InternacionalCivilAviationOrganizationICAO...............................................................12 InternacionalAirTransportAssociationIATA...................................................................12 FederalAviationAdministrationFAA................................................................................13 MinistriodaAeronuticadoBrasil....................................................................................13 ComandodaAeronuticadoBrasilCOMAER...................................................................13 AgnciaNacionaldeAviaoCivilANAC ..........................................................................13 . LegislaoNacionaleInternacional........................................................................................14 EvoluodoTransporteAreoRegularNoBrasil...................................................................14 Perodode1927a1939......................................................................................................14 Perodode1939a1959......................................................................................................14 Perodode1961a1968......................................................................................................15 Perodode1969a1980......................................................................................................15 Perodode1981a1989......................................................................................................15 Perodode1988a1998......................................................................................................15 Perodode1998a2004......................................................................................................15 Perodode2005..................................................................................................................16 Perodode2006..................................................................................................................16

1.5.10. Perodode2007..................................................................................................................17 AULA02...............................................................................................................................................18 1. ComposiodePesoeDesempenhoemCruzeiro......................................................................18 ApostiladeAeroportos

1.1. 1.1.1. 1.1.2. 1.2. 1.3. 1.4. 2. 3. 3.1. 3.2. 3.2.1. 3.2.2. 3.3.

Aeroportos Definies................................................................................................................................18 Limitantesestruturais.........................................................................................................18 Limitantesoperacionais......................................................................................................19 DefiniesdosPesos,SegundoManuaisdoAirportPlanning(Boeing7471984) ..............19 . DesempenhoemCruzeiro.......................................................................................................19 PontosNotveis......................................................................................................................21 NomenclaturaUtilizada...............................................................................................................21 Classificaes...............................................................................................................................23 Segundoa1019.......................................................................................................................23 Operacional.............................................................................................................................23 PistadePousoporInstrumentos........................................................................................23 PistaparaPousosemInstrumentos....................................................................................24 ICAO.........................................................................................................................................24

AULA03...............................................................................................................................................26 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.3.1. 1.3.1.1. 1.3.1.2. 1.3.1.3. 1.3.2. 1.3.2.1. 1.3.2.2. 1.3.2.3. IntroduoMecnicadeLocomoodoAvio........................................................................26 OAvio....................................................................................................................................26 Componentes..........................................................................................................................26 NoesdeMecnicadeVo...................................................................................................28 Aeroflios............................................................................................................................29 Forasqueatuamsobreasuperfciedeumaeroflio ...................................................29 . ElementosdoAeroflioedoSeuPerfil..........................................................................31 QuantidadedasForasqueAtuamemumAeroflio.....................................................31 ForasqueAtuamnoAvio................................................................................................34 EficinciaAerodinmica..................................................................................................34 ForadeTraoePotnicaNecessriaaoVo ..............................................................35 . Estol.................................................................................................................................36

AULA04...............................................................................................................................................38 ApostiladeAeroportos

1. 1.1. 1.2. 1.3.

Aeroportos DimensionamentodoComprimentoDePista............................................................................38 ComprimentodePista ............................................................................................................38 . Definies................................................................................................................................39 ComprimentodePistaBalanceada.........................................................................................40 DecolagemsemFalha.........................................................................................................40 Concluses ..........................................................................................................................40 . ComprimentodaPistaparaPouso..........................................................................................40 ProcedimentodeSubida.........................................................................................................41 DeterminaodoComprimentodePistaNecessrioDesempenhonaDecolagem................41 DeterminantesdoComprimentodePista..............................................................................41 FatoresqueDeterminamoComprimentodePistaparaDecolagem.....................................43 ComprimentodePistaaSerConstrudo.................................................................................43 FatoresdeCorreo(segundoICAO)..........................................................................................48 NomenclaturaConhecida............................................................................................................48 PistasdePouso/Decolagem......................................................................................................49 CdigodeRefernciadoAerdromo......................................................................................49 LarguradaPistadePouso/Decolagem..................................................................................50

1.3.1. 1.3.2. 1.4. 1.5. 2. 2.1. 2.2. 2.3. 3. 4. 5. 5.1. 5.2.

AULA05...............................................................................................................................................51 1. 1.1. 1.1.1. 1.2. 1.2.1. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. ConfiguraoDoAeroporto........................................................................................................51 ConfiguraodePistasdePouso:...........................................................................................51 ObjetivosdoPlanejamento.................................................................................................51 OrientaodePistas ...............................................................................................................51 . DeterminaoGrficadaOrientaodaPista....................................................................52 QuantidadedePistasdePousoeDecolagem.........................................................................58 CapacidadesHorriasEstimadas ............................................................................................58 . ConfiguraodePistasComparao....................................................................................58 PistasdeTxi...........................................................................................................................59 ApostiladeAeroportos

1.6.1. 1.6.2. 1.7. 1.8. 1.9. 1.9.1. 1.9.2. 1.9.3. 2. 2.1.

Aeroportos ObjetivosdoPlanejamento.................................................................................................59 PistadeTxiSada...............................................................................................................59 PtiosdeEspera......................................................................................................................60 EvoluodoSistemadePistasdeTxi....................................................................................60 LocalizaodareaTerminal/PtiodeAeronaves...............................................................60 ObjetivosdePlanejamento.................................................................................................60 FatoresqueinfluenciamalocalizaodareaTerminal....................................................60 LocalizaodeInstalaesdareaTerminal......................................................................61

OutrasInstalaes.......................................................................................................................63 InfraestruturadeApoio.........................................................................................................63

AULA06...............................................................................................................................................68 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.4.1. 1.5. EscolhaDeStioAeroporturio...................................................................................................68 Objetivo...................................................................................................................................68 EtapasdoProcessodeEscolha...............................................................................................68 FatoresqueInfluenciamDimensesdoAeroporto................................................................68 EstudodeEscritriodePossveisAlternativas........................................................................68 CritriosBsicosdeLocalizao..........................................................................................68 MetodologiadeEscolhadeStioAeroporturio.....................................................................69

AULA07...............................................................................................................................................74 1. 1.1. 1.1.1. 1.2. 1.3. 1.3.1. 1.3.2. 1.4. PlanoDiretorAeroporturio.......................................................................................................74 CaractersticasGerais..............................................................................................................74 SeqnciadeFases.............................................................................................................74 InformaesBsicas................................................................................................................74 EstudosPreliminares...............................................................................................................75 EstudodademandadoTransporteAreo..........................................................................75 EstudodaCapacidadedaInfraestruturaAeroporturia ...................................................75 . EscolhadoLocal......................................................................................................................76 ApostiladeAeroportos

1.4.1. 1.4.2. 1.4.3. 1.5. 1.6. 1.6.1. 1.6.2. 1.6.3. 1.7. 1.7.1. 1.7.2. 1.8.

Aeroportos EstudodeGabinete.............................................................................................................76 PesquisasdeCampo............................................................................................................76 AvaliaoFinaleSeleo ....................................................................................................76 . PlanejamentoGeraldoAeroporto..........................................................................................76 Impactos..................................................................................................................................77 Sociais..................................................................................................................................77 Econmicos.........................................................................................................................77 Ambientais..........................................................................................................................77 OPlanoDiretordeacordocomasNormasdaIcao................................................................82 DemandadeTrfego...........................................................................................................85 CrescimentodePassageirosedeAeronaves(domsticoeinternacional)........................85 EstruturadoRelatriosobreoPlanoDiretor.........................................................................87

AULA08...............................................................................................................................................89 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. 1.8. 1.9. 2. 2.1. 2.2. 2.3. PlanodeZonadeProteodeAerdromo.................................................................................89 LegislaoInternacional..........................................................................................................89 LegislaoBrasileira................................................................................................................89 PlanoBsicodeZonadeProteodeAerdromo .................................................................89 . PlanoEspecficodeZonadeProteodeAerdromo............................................................89 PlanodeZonadeProteodeAerdromo.............................................................................90 FaixadePista...........................................................................................................................90 readeAproximao..............................................................................................................91 readeDecolagem.................................................................................................................92 readeTransio....................................................................................................................92 reaHorizontalInterna...............................................................................................................94 reaCnica.............................................................................................................................95 reaHorizontalExterna..........................................................................................................96 RequisitosparaElaboraodoPbzpa...................................................................................100 ApostiladeAeroportos

2.3.1. 2.3.2.

Aeroportos Tipodeoperaodoaerdromo......................................................................................100 Cdigodapista..................................................................................................................100

AULA09.............................................................................................................................................101 1. 1.1. 1.2. 1.2.1. 1.2.2. 1.3. 1.3.1. 1.3.2. 1.4. 1.4.1. 1.4.2. 1.4.2.1. 1.4.2.2. 1.4.3. 1.4.4. 1.5. OTerminaldePassageiros........................................................................................................101 FunesBsicasdoTerminal................................................................................................101 ConcepesBsicasdeumTPS.............................................................................................101 FormadoTerminal............................................................................................................101 NveldoProcessamento....................................................................................................101 FluxosnoTerminaldePassageiros.......................................................................................102 DemandadoTransporteAreo.........................................................................................102 DimensionamentodoTPS(Domstico/Internacional).....................................................102 PrincipaisComponentesOperacionais .................................................................................102 . Embarque..........................................................................................................................102 Desembarque....................................................................................................................102 Trnsito..........................................................................................................................103 ndicesereas..............................................................................................................103 ParmetrosdeInteresse...................................................................................................103 PerfildoPassageiro...........................................................................................................103 Bibliografia............................................................................................................................103

AULA01.............................................................................................................................................124 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. PavimentoDeAeroportos.........................................................................................................124 DimensionamentodePavimentos........................................................................................124 ConceitosFundamentais.......................................................................................................124 CaractersticasdasAeronaves:TiposdeTremdePouso......................................................125 MecnicadosPavimentos.....................................................................................................125 DimensionamentodePavimentos........................................................................................126 DeterminaodaEquivalnciadePartidasAnuaisparaaAeronavedeProjeto..................126 ApostiladeAeroportos

1.7. 1.7.1. 1.7.2. 1.8. 1.9. 1.10. 1.11. 1.12. 1.13. 1.14. 1.15.

