Bruno Ceolin da Silva - Júlio César Bertolucci Murad

RECURSOS NATURAIS

ANIMAIS DE PEQUENO PORTE II

AutoresBruno Ceolin da SilvaPossui graduação (2001) e mestrado (2003) em zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atualmente é professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), Campus Planaltina, onde ministra disciplinas para o Curso Técnico em Agrope-cuária e Superior de Tecnologia em Agroecologia. Foi coordenador do Curso Técnico em Agropecuária e Coordenador Geral de Pesquisa e Extensão. Orienta pesquisas na área de piscicultura e é coordenador do Núcleo de Pesquisa Aplicada em Pesca e Aquicultura do IFB. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em nutrição animal, apicultura e piscicultura.

Júlio César Bertolucci MuradPossui graduação (1985) e mestrado (1990) em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Foi professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí – GO e atualmente é professor do En-sino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), Campus Planaltina. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase na produção intensiva de aves.

RevisãoClícia Silveira RodriguesNT Editora

Projeto GráficoNT Editora

Editoração EletrônicaNT Editora e Figuramundo

IlustraçãoDaniel Motta

CapaFiguramundo

NT Editora, uma empresa do Grupo NTSCS Q. 2 – Bl. D – Salas 307 e 308 – Ed. Oscar NiemeyerCEP 70316-900 – Brasília – DFFone: (61) 3421-9200sac@grupont.com.brwww.nteditora.com.br e www.grupont.com.br

Copyright © 2014 por NT Editora.Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por

qualquer modo ou meio, seja eletrônico, fotográfico, mecânico ou outros, sem autorização prévia e escrita da NT Editora.

Animais de Pequeno Porte II. / NT Editora.

-- Brasília: 2014. 116p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.

ISBN

1. Abelhas. 2. Apiário. 3. Mel. 4. Piscicultura. 5. Alevinos.

LEGENDA

ÍCONES

Prezado(a) aluno(a),Ao longo dos seus estudos, você encontrará alguns ícones na coluna lateral do material didático. A presença desses ícones o ajudará a compreender melhor o conteúdo abor-dado e também como fazer os exercícios propostos. Conheça os ícones logo abaixo:

Saiba MaisEste ícone apontará para informações complementares sobre o assunto que você está estudando. Serão curiosidades, temas afins ou exemplos do cotidi-ano que o ajudarão a fixar o conteúdo estudado.

ImportanteO conteúdo indicado com este ícone tem bastante importância para seus es-tudos. Leia com atenção e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor.

DicasEste ícone apresenta dicas de estudo.

Exercícios Toda vez que você vir o ícone de exercícios, responda às questões propostas.

Exercícios Ao final das lições, você deverá responder aos exercícios no seu livro.

Bons estudos!

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Sumário

1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA APICULTURA ...............................................................71.1 História da apicultura no Brasil ...............................................................................................................71.2 Importância socioeconômica da apicultura .....................................................................................91.3 Por que criar abelhas? ............................................................................................................................. 121.4 Produtos da apicultura ........................................................................................................................... 121.5 Conhecendo as abelhas ......................................................................................................................... 15

2. COMO CRIAR ABELHAS ................................................................................................252.1 Escolha do local do apiário ................................................................................................................... 262.2 Materiais e equipamentos necessários ............................................................................................ 272.3 Cuidados no manejo .............................................................................................................................. 362.4 Iniciando a criação de abelhas ............................................................................................................ 362.5 Alimentação das abelhas ....................................................................................................................... 382.6 Técnicas de manejo das colmeias ....................................................................................................... 402.7 Produção, colheita e processamento do mel ................................................................................. 432.8 Outros produtos apícolas ...................................................................................................................... 482.9 Doenças e inimigos naturais das abelhas ........................................................................................ 482.10 Noções de meliponicultura ................................................................................................................ 502.11 Planejamento da produção ................................................................................................................ 51

3. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PISCICULTURA ..........................................................553.1 Panorama nacional e perspectivas para a piscicultura ............................................................... 563.2 Biologia dos peixes .................................................................................................................................. 563.3 Qualidade da água na piscicultura .................................................................................................... 613.4 Principais espécies de peixes utilizadas na piscicultura ............................................................. 663.5 Alimentação dos peixes ......................................................................................................................... 79

4. IMPLANTAÇÃO E MANEJO DA PISCICULTURA ...........................................................854.1 Escolha do local ........................................................................................................................................ 854.2 Construções e benfeitorias ................................................................................................................... 864.3 Equipamentos e materiais utilizados ................................................................................................ 894.4 Sistemas de produção ............................................................................................................................ 904.5 Práticas de manejo na criação de peixes ......................................................................................... 924.6 Aspectos sanitários na piscicultura .................................................................................................... 96

5. REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM ................................................................................. 1005.1 Aspectos gerais .......................................................................................................................................1005.2 Reprodução artificial ............................................................................................................................103

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 112

GLOSSÁRIO ..................................................................................................................... 113

ANEXOS ........................................................................................................................... 114

APRESENTAÇÃO

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Bem-vindos ao Curso de Criação de Animais de Pequeno Porte – Parte II

Dentre as diversas atividades que um produtor rural pode realizar, está a criação de animais de pequeno porte. Essas criações possuem diversas vantagens, como a possibilidade de se obter alta produção em pequenas áreas, rápida recuperação do capital investido e trabalho leve, podendo ser realizado com mão de obra familiar. Dentre as criações que se destacam atualmente no Brasil, estão as de frangos de corte, galinhas poedeiras, abelhas e peixes.

Você já deve ter notado que faz parte da cultura gastronômica do Brasil o consumo de carne de frango e ovos de galinha. Nas últimas décadas, os consumos de carne de frango e de ovos comerciais vêm obtendo expressivo crescimento dentro do mercado consumidor brasileiro, em muito atribuído ao preço relativamente baixo e ao seu elevado valor nutritivo. Com isso, o Brasil se tornou o maior exportador mundial de carne de frango.

Outra atividade na qual o Brasil se destaca em termos de qualidade e produtividade é a criação de abelhas, também conhecida como apicultura. Diversos produtos podem ser obtidos da criação deste fantástico inseto que podem agregar renda ao produtor rural.

Finalmente, outra atividade igualmente importante e que vem crescendo nas últimas décadas é a piscicultura. O Brasil possui imenso potencial para produção de peixes e poderá se tornar em poucos anos um grande produtor e exportador de produtos aquícolas.

Apesar disso, para que a exploração dessas atividades apresente lucratividade, torna-se neces-sário adquirir conhecimentos referentes às técnicas de manejo utilizadas para se alcançar o êxito na criação. Ao longo da realização deste curso, você deverá aprender sobre o manejo de frangos e gali-nhas poedeiras para a produção de carne e ovos, sobre o manejo de abelhas para produção de mel e outros produtos apícolas e sobre o manejo da piscicultura, visando uma produção eficiente e lucrativa e tendo como objetivo permanecer competitivo no mercado consumidor de produtos animais.

Na Parte I deste curso, abordaremos a produção de frangos e galinhas, enquanto na Parte II serão abordadas as produções de abelha e de peixes.

Bom estudo!

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1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA APICULTURA

Seja bem-vindo(a) à lição 1 – Intro-dução ao estudo da apicultura. Para

começar o nosso estudo sobre a apicul-tura, iniciaremos com um breve relato sobre a história da apicultura no Brasil.

Você também conhecerá, em detalhes, as abelhas,

como elas se organizam e seus produtos.

Está preparado para conhecer o mundo das abelhas? Vamos começar?

Objetivos

Ao finalizar esta lição, você deverá ser capaz de:

• ConhecerahistóriadaapiculturanoBrasil;

• Conheceraanatomiadasabelhas;

• Distinguirasdiferentescastasdeabelhaseafunçãodecadauma;

• Conhecerosprodutosdaapicultura.

1.1 História da apicultura no BrasilVocê já deve ter visto muita abelha voando por aí. Mas será que esses pequenos insetos sempre

estiveram por aqui? Neste tópico, conheceremos um pouco da história da apicultura no Brasil.

O homem consome o mel produzido pelas abelhas há milênios. No início, o mel era coletado na própria natureza, quando então as colmeias eram destruídas para a retirada do mel que vinha com favos, ovos e larvas.

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Acredita-se que foi no Egito Antigo, por volta de 2.400 a.C., que as abelhas começaram a ser criadas racionalmente com fins de extração do mel, da cera e da própolis. Nessa época, os enxames eram capturados na natureza e colocados em potes de barro.

Com o passar do tempo, os métodos de criação de abelhas foram aperfeiçoados e expandi-ram-se para todos os continentes.

Diferente do que se pensa, as espécies de abelhas produtoras do mel comum não são nativas do Brasil. Elas são originárias da Europa e da África. Entre 1845 e 1880, foram introduzidas no país abelhas das espécies Apis mellifera mellifera, de origem alemã, e Apis mellifera ligustica, de origem ita-liana. Essas abelhas, apesar de possuírem ferrão, eram bastante dóceis e fáceis de manejar. No entanto, como eram muito susceptíveis a algumas doenças e pragas, como acariose, nosemose e cria pútrida europeia, houve uma grande queda da produção com perda de cerca de 80% das colmeias.

