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:: Edição 06 - Ano I - 2º quinzena de Abril de 2010 - Distribuição gratuita :: Homenagem a todos os trabalhadores SEU NOME É EDILSON VIEIRA DA CRUZ, TRABALHADOR DE CAJAMAR HÁ MAIS DE 28 ANOS. AOS 67 ANOS ESTE HUMILDE SENHOR, PROVA QUE TRABALHAR DIGNIFICA O HOMEM. PÁG. 10 Dia das Mães Trânsito no Polvilho: propostas de mudanças causam polêmica Pág. 3 Feirões de Autos contrariam os comerciantes locais Pág. 6 Gastronomia: Aprenda a preparar um yakissoba Pág. 11 COLUNISTAS Bianca Vilela Produtos transgênicos aumentam o uso de agrotóxicos Pág. 9 Celso Russomano Acesso à internet pelas crianças Pág. 12 Cajamarildo: O barato sai caro Pág. 14 PARA O “SEGUNDO NATAL” OS COMERCIANTES DE CAJAMAR ESTÃO PREPARADOS PARA RECEBER OS CONSUMIDORES. OTIMISTAS, ELES APOSTAM QUE OS CAJAMARENSES COMPREM MAIS NA CIDADE. A cidade de Cajamar ainda sofre com a migração dos consumidores para cidades vizinhas, “Fazemos um trabalho constante na conscientização dos nossos consumidores, com a participação dos comerciantes e com foco nesse objetivo, procuramos fazer ações que mudem esse cenário e valorizem os empresários que geram emprego na cidade,” comenta Abigail Meylan – Presidente da ACE (Associação Comercial de Cajamar). Pág. 8

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Talvez nem todas as pessoas conheçam o Edilson, a maioria sabe que o engraxate está em frente ao HSBC ha muitos anos. Nesta edição contaremos a história dele.

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:: Edição 06 - Ano I - 2º quinzena de Abril de 2010 - Distribuição gratuita ::

Homenagem a todos os trabalhadoresSEU NOME É EDILSON VIEIRA DA CRUZ, TRABALHADOR DE CAJAMAR HÁ MAIS DE 28 ANOS.

AOS 67 ANOS ESTE HUMILDE SENHOR, PROVA QUE TRABALHAR DIGNIFICA O HOMEM. PÁG. 10

Dia das Mães

Trânsito noPolvilho:

propostas de mudanças causam

polêmica Pág. 3

Feirões de Autos contrariam os comerciantes

locaisPág. 6

Gastronomia:Aprenda a

preparar um yakissoba

Pág. 11

COLUNISTAS

BiancaVilela

Produtos transgênicosaumentam o uso de

agrotóxicosPág. 9

CelsoRussomanoAcesso à internet

pelas criançasPág. 12

Cajamarildo:O barato sai caro

Pág. 14

PARA O “SEGUNDO NATAL” OS COMERCIANTES DE CAJAMARESTÃO PREPARADOS PARA RECEBER OS CONSUMIDORES.

OTIMISTAS, ELES APOSTAM QUE OS CAJAMARENSES COMPREM MAIS NA CIDADE.

A cidade de Cajamar ainda sofre com a migração dos consumidores para cidades vizinhas, “Fazemos um trabalho constante na conscientização dos nossos consumidores, com a

participação dos comerciantes e com foco nesse objetivo, procuramos fazer ações que mudem esse cenário e valorizem os empresários que geram emprego na cidade,” comenta Abigail

Meylan – Presidente da ACE (Associação Comercial de Cajamar). Pág. 8

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2ª Quinzena de Abril 2010

Abrindo as portaspara o trabalho

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Feriado do trabalhador...e da trabalhadora também!

Quero aproveitar esse espírito do dia do traba-lhador para falar daqueles que trabalham para gerar emprego. Comerciante ou empresário, o empreende-dor é trabalhador com algo além para se comentar.

Todas as manhãs ele abre as portas do seu es-tabelecimento para receber o consumidor. Para ele, não tem chuva, não tem sol, pode estar lá o cliente ou não.

Sábado será comemorado o dia do trabalhador e quero que, na segunda-feira, eles retomem o traba-lho com toda a força, aproveitando as oportunidades desta cidade, que nos traz muitas opções de trabalho e novos mercados para serem explorados.

Torcemos pelo crescimento de todos, e esperamos acompanhar de forma transparente e verdadeira.

Abigail Fernandes Meylan

Dê oportunidade

a novos trabalhadores

Você empresário, que precisa aumentar o seu quadro de funcio-nários, mas não sabe ao certo quem contra-tar ou o que procura, talvez você precise de uma pessoa que resol-va os pequenos proble-mas, como levar um do-cumento ao contador, ir ao banco, atender um telefone. Consulte as opções que a ACE tem referente à contratação de jovens.

Ou, dependendo do número de funcionários, você poderá contar com os serviços de um esta-giário. Você melhora a qualidade do seu servi-ço e dá condição para que uma pessoa possa entrar no mercado de trabalho.

Informações:4447 6476

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2ª Quinzena de Abril 2010

Mudanças nos sentidos de ruasnão agradam comerciantes

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OS COMERCIANTES TEMEM QUE A ALTERAÇÃO DOS SENTIDOS DAS RUAS IMPEÇAM O ACESSO DIRETO DA AVENIDA AOS COMÉRCIOS

Em reunião realizada dia 6 de abril com comerciantes das ruas Creusa Souza Araú-jo, José Domiciano de Lima, Álvaro de Carvalho e Flademir Lopes, o Prefeito Daniel Fon-seca, além de ouvir algumas sugestões para melhorar o trânsito no entorno das vias e da Av. Tenente Marques, foi acompanhado pelos respon-sáveis pelo serviço municipal de trânsito, Ismael Marques de Oliveira e Dorival Raimun-do. Um projeto de reurbani-zação comentado por Ismael, além da abertura de uma rua atrás do Ginásio de Esportes do Polvilho, contempla as demais ruas do bairro (com alteração no sentido de al-gumas) e o deslocamento da feira para esta nova rua que será aberta.

O que mais chamou a atenção dos comerciantes, mesmo com a pouca presença na reunião realizada no dia 6, foi a alteração das ruas Creu-

sa Souza Araújo e Flademir Lopes, ambas com concen-tração de pontos comerciais significativos, comparadas às demais. Os comerciantes temem que a alteração dos sentidos das ruas impeçam o acesso direto da avenida aos comércios, obrigando os con-sumidores a retornos, o que poderia diminuir o número de vendas das lojas.

Após a reunião, algumas manifestações foram enca-

minhadas à ACE (Associação Comercial e Empresarial de Cajamar). Uma mobilização de moradores e comerciantes da rua Flademir Lopes, mediante assinaturas, foi protocolada na prefeitura e encaminha-da uma cópia à Associação. Outra reunião envolvendo comerciantes e empresários da rua Creusa Souza Araújo discutiu a necessidade da rua também ter acesso de mão única, mas no sentido bairro

e não sentido avenida, como foi proposto.

