Ed_ Física_ 1ºano Ensino Médio

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    APOSTILA DE EDUCAO FSICA

    1 SRIE ENSINO MDIO

    Trabalho elaborado pelo:

    Prof. Ilmar Stiro Cardoso

    Licenciado em Educao Fsica pela FACEPAL

    Especializao/Metodologia Cientfica do Treinamento Desportivo.

    2013

    EN

    Colgio Vicentino Nossa Senhora das Graas

    Educao Infantil, Ensino Fundamental e MdioRua Goianazes, 284 CentroCEP: 85501-020Pato Branco/PR

    Fone: (46) 3220-1200 Fax: (46) 3220-1212www.cvnsg.com.br [email protected]

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    Sumrio

    INTRODUO............................................................................................3

    1. HISTRIA DA EDUCAO FSICA................................................4

    1.1 HISTRICO DA EDUCAO FSICA NO BRASIL...................6

    1.2 EDUCAO FSICA E SADE.................................................8

    1.3 OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAO FSICA.......................10...

    2. ATIVIDADE FSICA, UM PRESENTE PARA VOC....................12

    2.1 ATIVIDADE FSICA AERBICA..............................................12

    2.2 O QUE TREINAMENTO FSICO..........................................12

    2.3 GASTOS ENERGTICOS.......................................................13

    2.4 GASTOS CALRICOS............................................................14

    2.5 BENEFCIOS DA ATIVIDADE FSICA AERBICA.................14

    2.6 OS MSCULOS E A ATIVIDADE FSICA...............................15

    2.7 A IMPORTNCIA DO ALONGAMENTO.................................15

    2.8 PRATICAR REGULARMENTE UMA A. FSICA.....................16

    2.9 MSCULOS E CREBRO, UMA BOA PARCERIA.............. .16

    3.0 NDICE DE MASSA CORPORAL IMC................................17

    3.1 CONDIES DE IMC EM ADULTOS....................................17

    3.2 CONDIES DE IMC EM MULHERES E HOMENS.............17

    3.3 IMC PARA CRIANAS E ADOLESCENTES.........................18

    3.4 CATEGORIA DE PESO FAIXA PERCENTIL.........................18

    4. GINSTICA GERAL....................................................................18

    4.1 DANA...................................................................................18

    4.2 EVOLUO DAS FORMAS DE DANA...............................20

    4.3 TIPOS DE DANA.................................................................204.4 DANA POPULAR.................................................................20

    4.5 DANA FOLCRICA.............................................................21

    4.6 DANAS REGIONAIS...........................................................22

    4.7 FOLCLORE............................................................................24

    4.8 ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM O FATO....................24

    4.9 CAMPOS DE AO DO FOLCLORE...................................25

    5. PERGUNTAS E RESPOSTAS EM EDUCAO FSICA.......26

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    INTRODUO

    Esta apostila foi elaborada para ajud-lo a aproveitar melhor as aulas de

    Educao Fsica.

    Com este material voc compreender de que maneira a prtica deatividades fsicas melhora a nossa qualidade de vida, em todos os sentidos:

    fsico, intelectual e psicolgico.

    Assim, voc ir desenvolver tcnicas de aprimoramento do movimento, o

    que lhe possibilitar um melhor aproveitamento da ginstica e dos jogos e

    desportos.

    Algumas das perguntas mais freqentes no dia a dia das aulas de

    Educao Fsica, sero respondidas de acordo com pesquisas bibliogrficasrealizadas entre autores conceituados nesta rea.

    O interesse pela melhoria da qualidade de vida e da sade leva, a cada

    dia mais pessoas a buscar algum tipo de atividade fsica, alm disso, existe a

    obrigatoriedade da prtica esportiva nas escolas de 1 e 2 graus, o que

    praticamente nos leva a ter um conhecimento, de forma ampla, quanto

    histria, fundamentos e outras peculiaridades destas atividades.

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    1. HISTRIA DA EDUCAO FSICA

    O perodo que se convencionou pr-histrico evidenciou que todas as

    atividades humanas dependiam do movimento.

    Ao analisar a cultura primitiva em qualquer de suas dimenses, vemos

    que os nossos irmos da caverna dependiam da sua fora, velocidade e

    resistncia para sobreviverem.

    Realizavam longas caminhadas e no seu percurso, lutavam, corriam,

    saltavam, nadavam e arremessavam objetos. A caa e a pesca eram a base de

    sua economia.

    Uma das atividades fsicas mais significativas foi a Dana, atravs da

    qual exibiam suas qualidades fsicas, expressavam seus sentimentos num

    carter ritualstico, onde havia demonstraes de alegria e tristeza

    (nascimentos e funerais).

    Ojogo foi uma das atividades sociais de maior relevncia.

    O Salto em Altura, simbolizava o crescimento das razes, a corrida

    lembrava o ondear das espigas e a velocidade era valorizada como a essncia

    da juventude.

    Os Chineses parecem ter sido os primeiros a racionalizar o movimento

    humano, emprestando-lhe ainda um forte contedo mdico com um sistema de

    ginstica teraputica. Eles foram hbeis caadores, lutadores, nadadores,

    praticantes de esgrima, de hipismo e de um esporte que hoje chamaramos de

    futebol (TSU-CHU).A ndia reconhecida como a nao que conseguiu atingir o maior grau

    de elevao espiritual de toda a humanidade. Destaca-se entre as prticas

    Indus a YOGA, a qual no trata s do corpo fsico, mas se preocupa com o

    intelectual e o emocional, objetivando a identificao da essncia divina e a

    purificao do corpo.

    Os egpcios exercitavam os seus guerreiros com treinamentos muito

    rigorosos. Suas prticas esportivas eram muito variadas, como: a luta, anatao, o remo, o atletismo, etc.

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    1. ESPORTE COMO EDUCAO.

    A Educao Fsica Inglesa do sculo XIX no foi muito influenciada pela

    filosofia nacionalista, tendo um desenvolvimento diferenciado em relao ao

    restante da Europa. A disciplina e o treinamento fsico impostos ao povo nos

    pases continentais, visando defesa nacional, no se fizeram necessrios na

    Inglaterra, pois sua posio geogrfica isolada e sua poderosa Marinha

    livraram-na de invases estrangeiras. Por isso sua maior contribuio no foi

    no campo da ginstica, mas no esporte.

    Em meados do sculo XIX, o modelo esportivo predominante era o da

    classe mdia, que deu aos vrios jogos esportivos, alguns descobertos em

    estado embrionrio, organizao, regras, tcnicas e padres de conduta para

    os praticantes, em grande parte vigentes at hoje. A Inglaterra foi tambm

    pioneira em aceitar e utilizar o esporte como meio de educao.

    1.1 HISTRICO DA EDUCAO FSICA NO BRASIL

    Os indgenas eram muito hbeis e na luta pela sobrevivncia praticavam

    diversas atividades fsicas, como: arco e flecha, natao, luta, caa e pesca,

    montaria, canoagem e corridas. Apesar disto o jogo da peteca foi a nica

    contribuio original dos indgenas ao universo esportivo nacional.

    Com a vinda dos africanos como escravos no sculo XVI, surge uma

    dana, misto de ritual de luta que hoje recebe o nome de capoeira.

    De forma sistematizada, a Educao Fsica no Brasil comeou dentro de

    uma escola militar, servindo aos propsitos militaristas de adestramento e

    preparao para a defesa da Ptria, reforando os sentimentos relacionados eugenia da raa, reflexo da ideologia social dominante naquela sociedade.

    A carta Rgia de 04.12.1810 criou a Escola Militar com o nome de

    Academia Real Militar, dois anos aps a chegada, ao Brasil, da famlia real

    Portuguesa. Nesta mesma Academia, em 1860 foi introduzida a Ginstica

    Alem.

    At prximo dos anos 60, o mtodo da Educao Fsica oficialmente

    adotado nas escolas brasileiras era de origem militar, proveniente da Escola

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    Militar Normal de Ginstica de Joiville-le-Pont, na Frana, e divulgado no Brasil

    por uma misso Militar daquele pas.

    Em 1824 com a primeira constituio que dava poderes ao Imperador,

    surgem as formas educacionais. Mais ou menos nesta poca tem incio a

    histria da Educao Fsica no Brasil. Chegaram os primeiros livros e em 1851

    comea a legislao referente matria obrigando a prtica da ginstica nas

    escolas primrias do municpio da corte (Rio de Janeiro, 1886).

    Aps a abolio (1888) e proclamao da Repblica (1889) se

    precipitaram os impulsos decisivos em relao Educao Fsica. O Futebol,

    importado da Inglaterra em 1894 comea rapidamente sua escalada e

    populariza-se no incio de sculo. Nesta poca, vrios outros esportes so

    introduzidos, tais como: natao (1896), basquetebol e o tnis (1898).

    Em 1933 foi fundada a escola de Educao Fsica do Exrcito, a qual

    permitia tambm a matrcula de professores civis. At a criao desta

    encontramos apenas dois estabelecimentos especializados: as escolas de

    educao fsica da Fora Policial de So Paulo e do centro de esportes da

    marinha (Rio de Janeiro), esta ltima tendo sido a primeira a formar

    especialistas em educao fsica dentro de seus quadros.

