Ed 19 boletim ciesp leste julho 2016

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Social Conheça o Núcleo de Desenvolvi- mento de Itaquera Pág. 4 Agenda Curso: Liderança em Tempos de Crise Pág. 6 Nossa História Cyberglass, 91 anos de transparência Pág. 4 Aconteceu Comemoração do Dia da Indústria Pág. 5 Edição 19 Julho 2016 Centro das Indústrias do Estado de São Paulo Boletim Informativo CIESP Leste Distrital Leste Entidades da zona Leste unidas em prol do desenvolvimento da região

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Boletim informativo do CIESP Leste - Julho/2016

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SocialConheça o Núcleo de Desenvolvi-mento de Itaquera Pág. 4

AgendaCurso: Liderança em Tempos de Crise Pág. 6

Nossa HistóriaCyberglass, 91 anos de transparência Pág. 4

AconteceuComemoração do Dia da Indústria Pág. 5

Edição 19Julho 2016

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

BoletimInformativoCIESP Leste

Distrital Leste

Entidades da zona Leste unidas em prol do desenvolvimento da região

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Editorial SUSTENTABILIDADE

SINERGIA E DESENVOLVIMENTO

A UNIÃO DAS ENTIDADES DA ZONA LESTE

Fortalecer a região Leste e incentivar o desenvolvi-mento local. Este é o pen-samento das entidades de classe da região, por isso, a partir de agora, AIRI, NDI, Sebrae e CIESP Leste vão somar esforços no sentido de promover a atuação de forma conjunta em campanhas, ações e projetos, cada uma em sua área de atuação, mas visando o crescimento socioeconômico da região. Nossa matéria de capa conta um pouco como será essa aliança cooperativa.Em Serviços, Roberto Manna, diretor do Núcleo de Desenvolvimento de Itaquera (NDI), mostra o que a entidade tem feito pelas empresas da região de Itaquera.Já na seção Nossa História, o empresário Domingos Seixas, relata qual o segredo da Cyber-glass para se manter na liderança de mercado durante os seus 91 anos de existência. A empresa de vidros foi homenageada pelo CIESP Leste no Dia da Indústria. Saiba como foi o evento na coluna Aconteceu.

No Informe Jurídico, Edu-ardo Correa da Silva, coor-denador do Núcleo Jurídico do CIESP Leste, informa quais são as mudanças nas regras do CNPJ. Na Agenda, do mês de julho, destacamos o curso “Liderança em Tempos de Crise”, que será ministrado por FláviaGarbo, coordena-dora do Núcleo de Mulhe-res Empreendedoras.São momentos como este que percebemos como é importante trabalharmos juntos para mudar os rumos dessa recessão a que fomos submetidos. Se unirmos esforços seremos mais fortes. Acreditem!

Boa leitura!

Ricardo MartinsDiretor titular do CIESP Leste

Com a crise política, na indústria, comércio e serviços, os empresários não têm muito a comemorar, então,

coube ao CIESP Leste reunir as entidades representati-vas da zona Leste - Associação das Indústrias de Itaque-ra (AIRI), Núcleo de desenvolvimento de Itaquera (NDI) e Sebrae Leste - para discutir o futuro, as expectativas, os problemas e as soluções para o desenvolvimento econômico da região. “Tivemos 13 anos da mais cala-mitosa gestão no Brasil, que culminou nesta recessão. Temos de unir esforços e juntos superar essa fase difícil, da qual não iremos esquecer”, justifi cou Ricardo Martins, diretor titular do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, distrital Leste.

Para Joaquim Batista Xavier Filho, gerente do Sebrae Leste, sem reformas não há solução para a criação de uma política nacional para a indústria. “Quem tem um empreendimento de micro ou pequeno porte na zona Leste e está preocupado com o desenvolvimento ou for-malização do negócio, não deve fi car parado esperando a situação complicar”, destacou.

Já o advogado e empresário, Gilberto Rodrigues Por-to, presidente da Associação das Indústrias de Itaquera (AIRI), afi rmou que “é preciso haver hegemonia no pen-samento do que tem de se fazer. Não pode haver falta de irmandade entre entidades. Juntas, conseguiremos resultados melhores”, declarou.