Conforme combinado e solicitado pelo prefeito Daniel Fonseca, outra reunião será convocada com os comer-ciantes para discutir todo o acesso das ruas com acesso direto à Tenente Marques; a ACE tem como proposta con-versar com os comerciantes e moradores para apresentar propostas que sejam satisfa-tórias a todos.

O motivo da reunião do dia 6 foi apresentar algumas propostas que pudessem au-xiliar o fluxo de veículos, como: carga e descarga dos produ-tos no comércio da avenida, proibição do tráfego de veícu-los pesados na rua Aparecida (solucionado parcialmente), faixa de pedestres e lombadas em frente aos colégios Souza Pazzini e Pé de Feijão, entre outros assuntos que, median-te a reurbanização de toda avenida, serão discutidos em outra reunião.

Segundo o Diretor de Trânsito, Ismael Marques, dessas medidas, algumas se-riam tomadas imediatamente e outras até o final do mês de abril, como a implantação de lombadas e sinalização em frente às escolas e pra-ças. A autorização de carga e descarga nos comércios da avenida não foi realizada que pudesse atingir a proposta.

O proprietário da Casa de Carnes JN, único comerciante presente na reunião, fez um acordo de realizar a carga e descarga das mercadorias apenas nos horários determi-nados pela Demutran, ou seja, das 9 às 11h e das 14 às 16h. A Depttrans instalou a placa, mas a permissão será apenas na “faixa amarela”, no entan-to ela foi pintada em frente ao estacionamento do mer-cado ao lado. Conclusão: foi permitido a carga e descarga em um local “não permitido” e isso irá atrapalhar o acesso dos clientes do Villa Azul. Em contato com Dorival Raimun-do, o mesmo mencionou a dificuldade da sinalização por conta da saída de ônibus da rua Ver. João Cardoso. A car-ga e descarga, segundo ele, poderia prejudicar a manobra dos mesmos, mas se compro-meteu a estudar uma nova proposta.

Nem tudo foi resolvido

Reurbanização da Av. Tenente Marques tem propostas que irão criar novos acessos e muita polêmica

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2ª Quinzena de Abril 2010

Eu levaria os dois jogadores, acredito que ambos merecem uma vaga na seleção que vai à Copa.Hoje os dois jovens são destaques no futebol nacional.

Copa do Mundo de 2010 A Copa do Mundo deste ano será na África do Sul. Existem muitas especulações referentes à convoca-ção dos jogadores Neymar e Paulo Henrique Ganso, jovens jogadores que estão brilhando na equipe do Santos. Assim já aconteceu anteriormente, com Ronaldo Fenômeno e Kaká, quando ainda eram novas promessas do futebol. Você levaria ou não, um ou os dois jogadores, e por quê?

A administração municipal deu início esta semana a um projeto chamado “Ci-dade Limpa”, na região do Parque Paraíso, e deverá estender aos bairros vizi-nhos. O projeto, visa um grande mutirão com vá-rias diretorias municipais. Elas farão pequenos servi-ços de reparos e manuten-ção na comunidade, entre eles estão tapa-buracos, capinagem, limpeza, cata-treco, entre outros. A pro-posta da administração é que a campanha percorra todos os bairros da cida-de.

Foi aberta mais uma via, ampliando o número de faixas para circulação dos veículos na Avenida Te-nente Marques, na altura do Portal dos Ipês, porém o asfalto não suportou o curto período em que os veículos trafegaram pela via. Muitos buracos foram formados pelos caminhões e ônibus que trafegam no local. A grande dúvida que fica agora é que a avenida Ten. Marques irá receber uma grande reurbaniza-ção nos próximos meses. Este pavimento novo vai aguentar o tráfego inten-so dos caminhões?

Fabiano Cavaleiro,Palmeirense

Mário Oliveira,Santista

Siqueira,São Paulino

Alexandre,Corinthiano

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Levaria os dois jogadores com certeza. Com o futebol que eles vem apresentando nas partidas, tanto do Paulistão quanto da Copa do Brasil, sem dúvida seriam capazes de fazer o mesmo pela seleção.

Eu levaria o Ganso, ele está em uma ótima fase. Não vejo no futebol outro jogador com as mesmas características dele.

Eu levaria o Paulo Henrique, ele é mais equilibrado do que o Neymar. Falta um pouco mais de maturidade para o jogador. Eu acredito na convocação do Ganso.

Comerciante é vítima de assalto e furto em pouco mais de 30 dias

BANDIDOS AGEM DE MADRUGADA E À LUZ DO DIA. ARMADOS,ELES APROVEITAM A FALTA DE POLICIAMENTO NO LOCAL PARA A PRÁTICA DOS CRIMES

Vandalismo comprometeserviços de caixas eletrônicos

Caixa quebrado na praça do ginásio do Polvilho

A foto acima foi tirada no dia 18 de abril, na Praça da Bíblia no Polvilho. O mo-nitor foi totalmente retirado e o papel da bobina estava espalhado no chão da cabi-ne. Mas não é só o ato de vandalismo que acontece nos caixas eletrônicos. Na mesma localização, há pouco mais de um mês, um caixa eletrônico amanheceu corta-

do por maçarico. Os roubos e badernas são feitos entre as 22h e as 6h, horário em que os caixas não operam os serviços. Conforme contato com um gerente que prefe-re não se identificar, caixas eletrônicos da sua instituição financeira já foram vítimas dos atos mais de seis vezes só em 2010.

Av. Tenente Marques na divisa com o município de Santana de Parnaíba

Poderiam ser os únicos problemas do Sr. Américo, devido a sua loja estar localizada na divisa da cidade com Santana de Parnaíba, a má conservação das calçadas ao redor e o fato de a avenida em frente estar totalmente esburacada. Se

não bastasse tudo isso, sua loja é alvo constante de fur tos e assaltos. Américo conta que foram quatro em 2009 e no início do ano já foram mais três. O mais recente aconteceu na madrugada do dia 16 de abril.“Cheguei na loja pela manhã e me

deparei com a por ta cor tada por maçarico. Meu escritório estava totalmente revirado, imediatamente acionei o 190. Fui informado de que nada mais poderia ser feito. Aguardei a aber tura do Distrito do Polvilho às 9h e recebi em seguida a

equipe de investigação”, relata Américo. Nesse caso foram fur tados: sete computadores, máquina de solda, fios, entre outros produtos. Américo calcula um prejuízo de mais de R$ 30 mil reais.

Essa já é a segunda investida por par te dos marginais só em 2010. Há pouco mais de 30 dias, dois elementos armados assaltaram o caixa da loja com arma de fogo em punho, por volta das 16h30. Os bandidos levaram mais de R$ 1.400,00 em dinheiro. “Imediatamente acionei a base da guarda municipal, que fica a menos de quinhentos metros da loja, mas como a guarda é de Santana de Parnaíba não foi possível contar com a atuação da GM”, disse Américo.

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2ª Quinzena de Abril 2010

LUCIANO PIRESÉ PALESTRANTE,

ESCRITOR ERADIALISTA Emprego formal

deverá bater recordeno mês de abril

MINISTRO PREVÊ A CRIAÇÃO DE 360 MIL VAGAS NESTE MÊS; META CONTINUA EM 2 MILHÕES

Raciocínios Perigosos

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CUECAS E MICROVESTIDOS OCUPANDO O IMAGINÁRIO POPULAR PARECEM BANALIDADES, NÃO É? NÃO SÃO.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, prevê mais um recorde na geração de empregos no mês de abril deste ano. De acordo com Lupi, a geração de empregos em abril deve ficar entre 340 mil e 360 mil novas vagas.