Já em 1957, o pesquisador Warwick Estevan Kerr, trouxe da África 49 rainhas da espécie Apis mellifera scutellata com objetivo de pesquisá-las com relação à resistência às pragas e doenças e de-terminar qual espécie ou híbrido seria mais apropriado para as condições brasileiras.

Apesar disso, alguns dos enxames de abelhas africanas enxa-mearam e foram para outras regiões, onde se multiplicaram e cruzaram com abelhas das espécies europeias. Devido à sua agressividade natural, as abelhas africanas causaram alguns ataques às pessoas e animais e com isso houve um grande alarde, inclusive na imprensa, o que levou muitos apicul-tores a abandonar a atividade.

As abelhas africanas ficaram conhecidas como “abelhas assassinas” e foram durante um bom tempo combatidas. No entanto, essas abe-lhas, apesar de mais agressivas, se mostraram mais resistentes e produtivas e por meio de cruzamentos com abelhas italianas da espécie Apis mellifera ligustica, os criadores conseguiram obter enxames produtivos, re-sistentes e menos agressivos. Surgiu então a chamada abe-lha africanizada que foi responsável pelo grande aumento da produção de mel no Brasil que passou da 26ª para a 6ª coloca-ção no mundo.

Híbrido: Indivíduo que resulta do cru-zamento de dois genitores de espécies, raças ou variedades diferentes.

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Modernamente a arte de criar abelhas se tornou um ramo da zootecnia e é conhecida como apicultura. Podemos entender a apicultura como a criação racional de abelhas com ferrão do gênero apis. Já o criador de abelhas é conhecido como apicultor. Com o estudo deste livro e a realização de algumas práticas orientadas, você será capaz de se tornar um apicultor e agregar essa competência à sua atividade como técnico ou produtor.

Exercitando o conhecimento...

Com base nos conhecimentos adquiridos até o momento, julgue as afirmativas abaixo:

( ) O homem passou a consumir o mel produzido pelas abelhas somente a partir do século XIX.

( ) Acredita-se que foi no Egito Antigo, por volta de 2.400 a.C., que as abelhas come-çaram a ser criadas racionalmente com fins de extração do mel, da cera e da própolis.

( ) Diferente do que se pensa, as espécies de abelhas produtoras do mel comum não são nativas do Brasil, mas originárias da Europa e da África.

1.2 Importância socioeconômica da apicultura Em todo mercado, nós podemos encontrar mel sendo vendido, e nas farmácias, existem à dis-

posição diversas marcas de mel composto e própolis, indicados para reforçar a saúde humana.

Podemos imaginar então que existem muitos produtores e uma alta produção para abastecer todo esse mercado. É uma atividade que se destaca por proporcionar renda com baixo investimento e pouca necessidade de mão de obra.

Com o avanço dos estudos científicos, a apicultura se modernizou e pôde proporcionar altas taxas de produtividade. O mercado interno do mel é bastante forte e no mercado externo o Brasil também se destaca ocupando a 6ª colocação na produção, ficando atrás somente da China, dos Estados Unidos, da Argentina, do México e do Canadá. O Brasil possui também boas perspectivas de crescimento na produção devido ao clima e à flora bastante favoráveis.

Gráfico 1 – Evolução da produção do mel de abelha no Brasil – 2005-2010

Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Municipal 2010. Obs.: Dados expressos em toneladas.

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Além do mel, muitos subprodutos são obtidos da apicultura. Produtores mais tecnificados têm se especializado na produção de cera, própolis, pólen, geleia real e apitoxina, além da venda de en-xames e abelhas rainhas. Em algumas regiões, a apicultura tem sido uma atividade importante na geração de emprego e renda.

Tabela 1 – Produção de mel nas regiões brasileiras – 2010

Valor (1.000 R$) Produção (t)

Norte 9.037 922

Nordeste 62.508 13.117

Sudeste 52.701 6.156

Sul 96.302 16.532

Centro-Oeste 12.522 1.291

Total 233.070 38.018

Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Municipal 2010.

A cadeia produtiva do mel e dos outros produtos da apicultura movimenta diversos setores econômicos e pode se organizar de diferentes formas como pode ser observado na figura a seguir.