Aeroportos DimensionamentoePavimentoFlexvel...............................................................................130 CamadasdoPavimento.....................................................................................................130 DadosaSeremConsideradosnoProjeto..........................................................................130 ExpessuraMnimadaBase....................................................................................................131 TabelasdeEquivalnciaparaprojetodereforo.................................................................131 PavimentosparaAeronavesLeves....................................................................................137 DimensionamentodosPavimentosRgidos......................................................................139 DimensionamentodosPavimentosRgidos......................................................................143 TamanhodeJuntasdePlacassemSubBaseEstabilizada................................................147 TamanhodeJuntasdePlacascomSubBaseEstabilizada................................................147 ExercciodeDimensionamentodePavimentoFlexvel....................................................149

AULA02.............................................................................................................................................150 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. DrenagememAeroportos........................................................................................................150 AsreasdosAeroportos.......................................................................................................150 FunesdaDrenagem...........................................................................................................150 EstimativadaguadeEscoamentodasChuvas...................................................................150 MtodoRacional...................................................................................................................150 OperaodoMtodo............................................................................................................150 FrmulasUtilizadas...............................................................................................................151 ExercciosdeDrenagemMtodoRacional.........................................................................155

AULA03.............................................................................................................................................162 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. SinalizaoHorizontaldePista .................................................................................................162 . TiposdeSinalizao..............................................................................................................162 PistadePousoeDecolagem.................................................................................................162 TiposdeSinalizaodePistadeRolamentoouTxi.............................................................173 ExerccioSinalizaoHorizontaldePistaP/D.....................................................................177

AULA04.............................................................................................................................................180 ApostiladeAeroportos

1.

Aeroportos AcessosTerrestreseEstacionamentos.....................................................................................180

1.1. ParmetrosparaoDimensionamentodosEstacionamentosdeAutomveisemAeroportos Brasileiros..........................................................................................................................................180 1.2. 1.3. Introduo.............................................................................................................................181 ComposiodaAmostradoEstudo......................................................................................183

1.4. EscolhaModaleDemandadeAutosnosEstacionamentosdosAeroportosHerclioLuze SalgadoFilho.....................................................................................................................................184 1.5. 1.6. 1.7. 1.8. TaxasdeUtilizaodosEstacionamentos.............................................................................190 ModelosdeRegressoLinearparaosAeroportos...............................................................190 Concluses.............................................................................................................................191 RefernciasBibliogrficas.....................................................................................................193

AULA05.............................................................................................................................................195 1. Heliportosehelipontos.............................................................................................................195

ApostiladeAeroportos

Aula01Aeroportos AULA 01

1.

Introduo Organizao do Transporte Areo 1.1. Espao Areo

Primeiras controvrsias: ascenses de bales (Paris-1784)

Sculo XIX debates: 1903 1906 Irmos WRIGHT Colocam em vo um engenho mais pesado do que o Ar. SANTOS DUMONT Frana Primeiro Aeroplano. 1 Guerra Mundial Aprimoramento tcnico de aeronaves e da

1917-1919

navegao area. 1919 1927 1928 1929 1933 1944 Paris Conveno para regulamentao da navegao area. Iniciou-se a aviao comercial brasileira. Sobre aviao comercial. Varsvia Sobre unificao de regras do transporte areo internacional. Roma Sobre unificao de regras sobre apreenso cautelar de aeronaves. Chicago Sobre aviao civil internacional. Conveno mais importante. 2 Guerra Mundial

1941-1945 1948

Genebra Reconhecimento internacional de direitos em aeronaves de

transporte areo. 1952 1958 1961 1963 1970 1971 1.2. Roma Sobre danos de aeronaves estrangeiras terceiros, na superfcie. Genebra Sobre direito internacional em alto-mar. Guadalajara. Tkio Seqestros. Hague - Seqestros Montreal Seqestros. Princpios Gerais Soberania sobre espao areo.

Princpio fundamental Espao Areo

Acima do territrio do pas e respectivas guas jurisdicionais.

Cinco Liberdades do Ar:

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Aula01Aeroportos 1. Uma aeronave tem direito de sobrevoar um outro pas, sem pousar, contanto que o pas sobrevoado seja notificado antecipadamente e aprove o sobrevo (Passagem inocente). 2. Uma aeronave civil de um pas tem o direito de pousar em outro pas por razes tcnicas, tais como abastecimento ou manuteno, sem proceder a qualquer tipo de servio comercial neste ponto de parada (Parada Tcnica). 3. Uma empresa area tem o direito de carrear o trfego de seu pas de registro para outro. 4. Uma empresa area tem o direito de carrear o trfego de um pas para o seu pas de registro. 5. Uma empresa area tem o direito de carrear trfego entre dois pases diferentes do seu pas de registro, desde que o vo origine ou termine no seu pas de registro. Ainda: 6. Uma empresa area tem o direito de carrear trfego que no se origine ou termine no seu pas de registro, desde que passe atravs, faa conexo ou permanea, por um tempo limitado, em qualquer ponto de seu pas de registro. Existem, porm so raramente permitidos: 7. Uma empresa area tem o direito de operar inteiramente fora de seu pas de registro carreando trfego entre outros pases. 8. Uma empresa area tem direito de carrear trfego de um ponto para outro do mesmo pas estrangeiro. 1.3. Organizaes Internacionais de Regulamentao da Aviao Civil 1.3.1. Internacional Civil Aviation Organization ICAO Criada em abril de 1947 As recomendaes e padronizaes foram agrupadas em 17 anexos tcnicos (Anexo 14 o mais importante) Administrada por um conselho e vrias comisses e rgos subsidirios,

subordinados pela assemblia geral. Filiada ONU Sede em Montreal (Canad) e mais sedes regionais (Lima-Per) 1.3.2. Internacional Air Transport Association - IATA Criada em abril de 1945 em Havana;

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Aula01Aeroportos Agrupamento de empresas de transporte areo com a finalidade de coordenar as atividades de taxaes tarifrias, visando uma explorao segura, eficaz e econmica; Dois escritrios centrais: Montreal e Genebra, mais sedes regionais (Rio de Janeiro); 1.3.3. Federal Aviation Administration - FAA Do governo norte-americano; Subordinada ao USDOT (www.dot.gov , WWW.faa.gov); Regulamentos e circulares tcnicas sobre aeronaves, tripulao, espao e trfego areo, navegao, administrao e aeroportos; 1.3.4. Ministrio da Aeronutica do Brasil

Criado em 1941 (www.maer.mil.br) Estrutura: o o rgos de direo geral; rgos de direo setorial (DAC Departamento de Aviao Civil; IAC Instituto de Aviao Civil); o o o rgos de assessoramento; rgos de apoio; Fora Area Brasileira (FAB). 1.3.5. Comando da Aeronutica do Brasil - COMAER

Criado em 1999 (www.fab.mil.br) Parte do Ministrio da Defesa Estrutura: o Departamento de Controle do Espao Areo - DECEA o Departamento de Aviao Civil DAC (extinto com a criao da ANAC) Agncia Nacional de Aviao Civil - ANAC

1.3.6.

Criada pela Lei n 11.182, de 27 de setembro de 2005 (www.anac.gov.br). Aturar como autoridade aeronutica da aviao civil. Misso visa o atendimento do interesse pblico e o desenvolvimento e fomento da aviao civil, da infra-estrutura aeronutica e aeroporturia do Pas.

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Aula01Aeroportos Estrutura: o o o 1.4. Diretoria Colegiada (4 Diretores e o Diretor-Presidente). Superintendncias (em nmero de 6). Gerncias Regionais (em nmero de 8).

Legislao Nacional e Internacional

Anexo 14: Normas e Recomendaes Internacionais Aerdromos ICAO Volume I: Aerdromos e Volume II: Helipontos. Advisory Circular FAA (Projeto de Pavimentos, Planejamento etc.). Cdigo Brasileiro de Aeronutica 1966 Portaria n 018/GM5 do Ministrio da Aeronutica 1974 (Helipontos). Portaria n 1.141/GM5 do Ministrio da Aeronutica 1987 (Zona de Proteo de Aerdromos e Auxlios). IAC 2328 Instruo de Aviao Civil do DAC 1990 (Autorizao de Construo de Aerdromos Civis e Aeroportos Brasileiros). 1.5. Evoluo do Transporte Areo Regular No Brasil Final da dcada de 20.

Origem da Aviao comercial

(em 1 de janeiro de 1927, a primeira empresa no Brasil a transportar passageiros foi a CONDOR SYNDIKAT Ministro Vitor Konder e outras pessoas do Rio de Janeiro a Florianpolis). 1.5.1. Perodo de 1927 a 1939

Desenvolvimento da indstria aeronutica durante a 1 guerra mundial. Desejo ou esprito aeronutico das autoridades governamentais brasileiras. Em 1927 foi criado o cdigo brasileiro do ar. Em 1927 Criada a VARIG e a Sociedade Mercantil Sindicato CONDOR Ltda. (mais

tarde CRUZEIRO DO SUL). Em 1930 Em 1934 PANAIR do Brasil (faliu) VASP Perodo de 1939 a 1959

1.5.2.

Perodo de entrada de grande nmero de empresas, posterior fuso, absoro e eliminao devido a:

a) Oferta de avies excedentes da 2 guerra mundial

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Aula01Aeroportos b) Aumento da demanda Na ltima metade do perodo houve diminuio da demanda devido abertura de estradas e instalao da indstria automobilstica. Em 1959 surgiu a ponte-area RIO SP. 1.5.3. Perodo de 1961 a 1968

Reduo do nmero de passageiros transportados no mercado domstico. Crise financeira na indstria devido ao processo inflacionrio e reforma cambial. Busca de soluo atravs de trs encontros da CONAC Conferncia Nacional de Aviao Civil. 1.5.4. Perodo de 1969 a 1980

Em 1975 Fuso VARIG-CRUZEIRO. Criao do SITAR Sistema Integrado do Transporte Areo: desenvolvimento do transporte areo regional e incentivo indstria aeronutica brasileira (EMBRAER).