CIESP Leste, AIRI, NDI e Sebrae se unem para fortalecer as empresas da zona Leste.

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AIRI

NDI

Criada em 1979 com o objetivo de promover o pro-gresso industrial da zona Leste. Foi uma das principais articuladoras da implantação do Polo Industrial de Ita-quera. Hoje é o principal palco de discussões sobre o desenvolvimento do extremo Leste.

O ano de 2012 inaugurou ofi cialmente o Núcleo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Ita-quera. Sua meta é promover o desenvolvimento econômico e socioambiental local, integrado e sus-tentável de Itaquera e seus distritos: Cidade Líder, José Bonifácio e Parque do Carmo.

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SEBRAE LESTE

O Sebrae-SP na região do Tatuapé e Itaquera tem como missão prover informações e orientações para melhorar a administração das empresas, sejam do comércio, indústria ou serviço. Atende o empre-endedor individual (MEI), que fatura no máximo R$ 60 mil/ano; micro e pequenas empresas e indústrias, com tetos de faturamento entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões/ano.

postas iniciais, a campanha “Compre na Leste” irá fortalecer a indústria local e as empresas da região. A formação de cooperativa de crédito para os empresários da zona Leste facilitará a retomada ao investimento. As ações jurídicas da AIRI benefi ciarão os associados do CIESP e os associados da AIRI terão os mesmos descontos em cursos e serviços que os do CIESP. O NDI trabalhará para fortalecer as de-mais entidades para que essas possam se desenvolver e gerar mais projetos para melhoria da zona Leste.

LEI DE INCENTIVOS FISCAISRoberto Manna, presidente do Núcleo de desenvolvi-mento de Itaquera (NDI), acredita que é preciso lutar pela lei de incentivos da zona Leste. O assunto rece-beu críticas, principalmente de representantes do setor industrial, excluídos do pacote, encaminhado pela pre-feitura à Câmara, com objetivo de zerar impostos para atrair empresas à zona leste da capital - com isenção de IPTU e ITBI para empresas de telemarketing, informáti-ca, treinamento educacional e hotelaria. Manna, porém, defendeu o diálogo entre as organizações representati-vas do empresariado.

Em sua análise, Porto avaliou que, esquecida por al-gum tempo, a lei de incentivos fi scais para a zona Leste precisa ser revista. “A carga tributária assola a indús-tria. Sinto um misto de amor e revolta quando se fala em carga tributária.”

Martins argumentou que as entidades devem ter unici-dade para exigir do poder competente. “O industrial vai para onde pode se instalar e não para onde o metro qua-drado está mais caro”. Ele lembrou que a Arno saiu da zona Leste e foi para o Rio de Janeiro porque recebeu incentivos de ICMS.

BANDEIRA ÚNICASegundo o diretor do CIESP Leste, “há a necessidade de ter um discurso de reforma consciente e deixar de acreditar nos discursos utópicos com fi ns eleitoreiros”.

O representante do Sebrae informou que a grande ban-deira da zona Leste ainda precisa ser criada. “Precisa-mos descobrir formas de trabalhar juntos para derrubar as barreiras que ainda impedem o crescimento da re-gião”, sentenciou. Ricardo Martins foi mais enfático: “O nosso discurso é não me expulsem da cidade de São Paulo. Deixem-me trabalhar, dar emprego!”

Xavier revelou que hoje as pessoas estão empreenden-do por necessidade e não por opção. “A crise pegou todo mundo. Como ajudar o pequeno a sobreviver se a grande está sofrendo?”, refl etiu. O raciocínio foi acompa-nhado por Gilberto Porto: “Os investidores estrangeiros dizem que não há segurança jurídica para garantir os investimentos no País. Esta é uma das piores crises que já enfrentamos, mas sou partidário do otimismo. Vamos conseguir virar tudo isto.”

A saída para ajudar a salvar as empresas é a inovação, tecnologia e conhecimento acadêmico. “Vamos fortale-cer o capital social da zona Leste por meio das entida-des. Com falta de política industrial, o Brasil só começa a recuperação em 2020. O empresário precisa ter uma visão interna de seu negócio. Quais mecanismos legais ele dispõe para pagar menos impostos? O empresário precisa voltar para a sala de aula. Trocar experiências, boas práticas, com aprendizado coletivo”, propôs Xavier.