Figura 1 – Cadeia produtiva da apicultura

Fornecedor de máquinas,

equipamentos e insumos

Venda direta e comercialização

em feiras

Consumidor final

Produção extração

Empresas ou cooperativas de

beneficiamento e processamento

Processamento, beneficiamento e

envase próprio

Empresas de distribuição e comercialização:

supermercados, lojas especializadas, farmácias,

cooperativas e outros

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Exercitando o conhecimento...

Descubra no caça-palavras os produtos extraídos da Apicultura.

A M E R I C A N A D F N O A R A S P U T S P

C O R I F A N U T R I E N T E S H F H F A R

A L E N S O L E N E R T I A M D A D R E S O

V J S U T A R Q U A O R L O P L A A C E N P

O E C F M M C V M T O D I S O M O D D I S O

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C R C R F L R L I C E E M C A D L I N M N I

G R F U A O N E E N R P A H O I E C S B U S

B X C A S S C N R B T R R I N T E D E A R F

A R T G I O E C S C I R G N A E A I T S A U

G E L E I A X R E A L O I T G R E M I R P H

T E A O T M P L P J I O L R V R W A C D A R

E A M T I U D E O L I N I O P A S G I M G D

R E Q O C R D R L A U D I B R N N B D G E E

I T W X A P R E E N N A O U Y E T E A A T C

C Y A I D H I A N I N C E R A A C E S E A L

I M A T U R I D D D E P Z A D U B O S S L Í

D A G O L U M I N O S I D O D E C A S C A N

A M A A A R H C A J T A U N E A S A O A A I

R P R E D A D O R N A T U R A L P A U I E O

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MEL, CERA, PRÓPOLIS, PÓLEN, GELEIA REAL, APITOXINA.

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1.3 Por que criar abelhas?

Antes de iniciar qualquer investimento em uma propriedade rural, devemos fa-

zer a seguinte pergunta: Por quê? Muitas pessoas criam abelhas, mas será que

esta é uma atividade interessante?

Podemos citar algumas vantagens na criação de abelhas:

• Podeserrealizadaempequenosespaços;

• Otrabalhoéleveepoucofrequente;

• Oinvestimentoinicialérelativamentebaixo;

• A apiculturanãodegradaomeio ambiente,pelo contrário, beneficiadiversas espéciesdevegetaispelapolinização;

• Emcondiçõesnormais,asabelhasnãoprecisamserdiretamentealimentadas,poiselaspró-priascolhemseusalimentos;

• Asabelhasproduzemalémdomel,diversosoutrosprodutos;

• Tantoomel,comooutrosprodutosdaapiculturaalcançamelevadosvaloresnomercado.

1.4 Produtos da apiculturaCom certeza você conhece o mel, que é o principal produto das abelhas. Mas estes insetos

produzem muitos outros produtos além deste, nos quais o produtor pode também obter renda. Neste tópico, iremos conhecer os produtos da apicultura em detalhes.

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Mel

O mel é o mais importante e mais conhecido produto da apicultura. Trata-se de uma substância viscosa e doce, produzida pelas abelhas a partir do néctar das flores. É o principal alimento energético das abelhas e por isso é armazenado nos favos da colmeia como reserva. Pode ter cores e sabores diferentes, dependendo das flores das quais o néctar foi retirado. É um alimento muito apreciado e va-lorizado pelas suas características nutritivas, altamente energético, estimulante e também conhecido por suas características medicinais.

Tabela 2 – Valor nutricional do mel das abelhas

Quantidade por porção de 100g VD*

Valor energético 309.2kcal 15%

Carboidratos 84,0g 28%

Cálcio 10,2mg 1%

Vitamina C 0,7mg 2%

Manganês 0,4mg 17%

Magnésio 5,5mg 2%

Fósforo 3,9mg 1%

Ferro 0,3mg 2%

Potássio 99,3mg -

Zinco 0,2mg 3%

Tiamina B1 0,1mg 7%

Sódio 6,0mg 0%

Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (Taco).

Obs.: * Valores diários com base em uma dieta de 2.000 Kcal.

Própolis

Outro produto conhecido das abelhas é a própolis, muito utilizada em medicamentos natu-rais. Mas você sabe realmente o que é a própolis? Ela é uma espécie de resina que as abelhas retiram das cascas de determinadas árvores, que após ser modificada por enzimas do aparelho bucal das abelhas é utilizada para vedar as frestas das colmeias para proteger do frio. A própolis também tem propriedades antibacteriana e fungicida, ajudando assim a manter a saúde da colmeia. Devido a essa propriedade antisséptica, a própolis é largamente utilizada pela indústria farmacêutica na fabricação de medicamentos para tratamento de feridas e infecções.