Surgem: TABA / NORDESTE / TAM / VOTEC / RIO-SUL. 1.5.5. Perodo de 1981 a 1989

Prejuzos at 1986 com a implantao do plano cruzado quando ocorreu aumento considervel da demanda.

Em 1986 foi realizada a 4 CONAC. 1.5.6. Perodo de 1988 a 1998 aumento da demanda.

Durante o plano cruzado Perodo inflacionrio

diminuio e crise. As regionais no precisam mais atuar em reas

Em 1992 5 CONAC especficas.

Em 1994 Plano Real 1.5.7.

Aumento da demanda.

Perodo de 1998 a 2004 dvida de combustvel.

a) TRANSBRASIL parou de operar b) TAM menos deficitria

maior mercado domstico.

c) Atentado terrorista (11/09 EUA) com uso de avies comerciais. d) Queda da Aviao Civil (Turismo). e) Intensificao da segurana nos aeroportos.

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Aula01Aeroportos f) Crise devido ao aumento do dlar desvalorizao do Real. a) Recesso pessoas fazem menos viagens internacionais. Perodo de 2005

1.5.8.

Julho de 2005 entra em operao a empresa WEBJET, de modelo low cost, low fare.

Agosto de 2005 comea a funcionar como empresa de vos regulares a empresa BRA, que antes operava somente com vos charter.

Em 20/07/2005 o mercado era dividido em: o o o TAM com 43% do mercado; GOL com 29% do mercado; VARIG com 26 % do mercado.

Caractersticas de uma empresa low cost, low fare: o o no oferece milhagem no oferece comida quente durante o vo. O local dos fornos de aquecimento da comida ocupado por assentos. o o o homogeneizao da frota, o que barateia a manuteno. mantm as aeronaves voando o maior tempo possvel. estimula compra de passagens pela internet, o que reduz gastos com papel e funcionrios.

Setembro de 2005 - criao da ANAC Agncia Nacional de Aviao Civil (Lei n 11.182 de 27/09/05).

VARIG entra em processo de recuperao judicial e vende a VarigLog (transporte de cargas) e VEM (manuteno) para TAP por US$62 milhes. A TAP ficou com a VEM por US$ 24 milhes e revendeu a VarigLog por US$48,2 milhes para Volo do Brasil (3 empresrios brasileiros e o fundo americano Matlin Patterson). 1.5.9. Perodo de 2006

Aumento da demanda em funo da baixa do dlar. (valorizao do Real) Crise na Varig dvida de aproximadamente 8 bilhes de reais. Em julho de 2006 a Varig dividida em antiga Varig (processo judicial, com as dvidas) e nova Varig (enxuta).

A VarigLog controlada pela Volo do Brasil compra a nova VARIG.

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Aula01Aeroportos Ocorre acidente com avio da GOL na Amaznia (29/09/2006): houve choque com aeronave pequena (Legacy) no h sobreviventes. Crise nos aeroportos ocorrncia de grande atraso nos vos filas enormes descontentamento geral dos passageiros 1.5.10. Perodo de 2007

Continua a crise nos aeroportos que culmina com a troca de Ministro da Defesa novo ministro Nlson Jobim.

A Empresa GOL compra a nova VARIG em 28/03/2007 por US$320 milhes (R$660 milhes). Aps a compra o mercado ficou dividido em: o o o o Domstico - TAM com 47,33%, GOL com 44,83%, BRA 2,98%, OceanAir 2,24 % e Demais 2,62%. Internacional - TAM com 61,01%, GOL com 30,76%, BRA 7,89%, OceanAir 2,24 % e Demais 0,34%.

Ocorre acidente com avio da TAM (17/07/2007) no aeroporto de Congonhas em SP em pista molhada avio sai da pista e se choca com posto de gasolina e hangar da TAM do outro lado da rua e explode no h sobreviventes.

Agravamento da crise no transporte areo brasileiro leva a substituio dos Diretores da ANAC e tambm a criao da Secretaria de Aviao Civil do Ministrio da Defesa para coordenar os rgos da aviao civil brasileira (DECEA/ANAC/INFRAERO/Indstria Aeronutica).

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Aula02Aeroportos AULA 02

1.

Composio de Peso e Desempenho em Cruzeiro 1.1. Definies

Componente do peso bruto Composto de 3 parcelas: Peso Bsico Operacional: peso do avio pronto para operar excluindo-se a carga paga e o combustvel utilizvel. Inclui estruturas, assentos, equipamentos diversos, tripulao, copas, enfim, tudo que no seja carga paga e combustvel. Carga paga: toda carga transportada que produz receita. Compe-se de passageiros, bagagem, correio e carga. Combustvel total: compreende combustvel de bloco mais reservas.

Reserva inclui: o 10% do combustvel a se consumir na viagem, para cobrir eventuais diferenas de consumo durante o vo; o o Combustvel para o vo at o aeroporto alternativo; Combustvel para espera, para pelo menos 30 minutos de vo sobre o aeroporto a 450 m de altitude, ou de acordo com outro regulamento aplicvel. 1.1.1. Limitantes estruturais

Peso mximo zero combustvel: peso mximo que pode ter a aeronave carregada, porm sem combustvel.

Carga paga mxima estrutural: o mximo peso que pode ter a carga paga, seja ela passageiro, carga, correio ou combinao desses itens.

Peso mximo estrutural de decolagem: peso mximo com qual a aeronave pode decolar 9supondo-se que no exista limitante operacional, que na realidade existem por razes estruturais.

Peso mximo estrutural de pouso: o peso mximo com qual a aeronave pode pousar (supondo-se que no existam limitantes operacionais).

Peso mximo estrutural de rampa ou de taxi: o mximo peso pelo qual a aeronave poder iniciar o taxi, ou seja, sair dos calos para dirigir-se at a cabeceira da pista.

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Aula02Aeroportos Capacidade mxima dos tanques: o mximo volume de combustvel que o avio admite. 1.1.2. Limitantes operacionais

Peso mximo de decolagem: sempre menor ou igual ao peso mximo estrutural de decolagem. Imposto pelo comprimento e declividade da pista, temperatura, presso, vento, pneus, condies de subida, condies de frenagem e outras.

Peso mximo de pouso: sempre menor ou igual ao peso mximo estrutural de pouso. Imposto pelas condies reinantes no pouso, principalmente o comprimento e a declividade da pista alm do estado da superfcie da pista. 1.2. Definies dos Pesos, Segundo Manuais do Airport Planning (Boeing 747 1984)

Peso mximo de txi, de projeto (PMT): mximo peso para manobras no solo, limitado pela resistncia da aeronave e requisitos de aero-navegabilidade.

Peso mximo de pouso, de projeto (PMP): mximo peso para pouso, limitado pela resistncia da aeronave e requisitos de aero-navegabilidade.

Peso mximo de decolagem, de projeto (PMD): mximo peso para a decolagem, limitado pela resistncia e condies de aero-navegabilidade.

Peso de operao vazio (POV) ou Peso bsico operacional (PBO): peso da estrutura, grupos motopropulsores, mobilirio etc. Excluindo-se combustvel usvel e a carga paga.

Peso mximo zero combustvel, de projeto (PMZC): mximo peso permitido, acima do qual s se pode carregar o avio com combustvel usvel.

Carga paga mxima = peso mximo zero combustvel peso de operao vazio.

Capacidade mxima de assentos: nmero mximo de passageiros especificamente homologados ou previstos para homologao.

Volume mximo de carga: espao disponvel para a carga. Combustvel usvel: combustvel disponvel para a propulso da aeronave. 1.3. Desempenho em Cruzeiro

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Aula02Aeroportos Observar a FIGURA 2.01 Curva Carga Paga Versus Alcance.

C4 CARGA PAGA (PESO) C5

4

1 5

C2

2

C4

A4

A1 A5

A2

3 A3

ALCANCE DISTNCIA

CURVA CARGA PAGA X ALCANCE

Existe um limitante mximo

para a carga paga, por razes estruturais.

Teoricamente a carga paga mxima estrutural dada pela diferena entre o peso zero combustvel e o peso vazio de operao (ou peso bsico operacional); LINHA C1-1. Nesta linha o avio decola com peso bruto menor que o mximo estrutural de decolagem. A etapa mais longa que se pode fazer com a carga mxima obtida quando se decola com o peso mximo estrutural de decolagem; PONTO 1. A partir do ponto 1 no possvel aumentar o peso de decolagem, que j o mximo estrutural. Para aumentar a etapa, de A1 a A2, deve-se ter mais combustvel, e por isso, menos carga. LINHA 1-2. Troca-se carga por combustvel. Se a aeronave fosse carregada com a carga mxima estrutural e todo o combustvel possvel, e por isso, menos carga. LINHA 1-2.Troca-se carga por combustvel. Se a aeronave fosse carregada com a carga mxima estrutural e todo o combustvel possvel (capacidade mxima dos tanques) excederia o peso mximo estrutural de decolagem. Isto , com os tanques cheios, mesmos que decole com o

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Aula02Aeroportos peso mximo estrutural de decolagem, a carga paga ser menor que a mxima. PONTO 2. Decolando-se com os tanques cheios, a etapa ser maior medida que se diminuir a carga. LINHA 2-A3. Pra decolagem com os tanques cheios e sem carga, ter-se- o mximo alcance vazio. PONTO A3. H avies que tm ainda uma limitao de carga imposta pelo peso mximo de pouso que ter ao chegar no aeroporto de origem. Isto ocorre principalmente nos avies de carga, que tem as estrutura reforada de modo que o peso zero combustvel prximo do peso mximo de pouso. Ao chegar no aeroporto de destino, a carga que pode estar levando deve ser tal que o peso zero combustvel mais o combustvel de reserva no ultrapassem o peso mximo estrutural de pouso. A LINHA 4-5 representa essa situao. A curva ser C1-4-5-2-A3. 1.4. Pontos Notveis

C1 carga paga mxima estrutural A1 mxima distncia que se pode voar levando-se a carga paga mxima; peso de decolagem mximo estrutural. C2 mxima carga que se pode levar, decolando com o peso mximo de decolagem e com os tanques cheios. Notar que C2 V1 > distncia de acelerao e parada. < V1 < distncia de decolagem. V1 ou V1/VR dado no manual da aeronave. Fornece o comprimento de pista balanceado. 1.3.1. Decolagem sem Falha

Com todos os motores funcionando. Corrida de decolagem definida como 115% da distncia para atingir VLOF. 1.3.2. Concluses

O comprimento de pista de decolagem o maior dentre: o Comprimento balanceado de pista o 115 % da distncia de decolagem com todos os motores.