    A dcada de 1970 iniciou-se com a criao do Departamento de

    educao Fsica e Desportos.

    Na poltica nacional a Educao Fsica e Desportos (Brasil) o esporte foi

    considerado um dos mais valiosos elementos de apoio a formao do homem e

    coeso nacional e social. Alm disso, uma poltica esportiva torna-se

    socialmente justa e democrtica ao possibilitar a ascenso do talento esportivo,

    que encontra condies para revelar-se, independentemente de prestgio, nvel

    de renda ou relaes de poder.

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    2. EDUCAO FSICA E SADE

    Sabemos atravs dos meios de comunicao que a atividade fsica praticada

    de forma regular e contnua, provoca diversas modificaes benficas ao nosso

    organismo. So seus principais benefcios:

    Reduz as doenas cardiovasculares;

    Melhora o condicionamento fsico;

    Influncia positiva na parte psicolgica do indivduo;

    Aumenta a capacidade de transporte de oxignio;

    Aumenta o tnus muscular;

    Melhora a postura;

    Diminui o nvel de colesterol no sangue;

    Auxilia o emagrecimento, desde que seja acompanhado de reeducao

    alimentar;

    Diminui a presso arterial;

    Aumenta a amplitude dos movimentos e articulaes;

    Fortalece os tendes e ligamentos;

    Diminui a freqncia cardaca;Favorece a socializao;

    Desenvolve a aquisio de auto-confiana.

    Vamos enumerar a seguir as qualidades fsicas, bem como suas

    definies para que possamos entend-las e associ-las com mais

    entendimento as atividades fsicas.

    - FORA: habilidade de um msculo ou grupamento muscular de vencer uma

    resistncia, produzindo tenso na ao de empurrar, tracionar ou elevar.

    -VELOCIDADE: qualidade particular do msculo e das coordenaes neuro-

    musculares que permite a execuo de uma sucesso rpida de gestos que,

    em seu encadeamento constitui uma s e mesma ao, de uma intensidade

    mxima e de uma durao breve ou muito breve.-COORDENAO: controle

    mental sobre a expresso motriz. a qualidade fsica de que a Educao

    Fsica se vale para associar a conscincia ao, levando o homem a uma

    integrao progressiva de aquisies.

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    -EQUILBRIO: qualidade fsica conseguida por uma combinao de aes

    musculares com o propsito de sustentar o corpo sobre uma base. a ordem

    e proporo no espao e no tempo.

    -RTMO: Ordenao do movimento, encadeamento do tempo, encadeamento

    dinmico-energtico, uma mudana de tenso e repouso.

    -FLEXIBILIDADE:Qualidade fsica do homem que condiciona a capacidade

    funcional das articulaes de movimentar-se dentro dos limites ideais de

    determinadas aes. A flexibilidade uma qualidade fsica que pode ser

    evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo

    num determinado sentido.

    -AGILIDADE: Capacidade que se tem para mover o corpo no espao o mais

    rpido possvel. Muitos estudiosos consideram a agilidade como sinnimo de

    velocidade de troca de direo.

    -RESITNCIA: Aerbica: a qualidade que permite manter por longo tempo

    esforos de intensidade mdia ou fraca.

    -DESCONTRAO: Atividade nula no aparelho motor voluntrio.

    EDUCAO FSICA: o conjunto de atividades fsicas, metdicas e racionais

    que se integram ao processo de educao global visando ao pleno

    desenvolvimento do aparelho locomotor, bem como ao desenvolvimento

    normal das grandes funes vitais a ao melhor relacionamento social.

    DESENVOLVIMENTO: o processo que se efetua de modo contnuo ao longo

    da idade evolutiva com variantes tpicas para cada idade.

    CRESCIMENTO: um processo de formao de padres que o consideramos

    no termo fsico ou mental.CRESCIMENTO MENTAL: um processo de formao de padres deconduta que determinam a organizao do indivduo, levando-o at oestado de maturidade psicolgica.EDUCAO PSICOMOTORA: ao pedaggica e psicolgica que utiliza a

    educao Fsica com o fim de normalizar ou melhorar o comportamento da

    criana.

    MOVIMENTO: toda a translao ou deslocamento de um corpo ou objeto no

    espao. Para o corpo humano, trata-se de todo e qualquer deslocamento deum ou de vrios segmentos, ou do corpo em seu conjunto

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    OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAO FSICA:

    ESTIMULAR o desenvolvimento das capacidades fsicas naturais

    atravs do movimento;

    DESENVOLVER as aptides como meio de ajustamento do

    comportamento psico-motor;

    PROPICIAR o desenvolvimento das qualidades fsicas, objetivando a

    adaptao orgnica ao esforo fsico;

    MELHORAR a aptido fsica, por meio da prtica de habilidades

    motoras fundamentais em atividades de iniciao aos desportos individuais e

    coletivos;

    CONTRIBUIR para a aquisio e formao de hbitos higinicos;

    FAVORECER a socializao, atravs de atividades fsico-recreativas.

    Do ponto de vista orgnico a Educao Fsica procura o

    desenvolvimento da adaptao ao esforo fsico pela pessoa que executa uma

    atividade fsica normal, por meio de adequada estimulao cardio-respiratria.

    A capacidade motora est condicionada ao desenvolvimento das

    qualidades fsicas (resistncia, coordenao, fora, flexibilidade, agilidade,

    velocidade e ritmo).

    Como j vimos, a Educao Fsica ensina a educar os movimentos

    atravs dos sentidos (tato, olfato, audio, viso) que nos orientamos para

    realizar os movimentos.Atravs dos msculos que executamos estes movimentos. O crebro

    recebe as informaes atravs dos sentidos e envia ordens para os msculos

    realizarem os movimentos necessrios. Assim o crebro realiza a coordenao

    dos movimentos.

    A Educao Fsica possui dois aspectos:

    a) aspecto formativo: contribui para a formao corporal, para o

    desenvolvimento dos rgos, dos msculos e dos sentidos;b) aspecto recreativo: divertem e educam.

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    Os msculos podem estender-se e contrair-se. Esse processo chama-se

    elasticidade, que varia de pessoa para pessoa.

    Para que os msculos realizem um bom trabalho muscular, necessita-se

    de energia que obtida atravs dos alimentos e do oxignio que so levados

    pela circulao sangnea para todas as partes do corpo.

    Os benefcios que voc recebe com seu corao e seus pulmes

    funcionando bem melhor proporcionam um bom trabalho dando-lhe uma boa

    condio fsica.

    CONCENTRAO DO ATLETA: uma das coisas mais importantes da

    prtica da educao fsica o preparo mental para uma atividade fsica.

    Atravs da concentrao, fazemos com que os nossos msculos, nossos

    sentidos e nossa mente trabalhem em conjunto e realize movimentos perfeitos.

    Para fazer um novo movimento, procure inicialmente faz-lo bem lento,

    prestando ateno na seqncia correta.

    A RESPIRAO: muito importante para o nosso organismo. Levar

    oxignio aos pulmes e eliminar gs carbnico. Isto feito atravs da

    inspirao e expirao. A boa oxigenao do organismo facilita o

    funcionamento de todos os rgos, como o corao e os pulmes. Em nosso

    organismo, o oxignio, juntamente com os alimentos, libera energia necessria

    para o corpo.

    Durante as atividades fsicas intensas, h maior consumo de oxignio e

    por isso maior produo de gs carbnico, que deve ser eliminado para no

    causar intoxicao. Isso se faz atravs da expirao e de exerccios

    respiratrios. Assim o organismo volta calma.A ALIMENTAO: o homem utiliza energia para movimentar-se. Essa

    energia obtida atravs da reao do oxignio com os alimentos que devemos

    consumir.

    Os alimentos podem ser classificados:

    - Energticos: fornecem energia necessria para os movimentos

    serem realizados;

    - Plsticos: servem para a manuteno do corpo;- Vitamnicos: ajudam a controlar o funcionamento do organismo.

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    2.Atividade Fsica, Um Presente Para Voc

    Falta de ar, dores musculares, boca seca, muito suor, sintomas normaispara muitas pessoas que se habilitam a pratica da atividade fsica, como sefizesse parte do ritual da prtica do exerccio fsico.

    Esta idia continua amplamente difundida, associando a experincia dador e do desconforto aquisio de um bom condicionamento fsico. Semsofrimento no h beneficio cardiovascular ou ganho de massa muscular, nemperda de peso corporal.

    Baseado nestas idias, muito comum uma certa averso praticaesportiva, levando ao sedentarismo.

    Existe uma grande diferena entre a prtica de atividade fsica e otreinamento desportivo.

    No treinamento desportivo a preparao no esta voltadaapenas para a sade, mas visa a prtica esportiva de competitiva, onde abusca por medalhas e recordes o objetivo final.

    Apesar desta diferena to eminente entre as duas prticas, aspesquisas no mostram grandes diferenas quando tratamos da incidncia dedoenas graves.

    Grandes atletas no esto imunes ou mais preparados para essasocorrncias do que ns, simples mortais.

    2.1 Atividade Fsica Aerbica Sade para os msculos e para o crebro

    Nosso corao e a musculatura dos pulmes se contraem e relaxamincessantemente, fazendo com que a circulao do sangue e do ar aconteaem nosso organismo.