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Cera

A cera é uma substância produzida pelas glândulas das abelhas operárias durante o 13° e o 18° dia de vida. Ela é utilizada para a construção dos favos nos quais são depositados o mel, o pólen e os ovos e para fechar os alvéolos em que estão as pupas. A matéria-prima para a produção da cera é o mel, sendo necessários de 6,0 kg a 7,0 kg de mel para produzir 1,0 kg de cera. A cera possui cor que varia do branco ao amarelo e pode ser comercializada em forma bruta ou como cera alveolada para a confecção dos quadros utilizados nas colmeias com mercado garantido e bons preços.

Geleia real

É uma substância que as abelhas jovens secretam de suas glândulas entre o 4° e o 12° dia de idade para alimentar as larvas durante os três primeiros dias de idade e a abelha rainha durante toda a sua vida. A abelha rainha, ao ser alimentada com geleia real, é capaz de produzir cerca de 2 mil ovos diariamente por mais de dois anos. A geleia real é produzida a partir de mel, pólen e água e possui excelente compo-sição nutricional, com quantidades excelentes de proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas e minerais, possuindo ainda ação antioxidante e também atua na regeneração e preservação dos tecidos.

Pólen

Além do néctar, as abelhas retiram o pólen de algumas flores para que seja armazenado e uti-lizado como alimento pelas abelhas e larvas. O pólen é o elemento reprodutor masculino no qual se encontram os gametas que têm capacidade de fecundar os óvulos para posteriormente dar origem às sementes. Como é um alimento muito proteico, pois possui todos os aminoácidos essenciais, também é comercializado como suplemento alimentar para seres humanos.

Veneno

O veneno das abelhas, também conhecido por apitoxina, é produzido por glândulas presen-tes no abdômen das abelhas operárias e é utilizado na defesa da colmeia contra possíveis ameaças. O veneno, apesar do perigo que representa, principalmente para as pessoas alérgicas, possui duas grandes vantagens: mantém o apiário seguro contra roubos e furtos, pois as próprias abelhas fazem a defesa das colmeias, pode ser extraído das abelhas e comercializado para laboratórios de produtos farmacêuticos para produção de medicamentos contra reumatismo, artrite, problemas circulatórios e outros ainda em pesquisa.

Exercitando o conhecimento...

Faça uma pesquisa e responda:

1) Quais as características medicinais da própolis?

2) Como o veneno das abelhas pode ser extraído?

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1.5 Conhecendo as abelhasBem, o primeiro passo para se tornar um apicultor é conhecer o personagem principal desta ati-

vidade, a abelha. Se vamos criar esse magnífico inseto, precisamos conhecer a sua anatomia, a sua bio-logia, como se reproduzem, do que se alimentam e como se organizam para sobreviver, construir sua colmeia e produzir o mel e outros produtos. As abelhas estão classificadas conforme consta na tabela 3.

Tabela 3 – Classificação biológica das abelhas

Reino Animália

Classe Insecta

Ordem Hymenóptera

Subordem Apócrita

Família Apidae

Subfamília Apinae

Superfamília Apoidea

Tribo Apini

Gênero Apis

Espécie Apis melífera

A abelha é um inseto e como todo inseto tem seu corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen. Ela possui três pares de patas, um par de antenas e dois pares de asas. Veremos agora parte a parte a anatomia da abelha.

Figura 2 – Anatomia externa de uma abelha operária

Fonte: <http://www.saudeanimal.com.br/abelha6.htm>.

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Cabeça

Na cabeça, estão abrigados importantes órgãos:

• Olhoscompostos,formadospormilharesdepequenosolhoschamadosomatídeos,quetêmafunçãodeidentificaçãodecoresemovimentos;

• Olhossimplesouocelos,emnúmerodetrês,quetêmafunçãodepercepçãodaintensida-deluminosa;

• Duasantenas,comfunçãosensorialparadetecçãodesons,olfatoetato;

• Aparelhobucal,compostopelamandíbulaepelalíngua,quepossuidiversasfunçõescomocoleta e corte de cera e pólen, coleta de néctar, transporte de alimento para larvas, limpeza e defesa dacolmeia;

• Glândulashipofaríngeanasqueproduzemgeleiareal;

• Glândulasmandibularesqueproduzemgeleiareal,dissolvemaceraeproduzemoferormô-niodealarme;

• Glândulassalivares.

Figura 3 – Cabeça de abelha operária

Fonte: <http://www.saudeanimal.com.br/abelha6.htm>.

Figura 4 – Cabeça de abelha operária

Fonte: <http://www.saudeanimal.com.br/abelha6.htm>.