A corrida de decolagem a maior dentre: o Distncia para atingir VLOF, com falha em V1 o 115 % da distncia para atingir VLOF sem falha. 1.4. Comprimento da Pista para Pouso

O avio sobrevoa a cabeceira da pista passando altura de 15m, com velocidade constante igual a 1,3VS (1,3 velocidade de estol) para as condies de pouso.

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Aula04Aeroportos O comprimento da pista para pouso tal que a aeronave nestas condies pouse e pare em 60 % do comprimento de pista disponvel para pouso. FIGURA 4.04 Comprimento de pista para o pouso.1.3 Vs

Avio Parado 15m

0.6 L COMPRIMENTO DE PISTA PARA POUSO - L

0.4 L

dado pelos manuais: depende do estado da superfcie da pista, do peso bruto mximo para pouso, da presso e temperatura do ar na pista, da posio dos flaps e funcionamento de certos dispositivos de frenagem. 1.5. Procedimento de Subida FIGURA 4.05 Procedimento de Subida

2. Determinao do Comprimento de Pista Necessrio Desempenho na Decolagem 2.1. Determinantes do Comprimento de Pista Caractersticas do avio:

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Aula04Aeroportos Capacidade de acelerao > relao potncia peso Capacidade de alar vo Carga alar = relao rea da asa por unidade de peso > carga alar < comprimento < comprimento

Capacidade de frenagem depois de atingir determinada velocidade e a resistncia dos pneus > capacidade Frenagem < comprimento

Tendo-se: Um determinado avio e uma determinada pista efetivamente construda: Qual o mximo peso bruto que pode Ter o avio para decolar? A pista suficiente para se decolar com determinado peso bruto?

Respostas: nos bacos de desempenho do manual de operao da aeronave. O comprimento de pista necessrio para a decolagem depende: Do avio; Da operao: o Do peso bruto de decolagem; o Das condies operacionais especficas como posio dos flapes, tipo de pneu, V1... Da pista: o Declividade da pista; o Condies de atrito do pavimento. Das condies atmosfricas; o Altitude (presso) do aerdromo; o Temperatura do ar externo; o Vento: direo e intensidade. Observar figura 2: so grficos publicados nos manuais tipo Airport planning. Considera-se: Pista em nvel;

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Aula04Aeroportos Vento zero; Usa-se: atmosfera-padro.

tn = (15 0,0065 h) (graus centgrados) tn = temperatura na altitude h em grau centgrado h = altitude em m. 2.2. Fatores que Determinam o Comprimento de Pista para Decolagem O avio e sua operao o rea alar, forma, superfcie, volumes e potncia das turbinas etc; o Peso bruto de decolagem. Presso (Altitude) < presso do ar > altitude < densidade do ar

A densidade do ar afeta o desempenho aeronutico da aeronave e o desempenho dos motores. Temperatura

Afeta a densidade do ar e o rendimento trmico dos motores. Vento

A direo do vento faz um certo ngulo com a pista. o 2 componentes do vento: paralela e transversal. o Componente transversal (de travs): prejudicial. o Componente longitudinal: Auxilia a operao: quando se opera contra o vento. Prejudica a operao: quando se opera a favor do vento, requer maior comprimento de pista. Declividade:

Declividade longitudinal de grandes aerdromos: at 1,5%. 2.3. Comprimento de Pista a Ser Construdo O projetista deve trabalhar com as condies mdias ou as menos favorveis.

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Aula04Aeroportos Temperatura de referncia do aerdromo: Mdia mensal das temperaturas mximas dirias do ms mais quente do ano (aquele que tem a maior mdia mensal), feita para um perodo de vrios anos. Altitude: do ponto mais alto da rea de pouso. Vento: condies menos favorveis que o vento nulo. Declividade: condies menos favorveis = operao em subida.

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Aula04Aeroportos FIGURA 4.06 Desempenho na Decolagem

Trata-se de um baco tirado do manual de operaes da aeronave. Informaes necessrias: o Temperatura de referncia do local

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Aula04Aeroportos o Altitude geomtrica o Declividade mdia da pista Entrada: o Peso bruto do avio (geralmente o mximo de decolagem) Sada: o Comprimento de pista necessrio.

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Aula04Aeroportos FIGURA 4.07 Decolagem: Comprimento de Pista Necessrio (F.A.R) BOEING 747-200 (JT9D-70) Nota: Condicionamento de Ar Desligados, Pista em Nvel e Vento Zero.

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Aula04Aeroportos 3. Fatores de Correo (segundo ICAO) Adotado quando os dados de entrada no so adequadamente retratados pelo baco disponvel. Correo para altitude (fa) Adoo de um fator de acrscimo do comprimento de pista de decolagem de 7% para cada 300m de elevao. Correo para a temperatura (ft) Adoo de um fator de acrscimo do comprimento de pista de decolagem de 1% para cada grau Centgrado que a temperatura de referncia do local do estudo exceder a temperatura padro do local (T). T=15C - 0,0065 h h = altitude do local Correo para a declividade (fd) Adoo de um fator de acrscimo do comprimento de pista de decolagem de 10% para cada 1% da declividade longitudinal da pista, obtida pela razo entre a diferena da cota mxima e cota mnima da pista pelo seu comprimento. CORREO GLOBAL (FG) FG = (1 + fa) x (1 + ft) x (1 + fd). Quando (1+fa) x (1+ft) resultar num acrscimo do comprimento de pista de decolagem de mais de 35% realizar um estudo especial. 4. Nomenclatura Conhecida Distncia de decolagem TODA:

A partir da imobilidade at atingir 10,7 m de altura, com falha de um motor 115% dela sem falha Distncia de Rolagem de decolagem TORA:

A partir da imobilidade at atingir o ponto mdio entre vlof e o ponto V2 onde atinge 10,7m de altura- com falha de um motor 115% dela sem falha Tambm conhecida como corrida de decolagem. Distncia de acelerao e parada ASDA:

A partir de Imobilidade at a velocidade de falha de um motor, com ocorrncia imediatamente antes de V1 e desacerelar a aeronave at a imobilidade novamente.

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Aula04Aeroportos A diferena entre TODA e Tora a extenso do CLEARWAY necessrio para a operao de decolagem. Quando ASDA > TORA, a diferena entre ASDA e TORA representa, para cada V1, a extenso do STOPWAY necessrio. 5. Pistas de Pouso / Decolagem 5.1. Cdigo de Referncia do Aerdromo O objetivo do cdigo de preferncia proporcionar um mtodo simples para relacionar entre si as numerosas especificaes relativas s caractersticas do aerdromo, de modo a prover uma srie de instalaes aeroporturias compatveis com os avies destinados a operar no aerdromo. O cdigo composto de dois elementos que se relacionam com as caractersticas e dimenses da aeronave. O elemento 1 um nmero baseado no comprimento da pista de

pouso/decolagem de referncia do avio e o elemento 2 uma letra baseada na envergadura do avio e na distncia externa entre as rodas do trem de pouso principal. CDIGO DE REFERNCIA DO AERDROMO

ELEMENTO 1 DO CDIGO NMERO DO CDIGO (1) 1 2

ELEMENTO 2 DO CDIGO MEDIDA EXTERIOR ENTRE AS RODAS DO TREM DE POUSO PRINCIPAL At 4,5m (exclusive) De 4,5m at 6m (exclusive) De 6m at 9m (exclusive) De 9m at 14m (exclusive) De 9m at 14m (exclusive)

COMPRIMENTO LETRA DA PISTA DE DO ENVERGADURA REFERNCIA CDIGO (4) DO AVIO (2) (3) Menos 800m De 800m at 1.200m (exclusive) De 1.200m at 1.800m (exclusive) De 1.800m em diante A B At 15m (exclusive) De 15m at 24m (exclusive) De 24m at 36m (exclusive) De 36m at 52m (exclusive) De 52m at 65m (exclusive)

3 4

C D E

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Aula04Aeroportos 5.2. Largura da Pista de Pouso / Decolagem A largura das pistas de pouso/decolagem no dever ser menor do que a dimenso apropriada especificadas na tabela a seguir. LETRA DO CDIGO A 18m 23m 30m B 18m 23m 30m C 23m 30m 30m 45m D 45m 45m E 45m

NMERO DO CDIGO 1 2 3 4

* A largura das pistas de aproximao de preciso no dever ser menor do que 30m, quando o numero do cdigo for 1 ou 2.

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Aula05Aeroportos AULA 05

1. Configurao Do Aeroporto A configurao do aeroporto depende da forma e do tamanho e do stio disponvel bem como de algumas consideraes operacionais.