    A musculatura de nossos braos e pernas podem auxiliar nossospulmes, vasos e corao na captao de oxignio para o sangue, fazendocom que circule para todas as clulas do corpo.

    atividade fsica responsvel para este esforo cardiovascular chamada aerbica, dinmica, ou respiratrio.

    Caminhar, nadar, pedalar so algumas das atividades que fazem parte

    deste universo.Nosso corpo foi criado para bem servir, e o exerccio fsico, feito demaneira correta, trs um descanso para o corao, pois estimula a circulaodo sangue e do ar.

    2.2 O Que Treinamento Fsico?

    As sesses de treinamento fsico, so prticas regulares de atividadesfsicas que nos ajudam a manter o melhorar nossa capacidade de fazerdeterminadas tarefas.

    O exerccio aerbico objetiva principalmente auxiliar o organismo na suasobrevivncia.

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    Alguns fatores so importantes quando pensamos no treinamento fsico,dentre eles, o tempo de durao, intensidade, sua freqncia e gastosenergticos.

    Vamos usar como exemplo uma pessoa que corre sete quilmetros num

    perodo de uma hora, a intensidade da sesso, ou velocidade, ser igual a setequilmetros por hora. A freqncia ser o nmero de vezes que repetimos estasesso por semana. Seguindo esta lgica teremos definido:

    1. Tipo de atividade: aerbico, dinmico, ou respiratrio.2. Atividade fsica selecionada: correr.3. Intensidade: sete quilmetros por hora.4. Durao: uma hora.5. Freqncia: trs vezes por semana.6. Estimativa de gasto energtico.

    2.3 Gasto Energtico

    Baseado em estudos cientficos podemos saber qual o consumo deoxignio necessrio para se correr sete quilmetros em uma hora, tendo umaestimativa do custo energtico de nossa atividade. Podemos calcular estecusto em calorias, que a queima de nutrientes como carboidratos, gorduras eprotenas que estavam guardadas em nosso organismo, utilizando o oxignio,pelo processo respiratrio.

    Cada pessoa tem uma maneira de responder a carga de exerccios, e suacapacidade respiratria individualizada. Portanto, a atividade que para algunspode parecer fcil, para outros muito difcil, chegando algumas vezes a serimpossvel.

    Podemos notar facilmente diante da dificuldade de respirar, falta de ar,oxigenao, quando aumentamos o ritmo de nossa corrida ou caminhada. Apartir de tal situao que o exerccio passa a ser desconfortvel, nopodendo ser suportado por um tempo maior, prejudicando sua durao. Esteexcesso poder causar uma fadiga ou at mesmo uma leso, interrompendo assesses de treinamentos, comprometendo sua freqncia.

    Devemos adequar a intensidade, durao e freqncia de nossa

    atividade aerbica com a nossa capacidade orgnica atual.Desta forma estaremostrabalhando conforme nossa capacidade de consumo de oxignio, situaoessencial para desenvolvermos ou simplesmente mantermos os benefciosdesenvolvidos pela atividade fsica regular.

    Na tabela abaixo podemos ter noo dos gastos calricos de uma pessoade 60 quilos num tempo de 30 minutos, no deixando de se levar em conta quedepende da gentica, biotipo, peso, do tempo gasto, ritmo e idade de cadapessoa, ou seja, de seu metabolismo.

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    2.4 Gastos calricos

    Atividade Consumo de Kcal

    Andar rpido na areia dura 160Andar acelerado 276Andar rpido na esteira eltrica 270Andar no mar com gua nas canelas 140Remar 280

    Nadar crawl 250Nadar de costas 250Nadar borboleta 280Nadar peito 260Pedalar de bicicleta 126

    Fonte: Cyber diet

    2.5 Benefcios da Atividade Fsica Aerbica

    A cada dia, conforme os avanos das pesquisas, aumentam as listas debenefcios da atividade fsica aerbica. Mas o certo que no podemos deixarde dar a devida importncia atividade fsica para nossa sade.

    Os msculos de todo o corpo devem participar deste esforo para asobrevivncia, no deixando uma sobre-carga para a musculatura dos pulmese do miocrdio.

    A forma mais comum de calorias estocada em nosso corpo a gordura.Todo o excedente calrico desprovido de uma funo aparente em nossoorganismo, independente de ser protena ou carboidrato, vai ser armazenado

    como gordura.Desta forma, s existe uma maneira de nos livrarmos do excesso de pesoe calorias sob a forma de gordura, ou seja, fornecendo energia paraexecutarmos uma atividade essencialmente aerbica.

    Para que haja queima de gordura, precisa haver uma boa oferta deoxignio, pois de maneira contrria dois outros elementos calricos: protenas ecarboidratos tm a preferncia na liberao de energia quando executamosuma atividade fsica.

    Devemos tomar por base que quanto maior for nossa capacidadeaerbica, maior ser a queima de gordura em nosso organismo, devido aoaumento no consumo de oxignio.

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    2.6 Os Msculos e a Atividade Fsica

    Nosso corpo leva um certo tempo para se ajustar s necessidades da

    atividade fsica na fase de aquecimento. Como existe uma escassezmomentnea de oxignio, nosso organismo precisa supri-la queimandoprotenas ou carboidratos para produzir calorias.

    Os msculos bem alimentados possuem uma pequena reserva decarboidratos, responsveis por mais da metade de todo consumo energtico deuma atividade fsica.

    Da mesma forma que o oxignio, nossa reservas de gua e de glicoselimitam a nossa capacidade de execuo de um exerccio.

    As fibras musculares queimam pouca protena durante uma atividadeaerbica, cinco a dez por cento do consumo calrico total. Mas, quando sente aausncia de carboidratos, a elevao da queima de protenas pelos msculos

    aumenta de forma surpreendente, ocasionando perda de massa muscular.Estas combinaes nos levam a uma receita ideal para combatermos o

    excesso de peso: alimentao base de carboidratos, dieta baixa emgorduras, combinando com exerccios aerbicos.

    2.7 A Importncia do Alongamento e do Fortalecimento Muscular

    Com o passar dos anos acontece um encurtamento natural das fibrasmusculares, mas podemos retard-la com a prtica de exerccios dealongamento e flexibilidade.

    Toda atividade fsica deve ser precedida de alongamento, assim tambm importante nos alongarmos aps esta prtica. Devemos nos alongar de formacuidadosa, evitando forar em demasia. Os movimentos devem acontecer deforma progressiva, at o ponto mximo indolor.

    de vital importncia o repouso entre as atividades fsicas, com umaalimentao de fcil digesto. Os msculos necessitam de repouso, que lhebeneficiar pela facilitao do retorno do volume de sangue para os pulmes ecorao. indicado esticar as pernas para cima, contando com a fora dagravidade.

    Para fortalecermos individualmente nossos msculos envolvidos numa

    atividade aerbica, exerccios como flexo de braos, abdominais, barra emusculao so muito importantes, pois exigem a contrao de todas as fibrasmusculares de um determinado grupo muscular.

    Mas estas atividades devem ser consideradas apenas comocomplementos aos exerccios respiratrios, nunca pensando em ocupara seulugar em importncia.

    2.8 Praticar regularmente uma Atividade Fsica

    Sabemos que o tempo um artigo preciso em nossos dias, e priorizamos

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    nossos compromissos com os estudos, trabalho e outros afazeres, deixando delado um momento muito importante do nosso dia que a prtica de umaatividade fsica.

    De nada adianta tentarmos suprir um tempo perdido com cargas deesforo intenso.

    Ningum toma banho trs ou quatro vezes num dia, e passa o restante dasemana sem faz-lo.Assim, devemos nos preocupar em ajustar a intensidade ou ritmo do

    exerccio fsico aerbico de tal forma que possa ser conduzida regularmente.As pessoas que buscam um imediatismo, mal informadas, ou atradas

    por propagandas, passam a fazer musculao na idia de obter benefciosestticos da prtica aerbica, como a definio muscular ou o tnus muscular.Mas as atividades intensas, sejam elas estticas ou dinmicas nopropiciam oferta razovel de oxignio, e conseqentemente a utilizao degordura como fonte de energia. A queima de carboidratos e protenas,acentuam-se, causando srios problemas metablicos em nosso organismo.

    A pessoa passa a sentir fome, no por queimar gordura, e sim,carboidratos, gerando queda de sua concentrao sangunea , a glicemia,passo para a fadiga muscular e o descontrole de apetite

    No devemos praticar atividades fsicas que reduzam o contedo deprotenas de nossa massa muscular, situao que surge na ausncia doscarboidratos, devido a manipulao diettica, ou durante a prtica de exercciosde maior intensidade ou mais prolongados, sem a devida reposio de suascalorias.

    2.9 Msculos e Crebro, uma boa parceria

    As atividades fsicas como correr ou caminhar regularmente, tem outrosbenefcios que no s a funo de melhorar a condio cardio respiratria oumesmo o emagrecimento.

    As fibras musculares, responsveis por consumir a maior quantidade deglicose e outras fontes de energia do corpo, no se dividem aps nossonascimento, por tanto no possvel aumentarmos o seu nmero. A partir dosanos de idade comea a fase de declnio natural da capacidade de contraodos msculos e reduo de seu comprimento, com diminuio de fibras ativas.

