Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES BELO HORIZONTE - DEZEMBRO 2012 - EDIÇÃO 382 www.fecomerciomg.org.br SENAC PRATA, BRONZE E EXCELÊNCIA NA OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO SESC ACORDO RESULTOU EM PACOTE PARA PORTUGAL EM ABRIL DE 2013 SEBRAE INOVAÇÃO, RECICLAGEM E CAPACITAÇÃO DE ARTESÃOS JURÍDICO CONQUISTA Empresários terão mais segurança com Código de Defesa do Contribuinte Página 25 1 2 3 Divulgação MERCADO ARGENTINA Ao negociar com argentinos, seja pontual e objetivo nas apresentações Página 23 COMÉRCIO EXPECTATIVA Empresários mineiros demonstram otimismo para vendas no Natal Página 20 Transformação, meta alcançada e realização. Essas são as representa- ções que dão significado à nova mar- ca da Federação, lançada em 28 de novembro. O símbolo escolhido foi a asa, presente na figura de Mercúrio – Deus da venda, lucro e comércio da mitologia romana –, e representa o universo intangível do conhecimen- to, a era digital. A identidade visual traz um novo tempo para a Fecomér- cio MG, que completou 74 anos no dia 4 de dezembro. A marca segue o conceito desenvolvido para a CNC e as federações do Sicomércio. PÁGINAS 3 E 6 A capacidade de negociação e em- preendedorismo dos chineses está des- pertando a atenção de empresários em todo o mundo. Essa realidade levou di- retores da Fecomércio, gestores do Sis- tema e empresários à Canton Fair 2012, considerada a maior feira comercial, de alto nível, com o melhor resultado em operações da China. O objetivo foi conhecer técnicas e oportunidades de mercado. PÁGINA 11 FECOMÉRCIO COMPLETA 74 ANOS COM NOVA IDENTIDADE VISUAL MISSÃO CANTÃO: APRENDENDO A NEGOCIAR COM OS CHINESES Divulgação Divulgação

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Edição de dezembro do Jornal Fecomércio Informativo.

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Page 1: Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIOINFORMATIVO

PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

TIRAGEM

150.000EXEMPLARESCOMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES

BELO HORIZONTE - DEZEMBRO 2012 - EDIÇÃO 382www.fecomerciomg.org.br

SENACPRATA, BRONZE E EXCELÊNCIA NA OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO

SESCACORDO RESULTOU EM PACOTE PARA PORTUGAL EMABRIL DE 2013

SEBRAEINOVAÇÃO, RECICLAGEME CAPACITAÇÃODE ARTESÃOS

JURÍDICOCONQUISTAEmpresários terão mais segurança com Código de Defesa do Contribuinte Página 25

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ção

MERCADOARGENTINAAo negociar com argentinos, seja pontual e objetivo nas apresentaçõesPágina 23

COMÉRCIOEXPECTATIVAEmpresários mineiros demonstram otimismo para vendas no Natal Página 20

Transformação, meta alcançada e realização. Essas são as representa-ções que dão signifi cado à nova mar-ca da Federação, lançada em 28 de novembro. O símbolo escolhido foi a asa, presente na fi gura de Mercúrio – Deus da venda, lucro e comércio da mitologia romana –, e representa o universo intangível do conhecimen-to, a era digital. A identidade visual traz um novo tempo para a Fecomér-cio MG, que completou 74 anos no dia 4 de dezembro. A marca segue o conceito desenvolvido para a CNC e as federações do Sicomércio.

PÁGINAS 3 E 6

A capacidade de negociação e em-preendedorismo dos chineses está des-pertando a atenção de empresários em todo o mundo. Essa realidade levou di-retores da Fecomércio, gestores do Sis-tema e empresários à Canton Fair 2012,

considerada a maior feira comercial, de alto nível, com o melhor resultado em operações da China. O objetivo foi conhecer técnicas e oportunidades de mercado.

PÁGINA 11

FECOMÉRCIO COMPLETA 74 ANOS COM NOVA IDENTIDADE VISUAL

MISSÃO CANTÃO: APRENDENDOA NEGOCIAR COM OS CHINESES

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OpiniãO dOprEsidEntE

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAfonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio Goulart, Marcus do Nascimento Cury TesoureirosMarcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MGProdução – Fecomércio MGCoordenação de ComunicaçãoMárcia MissonEdição: Ana Luísa MarçalProdução Editorial: Marketing Fecomércio MinasProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores IndependentesCaderno Sesc:Robínson Costa do Nascimento – Assessor de Marketing e ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio MG:Rua Curitiba, 561,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3270.3300Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

ExpEdiEntE

Na edição passada publicamos a nota “Apoio aos produtores rurais mineiros” com erro no nome do produtor Chico Simão. O presidente do Sebrae-MG e do Sistema Feco-mércio Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, acom-panhado dos produtores rurais Alceu Amaral, Mirian Marques e Chico Simão fizeram visita ao governador Anastasia, no dia 26 de setembro de 2012, quando foram debatidos temas de in-teresses dos produtores rurais, como melhorias na infraestrutura da região, e reiterado o pedido para asfaltamento da estrada que liga Coroman-del ao distrito de Santa Rosa dos Dourados.

Erramos

É hora dE rEflEtir

Prezadas e prezados empresários, militantes do co-mércio de bens, serviços e turismo:

Nossa mensagem inicial é de gratidão e agradeci-mentos a todos que direta ou indiretamente contribu-íram para que cumpríssemos as metas estabelecidas para 2012 e avançássemos tanto em nossa missão de curto, médio e longo prazo.

Temos sido recorrentes na citação dos princípios que norteiam a atuação do Sistema, por meio desta di-retoria 2010-2014, devido ao processo de crescimento da adesão contínua de novos representados.

Filosoficamente trabalhamos pelo fortalecimento da livre iniciativa, disseminação da cultura do Empre-endedorismo, da Propriedade Privada, do Associativis-mo Econômico e Social, Sustentabilidade econômica, ambiental, social e cultural.

Agimos pontualmente no emaranhado de normas e adjacências para conseguir melhorar o ambiente opera-cional, para torná-lo mais simplificado, seguro e justo para que as empresas possam cumprir com sucesso seu papel de geradoras de riquezas, tributos e empregos para a segurança econômica, social, e engrandecimen-to do país; para que o Brasil também tenha um bom desempenho no importante papel que lhe é de dever e direito perante o mundo atualmente.

Estamos falando de Burocracia, Tributação fora dos parâmetros internacionais, Juros idem, Crédito simplificado, Concorrência desleal, reformas estrutu-rais como Tributária, Trabalhista, Previdenciária, Elei-toral, porque a economia não suporta os custos diretos com eleições a cada dois anos e os indiretos com as in-decisões e adiamentos de decisões em função eleitoral. Também a revisão do Pacto Federativo, infraestrutura como estradas, ferrovias, portos, aeroportos, energia.

Uma excelente vitória do setor produtivo foi a re-gulamentação da Lei nº 13.515 de 07 de abril de 2000, que contém o Código de Defesa do Contribuinte ao

Estado de Minas Gerais, feita por meio do Decreto nº 46.085 de 13 de novembro de 2012 – publicado no Mi-nas Gerais em 14 de novembro de 2012.

Foi uma promessa de campanha do governador, professor Antonio Anastasia, cumprida agora e de mui-ta importância para o relacionamento mais respeitoso por parte do Fisco para com os contribuintes mineiros. O nosso muito obrigado ao governador.

Temos, por continuidade, conseguir algo semelhan-te em relação a outras esferas de poder para coibir os excessos como bloqueio de contas diante das situações mais comuns, principalmente praticadas pela Justiça do Trabalho.

Também estão em revisão o Código Comercial Bra-sileiro que data de 1850, esvaziado por leis esparsas, e o Código Civil, que devidamente reestruturados e atu-alizados podem contribuir muito para a simplificação operacional e melhor desempenho das empresas.

O Sistema está de visual renovado, e as lideranças com motivação e entusiasmo também.

Desejamos a todos, juntamente com os familiares, um feliz Natal e demais festividades de final de ano; votos de plena realização dos projetos para 2013; e o nosso muito obrigado!

Positividade Divina Sempre.Até breve...

Lázaro Luiz GonzaGapresidente do sistema fecomércio mG, sesc,

senac, sindicatos e do sebrae-mG

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro

Belo Horizonte, MG – CEP: 30170-120

Mantra: Planejar beM Para evitar o desPerdício do teMPoe recursos, fazendo cada vez Melhor e, Mais, coM Menos.

Na visita ao governador Anastasia estiveram presentes os produtores rurais Alceu Amaral, Mirian Marques e Chico Simão,

e o presidente do Sistema, Lázaro Luiz Gonzaga, que entregaramo pedido de asfaltamento para a estrada de Santa Rosa dos Dourados

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RepResentação queimpulsiona a tRansfoRmação

Priscilla Ázara

A marca é a tradução da forma de agir de uma empresa. Ela sinaliza a mudança interna. A marca identifica a realidade porque traduz uma essência, uma verdade, uma promessa. Conta uma história, gera conteúdo. Tem personalidade, constrói valo-res e estabelece uma conexão emocional com seu público. Na era digital, as organizações precisam se reinventar para se manter atualizadas, assim as marcas do Sistema CNC, Sesc e Senac passaram por processo de sensibilização para que pudessem consolidar suas imagens.

O resultado é a uniformidade visual entre as novas marcas, que mostram a força que as ins-tituições têm no desenvolvimento do país. Se-guindo o conceito desenvolvido para a CNC e as federações do Sicomércio, a Fecomércio MG comemora seus 74 anos com uma nova identida-de, cuja essência mostra o legado de sua trajetória com um olhar confiante para o futuro. A asa de Mercúrio – Deus da venda, lucro e comércio da mitologia romana – representa o universo intangí-vel do conhecimento, a era digital. O ícone denota a velocidade do mundo em constante transforma-ção, simboliza o futuro.

Representante de mais de 4 milhões de em-preendedores, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) participa há 67 anos da construção de um futuro melhor. A Fecomércio MG, com mais de sete décadas de história, representa 714 mil empresas do comércio de bens, serviços e turismo no esta-do de Minas Gerais. Em conjunto, as entidades são parte integrante da vida do brasileiro, atuan-do com eficiência na promoção do desenvolvi-mento social, político e econômico do país.

Desenvolvimento Das marcasRevelar a essência da marca é o ponto de

partida para a construção da cultura e identi-dade da Instituição. De acordo com a diretora da agência Packaging Brands, Maria Luz Sch-neider, ela deve ser atemporal e traduzir a sua missão e significado. Para criar o alinhamento nas identidades da CNC, Sesc e Senac, esta-belecendo sinergia entre elas e respeitando a essência de cada uma, a Packaging idealizou todo o projeto de mudança das marcas. “O ob-jetivo era mostrar as três como um conjunto poderoso diante do país. A premissa era encon-trar um ponto em comum entre as três marcas, representando-as graficamente, com símbolos

harmoniosos e tipografias alinhadas”, ressalta a diretora.

Ao contextualizar a história das entidades do Sistema foi revelada a essência comum entre elas: a participação na transformação do país. O Senac transforma vidas pela educação, o Sesc pelas possibilidades e a CNC por meio da re-presentatividade. De acordo com Maria Luz, os princípios que sustentam a essência da marca da CNC são a representação que gera resultado, o incentivo ao espírito cooperativo, a promoção do desenvolvimento social e a representação que impulsiona a transformação do comércio e do Brasil.

O momento atual é de grandes transformações. Na era digital, emerge um novo paradigma social de valorização do conhecimento e da informação, em que o Brasil torna-se protagonista no cenário mundial, percebido como um país de economia estável, forte e com um potencial humano incom-parável. O Sistema CNC, Sesc, Senac é um dos grandes agentes impulsionadores dessa transfor-mação do país, desempenhando papel decisivo na inserção do Brasil em uma posição de destaque e liderança global. Para Maria Luz, o desafio foi construir uma nova identidade que traduzisse toda a ação e propósito do Sistema nesse contexto.

InstItucIonal

Fecomércio celebra seus 74 anos com nova identidade visual, moderna e conFiante no Futuro

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INSTITUCIONAL

Paolo Xavier

Os cartões de crédito e débito ganharam espaço no comércio de bens, serviços e tu-rismo, mas a relação entre os empresários e administradoras de cartão nem sempre foi feliz por causa dos custos das operações. Entidades representativas do segmento e o Poder Legislativo têm atuado em conjunto e conseguido vitórias para garantir mais equi-líbrio a cada operação. Uma dessas vitórias foi a unificação das maquininhas ou Pontos de Serviço (POS), em 2010.

O deputado federal Leonardo Quintão (PMDB/MG) foi relator da Subcomissão que propôs alterações para o funcionamento dos cartões, entre elas a unificação dos POS. “A nossa luta foi vitoriosa, com o apoio dos sindicatos e federações. Com isso, acabou-se o monopólio das credenciadoras que for-neciam as máquinas e, por consequência, o custo cai”, explica.

Paolo Xavier

O cerimonial surgiu com o homem. Ele é tão importante que está presente em todas as instâncias da vida, inclusive no dia a dia de uma empresa. Desde a mais grandiosa solenidade até uma reunião de trabalho co-tidiana, tudo necessita de uma organização preestabelecida. O presidente do Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo, Ro-nan Ramos de Oliveira, explica o quanto o tema é importante para o mundo empre-sarial.

O setor de Cerimonial e Protocolo vive a expectativa de crescimento graças aos grandes eventos internacionais e ao próprio fortalecimento da economia. Em solenida-des, congressos, reuniões e outros eventos, a atuação de um profissional especializado em cerimonial e protocolo é fundamental para prestar bom atendimento aos parti-

Outro problema são as taxas elevadas cobradas pelas bandeiras. Os sindicatos do comércio da capital conseguiram, em julho deste ano, decisão favorável no TJMG para atribuir preços diferenciados às compras efetuadas com cartão de crédito. O consul-tor jurídico da Fecomércio Lucas Oliveira explica que, com essa decisão, as empresas representadas por esses sindicatos podem adotar a diferenciação sem serem multadas pelo PROCON. “Por ser considerada opera-ção a prazo, o entendimento é que a compra feita com cartão de crédito pode ter outro preço. Esse foi o argumento aceito pelo TJMG”, acrescenta.

Nesse contexto, o economista da Feco-mércio Minas Gabriel Ivo lembra que a últi-ma pesquisa de Orçamento Doméstico mos-tra que 84,5% dos consumidores preferem comprar à vista caso tenham o desconto. “É um importante indicativo para os empresá-rios que desejam fugir do peso das taxas de administração das adquirentes”, opina.

cipantes e evitar problemas que afetam a educação, humildade e, principalmente, a vaidade.

Mudanças nos cartões beneficiaM eMpresários e consuMidores

seguir o ceriMonial é questãode respeito e boa iMageM

Brizza Cavalcanti/Agência C

âmara

Paolo Xavier

O deputado federal Leonardo Quintão (PMDB/MG)foi relator da Subcomissão que propôs

alterações para o funcionamento dos cartões,entre elas a unificação dos POS

Ronan Ramos de Oliveira enfatiza importância do Cerimonial e Protocolo em eventos empresariais

Conforme explica Ramos, um dos as-suntos mais importantes (e polêmicos) do Cerimonial e Protocolo é a chamada Ordem de Precedência. Por meio dela é definida a posição de cada autoridade na mesa, ordem das pessoas que farão discursos, posição de bandeiras, entre outros detalhes. “Se o ce-rimonialista errar a posição de autoridades, por exemplo, alguém pode se sentir muito ofendido. Se isso acontecer com o evento de determinada empresa, o ressentimento certamente será direcionado para o presi-dente ou proprietário da mesma, indepen-dentemente da culpa”, explica. “Cerimonial é uma questão de respeito e educação e está ligado diretamente à imagem da empresa.”

Na organização de um evento é muito importante contar com o apoio de um ceri-monialista ou empresa especializada. “Er-ros que podem parecer simples, mas que trazem consequências desagradáveis, são evitados dessa forma”, aconselha Ramos.

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em foco

Os bOns negóciOs da mOda nas passarelas

AnA LuísA MArçAL

Primeiro o conceito, depois a criação e, en-fim, a apresentação. O universo da moda vai muito além dos ateliês de costura. É preciso es-tudo, análise do mercado, entender os anseios do consumidor e ter muito talento. O processo criativo para a próxima estação resultou na 11ª edição do Minas Trend Preview (MTP) outono/inverno 2013, que aconteceu de 20 a 23 de no-vembro, no Expominas, em Belo Horizonte. O evento foi realizado pela Fiemg, com apoio do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac, Sin-dicatos e do Sebrae-MG.

O MTP se consolidou como o principal evento de pré-lançamentos e alterou o calendá-rio da moda brasileira. É um importante espaço para negociações, com palestras, desfiles e sa-lão de negócios para empreendedores de todo o Brasil. O evento apresenta aos empresários o que há de mais moderno no ramo da moda e en-volve compradores nacionais e internacionais, jornalistas e formadores de opinião.

Na avaliação do presidente do Sistema Fe-comércio Minas, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonzaga, o MTP é a vitrine da moda do Brasil, um instrumento que só vem a acrescentar ao setor. De acordo com Gonzaga, empreendedores do mundo inteiro têm a oportunidade de se adiantar quanto às novidades e expandir seus negócios.

Alavancar as vendas é o propósito da marca Kowro Bags, de Uberaba. Michelle Barbosa, representante da fábrica no evento, contou que a marca está presente nas edições do MTP com foco na captação de novos negócios e fideliza-ção dos clientes antigos. “Temos representan-tes em sete estados e aqui é oportunidade para divulgar os produtos.”

Gerar negócios e fortalecer a marca da em-presa são os objetivos da Príncipe Verde, fá-brica mineira que está no mercado de calçados há 37 anos. De acordo com o representante co-mercial da marca, Elton Morais, a estimativa é de boa prospecção de negócios.

sisteMA e sebrAeO Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac,

Sindicatos e o Sebrae-MG apoiaram o evento em ação conjunta. Marcando presença, as enti-dades contaram com um estande, em que foram oferecidos serviços e consultoria aos empresá-rios.

No estande, os atendimentos ultrapassavam as barreiras institucionais para adequarem-se ao clima do mundo da moda. Os visitantes puderam contar com serviços gratuitos de spa para as mãos e quick massagem. Para partici-par, bastava agendar o horário do atendimento.

novidAdesA Semana de Arte Moderna de 1922, mo-

vimento que influenciou as diversas vertentes da cultura brasileira, foi a referência inicial do Minas Trend Preview. Essa edição trouxe renovação, releituras do barroco e da estética gótica, contemporaneidade e muita ousadia, como aconteceu na abertura do MTP em que

30 manequins desceram do teto vestindo looks de marcas presentes na edição de novembro.

Ao andar pela feira, os empresários pude-ram conferir as novidades dos 234 expositores do MTP outono/inverno 2013. Estampas colo-ridas, rendas requintadas, brilho nas roupas e sapatos, saltos altíssimos, bijuterias sofistica-das estavam nas araras das empresas presentes na feira.

Beleza, sofisticação e elegância marcaram as peças da Apartamento 03 no MTP, empresa belo-horizontina que está no mercado há sete anos trabalhando com roupas de festa. Vesti-dos em seda, estampas e bordados faziam parte das peças em exposição. “Focamos na deman-da, no desejo da cliente, no que elas estão bus-cando vestir”, afirmou o empresário Leônidas Coelho. Esse é o segredo do Minas Trend Pre-view: levar aos empresários da moda a melhor tradução do desejo feminino.

O evento apresentou aos empresários o que há de mais moderno no ramo da moda

Sistema Fecomércio Minas e Sebrae-MG apoiaram a edição outono/inverno 2013 do MTP

FotositeAna Luísa M

arçal

SiStema Fecomércio e Sebrae-mG apoiam minaS trend preview outono/inverno 2013

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Todo novo ano traz consigo uma nova chance que nos permite fazer algo simplesmente fantástico: recomeçar. E, assim, nos reinventando sob novas cores, novas ideias, redescobrir o mundo e fazer acontecer. E aprender que, para ser feliz, basta ser.

Feliz 2013!

74 ANOS DE REPRESENTAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS MINEIROS

DA REDAÇÃO

Integração entre a Fecomércio, Sesc e Senac, mo-dernização dos processos, interiorização e interna-cionalização. Essas são as principais características da gestão atual da Fecomércio MG, que comple-tou 74 anos de atuação no dia 4 de dezembro de 2012. A entidade passa por um momento de re-novação, com ações focadas na ampliação do processo de representação do empresário do setor de bens, serviços e turismo.

A Fecomércio MG representa mais de 714 mil empresas, que empregam 3,3 mi-lhões de pessoas e têm participação de 61% no PIB mineiro. A entidade possui uma história marcada pela busca de con-quistas que priorizam o fortalecimento e o desenvolvimento do comércio de bens, serviços e turismo em Minas Gerais e, por extensão, é responsá-vel pelo fomento socioeconômico do estado.

A entidade não estatal foi criada para orientar, coor-denar, proteger, defender e representar as atividades e categorias econômicas do comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais. Além disso, está presente em to-dos os níveis dos poderes constituídos, em articulação na-cional com as demais federações estaduais que integram a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Complementa essa estrutura o Serviço Social do Co-mércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Co-mercial (Senac), formando o Sistema S. Essas instituições foram criadas com objetivo de proporcionar aos empre-gados do comércio melhor qualidade de vida nas áreas de lazer, cultura, saúde, turismo, meio ambiente, educação e formação profi ssional.

Quanto maior a proximidade da estrutura sindical com os empresários do setor terciário, mais tangível ela se apresentará como porta-voz da categoria, com possibi-lidade efetiva de ação coletiva. Para isso, a Fecomércio MG desenvolve ações que atendem efetivamente a classe empresarial e a sociedade, oferecendo trabalhos sérios e enaltecendo o nome de Minas Gerais no cenário nacional e, também, internacional.

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FEcomércio inFormativo • Edição 382 • 7

Visando apoiar e orientar o empresariado mi-neiro, a Fecomércio oferece diversos serviços e programas para melhorar a competitividade e lu-cro dos empresários, em toda Minas Gerais. Por meio das assessorias empresariais, jurídicas e contábeis a instituição defende, protege e estreita o relacionamento do empresariado com o poder público.

A Fecomércio oferece diversos cursos,

workshops e seminários que aumentam a capaci-tação e a competitividade das empresas. Através das parcerias que desenvolve com instituições consagradas, oferece descontos e preços espe-ciais a seus representados em planos de saúde, cursos de graduação e pós-graduação, aquisição de certificados digitais, entre outros.