Configurao de Pistas de Pouso e Decolagem o o Orientao Quantidade

Pistas de Txi o o o Pistas de txi-sada Ptios de espera Evoluo do sistema de pistas de txi

Localizao do Ptio de Aeronaves / rea Terminal Terminal de passageiros Modo de estacionamento de aeronaves Terminal de Carga Instalaes de Apoio 1.1. Configurao de Pistas de Pouso: 1.1.1. Objetivos do Planejamento

Segurana nas operaes de aeronaves o Separao adequada do trfego areo o Condio para livrar obstculos o Proviso de pista para vento de travs

Pouca interferncia e atraso nas operaes de aeronaves Minimizar movimentos de terra (custos de construo) Evitar sobrevo de reas sensveis ao rudo 1.2. Orientao de Pistas As pistas devem ser orientadas de modo que as aeronaves possam pousar pelo

menos 95% do tempo com componente de vento de travs menor ou igual a:

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Aula05Aeroportos Comprimento de Referncia da Pista > 1.500 m 1.200 a 1.499 m < 1.200 m Componente de Vento de travs permitido 20 ns 13 ns 10 ns

1.2.1. Determinao Grfica da Orientao da Pista 1. 2. 3. 4. Obter os dados de vento (de pelo menos 5 anos); Analisar e agrupar os dados por direo e velocidade; Marcar as porcentagens de vento no setor apropriado na Rosa dos Ventos; Traar numa tira transparente 3 retas paralelas eqidistantes, na mesma escala da Rosa de Ventos; 5. Colocar a tira transparente sobre a Rosa dos Ventos de forma que a linha paralela mediana passe pelo seu centro; 6. Observar, girando a tira transparente, a direo para a qual a soma das porcentagens fora das linhas externas corresponda a um mnimo; 7. Ler a orientao da pista, na escala externa da Rosa dos Ventos, indicada pela linha central da tira transparente; 8. Ajustar a orientao declinao magntica, a fim de obter o rumo correto da pista; 9. Se a porcentagem obtida no passo n 6 for maior que 5%, determinar a orientao da pista para vento de travs (pista secundria) do mesmo modo, com exceo de que dever ser observada nesse caso a soma das porcentagens de vento que ficarem fora das paralelas que definiram a 1 orientao e das que definirem a 2 orientao da pista.

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PERCENTAGE OF WINDS WIND DIRECTION CALMS N NNE NE ENE ENE ESSE SE SSE S SSW SW WSW W WNW NW NNW Total 0-4 mph 19.5 19.5 4-15 mph 3.3 1.8 1.6 1.4 1.7 1.6 2.5 1.8 4.3 3.0 4.3 2.9 4.0 4.8 6.0 3.6 48.6 15-20 mph 1.1 0.3 1.0 0.2 0.1 0.1 0.4 0.4 1.4 1.1 1.4 1.2 2.8 5.4 5.9 4.7 27.5 20-25 mph 0.4 + + + + + + + 0.1 0.1 0.4 0.1 0.4 0.7 0.6 0.4 3.6 25-35 mph + + + + + + + 0.1 0.2 0.1 + 0.8 Total 19.5 4.8 2.2 2.7 1.7 1.8 1.8 3.0 2.2 5.8 4.3 6.1 4.3 7.3 11.1 12.6 8.8 100.0

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Aula05Aeroportos FIGURA 5.01

FIGURA 5.02 Efeitos do Vento na Aproximao e Pouso.

LEGENDA: Vv = velocidade do vento Vvt = componente transversal do vento (perpendicular ao eixo da pista) Vvl = componente longitudinal do vento Va = velocidade aerodinmica do avio Vat = componente transversal da velocidade do avio Val = componente longitudinal da velocidade do avio Va solo = velocidade do avio em relao ao solo = Val Vvl

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Aula05Aeroportos FIGURA 5.03 Trajetria Obtida se a Proa Coincidir com o Prolongamento do Eixo da Pista.

FIGURA 5.04 Anemograma do Local A (Tabela Abaixo)

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Aula05Aeroportos DIREO DO VENTO 0 - 3 ns N NNE NE ENE ENE ESSE SE SSE S SSW SW WSW W WNW NW NNW TOTAIS 7,2 PORCENTAGEM DE VENTOS 3 - 13 ns 2,0 4,2 4,8 7,5 4,5 3,8 1,7 1,5 2,2 6,9 7,0 4,7 2,2 2,0 3,5 3,8 62,3 13 - 25 ns 0,3 2,6 2,3 4,8 1,3 0,8 0,3 0,4 1,1 3,2 7,6 2,3 0,9 0,1 0,4 0,4 28,8 25 - 40 ns 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1 0,2 1,7

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Aula05Aeroportos FIGURA 5.05 Decomposio Vetorial dos Ventos no Anemograma.

FIGURA 5.06 Anemograma com Escolha de Direo de Pista.

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Aula05Aeroportos Dados: Local B (Tabela 3) Componente transversal admissvel: 13 ns Resultado: Direo escolhida 35 - 205, N.V. Coeficiente de utilizao:

97,6%

1.3. Quantidade de Pistas de Pouso e Decolagem O nmero de pistas funo de: Demanda de trfego previsto; Disponibilidade fsica do stio aeroporturio; Orientao das Pistas. 1.4. Capacidades Horrias Estimadas

Configurao de Pistas

Afastamento (m)

Capacidade Horria VFR IFR 50 60 55 60 60 75 100 120 55 65 50 60 50 60 50 60 55 70

Pista nica Duas Paralelas Prximas Intermedirias Distantes Duas Interceptantes (*) Interseo prxima Interseo mediana Interseo distante Em V aberto Convergente

< 760 760 1309 > 1310 < 610 610 1525 > 1525

50 100 85 200 100 200 100 200 70 110 55 105 50 100 65 160

Divergente 70 170 (*) Distncias a partir da cabeceira de pouso ou de decolagem

1.5.Configurao de Pistas Comparao

Configuraes com apenas uma orientao (pistas paralelas) so as melhores em termos de capacidade e eficincia de controle de trfego.

Se a incidncia de vento de travs indica a necessidade de orientar as pistas em mais de uma direo, uma configurao em V aberto mais conveniente que uma

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Aula05Aeroportos configurao com pistas interceptantes. E, nesse caso, devem ser adotadas operaes divergentes, sempre que possvel.

Quando h uma direo predominante para a operao das aeronaves e no se pode evitar o uso de uma configurao com pistas interceptantes, a interseo deve estar o mais prximo possvel das cabeceiras, observando-se aquela direo predominante das operaes. 1.6. Pistas de Txi 1.6.1. Objetivos do Planejamento

Permitir o acesso entre pistas de pouso, rea terminal e reas de servio; Evitar conflitos entre aeronaves operantes distinguindo: o o Trajetrias de txiamento para partidas e para chegadas; reas de manuteno e de operaes de carga

Evitar que pistas de txi cruzem pistas de pouso; Minimizar o tempo de ocupao de pista de pouso nas operaes de chegada. 1.6.2. Pista de Txi-Sada

Configurao (tipo) o o o Em ngulo reto Em ngulo (40 45) De alta velocidade (ou de sada rpida = 30)

Localizao o o o o o Velocidades de aproximao e de toque Velocidade de sada Taxa de desacelerao da aeronave Composio da frota (mix de aeronaves) Tcnicas de pilotagem

Velocidades tpicas de toque: 95 140 ns; Distncias tpicas de toque: 300 450 m; Velocidade de sada: 25 Km/h (sadas a 90) 95 Km/h (sadas de 30 a 40)

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Taxa de desacelerao: 1,25 m / s 1,50 m / s

ICAO FAA

Correes para a localizao da sada

a) Elevao do Aeroporto: + 3% para cada 300 metros de altitude acima do nvel do mar b) Temperatura de Referncia do Aeroporto: + 1,58% para cada 5,5C acima da temperatura padro do aeroporto. Nota: geralmente, considera-se um acrscimo de 100 a 150 m na distncia calculada em razo da possibilidade da influncia de fatores como habilidade do piloto, pavimento molhado ou condies precrias de pneus. 1.7. Ptios de Espera

Localizam-se junto ou prximo s cabeceiras da pista para aeronaves no aguardo de autorizao para decolagem e/ou para checks finais antes do vo;

Devem ser suficientemente grandes para permitir manobras de ultrapassagem e para acomodar 3 ou 4 aeronaves do tamanho mais crtico. 1.8. Evoluo do Sistema de Pistas de Txi

reas de giro Txi Paralelo Parcial Txi Paralelo Total Txi paralelo Duplo 1.9. Localizao da rea Terminal / Ptio de Aeronaves 1.9.1. Objetivos de Planejamento

Minimizar as distncias de txiamento do ptio para as pistas de pouso e viceversa;

Evitar localizaes sob as trajetrias de aproximao e decolagem de aeronaves. 1.9.2. Fatores que influenciam a localizao da rea Terminal

Distncias de txiamento Acesso virio ao aeroporto Potencial de expanso Proximidade com outras instalaes

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Aula05Aeroportos o o o

De carga De manuteno de aeronaves De apoio

Topografia o Zonas de proteo desimpedidas

o Adequabilidade para construo (custos) 1.9.3. Localizao de Instalaes da rea Terminal

Pista nica Devem estar eqidistantes das cabeceiras. Podem estar mais prximas de uma

das cabeceiras quando h uma direo predominante de operao das aeronaves.

Duas Pistas Paralelas Localizar as instalaes preferencialmente entre as pistas. Podem situar-se,

entretanto, mais prximas das cabeceiras de acordo com a direo predominante de operao. As pistas podem ser defasadas sendo que isto vantajoso apenas em condies de trfego pouco intenso. Quando, por alguma razo, o Terminal tende ser situado em um dos lados externos s pistas podem surgir problemas de cruzamento de pistas de pouso e grandes distncias de txiamento a vencer.

Pistas em diferentes direes Localizar as instalaes eqidistantes entre as pistas, de modo a minimizar as

distncias de txiamento.

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Aula05Aeroportos FIGURA 5.07

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Aula05Aeroportos 2. Outras Instalaes 2.1. Infra-estrutura de Apoio Terminal de cargas (TECA): Edificaes e ptios para recebimento, tratamento, armazenamento e transferncia de cargas. Necessitam de instalaes para depsito em bagagens (paletizao /

containerizao), circulao, escritrios e atendimento pblico. No Brasil: A carga domstica tratada pelas companhias areas. A carga internacional (principalmente importao) manipulada pela INFRAERO.

A localizao do TECA deve: Viabilizar o mais fcil possvel os tratamentos de cargas e usurios. Isto , deve permitir o acesso da aeronave, ou das cargas provenientes das aeronaves e dos transportes terrestres (caminhes e outros) o mais eficientemente possvel. Segundo o IAC (manual de Capacidade da CECIA) para dimensionar ao nvel de planejamento usa-se:

Onde:

A: rea do TECA em m. T: tonelagem anual prevista (em ton.) F: fator de flutuao da demanda de carga (1,1 a 1,5). Maior quanto menor for o T. t: relao do tempo de operao por mdia do perodo de armazenagem (p/ mdia de 5 dias, t=73). d: densidade mdia da carga (varia de 0,0875 a 0,158 ton/m) h: altura mxima de empilhamento (depende do equipamento disponvel. De 1, a 4,0m). f: fator que depende da configurao das reas de armazenagem (varia de 0,4 a 0,7).