    Extenso natural das clulas nervosas, as fibras que formam osmsculos, so responsveis pelos estmulos cerebrais voluntrios,determinando o fim da vida til de qualquer msculo. Este o perigo queenfrentamos, quando deixamos de fazer atividades fsicas. Qualquer atividadefsica depende da disposio mental de uma pessoa, e os msculos sodependentes do crebro.

    A capacidade de raciocnio realada pela atividade motora, desta formano podemos precisar quem o maior favorecido pela atividade fsicaaerbica:

    No necessitamos melhorar a cada dia nosso tempo de corrida oucaminhada, muito menos nos dedicarmos ao treinamento com forma decompetio. O importante mantermos a regularidade, com bom senso, e de

    forma moderada, cuidando com a nossa alimentao e a maneira como nosexercitamos.

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    3. ndice de massa corporal IMC

    Um dos indicadores mais simples para sabermos se uma pessoa estacima do peso ideal calcular seu IMC.Adotado pela organizao Mundial de Sade, este ndice usa nmeros

    exatos, facilitando sua maneira de utilizar.Esta frmula indicada para adultos e usa um critrio simples:

    IMC= peso altura

    3.1 Condies de IMC em adultos

    Abaixo do peso Abaixo de 18,5

    Peso normal Entre 18,5 e 25Acima do peso Entre 25 e 30Obeso Acima de 30

    Existe um outro sistema que usa critrios mais detalhados, resultado deumapesquisa realizada nos Estados Unidos, que seguem o seguintes critrios:

    3.2 Condio IMC em mulheres IMC em homensAbaixo do peso < 19,1 < 20,7Peso normal 19,1 25,8 20,7 26,4Pouco acima do peso 25,8 - 27,3 26,4 - 27,8Acima do Peso Ideal 27,3 - 32,3 27,8 - 31,1Obeso > 32,3 > 31,1

    Fonte: NHANES II surveyNational Health and Nutrition Examination Survey

    Conforme pesquisas, esses resultados indicam que pessoas que estoacima do peso podero ter um aumento nas chances de desenvolver diversasdoenas como:

    + Doenas cardacas+ Diabetes+ Osteoartrite+ Algum tipo de cncer

    Tambm, estar abaixo do peso pode causar um aumento dos riscos sade devido a subnutrio.

    Alm do IMC, a combinao de escolhas alimentares e exerccios ajudama determinar se um indivduo saudvel ou no.

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    3.3 IMC para crianas e adolescentes

    Normalmente as crianas iniciam sua vida com um alto ndice de gorduracorporal, e ao longo do tempo vo ficando mais magras conforme envelhecem.Tambm existem diferenas entre a composio corporal de meninos e

    meninas.Levando-se em considerao todas essas diferenas, foi criado um IMC

    especialmente para crianas e adolescentes, chamado de IMC por idade, quevai dos 2 anos aos 20 anos de idade.

    Usa-se o mesma frmula dos adultos, ou seja:IMC= Peso altu ra

    Em seguida deve-se inserir o resultado no diagrama de IMC para a idade

    de meninos ou meninas para obter-se uma classificao percentil.Cada grfico possui um conjunto de curvas que indica o percentil da

    criana.Um menino e uma menina da mesma idade podem ter o mesmo IMC, mas

    a menina pode estar no peso normal, enquanto que o menino pode estarcorrendo risco de ficar acima do peso.

    Isto acontece, por que as adolescentes tem mais gordura corporal do queos meninos.

    3.4 Categoria de peso faixa percentil

    Abaixo do peso Menos de 5 percentilPeso saudvel Entre 5 e 85 percentilRisco de sobrepeso entre 95 e 95 percentilObeso Acima de 30Sobrepeso igual ou maior que 95 percentil

    4. GINSTICA GERAL

    4.1 DANA

    A dana uma das formas mais antigas de expresso do ser humano.

    Voc pode at pensar: mas como isso possvel? Claro que no com as

    mesmas caractersticas que encontramos atualmente. Os gestos e movimentos

    expressados na dana eram espontneos, naturais e instintivos, embora

    assumissem papis diversos com intencionalidades e interesses diferentes em

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    cada momento histrico. Isto pode ser confirmado ao longo da histria,

    atravs de registros das mais variadas formas de manifestaes da dana, seja

    nas pinturas rupestres feitas pelo homem primitivo, nos momentos de festejos

    como nas festas da colheita, nas cerimnias religiosas, nas celebraes de

    bodas e at mesmo em funerais. Estas manifestaes foram modificadas,

    influenciadas pela cultura e pela tradio de cada povo, submetidas s regras

    rgidas. Devido a isso, as danas assumiram caractersticas mais formais,

    utilizando-se da tcnica desde a sua formao em pares, crculos, colunas,

    entre outras formas, e aumentaram a preocupao com a esttica dos gestos.

    Dessa forma, as danas assumiram caractersticas prprias, representando a

    diversidade cultural de diferentes povos, transformando-se em formas

    especficas de explicao da realidade. Mesmo que em graus diferentes, as

    danas orientam as prticas do ser humano, as relaes estabelecidas com o

    trabalho, com a cultura e com a prpria organizao social, materializando-se

    num espetculo de cores, gingas, ritmos e sons

    .A dana exprime a alma do povo, as caractersticas de sua formao

    tnica, seus hbitos, as tradies de seus costumes, um ritmo prprio expresso

    no compasso de suas msicas. Portanto, ela tem mudado assim como a

    cultura humana, pois a dana criada por indivduos que pertencem a meios

    particulares. Isto o que distingue um tipo de dana de outras, que por um

    perodo, ou atravs da histria. A Dana Moderna produto do sculo XX,

    considerada como um fator essencialmente americano.

    Aps a dcada de 60, expandiu-se pelo mundo inteiro. Essa dana

    uma forma de expresso criada na formao pessoal de um fato, uma idia,

    uma sensao ou sentimento, o qual transmitido pelo danarino atravs do

    movimento. Alm da Dana moderna podemos citar o JAZZ, o BALLETCLSSICO, O BALLET MODERNO, A DANA FOLCLRICA E A DANA

    POPULAR, dentre muitas outras existentes. Danar transmitir certo estado

    de esprito, uma maneira de ser e de ver o mundo, de sentir plenamente seu

    corpo e o utilizar para conhecer outros sentimentos e sensaes.Atravs da

    Dana o indivduo atinge uma forma superior de vida: ele experimenta um

    equilbrio corporal e psquico ao qual legitimamente aspira.

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    4.2 .EVOLUO DAS FORMAS DE DANAS

    Dana Primitiva ou tnica: a dana da cultura comum de um povo,

    de carter racial e/ou religioso. A genuna dana tnica tem seu lugar e tempo

    de execuo dentro da estrutura cultural da qual ela faz parte; ela no

    executada como atrao turstica.

    Baile campestre: Suas origens so populares e provieram dos bailes

    e/ou danas de aldees. Perduram como danas folclricas,

    Danas da Cort Ballet Basset: Dana lenta da corte, que se

    estendeu por todo o mundo no sculo XV, proveniente das danas campestres.

    Danas de Salo: Dana social interpretada normalmente por prazer,

    em sales, salas de baile e similares. Podemos citar como exemplos o

    vanero, o chote, a valsa, o bolero, o forr, etc.

    Ballet: Espetculos de dana que se interpretavam nas cortes no

    renascimento italiano, de onde se originou o Ballet.

    Ballet Clssico: Estilo de ballet que se atm estritamente s tradies

    do ballet, sgundo o interpretavam as passadas geraes de coregrafos e

    bailarinos. Em geral acentua a tcnica, o bailarino tende a uma soberba

    interpretao dos movimentos e passos tradicionais, individualmente,

    espontaneidade e a histria que se relata, passam para um segundo plano.

    4.3 TIPOS DE DANAS

    4.4 Dana Popular

    So danas que o povo dana em ocasies diversas. Adotam formas eestilos prprios de cada regio e no tem tradicionalmente relao com

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    cerimnias.Ritmo popular vernculo: o ritmo que associa ao seu lugar de

    origem e mantm as conotaes regionais. EX: Rumba (Cuba), Tarantela

    (Itlia), Tango (Argentina), Samba (Brasil).

    Rtmo Popular Internacional: o ritmo que tem vigncia com a juventude

    atual, cujas conotaes locais so praticamente inexistentes. EX: Rock and

    Roll, Twist e Discoteca.

    O samba a mais popular das danas populares brasileiras. De origem

    africana, surgiu na Bahia sob influncia da populao negra. O significado da

    palavra samba provm da palavra samba, originria da Angola, que significa

    umbigada (gesto ou movimento que solistas, na roda de batuque, escolhiam

    seus substitutos). A Bahia, Rio de Janeiro e So Paulo so os estados que o

    samba apresenta aspectos marcantes. No Rio de Janeiro o samba desceu os

    nove morros para a cidade apresentando-se no carnaval.

    4.5 Dana Folclrica

    Termo geral para designar a dana originada do povo e que expressa

    sua natureza. Uma caracterstica distinta desse tipo de dana e sua forma

    tradicional como expresso de nacionalismo. o verdadeiro espelho da alma

    popular.