Para ter acesso a todos esses serviços e bene-fícios, os empresários do comércio de bens, ser-

viços e turismo de Minas Gerais precisam apenas estar em dia com suas contribuições sindical e confederativa, tributos anuais previstos em lei.

A contribuição sindical precisa ser paga até dia 31 de janeiro. Já o prazo para pagamento da contribuição confederativa depende do cronogra-ma de cada sindicato. É uma forma de oferecer mais oportunidades de crescimento, retornando aos empresários o investimento realizado.

Conheça os benefíCios que empresários do ComérCio de bens, serviços e turismo usufruem ao estar em dia Com as Contribuições

Estar Em dia com as contribuiçõEs

é um bom nEgóciopara os EmprEsários

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nOtíCias sindiCais

Semana dedicada aobem-eStar e à cidadania

Maratona trouxe relaxamento e hidratação de mãos para os participantes

Sesc promoveu a Oficina de Saúde, na qual o público pôde aferir a pressão arterial

Educar ofereceu vacinas não disponibilizadas pela rede pública para crianças

wanessa viegas

O Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte e Contagem (Sin-cagen) promoveu mais uma edição do Projeto Inte-gração. De 5 a 9 de novembro, os trabalhadores da Ceasa, em Contagem, tiveram à disposição uma sé-rie de serviços gratuitos, voltados para o bem-estar e a promoção da cidadania. O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos esteve presente.

O Senac levou para o evento sua Unidade Móvel de Imagem Pessoal, que, entre os dias 5 e 7, ofere-ceu corte de cabelo gratuito. Nos dias 8 e 9 o Sesc promoveu a Oficina de Saúde, na qual o público pôde verificar a pressão arterial e receber dicas de cuidados diários para prevenir a hipertensão. Tam-bém foi realizado teste de diabetes pela dosagem de glicemia capilar, além do cálculo do Índice de Mas-sa Corporal, visando identificar o grau de obesidade de acordo com o peso e altura de cada um.

No dia 9 foi a vez da Maratona da Solidarie-dade, promovida pelo Sesc, com participação do Senac. Uma das atrações do evento foi o spa para as mãos, com técnicas de relaxamento, hidratação e higienização. O Sesc prestou o serviço de emissão de Certidões de Nascimento. Já o Sine CSAT fez encaminhamentos para oportunidades de emprego e requerimentos de Seguro-desemprego.

Hora de vacinarNo dia 14 de novembro, filhos de trabalhadores

do comércio da Ceasa em Minas atualizaram a car-teira de vacinação com vacinas não oferecidas pela rede pública. A vacinação ocorreu no Centro Edu-cacional Infantil Educar, em Contagem. A institui-ção é mantida pela Associação Comercial da Ceasa de Minas Gerais (ACCeasa), entidade parceira do Sincagen. O Educar foi palco para o projeto pilo-to de saúde do Sesc É Hora de Vacinar, quando foram atualizados os cartões de vacina dos alunos matriculados. Cerca de 70 crianças, de seis meses a cinco anos, foram imunizadas contra hepatite A, varicela (catapora), meningite e gripes H1N1 e In-fluenza.

Wanessa Viegas

Wanessa Viegas

Tarcísio de Paula

Capacitação, conhecimento e informação. Reu-nindo esses atributos, um vendedor se destaca em sua atividade e contribui para o desenvolvimento do comércio varejista e atacadista de bens e serviços. Para incentivar e valorizar esse tipo de profissional, o Senac, o Sindcomércio (Sindicato do Comércio) do Vale do Aço e o Sebrae-MG realizam o concur-so “Vendedor do Ano de 2012” para comerciários

de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. A ini-ciativa tem por objetivo premiar os vendedores que têm se destacado por sua formação e busca contí-nua por aprimoramento.

Os concorrentes acumularam pontos conforme a qualificação e participação em cursos, palestras, workshops e eventos. O 1º colocado ganhará um notebook, o 2º um tablet e o 3º, um smart fone.

“Além de valorizar o profissional, será ótima vitri-ne para o lojista, que terá seu estabelecimento di-vulgado em toda a mídia”, afirma o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes.

Os prêmios serão entregues no Senac em Ipa-tinga após a cerimônia de premiação no dia 11 de dezembro, quando haverá o sorteio de 10 bolsas para o curso de capacitação “Técnicas de Vendas”.

concurSo premia vendedoreS do vale do aço

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notícias sindicais

Paolo Xavier

O encontro do Sistema da Excelência em Gestão Sindical (Segs), ocorrido no Sesc Contagem no dia 23 de novembro, fechou o ciclo 2012 confirmando o su-cesso do projeto. Representantes dos sindicatos parti-cipantes divulgaram os resultados obtidos ao longo do ano, o que valeu como oportunidade para troca de ex-periências. Além disso, o encontro celebrou o sucesso de uma nova metodologia de trabalho que aliou teoria e prática. Desafios e mudanças de curso surgiram, mas o resultado final prova que o projeto está no caminho certo e tem o mérito de fazer avançar os processos dos sindicatos logo no primeiro ano de participação. O exemplo mineiro poderá ser adotado como modelo, inclusive, por outras federações.

A equipe do Centro de Desenvolvimento Em-presarial (CDE) da Fecomércio conduziu o encontro para apresentar os resultados de uma nova metodo-logia de trabalho no Segs. Foram 32 sindicatos parti-cipantes, sendo quatro em nível GAS (Guia de Ava-liação Simplificada), 20 sindicatos em nível 1 e oito sindicatos aptos para o nível 2. Ao todo, 20 sindicatos realizaram as avaliações de consenso, maior número desde o início do programa, em 2008. O Segs 2012,

Paolo Xavier

Os trabalhos do Centro de Estudos Sindicais (Ces) se encerram em 2012 com um momento de reflexão e a proposta de mudança de olhar. No dia 23 de novem-bro, no Sesc Contagem, a equipe da Gerência Sindical da Fecomércio levou para executivos e presidentes de sindicatos do interior e da capital à palestra “O que você vê?”, do professor da pós-graduação do Senac e coach executivo e de carreira Rony Mark. Com essa pergunta, o professor mostrou que é possível enxergar novas realidades na vida pessoal e nos processos de rotina dos sindicatos.

A gerente do departamento sindical da Fecomér-cio, Tacianny Mayara Machado, agradeceu a todos pelo trabalho de 2012, que abordou essencialmente temas como Contribuições patronais, Direito coletivo e Enquadramento sindical. “Ano que vem vamos con-tinuar difundindo o conhecimento vital para o desen-volvimento dos Sindicatos”, declara.

Com momentos de interação, bom humor e sen-sibilidade, Mark Rony demonstrou, em sua palestra, o quanto que, com a mudança dos pontos de vista, é

ExcElência comprovadanos procEssos do sEgs

Trabalhos dE moTivaçãomarcaram EncErramEnTo do cEs

Paolo XavierPaolo Xavier

Flávia Almeida apresentou os números do Segs em 2012

Dinâmicas trabalharam motivação e integração no encontro do Ces

com a nova metodologia, teve o mérito de ajudar a desenvolver sindicatos que entraram neste ano no programa.

É o caso do Sindicato do Comércio Varejista de Varginha (Sindvar). “Avançamos muito em 2012 com a ajuda do Segs, a organização dos processos foi fundamental. Os consultores nos ajudaram mui-to e agora queremos retribuir esse apoio com mais desenvolvimento”, declara a executiva do sindicato,

possível obter muitas realidades. “A realidade é um mundo de possibilidades. No fim das contas, a realida-de são as nossas escolhas”, revela. Com a dinâmica da corda, em que as duplas são presas por barbantes en-trelaçados, ele mostrou também que, em determinadas situações, as pessoas buscam soluções mirabolantes sem necessidade. “Para tentar se soltar, vi gente fazen-

Claudinéia Botelho.Para o assessor de programas externos da Con-

federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Luciano Santana, a iniciativa do Sindvar prova que o modelo de Minas serve de exem-plo para outros estados. “Avalio que o Segs 2012 se encerra com sucesso total. Os números dizem por si só. Agora, vamos apresentar esse modelo bem-suce-dido na CNC”, explica.

do o mais difícil, sendo que um simples movimento desataria o nó. Isso mostra que às vezes nós gastamos energia naquilo que não é eficiente”, finaliza.

Iniciativa pioneira da Fecomércio Minas, o Ces foi criado há dois anos e visa fortalecer a atuação sindical e promover a integração, além de identificar e qualifi-car as lideranças sindicais.

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10 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

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Page 11: Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FEcomércio inFormativo • Edição 382 • 11

dEstaquE

Aprendendo com os chineses

A Fecomércio MG conduziu, no período de 31 de outubro a 4 de novembro, a Missão Empresa-rial à China com objetivo de levar empresários e gestores à terceira fase da maior feira do mundo de Importação e Exportação, conhecida como Feira de Cantão, na cidade de Guangzhou, na China.

A Feira de Cantão foi fundada na primavera de 1957 e acontece duas vezes ao ano, na primavera e no outono. É considerada a maior feira comercial, de alto nível, com o melhor resultado em operações da China. É um evento de relevância internacional com caráter tradicional, múltiplo e multifuncional. É, talvez, o único lugar na China em que se vê chi-nês na mesma proporção de estrangeiros.

Neste ano foi a primeira vez que a Fecomércio MG levou, juntamente com o Sebrae-MG, direto-res e empresários mineiros para a feira, ação que ressalta a missão da Entidade em fortalecer o seg-mento do comércio de bens, serviços e turismo do estado de Minas Gerais, por meio do fomento ao conhecimento da cultura internacional.

A Missão Empresarial à China teve como obje-tivo auxiliar empresários e empreendedores minei-ros a prospectar novas oportunidades de negócios em Comércio Exterior, por meio de relacionamen-tos – B2B e Benchmarking –, na maior feira de fornecedores do mundo, assim como fortalecer a representação da Fecomércio Minas no cenário in-ternacional.

A feira ocorre no Complexo de Exportação e Importação da China, espaço privilegiado que abrange área de 1.100.000 m2, com espaço interior de 338 mil m2 e de exposição exterior de 43.600 m2. A 111ª feira, realizada no período de abril a maio deste ano, contou com 59.434 estandes, cer-ca de 210 mil pessoas e gerou 36,03 bilhões de dólares em negócios de exportação.

Na terceira fase, a comitiva da Fecomércio MG acompanhou a exposição de produtos de alta qua-lidade, com preços extremamente atrativos, rela-cionados ao setor de alimentos, esportes, artigos têxteis e vestuário, acessórios, sapatos, escritório, malas, medicina e saúde.

No período em que esteve em Guangzhou a comitiva da Fecomércio fez visitas técnicas a em-presas do ramo varejista, fábricas, mercados ataca-distas e showrooms de produtos chineses.

Na viagem foi promovido, também pela Fe-comércio MG, encontro com o cônsul-geral do Brasil em Cantão, ministro Fernando Jablonski,

Fecomércio mg lidera grupo de empresários na canton Fair 2012

para tratar das principais ações desenvolvidas pelo Consulado, em especial, pelo setor de Promoção Comercial e Investimento do Consulado (SE-COM/Cantão).

O SECOM tem atribuições como a de prestar apoio a empresas brasileiras interessadas em ex-portar para a China; analisar o potencial de ex-portação de produtos brasileiros para aquele país; elaborar e contratar pesquisas de mercado; apoiar entidades públicas e privadas na divulgação e par-ticipação em feiras, missões empresariais e outros eventos de promoção comercial.

Ao final da Missão a Fecomércio MG articulou encontro da comitiva empresarial com o represen-tante do setor de Promoção Comercial da Embai-xada do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, em Dubai. Assim como os outros SECOMs instalados em missões diplomáticas e consulares brasileiras em todo o mundo, o SECOM de Dubai faz parte do Departamento de Promoção Comercial do Mi-

nistério das Relações Exteriores do Brasil.No encontro o primeiro-secretário da Embai-

xada, Wilson Dockhorn Júnior, relatou as princi-pais oportunidades de negócios do Brasil com os Emirados Árabes destacando a atuação da BRF Brasil Foods (Sadia) na área de alimentos. Wil-son Dockhorn Júnior informou, ainda, que, com o intuito de aprimorar o atendimento e precisão das informações comerciais, foi criado o portal www.brasilglobalnet.gov.br.

A aproximação com o SECOM de Cantão e dos Emirados Árabes teve como intuito apresen-tar a atuação da Fecomércio em Minas Gerais na defesa dos interesses dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Nesses encontros foi possível alinhar as ações que poderão ser fomen-tadas em parcerias que têm como objetivo apre-sentar oportunidades de negócios internacionais às empresas mineiras. (Colaboração: Tacianny Ma-chado e Lúcia Cristina Vieira)

Fotos: Arquivo Fecomércio M

inas

A diversidade de produtos e serviços ofertados torna a feira um campo fértil de oportunidades

Rua de Beijing em Guangzhou (ou Cantão): um shopping a céu aberto

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12 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

fecon

Walter Roosevelt Coutinho Presidente do Conselho Regional

de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG)

Fecon/MG Fecha 2012coM balanço de sucesso

laudos de avaliação PatriMonial

No ano de 2012 a Federação dos Conta-bilistas do Estado de Minas Gerais (Fecon/MG) focou suas ações na melhoria da edu-cação continuada, no bem-estar, no lazer e na promoção da classe contábil. Essas ações refletiram nos eventos de sucesso ao longo do ano, como a Jornada Técnica, que contou com mais de 900 participantes; o Eicon, que teve mais de 350 presentes; o Pinga Fogo, com temas de destaque no setor contábil para debate entre os estudantes; realização de cur-sos focados na qualidade de ensino para os profissionais da área contábil e empresarial.

Os associados puderam acompanhar es-sas realizações pelo site www.feconmg.org.br, pelas comunicações enviadas por e-mail e pela revista Fato Contábil, que promove os eventos dando respaldo às ações da Fede-ração dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais.

Outro projeto importante foi o Caravana do Saber, em parceria com a Fecomércio,

A cisão, fusão e incorporação de empresas são formas de reorganização societária que têm por finalidade a desconcentração ou a concen-tração de capitais e poder. Nessas situações, o empresário, para efeito de arquivamento de contratos sociais ou alterações contratuais na Junta Comercial, é obrigado a apresentar lau-do de avaliação.

Estes aspectos de natureza econômica (re-organização patrimonial) ou de natureza jurí-dica (extinção e sucessão de direitos e obriga-ções) fizeram com que a legislação brasileira exigisse a apresentação de laudo de avaliação para o registro dos instrumentos contratuais.

O laudo é um documento que tem por fina-lidade descrever de forma detalhada os ativos e passivos e quantificá-los a valor contábil ou a valor justo. De forma sucinta, pode-se afirmar que o laudo de avaliação discrimina os bens, direitos e as dívidas que serão transferidos de uma empresa para outra ou utilizados na inte-gralização de capital.

que conclui o terceiro ano de execução, le-vando para os sindicatos no interior de Mi-nas Gerais, mais credibilidade e informações de qualidade. O projeto enfatiza a preocupa-ção com a qualificação continuada da classe contábil, conscientizando as pessoas sobre os problemas que podem ser gerados caso o

cRcMG

profissional esteja desatualizado das novas rotinas contábeis do dia a dia.

A Parceria da Fecon/MG com a Fecomér-cio vem se estreitando a cada ano, trazendo grande benefício para a classe contábil e em-presarial, garantindo, assim, solo fértil para o crescimento da economia mineira.

O laudo pode ser elaborado por três pe-ritos-contadores ou empresa constituída por contadores e deve ser acompanhado de Certi-dão de Regularidade Profissional emitida gra-tuitamente pelo CRCMG.

A função do laudo é garantir que os com-

Eduardo Batista

ponentes patrimoniais, que estão sendo trans-feridos para determinada empresa, sejam con-siderados pelo seu valor contábil ou pelo valor justo, de forma a assegurar que nessa avalia-ção não ocorram superavaliações em prejuízo de acionistas ou quotistas minoritários, assim como fraudes contra credores.

Para as sociedades anônimas e as coman-ditas por ações, a matéria está presente na Lei 6.404, de 1976. Para as demais sociedades, a exigência de apresentação de laudo de avalia-ção está prevista na Lei 10.406, de 2002.

O legislador, para preservar a integridade do capital, determina que a sua formação, com recursos externos, seja realizada em dinheiro ou em bens suscetíveis de avaliação em di-nheiro. Isto significa que componentes tais como goodwill, reservas, lucros acumulados, receitas ou despesas não podem ser utilizados para efeito de integralização de capital ou, ainda, em processo de cisão, fusão ou incor-poração.

Banco de imagens: Shutterstock

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FEcomércio inFormativo • Edição 382 • 13

artigo

Mediação de conflitostraz bons resultados Fernanda Lima e KerLLey andradeProFessores, mediadores e consuLtores em mediação

Na era da inovação e do desenvolvimento a Fundação Nacional de Mediação de conflitos está levando para as em-presas a Mediação Or-ganizacional no método Construtivista, por ela idealizada, com o ob-jetivo de humanizar as relações entre líderes, gerentes, colaboradores, fornecedores e clientes.

A Mediação Constru-tivista tem demonstrado excelentes resultados no gerenciamento dos pro-blemas do dia a dia no âmbito das empresas. É utilizada, como ferra-menta eficaz, em vários países, como México, Inglaterra, Argentina, Portugal, Espanha, Es-tados Unidos e Canadá e está mudando o cená-rio da gestão dos conflitos, minimizando as perdas e gerando melhorias nos processos internos e externos das organizações.

A atuação da Fundação Nacional de Me-diação está contribuindo para a administra-ção de resultados por meio de ferramentas que favorecem a minimização dos confli-tos, valorizando a empresa, seus membros e clientes.

A prática da mediação possui mais do que modelos, pois conta com enfoques diferentes que dependem da natureza do conflito e da formação e capacitação do mediador. Entre os modelos, encontram-se o Construtivista, cujo enfoque está centrado na individualiza-ção dos casos, na solução dos conflitos peri-féricos e ocultos, na formalização de peque-nos acordos e na satisfação das partes.

A Mediação Construtivista utiliza técni-

cas e princípios de outras escolas, como a de-senvolvida na Universidade de Harvard, que consiste em separar as pessoas do problema; focalizar os interesses e necessidades e não as posições; criar opções para o benefício mútuo e insistir no uso de critérios objetivos.

O método Construtivista adota também

o procedimento de me-diação do Canadá e as técnicas da mediação Harvardiana (William Ury), Circular Narrativa (Sarah Cobb), Transfor-mativa (Joseph Folger) e Associativa (Jorge Pes-queira), além de mais de 100 técnicas e dinâmicas para prevenir e solucio-nar conflitos.

Atualmente, os resul-tados observados com o uso dos métodos da Mediação Construtivis-ta aplicada no contexto Organizacional são po-sitivos e o mais impor-tante, duradouros. Ao aplicarmos a Mediação Organizacional nas em-presas, levamos também um laboratório de práti-ca simulada, assim, tra-balhamos as várias pos-

sibilidades de resolução dos problemas.A Fundação Nacional de Mediação, em

parceria com a Vivácia, empresa de consul-toria, acredita que os problemas da organiza-ção devem ser gerenciados com as pessoas, dessa forma, a Mediação Organizacional ca-pacita gerentes em líderes orientadores.

Div

ulga

ção

Banco de imagens: Shutterstock

“a mediação construtivista utiLiza técnicas e PrincíPios de outras escoLas, como a desenvoLvida na universidade de Harvard, que consiste em sePararas Pessoas do ProbLema.”

Page 14: Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

14 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

Produtos e Serviços

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Promoção do Turismo. O segmento mais forte.

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tos dos mais diversos segmentos e portes como treinamentos,

reuniões, palestras e seminários. Consulte-nos para obter mais

informações.

A Fecomércio orienta as empresas associadas e zela pela legi-

timidade da representação patronal das categorias econômicas

do comércio de bens, serviços e turismo. Além disso, oferece

assistência nas áreas: Trabalhista (convenções e acordos coleti-

vos, defesas junto a tribunais em dissídios coletivos, entre outras);

Tributária, Fiscal e Previdenciária (IRPJ, ICMS, IPI, ISS, FGTS e

INSS); orientação contábil e em defesas administrativas, acompa-

nhamento legislativo e assessoria em registros comerciais e civis;

Civil e Comercial (contratos de locação e demais textos legais).

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sos relatórios, boletins e estudos sobre a conjuntura econômica

regional e nacional, que subsidiam o empresário para a melhor

gestão de seus negócios.

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tes, palestras, workshops, seminários

e encontros promovidos pela própria

Fecomércio ou por meio de parcerias,

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boradores nas mais diversas áreas. Confira a programação no

nosso site.

As principais mudanças econômicas, fiscais

e legais que afetam o terceiro setor estão

nos canais de comunicação da Fecomércio.

Seja por meio do site, facebook, twitter ou

pelo jornal mensal Fecomércio Informativo,

que é entregue gratuitamente no endereço

dos representados, você tem acesso às informações para tomar

as melhores decisões para o seu negócio crescer.

Ações voltadas ao favorecimento de

negócios, defesa e representação

das empresas do setor turístico,

promoção do diálogo por meio da

participação nos conselhos estadu-

al e municipal de Turismo, no Con-

selho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio (CNC),

e em projetos de cunho estratégico para Minas Gerais.

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Page 15: Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 382 • 15

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A Fecomércio mantém convênios para levar mais qualidade de

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O PASI é um seguro de vida gratuito, ofe-

recido a um dos sócios da empresa, con-

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Contribuição Confederativa ou Assistencial.

Para ter direito ao seguro, basta quitar a guia de Contribuição

Confederativa ou Assistencial devida à Federação do Comér-

cio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais ou

a um de seus Sindicatos fi liados, participantes deste convênio,

preencher nos campos indicados o nome do sócio que terá di-

reito ao seguro, bem como seu telefone de contato, CPF, data

de nascimento e enviar cópia para a Federação do Comércio.