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Tórax

O tórax é o centro locomotor da abelha e nele estão localizados:

• Trêsparesdepatasarticuladas;

• Doisparesdeasas;

• Oesôfagoqueépartedoaparelhodigestivo;

• Espiráculosresponsáveispelacaptaçãodoar;

• Pelosqueseaderemaosgrãosdepólen.

Abdômen

Parte flexível do corpo da abelha em que se encontram diversos órgãos vitais:

• Aparelhoreprodutor;

• Aparelhodigestório;

• Aparelhoexcretor;

• Aparelhocirculatório;

• Aparelhorespiratório;

• Glândulasdeveneno;

• Glândulasdecera.

Importante:

Quando uma pessoa é picada por uma abelha e ela é retirada, o ferrão geralmente fica aderido à pele. Quando isso ocorre, o ferrão deve ser rapidamente retirado, pois junto com ele fica tam-bém aderida uma bolsa com o veneno, movida por músculos que continuam se contraindo e injetando veneno.

Organização social

Uma coisa que chama atenção nas abelhas é o fato de viverem em colônias, agrupadas e trabalhando de forma coope-rativa. As abelhas vivem organizadas em sociedade dentro da colmeia onde os indi-víduos realizam diferentes tarefas em prol de todo o enxame. Em uma colmeia podem existir entre 5 mil e 100 mil abelhas distri-buídas em três grupos distintos chamados castas. Visualmente, cada grupo possui ca-racterísticas distintas como pode ser obser-vado na figura ao lado.

Agora vamos conhecer cada grupo em detalhes.

Figura 5 – Representação das castas das abelhas

Fonte: Adaptado de: <http://www.klimanaturali.org/2012/07/abelhas-tudos-sobre-abelhas.html>.

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Abelha rainha

A abelha rainha é a mãe de todas as outras abelhas. Em uma colmeia, existe só uma abelha rai-nha, sendo esta a única fêmea fértil. Ela tem a função de produzir ovos, até 2 mil em dias favoráveis, e manter a unidade da colmeia por meio de seus ferormônios.

A abelha rainha é criada em um alvéolo modificado chamado de realeira. Neste alvéolo, de tamanho maior, é colocado um ovo normal e posteriormente a larva recebe alimentação exclusiva de geleia real durante todo o seu desenvolvimento. Com isso a abelha já formada, quando sai do alvéolo, possui quase o dobro do tamanho de uma abelha operária e um aparelho reprodutor bem desenvol-vido, sendo assim facilmente identificada no enxame.

Aproximadamente uma semana após o seu nascimento, a abelha rainha faz o seu voo nupcial, no qual é fecundada por diversos zangões. Os espermas dos zangões são armazenados em um reser-vatório chamado espermateca em que os espermatozoides ficam viáveis por toda a vida reprodutiva da rainha, não sendo mais necessárias outras cópulas. Em até uma semana após o voo nupcial, a abe-lha rainha começa a sua postura que dura cerca de três anos. Em um apiário, é recomendada a troca anual ou bianual das rainhas, pois elas tendem a diminuir a postura com o tempo.

Figura 6 – Abelha rainha sendo cuidada por um grupo de operárias

Fonte: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ed/Bienenkoenigin3.jpg>.

A coesão do enxame é realizada pela liberação de ferormônios pela abelha rainha. É por meio do ferormônio que as abelhas do enxame identificam a sua colmeia e sabem que há uma abelha rainha. Quando a abelha rainha morre ou está velha, a produção de ferormônio é interrompida e as abelhas ope-rárias passam então a preparar a criação de uma nova abelha rainha para que a colônia dê continuidade.

Saiba mais!

Ferormônios são substâncias químicas produzidas e emitidas por animais, estas são captadas por indivíduos da mesma espécie com função de reconhecimento e comunicação. Os ferormô-nios têm o objetivo de suscitar reações específicas de tipo fisiológico e/ou comportamental em outros membros.

Cópula: Ligação. Ato sexual; coito.

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Zangão

Os zangões são os machos da colmeia. Eles possuem apenas uma função: copular com abelhas rainhas virgens durante o voo nupcial. Eles são formados em alvéolos maiores e possuem o corpo mais robusto, com olhos e asas maiores. Eles são normalmente alimentados pelas abelhas operárias, mas em épocas de escassez de alimento podem ser expulsos da colmeia. Apesar do tamanho maior e da grande capacidade de voo, os zangões não possuem ferrão nem trabalham.