    O carnaval a mais difundida das festas folclricas brasileiras e nivela

    durante dias, toda a populao num s festejo. Para ela o povo economiza o

    ano inteiro, abandonando muitas vezes trabalhos seguros para poder

    integrarem-se livremente aos dias de festa, bailes em todos os lugares,fantasias riqussimas, desfiles com passos dos mais complicados ao som de

    msicas feitas especialmente cada ano. O desfile de milhares de pessoas nos

    ranchos, carros alegricos e escolas de samba, constitui o maior espetculo

    folclrico do pas. Um deles o do Rio de Janeiro, ensaia-se o ano inteiro,

    compem-se msicas e coreografias apropriadas aos temas escolhidos para

    serem apresentadas e trabalha-se na confeco de fantasias e adereos. O

    povo inteiro dana durante dias e noites, o samba, a marcha e o frevo.O Nordeste a regio de folclore mais farto do pas.

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    4.6 Danas regionais

    As danas regionais provm de cada regio ou estado tento influncia

    de outros pases. Temos no Brasil :

    Danas da Regio Sul:

    * Tiranas (dana de par e de galanteio).

    * Chula (dana solista masculina).

    * Balaio (executa-se e, roda em diversos pares).

    * Chimarrita (de origem portuguesa, onde trs ou mais pares a executam

    com diversas figuraes).

    * Quero mana (dana lenta de pares).

    * Pau de fita (executada ao redor de um pau fixado no cho).

    * Caranguejo (de origem portuguesa, danada aos pares).

    * Ril (origem inglesa).

    * Tatu (dana sapateada em grupos de pares).

    * Bugio (de origem alem).

    * Vanero

    * Chote.

    Danas da regio central:

    Catira ou Cateret (de origem Amerndia)

    Congadas ou Congos.

    Moambiques (bailados guerreiros de origem negra).Vilo de Faca (verso goiana do Pau de fita).

    Dana dos Velhos (espcie de quadrilha).

    Batuque (origem negra).

    Samba rural paulista (quimbete, caxambu, danando em Minas gerais;

    em So Paulo, os caiaps e o bate-p; em Gois a palminha e a serra

    moreninha).

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    Danas da regio leste:

    Batuque Profano

    Candombl (macumba religiosa).

    Samba

    Jongo (dana negra violenta).

    Xangs

    Capoeira (muita riqueza coreogrfica).

    Danas da regio nordeste:

    Frevo pernambucano (dana folclrica de coreografia mais rica do

    Brasil).

    Baio (dana de pares executada em todo o interior nordestino).

    Bumba meu boi (realizada na poca do Natal).

    Cheganas (origem portuguesa).

    Pastoris.

    Bailado guerreiro.

    Caboclinhos (dana mais interessante da regio, realizadas durante o

    carnaval).

    Congos.

    Maracat.

    Auto dos quilombos (cortejo, cerimnias, cantos e danas).

    Coco (dana das praias).Xangs e dana do Tambor (dana do Candombl e da Macumba).

    Chula.

    So Gonalo (origem lusitana).

    Na dana, vamos encontrar elementos capazes de desenvolverem o

    nosso ritmo, que a base de toda a nossa vida e individualidade.

    O ritmo faz retratar nosso carter, disposio e temperamento. A msicapenetra em nosso ntimo, agitando ou acalmando nossos sentidos. A Dana

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    poder provocar no indivduo, a comunicao, a identificao, a fantasia, a

    expresso pessoal e lev-lo ao conhecimento de si mesmo. Dana o

    coroamento da ritmoplastia.

    RITMOPLASTIA: o aperfeioamento da Ginstica.

    4.7 FOLCLORE

    Conceito - o estudo da cultura espontnea da gente dos campos e

    das cidades.

    Cultura - a expresso do pensar, sentir, agir e reagir dos membros de

    uma sociedade.

    Histrico - No dia 22 de Agosto comemoramos o dia do folclore. O

    criador da palavra FOLCLORE di o arquelogo ingls Willian John Thomas.

    O autor props que se estudasse e representasse as Antiguidades Populares.

    Referia-se Thomas, aos estudos dos usos e costumes, cerimnias, crenas,

    refres, supersties, contos, lendas, mitos, histrias, etc.

    TERMOS:fOLK- Povo (saber do povo); Lore - Estudo

    4.8 Elementos que caracterizam o fato folclrico

    Ser de aceitao coletiva: o povo torna o fato para si, modificando-o e

    tornando-o sua obra, recriando ou criando novas variantes que so aceitas pela

    coletividade.

    Tradio: os fatos vo passando de gerao em gerao, o que garante

    sua permanncia e a sobrevivncia dos valores de uma cultura.Ser produto da cultura espontnea: aquela decorrente da experincia

    de vida, que no vem de organizaes ligadas cultura erudita.

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    4.9 Campos de Ao do Folclore

    Arte, artesanato e tcnica: utenslios caseiros, acessrios de habitao,

    brinquedos, mquinas e habitao.

    Usos e costumes: ritos de passagem, indumentria, organizaes

    sociais, comidas e bebidas, medicina popular, transporte, agricultura, criao

    de animais, caa e pesca.

    Literatura: poesia popular, mitos, lendas e estrias, causos e anedotas.

    Linguagem: mmica, apelidos, ditados e provrbios, adivinhas.

    Msica: modinha, modas de violo (desafio), instrumentos musicais e

    seus toques, msicas dos diversos folguedos populares e danas.

    Ldicas: festas, danas, folguedos populares, jogos e brinquedos.

    Religio, superstio e crendices: cultos e devoes populares,

    elementos sobrenaturais, adivinhao e sorte mgica, ex-votos (pagamentos e

    promessa).

    O fato folclrico est contido de modo geral, nas raias da chamada

    cultura do folck, ou cultura popular, e essencialmente coletivo. A produo

    individual no tem expresso folclrica.

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    5. PERGUNTAS E RESPOSTAS EM EDUCAO FSICA

    1.Quando usar gelo nas contuses?

    Sempre. Seja uma leso muscular, nos tendes ou ligamentos, nas

    articulaes ou aps qualquer trauma, o uso imediato de gelo (bolsas, sacos

    plsticos, cubos, etc.) muito importante para se reduzir o edema e a dor. De

    preferncia, ele deve ser aplicado antes de decorridos cinco minutos do

    traumatismo. Em regies grandes, a aplicao deve durar meia hora. Em

    regies pequenas, como nos dedos, por exemplo, no se deve passar de cinco

    a dez minutos. O uso de antiinflamatrios (orais, injetveis ou tpicos) deve ser

    institudo o mais precocemente possvel.

    2.Quando considerar um indivduo como obeso?

    Essas tabelas que correlacionam peso e altura no so confiveis,

    porque o metabolismo das clulas de uma pessoa diferente de outras. A

    determinao do peso ideal atravs da medida da espessura das dobras

    cutneas bem aceitvel, mas um mtodo de domnio s de avaliadoresbem treinados. Mas, h um ndice bem aceito e de clculo fcil, que o I.M.C

    (ndice de Massa Corprea), que obtido por uma simples conta de dividir:

    I.M.C, = peso em Kg/altura em metros ao quadrado.

    Pessoas normais = abaixo de 25

    Pesadas = entre 25,1 e 29,9

    Obesas = entre 30 e 39,9

    Obesas graves = acima de 40

    3.O que fazer com a pontada de lado?

    Tambm chamada de dor no flanco, ela aparece no hipocndrio direito

    (raramente no esquerdo), na regio do fgado, logo abaixo das ltimas costelas

    do lado direito. Surge sempre como uma dor intensa e aguda no decorrer dos

    exerccios, principalmente durante a corrida ou a natao. Ela se deve a uma

    momentnea falta de oxignio no diafragma ou a uma distenso nos

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    ligamentos suspensores do fgado. No motivo de preocupao e no

    necessrio suspender-se a atividade fsica. Basta diminuir-se a intensidade do

    exerccio que a dor desaparece em pouco tempo, permitindo que se retome a

    intensidade anterior.

    4.Os antiinflamatrios tpicos funcionam?

    Est absolutamente comprovado que o uso na pele de substncias soba forma de gel permite intensa penetrao do agente ativo, provocando aoantiinflamatria importante nos tecidos. Logo abaixo do local da aplicao,chegando at a camada muscular. Vrios trabalhos cientficos que usamsubstncias radioativas, dosagens tissulares e sangneas, logo aps essas

    aplicaes, demonstram a segurana dessa forma de aplicao teraputica.A forma mais simples dessas aplicaes consiste em aplicar no local de

    4 a 6 cm lineares do gel, espalhando-o suavemente at o seu totaldesaparecimento. Repetir a operao, de 4 a 6 vezes ao dia.

    5.Pode-se malhar todos os dias?