Assistência médica com condições e preços especiais para o em-

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físicas e jurídicas em todo o Brasil por meio da Boa Vista

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Somos correspondentes bancários do BDMG (Banco de De-

senvolvimento de Minas Gerais) e disponibilizamos linhas de

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Fecomércio

Curso: Departamento de Pessoal – iniciantes – 27h

De 28/01 a 07/02 – das 19h às 22h

Curso: Escrituração fi scal e faturamento – 12h

De 21 a 24/01 – das 19h às 22h

Curso: SPED contábil – 9h

De 21 a 23/01 – das 19h às 22h

Curso: Efi cácia no atendimento ao turista estrangeiro e

nacional – 12h

De 22 a 25/01 – das 19h às 22h

Curso: Fantástico atendimento – 12h

De 21 a 24/01 – das 19h às 22h

Curso: Gestão em liderança de equipes – 12h

De 14 a 17/01 – das 19h às 22h

Curso: Gestão de pessoas – 12h

De 28 a 31/01 – das 19h às 22h

Palestra: As recentes alterações na jurisprudência do TST e

seus refl exos nas relações de trabalho

Dia 29/01 – das 15h às 17h

Importação – 8h (parceria com Banco do Brasil)

Dia 15/01 – das 9h às 18h

Contabilidade para não contadores – 30h

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Janeiro

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rativa: 20% de desconto

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derativa: 30% de desconto

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de Arrecadação da Fecomércio Minas: 30% de desconto

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Page 16: Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

16 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

turismo

Fecomércio promove workshops e estreita relacionamentos com parceiros da área do turismo

Paolo Xavier

Em novembro, a Fecomércio Minas promo-veu dois workshops voltados ao tema turismo. No primeiro deles, “Turismo de Negócios e Eventos: como aproveitar as oportunidades desse segmen-to”, foram apresentados tópicos como o perfil do turista de negócios, dicas para a formatação de produtos e serviços de interesse desse público, bem como cases que exemplificam a eficiente uti-lização da rede de comércio e serviços de uma ci-dade de modo a favorecer a experiência turística.

O envolvimento de toda a cadeia produtiva do turismo, que reúne desde a rede hoteleira até o comércio de bens e serviços em geral, torna-se imprescindível na consolidação da atividade turís-tica. A analista de Turismo da Fecomércio Minas, Mariana Lima, que ministrou o workshop sobre Turismo de Negócios, falou sobre os objetivos da entidade ao promover esses eventos: “Busca-mos alertar o trade sobre as oportunidades que o segmento apresenta e como potencializar essa vo-cação da cidade. Precisamos conhecer um pouco mais sobre o perfil desse turista para que possa-mos conquistá-lo”. Com 26 anos de experiência na área de eventos, Antônio Nehmy, fundador da Scout Promoções e Eventos, saiu satisfeito com o que viu no workshop. “Esse é o caminho: capa-citar com qualidade. Temos que estar atentos às oportunidades e a Fecomércio ajuda muito nesse sentido”, declara.

O outro workshop, ministrado pelas publici-tárias Mariana Anselmo e Maria Luiza Tavares, especialistas em Mídias Sociais, abordou o tema redes sociais e turismo. O objetivo do encontro não foi ensinar a usar o facebook ou o twitter, mas identificar as oportunidades e os riscos que essas e outras ferramentas podem apresentar aos negócios em turismo.

No workshop, foram abordados temas como a relação entre empresas e mídias sociais, os requi-sitos mínimos para a empresa se inserir nas redes, vantagens e desvantagens dessas plataformas, entre outros assuntos. Conforme explica Mariana Ansel-mo, existem custos para a empresa entrar nas mídias sociais. “A criação de perfis e páginas realmente é gratuita, porém o gerenciamento requer profissiona-lismo, inclusive com a contratação de profissional

Um novo olhar sobre o negócio TUrismo

especializado para dar respostas imediatas, monito-rar repercussões, analisar oportunidades etc.”

Esses eventos são exemplos de ações que a Fecomércio vem empreendendo ao longo dos úl-timos anos para apoiar a cadeia produtiva de turis-mo. Além da Fecomércio, outras entidades apos-tam no desenvolvimento de ações que estimulam o trabalho em rede.

A nova diretoria do BH Convention & Visi-tors Bureau também acredita que as parcerias e o trabalho em conjunto podem fazer a diferença na consolidação de Belo Horizonte como destino tu-rístico, em especial no que se refere ao turismo de negócios e eventos.

O Turismo de Negócios requer que as entidades e empresas envolvidas trabalhem muito próximas.

Por isso, um dos objetivos do presidente eleito para o biênio 2013/2014 da BH Convention e Visitors Bureau, Antônio Claret, é fortalecer ainda mais o relacionamento com a Fecomércio. Para ele, ini-ciativas como os workshops dedicados ao setor vão ao encontro dos objetivos da nova diretoria. “Além de revitalizar o BH Convention, vamos nos dedicar a captar pequenos e médios eventos como forma de aumentar a quantidade deles e movimen-tar o turismo na cidade e na região metropolitana”, explica. Ele afirma que nos dois próximos anos a influência da Copa das Confederações e Copa do Mundo é inegável, mas o trabalho será focado para o pós-evento e não somente para os dias de jogos. “Para isso, precisaremos de todo o apoio dos par-ceiros”, declara.

Paolo XavierPriscilla Ázara

A analista de Turismo Mariana Lima enfatizou a importância da união da cadeia produtiva do turismo no fortalecimento da atividade

Mariana Anselmo e Maria Luiza Tavares apresentaram as vantagens e alertas no uso das redes sociais

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FEcomércio inFormativo • Edição 382 • 17

ECONOMIA

Consumidor pretende gastar no natalConfiante na eConomia e no emprego

Priscilla Ázara

O ano de 2012 está marcado pela conjuntura econômica de preços estáveis, crédito facilitado e maior emprego formal. As expectativas continuam favoráveis para o Natal, reforçadas pelo 13º salário, que garante às pessoas maior liquidez e disposição para as compras. A Pesquisa de Opinião do Consu-midor, realizada pela Fecomércio Minas, revela que o mineiro está disposto a presentear neste Natal, in-clusive utilizando o abono de fim de ano. Entre os 73,8% dos entrevistados que afirmaram receber o 13º salário, a maioria (35,5%) respondeu que fará as compras com o benefício natalino. Já 27,7% vão priorizar a quitação das dívidas e 23,1% vão guardar recursos para os compromissos de janeiro.

Mesmo saldando os compromissos financeiros, o consumidor pretende ir às compras neste Natal, o que, segundo o economista da Fecomércio Gabriel de Andrade Ivo, é uma tendência verificada ano após ano. “Parte dos consumidores destina o 13º salário para quitar as dívidas (em especial aquelas em aber-to) a fim de limpar o nome e ter o poder de compra via crédito recuperado.” De acordo com a pesquisa, comparativamente aos anos anteriores, a pretensão de compra com o 13º salário supera consideravel-mente 2011 (26,8%) e fica abaixo apenas de 2010 (42,1%), quando houve a retomada na economia, e 2007 (39,3%), considerado o melhor Natal dos últi-mos anos.

Os consumidores que responderam ter a inten-ção de realizar as compras com a segunda parcela do 13º salário correspondem a 54,1%. “Esse é um in-dicativo de que o comércio deverá ter o movimento de vendas acelerado a partir do dia 20 de dezembro,

pelas chamadas compras de última hora”, destaca o economista. Os que apostam nas possíveis promo-ções, característica do público que decide com base nos preços, representam 13,8%.

Segundo a pesquisa, a confiança no emprego para 2013 é a melhor desde 2009. Entre os entre-vistados, 88,5% estão confiantes com a futura si-tuação do emprego em 2013. Para o economista da Fecomércio, essa segurança é um dos pilares para a confiança na economia. Neste ano, 80,9% dos consumidores estão mais otimistas. No mesmo período em 2011, o número foi de 75,9%. “O nível de emprego, renda real e confiança do consumidor sustentam o cenário que é um dos determinantes para o bom desempenho do consumo”, enfatiza Ivo. Dos entrevistados, 60,7% planejam presentear apenas a família; e 24,1% presentearão familiares e amigos. Somente 10,3% não planejam comprar nada.

13º salário será para as compras

O QUê?pretende faZer Com seu 13º salÁrio

35,5%

27,7%

23,1%

10,1%

3,6%

faZer asCompras de natal

guardar para pagar Compromissos em Janeiro

gastar em suas fÉrias

Quitar dÍVidas

apliCar o dinHeiro

Presentes de natalA maioria dos consumidores (32,6%) afirmou

que pretende comprar mais produtos de menor valor, atitude que revela a vontade de conseguir presentear cada vez mais. “São as chamadas ‘lembrancinhas’ que, embora de menor valor, são compradas em maior volume”, destaca Ivo. Logo em seguida, com 31,1%, estão os consumi-dores que comprarão poucos produtos, mas com maior valor agregado. Esses, geralmente, optam por presentes de maior valor como eletrônicos, eletrodomésticos, entre outros, que atendam a menor número de pessoas. “Esse é o perfil típico de consumidores que buscam produtos para pre-sentear a família”, enfatiza o economista. Nesse contexto, ainda há os consumidores que compra-rão poucos produtos de menor valor (27,3%) e os que optarão por muitos produtos de maior valor (9%).

Banco de imagens: Shutterstock

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18 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

Itapuã Calçados: grupo capixa-ba, que tem 141 estabelecimentos em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, inaugurou mais uma loja. Dessa vez, em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. O estado conta agora com 64 lojas em: Belo Horizonte, Contagem, Betim, Sete Lagoas, Divinópolis, Montes Claros, Barbacena, Juiz de Fora, Uberlândia, Governador Valadares, Ipatinga, Co-ronel Fabriciano, Timóteo e, agora, em Poços de Caldas. O grupo conta com 2.800 funcionários em 35 lojas de malls e 106 estabelecimentos de rua.

d´VIlle: rede de supermercados terá mais duas filiais em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ao todo serão cinco unidades na cidade, que aten-dem todas as classes sociais, com um mix de produtos que chega a 15 mil itens. Outra novidade é que a rede disponibilizará, a partir de 2013, oito mil produtos por meio do serviço de e-commerce.

MultICenter andradas: o em-preendimento comercial está sendo construído pela PHV Engenharia, no bairro Santa Efigênia, na região Les-te de Belo Horizonte. O Multicenter Andradas terá 16 pavimentos, cerca de 30 mil m2, além de três níveis de garagem, com 490 vagas. Estima-se a geração de 200 empregos diretos. O empreendimento comercial ficará em uma das principais avenidas da cidade e permitirá a personalização das empresas instaladas no local.

Klus: tradicional loja de vestuário e acessórios masculinos irá inaugurar a sexta loja em Belo Horizonte. Com investimentos de R$ 500 mil, a nova unidade empregará entre nove e doze colaboradores, no Shopping Del Rey, na região Nordeste de Belo Horizon-te. Para o início de 2013, a empresa planeja a abertura de uma unidade em Uberlândia e a primeira fora de Minas Gerais, em Brasília.

NOTAS empreSAriAiS

ÍndiCES ECOnÔMiCOS

COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: NOVEMBRO / 2012

MêS/ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

JANEIRO 1,49900895 1,42698399 1,38793560 1,31988610 1,23954559 1,19056818 1,11826978 1,05417694

FEVEREIRO 1,49051303 1,42158198 1,38116788 1,31084129 1,23166295 1,18018257 1,10785593 1,04882792

MARÇO 1,48398350 1,41831984 1,37539124 1,30457931 1,22785660 1,17197872 1,10190564 1,04475338

ABRIL 1,47322893 1,41450069 1,36936603 1,29795972 1,22540578 1,16371633 1,09468075 1,04287620

MAIO 1,45994344 1,41280532 1,36581491 1,28970560 1,21870292 1,15528277 1,08685539 1,03624424

JUNHO 1,44979488 1,41097106 1,36227300 1,27744215 1,21143431 1,15033632 1,08069543 1,03057607

JULHO 1,45139141 1,41195943 1,35806300 1,26592226 1,20636757 1,15160309 1,07832312 1,02790352

AGOSTO 1,45095612 1,41040798 1,35373107 1,25862225 1,20359929 1,15240977 1,07832312 1,02350246

SETEMBRO 1,45095612 1,41069012 1,34579090 1,25598469 1,20263718 1,15321703 1,07381310 1,01891733

OUTUBRO 1,44878295 1,40843662 1,34243481 1,25410353 1,20071603 1,14702310 1,06900259 1,01253834

NOVEMBRO 1,44042846 1,40240628 1,33841955 1,24786421 1,19784122 1,13656669 1,06559269 1,00540000

DEZEMBRO 1,43269193 1,39654081 1,33268899 1,24314028 1,19342554 1,12497940 1,05955324 1,00000000

POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC

2011 2012

DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV

POUPANÇA (*) 0,5648 0,5942 0,5868 0,5000 0,6073 0,5228 0,5470 0,5000 0,5145 0,5124 0,5000 0,5000

TR 0,0937 0,0864 0,0000 0,1068 0,0227 0,0468 0,0000 0,0144 0,0123 0,0000 0,0000 0,0000

SALÁRIO MÍNIMO (R$) 545,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00

SELIC (%) 0,9073 0,8910 0,7488 0,8211 0,7119 0,7447 0,6415 0,6800 0,6918 0,5390 0,6113 0,5488

ÍNDICES DE INFLAÇÃO %

ÍNDICES%

2011 2012Acumulado12 meses (1)

DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV

IGP-DI (FGV) -0,16 0,30 0,07 0,56 1,02 0,91 0,69 1,52 1,29 0,88 -0,31 0,25 7,22

INCC-DI (FGV) 0,11 0,89 0,30 0,51 0,75 1,88 0,73 0,67 0,26 0,22 0,21 0,33 7,06

IGP-M (FGV) -0,12 0,25 -0,06 0,43 0,85 1,02 0,66 1,34 1,43 0,97 0,02 -0,03 6,96

INPC (IBGE) 0,51 0,51 0,39 0,18 0,64 0,55 0,26 0,43 0,45 0,63 0,71 0,54 5,95

IPCA (IBGE) 0,50 0,56 0,45 0,21 0,64 0,36 0,08 0,43 0,41 0,57 0,59 0,60 5,53

IPCA-BH (IPEAD) 0,59 2,60 -0,08 0,30 0,34 0,33 0,11 0,17 0,01 0,32 0,59 0,43 5,84

Fonte: IBGE. Elaboração: Sistema Fecomércio Minas | Departamento de Economia. Como atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2005.2) Na tabela o fator de atualização referente a janeiro de 2005 é 1,49900895.3) R$ 200,00 vezes 1,49900895 = R$ 299,80, que é o valor em 01/11/2012.

* Primeiro dia do mês.Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

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FEcomércio inFormativo • Edição 382 • 19

economia

Aumento do crédito reflete no consumo dAs fAmíliAs Juan Moreno de deuseconoMista da FecoMércio Minas

Apesar do baixo cresci-mento econômico em 2011 a economia brasileira continua estável. Com a queda do de-semprego e aumento da ren-da, o mercado melhorou as condições de crédito no país e influenciou o consumo das famílias brasileiras nos últi-mos anos, com a expansão do poder de compra, princi-palmente de bens duráveis, como veículos, computado-res, eletrodomésticos e mó-veis, que são mais dependen-tes dos empréstimos e finan-ciamentos.

Um dos principais meios de pagamento, que proporcio-nou o aumento no consumo das famílias nesses últimos anos, foi o cartão de crédito. As transações vêm crescendo consistentemente desde 2002, passando de 2,5 milhões naquele ano para 22,3 milhões em 2011, segundo informações do Banco Central.

Nos últimos anos, os consumidores brasilei-ros ampliaram a cesta de consumo, tornando-se dependentes do cartão de crédito, principal meio de pagamento nas compras acima de R$ 100, pela facilidade de financiamento com as compras par-celadas “sem juros”, principalmente de bens du-ráveis.

As rendas das classes C e D vêm aumentando nos últimos anos e, com isso, muitos passaram a possuir cartão de crédito para compra de produtos de melhor qualidade. Os consumidores de baixa renda estão mais exigentes, valorizam a relação custo-benefício, pagando mais por produtos que permitem economia de energia e oferecem como-didade no dia a dia.

O crescimento das operações de crédito das famílias também merece destaque e pode ser evi-denciado pelo aumento da relação entre o volume total dos empréstimos e o Produto Interno Bru-to (PIB), de 6,1%, em dezembro de 2002, para 15,7%, no mesmo período de 2011.

Dados do IBGE mostram que as vendas de produtos dependentes da oferta de crédito cresce-ram significativamente, como a de veículos, mo-tocicletas e peças, com expansão média de 10,8% de 2004 a 2011. Já o comércio de móveis e eletro-domésticos expandiu em média 14,9%, mostran-do o impacto da evolução das condições de crédi-to nesses anos, com redução nas taxas de juros e alongamentos de prazos para pagamentos.

A taxa de juros no Brasil ainda é muito alta, mas com o atual cenário econômico brasileiro, de baixo crescimento, o governo tomou medidas de estímulo ao consumo, reduzindo as taxas de juros por meio da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, forçando os demais bancos privados a também reduzirem suas taxas.

Em síntese, os dados demonstram que a de-manda do consumidor vem crescendo em ritmo forte e esse aumento está aliado às variações da renda, proporcionado pelo ambiente de estabilida-de macroeconômica, que gera expectativas positi-vas nos consumidores.

A renda disponível das famílias para o consu-mo vem crescendo graças ao aumento no número de trabalhadores e do rendimento médio. A am-

pliação e melhora no merca-do de crédito refletiu nas ven-das de bens duráveis, em que o desempenho vinculou-se à flexibilização da política mo-netária, permitindo expansão da oferta e da demanda.

O consumo das famílias tem apresentado crescimento significativo, proporcionado por um conjunto de fatores, demonstrando sua importân-cia como indicador de desem-penho da atividade econômica do país. As evoluções favorá-veis dos fundamentos econô-micos impactaram as vendas do comércio, impulsionadas pelo consumo, influenciando positivamente o crescimento econômico do país.

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Banco de imagens: Shutterstock

“a taxa de Juros no Brasil ainda é Muito alta, Mas coM o atual cenário econôMico Brasileiro, de Baixo cresciMento, o governo toMou Medidas de estíMulo ao consuMo (...)”

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20 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

Época de oportunidadespara o seu negócio

economia

Pesquisa realizada em todo o estado aPonta otimismo em vendas Para o natalWanessa Viegas

A combinação de crédito, emprego e confiança é o ingrediente que compõe a agenda natalina deste ano. É Natal, período de confraternizações mundialmente comemorado por meio das trocas de presentes. Os consumidores, levados pelo apelo emocional da data, são envolvidos por um clima festivo, e tudo isso cria um momento positivo e de grande expectativa para os empresários do comércio de bens, serviços e turismo. A corrente de compras está formada, e oportunidades não faltam. A Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista “Expectativas para o Natal de 2012 em Minas Gerais”, realizada pela Fecomércio Minas, mostra que a maioria dos empresários (62,2%) acredita em vendas melhores do que as realizadas em 2011, e 25% esperam repetir o desempenho.

As estimativas de crescimento das vendas variam até 20%, de acordo com 63,9% dos entrevistados; e entre 20% e 50%, segundo 30,5% das respostas. “Esse é um indicativo de confiança no futuro desempenho das vendas, com uma dose de moderação”, afirma o supervisor de pesquisa da Fecomércio Minas, Eduardo Ângelo Gonçalves Dias. Para que esse aumento ocorra são necessárias algumas estratégias por parte dos empresários do comércio. Uma delas é priorizar bom preço, de acordo com 34,4% dos respondentes. Mas preço, hoje em

dia, não é tudo. O atendimento também será variável determinante para 21,3% das pessoas. Outro destaque é a facilidade na obtenção de crédito, para 17,6%. “Diferenciais como o bom atendimento podem fazer com que o consumidor prefira a sua loja. Mas isso requer uma equipe bem treinada e que saiba corresponder aos anseios dos consumidores”, alerta Dias.

Os eletrônicos, artigos do vestuário, calçados e acessórios deverão ditar o ritmo das vendas neste Natal. Esses itens correspondem a 86% da pretensão de compra dos consumidores. Os eletrônicos serão os mais vendidos, para 43,9% dos empresários. A seguir, com 42,5% das respostas, aparecem os calçados, roupas e acessórios. Para atender à demanda da grande procura, 23,2% dos empresários contratarão profissionais temporários. “As expectativas de contratações para o Natal serão muito boas, visto que 42,4% dos entrevistados pretendem contratar mais do que no ano passado”, ressalta o supervisor. A forma de pagamento mais utilizada será o cartão de crédito no modo parcelado, segundo 43,7% dos respondentes. Entre os meios de pagamento a prazo, ainda se destaca o crediário/carnê, com 12,8% das respostas.

melhores

iguais

piores

62,2%25,0%12,8%

preÇo 34,4%aTenDimenTo 21,3%FaCiliDaDeDo CrÉDiTo 17,6%QualiDaDeDos proDuTos 10,9%ConVeniênCia / ConForTo 6,9%praZo 5,7%proDuTos inoVaDores 3,2%

ExpEctativa dE vEndas para o natal 2012 Em rElação a 2011

nEstE natal,o consumidorirá priorizar

Banc

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FEcomércio inFormativo • Edição 382 • 21

Giro Econômico

DesigualDaDeentre gênerosDiminui no Brasil

Ranking anual global elaborado pelo Fórum Econômico Mundial mos-tra que o Brasil ganhou 20 posições sobre desigualdade de gêneros, com os avanços na educação para mulheres e o aumento da participação feminina em cargos políticos. O país saiu da 82ª para a 62ª posição entre 135 países pesquisados.

O ranking é liderado pela Islândia, pelo quarto ano consecutivo, seguida por Finlândia, Noruega, Suécia e Irlan-da. No lado oposto, o Iêmen é conside-rado o país com a pior desigualdade de gênero no mundo. Paquistão, Chade, Síria e Arábia Saudita completam a lista dos cinco piores.

Na América Latina e no Caribe, a Nicarágua se destaca, na 9ª posição no ranking global, seguida de Cuba, Bar-bados, Costa Rica e Bolívia. O Brasil é apenas o 14º entre esses 26 países.

Cartão De CréDitotem juros mais Baixos

Pela primeira vez o juro médio do cartão de crédito rotativo ficou abai-xo de 10% ao mês. A taxa passou de 10,41% em setembro para 9,37% em outubro, menor nível em 17 anos. Po-rém, a taxa anual, que caiu de 228,17% para 192,94%, continua entre as mais altas do mundo. Os dados são da As-sociação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabili-dade (ANEFAC).

A primeira queda começou em se-tembro, quando houve redução após 33 meses de estabilidade. Em outu-bro, as taxas de juros das operações de crédito registraram a oitava redu-ção no ano. Além da taxa do cartão, os juros do comércio, do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para financia-mento de automóveis e do empréstimo pessoal feito em bancos e financeiras são as menores desde o início da pes-quisa, em 1995. Já o cheque especial está com o nível mais baixo desde fe-vereiro deste ano.