- Prevejo isso de acordo com o comportamento do mercado de trabalho que estamos observando. O mês de abril tem contratações no setor agrícola e o setor da indústria está aquecido e deve continuar contratando.

O recorde anterior é do mês de junho de 2008, quando foram criados 309 mil novas vagas. Para o mês de abril, o recorde era de 302 mil empregos.

- Acredito que em abril de

2010 vamos bater o recorde do mês e o recorde histórico de junho de 2008.

A previsão para o ano, no entanto, não foi alterada pelo ministro, que prevê criação de 2 milhões de vagas em 2010. Mais cedo, Lupi comemorou o recorde na criação de empregos formais no primeiro trimestre deste ano. Foram 657.259 vagas criadas nos primeiros três meses do ano, sendo 266.415 postos de trabalho somente no mês de março. Na ocasião, a indústria de transformação, que envolve o setor têxtil e metalúrgico, foi responsável pelo resultado.

Fonte:www.r7.com

Em 1946 o deputado Ed-mundo Barreto Pinto deixou-se fotografar para a revista O Cruzeiro vestindo um fraque e cuecas samba-canção. Prometeram que a foto seria publicada apenas da cintura para cima. Não foi. E o depu-tado perdeu o cargo por falta de decoro parlamentar.

Outra cueca, esta mais recente: o senador Eduardo Suplicy desfilou pelos corre-dores do Congresso usando uma cueca vermelha por cima do terno, numa brincadeira promovida pelo programa Pânico Na TV. A coisa pe-gou mal, o deputado pediu e a reportagem não foi ao ar no programa. Mas a foto apareceu em vários jornais e revistas. E como neste novo milênio estamos muito mais tolerantes, a coisa ficou por isso mesmo, sem maiores consequências.

Mas mostrando que a tolerância só vale para os homens, vimos o caso da Geysi que foi à universidade com um vestido curtíssimo. A moça foi cercada por cente-nas de estudantes, xingada e ameaçada. Vídeos mostrando o acontecido foram parar no Youtube, dali para os jornais, revistas e televisão e pron-to. Geysi Arruda, a moça do microvestido, foi expulsa da universidade e depois read-mitida e o Brasil parou para discutir o assunto. Sorte dela, que apareceu em dezenas de programas de televisão e revistas masculinas, fez uma repaginação, virou destaque da escola de samba Gaviões da Fiel e está curtindo o “ser

celebridade” tão caro a estes novos tempos.

Cuecas e microvestidos ocupando o imaginário popu-lar parecem banalidades, não é? Não são. O lance das cue-cas e do vestido curto não é a doença. É o sintoma.

A cueca de 1946 mos-trou a doença da quebra de confiança, uma promessa não cumprida causando uma víti-ma, o deputado. A cueca de 2009 mostrou a doença do vale tudo para uns segundi-nhos de exposição na mídia. E o microvestido de 2009 exibiu a doença da intolerância que pensávamos já estar ultra-passada.

Mas quero mesmo é fazer umas perguntinhas marotas... Quero saber os porquês de cada um desses “escânda-los”.

Em 1946, foi por causa do deputado que vestiu a cueca ou do jornalista que o enga-nou? Em 2009 foi por causa do senador que vestiu a cue-ca ou do pessoal do Pânico que o induziu? E no caso da universidade? Foi por causa da moça que usou o vestido curto ou da intolerância dos agressores?

Parece lógico, não é? Se o deputado e o senador não tivessem concordado em ves-tir as cuecas, nada teria acon-tecido. Se a Geysi não tivesse colocado o vestido provocan-te, nada teria acontecido. Por-tanto a culpa é deles.

Mas cuidado! Esse ra-ciocínio é perigoso. Ele tam-bém serve para desculpar o MST que invade e depreda a fazenda cujas terras “são da união e foram invadidas

pela Cutrale”. Serve para desculpar a torcida uniformi-zada que trucida o torcedor do time contrário que “tava provocano nóis”. Serve para inocentar o sujeito que rouba o celular que “tava largado no banco.”. Serve para aliviar a culpa do assassino conforme a qualificação da vítima. Ser-ve para justificar o estupro da moça de minissaia. Serve para desculpar a mentira e a corrupção, pois “no governo anterior era até pior”.

Nestes tempos de novilín-gua, de “mentiras simbólicas” e de gente ideologicamente estressada, cuidado com o julgamento dos outros.

Antes do “como”, preocu-pe-se em saber os porquês.

Leia outros artigos no site:www.lucianopires.com.br

Em 1946 o deputado Edmundo Barreto de cueca, e em 2009 o senador Eduardo Suplicy

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2ª Quinzena de Abril 2010 06

Comerciantes pedem proibição do “Feirão”Em Cajamar foram reali-

zados dois feirões em menos de quinze dias: um no Polvi-lho, pelo Itaú, e outro pela BV financeira, no último final de semana no Boiódromo. Os lojistas da cidade sofrem com a realização destes eventos.

“É uma concorrência desleal com os lojistas de Ca-jamar, pois as lojas que par-ticipam dos feirões são todas de fora e não geram retorno ao município”, diz Heber de Oliveira, proprietário da loja Jordanésia Veículos

Foram realizadas campa-nhas para que os carros do município fossem emplaca-dos em Cajamar, gerando re-ceita para investimentos na cidade, mas os feirões vêm na contramão dessa propos-ta, diz Donizete, proprietário da antiga Polvilho Automó-veis. “Esse evento não traz nenhum benefício para a cidade, porque as lojas de fora transferem os veículos em sua cidade de origem. É a mesma coisa de uma pessoa entrar na sua casa e levar toda a sua comida”, lamenta.

já prejudicava, outro feirão seguido piora mais. Seria melhor que houvesse uma lei que proibisse isso na cida-de. Com certeza reflete nos mecânicos, nas autopeças, lava-rápidos, despachantes e outros prestadores de ser-viços que atendem às lojas”, disse Zezinho.

Marcos, da MX3 Automó-veis, fala da sua preocupação com o atendimento aos seus clientes. “Quando atendo um cliente em minha loja, busco a satisfação dele. Se eu não tiver o carro que ele procura, indico outra loja da cidade.

No feirão eles fazem uma pressão psicológica na gen-te e muitos não resistem. Eu fui até o feirão pesquisar e vi pessoalmente como funcio-na”, finaliza Marcos.

O descontentamento por parte dos proprietários é visível. A ACE (Associação Comercial e Empresarial de Cajamar) se compromete a levar esse assunto adiante e propor medidas junto à Câmara dos Vereadores e ao prefeito Daniel Fonseca.