    O ideal manter uma freqncia de trs vezes por semana, para se

    ganhar e depois para se manter o condicionamento fsico. O certo que ostreinamentos sejam em dias intercalados, porque a recuperao do exerccio

    mais completa. Os atletas precisam aumentar essa freqncia para pelo menos

    cinco vezes por semana, e os dois dias de descanso devem ser programados

    para que aconteam cada um, depois dos dias de treinos mais pesados. As

    pessoas que se exercitam com o objetivo de emagrecimento devem preferir

    exerccios aerbicos por seis dias na semana, com pelo menos trinta minutos

    em cada sesso, sem grandes esforos. Mesmo os superatletas devem

    descansar obrigatoriamente em um dos dias da semana.

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    6.A corrida prejudica a esttica dos seios?

    As mulheres que praticam corridas de longa distncia e possuem seios

    avantajados esto sujeitas a seios cados, inestticos. O balanar dos seios na

    corrida afrouxa o tecido que sustenta as mamas. As mulheres com essa

    propenso devem usar sutis firmes, com armao rgida, ou pelo menos

    blusas tipo top que seguram um pouco os seios.

    7.Todo exerccio queima gorduras?

    No. Apesar de as gorduras fornecerem mais energias do que os

    carboidratos (acares), o organismo prefere buscar primeiro a energia no

    acar porque a desidratao metablica da gordura mais demorada e

    porque ela exclusivamente dependente da presena de oxignio (j o acar

    tambm fornece energia sem oxignio). Depois de aproximadamente vinte

    minutos de exerccios aerbicos, a gordura tambm passa a fornecer sua

    parcela energtica para a realizao dos exerccios. Por volta dos trinta

    minutos, a contribuio do carboidrato e da gordura na produo de energia

    bem semelhante. Da para a frente, a gordura passa a ser progressivamente

    maior fornecedora. Esses limites de tempo so particularmente importantes

    quando se faz atividades aerbica como coadjuvante no processo de

    emagrecimento que, portanto, exige sempre mais de meia hora de exerccios

    em cada sesso.

    8.Qual o melhor banho aps os exerccios?

    O ideal sempre o banho morno que pode ser seguido por uma rpida

    ducha fria o que produz um aspecto mais corado pele. O banho

    exclusivamente frio ou gelado excitante muscular e, portanto inconveniente

    nesse momento em que se visa um relaxamento da musculatura. Alm disso, o

    banho no deve ser tomado imediatamente aps a atividade. Deve-se aguardar

    pelo menos de dez a quinze minutos para que o metabolismo caia a nveis

    mais baixos e o processo da sudorese termine de vez. Sem isso, o suorcontinua sendo produzido depois do banho, comprometendo a higiene da pele.

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    9.O que dor muscular tardia?

    Quando se fica muito tempo sem atividade fsica e de repente se faz um

    exerccio moderado ou intenso, inevitvel o surgimento de uma dor que

    atinge grandes grupos musculares, aparece no dia seguinte e costuma durar

    de dois a trs dias. Muitos autores tentaram identificar a causa disso. De todas

    as teorias parece que a melhor aquela que fala que essa mialgia causada

    por microrrupturas do tecido muscular e do tecido conjuntivo que envolve as

    fibras e os fusos musculares. De fato, algumas pesquisas encontraram a

    substncia hidroxipolina. Mas, quando ela aparecer, deve-se usar um relaxante

    muscular associado a um antiinflamatrio, aplicao de calor nos locais

    doloridos sob a forma de forno de Bier, compressas quentes, saunas, etc. No

    se deve ficar sem exerccios nesses dias; exerccios aerbicos breves (por

    exemplo, 15 minutos) e alongamentos estticos por dois minutos nos msculos

    atingidos so medidas muito importantes para facilitar a recuperao muscular.

    Evidentemente, na vigncia da dor, os grandes esforos devem ser evitados.

    10.Aminocido esteride anablico?

    No. So duas coisas completamente diferentes. Os aminocidos so

    substncia (o corpo humano precisa de vinte deles) que quando unidas forma

    as protenas. Os suplementos de aminocidos podem ser tomados pelos

    atletas para se formar mais protenas e se ganhar mais massa muscular com

    os exerccios apropriados.

    Os esterides anablicos (proibidos pelos regulamentos esportivos) sohormnios masculinos que ajudam artificialmente e de maneira perigosa os

    msculos a fixarem mais protenas, com ganhos exagerados nas dimenses

    corporais. Os aminocidos, que no so proibidos, se ingeridos como

    suplementos, com critrio e cincia, podem restabelecer os msculos

    esgotados pelos exerccios intensos.

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    11.As cimbras no merecem preocupao?

    Nem sempre. Se a cimbra aparece esporadicamente durante exerccios

    muito intensos, provavelmente trata-se da chamada cimbra do esportista,

    que pode ser causada por excesso de cido lctico ou por fadiga aguda das

    fibras musculares. Mas as cimbras muito freqentes merecem uma cuidadosa

    investigao mdica. Elas podem ser de origem vascular (por uma isquemia

    local), neuromuscular (por uma miopatia alcolica) ou de origem metablica

    (intoxicao por cafena, hipoglicemias, intoxicao por colchicina, etc.).

    12.O que fazer na cimbra?

    Ela uma contratura ou forte contrao, aguda, sbita, prolongada e

    involuntria do msculo. Na cimbra da panturrilha, por exemplo, so os

    msculos gmeos que se contraem e, portanto o p faz uma flexo plantar

    insistente e dolorosa. Ento, necessrio alongar imediatamente esse

    msculo. Deixando o joelho esticado, fora-se a ponta do p para cima (flexo

    dorsal do p) e mantm-se essa posio por mais ou menos trinta segundos,

    tempo geralmente suficiente para a cimbra desaparecer. Se ela voltar, repete-

    se a manobra. Da mesma foram, numa cimbra abdominal (do msculo reto

    anterior do abdome), deixa-se a pessoa deitada em decbito dorsal e ergue-se

    o tronco do cho, fazendo uma extenso do abdome. Em cada segmento

    corporal onde a cimbra aparecer, deve-se fazer um movimento de

    alongamento inverso daquele que est sendo provocado pela contrao

    dolorosa.

    13.Por que fazer alongamento?

    Os exerccios de alongamento muscular devem ser obrigatrios antes de

    cada sesso de atividade fsica. Previnem leses musculares e tendinosas,

    evitam dores musculares e aumentam a amplitude dos movimentos articulares.

    Em alguns casos, principalmente quando se est em programa de reabilitao

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    de leses ou em sesses de exerccios muito estafantes, os alongamentos

    tambm devem ser feitos ao final da atividade.

    14.Esporte uma vez por semana certo?

    No h base fisiolgica para respaldar que a prtica de esporte uma vez

    por semana seja suficiente para se ganhar condicionamento fsico. Um dos

    princpios bsicos do treinamento a freqncia semanal das sesses e uma

    vez por semana no representa absolutamente nada. O que teoricamente

    pode-se ganhar de preparo nesse dia estar totalmente a zero depois de sete

    dias. Mas, infelizmente s essa atividade que podem fazer muitas pessoas

    que s tm oportunidade de aos domingos praticar uma atividade. Mesmo

    assim, essa prtica no deve ser condenada e precisa at ser estimulada.

    Nesse exerccio semanal ocorre pelo menos uma descarga importante das

    tenses e do estresse. Alm de ser uma forma importante de socializao do

    indivduo.

    15.O que disteno muscular?

    O nome distenso imprprio, apesar de consagrado pelo uso. A

    distenso na verdade a ruptura de um msculo, desde algumas de suas

    fibras at o msculo por inteiro. Para ocorrer uma distenso, a falta de

    aquecimento e alongamento e o prprio cansao muscular contribuem muito,

    mas o agente causal sempre um movimento forte de rpida contrao ou um

    movimento exagerado contra uma grande resistncia.

    16.Quais os graus de disteno muscular?

    A de primeiro grau, tambm chamada de estiramento, aquela em que

    a quantidade de fibras que se rompe muito pequena. A de segundo grau

    reflete a ruptura de um nmero aprecivel de fibras e quase sempre sentida

    como uma sensao de pedrada ou estilingada. A de terceiro grau a ruptura

    transversal de todo o msculo; a pior de todas e produz uma grandeincapacidade da articulao que o msculo rompido movimenta.

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    17.O que fazer no estiramento muscular?

    Ele aparece como uma dor muscular local, que piora ao esforo.

    Geralmente no h sinal de derrame sangneo. A aplicao local de gelo por

    30 minutos deve ser iniciada imediatamente, de preferncia antes de

    decorridos cinco minutos da instalao da leso. As aplicaes de gelo devem

    ser repetidas de 3 em 3 horas, nas primeiras 24 horas. No dia seguinte, o gelo

    pode ser usado de 4 em 4 horas. O uso de antiinflamatrios orais e tpicos

    recomendado. A fisioterapia base de ondas curtas e ultra-som ajuda na

    cicatrizao da leso.

    18.Como tratar disteno de segundo grau?

    A queixa principal e primeira uma dor aguda num ponto muscular,

    referida como uma sensao de que se tomou uma pedrada ou estilingada.