Operária

As operárias são as reais trabalhadoras da colmeia. Realizam todos os trabalhos necessários para a construção, manutenção, defesa e alimentação da colônia. Uma colmeia pode ter de 5 mil a 100 mil operárias necessitando da disponibilidade de alimento e da qualidade da abelha rainha. Depen-dendo do volume de trabalho, das condições climáticas, das condições sanitárias e da disponibilidade de alimento, as abelhas operárias podem viver de 20 a 40 dias. As operárias não possuem capacidade reprodutiva, pois possuem o aparelho reprodutor atrofiado. As tarefas realizadas pelas operárias são desempenhadas de acordo com a idade das abelhas conforme demonstra a tabela 4.

Complementando os estudos!

Após retornar de uma fonte de flores, as abelhas operárias realizam uma espécie de dança, in-dicando assim a sua direção e distância. Pesquise e faça um texto explicando como ocorre essa comunicação entre as abelhas.

Tabela 4 – Relação entre idade e função das abelhas operárias

Idade (dias) Função

1º ao 5º Realizam apenas a limpeza dos alvéolos.

5º ao 10ºRealizam a alimentação das larvas em desenvolvimento. Por esse motivo, são chamadas de nutrizes. Fase em que as glândulas mandibulares e hipofaríngeas estão desenvolvidas para a produção de geleia real.

11º ao 20ºProduzem cera para a construção dos favos e elaboram o mel. Fase em que as glândulas ceríferas estão desenvolvidas.

18º ao 21ºRealizam a defesa da colmeia. Fase em que as glândulas de veneno estão desenvolvidas.

22º até a morteRealizam a coleta de alimentos: néctar, pólen, água e resinas. São conhecidas como campeiras.

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Fases do desenvolvimento das abelhas

As abelhas passam por quatro fases de desenvolvimento para se tornarem indivíduos adultos. São elas: ovo, larva, pupa e adulto.

Inicialmente a abelha rainha deposita seus ovos no fundo dos alvéolos, um em cada, que fica na posição vertical. Após três dias, ocorre a eclosão e nasce uma larva. Esta fica no alvéolo sendo alimen-tada até o sexto dia, quando o alvéolo então é operculado (fechado com cera) e a larva começa a sua metamorfose, sendo chamada nessa fase de pupa. A duração da fase de pupa varia conforme a casta que será formada conforme tabela 5.

Tabela 5 – Tempo para desenvolvimento de cada casta

Fase de desenvolvimento Rainha Operária Zangão

Ovo 3 dias 3 dias 3 dias

Larva 5 ½ dias 6 dia 5 ½ dias

Ninfa ou pupa 7 ½ dias 12 dias 15 ½ dias

Total 16 dias 21 dias 24 dias

Figura 7 – Favos com as paredes cortadas mostrando ovos e larvas de zangões

Fonte: <http://cidadaniaecologica9.blogspot.com/2012/09/espetacular-e-espantosa-sociedade-das.html>.

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SUMÁRIO

Figura 8 – Favo de realeira aberto mostrando uma pupa de abelha rainha

Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-rainha>.

Os ovos para a formação das diferentes castas são iguais. No entanto, para a formação da rainha e das operárias, os ovos são fecundados no ato da sua deposição no alvéolo devido à compressão do abdômen da abelha rainha pelo estreitamento do alvéolo. Essa compressão faz com que a espermate-ca seja também comprimida liberando espermatozoides que fecundam os ovos. Assim que eclodem as larvas irão dar origem a operárias ou rainhas de acordo com o tipo de alimentação fornecido.

As rainhas recebem geleia real durante todo o seu desenvolvimento e as operárias uma mistura com mel, pólen e geleia real. Já os zangões são originários de ovos não fecundados, pois os alvéolos em que seus ovos são depositados são mais largos e neste caso não ocorre a liberação dos esperma-tozoides. Eles recebem a mesma alimentação das operárias.

Figura 9 – Diferenciação das castas de abelhas

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SUMÁRIO

Parabéns,

você finalizou esta lição!

Agora responda às questões ao lado.

Exercitando o conhecimento...

São fases de desenvolvimento das abelhas:

( ) Ovo; ( ) Pupa;

( ) Larva; ( ) Adulto.

Resumindo...

Nesta lição, nós conhecemos como a apicultura se desenvolveu no Brasil, desde as primeiras abelhas trazidas até a situação em que se encontra hoje. Vimos que as abelhas criadas atualmente no Brasil são africanizadas e possuem grande capacidade de produção e resistência à doenças. Também conhecemos a anatomia da abelha e como ela vive em sociedade, com suas diferentes castas, em que cada grupo tem uma função específica na colônia.