Ou da mesma forma:

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Onde: F: pode variar de 1,3 a 2,5 tm: tempo mdio de permanncia no terminal. Hangares: Destinados a: Permanncia Proteo Manuteno Reparo das Aeronaves Englobam: Ptios e edificaes para aeronaves Oficinas Almoxarifados Escritrios, etc. Parque de Combustvel: Potencialmente uma rea perigosa, mas essencial; Tipos de combustvel armazenado; AVTUR querosene de aviao (avies a turbina) AVGAS gasolina de aviao (avies a pisto) O abastecimento feito por carros-tanques ou hidrantes.

Porte da rea depende: Tempo de reserva (de 3 a 30 dias, conforme dificuldade de acesso do combustvel regio); Tipo de armazenamento (enterrado e semi-enterrado para pequenos volumes e de superfcie, na vertical ou horizontal para grandes volumes). Normalmente: < 100.000 litros tanques subterrneos ou horizontais de superfcie.

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Aula05Aeroportos > 100.000 litros tanques verticais de superfcie. Roteiro para dimensionamento Clculo do consumo dirio em funo da frota operante; Estabelecimento do tempo de reserva: 5 a 10 dias; Obteno do volume de tancagem; Definio do tipo de tanque; Formao de baias de conteno; Previso de separaes de segurana.

Servios contra Incndio: Apresenta duas esferas de atuao: Voltada para as edificaes disposio de hidrantes, sprinkles (chuveiros

automticos), extintores tipo gua, espuma, CO2, p qumico seco, para incndios que deixam resduos, inflamveis, eltricos e pirofricos respectivamente. Voltada ao atendimento do lado areo extintores e carros de combate. Para o 1 caso: Instalaes localizadas de maneira a atender o sinistro em no mximo 120 minutos. Para o 2 caso: Previstas areas para permanncia do pessoal em estado de alerta, incluindo alojamentos, salas de estar, setores para treinamento, fcil acesso e circulao. Categoria do Aeroporto 1 2 3 4 5 6 7 8 9 AR: carro de ataque rpido AP: carro de atque pesado Comprimento da Aeronave de (m) 0,00 9,00 12,00 18,00 24,00 28,00 39,00 49,00 61,00 at (m) 8,99 11,99 17,99 23,99 27,99 38,99 48,99 60,99 76 AR 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Nmero de AP 0 0 0 1 1 2 2 2 2 ou 3 depende da classe das aeronaves e da

freqncia de operao. Para cada uma existem exigncias mnimas de agentes

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Aula05Aeroportos Comissria: Preparao do servio de bordo (feito dentro ou fora do aeroporto) Embalagem adequada dos alimentos

Torre de Controle: Critrios para instalao: Proporcionar ao controlador do aerdromo ampla e total visibilidade do circuito de trfego sob jurisdio, das pistas em operao e de todas as reas utilizadas pelas aeronaves em movimento na superfcie do aerdromo sob controle da torre; Dispor de rea suficiente para acomodar as edificaes iniciais e permitir futuras expanses; Evitar qualquer interferncia da altura da torre nos gabaritos de zona de proteo do aerdromo, assim como devem ser avaliadas suas influncias sobre o desempenho dos auxlios rdio navegao e aproximao; Ter avaliado a profundidade de percepo das superfcies sob controle da torre, evitando a incidncia solar sobre o controlador (no hemisfrio sul a face operacional deve ser orientada preferencialmente para o sul) e o prejuzo provocado por fontes externas; Ter minimizado o efeito do rudo no desempenho operacional (alguns casos exigem insonorizao); Evitar que o stio da torre cruze reas operacionais; Ter estudado o plano diretor para evitar que futuras instalaes passem a ser obstculos. Sala de Trfego: Onde so prestados servios de apoio ao vo; Serve de elo entre os pilotos e os rgos de proteo ao vo; Os pilotos verificam as condies de operao e de meteorologia em frota, submetem planos de vo antes da decolagem. Infra-Estrutura Bsica: gua Esgoto Telecomunicaes

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Aula05Aeroportos Energia Lixo Gs

Acesso / Circulao: (aula especfica sobre o assunto)

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Aula06Aeroportos AULA 06

1. Escolha De Stio Aeroporturio 1.1. Objetivo Stio tamanho adequado e localizao apropriada para servir os usurios; Avaliar alternativas sob critrios econmicos, geogrficos, de engenharia e ambientais. 1.2. Etapas do Processo de Escolha 1. 2. 3. 4. 5. Estabelecer aproximadamente tipo e dimenses do aeroporto; Estudo de escritrio: provveis alternativas; Estudo de campo: alternativas escolhidas; Avaliao final e seleo; Relatrio e recomendaes. 1.3. Fatores que Influenciam Dimenses do Aeroporto Volume de passageiros e aeronaves o o o o o o Nmero de pistas de pouso/decolagem Pistas de txi Ptio de aeronaves Terminal de passageiros e cargas Acesso virio, vias de circulao e estacionamento rea de apoio (hangares, comissria etc.)

Altitude do local Condies meteorolgicas (vento e temperatura) Trfego areo (rotas areas de aeroportos prximos)

rea de reserva (amortecer incmodo do rudo aeronutico sob acomunidade) 1.4. Estudo de Escritrio de Possveis Alternativas 1.4.1. Critrios Bsicos de Localizao

rea (dimenses ideais para a implantao do aeroporto);

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Aula06Aeroportos rea recomendada (incluir curva 1 de rudo); Relacionamento urbano (fora da rea urbana e contrria aos vetores de expanso); Distncia ao centro urbano (10 a 30 km); Acesso virio (prximo rodovias); Infra-estrutura (energia eltrica, esgotos, gua e telecomunicaes); Topografia (livre de obstculos, rea plana); Geologia (solo de bom suporte); Meteorologia (vento, temperatura e chuva);

Viabilidade econmica (custos monetrios, sociais e ambientais).

1.5. Metodologia de Escolha de Stio Aeroporturio Tese de mestrado / COPPE/UFRJ 1985 Edmilton Menezes da silva IAC REQUISITOS REA USO DO SOLO ACESSO INFRA-ESTRUTURA TOPOGRAFIA GEOLOGIA DISTNCIA METEOROLOGIA CUSTOS TOTAL - PONTOS ALTERNATIVAS 1 0 1 1 1 0 1 1 0 0 5 2 0 0 0 1 0 1 1 1 0 4 3 0 0 1 1 0 1 1 1 0 5 4 1 1 0 0 1 1 0 0 0 4 5 1 1 1 1 1 1 0 1 1 8 6 1 1 1 1 1 1 0 1 0 7 7 1 1 1 1 0 1 1 1 1 8

ESTUDO DOS FATORES DETERMINSTICOS GRUPO 1 RELACIONAMENTO URBANO

4 entre 15 a 29 km - Distncia ao Centro Urbano (0,2) 3 entre 10 a 15 km 2 entre 20 a 25 km 1 a menos de 10 km

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Aula06Aeroportos 4 pavimentada e adjacente ao stio - Vias de Acesso (0,3) 3 pavimentada at 5 km do stio 2 em implantao (at 5 km) 1 planejada

4 rea I e II dentro dos limites patrimoniais - Uso do solo no Entorno Rudo compatvel (0,4) 3 rea I dentro dos limites patrimoniais 2 rea II fora dos limites patrimoniais e uso do solo

1 idem e uso do solo incompatvel

4 todos os servios (E. Eltrica, gua, Telecomunicaes, etc) - Infra-estrutura de Servios (0,1) 3 Apenas E. Eltrica e gua 2 Apenas E. Eltrica 1 Dificuldades de implantao de Servios

4 timo 3 Bom 2 Regular 1 Ruim GRUPO 2 FATORES OPERACIONAIS

4 nenhum obstculo - Obstculos Fsicos (0,4) 3 apenas na rea horizontal 2 rea de transio 1 rea de aproximao

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Aula06Aeroportos 4 95% de comprimento de pista na direo dos ventos predominantes - Direo dos ventos (0,4) 3 entre 75% e 55% 2 entre 60% e 75% 1 entre 50% e 60%

- Proximidade de Outros Aeroportos (0,2)

4 no h aeroportos num raio de 50 km3 entre 20 e 50 km 2 entre 10 e 20 km 1 a menos de 10 km

GRUPO 3 FATORES FSICOS E GEOGRFICOS

4 rea plana sem problema de drenagem - Movimentao de Terra (0,4) 3 baixos custos no movimento de terra 2 custo mdio no movimento de terra 1 altos custos no movimento de terra

- Dimenses de rea

4 adequada e com possibilidade de expanso em todas direes 3 expanso apenas nas cabeceiras 2 apenas uma das cabeceiras 1 sem possibilidades de expanso

as

e Possibilidade de Expanso (0,3)

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Aula06Aeroportos 4 propriedades do poder pblico - Valor da Terra (0,3) 3 baixo custo de desapropriao 2 custo mdio de desapropriao 1 alto custo de desapropriao

a) PROCEDIMENTOS

(1) - Eleio dos Grupos de Fatores Determinsticos e seus respectivos atributos (2) - Elaborao de Arranjos Matriciais (3) - Estabelecimento dos pesos relativos dos atributos dentro do seu grupo

b) ESTABELECIMENTO DE CRITRIOS NA ATRIBUIO DE PESOS AO TRIBUTOS (A PARTIR DAS CONDIES REAIS)

CONCEITO EXCELENTE BOM SATISFATRIO RUIMc) ELEIO DOS ATRIBUTOS

PESO4 3 2 1

GRUPO I FATORES DE RELACIONAMENTO URBANO

ATRIBUTOS

STIOS

01

02

...