    Muitos chegam inclusive a olhar na possvel direo da pedrada tal

    semelhana da sensao. Tambm comum a pessoa ouvir o barulho da

    prpria ruptura do msculo. O hematoma aparece nas primeiras horas e muitas

    vezes, pela ao da gravidade ele pode deslocar-se para um pouco distante e

    mais baixo do local da distenso. A incapacidade da movimentao do msculo

    atingido muito grande e qualquer tentativa de movimento muito dolorosa. O

    gelo deve ser usado de 2 em 2 horas com enfaixamento compressivo local e,

    aqui tambm, a primeira aplicao deve ser feita antes do quinto minuto ps-

    leso. Depois das primeiras 24 horas, o gelo ter o intervalo de 3 horas,

    mantendo-se os 30 minutos em cada aplicao. Da para a frente, a crioterapiapode ser espaada e a critrio mdico ser instituda a fisioterapia com ondas

    curtas e ultra-som. O repouso local deve ser absoluto. A evoluo at a cura

    pode ser monitorada pela ultra-sonografia.

    19.Quando a obesidade mais perigosa?

    A obesidade perigosa sempre porque pode trazer consigo vriasoutras doenas como a hipertenso arterial, a arteriosclerose, as cardipatias,

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    as dores na coluna vertebral, etc. Mas a poca em que se deve ter mais

    cuidado com a obesidade a pr-adolescncia e a adolescncia. A obesidade

    nessa poca, seja por sedentarismo ou por ingesto calrica exagerada, alm

    de aumentar o tamanho da clula gordurosa adipcito com conseqente

    maior acmulo de gordura intracelular, pode tambm causar hiperplasia, ou

    seja, o aumento do nmero dos adipcitos, o que facilita o aumento da massa

    gordurosa, causando maiores dificuldades nos futuros regimes de

    emagrecimento.

    20.Exerccios causam estrias?

    As estrias so resultantes de um esticamento das fibras elsticas do

    tecido conjuntivo subepidrmico, que depois se enovelam e provocam

    alteraes na micro circulao da pele. Por isso, exerccios de musculao

    com rpido ganho de volume nos msculos podem provocar o surgimento de

    estrias, mas preciso que exista uma individualidade, isto , uma prdiposio

    gentica na qualidade da estrutura das fibras elsticas e colgenas, para que a

    estria aparea. Por outro lado, admite-se que o diabetes e os tratamentos

    prolongados com corticides, possam desencadear o surgimento de estrias. O

    fator mecnico de estiramento da pele sempre a causa principal, como

    acontece com edemas locais exagerados, nas gestaes e nas grandes

    hipertrofias musculares, desde que, repita-se, exista a base gentica. Do ponto

    de vista esportivo, fora a musculao, nenhuma outra modalidade esportiva

    por si s provocadora de estrias.

    21.Algum exerccio causa celulite nas mulheres

    No. Muito pelo contrrio, o exerccio fsico no s previne a celulite

    (lipodistrofia edematofibrosa) como ajuda a combat-la. O principal agente

    propiciador desse inesteticismo mesmo a hereditariedade. Mas so precisos

    outros fatores para que ela se manifeste: gestaes, desequilbrios do

    hormnio feminino, excessos alimentares (acar, gordura e sal), uso de

    anticoncepcionais, obstipao intestinal, sndrome pr-menstrual, uso de meias

    e calas apertadas, tabagismo, abuso de bebidas alcolicas, estresse

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    ansiedade,depresso, diabetes, doenas de tireide e acima de tudo o

    sedentarismo.

    Os exerccios aerbicos com o propsito de queima de gordura e a

    ginstica de resistncia localizada so os mais indicados na preveno e na

    cura da celulite.

    22.Como evitar as bolhas nos ps?

    Este um problema que atormenta muitos esportistas. As bolhas so

    causadas principalmente pelo atrito, da meia com solado rugoso, da meia que

    se dobra dentro do calado e do atrito do prprio calado com o p. O tamanho

    de um tnis, por exemplo, muito importante. Se ele for apertado, machuca a

    pele e facilita surgir a bolha; se for folgado, o p desliza dentro dele na pisada e

    isso propicia o atrito. Detalhe importante: atletas que desenvolveram

    calosidades naturais em funo da anatomia do p, do tipo de pisada e dos

    movimentos dos ps no esporte que praticam, devem tomar cuidado quando

    usam servios de podlogos ou pedicures. Calosidades e camadas

    epidrmicas muito densas s podem ser retiradas aos poucos para que a pele

    no fique muito fina e exposta ao atrito. Mas, quando a bolha aparecer, deve

    ser perfurada logo, antes que cresa muito. Usar creme anti-sptico e cobrir

    com gaze estril.

    23.Para que serve o aquecimento?

    Antes das atividades fsicas, o aquecimento de fundamentalimportncia. Ele aumenta a temperatura corporal, o que aumenta a fora de

    contrao muscular. Da mesma forma, ela aperfeioa a coordenao

    neuromuscular, alm de prevenir a ocorrncia de leses musculares e

    promover uma predisposio psquica em prol do desempenho. Para se ter

    idia, para cada grau de temperatura corporal aumentado, o metabolismo

    celular aumenta em 13% e isso resulta numa mais rpida liberao do oxignio

    do sangue para os msculos.

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    24.O caf estimulante

    Na verdade , mas seus efeitos estimulantes s so importantes com a

    ingesto de quantidades generosas, o que quase sempre causa desconforto

    gstrico. A cafena libera catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) que so

    importantes na atividade fsica, mas elas tambm podem ser liberadas por

    estmulos mais naturais. A cafena em boa quantidade (uma xcara grande, por

    exemplo) eleva os nveis sangneos dos cidos graxos livres com pico nas 3-4

    horas aps a ingesto e isso um fator facilitador da atividade aerbica.

    Pequenos efeitos estimulantes alcanam tambm o crebro de maneira muito

    rpida, porque a absoro gstrica do caf ocorre entre 30 e 90 minutos aps a

    ingesto. E bom saber que esse efeito estimulante central maior nas

    mulheres do que nos homens e que menor nos tabagistas. E de todas as

    fontes de cafena, o caf absoluto, porque um copo de caf tem quase o

    dobro de cafena do que o ch e o refrigerante do tipo cola. Uma xcara de caf

    tem de 85 a 100 mg de cafena; uma xcara de ch tem de 40 a 50 mg e uma

    garrafa de 300 ml de refrigerante tipo cola tem de 30 a 60 mg. Fica claro que

    esse efeito estimulante s pode funcionar nos esportes aerbicos e no tem

    ao nos anaerbicos de velocidade, de fora e de potncia. Mas, cuidado:

    exageros no caf podem esbarrar nos exames antidopagem. As leis

    internacionais oferecem um limite para a quantidade de cafena na urina a

    partir do qual o exame considerado positivo. Para que isso acontea

    necessrio que o atleta tome aproximadamente 35 xcaras de caf nas 12

    horas que antecedem sua exibio. um exagero numrico que no

    compensa fisiologicamente pelos efeitos muito pequenos.

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    25.A corrida engrossa as pernas

    Essa uma grande preocupao das mulheres. Mas no h

    possibilidade de as pernas ficarem musculosas com a corrida. Essa forma de

    atividade fsica enrijece a musculatura das pernas, evita e corrige a flacidez,

    mas jamais promove hipertrofia muscular. O hormnio masculino a

    testosterona quem d maior vantagem de volume e fora musculares ao

    homem em relao mulher. Nem no homem a corrida provoca musculao

    nas pernas, quanto mais nas mulheres em que a quantidade de testosterona

    infinitamente pequena.

    26. Os esterides anablicos so perigosos?

    Esterides anablico-andrognicos so medicamentos produzidos em

    laboratrio tendo como matriz o hormnio masculino, a testosterona.

    Infelizmente, muitos atletas e esportistas tm usado esses esterides com a

    finalidade de aumentar a massa muscular e conseqentemente a fora. Mas,

    seus efeitos colaterais so gravssimos. Mesmo que os laboratrios estejam

    modernamente produzindo esses produtos, reduzindo ao mnimo as

    propriedades esterides (sexuais), conservando as propriedades anablicas

    (desenvolvimento), os efeitos indesejveis continuam aparecendo. As

    principais conseqncias so: aumento do nmero das leses dos tendes e

    ligamentos, fechamento prematuro das apfises de crescimento de

    adolescentes e jovens, fazendo diminuir a altura final, as leses no fgado que

    vo desde a uma hepatite, a disfunes importantes, at ao cncer e morte, a

    leses graves na prstata, diminuio do tamanho dos testculos, diminuio na produo de espermatozides, podendo chegar at

    esterilidade. E as mulheres tambm pagam caro pelo uso desses hormnios:

    parada do crescimento, aspecto masculinizado, engrossamento da voz,

    aumento da distribuio dos plos e aumento do clitris.

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    27. Como tratar uma entorse de tornozelo?