Ao final desta lição, você deve ser capaz de:

• ConhecerahistóriadaapiculturanoBrasil;

• Identificaraanatomiadasabelhas;

• Saberdistinguirasdiferentescastasdeabelhaseafunçãodecadauma;

• Reconhecer os produtos da apicultura.

Exercícios

Questão 01 – Dentre as características listadas abaixo, qual não se aplica à apicultura?

a) Trabalho leve e pouco frequente.

b) Necessidade frequente de produção de alimento para as abelhas.

c) Investimento inicial baixo.

d) Não degrada o meio ambiente.

Questão 02 – As abelhas são criadas há muito tempo para a extração de seus diversos produtos. Com relação à história da apicultura, marque a alternativa incorreta:

a) Antes da criação racional, as colmeias eram retiradas da natureza para extração do mel. Com este método, os favos eram destruídos.

b) As abelhas com ferrão criadas no Brasil são chamadas de africanizadas.

c) As abelhas do gênero apis, criadas para a produção de mel, são nativas do Brasil.

d) As abelhas africanizadas são produtivas, rústicas e resistentes às doenças, mas apre-sentam mais agressividade em comparação às abelhas de origem europeia.

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SUMÁRIO

Questão 03 – Como a geleia real é produzida?

a) Por meio das glândulas de abelhas operárias entre o 4° e o 12° dia de idade.

b) Pela secreção de glândulas da abelha rainha.

c) Ela é coletada já pronta de determinadas flores.

d) Com uma mistura de mel e pólen com secreções de abelhas operárias e zangões.

Questão 04 – Com relação à anatomia da abelha, marque a alternativa correta:

a) O corpo da abelha é dividido em cefalotórax e abdômen.

b) Na cabeça, são encontradas diversas glândulas, entre elas a mandibular.

c) No tórax, estão localizados os dois pares de patas.

d) No abdômen, estão localizadas as glândulas hipofaríngeas,

Questão 05 – Com relação à organização social das abelhas, marque a alternativa errada:

a) A única fêmea fértil da colmeia é a abelha rainha.

b) A função do zangão é apenas copular com abelhas rainha virgens.

c) As abelhas operárias são as responsáveis pelo trabalho de coleta de alimento para a colônia.

d) A abelha rainha deve ser copulada diariamente para produzir ovos férteis.

Questão 06 – As abelhas operárias são as trabalhadoras da colônia. Com relação a essa casta, marque a alternativa incorreta:

a) Constituem o maior grupo dentro da colônia, podendo chegar a 50 mil ou mais indivíduos.

b) De acordo com a idade, ocorre uma diferenciação nas tarefas executadas.

c) As operárias que realizam a coleta de néctar e pólen são chamadas de nutrizes.

d) São responsáveis pela alimentação das larvas e da abelha rainha.

Questão 07 – Com relação ao desenvolvimento das abelhas e diferenciação das castas, marque a alternativa correta:

a) O zangão se origina de um ovo não fecundado.

b) A abelha rainha é produzida a partir de um ovo fecundado diferente dos ovos que originam abelhas operárias.

c) As abelhas possuem um desenvolvimento em três fases: ovo, larva e adulto.

d) Os zangões se alimentam exclusivamente de geleia real.

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SUMÁRIO

Questão 08 – A abelha rainha possui extrema importância dentro de uma colônia de abelhas. Dentre as alternativas a seguir, marque a que não diz respeito à abelha rainha:

a) É originada de um ovo fecundado igual ao que origina as operárias.

b) O ovo que dará origem à abelha rainha é colocado em um favo diferenciado chama-do de realeira.

c) Para que um ovo fecundado origine uma abelha rainha, é necessário que a alimenta-ção seja exclusivamente composta por geleia real.

d) Quando uma abelha rainha morre, a colônia fica órfã e todo o enxame também morre.

Questão 09 – Com relação aos diversos produtos das abelhas, marque a alterna-tiva correta:

a) A própolis é utilizada para construir os favos em que serão colocados os ovos.

b) O pólen é retirado das flores por engano e não possuem função para as abelhas.

c) A própolis tem função antibacteriana e ajuda na sanidade da colmeia.

d) O mel é uma substância que deve ter sempre a mesma cor e sabor independente-mente da florada na qual foi extraído o néctar.

Questão 10 – O principal produto das abelhas é o mel. Qual a função do mel para as abelhas?

a) Produção de própolis.

b) Alimento proteico.

c) Alimento energético e produção de cera.

d) Alimentação da abelha rainha.