“Estou mudando minha loja, ampliando, investindo em Ca-jamar. Atuo na cidade há mais de 18 anos”, finaliza Donize-te. Sua nova loja terá o nome Donizete Automóveis, e será ao lado da loja do Rubinho, que também é contra a rea-lização de feirão na cidade. “Eu pago alvará e as pesso-

as vem de fora. A cidade já é pequena, dois feirões, em dois finais de semana, fazem com que o comércio só volte a melhorar daqui a cinco me-ses”, diz Rubens Osório.

Um dos feirões foi reali-zado em frente à loja Brutos Multimarcas. Mesmo com o grande volume de pessoas

em frente à sua loja, Davi Silva não aprova o evento. “Somos cinco lojas na cidade inteira. São muitos carros à disposição dos consumido-res. Acredito que já atenda bem o município, e a realiza-ção dos feirões só atrapalha as vendas”.

Para José dos Santos,

não é diferente. Sua loja perdeu vendas praticamente fechadas por conta do fei-rão. “Eu tinha cinco fichas já aprovadas pela financeira, e o feirão me tomou as vendas que, para um final de sema-na seriam excelentes. Agora temos que esperar o comér-cio voltar ao normal. Se um

PROPRIETÁRIOS DAS LOJAS DE VEÍCULOS ESPERAM DE TRÊS A CINCO MESES PELO RETORNO DO MOVIMENTO APÓS OS FEIRÕES

ACE participa de Audiência PúblicaNa sexta-feira, dia 9 de

abril, foi realizada pela Pre-feitura de Cajamar a Audi-ência Pública no Ginásio de Esportes do Polvilho.

Servidores da Diretoria de Planejamento do municí-pio apresentaram as estima-tivas de investimento para a cidade no ano de 2011.

Leis das Diretrizes Or-çamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA) foram apresentadas pela Comissão Municipal. Após apresentação dos números, os par ticipantes tiveram par ticipação efetiva, com diretores e representantes das diretorias municipais, para discussão de assuntos separados por grupo.

A ACE foi representada pelo Vice-Presidente Edgar Brito, que par ticipou do grupo liderado pelo Dire-tor Administrativo Severino Fonseca. O grupo discutiu assuntos do interesse dos funcionários da prefeitura e também ligados à com-petência da administração ,nos serviços oferecidos por convênios firmados com a

prefeitura, como Sabesp, Eletropaulo, entre outros.

Voltado aos interesses do comércio de Cajamar, Ed-gar Brito pediu atenção em alguns pontos a pedido de comerciantes. Um deles é a iluminação pública. “Essa é

uma necessidade de todos os munícipes, e os comer-ciantes sofrem com a inse-gurança no período notur-no: além dos fur tos, existe o vandalismo, que à noite é maior. Eles pedem que sejam trocadas as lâmpadas ‘ama-

relas’ por lâmpadas com maior poder de iluminação (as brancas). Isso já vem sendo feito quando alguma queima. Nosso pedido junto à prefeitura é para que seja feita uma solicitação, para que a troca possa ocorrer

de forma integral, principal-mente nos centros comer-ciais”, disse Edgar Brito.

Outros assuntos também foram abordados, como ma-nutenção de vielas no centro de Jordanésia, sendo que após a reunião houve lim-

LEIS DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) FORAM APRESENTADAS PELA COMISSÃO MUNICIPAL

peza nos arredores da rua Oswaldo de Lorenzi. Outro pedido de interesse dos comerciantes é a criação de um car tão que beneficie o comerciante local. A ACE já tem proposta para apresen-tar à prefeitura e aguarda um contato do Prefeito Da-niel Fonseca para implantar o serviço.

Em Cajamar, os servido-res públicos municipais têm o benefício do plano de saú-de. A sugestão é que tam-bém sejam oferecida opções para que os beneficiários possam escolher um plano que atenda às suas neces-sidades. Como o número de funcionários é grande, a aber tura de uma “con-corrência” poderia garantir a todos um serviço melhor. Isso já acontece em outras cidades, como por exemplo, em Santana de Parnaíba. “Seria bom que o serviço de saúde pública pudesse atender todos sem exceção, mas sabemos que isso não é um privilégio de Cajamar”, finalizou Edgar Brito.

Foto

: Fab

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Feirões: proprietários de agências de Cajamar reclamam da baixa procura por automóveis após os eventos

Reunião tratou assuntos que interessam à toda população, como: saúde, segurança e urbanização

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A princesa de 2008

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assume o trono em 2010ANDREZA CRISTINA SILVEIRA, ELEITA 1ª PRINCESA EM 2008, FOI ELEITA A RAINHA DA 19º FESTA DO PEÃO DE BOIADEIRO DE CAJAMAR

Foto

: Jair

de

Olive

ira

Em noite de gala no dia 24 de abril, as 15 candidatas à corte da tradicional festa de Cajamar desfilaram, bus-cando as vagas de Madrinha, 2ª Princesa, 1ª Princesa e o disputado lugar de Rainha. Andreza Cristina Silveira já concorreu outros anos e foi eleita 1ª Princesa no ano de 2008, mas não desistiu e vol-tou a participar do tradicional baile da escolha da rainha.

O desfile contou com a presença do comunicador Sil-vio Rocha, da professora de Administração Lurdes Dorta, do diretor executivo da Hiper-life Luiz Fernando Toscani, de Mary Canova, empresária do ramo de eventos e Tirola, do Clube dos Cavaleiros de Osas-co, todos jurados no evento.

Após o desfile de apre-sentação das candidatas, foi apresentado um vídeo pro-duzido pela Studio D Produ-ção, gravado no espaço de eventos Sítio São Francisco, localizado em Jundiaí.

Depois disso, começou a apresentação e o desfile indi-vidual. Vestidas com os trajes especiais, desenhados pelo estilista José Carlos e produ-zidos pela empresa JC Moda Couro, as candidatas busca-ram conquistar a simpatia e a confiança dos jurados. A ex-pectativa aumentou quando o locutor Ricardo Rodrigues anunciou um empate entre as finalistas, mas não pode pro-nunciar qual seria. Sendo as-sim, as candidatas novamente enfrentaram a passarela e os jurados, e contaram com o apoio das torcidas dos fami-liares e amigos.

Ao final do desfile, as can-didatas foram agraciadas por rosas oferecidas pelo Prefeito Daniel Fonseca, pela Primei-ra Dama Néia Fonseca, por João Missé (Presidente da Câmara), e pela Presidente da Festa do Peão, a Drª Glória Franco.

A partir daí as candidatas

se despediram do público e aguardaram o pronunciamen-to da decisão do júri. Ricardo Rodrigues anunciou: “a Ma-drinha da Festa do Peão de Cajamar é Munick Ricomini Almeida”. “A 2ª Princesa é Thalita Franco de Oliveira”. “A 1ª Princesa é Bruna Monteiro Lima”. A expectativa tomou conta dos presentes e o lu-gar de rainha seria anuncia-do. Andreza Cristina Silveira foi declarada a vencedora do concurso, e, emocionada, recebeu da Rainha de 2009, Talita Oliveira Pereira, a coroa e o manto, além de flores e presentes dos patrocinado-res.

As ganhadoras foram premiadas pelas empresas Effe Esse, Soni Modas e Hi-perlife, além de uma quantia em dinheiro.