Das seis linhas de crédito para pes-soas físicas todas foram reduzidas no mês. A taxa de juros na média geral apresentou redução de 0,31% em outu-bro, passando de 5,81% em setembro para 5,50% no mês passado.

micro E pEquEnas EmprEsas

O Simples Nacional, sistema especial que simplifica e reduz a tributação para as micro e pequenas empresas, superou a marca de 6,8 mi-lhões de negócios. São 5,5 milhões a mais do que o registrado em julho de 2007, quando o regime entrou em vigor.

Entre os negócios estão 2,5 milhões de microempreende-dores individuais (MEIs). Projeções do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

As micro e pequenas empresas (MPEs), a partir de 1º de janeiro de 2013, terão mais faci-lidade para conseguir crédito com taxas de ju-ros reduzidas. No início do ano que vem entrará em vigor o Cadastro Positivo – banco de dados com o histórico de pagamentos de empresas e pessoas físicas.

O banco de informações beneficiará espe-cialmente as MPEs, ampliando as possibilida-des de acesso ao crédito e reduzindo o custo dos empréstimos. Os juros altos e as exigên-cias de garantias afastam dos bancos o empre-endedor, que acaba preferindo investir com re-cursos próprios. Por isso, o cadastro positivo representa excelente auxílio para os pequenos negócios.

Diferentemente das grandes operações fi-nanceiras, as realizadas com os pequenos ne-gócios demandam valores mais baixos, o que normalmente leva os bancos a considerar não econômica a avaliação individual da capacida-de de pagamento dos pequenos empreendedo-res. Sem informações, as instituições financei-ras classificam o segmento como de alto grau de risco de inadimplência, o que implica taxas de juros mais elevadas, encarecendo e dificul-tando o acesso a financiamentos.

Com o Cadastro Positivo espera-se mudar essa situação, pois será um instrumento de

SimpleS NacioNal apreSeNtareSultadoS poSitivoS

cadaStro poSitivofacilita aceSSo aocrédito para mpes

mercado que poderá compartilhar o histórico de bom pagador com as instituições financei-ras. Isso possibilitará que as MPEs saiam da si-tuação de alto risco, permitindo financiamentos com taxas de juros mais baixas.

De acordo com Decreto nº. 7.829/12, pu-blicado no Diário Oficial da União no dia 18 de outubro de 2012, as entidades que farão a gestão do Cadastro Positivo precisam ter estru-tura comprovada com patrimônio líquido mí-nimo de R$ 20 milhões. São necessários ainda certificados atestando a política de segurança e de responsabilidade com as informações. O cadastro e o compartilhamento das informa-ções terão de ser autorizados pelo empresário ou pessoa física.

(Sebrae) apontam que, até 2015, eles serão quatro milhões, quando o Simples Nacional deverá abranger 10 milhões de empreendi-mentos no total.

Esses são alguns resultados da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar

123/06), que estabelece medidas para es-timular o ambiente de negócios.

Além do Simples Nacio-nal e do MEI, a lei traz mecanismos de incen-tivos à participação

nas compras governamentais.

Fotos: Banco de imagens: Shutterstock

Page 22: Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

22 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

– Normas admiNistrativas, como: habilitações, registros e aNuêNcias. – classificação das mercadorias. – Normas de tributação Na exportação e importação. – Normas aduaNeiras do comércio exterior brasileiro.– preferêNcias outorgadas pelos acordos comerciais de que o brasil participa.

assessoria especializada em comércio exterior para aprimorar seus negócios fora do país

VOCÊ SABIA?

o que é dumpiNg?O dumping é caracterizado quando

uma empresa exporta para o Brasil um produto a preço (de exportação) inferior àquele que pratica nas vendas para o seu mercado interno (valor normal). Dessa forma, a diferenciação de preços já é por si só considerada como prática desleal de comércio. Exemplo: Se a empresa A, que fica no país X, vende um produto nesse país por US$ 100 e exporta a mesma mercadoria para o Brasil, por US$ 80, considera-se que há prática de dumping com uma margem de US$ 20.

o que é medida aNtidumpiNg? O objetivo da medida antidumping é evitar que os produtores nacionais sejam prejudicados por importações realizadas a preços de dumping, prática considera-da como desleal segundo termos de co-mércio da Organização Mundial do Co-mércio (OMC). A aplicação de medidas de defesa comercial requer um processo administrativo (uma investigação), com a participação das partes envolvidas, em que dados e informações são conferidos e opiniões confrontadas. A investigação deverá ser conduzida conforme as regras estabelecidas nos acordos da OMC e na legislação brasileira. A forma de aplica-ção da medida antidumping no caso do Brasil, após comprovada a utilização do dumping, pode ser por meio da proibi-ção da entrada da mercadoria objeto da medida, proibição do exportador inves-tigado de fazer negócios no Brasil e, até mesmo, elevação das tarifas de impor-tação desse produto, adequando o valor da mercadoria importada à concorrência nacional.

quais são os acordos comerciaisde que o brasil participa?

Atualmente o Brasil é signatário (membro) do Mercado Comum do Sul (Mercosul), do qual fazem parte, além do Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uru-guai; e da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), composta por todos os países da América Latina. Por meio do Mercosul e da ALADI, o Bra-sil possui Acordos de Complementação Econômica (ACE) com Chile, México, Índia, Bolívia, Israel, Colômbia, entre outros, que beneficiam as mercadorias negociadas entre eles. Para mais infor-mações entre em contato com o núcleo de Comércio Exterior da Fecomércio Minas pelos telefones (31) 3270-3319 e 3270-3379 ou pelo e-mail: [email protected].

cidades mineiras receberam palestrassobre comércio exterior e logística

“Fomento e estímulo ao comércio exterior mineiro”. Esses são os objetivos do projeto “In-teriorização da cultura exportadora”, que levou, ao longo deste ano, o workshop “Logística e Ne-gócios de Exportação” a 17 cidades do interior de Minas Gerais. A ação partiu do Plano Nacio-nal da Cultura Exportadora (PNCE), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e executado pelos Correios, em parceria com a Fecomércio, Cen-tral Exportaminas, Banco do Brasil e Fiemg.

De acordo com a subgerente de Negócios Internacionais dos Correios, Maria da Conso-lação Boaventura, e a consultora de Comércio Exterior Marcilene Cedro, o sucesso do evento é atribuído ao empenho dos parceiros. “Enfatizo o trabalho e compromisso da Fecomércio Minas no projeto. O objetivo é interiorizar as soluções e ferramentas que os Correios e os parceiros como a Fecomércio oferecem para as micro e peque-

nas empresas (MPEs)”, salienta Marcilene. Mais de 1.300 pessoas participaram das pa-

lestras sobre comércio exterior. “O projeto vai ao encontro de uma das diretrizes da entidade, que é a interiorização, pois temos levado informa-ções a cidades do interior com potencial expor-tador, por meio de palestras sobre exportação, certificação de origem das mercadorias brasilei-ras, logística para exportação, dados da balança comercial do município e, principalmente, sobre os serviços prestados pelas entidades participan-tes no que tange ao Comércio Exterior”, conta o analista de Comércio Exterior da Fecomércio Minas, André Notini.

Para 2013 está programada nova ação com foco no fortalecimento do comércio exterior mineiro. “Participar do projeto foi ótima opor-tunidade para a Fecomércio Minas se aproximar ainda mais das empresas do interior e apresentar seus serviços aos empresários”, ressalta Notini.

InterIorIzaçãoda culturaexportadora

Div

ulga

ção

O analista de Comércio Exterior da Fecomércio, André Notini, fez palestras nas 17 cidades

COmérCIO exterIOr

Page 23: Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 382 • 23

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

CONHECENDO O MUNDO COM O SISTEMA FECOMÉRCIO10ª EDIÇÃO: ARGENTINA

aproximada-mente 14% do

total importado pelo estado, sendo

o segundo maior for-necedor internacional.

Os principais produtos importados foram automó-

veis e suas partes e acessórios, cosméticos, trigo e derivados.• Brasil e Argentina, junta-mente com o Paraguai e o

Uruguai, fazem parte do Mer-cosul, no qual as mercadorias

comercializadas regionalmente usufruem de benefícios tributá-

rios. Portanto, ao negociar com empresas argentinas, utilize

o argumento do benefício que a mercadoria rece-

berá como instrumento

para fechar o negócio. • O mercado argentino se caracteriza por sua polarização, com a existência de dois segmentos bem defi nidos, um sofi sticado, de melhores pro-dutos a preços mais caros, e outro popular, com

valores mais acessíveis.• Para iniciar negócios na Argentina, os intermediários (distribuidores) exercem con-siderável infl uência na cadeia

de distribuição, já que grandes importadores e distribuidores estão

concentrados em poucas regiões do país.• Atente para as legislações de importações

e exportações do mercado argentino, como anu-ências, registros, licenças, entre outras, para não haver despesas adicionais além do planejado.

COMO NEGOCIAR • Para toda empresa que anseia fazer negócios com argentinos o primeiro passo é conhecer um pouco da história do país e os aspectos socioculturais e econômicos que podem infl uenciar decisões estratégicas. • Ao se reunir com empresários argenti-nos, cumprimente cada pessoa presen-te e não o grupo como todo. O aperto de mãos é caloroso, mas não se deve esquecer das formalidades no tra-tamento.• Para concretizar negócios com argentinos deve-se ter muita paciência, pois eles são co-nhecidos como negociadores duros, fazendo concessões len-tamente.• Nos negócios, os argentinos observam a pontualidade. Eles são geralmente impacientes, buscando atingir os resultados de imediato. Isso não signifi ca que desistem logo, são persis-tentes e sabem o que querem. • Outra dica importante para negociar com argentinos é a de ouvir mais do que falar, princi-palmente, no primeiro encon-tro, pois escutar o que os em-presários argentinos têm a falar pode ser útil na elaboração da melhor proposta e de estraté-gias bem defi nidas, eliminan-do, até mesmo, futuras rodadas de negociações.

CURIOSIDADES• Do total exportado por Mi-nas Gerais em 2011, o mercado argentino absorveu aproxima-damente 7%, ocupando a quar-ta colocação entre os principais destinos das exportações mineiras. Os principais produtos exportados foram automóveis e suas partes e aces-sórios, produtos mínero-metalúrgicos e do agronegócio.• No caso das importações, a Argentina forneceu

NOME OFICIAL:

REPÚBLICA ARGENTINA

MAIORES CIDADES:

BUENOS AIRES, CÓRDOBA,ROSÁRIO, SANTA FÉ, MENDOZA

MOEDA OFICIAL:

$ PESO ARGENTINO –COTAÇÃO ($ 1.00 = R$ 0,433)

SISTEMA POLÍTICO:

REPÚBLICA PRESIDENCIALISTA

IDIOMA OFICIAL:

CASTELHANO (ESPANHOL)

LOCALIZAÇÃO:

AMÉRICA DO SUL

CHEFE DE ESTADO:

CRISTINA KIRCHNER

COMÉRCIO INTERNACIONAL COM MINAS GERAIS:

EXPORTAÇÕES MINEIRAS (2011) US$ 2.771 BILHÕES

IMPORTAÇÕES MINEIRAS (2011) US$ 1.750 BILHÕES

COMPOSIÇÃO DO PIB POR SETOR DA ECONOMIA:

COMÉRCIO/SERVIÇOS (59%), INDÚSTRIA (31%) E AGRICULTURA (10%)

PIB PER CAPITA:

US$ 10,9 MIL (2011)

PIB:

US$ 448 BILHÕES (2011)

POPULAÇÃO:

40,9 MILHÕES DE HABITANTES (2011)

Page 24: Ed.382 - DEZ/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

24 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

comércio exterior

Wanessa Viegas

Profissionais de Comércio Exterior durante workshop sobre Certificação de Origem

CapaCitação em transações de ComérCio exterior

Wanessa Viegas

Capacitar e qualificar. Essas foram as metas do workshop oferecido pela Fecomércio aos pro-fissionais de Comércio Exterior em Minas Ge-rais, nos dias 8 de novembro e 6 de dezembro. O tema abordado foi a “Certificação de Origem das Mercadorias Brasileiras para o Mercosul e Aladi”. O analista de Comércio Exterior da Fe-comércio, André Notini, ministrou o workshop, cujo objetivo foi evidenciar os pontos positivos do Certificado de Origem e esclarecer as princi-pais dúvidas dos profissionais da área. De acor-do com o analista, o Certificado de Origem é um documento a ser providenciado pelo exportador, emitido por entidades habilitadas como a Fe-comércio, que comprova a origem brasileira da mercadoria e permite um benefício tributário no destino. Isso se cumpridas algumas regras, decor-rentes dos acordos internacionais.

O workshop apresentou os acordos interna-cionais de comércio dos quais o Brasil participa, destacando os benefícios às empresas exporta-doras; explicou sobre a interpretação e aplicação das regras de origem; ensinou como deve ser feito o preenchimento correto da Declaração de Pro-

Workshop da Fecomércio mostra os beneFícios do certiFicado de origem

dução e do Certificado de Origem; e discorreu a respeito da Certificação de Livre Venda. “Hoje, o certificado de origem é de bastante relevância, pois fornece benefícios de redução ou isenção ta-rifária para a mercadoria exportada no destino. A Fecomércio é uma das principais emissoras dessa documentação em Minas Gerais e, até mesmo, do próprio Brasil”, ressalta Notini.

Segundo o analista, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais é a terceira entre as federações do comércio no Brasil em número de certificados emitidos e a décima de todas as entidades emissoras no Brasil. “Em Mi-nas também temos muito reconhecimento, somos o segundo maior emissor, sendo inovadores com workshops desse assunto”, destaca.

Outra vantagem da certificação, além da redu-ção ou isenção, é que a mercadoria brasileira ga-nha competitividade no mercado estrangeiro. “A tendência é que cada vez mais os países se agru-pem em acordos liberando o comércio entre eles, de forma a fomentá-lo”, evidencia o analista. Para ele, a experiência foi ótima, visto que tem como pretensão melhorar a qualidade dos serviços das empresas mineiras que operam com comércio exterior. “É um ganho tanto para o importador quanto para o exportador.”

Para a assistente de importação e exportação da BH Log Natalina Viana o curso foi bastante provei-toso. “É bom ver o outro lado, saber como as coisas realmente funcionam, que a Fecomércio tem o tra-balho de consultar tudo, analisar os riscos, conferir as normas etc. Adorei”, endossa. A analista de Ex-portação da Vallourec & Sumitomo Tubos do Bra-sil (VSB) Dulce Queiroz garante que o workshop foi de extrema importância para adquirir maior co-nhecimento sobre as leis, acordos e benefícios entre o Brasil e países com os quais ele tem acordo. “Foi possível sanar dúvidas por meio de explicações e exemplos sobre as leis e responsabilidades aduanei-ras dos parceiros envolvidos nas transações comer-ciais, bem como benefícios fiscais que as empresas obtêm por meio dos acordos”, disse.

DeviDo à granDe procura por inscrições para o curso Básico De comércio exterior e para o workshop, a Fecomércio minas lançará novos cursos e, tamBém, o curso in company, customizaDo para atenDeras necessiDaDes especíFicas De caDa empresa. Fique atento!

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FEcomércio inFormativo • Edição 382 • 25

jurídico

A Portaria n°. 129/2011 da BHTrans, que regulamenta a atividade de motofrete em Belo Horizonte e que vigoraria em 04/08/2012, foi adiada para 31/01/2013, quando os órgãos, BHTrans e Polícia Militar, deverão fiscalizar o cumprimento da norma.

Lembramos que a fiscalização dos equipamentos de segurança já está ocorrendo e as empresas que contratarem motociclistas sem o curso específico ou que possuírem motos sem a devida regularização poderão ser multadas ou mesmo tê-las apreendidas até a sua regularização.

Mais informações sobre o emplacamento no DETRAN/MG, pelo site: www.detrannet.mg.gov.br.

AtividAde de motofrete será fiscAlizAdA

Maior segurança jurídica aos empresários mineiros. Esse é um dos principais benefícios do Código de Defesa do Contribuinte do Estado de Minas Gerais, regulamentado pelo governo mineiro no dia 13 de novembro, após 12 anos da sua criação. A novidade foi estabelecida pelo Decreto nº. 46.085, publicado no Minas Gerais do dia 14 de novembro de 2012.

O Código de Defesa do Contribuinte foi instituído pela Lei n°. 13.515, de 07/04/2000, mas faltava ser regulamentado, o que impossibilitava a sua aplicação. A norma foi proposta pelo Poder Legislativo, o Executivo da época vetou a lei, mas os deputados mineiros derrubaram o veto.

A firme atuação do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos juntamente com o governo do estado, para garantir sua regulamentação, propiciou ao empresariado mineiro de bens, serviços e turismo a aplicação de tão valioso instrumento de harmonização das relações entre o fisco e o contribuinte.

A partir de agora Minas Gerais se destacará entre as demais unidades da federação como detentora da norma reguladora da ação fiscal, mais atrativa aos novos investimentos e mais segura em relação àqueles já instalados.

O código estabelece os direitos do contribuinte perante o fisco, dispõe sobre a educação tributária, a atuação do fisco frente ao contribuinte, o

O Decreto nº. 46.074, publicado em 09/11/2012, regulamentando o Protocolo CONFAZ 61/2012, alterou as Margens de Valor Agregado (MVA) que serão utilizadas no cálculo da substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) com autopeças, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2013.

Com a medida, a nova MVA será de 59,60% nas operações internas e de 71,28% nas operações interestaduais, quando a alíquota entre estados for de 12% e a interna do estado de destino for de 18%. Já nas operações com alíquota interestadual de 7% e a interna do estado de destino a 18%, os contribuintes mineiros adotarão a MVA ajustada de 81,01%.

As alterações seguem a redação do Protocolo nº. 61/2012 do CONFAZ, publicado em 28/06/2012. Porém, em decorrência do intenso trabalho da Fecomércio Minas e do Sincopeças-BH com a Secretaria de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), a exigência passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2013.

GovernAdor reGulAmentA o códiGo de defesA do contribuinte

confirmAdAA novA mvA de AutopeçAs

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MG

Governador Anastasia assinou decreto regulamentando o Código de Defesa do Contribuinte

SEGMENTO INDEPENDENTE DE AuTOPEçAS:

Alíquota interna da unidade federada de destino

17% 18% 19%

Alíquota interestadual de 7% 78,83% 81,01% 83,24%

Alíquota interestadual de 12% 69,21% 71,28% 73,39%

CONCESSIONáRIAS DE VEíCuLOS NAS VENDAS DE AuTOPEçAS:

Alíquota interna da unidade federada de destino

17% 18% 19%

Alíquota interestadual de 7% 49,11 50,93% 52,80%

Alíquota interestadual de 12% 41,10 42,82% 44,58%

exercício da fiscalização, cadastro, concessão de benefícios e incentivos fiscais, entre outros temas.

Outra importante contribuição do código é a criação do Sistema Estadual de Defesa do Contribuinte (Sisdecon), por meio da Câmara de Defesa do Contribuinte (Cadecon). Com a instalação da Cadecon, a Fecomércio Minas atuará na defesa dos interesses dos contribuintes mineiros.

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26 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

jurídiCO

OBRIGAÇÕES SOCIAIS E FISCAIS | jAn 2013

PIS - DCT

IR FONTE - SaláRIOS,auTôNOmOS, aluguéIS

CaRNê lEãO

PIS/FaTuRamENTO

COFINS

FgTS / gEFIP

INSS - SaláRIO - DEZ/2012 SaláRIOS

CagED

IRPJ ESTImaTIVa/TRImESTRal CONTRIbuIçãO SOCIalESTImaTIVa/TRImESTRal

SImPlES NaCIONal - Recolhimento DCTF - mENSal

DaCON - mENSal

RETENçãO PIS / COFINSCSll aRTIgO 30 - lEI 10.833/03

SPED/CONTRIbuIçõESluCRO REal

DaPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

• SPED Fiscal

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

No mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o 10º dia útil do mês

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

Até o dia 25

ÂMBitO FEdEraL

ÂMBitO EstaduaL

ÂMBitO MuniCipaL

O Conselho Nacional de Política Fazen-dária (CONFAZ), por meio dos AJUSTES SINIEF nº. 19/20, publicados no DOU de 09/11/2012, reduziu para 4% o ICMS das operações interestaduais de bens e merca-dorias importados do exterior, que, após o desembaraço aduaneiro, não tenham sofrido processo de industrialização ou, mesmo que submetidos, resultem em mercadorias com conteúdo de importação superior a 40%.

A redução não se aplica aos produtos com similar nacional, como definidos em lista da CAMEX, aos bens e mercadorias produzidos na Zona Franca de Manaus, aos bens e serviços de informática, armas, munições, fumo e bebidas alcoólicas, entre outros, além de bens e serviços com tecnolo-gia desenvolvida no país, aos equipamentos para a indústria de TV digital, ao gás natural e outros mais como relacionados.

Pelas normas citadas, a medida vigora a partir de 1º de janeiro de 2013, mas, como em Minas Gerais alterações no RICMS so-mente prevalecem após a sua edição em de-creto, o que até a presente edição não havia ocorrido, deve-se aguardar.

As pequenas e médias empresas terão até janeiro de 2013 para se adequar ao novo padrão contábil International Financial Re-porting Standards (IFRS) e aquelas que não migrarem para o novo sistema poderão ser multadas.

Todas as empresas nacionais e órgãos da Administração Pública terão que se ade-quar ao padrão internacional. O processo é irreversível e as empresas deverão estar preparadas para produzir demonstrações fi-nanceiras e contábeis com maior clareza e transparência.

COnFAZREduZ ICMSnA IMpORtAÇãO

nOvO pAdRãO COntáBIl vIGORAEM jAnEIRO

notas

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FEcomércio inFormativo • Edição 382 • 27

jurídico

Constante do Projeto de Lei nº. 1.572/2011, do deputado Vicente Cândido do PT de São Paulo, encontra-se em plena discussão pelo país a proposta que institui o Novo Código Comercial Brasileiro.

A proposta tem como finalidade instituir um instrumento disciplinador das relações co-merciais entre os empresários, tendo em vista que o antigo código, além de defasado em fun-ção do tempo (editado em 1850) encontrava-se quase que totalmente derrogado por leis espar-sas, a exemplo da Lei das Sociedades Anôni-mas, da Lei das Sociedades Limitadas, da Lei de Falências e outras mais, além de decretos regulamentadores de dispositivos nas mesmas constantes.

A proposta tem amparo constitucional, em dispositivo que remete à União a competência privativa para legislar sobre matéria comer-cial, entre outras, e está tomando corpo no ce-nário nacional, na medida de sua apresentação e discussão em audiências públicas e seminá-rios realizados pelas entidades representativas empresariais.