n

PESOREL. 0.4 0.4 0.2 1.0

OBSTCULOSFSICOS DIREODOSVENTOS PROXIMIDADEAEROPORTOS TOTAL

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Aula06Aeroportos GRUPO II FATORES OPERACIONAIS

STIOS 01 02 ... n

ATRIBUTOS OBSTCULOSFSICOS DIREODOSVENTOS PROXIMIDADEAEROPORTOS TOTAL

PESO REL. 0.4 0.4 0.2 1.0

GRUPO II FATORES FSICOS/GEOGRFICOS

STIOS

01

02

...

n

PESOREL. 0.4 0.3 0.3 1.0

ATRIBUTOS TERRAPLENAGEM DIMENSESDAREA VALORDATERRA TOTAL

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Aula07Aeroportos AULA 07

1. Plano Diretor Aeroporturio 1.1. Caractersticas Gerais Conjunto de documentos que apresentam a orientao para a implantao e desenvolvimento do aeroporto. fundamental para a construo ou ampliao do aeroporto, garantindo a harmonizao intervenientes. 1.1.1. Seqncia de Fases Fase 1 Informaes Bsicas: consiste no levantamento dos dados necessrios e suficientes para a realizao dos estudos preliminares do aeroporto. Fase 2 Estudos Preliminares: consiste na avaliao dos dados coletados para determinao dos requisitos do aeroporto. Fase 3 Escolha do Local: consiste na opo, aps comparao dos vrios locais indicados nas fases anteriores, no caso da implantao de um novo aeroporto. Fase 4 Planejamento Geral: Consiste no estabelecimento da configurao do aeroporto, com indicao de seus elementos mais importantes, proposio para uso da terra e zona de proteo do aeroporto, planejamento da rea terminal e das vias de acesso e plano de viabilidade econmica e financeira. Cada fase deve ser examinada e analisada, considerando-se a viabilidade tcnica e econmica. Os profissionais incumbidos do estudo das quatro fases podem quando julgarem necessrio, apresentar informaes ou sugestes complementares. 1.2. Informaes Bsicas Nome da regio, localizao geogrfica representada em mapas e plantas com indicao do Norte Verdadeiro e Norte Magntico; Dados histricos que permitam visualizar o desenvolvimento, a necessidade de existncia do aeroporto e a possibilidade de sua ampliao futura; Plantas topogrficas do terreno e reas adjacentes; Natureza do solo, tipos de vegetao e sondagens existentes; pelas diversas fases de crescimento, sem desperdcios e em compatibilidade com: o meio ambiente, o progresso da comunidade e os outros fatores

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Aula07Aeroportos No caso de ampliao ou melhoramento do aeroporto, levantamento e anlise das atuais instalaes, indicando as deficincias observadas; Legislao relativa ao uso do solo e execuo de obras na regio; Estudos de planejamento existentes para a regio; Caractersticas gerais e situao das rodovias, ferrovias e portos existentes ou planejados, na regio ou em suas vizinhanas; Jazidas e indstrias de materiais de construo; Dados de carter ambiental, como ecologia da rea e possvel impacto do rudo dos avies na comunidade; Dados scio-econmicos relativos populao, aos meios de transporte e outros que possam interessar no estudo da demanda do aeroporto; Dados meteorolgicos relativos temperatura, vento, chuvas e ocorrncia de nevoeiros; 1.3. Estudos Preliminares Constam da anlise e avaliao das informaes bsicas coletadas. Visa determinar os requisitos essenciais ao empreendimento a ser desenvolvido. 1.3.1. Estudo da demanda do Transporte Areo

Deve ser desenvolvido com base na anlise dos elementos coletados, estabelecendo as projees de demanda no horizonte de tempo pr-definido nas diretrizes. 1.3.2. Estudo da Capacidade da Infra-estrutura Aeroporturia

rea de movimento para aeronaves considerando-se o nmero mximo de operaes que o conjunto de pistas deve acomodar;

rea terminal com a estimativa da capacidade individual de cada um dos elementos, ou seja, estacionamentos das aeronaves, ptios, terminal de passageiros, terminal de carga etc.;

Espao areo com a estimativa de capacidade em funo da natureza das operaes (IFR e VFR), proximidade de outros aeroportos e da presena de obstculos.

Vias de acesso de superfcie com a estimativa da capacidade em termos de veculos por unidade de tempo, decorrente do transportes de cargas e de pessoas, considerando-se os passageiros, acompanhantes, visitantes e funcionrios.

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Aula07Aeroportos1.4. Escolha do Local 1.4.1. Estudo de Gabinete Fornecem elementos que, provavelmente, permite reduzir o n de locais selecionados preliminarmente, o que diminui os elevados custos com as pesquisas de campo, seguindo as seguintes orientaes: Localizao de outros aeroportos existentes ou planejados; Levantamento de planos do uso da terra, programas e projetos; Levantamento dos custos dos terrenos e cadastro de seus proprietrios; Estudo das caractersticas topogrficas; Estudo do custo provvel da elaborao do anteprojeto em cada local; Distribuio e atividades da populao relativamente aos locais selecionados. 1.4.2. Pesquisas de Campo

Realizao de sondagens geotcnicas; Retirada de amostras do solo; Fotografias areas e terrestres da rea. 1.4.3. Avaliao Final e Seleo

Selecionar o melhor local; Detalhamento do local, posteriormente. 1.5. Planejamento Geral do Aeroporto Conjunto de planos e plantas sistematicamente ordenados, objetivando encontrar

a melhor soluo para o desenvolvimento do aeroporto, composto pelos seguintes documentos: Plano do Aeroporto (mapas de localizao e situao, e plantas de zoneamento e configurao); Plano do uso da terra; Plano de Zona de Proteo; Plano da rea Terminal; Plano das Vias de Acesso; Plano de Viabilidade Econmico-Financeira.

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Aula07Aeroportos1.6. Impactos 1.6.1. Demografia Sociais taxa de crescimento da populao, grau de urbanizao, tamanho

da famlia na sociedade,...; Economia trabalho,...; Estrutura Social Servios Pblicos Bem-Estar Social 1.6.2. nvel escolar, disponibilidade de casas,...etc; educao pblica, assistncia mdica, transportes,..; taxa de criminalidade, sanidade mental, ...etc. nvel de empregos, imposto territorial, participao da fora de

Econmicos magnitude, tempo e lugar de ocorrncia.

Benefcios Quantificveis 1.6.3. Ambientais

Sistema Ecolgico Terra gua Ar

fauna, flora;

uso da terra, lixo, eroso, geologia; fornecimento, hidrologia, propriedades;

qualidade; poluio sonora; preservao de locais, interesse paisagstico.

Rudo Outros

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INVENTRIO HISTRICO MODELOS PREVISO DEMANDA OPERAO ANUAL AERONAVES MILITARES MOVIMENTO ANUAL AERONAVES CIAS AREAS PREVISO TECNOLOGIA NOVAS AERONAVES VOLUME PASSAGEIROS ANUAL NMERO EMPREGADOS E VISITANTES VOLUME CARGA E CORREIO NMERO OPERAES ANV MILITAR DIA MDIO MS PICO MOVIMENTO AERONAVES DIA MDIO MS PICO FATOR ASSENTO E MIX AERONAVE (CENRIO) VOLUME PASSAGEIROS DIA MDIO MS PICO INSTALAES NECESSRIAS CARGA CORREIO NMERO OPERAES AERONAVES HORA-PICO DIA MDIO MS PICO VOLUME PASSAGEIROS HORA-PICO DIA MDIO MS PICO POSIES DE PTIO E PONTE EMBARQUE NECESSIDADE PISTA TXI PARALELA NECESSIDADE PISTA POUSO E DECOLAGEM NECESSIDADE INSTALAES TERMINAL DE PASSAGEIROS NECESSIDADE ACESSOS ESTACIONAMENTO DE VECULOS

DIAGRAMA DE CONVERSO DE DEMANDA ANUAL PARA PLANEJAMENTO DE AEROPORTOS

Fonte: Curso Engenharia de Aeroportos Singapore Aviation Academy (1993)

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NMERO AERONAVES AVIAO GERAL

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NMERO OPERAES AERONAVES NO SEDIADA

NMERO OPERAES AERONAVES SEDIADAS

INSTALAES NECESSRIAS AVIAO GERAL

OPERAES AVIAO GERAL MS PICO

NMERO OPERAES AVIAO GERAL HORA-PICO

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AUTORIDADES AEROPORTURIAS

TRANSPORTADORAS AREAS

GRUPOS DE HABITANTES LOCAIS

AVIAO GERAL

SISTEMA AERONUTICO GRUPO DE PLANEJAMENTO MILITAR INDSTRIA AERONUTICA

GRUPO DE PILOTOS AUTORIDADES ESTADUAIS E MUNICIPAIS

GOVERNO FEDERAL

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GRUPO DE REPRESENTANTES PARTICIPANTES NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

15 Tomador de Deciso 1 Inventrio do Sistema 2 Previso das Futuras Atividades

14 Cenrios do Futuro Sistema

3 Anlise Capacidade/Demanda

13 Critrios de Planejamento

4 Futuras Instalaes Necessrias

5 Gerar Alternativas

6 Anlise Capacidade/Demanda

7 Avaliao das Alternativas

8 Viabilidade Financeira

9 Seleo de Alternativas

10 Preparar o Plano

11 Implementar o Plano

12 Monitorar as Atividades

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SISTEMA AEROPORTURIO TERMINAL DE PASSAGEIROS Componente Componente Embarque Trnsito Componente Componente Apoio Desembarque ACESSO - VIRIO CIRCULAO MEIO - FIO ESTACIONAMENTO

ACESSO EGRESSO

veculos

PTIO Operaes com: Pax Aeronaves ACESSO - AREO Pistas Espao Areo Bag

Fonte: Gualda, 1978

aeronaves

DESTINOORIGEM

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Aula07AeroportosSISTEMA AERONUTICO 1.7. O Plano Diretor de acordo com as Normas da Icao O plano diretor um guia para: O desenvolvimento das facilidades fsicas de um aeroporto; O desenvolvimento do uso do solo das reas ao redor do aeroporto; Determinao dos efeitos no meio ambiente da construo e operao do aerdromo; Estabelecimentos dos acessos necessrios ao aeroporto.