    Numa entorse de tornozelo, os ossos tbia, fbula e tlus perdem

    momentaneamente o seu contato, e os ligamentos (principalmente os fibulares)

    ficam hiperdistendidos. O exame ortopdico e muitas vezes o radiolgico vo

    diagnosticar uma ruptura ligamentar, uma fratura por arrancamento do malolo

    da fbula, que so os acontecimentos mais importantes numa entorse de

    tornozelo. De qualquer forma, a aplicao imediata de gelo, por 30 minutos,

    obrigatria, da mesma forma que a administrao de antiinflamatrio. Se a

    entorse no for grave, o gelo deve ser repetido a cada 3 horas nas primeiras 24

    horas, depois a cada 4 horas e finalmente a cada 6 horas no terceiro dia. Da

    para frente se pode usar o banho de contraste, as ondas curtas e o turbilho

    em gua quente. Aplicaes tpicas de antiinflamatrios so muito importantes

    a cada 4 a 6 horas. Exerccios ativos livres e a marcha mesmo que

    prejudicada, devem ser iniciados o mais breve possvel, para no haver

    prejuzo na propriocepo. Evidentemente, alguns casos devem merecer

    imobilizao em gesso ou tala plstica. A tala plstica leva vantagem, porque,

    removida com facilidade, no impede que a fisioterapia seja iniciada j a partir

    do terceiro dia.

    28. Como se faz um banho de contraste?

    O banho de contraste uma tcnica fisioterpica que promove

    alternncia da dilatao e constrio dos vasos sangneos, atravs do uso

    intercalado de calor e frio. Est indicado em todas as leses, principalmente

    nas articulares, em que o edema um sinal muito importante. Como faz umaespcie de drenagem do edema, usado nas leses distais ou de

    extremidades: p, tornozelo, mo e punho. So usados dois recipientes em que

    o local atingido possa caber por inteiro. Num deles, colocada gua quente,

    numa temperatura alta, mas no insuportvel, e no outro se coloca gua

    gelada. A operao deve comear pela gua quente e por um tempo de 3

    minutos. Em seguida e sem descanso, passa-se gua gelada por 1 minuto.

    Repete-se a seqncia por trs vezes, e por fim, volta-se gua quente paraencerrar-se a sesso. Em casos mais graves, esses tempos de 3 e 1 minuto

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    podem ser alargados para 5 e 2 minutos, respectivamente. A tcnica pode ser

    repetida at 4 vezes ao dia.

    29. Que fazer na tendinite de Aquiles?

    Ela um processo inflamatrio do tendo de Aquiles que, se no tratado

    convenientemente, pode evoluir para a cronicidade, e at progredir para uma

    ruptura do tendo. Corredores, saltadores e qualquer modalidade esportiva que

    solicita muito o tendo so as principais vtimas da tendinite de Aquiles. A dor

    leve no incio, mas insidiosa, e costuma desaparecer durante o exerccio,

    reaparecendo logo aps ele. O tendo apresenta um ponto doloroso

    palpao e com o tempo essa dor pode se espalhar por quase todo o tendo.

    Movimentos de flexo dorsal do p, em que o tendo fica muito esticado,

    tambm provocam o aparecimento de dor. A ultra-sonografia negativa nesse

    estgio. claro que a suspenso da atividade fsica muito benfica enquanto

    se faz o tratamento. Mas, nos casos bem leves, possvel se tomar algumas

    providncias que permitem o tratamento em concomitncia com a continuidade

    dos exerccios. Diminuir a durao dos treinos e a intensidade. Substituir o

    cho duro por grama, areia ou solo sinttico. Usar salto de 0,5 cm de material

    amortecedor. Aplicar de 20 a 30 minutos de gelo, aps cada treinamento. Usar

    antiinflamatrio tpico em massagens suaves, 4 vezes ao dia.

    Fisioterapicamente, preferir o uso de ultra-som.

    30. O que joelho do saltador?

    Joelho de saltador jumpers knee uma inflamao dolorosa do

    tendo patelar muito comum em atletas que saltam muito: saltadores

    (distncia, altura, triplo), jogadores de basquetebol e voleibol, praticantes de

    aerbica de alto impacto. muito comum tambm nos perodos decrescimento, mais na puberdade e ps-puberdade. A dor no tendo pode

    aparecer durante ou aps a atividade. A palpao local muito dolorosa e a

    dor costuma ser mais freqente junto ao plo inferior da rtula. Alm das

    limitaes impostas aos exerccios, o tratamento baseia-se em gelo,

    antiinflamatrios orais e tpicos, ultra-som, alongamentos cuidadosos e no uso

    de brace (uma cinta colocada logo abaixo da rtula que limita o trabalho do

    tendo). A eletroacupuntura tambm d excelentes resultados. Pessoas quefazem corridas ao redor de quadras ou outros locais muito pequenos e

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    geralmente fazendo saltitamentos, tambm esto muito sujeitas a apresentar o

    quadro de joelho do saltador.

    31. Exerccio faz crescer?

    A rigor, no. A altura fundamentalmente gentica. Alguns autores

    chegam a afirmar que h estmulo do crescimento sseo em comprimento e

    largura nos jovens que praticam esportes, mas esses trabalhos ainda merecem

    confirmao e no permitem qualquer expectativa favorvel. Entretanto, nas

    pessoas em crescimento, como a prtica de atividades esportivas lhes confere

    uma postura mais ereta, acabam por parecer um pouco mais altos. Por outro

    lado, nessas idades exerccios muito violentos ou com exagero de impactos

    (saltos), podem provocar inibio dos ncleos de crescimento sseo, com

    prejuzos na altura final.

    32. Musculao emagrece?

    No. O emagrecimento basicamente um gasto calrico maior que a

    ingesto. Para isso, os exerccios aerbicos, que queimam acares e

    gorduras, so insubstituveis, principalmente se aliados a regimes

    hipocalricos. Na programao geral dos exerccios para emagrecimento, a

    musculao ou pelo menos a ginstica localizada com cargas baixas podem

    entrar, intercalando-se aos aerbicos. Isso evita a flacidez que acompanha os

    emagrecimentos, melhorando a silhueta. Se a pessoa conseguir com isso uma

    certa hipertrofia muscular, preciso saber que o decrscimo de peso nabalana no ser to grande por causa do aumento de peso conseguido pelo

    msculo adquirido. Mas, no final, o que vai importar mesmo a reduo das

    medidas corporais e no o nmero acusado na balana.

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    33. Por que o ombro sofre luxao?

    A articulao escapulo umeral, uma das articulaes do ombro, a que

    mais facilmente sofre luxao (os ossos perdem o contato e ficam

    desencaixados) e isso muito comum em atletas. O motivo principal dessa

    estatstica avantajada que a superfcie articular da cabea do mero muito

    maior (quase 4 vezes) do que a superfcie articular do acrmio da escpula.

    Alm disso, a cpsula articular do ombro no to forte quanto poderia ser

    para uma articulao que tem movimentos to amplos sob as ordens de muitos

    msculos. A luxao do ombro, geralmente, faz o mero descer, apesar de

    toda a proteo dada pelo msculo deltide.

    34. Como evitar a onicomicose?

    A micose das unhas dos ps muito freqente nos ambientes

    esportivos. provocada por fungos. A unha pode ficar esbranquiada,

    escurecida, esverdeada ou espessada. O tratamento nem sempre muito

    simples e deve ser conduzido por um dermatologista. Para se evitar essa

    micose preciso enxugar bem os ps e as unhas, ter sempre unhas bem

    curtas, evitar ficar descalo nos vestirios, no usar meias e calados de outras

    pessoas e tomar muito cuidado com os traumatismos das unhas.

    35. Criana pode fazer musculao?

    No deve. Entre os 6 e os 12 anos de idade, as crianas desenvolvem

    1/3 da altura total e uma boa parcela de fora. Portanto, nesse perodo no se

    deve provocar qualquer acrscimo de carga. Na pr-puberdade e na

    puberdade, as epfises de crescimento esto trabalhando intensamente e

    esforos com cargas podem prejudicar o crescimento. A partir dos 14 anos, o

    jovem j pode ter contato com aparelhos e pesos, mas isso deve ser feito de

    uma maneira muito supervisionada, sempre com cargas muito leves. Trabalhosde hipertrofia mesmo, com cargas pesadas e progressivas s podero ser

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    feitas a partir dos 17 anos quando a maioria dos ncleos de crescimento j

    esto fechados e a musculatura responde mais facilmente s sobrecargas.

    36. Quais esportes gastam mais calorias?

    Tudo depende da intensidade do exerccio, do peso corporal e das

    dimenses da superfcie corporal. Mas, existem nmeros mdios dos gastos

    calricos em vrias modalidades esportivas, expressos em nmeros de calorias

    por hora: bicicleta ergomtrica (250); passear de bicicleta (300), caminhada

    (310), tnis de mesa (310), tnis em dupla (340), ciclismo (490), esgrima (500),

    tnis (500), voleibol (500), halterofilismo (500), corrida a 8 km/h (530), handebol

    (530), bal (550), basquetebol (600), remo (600), futebol (660), natao (660),

    squash (720), ciclismo-corrida (730), jud (800), boxe (800), corrida a 12 km/h

    (900).

    37.Abdominal tira barriga?

    Se o aumento do volume abdominal por aumento da quantidade degordura no tecido subcutneo da prpria barriga, os exerccios abdominais

    fazem muito pouco ou quase nada. Essa gordura mais bem queimada por

    exerccios de longo tempo de durao que podem ser complementados pelos

    abdominais. Quando a barriga produzida pela fraqueza e flacidez dos

    msculos abdominais (reto abdominal e oblquos), a hipertrofia desses

    msculos feita pelos exerccios abdominais freqentes e corretos d resultados

    excelentes.

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