O projeto contempla a sistematização, a revisão, o aperfeiçoamento e a modernização da disciplina jurídica do estabelecimento em-presarial, do comércio eletrônico, da concor-rência desleal, das condutas parasitárias, da escrituração mercantil, do exercício individual da empresa e da sociedade unipessoal, entre outros assuntos, e tem como base a minuta de Código Comercial elaborada pelo professor Fábio Ulhoa Coelho, titular de Direito Comer-cial da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, constante de seu livro “O Futuro do Direito Comercial” (Editora Saraiva, São Paulo, 2011).

São três os principais objetivos da propo-situra: o primeiro, de reunir em um único di-ploma legal, com sistematicidade e técnica, os princípios e regras próprios do direito comer-cial; o segundo, o de simplificar as normas sobre a atividade econômica, facilitando o cotidiano dos empresários brasileiros; e, final-mente, o terceiro, que diz respeito à superação de lamentáveis lacunas na ordem jurídica nacional.

Espera-se, portanto, que, mediante esse grande debate nacional, seja possível, em breve, a edição de tão im-portante instrumento para as relações comerciais e empre-sariais no país.

Novo Código ComerCial é debatido

Foi sancionada a Lei nº. 12.741, pu-blicada no DOU de 10/12/2012, dispon-do sobre a informação ao consumidor em relação aos impostos incidentes sobre os produtos e serviços cuja vigência ocor-rerá em 6 (seis) meses a contar de sua publicação.

A lei decorre do projeto de lei nº. 174/2006, do Senador Renan Calheiros, e contempla as informações relativas ao ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins e Cide.

No caso de produtos importados, tam-bém deverão ser informadas as alíquotas do Imposto de Importação, PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação, quando representarem mais de 20% do preço de venda.

Foram vetados dispositivos que pre-viam a informação das parcelas relativas

ao Imposto de Renda e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), devido à impossibilidade de calculá-las antecipadamente com precisão, tendo em vista os diversos regimes de tributação atualmente em vigor, além dos dados re-lativos aos tributos questionados judicial ou administrativamente pela insegurança jurídica que a informação proporciona-ria.

As informações poderão ser prestadas por meio de painéis afixados em lugar vi-sível ou por outro meio eletrônico ou im-presso e as empresas que não cumprirem a lei poderão sofrer punições previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC), como multa e cassação de licença.

O texto da Lei 12.741/2012 pode ser acessado pelo site: www.fecomerciomg.org.br.

SaNCioNada a leique obriga iNformar impoStoS NoS doCumeNtoS fiSCaiS

Fotos: Banco de imagens: Shutterstock

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28 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 382

jurídiCO

Priscilla Ázara

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), no mês de setembro, alterou alguns entendimen-tos a respeito da lei trabalhista, estipulando novas interpretações com o intuito de reduzir os impasses entre empregado e empregador. As novas regras garantem, por exemplo, a estabi-lidade da gestante em contrato de experiência e do empregado que sofrer acidente de trabalho durante contrato por tempo determinado. A dis-cussão veio à tona no 4º Seminário de Direito do Trabalho da Fecomércio Minas, no qual o advogado Rodrigo Dolabela mostrou como as empresas podem evitar os passivos trabalhistas de acordo com os novos enunciados do TST.

O intervalo intrajornada é um aspecto pas-sível de dúvidas, de acordo com o advogado. O TST já considerava inválida a cláusula de acordo ou convenção coletiva que suprimisse ou reduzisse o intervalo intrajornada, por cons-tituir medida de higiene, saúde e segurança do trabalho. “Com a atualização, se a jornada de seis horas de trabalho for ultrapassada habitu-almente, é obrigatório o intervalo mínimo de uma hora, sendo dever do empregador remu-nerar como extra o período para descanso e alimentação caso o empregado não o usufrua”, alerta Dolabela.

A Justiça do Trabalho não tem entendimen-to uniforme quanto à forma de remuneração do regime de sobreaviso. “Assim, o entendimento é de que os empregados escalados para o so-breaviso, independentemente de serem ou não chamados ao trabalho durante o período, ficam com a sua liberdade de locomoção restringida, configurando o tempo à disposição do empre-gador”, esclarece o advogado. Dessa forma, é devido o pagamento de adicional correspon-dente a um terço da hora normal a cada hora de sobreaviso. Além disso, caso o empregado seja convocado ao trabalho, as horas efetivamente trabalhadas devem ser pagas como extraordi-nárias.

O seminÁriOO 4º Seminário de Direito do Trabalho, re-

alizado no dia 22 de novembro, repetiu o su-cesso das edições anteriores: casa cheia para discutir temas atuais de grande interesse dos empresários e de toda a comunidade jurídica. “A Fecomércio acredita que, com iniciativas e projetos como esse, a sociedade avança, as relações trabalhistas se modernizam e a classe empresarial tem a oportunidade de acompanhar a evolução da legislação do trabalho e dos en-tendimentos atuais e predominantes no país”, destaca o consultor jurídico da entidade Conra-do Di Mambro Oliveira.

O Seminário também abordou a diferença entre o Direito Legislado e o Direito Negocia-do, com a participação do desembargador apo-sentado Antônio Álvares da Silva. Defensor da negociação coletiva, ele ressaltou que “o futuro do nosso país é o direito negociado, sendo esse o modelo moderno e bem-sucedido aplicado na Europa”.

A recente discussão do aviso prévio pro-porcional também ganhou destaque no evento. O consultor jurídico da Fecomércio Conrado Di Mambro Oliveira debateu sobre as ques-tões controvertidas acerca da aplicação da Lei 12.506/11, como o aviso prévio proporcional aos empregados demissionários e o cômputo dos três dias relativos à proporcionalidade ao tempo de serviço. Também foram discutidas as Notas Técnicas do MTE que cuidam do assun-to, assim como entendimentos doutrinários e jurisprudenciais acerca da temática.

A rescisão indireta do contrato de trabalho e seus polêmicos aspectos foi outro tema de grande impacto no Seminário. O desembarga-dor Fernando Rios mostrou algumas hipóteses em que o empregado pode romper o vínculo empregatício devido a alguma falta grave pra-ticada pelo empregador, entre elas o descum-primento de obrigações legais, o atraso no pa-gamento de salário, a ofensa física e moral e o rigor excessivo.

Priscilla Ázara

Seminário diScute novoS entendimentoSdo tSt

4º Seminário promovido pela Fecomércio Minas reuniu empresários e profissionais da área do Direito

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sescFecomércio inFormativo

Publicação mensal do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema Fecomércio minas, sesc, senac e sindicatos

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2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382

artigo

Ações de sAúdesem preconceito RodRigo MaiaSupeRintendente de Saúde do SeSc MinaS

Dila Puccini/Sesc Minas

É cada vez maior a preo-cupação das pessoas com a saúde e o bem-estar. No en-tanto, percebe-se que muitos ainda têm preconceito ou relutam em se prevenir de algumas doenças. Pensan-do nisso, o Sesc Minas de-senvolveu duas campanhas temáticas contra o câncer de mama e o de próstata: o Outubro Rosa e o Novembro Azul.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, no Brasil, a expec-tativa é de cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama por ano, com aproxi-madamente 10 mil mortes. A principal causa dessas mortes é o diagnóstico tardio. Pensando nisso, o Sesc, por meio da Superintendência de Saúde,

“de acoRdo coM dadoS da oRganização Mundial de Saúde, no BRaSil, a expectativa é de ceRca de 50 Mil novoS caSoS de cânceR de MaMa poR ano, coM apRoxiMadaMente 10 Mil MoRteS.”

realizou, em Belo Horizonte, a campanha Outu-bro Rosa – Prevenção contra o câncer de mama – entre os colaboradores. Uma série de ações ela-boradas especialmente para abordar o tema leva-ram, durante uma semana, informações por meio de palestras, material educativo, intervenções teatrais no ambiente de trabalho, com entrega de material educativo.

Uma palestra no Sesc Centro Cultural JK marcou a abertura da campanha. O médico Hen-rique Salvador, especialista em Ginecologia e Mastologia, presidente do Hospital Mater Dei, falou sobre a importância do autoexame para o diagnóstico da doença, mamografia e tratamen-tos. No Edifício-sede e Sesc Tupinambás foram realizadas esquetes teatrais reforçando a impor-tância dos cuidados com a saúde. Laços de fi-tas, símbolo da campanha, foram entregues aos colaboradores. Para o encerramento da semana as equipes de trabalho foram convidadas a ves-tir uma peça de roupa ou acessório cor-de-rosa, além de receberem outros materiais que lembram a campanha.

Depois do Outubro Rosa, foi a vez deles! Esse foi o mote da campanha Novembro Azul, que o Sesc preparou para falar sobre saúde e prevenção

do câncer de próstata. O câncer de próstata é a segunda causa de óbitos em homens no Brasil, de acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os sintomas mais co-muns da doença incluem a di-ficuldade e/ou frequência alte-rada para urinar, dor, sensação de queimação e a diminuição da força do jato da urina. Os fatores de risco aumentam para homens com idade acima de 50 anos, com hábitos alimentares com dieta rica em gorduras, se-dentarismo e excesso de peso. Alterações na próstata podem ser diagnosticadas por meio de exame de sangue, quando é fei-ta a dosagem de PSA, um antí-geno prostático específico que,

em geral, aumenta em casos de câncer. Quando necessário, pode ser feito um exame local, de acordo com orientações médicas.

Charles Chaplin foi o personagem escolhi-do para levar com delicadeza as informações de conscientização e ajudar a reformular os con-ceitos a respeito da saúde do homem. O analista de Saúde Marcelo Alexandre fez malabarismos, mágicas e, em silêncio, envolveu as equipes en-quanto apresentava mensagens de sensibiliza-ção. As ações de mobilização foram levadas aos colaboradores da Sede e das Unidades, além dos idosos e público presente nas Unidades de Venda Nova, Contagem-Betim, Tupinambás, São Fran-cisco e Santa Quitéria, com distribuição de mate-rial informativo e simbólicos, como o laço de fita azul, símbolo da campanha. No encerramento, todas as equipes foram convidadas a vestir uma peça de roupa ou acessório azul.

O cuidado com a saúde deve ser constan-te! Com prevenção, avaliação e diagnóstico precoce, as chances de cura são maiores. Por isso, é sempre muito importante estar atento aos sinais do corpo e consultar o seu médico regularmente.

Banco de imagens: Shutterstock

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382 • 3

Aldine MArA

Romper fronteiras e investir na internacio-nalização do Sistema Fecomércio Minas. Com esse intuito, o Sesc atravessou o oceano e aca-ba de lançar mais um produto: o Sesc Interna-cional. A partir de 2013, a Instituição oferecerá, aos trabalhadores do comércio de bens, servi-ços e turismo, pacotes de excursão para Portu-gal, na Europa. A novidade foi oficializada no mês de novembro, em uma parceria do Sesc com a Fundação Inatel, organização privada de Portugal, prestadora de serviços nas áreas de turismo social, cultura e esporte.

O acordo foi assinado pelo diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, o presidente do conselho de administração da Fundação Inatel, Fernando Ribeiro Mendes, e o vice-presidente, José Manuel da Costa Soares. A solenidade aconteceu na capital portuguesa, Lisboa. Além do diretor do Sesc Minas, estiveram presentes o superintendente de Hospitalidade e Turismo da Instituição, Luiz Neves de Souza; o supe-rintendente de Cultura e Educação, Gustavo Guimarães Henrique; e o analista de Turismo Arnaldo Ferreira Galvão. A parceria vai unir a qualidade das duas instituições, que têm o tu-rismo social como um dos pilares de trabalho. Além disso, o acordo é bilateral e consiste em disponibilizar Unidades de Hospedagem, apoio com guias e sugestão de roteiros de viagem nos dois países.

Os representantes do Sistema Fecomér-cio Minas puderam visitar oito cidades,

percorrer, aproximadamente, 900 km e conhecer a estrutura de sete Unidades

de Hospedagem da Inatel. Tudo isso para entender um

pouco mais so-bre a rotina dos portugueses e

pensar em ro-teiros atra-

Turismo social

SeSc aSSina primeiro acordo com organização europeiae lança pacote turíStico internacional

Uma viagem portuguesa, com certeza!

tivos e diversificados para os excursionistas do Sesc Minas. Entre eles, destaca-se o Santuário de Fátima, um dos pontos turísticos mais visi-tados. Já é destino confirmado.

“Buscamos proporcionar o intercâmbio cultural por meio do turismo social, com custo acessível e com o devido cuidado de preservar a qualidade desse bem de consumo. Espera-mos, também, que esse intercâmbio possibilite aos irmãos portugueses visitarem o Brasil, em especial, Minas Gerais, a fim de conhecerem o riquíssimo roteiro histórico com foco para a colonização portuguesa, a exemplo de Ouro Preto, Patrimônio da Humanidade, onde o Sesc possui Unidade de Hospedagem: o Sesc Esta-lagem Ouro Preto”, comentou o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, em seu discur-so em Lisboa.

“Sem dúvida esta parceria irá ao encontro das necessidades dos portugueses e brasileiros que desejam viajar e desfrutar dos encantos, cultura, gastronomia, entre outros atrativos,

Arquivo Inatel

desses dois países irmãos”, acrescenta a rela-ções internacionais da Inatel, Ana Lynce Ama-ral.

eMbArqueQuem deseja conhecer Portugal não vai pre-

cisar esperar muito. Com o acordo assinado, a primeira excursão para o país está prevista para abril de 2013. A ideia é que as reservas come-cem a ser feitas ainda este ano. Inicialmente, a primeira viagem será destinada ao público com interesse em turismo religioso.

Quem optar pela excursão terá incluído no pacote: passagens aéreas, com voo direto, sem escalas; café da manhã, almoço e jantar; guia; passeios; seguro de viagem e transporte local. Tudo com qualidade e valores coerentes com as políticas do turismo social.

Para conhecer as Unidades e o trabalho de-senvolvido pelo Sesc, acesse o site http://www.sescmg.com.br. Informações sobre turismo pelo telefone (31) 3279 1500.

O diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido, assina acordo com a Inatel, em Lisboa, Portugal

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4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 382

SESC PARACATU DESENVOLVE PROJETOSCOM AÇÕES EDUCATIVAS E TROCA DE EXPERIÊNCIAS

HISTÓRIAS QUE ENSINAME EMOCIONAM

Em sala de aula, alunos aprendem com os carteiros a importância das cartas

EDUCAÇÃO

BRIZA MARTINS

O Sesc é reconhecido por seus trabalhos como agente de transformação social, desenvolvendo projetos que buscam trazer para comunidades em situação de vulnerabilidade social a perspectiva da mudança e o resgate da cidadania, por meio da escrita, leitura e, principalmente, da troca de ex-periências, vivências e histórias. Atualmente, dois projetos desenvolvidos pelo Sesc – Exercitando o Português e Nossas Cartas Contam Histórias – re-alizam esse trabalho.

Concebido pelo Sesc em parceria com o Tribu-nal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Asso-ciação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), juízes e a comunidade, o projeto Exer-citando o Português, que começou em Paracatu, Noroeste de Minas, e se espalhou pelas demais unidades do estado, tem como público-alvo os usuários do sistema penitenciário Apac, entidade civil de direito privado, com personalidade jurídi-ca própria, dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liber-dade. O gerente do Sesc em Paracatu, José Rander Lopes, explica o objetivo da ação: “nosso projeto tem como propósito primordial despertar o gos-to pela leitura e escrita e, nesta ação, reintegrar os usuários do sistema prisional à sociedade”.

Com o projeto, a leitura passa a ser um instru-mento capaz de mostrar ao detento que ele pode ir além do ato de ler. “O uso dos textos literários, histórias em quadrinhos, dicionários e atividades envolvendo escrita da reforma ortográfi ca fazem com que os usuários refl itam sobre seus erros e

Cláudia M

aciel / Sesc Minas

As cidades de Araxá e Uberlândia re-ceberam, nos dias 24 e 25 de novembro, respectivamente, o show do cantor Nan-do Reis. Quem passou pelo Centro Cul-tural do Sesc Araxá e pela casa de shows Acrópole em Uberlândia pôde curtir os grandes sucessos do artista e sua ban-da. Os shows fazem parte do processo de interiorização da cultura, promovido pelo Sesc em todo o estado.

percebam suas histórias de vida”, conta a analista de projeto de Educação do Sesc Paracatu, Cláudia Patrícia Maciel.

Atualmente, o Exercitando o Português atende a 67 internos da Apac Paracatu, por meio de 22 ofi cinas a cada trimestre, no total de 1.474 aten-dimentos. Os resultados do projeto vão além de números. Do trabalho na Instituição já surgiram, em 2012, dois universitários que estão cursando Direito e Engenharia.

NOSSAS CARTAS CONTAM HISTÓRIASCom a disseminação dos meios eletrônicos

na comunicação entre as pessoas, trocar cartas manuscritas tem se tornado uma prática cada vez mais rara. Partindo da vontade de resgatar essa troca, o Sesc Paracatu desenvolve o projeto Nos-sas Cartas Contam Histórias. “O projeto acontece durante quatro meses e trabalha com alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental de duas escolas estaduais da cidade”, explica José Rander.

Baseado nos pilares propostos pela Unesco para a educação, Nossas Cartas Contam Histórias busca mais do que somente a informação. É uma tentativa, bem-sucedida, de fazer com que os par-ticipantes construam suas histórias e as compar-tilhem, tornando-se capazes de expressar os mais diversos sentimentos.

A cada semestre 130 alunos são envolvidos no projeto, que tem como objetivo estreitar os laços de amizade entre alunos e professores, por meio da escrita e da troca das cartas. “O projeto possi-bilita o crescimento cognitivo dos alunos com o despertar do prazer em ler e escrever. Além de in-teragirem com outros estudantes e professores das escolas, quem participa da ação passa a entender melhor o trabalho dos Correios, que são parceiros no projeto, e nos apoiam nas entregas das cartas”, conta Berenice Maria, consultora do Nossas Car-tas Contam Histórias.

NANDO REIS NO TRIÂNGULO MINEIRO

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382 • 5

InstItucIonal

Aldine MArA e líviA lAroqui

Estar preparado para o mercado de trabalho é fundamental. Mas, para isso, é necessário conhe-cê-lo. Com esse objetivo, o Sesc deu início ao Pro-jeto Educação e Carreira: Perspectivas para o Mer-cado de Trabalho. As atividades começaram em novembro e já foram desenvolvidas em 11 cidades mineiras, com o apoio das Unidades do interior e da capital. Por meio de palestras motivacionais, os alunos aprendem sobre as tendências atuais do mercado de trabalho, o que os qualifica para diver-sas oportunidades.

As ações são voltadas para alunos do Ensino Médio e turmas de Educação de Jovens e Adultos

Ter novos conhecimentos e aperfeiçoar habi-lidades não é exclusividade para quem vai entrar ou já está no mercado de trabalho. Aprender no-vas técnicas, como informática, também é bem-vindo para os que já passaram dos 60 anos.

Desde outubro, o Sesc oferece curso gratui-to de Informática Básica para idosos. As aulas são ministradas nas Unidades Sesc Contagem-Betim, na RMBH, e Sesc Tupinambás, na capi-tal. O aposentado Carlos Guimarães Andrade é um dos alunos que voltou para a sala de aula aos 76 anos de idade: “comecei a fazer o curso em outro lugar, mas não gostei. Aqui é totalmente diferente, é excelente. O professor é muito bom, ele sabe passar o conteúdo e tem ótima técnica. Estou gostando muito”, afirma.

Com uma metodologia diferenciada e vol-tada especificamente para esse público, o curso possui uma programação que inclui conteúdos, como digitação, Windows, internet e redes so-ciais. O material também é gratuito. Os inte-ressados podem se informar pelo telefone (31) 3279-1500.

EstudantEs rEcEbEm oriEntaçõEs sobrE mErcado dE trabalho

curso dE informática para idosos promovE inclusão digital

InvestIndo no futuro profIssIonal

QualIfIcação em QualQuer Idade

(EJA) e realizadas nas escolas adotadas pelo Sesc. Na prática, os estudantes discutem temas como marketing pessoal, carreira, empreendedorismo, profissões, habilidades, perfil profissional, quali-dade no trabalho e na vida, etiqueta, ética e dicas para um bom currículo.

“O projeto teve como objetivo informar e orientar os jovens de escolas públicas do estado sobre a di-versidade de profissões, a necessidade de planeja-mento de carreira e a re-lação qualidade de vida e trabalho. As palestras e vi-sitas técnicas tiveram como papel fundamental instigar a

Dila Puccini / Sesc M

inas

reflexão sobre carreira e empregabilidade, que vão além de conquistar um emprego”, disse a gerente de Educação do Sesc Minas, Érica Freitas.

Já receberam o projeto: Belo Horizonte (Re-gião de Venda Nova); Almenara, no Vale do Je-quitinhonha; Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri;

Governador Valadares, no Leste de Minas; Januária, no Norte

mineiro; Araxá, no Alto Pa-ranaíba; Poços de Cal-das, Sul do estado; Bom Despacho, Centro-Oeste de Minas; Sete Lagoas, região Central do estado;

Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

Cento e dez alunos do 1º ano do Ensino Médio de quatro instituições estaduais de Belo Horizonte, que fazem parte do acor-do de cooperação técnica firmado entre o Sesc Minas, a Secretaria de Estado Extra-ordinária para a Copa do Mundo (Seco-pa) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE), tiveram a oportunidade de testar seus conhecimentos na língua inglesa du-rante uma gincana didática – o English Day – realizada no dia 9 de novembro, no Sesc Venda Nova – Centro de Turismo.

Iniciado em agosto, o curso gratui-to tem a intenção de capacitar os alunos

englIsh day promove Interação entre alunosdo curso de Inglês

para receber os turistas que virão à capital mineira para a Copa das Confederações (2013) e a Copa do Mundo (2014).

A gerente de educação do Sesc Minas, Érica Freitas, dá boas-vindas às equipes do English Day.

Mais de 100 alunos participaram da competição

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6 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382

cultura

Charles Galantini

O Sesc acolhe a dança e seus atores de braços abertos, transformando-se em palco de estéticas, ritmos, gingados, sensibilidade e molduras diferentes, que dão forma aos mais variados estilos – do clássico ao contemporâ-neo. A Sesc Companhia de Dança é isto: uma companhia com base clássica, que se amplia para outros trabalhos coreográficos baseados em fundamentos que pregam a tradição dos balés, o talento e a criatividade de coreógra-fos, compositores e bailarinos. Na última se-leção a companhia atraiu bailarinos de todo o país, comprovando a excelência do padrão Sesc.