Etapas de Planejamento do Plano Diretor: Preparao do plano de trabalho; Inventrio e condies dos documentos existentes; Previso da demanda futura do trfego areo; Determinao das etapas e do tempo de realizao para as facilidades; Avaliao das restries existentes e potenciais; Determinao da importncia relativa das restries e outras consideraes; Desenvolvimento de vrias opes de planos (alternativas); Avaliao e anlise de todas as alternativas; Seleo da opo (alternativa) mais apropriada e aceitvel, refinando e modificando como parte de um processo de reavaliao; Preparao de um documento final sobre o plano.

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Aula07AeroportosEtapas de Planejamentos Descrio Coordenao, processo de planejamento, Pr-Planejamento organizao do planejamento, objetivos e poltica de metas. Necessidades, Previso para o propsito de planejamento previses necessrias,

mtodos e princpios de previso, fatores, apresentao das previses.

Custo do Capital, necessidades de dinheiro, Plano Financeiro e Controle busca de fundos, financiamento domstico e internacional; Custos operacionais; Fontes de receita. Tamanho da rea necessria, localizao dos locais potenciais, fatores que afetam a localizao do aeroporto, estudo preliminar Avaliao e Seleo do local dos possveis locais, inspeo do local, considerao dos custos operacionais e sociais, estudo do meio ambiente, reviso dos locais potenciais, estimativa de custos e receitas, avaliao final. Dimenses, resistncia, caractersticas das Pista de pouso e decolagem e Pistas de Txi aeronaves, performance, comprimento da pista (pouso / decolagem), configurao, capacidade. Layout dos ptios, tamanho das posies, estacionamento, servios e hangares, rea Ptios de espera das aeronaves, segurana, rea de equipamento de ptio. Auxlios visuais, de rdio navegao e suas Navegao Area e Terrestre, Auxlios e Controle de Trfego. edificaes, demarcao de reas crticas, servio de trfego areo, servio de busca e salvamento, controle de ptio e comunicaes.

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Aula07Aeroportos

Etapas de Planejamentos

Descrio Princpios de planejamento, caractersticas dos servios e do trfego do aeroporto, fatores afetando a escala de servios a serem ofertados, demanda e capacidade. Conexo entre o terminal de passageiros e

Terminal de Passageiros

o sistema de acesso, processamento de passageiros e bagagem, reas de espera, controle de passaporte, links com a parte area, veculos no p/ ptio, movimentao transferncia de de passageiros

passageiros em conexo, outros servios para passageiros. Local, tipo e funo da edificao, ptio, Necessidades para instalao da Carga acessos, controle. Modos pblicos e privados de transporte, dados de trfego, circulao interna, meio fio, estacionamento de veculos. Administrao mdico, veculos, Instalaes para operao e suporte do aeroporto oferta e de sala resgate, geral, manuteno, de gua de e centro de estacionamento, inspeo e

Transporte terrestre e Circulao interna de veculos e estacionamentos.

estao

abastecimento

sanitrios, servios (da de de

comissaria, meteorolgicos, tripulao), bombeiros aviao em e

cozinhas, manuteno de

trfego

aeronaves,

instalaes

abastecimento

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Aula07AeroportosSegurana do lado areo: isolar as vias e posio de estacionamentos, segurana da rea de estacionamento, rea de espera Segurana utilizada para exploso de emergncia; Segurana do passageiros, lado locais terra: terminal de de

pblicos

armazenamento com chave. 1.7.1. Demanda de Trfego De Passageiros: Movimento de passageiros anual nos ltimos 10 anos; Movimento de passageiros mensal nos ltimos 5 anos; Movimento de passageiros, horrio dos 10 dias de pico dos ltimos 5 anos.

De Aeronaves: Movimento anual dos ltimos 10 anos; Movimentos mensais dos ltimos 5 anos; Movimentos horrios dos 10 dias de pico dos ltimos 5 anos. 1.7.2. Crescimento de Passageiros e de Aeronaves (domstico e internacional) Mix atual e futuro de aeronaves para os prximos 15 anos; Padro histrico do movimento de aeronaves militares e seu crescimento (se for o caso); Quadro de horrio de operao das linhas areas; Dados scio-econmicos gerais, dados econmicos bsicos e taxas de crescimento da capacidade e da regio do aeroporto, incluindo dados de populao, emprego, renda, turismo, atividades da construo civil, demandas da indstria, etc. Distribuio da renda na cidade, regio e pas, com mudanas projetadas no modelo de distribuio. Custo e nveis de servio dos modos de transporte e terrestre. Dados sobre o Meio Ambiente: Legislao do planejamento local;

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Aula07Aeroportos Planos de desenvolvimento local, com detalhamento, indicando planos para desenvolvimento metropolitano e regional; Usos do solo existente e papel de desenvolvimento no ambiente do aeroporto; Relacionamento entre planos de transporte local e plano de transportes nacional e estratgias de investimentos nos vrios nveis de governo; Legislao e Regulamentao sobre rudo, local e nacional, corrente e planejada.

Dados fsicos: Descrio e diviso modal dos modos de acesso existentes; Dados Meteorolgicos: vento, chuva, neve, perodo de baixa visibilidade. Detalhamento topogrfico de aproximadamente 30 Km ao redor do aeroporto, com contornos de 10 Km na escala 1: 50.000; Maior detalhamento topogrfico de 3 a 5 Km ao redor do aeroporto e um contorno de aproximadamente 1 Km na escala 1: 2.000; Plantas das construes existentes com detalhes de propriedade; Detalhes das avarias nas edificaes existentes, distribudas nas diversas funes; Plantas de detalhamento arquitetnico de algum terminal existente projetado para uso de vrias utilidades, por exemplo: imigrao, visitantes, check-in, devoluo de bagagem, administrao, concesso, etc. Detalhamento da estrutura das construes dos ptios, pistas de txi, pistas de pouso e decolagem e principais construes; Avaliao do comprimento e condies da resistncia destes elementos; Avaliao da estabilidade e indicao do tipo de estrutura (permanente, leve ou temporria); Condies e extenso da drenagem existente; Condies e expanso da iluminao das pistas (pouso/decolagem e txi) e aproximaes; Condies e expanso da sinalizao; Condies, tipo e capacidade dos auxlios navegao e telecomunicaes; Dados de obstculos para as aeronaves penetrando nas superfcies protegidas (zonas de proteo); Detalhes de servios existentes de combate ao fogo, etc.

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Aula07Aeroportos Outros dados fsicos incluindo o meio ambiente (flora e fauna).

Dados Gerais: Outros planos de transportes e desenvolvimento no ambiente do aeroporto; Planos de desenvolvimento comercial, turstico, industrial, governamental; Fontes de financiamento em aeroportos em operao.

Dados Aeronuticos: Fila de espera, aproximaes, aproximaes perdidas (abortagem de pouso arremeter), procedimentos de decolagem e abortagem de decolagem; Aerovias.

Dados sobre Construo: Detalhamento dos custos do material de construo, por exemplo: concreto, ao, terra, alvenaria. Custos finais e custos de equipamentos. 1.8. Estrutura do Relatrio sobre o Plano Diretor Demanda: Previso do trfego de passageiros; Previso do trfego de carga; Previso do movimento do transporte areo (aeronaves); Previso do movimento da aviao em geral e da militar; Previso do trfego nos acessos terrestres por modos pblicos e privados.

Capacidade: Para o lado Areo: pistas de pouso/decolagem, pistas de txi, ptios e reas de espera. Para os Terminais: passageiro e carga. Para o lado Terra: modos de acesso e estacionamento.

Estimativa de Custos: Pistas de pouso/decolagem, de txi, ptios e reas de espera; Terminal de carga e passageiro; Torre de controle, auxlios navegao;

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Aula07Aeroportos Facilidades de suporte, como meteorologia e combate a incndio; Rodovias, estacionamentos e acessos; rea Militar; Facilidades para aviao geral; reas de Manuteno.

Acrescentar os seguintes desenhos: Planta de orientao; Planta de localizao; Planta do local existente; Planta do uso do solo prximo; Planta do uso do solo regional; Planta do uso do solo do aeroporto; Planta com o layout do aeroporto; Planta com localizao dos auxlios de navegao; Planta com as zonas de proteo; Planta com os acessos; Planta da drenagem, movimentao de terra e paisagismo; Contornos do rudo.

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Aula08Aeroportos AULA 08

1. Plano de Zona de Proteo de Aerdromo Definio: Documento de aplicao genrica ou especfica composto por um conjunto de superfcies imaginrias, bi ou tridimensionais, que estabelece as restries impostas ao aproveitamento das propriedades dentro da Zona de Proteo de um aerdromo. Tipos: Bsico de Zona de Proteo de Aerdromo; Bsico de Zoneamento de Rudo; Bsico de Zona de Proteo de Heliponto; Zona de Proteo de Auxlios Navegao Area; Especfico de Zona de Proteo de Aerdromo; e Especfico de Zoneamento de Rudo. 1.1. Legislao Internacional Organizao de Aviao Civil Internacional (OACI) - Brasil Federal Aviation Administration (FAA) - Estados Unidos Service Technique des Bases Aeriennes (STBA) Frana 1.2. Legislao Brasileira Portaria N 1.141/GM-5, de 08 de dezembro de 1987. Ministrio da Aeronutica 1.3. Plano Bsico de Zona de Proteo de Aerdromo Documento de aplicao genrica em aerdromos, que estabelece as restries impostas ao aproveitamento das propriedades dentro da Zona de proteo de um aerdromo. 1.4. Plano Especfico de Zona de Proteo de Aerdromo Documento, elaborado pela DEPV, de aplicao especfica que estabelece as restries impostas ao aproveitamento das propriedades dentro da Zona de um determinado aerdromo.

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Aula08Aeroportos 1.5. Plano de Zona de Proteo de Aerdromo Superfcies: Faixa de Pista rea de Aproximao rea de Decolagem rea de Transio rea Horizontal