Terminado o concurso, o público pode curtir os sho-ws das duplas Jean Paulo & Michel e Tom Caetano e Ra-fael. Estima-se que mais de duas mil pessoas estiveram presentes na festa. A organi-zação inovou com um lounge na entrada do Ginásio de Es-portes Mané da Rampa. Uma mega estrutura foi feita, além da bela decoração.

O baile deu inicio à Festa do Peão, que acontece de 7 a 16 de maio, com shows de Victor & Léo (7), Fernando & Sorocaba (8), João Bosco & Vinícius (9), Luan Santana (12), César Menotti & Fabia-no (13), Jorge e Mateus (14), Exaltasamba (15) e Edson, agora em carreira solo, após desfazer dupla com o irmão Hudson, finalizando a festa no dia 16.

Os portões serão abertos às 18h30, todos os dias. Ha-verá Show de Paraquedismo noturno dia 07, na abertura da festa. Os shows começam às 23h30, nos dias 07, 08, 14 e 15. Já nos dias 09, 12, 13 e 16 os shows terão início às 22h.

Acima, a Rainha Andreza exibe o cheque no valor de R$ 1.500,00. Abaixo, as 15 candidatas que deram um show de beleza e simpatia

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Comerciantes preparados para o Dia das Mães

A DATA COMEMORATIVA SÓ PERDE PARA O NATAL EM VOLUME DE VENDASO COMÉRCIO LOCAL OFERECE VÁRIAS OPÇÕES DE PRESENTES

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Após a Páscoa, que aque-ce as vendas, o comércio de Cajamar se prepara para re-cepcionar os consumidores dispostos a presentear as mães. Ao contrário da tradi-ção da páscoa, que promove a troca de ovos de chocolate e derivados do cacau, o Dia das Mães apresenta aque-cimento em quase todas as lojas: cosméticos, eletro-ele-trônicos, floriculturas, joias, modas, veículos entre outros segmentos. O que difere o Dia das Mães de outras datas comemorativas é o valor sen-timental, que gera um lucro bem maior, somente supera-do pelo Natal em volume de vendas.

A cidade de Cajamar ain-da sofre com a migração dos consumidores para cidades vizinhas. “Fazemos um tra-balho constante na conscien-

tização dos nossos consu-midores, com a participação dos comerciantes, e com foco nesse objetivo, procuramos fazer ações que mudem esse cenário e valorizem os em-presários que geram empre-

go na cidade”, comenta Abi-gail Meylan – Presidente da ACE (Associação Comercial de Cajamar).

São quase 80 mil habitan-tes que, somado ao público flutuante (as pessoas que tra-

balham nas indústrias e em-presas de Cajamar), poderiam sem dúvida gerar maior movi-mento no comércio local. A ci-dade tem opções para todos os gostos e todas as mães. Proprietária da Dali Joias,

Lojas de Cajamar aumentam estoques acreditando no aumento das vendas para o Dia das Mães

Fabiana se prepara para o Dia das Mães. “É uma data importantíssima. Esperamos sempre que o consumidor valorize o comércio local, e temos opções para esta data, que representa muito para o comerciante. Depois teremos movimento maior só no final do ano”, diz Fabiana.

Outro fator importan-te é a geração de emprego. “50% dos vendedores da loja foram contratados como temporários em datas como o Dia das Mães, Natal, entre outras. Temos uma carência muito grande na mão-de-obra qualificada e quando aparece um bom funcionário procuramos efetivar”, comen-ta Adriano, gerente da Lojas Miriam de Jordanéia. Além da contratação de novos funcio-nários, a loja ainda investe nos produtos femininos e faz

promoções de calçados que chegam até 30% de descon-to. “A procura por roupas e acessórios aumenta significa-tivamente neste período; são na maioria produtos para as mulheres, responsáveis pelo aumento nas vendas. Melhor que essa data só o Natal”, finaliza Adriano.

Aumenta a procura de novidades com os fornecedo-res de roupas e acessórios. “Estamos em busca de novi-dades. Arrumo minha vitrine especialmente para o Dia das Mães, também aumento meu estoque principalmente com roupas e calçados, na expec-tativa do aumento das vendas. A publicidade também ajuda nessas horas”, comenta Clau-dete da Costa, proprietária da Vivi Modas. “Vamos propor um evento para o núcleo de moda”, finaliza Abigail.

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Bianca Vilelaé Personal Trainer e

Fisiologista

Transgênicos aumentam o uso de agrotóxico

DADOS DO IBAMA MOSTRAM QUE VOLUME SALTOU DE ACORDO COM O AVANÇO DO PLANTIO DE SOJA

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Matéria publicada em 23/04 no jornal Valor Eco-nômico intitulada “Avanço da soja transgênica amplia uso de glifosato” evidencia o que o Idec e outras tantas organizações da sociedade civil e pesquisadores vêm aler tando há cerca de 10 anos: o uso de transgênico não reduz, mas sim aumenta consideravelmente o uso de agrotóxicos. De acordo com dados do Instituto Brasilei-ro do Meio Ambiente (Iba-ma) reproduzidos no texto, o volume saltou de 59,5 mil para 95,2 mil toneladas en-tre 2000 e 2005, período no qual a área plantada de soja avançou 59% no país.

No início das discussões sobre transgênicos, as ONGs foram, inclusive, acusadas de defenderem a indústria de agrotóxico pelo então ministro da Agricultura Marcus Vinicius Pratini de

Moraes. A acusação levou o Idec e a ABONG (Associação Brasileira de ONGs) a pedirem explicações ao ministro, judicialmente, no Supremo Tribunal Federal,

em agosto de 2000. A verdade incontestável

é que as grandes empresas de biotecnologia também produzem e vendem agrotó-xicos. É o caso da Monsan-

to, Bayer e Syngenta. Mais do que ninguém, elas es-tão interessadas em manter ou, se possível, aumentar a comercialização de seus ve-nenos.

A notícia veiculada no Valor Econômico traz ainda uma lamentável declaração do agrônomo Edilson Paiva - pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, doutor em biologia molecular e mem-bro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)-, de que o glifosa-to “É um herbicida de classe menos tóxica e ajuda a re-duzir o uso dos defensivos mais tóxicos. A vantagem na segurança alimentar é que os humanos poderiam até beber e não morrer, porque não possuem a via metabó-lica das plantas. Além dis-so, ele é biodegradável no solo”.

Ao contrário da afirma-ção, o glifosato é um her-bicida extremamente tóxico para humanos e animais e diversos estudos científicos o relacionam a uma série de efeitos adversos à saúde,

como lesões em glândulas salivares, inflamações nas mucosas do estômago, da-nos genéticos (em células sanguíneas do corpo hu-mano), efeitos reprodutivos (redução dos espermato-zóides em ratos; maior fre-quência de espermatozói-des anormais em coelhos), e carcinogenicidade (maior frequência de tumores no fígado de ratos e câncer de tiróide em ratas). Por tanto, é, no mínimo, irresponsável a declaração de um cientista menosprezando os efeitos de um agrotóxico, sugerindo que os humanos poderiam até bebê-lo.