Ao todo, foram 155 inscritos para 16 va-gas disponíveis. Dessas, apenas oito foram preenchidas por cinco rapazes e três moças de diferentes regiões do país. Eles passaram por provas de dança clássica e, no segundo dia de audição, fizeram o teste de dança contem-porânea. Segundo a diretora artística da com-panhia, Carla Michelle Coelho, as bagagens regionais enriquecerão o elenco sem desni-velar as danças. “A leitura corporal de cada bailarino é importante para a versatilidade da companhia, mas, de jeito algum, uma dança ou outra perderá qualidade. Clássico e con-temporâneo pecarão pela excelência”, afirma.

Vida de bailarinoA rotina desses profissionais é baseada em

disciplina, persistência e investimento. Várias horas de ensaio para chegar à precisão dos movimentos, cursos e mais cursos internacio-nais de qualificação e algumas privações. Os bailarinos e bailarinas da Sesc Companhia de Dança não passam menos de seis horas diá-rias dançando. Mesmo assim, segundo eles, dá para ter vida social movimentada.

Ana Carolina Paz, 19, soube das audições pela fan page do Sesc no Facebook. Deixou, no Rio de Janeiro, pessoas queridas, sua ca-

SeSc companhia de dança atrai bailarinoS de todo o paíS

AfinidAde com A diversidAde Cultural

delinha e a faculdade de Publicidade e Propa-ganda. Subiu a serra e hoje se dedica à Com-panhia. Para ela, o gelo não é o melhor amigo dos bailarinos. “Também há o analgésico, o relaxante muscular e as compressas quentes”, brinca. Já Diego Borelli, 23, veio de São Paulo e trouxe na bagagem cursos no exterior, disci-plina e garra. “Bailarino sempre tem que estar focado e ter força para lidar com as emoções e canalizá-las”, conta ele.

Clarissa de Moura, 24, se equilibra nas pontas dos pés para dar conta do recado. Ela mora em Pedro Leopoldo, Região Metropoli-tana de BH, acorda às cinco da manhã, pega três ônibus para ir aos ensaios e na volta en-cara o trânsito do horário de pico. “Mas vale muito a pena, pelo reconhecimento dos pro-fessores e, futuramente, os aplausos do públi-co”, diz ela.

Anderson Dutra, 25, já dançou e treinou na França, na Argentina, na Bolívia, no Peru, na Venezuela e no México. Há três anos saiu de sua cidade natal, São Luís do Maranhão, no Nordeste do país, para se apresentar em BH. Ele conta que, às vezes, a rotina de um bai-larino pode ser mais rígida que a de um atle-

ta. “Atletas não precisam expressar emoção o tempo todo, e balé não é só técnica. Traba-lhamos com sentimentos, temos que estar bem todos os dias, tanto fisicamente quanto psico-logicamente”, explica.

O desejo da maioria do elenco se traduz na fala de Victor Galuppo, 25: “Quero ver a Companhia crescendo e conquistando palcos do Brasil e do mundo”. Já para a bailarina Ana Carolina, os planos são outros. “Quero melho-rar minha técnica e continuar cada vez mais magra”, brinca ela, com seus 49 kg distribuí-dos em 1,65 m.

Ainda foram aprovados na primeira audi-ção: Camila Gomes, 23; Josué Maciel, 24; e Lucas Pierre, 26; os três de Minas Gerais.

Eduardo Bravin / Sesc Minas

Atraídos pela oportunidade de integrar a mais nova companhia de Minas Gerais,155 bailarinos de diversas regiões do país se inscreveram para a primeira audição

Nos dias 26, 27 e 28 de novembro aconteceu a segunda audição para de-finição do restante do elenco da Sesc Companhia de Dança. Em breve, mais informações pelo www.sescmg.com.br.

seGUndA AUdiÇÃo

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382 • 7

social

Charles Galantini

Cada vez mais a atuação dos voluntários tem sido fundamental nas ações de combate à fome e ao desperdício promovidas pelo Programa Mesa Brasil Sesc Minas Gerais. Prova disso é que este ano já foram distribuídos 1.025 mil kg de alimen-tos perecíveis e não perecíveis, 82% a mais que a meta de 563 mil kg, proposta pelo Departamen-to Nacional do Sesc para 2012. O suficiente para complementar mais de oito milhões de refeições das 339 instituições de diversos municípios de Minas, atendidas pelo programa, segundo a coor-denadora do projeto, Claudilene Bering Bastos.

Além das doações de alimentos, o Mesa Bra-sil também recebe artigos de higiene pessoal, roupas, brinquedos e material de limpeza. Neste ano, quase 170 mil itens desses produtos foram

Charles Galantini

Os termômetros sobem, as férias se apro-ximam e a vontade de se refrescar e aprovei-tar o dia só aumenta. Dessa forma, os minei-ros correm para as piscinas e a procura por Unidades de Hospedagem e de lazer do Sesc aumenta bastante. Pensando nisso, o Sesc Minas criou a campanha Verão Saudável, por meio de um informativo mensal de quatro edições, que está sendo distribuído em algu-mas Unidades da Instituição entre os meses de novembro e fevereiro.

O informativo orienta trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, seus dependentes, usuários e seus familiares, so-bre a melhor forma de aproveitar essa épo-ca do ano nas áreas de uso comum. Os 30

Programa alcançou arrecadação 82% maior que a Prevista

informativo dá dicas de saúde, boa convivência e alimentação

Mesa Brasil supera Meta de arrecadação

caMpanha ensina a aproveitar o verão

distribuídos.Fora os alimentos e os

itens de necessidade bá-sica, há também ações educativas sociais e nu-tricionais que estimulam o fortalecimento das enti-dades assistidas, a susten-tabilidade, a segurança ali-mentar e nutricional. De janeiro a outubro foram realizadas 130 ações desse tipo. Elas geraram 2.200 atendimentos pelo Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG).

O prOGramaO Mesa Brasil Sesc Minas Gerais é um pro-

grama de segurança alimentar e nutricional, com-posto por ações educativas e de distribuição de alimentos excedentes ou fora dos padrões de co-

mil exemplares da primeira edição já estão disponíveis nas Unidades do Sesc de Belo Horizonte e Região Metropo-litana, Govenador Valadares, Juiz de Fora, Sete Lagoas e no Sesc Mineiro Grussaí – Cen-tro de Turismo.

O conteúdo desta edição ensina como aproveitar a pis-cina de forma saudável, cuidar da pele exposta ao sol e, ain-da, orienta sobre a alimenta-ção correta para o verão. Para a criançada, o jornal traz um espaço interativo com caça-palavras baseado no conteúdo das matérias, além de desenhos para colorir.

As próximas edições trarão dicas de saú-

mercialização, mas que ainda po-dem ser consumidos. Ou seja,

busca o que sobra em em-presas privadas, universi-dades, órgãos governamen-tais, ONGs, associações e lideranças comunitárias, e entrega onde falta. De um

lado, contribui para a dimi-nuição do desperdício e, de outro,

reduz a condição de insegurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos. Atualmente, 42 empresas participam dessa rede de distribuição.

Até julho deste ano, foram realizados 4.518 atendimentos a essas instituições, por meio de ações educativas, pautadas em temas que abor-dam o combate à fome e ao desperdício, a higiene no preparo das refeições, a educação alimentar, a inclusão social e a autossustentabilidade.

de, segurança, convivência saudável, progra-mação de entretenimento, esporte, cultura e muita informação. O informativo também está disponível em www.sescmg.com.br.

Dila Puccini / Sesc M

inas

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8 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382

Música

Aline Teodoro e SóSTeneS reiS

Encerrando os shows de 2012, o Minas ao Luar promoveu a 56ª apresentação do ano. O evento, que leva ao público músicas de seresta e serenatas por todo o estado, reuniu durante a temporada cerca de 200 mil espectadores. No dia 7 de dezembro, a ci-dade de Araxá, no Alto Paranaíba, recebeu a última edição do ano, com apresentação do Clube do Cho-ro e do cantor Sanducka.

A seresta e a serenata são gêneros musicais muito presentes e tradicionais na cultura do estado. Pensando na valorização desses costumes e na for-mação de público, desde o início de 2012, o Minas ao Luar apresenta dois shows por semana, em dife-rentes cidades mineiras. Todas as apresentações são realizadas em parceria com os municípios e sindica-tos filiados de cidades com população mínima de 10 mil habitantes.

Projeto visitou 56 municíPios mineiros e encerra aPresentações em araxá

“O Minas ao Luar é um projeto itinerante que abraça uma das maiores tradições do estado: a seresta. Tem por objetivo valorizar a boa música a céu aberto e cativar os mais antigos por meio dos cancioneiros seresteiros. O projeto incentiva, ainda, a formação de público, principalmente en-tre os mais jovens”, avalia o superintendente de Cultura e Educação do Sesc Minas, Gustavo Gui-marães Henrique.

MAiS de 500 ediçõeSDesde a primeira edição, promovida em Dia-

mantina, em 1994, o projeto percorreu mais de 200 cidades. Em 18 anos de história, o evento já contabilizou mais de dois milhões de espectado-res e a produção de dois discos, além de um livro. Em junho deste ano, o Minas ao Luar reuniu cer-ca de 10 mil pessoas na comemoração da edição de número 500, realizada na Praça Dino Barbie-ri, em frente à Igreja São Francisco de Assis, na

Pampulha, em Belo Horizonte.“A celebração das 500 edições é motivo de muito

orgulho, não somente para o Sesc Minas, mas tam-bém para o povo mineiro, que prestigia as apresen-tações desde 1994. Ao longo desses anos, o projeto se transformou em produto cultural necessário aos espaços públicos de Minas Gerais”, declara o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte.

O músico Waldir Silva participa do projeto desde a primeira edição e avaliou o Minas ao Luar como a mais importante realização musical do estado.

“O projeto leva programação com qualidade técnica e musical para cidades que muitas vezes são carentes de atividades culturais, e a chegada do Sesc Minas nesses municípios representa uma grande no-vidade para a população”, comentou o músico. Pa-rafraseando Milton Nascimento e Fernando Brant, Waldir diz que “todo artista tem de ir onde o povo está”, e o Minas ao Luar consegue cumprir essa missão e projetar os músicos.

Minas ao Luar atraiu 200 MiL pessoas eM 2012

Relembre algumas apresentações em 2012: Três Corações, Lavras, Belo Horizonte, Barbacena, Manhuaçu, Visconde do Rio Branco, Contagem e Poços de Caldas

Fotos: CPE / Sesc M

inas

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SENACFECOMÉRCIO INFORMATIVO

O VENDEDOR E OS DESAFIOS DO MUNDO MODERNO

PÁGINA 7

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.mg.senac.br

Arquivo Senac Nacional

MINAS: DESTINOS PARA TODOS OS GOSTOS

PÁGINA 8

MADRID FUSIÓN: PRÓXIMA PARADA PARA OS VENCEDORES DO CONCURSO GASTRONÔMICO

PÁGINA 3

ATLETAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALELES ACEITARAM O DESAFIO, COLOCARAM SEUS CONHECIMENTOS À PROVA E SUBIRAM AO PÓDIOPÁGINA 5

Estú

dio

53

Pantone Metalizado 872 C

Pantone Coated 1255 C

C09 M35 Y98 K30

Pantone 288 C

C100 M67 Y0 K23

Pantone 144 C

C0 M50 Y100 K0

Pantone 144 C - 55%

C0 M27 Y55 K0

Pantone 288 C

C100 M67 Y0 K23

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2 • fecomércio informativo • edição 382

Há muito se diz que o caminho mais asser-tivo para a melhoria da qualidade de vida e a maturidade democrática é a educação, o que de fato se confirma sem que sejam necessárias profundas análises. O ensino superior tem se mostrado desafiador em todo o país e vemos, todos os dias, se multiplicarem as Instituições de Ensino Superior (IES). O número de candi-datos tem crescido significativamente, e o que fará a diferença nesse contexto serão as diretri-zes propostas por cada instituição.

É necessário, portanto, criar oportunidades de cursos superiores que destaquem os profis-sionais no mercado. Destaque este vinculado às próprias características de formação, que, por sua vez, devem dialogar com a realidade sempre dinâmica do universo do trabalho. Na Faculdade Senac, o compromisso de apresentar profissionais capazes de atender às necessidades desse mercado é constante. E essa missão é her-dada de uma diretriz maior, que vem pautando a atuação do Senac durante décadas em todo o país: a formação profissional de qualidade.

O cenário atual favorece cada vez mais o surgimento de empreendedores, e é papel da educação fomentar o desenvolvimento desse perfil nos alunos matriculados em cursos supe-riores. Nesse sentido, a Faculdade Senac incen-tiva o empreendedorismo não somente para a abertura de novos negócios, mas, também,

como conduta de vida, estimulando os discentes a serem autônomos e independentes, atuando com proatividade em projetos de ensino, pes-quisa e extensão.

O empreendedor é um profissional com ati-tudes diferenciadas e inovadoras. No contexto do ensino superior, o empreendedorismo é concebido como atitude diante da vida pessoal e profissional. Seu papel é formar cidadãos com visão sistêmica, capazes de perceber e aproveitar oportunidades que possam ser revertidas na geração de novos empreendimen-tos, empregos, desenvolvimento econômico e sustentável. A disciplina que trata diretamente do tema empreendedorismo é indispensável; entretanto, também é necessário articulá-la com ações que possibilitem o desenvolvimento da atitude empreendedora.

Consciente disso e do papel propulsor que o ensino superior tem, a Faculdade Senac desen-volve diversas ações e projetos, com o intuito de fomentar a formação empreendedora e lançar no mercado profissionais diferenciados. Alguns deles proporcionam a atuação em cenários reais. O Projeto de Consultoria/Estágio Super-visionado I e a Consultoria Empresarial/Estágio Supervisionado II, por exemplo, permitem que o aluno avalie um negócio e proponha uma intervenção organizacional. O Plano de Negó-

cios possibilita a avaliação da viabilidade de um empreendimento. A Consultoria Administrativa Júnior e o Núcleo de Consultoria Contábil têm a finalidade de proporcionar as condições neces-sárias à aplicação dos conhecimentos teóricos relativos à área de formação profissional em atividades direcionadas ao ensino, à pesquisa, ao treinamento, ao desenvolvimento e à con-sultoria no campo da gestão e atuação contábil.

A Empresa Simulada também é um recurso metodológico rico, que permite estreitar os laços entre a teoria e a prática. Na Faculdade Senac, ela é conduzida em parceria com o Sebrae, que foi a instituição que a trouxe para o Brasil. Por meio dessa metodologia, o aluno pode experimentar uma realidade mercadológica no ambiente virtu-al, com abrangência mundial, além de ampliar a formação por meio do desenvolvimento de habi-lidades técnicas, conceituais e atitudinais.

Com todas essas ferramentas, a Faculdade Senac vem desenvolvendo uma bem-sucedida relação de causa e efeito. Ofertamos um ensino inovador para promover a formação de pro-fissionais empreendedores e sensíveis para os movimentos e necessidades de adaptação. Com isso, o mercado recebe pessoas dinâmicas, que primam pela busca constante de qualificação e estão sempre atentas às exigências cada vez maiores em tempos de globalização.

opinião

Antônio mArcos souzAdiretor dA fAculdAde senAc

Estú

dio

53

“o cenário AtuAl fAvorece cAdA vez mAis o surgimento de empreendedores, e é pApel dA educAção fomentAr o desenvolvimento desse perfil nos Alunos mAtriculAdos em cursos superiores.”

Ensino inovador E profissionais EmprEEndEdorEs: uma bEm-sucEdida rElação dE causa E consEquência

Banco de imagens

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fecomércio informativo • edição 382 • 3

tes, tiveram como desafio a produção de um prato principal ou sobremesa com ingredientes tipica-mente mineiros.

A iniciativa integra um projeto maior: Gastrono-mia Mineira – Patrimônio do Mundo, elaborado em conjunto com o gover-no estadual e que prevê várias ações para interna-cionalização da culinária de Minas nos próximos anos. “Queremos dar valor a uma série de ingredien-tes maravilhosos. A taioba, por exemplo, é uma folha genuinamente mineira, e, no entanto, tão pouco explorada”, observou o

gerente de Gastronomia e Hote-laria do Senac, Edson Puiati. Ele está entre os 12 chefs brasileiros escolhidos pela organização do Madrid Fusión para representar o Brasil no evento. É a primeira vez que chefs mineiros são convida-dos. Outros profissionais, como Maria Lúcia Clementino Nunes (restaurante Dona Lucinha), Nelsa Trombino (restaurante Xapuri) e Alex Atala (restaurante D.O.M.), também foram chamados.

acontece

TalenTos mineiros de malas pronTas para o madrid fusión

Fotos: Estúdio 53

cliente em destaque

“Parabenizo o Senac pela iniciativa de disponibilizar um Banco de Oportunidades, que muito ajudou a Topmed em seu processo de seleção para auxiliar administrativo. Esperamos continuar contando com a parceria dessa Instituição para futuras contratações.”

Ricardo Bombonato, diretor da Topmed em Belo Horizonte

E o primeiro lugar vai para: Luiz Paulo Ferreira Mairink, de Belo Hori-zonte, na categoria Cozi-nheiro em Formação, e Ricardo Vieira Soares (Bistrô Sant Antônio), de Juiz de Fora, como Cozinheiro Profissional. Os vencedores do con-curso Novos Talentos da Gastronomia Mineira, lançado este ano pelo Senac, foram premiados com uma viagem para o Madrid Fusión, maior evento gastronômico do mundo. No início do ano, eles embarcam para a capital espanhola, onde vão acompanhar as últi-mas tendências do setor, entre os dias 21 e 23 de janeiro.

Além da viagem com todas as despesas pagas, os ganhadores também receberam um tablet e um prato estilizado das mãos do governador de Minas, Antonio Anastasia, e do presidente do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Láza-

um dia dedicado a elaDurante a solenidade de premiação do Concurso Novos

Talentos da Gastronomia Mineira, o governador Antonio Anastaia anunciou o encaminhamento de um projeto de lei para a criação do Dia da Gastronomia Mineira, a ser cele-brado em 5 de julho. A data é uma homenagem a Eduardo Frieiro, autor do livro Feijão, Angu e Couve – ensaio sobre a comida dos mineiros, de 1966, pelo seu aniversário. Seu livro foi o primeiro a abordar, sob os aspectos histórico, antropoló-gico e sociológico, a culinária mineira.

Leia mais em www.mg.senac.br.

Leônidas Antonio Silva Ribeiro, Talita Viza Dias, Luiz Felipe Barreiro dos Santos, Amélia Aparecida Barbosa, Governador Anastasia, Lázaro Gonzaga (Fecomércio Minas), Luís Custódio Martins (Fiemg), Ricardo Vieira Soares e Luiz Paulo Ferreira Mairink

Avaliadores analisam os pratos finalistas na última etapa do Novos Talentos da Gastronomia Mineira

ro Luiz Gonzaga. A premiação foi realizada no Palácio da Liberdade, no dia 30 de novembro, na capital mineira.

Valorizando a nossa culinária

Além de revelar novos talentos da gastronomia, o concurso teve como objetivo difundir a cultura e os costumes do nosso estado. Mais de 60 concorrentes, de diversas instituições de ensino e restauran-

caTegoria cozinheiro em formação 1º lugar: Luiz Paulo Ferreira Mairink (Belo Horizonte) 2º lugar: Luiz Felipe Barreiro dos Santos (Juiz de Fora) 3º lugar: Talita Viza Dias (Belo Horizonte)

caTegoria cozinheiro profissional 1º lugar: Ricardo Vieira Soares (Bistrô Sant Antônio, de Juiz de Fora) 2º lugar: Amélia Aparecida Barbosa (Bistrô do Fundinho, de Uberlândia) 3º lugar: Leônidas Antonio Silva Ribeiro (Oliva Restaurante, de Belo Horizonte)

relação dos Vencedores

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4 • fecomércio informativo • edição 382

inscrições abertas para o vestibular agendado

reconhecendo quem se destaca

compartilhando conhecimentos e experiências

As unidades de Belo Horizonte, Contagem e Barbacena da Facul-dade Senac estão com inscrições abertas para o Vestibular Agendado. Nessa forma de ingresso, o candi-dato programa uma data, de acordo com sua disponibilidade, para a

realização da prova. Ele também tem a opção de utilizar a nota do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio. Os interessados podem se inscrever até o dia 31 de janeiro de 2013. Em Belo Horizonte, o des-taque é o curso de Tecnologia em

Gastronomia. Em Contagem, estão em oferta os cursos de bacharelado em Administração e em Ciências Contábeis, além do Tecnologia em Gestão da Qualidade. Já em Bar-bacena, as vagas serão para o curso superior de Tecnologia em Hotela-

ria, que conta com a estrutura do primeiro hotel-escola da América Latina, o Senac Grogotó, para as aulas práticas. As inscrições custam R$ 10 e podem ser feitas pelo site www.mg.senac.br/faculdade. Mais informações pelo 0800 724 4440.

em foco

Seminários, oficinas, palestras e debates marcaram a Mostra de Produção Acadêmica da Facul-dade Senac, realizada nos dias 24 e 25 de outubro. Durante o even-to, alunos apresentaram trabalhos sobre questões como Sustentabili-dade na indústria têxtil: um estu-do de caso; A situação econômica e financeira das empresas com

negociação suspensa na Bovespa e os modelos de previsão de falên-cias; e O uso do Sistema de Infor-mação Contábil como ferramen-ta para tomada de decisão. Nos debates, os temas foram Cenário econômico mundial, Norma con-tábil internacional e Consciência negra: gestão e diversidade étni-co-racial – limites, possibilida-

des. A Mostra também promoveu o lançamento da primeira edição do Caderno de Publicações da Faculdade Senac.

“O evento é uma oportuni-dade de o aluno desenvolver a capacidade de apresentar seu conhecimento, inserir-se no uni-verso da pesquisa e ter visibili-dade. Já aqueles que participa-

ram como espectadores tiveram acesso a toda a diversidade de conhecimento produzida aqui”, afirmou o supervisor pedagógi-co da Faculdade Gideone César. “A Mostra propõe uma inversão de papéis. O estudante, que, geralmente, ouve e aprende, dessa vez ensinou, comunicou suas ideias”, completou.

Inovação, criatividade, produ-tividade, responsabilidade social. Esses foram alguns dos critérios que definiram os vencedores do primeiro Concurso Talento Pro-fissional da Faculdade Senac, voltado para alunos de gradua-ção (bacharelado e tecnologia) e de pós-graduação (presencial e a distância). Participaram equipes de três a cinco alunos, que tiveram seus projetos avaliados por pro-fessores, coordenadores de curso, empresários, além de especialistas nas áreas e temas apresentados.