Como resultado do encontro, decidiu-se trabalhar con-juntamente pela sinergia entre as entidades. Como pro-

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NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO DE ITAQUERA QUER DESCONTOS DE ICMS E IPI PARA A INDÚSTRIAIncentivados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Semdet), da gestão Kassab, em-presários, profi ssionais liberais, comerciantes e lideranças locais da zona Leste deram início, em 2012, às atividades do Núcleo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Itaquera (NDI). A ação teve o acompanhamento técnico da Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos (Agende), empresa contratada pela Semdet, para criar cinco núcleos de desenvolvimento local na cidade de São Paulo.Segundo o presidente do NDI, Roberto Manna, o grupo já existia informalmente na CDL – Câmara dos Dirigentes

Lojistas. “Nossa principal bandeira é a regulamentação da Lei de Incentivos Fiscais de Itaquera. Inicialmente com a Prefeitura para a isenção de ISS, ITBI e IPTU para o setor de serviços e posteriormente, para obter abati-mentos no ICMS e IPI para a indústria. Mas para isto, precisamos unir forças e cobrar o Estado de São Paulo e governo federal”, propõe.Manna informa que atualmente, o NDI está preocupado com a acessibilidade e qualidade da infraestutura local com obras viárias para facilitar a instalação de empresas de grande porte em Itaquera.

Quem visita o MASP – Museu de Arte de São Paulo não imagina que os cavaletes de vidro, que supor-tam as mais belas obras de arte, foram processados e doados pela Cyberglass, responsável pela lapidação, furação e têmpera das peças. A ação faz parte de li-nha de pensamento de José Domingos Seixas, presi-dente da empresa, homenageada pelo CIESP Leste por seus 91 anos, no Dia da Indústria. Acompanhe a entrevista:

A Cyberglass completa 91 anos de atividade. Quantas gerações já passaram pela empresa?Cyberglass – Estamos na quarta geração e nos pre-parando para incluir a quinta geração da família Sei-xas. Tudo começou em 1925, com meu avô Domin-gos, depois assumiu meu pai, agora eu estou na linha de comando e devo ser sucedido por meu sobrinho Rodrigo. Mas minha sobrinha-neta, que ainda é uma menina, já aparece na empresa de vez em quando, tomando o gosto pelo negócio.

Qual o segredo para a longevidade do negócio?Cyberglass – Acredito que a fé na inovação! Somos perfeccionistas. Eternos insatisfeitos com a qualidade do produto que oferecemos, por isso, a Cyberglass renova e investe continuamente em seu parque in-dustrial, mantendo-se atualizada com que há de mais moderno no mercado.

A Cyberglass fornece vidros para quais segmen-tos?Cyberglass – Fornecemos para o setor moveleiro, para a construção civil, decoração e arquitetura, para os segmentos de segurança, refrigeração e en-genharia. Além disso, também trabalhamos com dis-tribuição de vidros e espelhos em chapas ou peças benefi ciadas para o Brasil inteiro.

Qual a estrutura da Cyberglass atualmente?Cyberglass – Estamos instalados em um parque industrial de 6 mil metros quadrados no Parque da Mooca. Contamos com equipamentos de última ge-ração: mesas de corte automático, lapidadoras retilí-neas, bi-laterais copo, bizeladoras, linha de serigra-fi a automatizada e laminação, fornos de tempera e curvação. Nosso corpo funcional conta atualmente com mais de 140 colaboradores.

O que você acredita que seja o diferencial da Cyberglass?Cyberglass – Somos a segunda maior empresa fa-miliar nacional. Procuramos fazer a diferença, seja em excelência ou em tecnologia. Fazemos questão de ser uma referência de mercado, buscando con-tinuamente a qualidade dos produtos e otimização dos prazos, para garantir a satisfação de nossos clientes e o respeito aos nossos parceiros.

Nossa História

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CYBERGLASS: TRANSPARÊNCIA E SUCESSO

José Domingos Seixas, presidente da Cyberglass.

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