Para mais informações

e dicas de saúde acesse:

www.biancavilela.com.br

Foto: google.com

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2ª Quinzena de Abril 2010

Exemplo de que o trabalho dignifica o homem

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EM MEADOS DOS ANOS 70, EM FRENTE À TRW DO BRASIL, EMPRESA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO, EDILSON APRENDEU O OFÍCIO DE ENGRAXAR SAPATOS. MUITOS FUNCIONÁRIOS - E PESSOAS QUE PASSAVAM POR ALI - ERAM SEUS FREGUESES.

Uma vida dedicada à empresa mais antiga de Cajamar1968 E 1975: QUEM NASCEU NESTES ANOS TERIA 42 E 35 ANOS, RESPECTIVAMENTE.

IMAGINE PASSAR TODO ESSE TEMPO TRABALHANDO EM UMA ÚNICA EMPRESA

Natural de Londrina, aos 67 anos ele já conheceu vá-rias cidades: Lajes/SC, Santa Fé do Sul/SP, São Bernardo do Campo/SP e até o estado de Sergipe. Foram mais lu-gares ainda, acompanhando o pai Marçal Vieira da Cruz. O engraxate Edilson Vieira da Cruz viveu passeando pelo Brasil.

Ainda criança, não se sabe se por meningite ou paralisia, Edilson ficou sur-do-mudo. Mesmo assim ele não mediu esforços para alcançar os seus objetivos. Em meados dos anos 70, em frente à TRW do Brasil, em-presa de São Bernardo do Campo, Edilson aprendeu o ofício de engraxar sapatos. Muitos funcionários - e pes-soas que passavam por ali - eram seus fregueses.

Porém, mais uma mu-dança de cidade fez com que ele interrompesse a ativida-de de engraxate. No bairro Sayon, que abriga poucos trabalhadores da Pedreira Anhanguera (ainda em ativi-

No ano de 1968, o jovem trabalhador da Melhoramen-tos recebeu duas propostas: continuar na empresa ou começar sua carreira na Pedreira Anhanguera. Filho de Durvaulino dos Santos e de Maria de Queiroz Santos (in memorian), o bom filho, com pouco mais de 20 anos, consultou sua mãe, que o orientou a trabalhar na em-presa mais próxima de casa. José de Queiroz, seguindo o conselho da mãe, aceitou a proposta da pedreira. Dia 02 de maio, um dia após o

Dia do Trabalhador, José completará 42 anos de tra-balho apenas na Pedreira Anhanguera. O que hoje chamamos de Logística, apelidou José no passado por outro nome. Não tente na empresa procurar por José Queirós, pois ele é cha-mado carinhosamente pelos companheiros de longa data de “Zé da Gurita”.

O que faz uma pessoa se dedicar tanto tempo em um único trabalho? “Gostar de você e gostar do que faz é o ponto de partida para con-

quistar os objetivos. Sempre com Deus a frente de tudo”, diz José. Pai de 2 filhos, o mais velho é Mecânico In-dustrial e estuda Automação Industrial, e a filha é formada em Engenharia Química.

José lembra do tempo em que morava na casa ce-dida pela empresa. “A gente tinha escola de 1ª a 4ª Série, festas nos finais de semana; tenho raízes aqui e enquanto os patrões quiserem e Deus permitir, continuo trabalhan-do”, finaliza José Queiroz.

Nascido em 1948, Anto-nio Gonçalo de Brito é filho de Isabel e Natalino de Brito. Funcionário da Pedreira do Morro Grande, Natalino se aposentou na empresa, que também fazia parte da Pe-dreira Anhanguera. Antonio, ficou conhecido como Brito, trabalhou como servente de pedreiro, colheu café e até ensacou carvão.

Após trabalhar como office boy e em uma tipogra-fia, com 20 anos iniciou sua carreira como ajudante de oficina na Tecelagem Santo Eduardo, empresa que na

época pertencia também ao grupo. Brito se transferiu para Cajamar para trabalhar na Pedreira, pode pare-cer mentira, mas em 1º de Abril de 1975 iniciava sua longa carreira que perdu-ra até hoje. Já aposentado, ele não pensa em parar de trabalhar. “Quando vim para Cajamar, morava em uma casa cedida pela empresa, tínhamos segurança, liber-dade. A pedreira tinha um ótimo ambiente, meus filhos foram criados nesse bair-ro,” diz Brito. Seus filhos, já formados, passaram a

maioria da infância no bairro do Sayon. “Ali éramos uma grande família, onde todos se conheciam e as festas eram realizadas na sede”, finaliza Brito.

A empresa ainda dava apoio à equipe de futebol, na qual Brito era destaque e coleciona muitas conquistas como jogador. A pedreira tinha campo com arqui-bancada, e quando era dia de jogos importantes, era comum ônibus de todos os cantos trazerem torcidas que acompanhavam as par-tidas.

Valdevino engraxa seus sapatos há 10 anos com Edilson

dade), os moradores faziam muitas festas. As crianças estudavam da 1ª à 4ª série e na comunidade até o padre era recebido na “sede” para a realização das missas.

Quando isso acontecia

era o Edilson quem arruma-va a escola, ajudava na fa-xina e auxiliava o padre nas missas. Em 1982, Edilson mudou-se para Jordanésia com a família. Ali, como um empreendedor nato, ele viu

a opor tunidade de voltar à sua atividade: Edilson en-graxa sapatos no final do pontilhão. Não existe outra referência para seu ponto comercial, porque há 28 anos ele atende sua clientela

fiel. O engraxate é o ponto de referência. Valdevino da Silva (na foto) engraxa seus sapatos com Edilson há mais de 10 anos.

Sua rotina é acordar às 6h30, para tomar café. Às

8h ele sai de casa, mas não sem antes provar o mingau preparado pela sua irmã. Elza diz que a chuva é a maior inimiga do seu irmão, “quando chove ele não pode trabalhar, ele chega muito bravo em casa. Sua maior alegria é quando tem muito serviço, tudo que ele precisa ele consegue com o dinheiro do seu trabalho”.

Talvez os mais otimistas de sua família não imagi-nassem que ele pudesse, um dia, estampar a capa de um jornal, mas sua de-dicação faz com que hoje os irmãos Elza, Enelde, Edina, Edvaldo, Edileuza e Adelai-de, os pais Marçal e Edite, e a madrasta Josefa, que criou Edilson como um filho, relembrem momentos do irmão e tenham ainda mais orgulho. Dia 16 de maio ele completará 68 anos. Tímido, discreto e feliz com o que faz, Edilson é o nosso ho-menageado e sem dúvida é a prova viva de que o traba-lho dignifica o homem.

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2ª Quinzena de Abril 2010

Yakissoba

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INGREDIENTESBrócolisAcelgaCouve-florCenouraPimentãoCebolaRepolhoMiojo yakissobaShoyoChampignon a gostoCarne em cubosCarne de frango em cubosOléo para fritar

MODO DE PREPARO

1) Frite as carnes e reserve;

2) Refogue a cebola, pimentão, brócolis, couve-flor, acelga

e cenoura;

3) Juntar as carnes e acrescentar shoyo a gosto;

4) Cozinhe o miojo e junte ao refogado;

5) Dar uma boa refogada e colocar o champignon.