O concurso teve por objetivo estimular e reconhecer os alunos

que desenvolveram, durante o cur-so, ações capazes de agregar valor à sua formação e de contribuir efe-tivamente com melhorias para as organizações e para a sociedade. O anúncio dos ganhadores ocor-reu em solenidade realizada no dia 5 de dezembro, no Senac Belo Horizonte. Os primeiros coloca-dos de cada categoria receberam notebooks (um por aluno). Net-book e tablet foram os prêmios para os segundo e terceiro lugares, respectivamente. Além disso, os vencedores receberam medalhas correspondentes à sua classifica-ção (ouro, prata e bronze).

Representantes do projeto vencedor na categoria pós-graduação, unidade Belo Horizonte: os benefícios da dança de salão aplicados nas organizações

Representantes do projeto vencedor na categoria graduação, unidade Contagem: Ipê, neutralização e compensação de CO2 na Faculdade Senac Minas

Fotos: Estúdio 53

Graduação1° lugar: Ipê: neutralização e compensação de CO2 na Faculdade Senac Minas2° lugar: Gestor Solidário3° lugar: Biogestor: uma alternativa sustentável pós-Graduação1° lugar: Os benefícios da dança de salão aplicados nas organizações2° lugar: Coleta de lixo eletrônico no Núcleo de Pós-Graduação - Edifício Mirafiori3° lugar: Núcleo de Inteligência Financeira

Confira a relação dos projetos venCedores:

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fecomércio informativo • edição 382 • 5

alunos do senac no ranking

da olimpíada do conhecimento

capa

A presidente Dilma Rousseff, ao visitar o Anhembi, em São Paulo, no primeiro dia de provas da Olim-píada do Conhecimento, declarou: “São jovens que aceitam desafios e ultrapassam fronteiras.” De fato, uma boa definição para os mais de 700 competidores que participaram do maior torneio de educação pro-fissional das Américas. Entre eles estavam sete alunos do Senac, que voltaram para Minas Gerais tra-zendo no peito medalhas de ouro, prata, bronze, além de certificados de excelência. Essa é a primeira participação efetiva da Instituição no torneio, realizado entre os dias 12 e 18 de novembro.

O ouro ficou com a dupla Camila do Lago e Mayara da Silva Gomes, do Senac Poços de Caldas, na ocupação Técnico em Enferma-gem. As meninas participaram da WorldSkills Americas, competição realizada paralelamente à Olimpí-ada e que reuniu concorrentes de mais de 20 países do continente americano.

Na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, Gabriela Rabelo Freitas Melo, do Senac Barbacena, ocupação Cozinha, conquistou o segundo lugar. “Minha medalha é fruto de muita dedicação e esforço. O Senac realmente investe nos seus alunos. Durante os treinamentos, tive tudo o que foi necessário para que meu talento e técnica pudessem ser desenvolvidos da forma exata para as provas.” Já a dupla Aline Pereira Nunes e Rayane Stefane Rocha, do Senac Patos de Minas, ocupação Técnico em Enferma-gem, alcançou a terceira colocação. “Esse bronze representa muito para a gente”, afirmaram.

Os outros dois competidores, Breno Carley Freitas (Cabeleireiro) e Mateus Naranjo Araújo Justino (Serviço de Restaurante), recebe-ram certificados de excelência, des-tinados àqueles que obtiveram mais de 500 pontos na disputa (índice internacional). “O evento foi para mim uma forma de autossupera-ção”, comentou Breno. “Participar

da Olimpíada do Conhecimento foi uma experiência fantástica. Aprovei-tamos para adquirir mais know-how na área”, completou Mateus.

em busca da excelência educacional

A Olimpíada do Conhecimento é promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai),

sendo desenvolvida em várias eta-pas. Para competir na fase nacional, os alunos do Senac passaram por uma seleção local e outra em nível estadual. De acordo com a coordena-dora da Olimpíada no Senac, Mari-lene Guerra, além de destacar os melhores estudantes do país em edu-cação profissional, o evento também contribuiu para aferir a qualidade

das ações educacionais implemen-tadas na Instituição, a qualidade dos professores e as competências dos alunos. “O Senac, como instituição de educação, está em um momen-to ímpar na busca pela excelência do aprimoramento técnico. E nosso desempenho no evento é uma prova de que estamos no caminho certo.”

A superintendente Educacional do Senac, Giane Ferrei-ra, comemora os resul-tados de alunos e instru-tores. “Eles testaram e venceram seus próprios limites. Foi a oportuni-dade de os estudantes e instrutores avaliarem os conhecimentos adqui-ridos e vislumbrarem em que aspectos preci-sam se aprimorar. Para os alunos, também foi uma oportunidade de conviver com outros competidores e apren-der a ter disciplina e persistência, tudo o que um profissional precisa para ter sucesso no mer-cado de trabalho.”

Breno Carley, Rayane Stefane, Aline Nunes, Gabriela Rabelo e Mateus Naranjo, competidores na Olimpíada do Conhecimento

Fotos: Alexandre Farid

Camila do Lago e Mayara Gomes com a instrutora Luiza Brito, campeãs da WorldSkills Americas

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giro

informação e diversão em juiz de fora

sete lagoas e poços de caldas têm mostra de educação profissional

1ª semana de transformação e cultura

projeto integração é sucesso em pouso alegre

Palestras, minicursos, fotografias diverti-das e distribuição de brindes foram algumas das atrações oferecidas pelo Senac no estande montado pela Instituição na Feira do Estudan-te de Juiz de Fora. Equipado com um miniau-ditório e uma cabine fotográfica, o espaço atraiu estudantes da região para conhecer os cursos oferecidos pela unidade do Senac no município, receber dicas sobre carreira profis-sional e se divertir. Foi a segunda participação do Senac no evento, realizado entre os dias 9 e 11 de novembro. O objetivo foi aproximar estudantes e profissionais das instituições de ensino, apresentando propostas de atualização na formação pessoal e profissional.

Arquivo Senac

Alunos dos cursos técnicos em Admi-nistração e Redes de Computadores da unidade do Senac em Pouso Alegre tiveram uma oportunidade ímpar para vivenciar uma prática comum no mercado de tra-balho: o intercâmbio entre diversas áreas. Embora diferentes, no dia a dia de uma empresa os profissio-nais de ambas as áreas trabalham comple-mentarmente. Pensando nisso que foi criado o Projeto Integração.

Os estudantes apresentaram, no dia 25 de outubro, o Plano de Negócio desenvolvido

colaborativamente. A turma do técnico em Administração desenvolveu o trabalho e a do técnico em Redes de Computadores modelou e parametrizou a infraestrutura de tecnologia da informação para cada empresa simulada.

Promover a troca de saberes e experiências e proporcionar a consolidação de um conhecimento integrado entre as diversas áreas de formação profissional foram os objetivos da Mostra de Educação Profissional, realizada em Sete Lagoas e em Poços de Caldas, no mês de outubro. Em Sete Lagoas, quase mil pessoas participaram do evento. “Nossos alunos tiveram a

oportunidade de manter contato direto com renomados profissio-nais de suas áreas e confirmar, através das palestras, a importân-cia, para o mercado de trabalho, das diversas competências desen-volvidas em cada curso”, afirmou a instrutora Daniela Pardi.

Em Poços de Caldas, o evento foi realizado no shopping da cida-de e contou com a participação

de outras instituições de ensino voltadas para a formação profis-sional. A Mostra foi fundamental para tornar os cursos do Senac ainda mais conhecidos na região, e atraiu centenas de visitantes ao estande. Demonstrações dos cursos de Cabeleireiro, Segurança do Trabalho, Redes de Computa-dores e Maquiagem, por exemplo, foram destaque. “Organizamos

um ciclo de palestras na parte da manhã, cujos temas dialogavam com as oficinas ministradas no período da tarde. Também leva-mos o SenacMóvel de Turismo e Hospitalidade, onde alunas do curso técnico em Nutrição e Die-tética desenvolveram as pales-tras”, contou a diretora de escola da unidade Poços de Caldas, Lina Cláudia Dirga Landi.

Com o objetivo de promover uma refle-xão e mudanças de atitude que visam a contribuir para a formação ética dos futuros profissionais do Senac Araxá, a unidade promoveu, entre os dias 26 e 31 de novembro, a 1ª Semana de Transformação e Cultura. A proposta foi orientar os estu-dantes sobre o tipo de comportamento que o mercado vem exigindo.

Alunos da Aprendizagem Comercial e dos cursos de capacitação e técnicos da uni-dade participaram do evento. “Percebemos que é fundamental preparar esses estudantes em termos de conhecimento técnico, mas também sensibilizá-los sobre as caracterís-ticas e valores do mercado de trabalho”, explicou a supervisora pedagógica da uni-dade, Thâmara de Souza Goulart.

Alunos do Senac se apresentam no estande durante a Feira do Estudante

Trabalho em conjunto, realizado pelos alunos, refletiu mais uma tendência de mercado

Arquivo Senac

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fecomércio informativo • edição 382 • 7

entrevista

Assim como as novas tecnolo-gias contribuíram para mudar para-digmas em áreas como Tecnologia da Informação e Comunicação, o impacto delas também pode ser percebido na economia mundial, o que se reflete no segmento de Vendas. Por isso, cada vez mais os profissionais precisam se prepa-rar para a dinâmica desse mercado global, de modo a estarem sempre atentos e sensíveis aos novos perfis dos consumidores contemporâneos. Nesta edição, o orientador de cur-sos do Senac, João Leite Neto, fala sobre os desafios dos vendedores do século XXI.

Como você vê o perfil do ven-dedor hoje? Quais as caracte-rísticas desse profissional?

O mercado mudou muito. O ven-dedor vai se deparar com um cliente chamado “consumidor diplomado” – aquele que sabe o que quer, dese-ja sempre o melhor e quer agora. O vendedor precisa atender bem e superar as expectativas do compra-dor, pois, mais do que vender, sua missão principal é a de fidelizar esse cliente. A cada dia, as características de um bom vendedor vão aumentan-do: educação, empatia, habilidades de negociação, cortesia e quocien-te emocional. Um bom profissional de vendas deve ter equilíbrio para

Edso

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aurí

cio atender a todos os tipos de clien-

tes, e casos de reclamação, além de habilidades de negociação, buscan-do sempre soluções em serviços. O vendedor de hoje precisa ter voca-ção, capacitação e fazer aquilo de que gosta, atentando sempre para o tripé básico: pré-venda (preparação), venda (atendimento) e pós-venda (satisfação/fidelização do cliente).

De que forma as novas tec-nologias têm influenciado na atividade de venda?

O marketing de vendas é uma das áreas que mais mudou no mundo. Saímos do viajante a cavalo, o tropeiro, para viajar pela internet, numa velocidade muito maior de entrega. Isso se deve muito à Tec-nologia da Informação. Antigamen-te, o principal papel do vendedor era vender. Atualmente, seu papel é prestar serviço, superar as expectati-vas e fidelizar o cliente. Todas essas novas ferramentas contribuem com duas coisas: aumentar a qualidade do atendimento e a rapidez. Duas coisas primordiais que o consumidor de hoje deseja: ser atendido com rapidez e com alta qualidade.

Nesse contexto de transforma-ção constante, qual é a impor-tância da qualificação?

É a parte mais importante, espe-cialmente para uma empresa que queira gerar uma imagem positiva no mercado. Qualificação é funda-mental no que diz respeito ao aten-dimento a pessoas. Não existem pessoas prontas, todos precisam ser preparados de acordo com aquilo que o mercado quer. E a qualifica-

ção visa a isto: preparar os profis-sionais para o mercado, de forma que sejam capazes de apresentar soluções e superar expectativas.

Qual é o diferencial do Senac na preparação de profissionais?

Como instituição de cursos profissionalizantes, o Senac busca exatamente isto: preparar desde o aprendiz até pessoas com mais expe-riência, que já atuam no mercado. O papel é de mudança de hábitos, comportamentos, atitudes e prepa-ração técnica profissional. A grande vantagem do Senac é que seu corpo docente é formado por profissionais que têm vivência de mercado. É impressionante ver como o aluno chega e como ele sai do Senac, já com conceitos e informações que servirão para o seu crescimento pes-soal e profissional. Se colocar isso em prática no dia a dia, ele terá com certeza uma carreira de sucesso. É tudo o que as empresas querem: profissionais preparados, qualifica-dos e comprometidos com metas e resultados. E isso se adquire através de investimento em conhecimento.

Estamos nos aproximando de dois momentos fundamentais para o setor de vendas: o fim do ano, que é repleto de opor-tunidades para os profissionais, e os grandes eventos mundiais, como a Copa das Confedera-ções e a Copa do Mundo. O que isso significa em termos de desafios e oportunidades?

Vejo ameaças e oportunidades. Ameaças porque, se as empresas não estiverem preparadas com ges-

tão de pessoas e produtos/serviços adequados ao foco, vão apresentar momentos trágicos, como a péssima qualidade do atendimento. Mas tam-bém é tempo de oportunidades para o mercado, em especial com a apro-ximação do Natal, época em que o comércio vende muito mais. É preci-so que o cliente seja bem atendido e com rapidez, atraindo, assim, outros potenciais compradores. E aumento de clientes significa crescimento de vendas, maior ticket médio, além do lucro para a empresa e para o vendedor. O momento é uma opor-tunidade ímpar para as empresas e também para quem deseja entrar no mercado por meio dos empregos temporários. Além disso, os eventos que virão aí, Copa das Confedera-ções e Copa do Mundo, vão impac-tar em um aspecto: a demanda por profissionais altamente qualificados para atender aos clientes brasileiros e estrangeiros com velocidade e qualidade. Para isso, é importante desenvolver habilidades para tra-balhar com os diversos tipos de público, com culturas e idiomas diferentes. As empresas que esti-verem mais bem preparadas – em termos de mão de obra qualificada – vão sair na frente.

vENDEDOr: uM prOfiSSiONal EM CONStaNtE traNSfOrMaçãOCom a dinâmiCa da eConomia mundial e o desenvolvimento de novas teCnologias, atuar no segmento de vendas exige, aCima de tudo, qualifiCação

João Leite Neto, orientador de cursos

“As empresAs que estiverem mAis bem prepArAdAs vão sAir nA frente.”

“A grAnde vAntAgem do senAc é que seu corpo docente é formAdo por profissionAis que têm vivênciA de mercAdo.”

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8 • fecomércio informativo • edição 382

dica do descubraminas.com

dica do chef

diversos destinos de minasFim de ano. Férias. Assim é para muita gente, que resolve dar uma pausa no trabalho para o merecido des-

canso. Para isso, viajar é sempre uma boa pedida. E viajar por Minas Gerais, então, pode ser uma experiência incrível! O portal descubraminas.com selecionou alguns destinos para você. Fica a dica!

Outros roteiros de Minas Gerais você encontra em descubraminas.com.

Dominando a paisagem de Governador Valadares, o pico da Ibituruna surpreende o visitante pela originalidade, com formações rochosas de formato pontiagudo. É na Ibituruna que acontece um dos grandes eventos esportivos do estado – uma das etapas do Campe-onato Brasileiro de Voo Livre.

araporãAraporã, que significa

“nascer do Sol” em Tupi, é destino de milhares de pra-ticantes da pesca esportiva e amadora. A quantidade e a variedade de peixes são o grande atrativo, com destaque para o tucunaré, encontrado no Lago de Furnas (Rio Para-naíba), que tem a segunda maior reserva do Brasil.

História, arte colonial e culiná-ria mineira são destaques de Tira-dentes, uma das mais belas cida-des históricas do estado. Cami-nhar pelo lugar curtindo cada passo é sentir o sabor e o aroma das Minas Gerais. E os turistas ainda têm a opção de se hospedar e aproveitar o melhor da gastro-nomia na Pousada Escola Senac.

Também localizada na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, Monte Verde é cercada de pinhei-ros, eucaliptos e partes da Mata Atlântica. O clima seco e frio faz dessa típica vila de monta-nha, com arquitetura europeia, um lugar muito especial e tranquilo.

aiuruocaNo Sul de Minas, em plena

Serra da Mantiqueira, a 1.050 metros de altitude, existem paisa-gens inspiradoras, recantos acon-chegantes, vida tranquila e espa-ço perfeito para o ecoturismo. Esse lugar se chama Aiuruoca. Matas, córregos, cachoeiras, poços, povoados, picos, reservas, o Parque Estadual da Serra do Papagaio, o Vale dos Garcias e o Vale do Matutu são os principais atrativos.

monte verde (distrito de camanducaia)

tiradentes

belo horizonteCom amplas avenidas, pra-

ças e áreas arborizadas, Belo Horizonte orgulha-se de ser uma das boas cidades do país para viver. Carinhosamente chamada de Belô, ou Beagá, a cidade é conhecida mun-dialmente como a capital dos botecos. Além disso, oferece interessantes áreas de visita-ção, casas de espetáculos com intensa produção artístico--cultural, boa e diversificada gastronomia, rico artesanato disponível em suas feiras e lojas especializadas, e mantém uma gostosa característica – a hospitalidade mineira.

governador valadares

O concurso do Senac Novos Talentos da Gastronomia Mineira elegeu os melhores cozinheiros em duas categorias: Cozinheiro em Formação e Cozinheiro Pro-fissional. O resultado foi uma imensidão de sabores à mineira. Conheça um pouquinho da inspi-ração dos vencedores.

Luiz Paulo Ferreira Mairink ainda não atua na área, mas é um estudante muito aplicado do curso de Cozinheiro do Senac Belo Horizonte. O sonho dele é mudar de profissão (hoje ele trabalha em um banco) e seguir carreira na Gastronomia. Este foi o primeiro concurso do qual participou, sendo o vencedor na categoria Cozinheiro em For-mação. Em seu prato, Torresmo

Real, destaque para os ingre-dientes: taiboa, barriga de por-co, pequi, rapadura e cachaça.

Ricardo Vieira Soares é cozi-nheiro no Bristrô Sant Antônio, em Juiz de Fora. Ele foi o pri-meiro lugar na categoria Cozi-nheiro Profissional, com o prato Lombinho confitado ao molho de pimenta fresca com pirão de taioba com queijo canastra e farofa de pequi com castanha de baru. O objetivo dele com a receita foi agregar harmoniosa-mente o maior número de ingre-dientes relacionados no regula-mento do concurso para, com isso, valorizar a cultura gastro-nômica de Minas. E deu certo: seu prato encantou o paladar dos jurados.

talentos à moda mineira

Ricardo Vieira Soares, 1º lugar na cate-goria Cozinheiro Profissional

Luiz Paulo Ferreira Mairink, 1º lugar na categoria Cozinheiro em Formação

Estú

dio

53Estúdio 53

Henry Yu

Ronaldo Guimarães

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SEBRAEFECOMÉRCIO INFORMATIVO

EMPRESAS FAMILIARES EM FOCO: TÃO ANTIGAS QUANTO CONFLITUOSAS PÁGINA 3

BELO HORIZONTE É A CIDADE MAIS COMPETITIVADE MINAS PELA TERCEIRA VEZ PÁGINA 7

DIVULGADO RESULTADO DO2º PRÊMIO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PÁGINA 6

ARTESÃOS EM DIAMANTINA INOVAM PARA CRESCER

EMPREENDEDORISMO UNE ARTESÃOS, EMPRESÁRIOS E DESIGNER GLOBAL

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PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

www.sebraemg.com.br

PÁGINAS 4 E 5

Divulgação

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2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382

Mig

uel A

un

artigo

O Natal representa todos os sentimentos maravilhosos nos aspectos pessoais, familia-res e profissionais. A data também está vincu-lada ao incremento de vendas no mundo dos negócios. Para superar os desafios do mercado são necessárias atitudes proativas, tendo em vista a concorrência acirrada e o cenário eco-nômico e financeiro.

Para a ocasião, prepare uma grande Cesta de Negócio, isso é, faça o seu plano de negó-cio para alcançar os resultados desejados em vendas, novos clientes e lucratividade da em-presa. Veja algumas recomendações:

. Mantenha uma comunicação eficiente para atrair os clientes de forma clara e obje-tiva.

. Organize o seu negócio internamente para atender as necessidades dos clientes em tem-po hábil.

. Crie mecanismos motivacionais que se-jam componentes naturais na rotina da empre-sa e que promovam a mudança de mentalidade no desenvolvimento das atividades e no enga-jamento de todos os empregados, com foco na sustentabilidade do negócio, ou seja, em sua sobrevivência e geração de empregos.

. Inove na promoção de vendas para sobre-viver em um ambiente de negócios globaliza-do e competitivo, oferecendo vantagens e be-nefícios que agreguem valores e que superem as soluções implementadas. Isso possibilita o giro de mercadorias disponíveis e a criação de parcerias com a sua rede de fornecedores,

PreParativosPara o Natal Arnou dos sAntosAnAlistA técnico dA unidAde de Atendimento

com empresas de outros segmentos e entida-des de classes.

. Faça um estudo de mercado para atender as necessidades dos clientes e se posicionar à frente dos concorrentes diretos e indiretos.

. Monte parcerias com os seus fornecedo-res, agregando valor à sua cadeia produtiva.

. Implante mecanismos seguros para pro-mover as vendas e minimizar a inadimplência, por meio da concessão de crédito aos clien-tes.

. Faça o planejamento das suas vendas, vinculando o seu estoque atual e as compras previstas para evitar mercadorias paradas, bem como o aumento das contas a pagar aos seus fornecedores.

A gestão de estoque no mercado nacional, na maioria dos negócios, continua em segun-

Banco de imagens: Shutterstock

“PArA A ocAsião, PrePAre umA grAnde cestA de negócio, isso é, fAçA o seu PlAno de negócio PArA AlcAnçAr os resultAdos desejAdos em vendAs, novos clientes e lucrAtividAde dA emPresA.”

do plano em termos de preocupações dos ad-ministradores e dos proprietários, já que ocor-re em função dos acontecimentos cotidianos. As compras e reposições são baseadas na vi-sita de fornecedores, que definem volumes de compras aleatoriamente.

O lançamento contínuo de novos produtos e as vendas pela internet tornam a gestão de estoque mais desafiadora para a sobrevivência do negócio. A gestão de estoques consiste em evitar o excesso ou a falta de matérias-primas para produção e disposição de produtos à ven-da. Os extravios de estoques devem ser evita-dos, sendo necessário o equilíbrio entre oferta e demanda.