Ela poderia estar seguin-do a profissão de psicóloga, mas mesmo com formação universitária, ela preferiu aderir à tradição familiar e atua no comércio. O ponto já foi Quitanda e Mercea-ria, sob o comando do pai Shunzo Hayashi. Seu irmão Jair Hayashi foi proprietário no mesmo local de um Bar e Lanchonete. Aproveitando o espaço do salão, Ângela fez uma reforma e implan-tou o serviço de self-service com saladas e vários pratos. Na quinta-feira a atração do restaurante são os pra-tos típicos do Japão (sushi e tempurá). “Eu tinha um salão grande, mas ele não era utilizado por completo,

o restaurante fez com que eu pudesse explorar mais o espaço”, revela Ângela.

O prato principal é o Yakissoba. A receita ao lado é a tradicional, para quem gosta de apreciar o tempero japonês, mas o que ela pre-para todas às quintas-feiras tem um toque especial que ela não revela.

São 30 anos de tradição, e se depender do empreen-dedorismo da proprietária, o Restaurante da Ângela, ain-da nos apresentará muitos outros pratos da sua cultura familiar.

A RECEITA TRADICIONAL NÃO É IGUAL À OFERECIDA NO RESTAURANTE DA ÂNGELA, O SEGREDO ELA NÃO REVELA

SERVIÇO:

ÂNGELA: O GOSTO PELO COMÉRCIO VEIO DE FAMÍLIA E O EMPREENDEDORISMO FEZ COM QUE ELA MONTASSE

SEU PRÓPRIO RESTAURANTE

Restaurante da Ângela Av. Ver. Joaquim P. Barbosa, 93 Jordanésia - Cajamar Tel: (11) 4447-4010

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2ª Quinzena de Abril 2010

HOJE EM DIA CRIANÇAS E ADOLESCENTES APRENDEM LOGO CEDO. TROCANDO O FUTEBOL E AS BONECAS POR HORAS A FIO EM FRENTE AO MONITOR

Acesso à Internet pelas crianças

CELSORUSSOMANO,53,

É DEPUTADO FEDERAL,JORNALISTA E

BACHARELEM DIREITO

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ALGUNS CUIDADOS SÃO NECESSÁRIOS:

- Enquanto seu filho esti-ver operando o micro, orien-te-o para não colocar bebidas em cima da CPU, ou comer em cima do teclado, para não dei-xar cair algo sobre eles, dani-ficando-os;

- Seu filho deverá deixar o monitor e o teclado sempre limpos;

- Não deixe ele ficar em frente do computador por ho-ras seguidas. Saiba que mui-tas pessoas, em função disso, desenvolvem a miopia, que é a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe;

- A cada 60 minutos a

frente do computador, oriente-o para descansar a vista por 10 minutos, mudando o foco. Ele deve manter os braços apoiados, e tomar cuidado também com as mãos, para não desenvolver a tendenite, que é a inflamação do tendão pelo excesso de repetições de um mesmo movimento;

- É importante que seu filho pisque sempre para lubri-ficar a vista;

Lembre-se: O computador deve ser

usado em ambientes ilumina-dos, mas sem os reflexos de janelas diretos na tela;

- A tela do monitor deve ficar a uma distância de 50 a 65 centímetros dos olhos;

- Ao estar de frente ao computador, observe se seu filho está com uma postura correta para não prejudicar a coluna;

- Veja também se o display está posicionado na altura da cabeça.

Importante: Apesar do acesso à internet

ser uma poderosa ferramenta de comunicação, possibilitan-do pesquisa e conhecimento, é importante você estabelecer um horário para uso da inter-net. Assim, ele poderá se dedi-car a outras atividades.

Cuidado: Esteja atento para que seu filho não acesse sites impróprios, ou converse com pessoas

estranhas através da internet. Muitas crianças ficam expostas a crimes, que vão

de uma simples fraude (Amparo Legal: artigo 155, parágrafo 4º, inciso II, do Código Penal) à pedofilia (Amparo Legal: artigo 241, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA)

Pena: reclusão, de 4 a 8 anos, e multa. Se isto ocorrer, o pai deverá fazer uma

representação junto a Delegacia de Crimes Eletrônicos para Instauração de Inquérito. Em São Paulo, procure a 4ª Delegacia de Delitos Cometidos por meios Eletrônicos, situada na:

Avenida Zack Narchi,152- Carandiru Tel.: (11) 2224 - 0300

Esteja sempre presente na vida de seu filho !

Foto: www.sxc.hu

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2ª Quinzena de Abril 2010 14

Ministério da Justiça e AMB lançam cartilha com noções de

direito e cidadania

DIA DO TRABALHADOR: Nossa homenagem á todos os trabalhadores dos Correios

MAIOTRABALHADORTRÂNSITOFEIRÃOAUTOSMÃEYAKISSOBAINTERNETTRANSGÊNICOREURBANIZAÇÃOCOMÉRCIOCOPASEGURANÇAVANDALISMOCUECAMICROVESTIDOPRINCESARAINHAPEDREIRAENGRAXATE

RIO - O Ministério da Justiça e a Associação dos Magistra-dos Brasileiros (AMB) lança-ram nesta segunda-feira, no Rio, uma cartilha, em formato de gibi, que inclui noções de justiça e cidadania, e será distribuída gratuitamente em escolas e instituições de 19 estados.

O secretário de Reforma do Judiciário, Rogério Favreto, lembrou que a parceria com a AMB já dura 18 anos e que o material instrui sobre os di-reitos básicos de um cidadão de forma alegre e animada.

- A criança aprende no-ções como a importância de se respeitar uma fila, um ho-rário, uma tarefa, mas também sobre o sistema de Justiça, que é cheio de nomes difíceis.

E nada melhor que uma crian-ça para começar a conhecer e distinguir os setores da Justiça

e os poderes do Legislativo e Executivo - disse Favreto.

O presidente da AMB, Mo-zart Valadares Pires, acredita que se a cartilha tivesse sido implementada décadas atrás nas escolas brasileiras, as

injustiças sociais seriam bem menores no país:

- A cartilha ensina nossas crianças, de um jeito lúdico, a reivindica-rem seus direitos e saberem sobre seus deveres. Estamos formando futuros ci-dadãos e

contribuindo para um futuro menos violento e corrupto.

O lançamento foi feito no Espaço Criança Esperança no complexo de morros Cantaga-lo-Pavão-Pavãozinho, recém-pacificados, em Ipanema, na

Zona Sul carioca. Os alunos do local expuserem maquetes e trabalhos que desenvolveram com os professores relacio-nados aos Três Poderes e a direitos cidadãos.

A estudante Daiane Fer-reira de Araújo, da 4ª série do ensino fundamental, é uma das 200 crianças que já estão usando a cartilha:

- Uma das coisas que eu aprendi com a cartilha é que se você não tiver dinheiro para pagar um advogado, o gover-no é obrigado a dar um de graça para te defender.

Serão distribuídos 200 mil exemplares para escolas que queiram aderir ao programa em todo o Brasil.

Fonte: Jornal O Globo

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2ª Quinzena de Abril 2010

CAMINHÃO

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FUSION SELGasolina, 2006, prata, 2.3, 4p,

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VOLKSWAGEN

FUSCA ITAMARBege, 1., gás, 2p, R$

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GOL MI SPECIALGasolina, 2003, preto, 1.0,

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GOL MIGasolina, 1998, cinza, 1.0, 2p,

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KOMBI STGasolina 2000, Branca, 1.6, 3p,

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PARATI CLIGasolina, 98, verde, 1.6, 4p, R$

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ÁREA INDUSTRIAL POLVILHO

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Fone: 4448-4518

FOREST VILLEÀ partir de R$55.000,00. Alian-ça Imóveis – Fone: 4448-4518

PARQUE DOS PINHEI-ROS

Com construção e projeto! R$48.000,00 mais parcelas de

R$520,00. Aliança Imóveis Fone: 4448-4518

JARDIM PRIMAVERA4 terrenos no total de r$500m ² R$120.000,00. Aliança Imóveis

– Fone: 4448-4518

CAPITAL VILLE1.200 m², R$ 75.000,00. Com financiamento pela Caixa Eco-

nômica. Aliança Imóveis – Fone: 4448-4518

JARDIM ADELAIDE5x40, 200 m², R$30.000,00. Aliança Imóveis – Fone: 4448-

4518

ALPES DE CAJAMAR175 m². R$35.000,00. Aliança Imóveis – Fone: 4448-4518

ALPES DE CAJAMAR

302 m². R$90.000,00. Aliança Imóveis – Fone: 4448-4518

VENDAAPARTAMENTOS

JUNDIAÍ60M² Au, 3 dorm (1 ste), 2

vagas, financia. R$ 115.000,00 Creci J-21.240

(11) 4526-6816 / 9147-1722

ALPES DE CAJAMAR02 dorms, sala, cozinha, banheiro, lavanderia. R$

75.000,00 Aliança Imóveis Fone: 4448 - 4518

RESIDENCIAL VISTA VERDER$28.000,00 de entrada mais R$46.000,00 de dívida. Aliança

Imóveis - Fone: 4448-4518

RESIDENCIAL VITÓRIACom financiamento pela Caixa!

R$ 90.000,00

MARIA LUIZA R$ 35.000,00

VENDA DE CHÁCARAS

PANORAMAcasa com 03 dorms (02

suítes), sala, cozinha, chur-rasqueira, piscina, 1.500 m² de área total. R$250.000,00. Aliança Imóveis – Fone: 4448-

4518

PONUNDUVAcasa com 03 dorms,

sala, cozinha, lavanderia, churrasqueira, espaço para

piscina, toda varandada. R$160.000,00. Aliança Imóveis

– Fone: 4448-4518

CAMPO LIMPO PAULISTA

Condomínio fechado, 1000m², casa de 03 dorms,

sala, cozinha, banheiro, piscina, lavanderia, total infra estrutura! R$180.000,00. Aliança Imóveis

Fone: 4448-4518

CHACARA PONUNDUVA20X50, 1000 M², valor

R$22.000,00.

Aceita proposta e parcela.

LOCAÇÃOGALPÃO

PARQUE PARAÍSO840m², Energia 99kva,

R$7.500,00. Aliança Imóveis Fone: 4448-4518

PARQUE PARAÍSO750m², Energia 99 kva, refei-tório, vestiário, escritório. R$ 8.000,00. Aliança Imóveis

Fone: 4448-4518

PARQUE PARAÍSO450m², energia 99 kva,

R$3.000,00. Aliança Imóveis Fone: 4448-4518

TENENTE MARQUES300m². R$3.500,00. Aliança Imóveis – Fone: 4448-4518

GALPÃO PARA LOCAÇÃONO GATURINHO

1200 M², valor R$12,00 O M². Aliança Imóveis

Fone: 4448-4518

GALPÃO PARAVENDA NO GUATURINHO

1200 M², VALOR R$1.500.000,00. Aliança Imóveis

Fone: 4448-4518

MECÂNICO DE MANUTENÇÃO

Mecânico de ManutençãoExp, em toda rotina , trabalhar

em Santana de ParnaibaContato: Néia Silva [email protected]

Fone: 4448.1555 / 2330/ 1791

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NUTRICIONISTAExp, em cozinha industrial

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VENDEDOR (A)Com exp, em decantáveis,trab

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ANUNCIE NOS CLASSIFICADOS DO BOLETIM

LIGUE: 4447 - 6476

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2ª Quinzena de Abril 2010 16

Nem tudo são rosasmas a paixão pelas flores é maior

ELA É UMA DAS COMERCIANTES MAIS TRADICIONAIS DE CAJAMAR E O EMPREENDEDORISMO COM CERTEZA MANTÉM SEU COMÉRCIO PIONEIRO EM DESTAQUE

Há mais de 37 anos no comércio, Célia Jambas já esteve à frente do seu antigo restaurante, e até supermer-cado. Mas a paixão pelas flo-res é “tipo exportação”, veio da Russia com a mãe Kazé Jambas. Natural deste país, ela chegou no Brasil aos 14 anos. Após morar no bairro da Lapa, em São Paulo, Célia Jambas veio para Cajamar e empreendeu seus comércios.

“Minha mãe era apai-xonada por flores, isso com certeza fez com que eu gos-tasse muito e abrisse minha floricultura”, disse Célia. Hoje ela cuida da floricultura junto com a sua filha Ana Carolina Jambas, que tem 27 anos. Além de flores, a loja oferece uma diversidade de presen-tes. “Acredito que daqui há uns 3 anos eu já me aposen-

te. A loja será assumida pelos

filhos”. Além de Ana Carolina,

são seus filhos Ana Carla e

José Humberto, este o entre-

gador da floricultura.

Célia tem duas netas, fi-

lhas de Ana Carla, que atua

no mesmo ramo que a mãe

e também é pintora. Célia

relembra com orgulho o títu-

lo que Ana Carla carrega até

hoje. “Ela é ainda a Rainha

dos Caminhoneiros, quanto

existia o concurso ela ganhou

por duas vezes. Como não fi-

zeram mais, ela continua sen-

do”, completa Célia.

Mas nem tudo são flo-

res. Questionada por alguma

passagem marcante e ines-

quecível durante seu tempo a

frente dos comércios... Após

um profundo silêncio ela co-

menta. “A morte do filho do

Célia: “Minha mãe era apaixonada por flores, isso com certeza fez com que eu gostasse muito e abrisse minha floricultura”

Messias. Na época ele ainda era prefeito. A mobilização popular foi muito grande e não conseguimos atender tantos pedidos de coroas de flores. Acima de tudo, traba-lhamos com muita tristeza.Da forma como aconteceu ninguém esperava. Isso será inesquecível”.

Pelo lado alegre, ou algo que aconteceu nas entregas ,ela diz que todas são muito emocionantes, mas muitas coisas são particulares e ela prefere não revelar.

Jambas faz questão de finalizar a entrevista agra-decendo aos seus amigos e clientes: “Eu tenho que agradecer às pessoas que sempre prestigiaram o meu comércio”, finalizou Célia Jambas.