Classifique os produtos para facilitar a es-timativa de vendas: novos produtos que atin-gem altos picos de vendas; produtos da moda muito vendidos (sem esquecer as mudanças de design em determinada época do ano); pro-dutos básicos vendidos continuamente por re-posições (nesse caso, o design não interfere na comercialização); produtos sazonais vendidos em uma determinada estação do ano.

O responsável pelas atividades de compras da empresa deverá estar plenamente atento às técnicas de gestão de estoques e compras, pois no mercado globalizado e competitivo é prati-camente impossível atuar com base apenas na experiência. Faça o seu plano de negócio para facilitar a tomada de decisão.

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382 • 3

EmprEENdEdorismo

EmprEsas familiarEs: longEvidadE, sucEsso E conflitos

Empresas que passam de pais para filhos fo-ram o tema do encontro promovido pelo Sebrae-MG, em outubro, na CDL-BH. O evento reuniu empresários de vários segmentos para um debate acerca de temas como sucessão e profissionaliza-ção, resolução de conflitos, acordo/estatuto fami-liar.

As empresas familiares são sempre maioria. No mundo afora, elas representam aproximada-mente 85% do total, e muitas são bem antigas. Na França, por exemplo, um vinhedo, o Chateau de Goulaine, foi fundado no ano 1000 e outras tantas, pela Europa, surgiram em datas longínquas, do Século XII ao XVII. E há ainda algumas milena-res, como as japonesas Kongo Gumi, do ramo de construção, fundada em 578, e a Hoshi Ryokan, de hospedagem, constituída em 718. Nos Estados Unidos, dos 21 milhões de empresas, 18 milhões são familiares e, no Brasil, elas representam 90% dos oito milhões de empreendimentos.

Mas se empresas familiares são maioria, é grande também a quantidade de conflitos. Mes-mo representando uma possante locomotiva da economia mundial, carregam uma estatística pre-ocupante: 65% desaparecem do mercado em fun-ção das disputas internas; somente 30% chegam à segunda geração; e apenas 15%, à terceira. No

A “sala de visitas” para debate sobre empresas familiares

Brasil, os percentuais são semelhantes e, como em todo lugar, o momento crítico é sempre o da sucessão, que carece de planejamento e profissio-nalização.

A professora Geralda Vânia Nogueira Fonte Boa Carneiro, palestrante do evento, defendeu o conceito da conciliação, que deve prevalecer no ambiente da empresa e, antes disso, da própria fa-mília. “É preciso que o sócio (filho ou pai) chame o seu ‘oponente’ para dançar. E é bom que consi-ga se adaptar a qualquer ritmo”, disse.

Os cuidados com a condução de uma empresa

familiar acenderam a luz amarela na consciência de participantes e assistência do encontro. Da “sala de visitas”, um dos integrantes, o empresá-rio Bruno Falci (Casa Falci, fundada em 1908), também presidente da CDL-BH, comparou o desempenho da MPE ao de um motorista. “Não podemos olhar para frente e esquecer a traseira. O para-brisa é enorme, mas há também o retrovisor, do qual não podemos nunca nos esquecer”. As empresas familiares são longevas e presentes nos quatro cantos do planeta. Empresa e família são, no fundo, indissociáveis.

Gláucia Rodrigues

sEbraE-mg: 40 anos No ano em que completou 40 anos de ativi-

dades em benefício da micro e pequena empresa, o Sebrae-MG recebeu importantes homenagens. Entre tantas, repetidas por todo o estado, desta-cam-se quatro:

– ACMinas: durante o Café Parlamentar, na sede da entidade, no dia 28 de agosto. “O seg-mento dos pequenos negócios, fundamental para o desenvolvimento do país, sente, há tempos, os efeitos positivos das ações do Sebrae-MG”, disse o presidente da ACMinas, Roberto Fagundes.

– CDL-BH: em um almoço, no dia 11 de ou-tubro. Segundo o presidente da entidade, Bruno Selmi Dei Falci, “o padrão técnico, bem como o excelente e qualificado corpo diretor e de colabo-radores do Sebrae-MG, são motivos de orgulho para todos os empresários”.

– Câmara de Vereadores de BH: em reu-nião especial, no dia 16 de outubro, em uma ini-

ciativa do vereador Pablo César “Pablito”, que ofertou um diploma à Instituição. “O Sebrae-MG é símbolo de prosperidade para os pequenos ne-gócios”, ressaltou o parlamentar.

– ALMG: no dia 19 de novembro foi a vez da homenagem da Assembleia Legislativa de

Minas Gerais, atendendo ao requerimento dos deputados Fábio Tolentino e Luiz Henrique, para quem “o Sebrae-MG transforma ideia em empre-endimento e o brasileiro em empreendedor”. O Sebrae-MG foi presenteado com uma placa co-memorativa.

Lia Priscila

Deputados reconhecem o valor do Sebrae-MG

Elas são 85% das EmprEsas no mundo, mas algumas têm vida curta

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4 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382

Sebrae lota evento para capacitação de arteSãoS locaiS

Inovar para crescer na velha e boa DIamantIna

ArtesAnAto

O Sebrae-MG, a Associação Comercial e Industrial (Acid) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Diamantina (CDL) promoveram, no princípio de novembro, o seminário “Inovar para Crescer”, com o objetivo de estimular a inovação e capacitação de artesãos e empresá-rios daquela cidade e região. Na programação, oficinas com 180 participantes, de 12 cidades próximas, painel com empresários locais e a palestra magna com o designer global Marcelo Rosenbaum.

Durante todo o dia, professores de design ministraram, nas instalações da Acid, oficinas e técnicas de produção de embalagem e apre-sentação de produtos, gestão do artesanato, identidade e cultura, cor e textura. “Ficamos encantados com a grande quantidade de alunos e o interesse que todos demonstraram pelas ati-vidades. Não os ensinamos a fazer artesanato, o que já é uma tradição entre eles, mas busca-mos levar-lhes especializações e conhecimento de projetos”, assinalou a professora de Design da Universidade Estadual do Estado de Minas Gerais (Uemg) e consultora do Sebrae-MG An-dreia Costa.

O casarão da Acid fervilhou de artesãos, do chamado Circuito dos Diamantes, que traba-lham com madeira, fibra, tecelagem, cerâmica e outras matérias-primas. “O curso me permitiu conhecer coisas e técnicas novas”, disse a arte-sã Maria Alice Alves, da comunidade de Raiz, município de Presidente Kubitschek, que cria

peças com capim dourado (bandejas, fruteiras, sousplats). Desde que passou a contar com a parceria do Sebrae-MG, o grupo da Alice pro-duz cerca de 500 peças mensais. Profissionais em áreas afins também aproveitaram a oportu-nidade, como a técnica da Emater Diamantina Claudete Maria Souza e Costa: “Atuo com Tu-rismo Rural e, participando das tarefas sobre Gestão de Projetos, pude aprender muito para aplicar no meu trabalho”.

Sala de viSitaS

À noite, cerca de 400 pessoas – artesãos das 12 cidades e comunidades presentes nas oficinas, empresários, designers, estudantes e

público em geral – lotaram o espaço de even-tos D´Ávilla Hall, onde ocorreu o painel “sala de visitas” e, na sequência, a palestra magna. “O sucesso deste seminário prova nossa crença de que as pessoas se modificam pela educação, não apenas a educação formal, mas também a profissional”, destacou a gerente da recém-criada Regional Jequitinhonha e Mucuri do Sebrae-MG, Vera Helena Lopes.

Na “sala de visitas”, o consultor Gilmar Claret Teixeira foi o mediador do encontro que envolveu os empresários Guilherme Coelho (Drogaria Arraial), Eduardo Campos (Pompéu Lar Shopping), a gerente Vera e o designer Ro-senbaum.

Fotos: Ariana Rodrigues

A artesã Maria Alice em ação: “Conheci coisas e técnicas novas”

As professoras Andreia e Carla, com a aluna Claudete (da Emater)

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Sebrae lota evento para capacitação de arteSãoS locaiS

Inovar para crescer na velha e boa DIamantIna

ArtesAnAto

a Gente transformaO arquiteto e designer Marcelo Rosenbaum

ganhou projeção nacional em 2006, quando passou a coordenar o quadro “Lar, doce lar” do programa Caldeirão do Huck, da Rede Glo-bo de Televisão. Sem descartar o valor que a telinha lhe conferiu (“a televisão é um artigo presente em 97% das casas brasileiras”), ele acredita que, acima de tudo, o valor da cria-ção está na conexão com a história dos nossos ancestrais. Durante a palestra que proferiu no seminário em Diamantina, esse paulista de Santo André, 44 anos, concedeu entrevista ao Fecomércio Informativo.

Qual é a sua relação com o sebrae?

Estou muito orgulhoso de estar aqui, nesta histórica e linda Diamantina, neste evento do Sebrae de Minas. Antes, fiz, e ainda faço, um trabalho muito legal, que é parte do projeto A Gente Transforma, com o Sebrae do Piauí.

apesar de arQuiteto e designer re-nomado, você também optou por divulgar trabalhos de artesanato. por Quê?

No Brasil são consumidos, por ano, cerca de R$ 60 bilhões com decoração, e quase nada com artesanato. Porque o artesanato é conside-rado como algo caricato, mero souvenir. Ora, precisamos resgatar nossas histórias, o valor dos nossos ancestrais. Nosso país é um conti-nente, com índios, negros e europeus. Somos alegres, temos grande biodiversidade. Se es-timularmos isso da forma certa, por meio do artesanato, vamos nos colocar no topo. Temos que valorizar nossa história, nossas pessoas, nossa arte.

o seu trabalho com o sebrae-pi re-sultou no projeto “a gente trans-forma”. como se deu isso?

A Gente Transforma é a utilização do de-sign para expor a alma brasileira. No Piauí, a 400 quilômetros de Teresina, na Chapada do Araripe, há uma mancha de lugares esque-cidos, como há em outros pontos do Norte e Nordeste do país e no Vale do Jequitinhonha. Pois bem, neste lugar – Várzea Queimada –,

não há água tratada, celu-lar ou saneamento bási-co. Mas há família, amor, identidade. São 900 mo-radores, índios e negros, todos parentes. São Bar-bosa ou Carvalho.

como foi o convívio com esses artesãos do piauí?

Eles são uma gente com muita sabedoria, liber-dade, conhecimento. O padre só vai lá a cada 15 dias e a gente começou trabalhando na igreja, onde as ar-tesãs faziam verdadeiros milagres com as mãos. Aos poucos, mobilizamos a mídia, artistas, amigos, mui-tas pessoas. Convidamos estudantes, professores e dois designers portugueses. Brincamos de colonizar o Brasil de outra forma: os portugueses aprenderam o “Pai-Nosso” com os índios na igreja sem padre.

essas pessoas Que mobilizou são daQue-la rede de amigos Que você diz ser funda-mental nos relacionamentos?

É isso. Mobilizar essa rede é muito importante. Basta citar que os jovens (estudantes) construíram em Várzea Queimada, em 20 dias, um Centro Co-munitário, para não levarem mais bronca do padre. Criaram a associação dos artesãos, com carteirinha e apoio do Sebrae. As mulheres trabalham com malha de carnaúba e os homens com pneus, fazendo sandá-lias tipo “havaianas”.

como transformaram esse trabalho me-ramente artesanal em objetos de exposi-ção mundial?

Aí, mais uma vez, entrou a nossa rede. Colo-camos Várzea Queimada em Milão, na maior feira de artesanato do mundo, em abril. Para isso, conse-guimos parceria com a Casa Cláudia. Minha amiga Carol Trentini, top model que vive em Nova York, “vestiu” os trabalhos em várias fotos. Fui convida-do pelo Paulo Borges (organizador da São Paulo Fashion Week) para ser um dos curadores da mostra e, então, pedi-lhe uma palinha no evento para mos-trar o nosso trabalho. Várzea Queimada acabou sen-do mostrada ali como a grande novidade, em vinhe-tas, fotos, produtos. E outro amigo, o ator Rodrigo

Santoro, narrou o texto para Várzea no projeto A Gente Transforma.

e em Que foram transformados os trabalhos dos artesãos do piauí?

Com as malhas da carnaúba, criamos os bogoiós (cestos diversos) e os tabuleiros. Os homens fizeram, com mãos calejadas da roça, joias, chaveiros, terços, colares. Houve um cír-culo criativo. Tudo partindo de um princípio: quando temos conexão com nossos ancestrais, com nosso mundo, criamos produtos com nos-sa alma. O amor é a essência do universo.

“tudo partindo de um princípio: Quando temos conexão com nossos ancestrais, com nosso mundo, criamos produtos com nossa alma. o amor é a essência do universo.”

Ariana Rodrigues

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6 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382

Prêmio

Duas micro e pequenas empresas do Tri-ângulo, uma do Alto Paranaíba, uma do No-roeste, uma do Norte e outra do sul de Minas Gerais são destaques do 2º Prêmio Sebrae-MG de Práticas Sustentáveis. O anúncio e a premiação aconteceram no final de outubro, em Belo Horizonte.

O prêmio do Sebrae-MG é um estímulo à inovação tecnológica e à busca de posturas e procedimentos que possam tornar as pe-quenas empresas mais eficientes, rentáveis e sustentáveis.

As empresas receberão consultoria tec-nológica do Sebrae. Elas e as outras seis finalistas também terão suas boas práticas em sustentabilidade divulgadas em uma pu-blicação especial.

Nesta segunda edição do prêmio foram inscritas 93 empresas, sob os seguintes que-sitos: estar em dia com as obrigações de licenciamento ambiental e ter práticas di-

SuStentáveiS, exemplareS e vencedoraSSeiS empreSaS Se deStacaram entre 93 inScritaS

PGM SiSteMaS (Uberlândia)

Gera energia para o próprio consumo por meio de 28 placas fotovoltaicas instaladas no prédio da empresa. Futuramente, o excesso da energia gerada será enviado para a rede de transmissão da companhia local de energia. A empresa possui coleta seletiva, promove a capacitação de engenheiros para disseminar a tecnologia de geração de energia fotovol-taica e oferece cursos de informática para as comunidades de baixa renda.

boM JeSUS extração Mineral ltda. (Uberlândia)

Recupera áreas degradadas utilizando corretamente os resíduos da construção ci-vil. Realiza o monitoramento de efluentes e análise da emissão de poluentes. Promove campanhas educativas internas para estimu-lar o voluntariado e diminuir o desperdício de energia e água.

triÂnGulo mineiro

Fábrica de conServaS linken (Janaúba)

Compra os vidros de terceiros, higieniza e embala as conservas. Reutiliza caixas de papelão, apoia seu consumo e também incentiva agricul-tores familiares, fornecendo insumos (como se-mentes e adubo) e suporte técnico.

Fazenda Jatobá (Patrocínio)

Mantém árvores nativas em suas lavouras e recupera nascentes pelo monitoramento das matas ciliares. Irrigação com sensor, sem desperdício de água. A água do lavador do café é reutilizada na plantação de banana. Há coleta seletiva e os resí-duos são doados ou vendidos. Mantém secagem natural, ao sol, lenta e gradual de seu café. Reapro-veita os resíduos do café fazendo compostagem.

norte

alto paranaÍBa

ferenciadas na gestão de resíduos, recursos hídricos, eficiência energética, controle de qualidade do ar e da poluição sonora. No âmbito social, investimentos em programas de treinamento e capacitação dos emprega-

QUiMinova (ParacatU)

Coleta óleo nos restaurantes da cidade para a fabricação de sabão e outros produtos de limpeza. Compra plásticos da associação de catadores para transformá-los em embalagens para seus produ-tos. Utiliza no processo de produção a água cap-tada da chuva.

Fazenda Ponto aleGre (cabo verde)

Destina os resíduos orgânicos da fazenda e dos vizinhos ao processo de compostagem, possi-bilitando a adubação organomineral, que substitui os fertilizantes. Recebe os resíduos orgânicos da região de Furnas, transforma-os em adubos para as hortas de escolas públicas. Reutiliza a água da lavagem do café no pasto e possui um programa de reflorestamento. Disponibiliza creche para os filhos dos empregados e apoia a associação de mulheres da comunidade.

noroeSte

Sul

dos, segurança no trabalho e respeito à le-gislação trabalhista, previdenciária e fiscal.

Prêmio de práticas sustentáveis: o planeta agradece

Ronaldo Guim

arães

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 382 • 7

Pesquisa

Belo Horizonte, Uberlândia, Nova Lima, Juiz de Fora e Uberaba são as cinco cidades mineiras com melhor Índice de Competitividade Municipal em 2012. Foi o que mostrou pesquisa do Sebrae-MG sobre os municípios mais bem estruturados para o desenvolvimento das micro e pequenas em-presas (MPEs). Desde a primeira edição da pes-quisa, em 2010, BH lidera o ranking das cidades favoráveis aos negócios.

O estudo comparou as 853 cidades e as oito re-giões de planejamento do Sebrae-MG no estado e apresentou características locais que podem gerar vantagens competitivas ou criar obstáculos para o desenvolvimento das empresas. O Centro de Mi-nas é a região com o melhor Índice de Competiti-vidade, na frente do Triângulo Mineiro e Sul.

O índice foi baseado em cinco fatores: (1) per-formance econômica, que abrange os aspectos relacionados à atividade econômica, ao comércio internacional, à remuneração e ao emprego; (2)

Estudo aponta cidadEs do Estadoprontas para o dEsEnvolvimEnto dE nEgócios

Feira Hippie é um dos eventos que mais promovem negociações comerciais na capital mineira

Fernando Rabelo/acervo Belotur

Capital mineiraé a mais Competitiva pela terCeira vez

varejo de Uberaba em debateMais de R$ 8,2 milhões de negócios rea-

lizados e público de aproximadamente 1.500 pessoas. Esse foi o saldo do III Seminário de Varejo, realizado no final de setembro, em Uberaba, sede da Regional Triângulo do Sebrae-MG. Na programação, debates sobre temas ligados à eficiência na gestão dos ne-gócios, acesso à inovação e tecnologia, com-petitividade e associativismo; palestras; o workshop “Oportunidades e Ameaças para o Varejo em Uberaba”; e a milionária rodada de negócios.

Aberto pelo presidente do Conselho Deli-berativo do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonzaga, o evento teve a participação de especialistas do segmento varejista, como o criador da marca Claro, Dado Schneider, que falou sobre as ten-dências do setor. Já o economista e jornalista da Globo News, George Vidor, abordou questões ligadas ao cenário econômico. No workshop, o mestre em negócios e empreendedorismo pela Babson College (Boston/EUA), Raul Cande-lor, discorreu sobre estratégias de vendas.

O Seminário de Varejo de Uberaba e Re-

gião foi apoiado pelas seguintes instituições: Associação Comercial, Industrial e de Servi-ços de Uberaba (Aciu), Banco do Brasil, CDL Uberaba, Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro (Fcetm), Faculdade de Talentos Humanos (Facthus), Fe-comércio, Fiemg – Re-gional Vale do Rio Gran-de, Multi Jr., Senac, Sindi-comércio, Unimed Uberaba, Unipac, Unitecne e Uniube.

suporte aos negócios, compreendendo o mercado de trabalho, instituições de apoio e multiplicidade da economia; (3) infraestrutura básica, educação, saúde e meio ambiente; (4) capacidade de alavan-cagem do governo, que inclui finanças públicas; (5) quadro social, que engloba os principais indi-cadores sociais.

Em alErtaA pesquisa também apontou os municípios

com o pior Índice de Competitividade, ou seja, que apresentaram pior ambiente para o desenvol-vimento dos negócios em termos econômicos, so-ciais, de infraestrutura, de suporte e de capacidade de investimento do governo. São eles: Bonito de Minas, Santo Antônio do Retiro e São João das Missões, na Região Norte, Frei Lagonegro (Vale do Rio Doce) e Monte Formoso (Jequitinhonha e Mucuri). Nessas regiões foram registradas as pio-res colocações em todos os subíndices.

RANkING DOS MUNICÍPIOS MINEIROS COM MELHOR ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE - (3 PRIMEIROS)

MUNICÍPIOS PERFORMANCEECONÔMICA

CAPACIDADE DE ALAVANCAGEM DO

GOVERNOQUADRO SOCIAL SUPORTE AOS

NEGÓCIOS INFRAESTRUTURA ÍNDICE GERAL

BELO HORIZONTE 10 3 30 1 1 1

UBERLÂNDIA 26 7 14 2 2 2

NOVA LIMA 4 4 53 10 12 3

Banco de imagens: Shutterstock

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poNTo dE pArTidA

CAFETERIAO café faz parte do cardápio diário da

maioria dos brasileiros, sendo consumido em casa, no escritório ou no balcão de inú-meras padarias e lanchonetes. A cafeteria procura unir a cultura de beber o café ao lazer, romantismo, reuniões de negócios, entre outras atividades.

Em uma cafeteria, o café, lógico, é o principal produto. Por isso, alguns cuida-dos devem ser observados para valorizar e criar boa imagem do seu carro-chefe. A água para a preparação do café deve ser filtrada. A qualidade da bebida também é de grande importância para um bom resul-tado final. Escolha grãos de qualidade, de origem controlada, aroma e sabor agradá-veis e sofisticados, garanta a ausência de grãos com defeitos, a padronização e a pureza do produto. O café deve ser com-prado toda semana, em quantidades ade-quadas para o período, para preservar a qualidade.

O cardápio é um ponto forte do negócio. Além do produto principal, a loja pode in-vestir em salgados e doces diferenciados, pães especiais, sucos de sabores exóticos, bebidas alcoólicas e opções para almoço. Os alimentos podem ser de produção pró-pria ou terceirizada.

Algumas informações que podem ser úteis: o café deve ser servido sempre quen-te, para não perder o aroma; ao servir um café expresso, podem ser oferecidos, sem custo para o cliente, uma ou duas unidades de biscoito amanteigado ou um bombom; o café combina com bebidas destiladas, por-tanto, nele podem ser acrescentadas doses de licor, conhaque, uísque, entre outras; em vez de açucareiro, podem ser usados sachês de açúcar, que já contêm a medida certa (6g); um café ficará muito mais agra-dável se for servido acompanhado de um sorriso e por pessoas de bom humor.

É importante manter o balcão e o chão sempre limpos. Lembre-se: no caso espe-cífico do café expresso, o público é fiel ao sabor, ao aroma e à cafeteria, o que leva a casa a manter a uniformidade na calibra-gem da máquina.

LocaL e estrutura

A cafeteria deve proporcionar ao clien-te um ambiente confortável que colabore

para que ele passe mais tempo na loja e consuma mais produtos. Procure uma de-coração especial, com móveis, cores nas paredes, objetos, quadros e pinturas ade-quados e de bom gosto. A iluminação pode ser um ponto forte na decoração.

A localização é de extrema importân-cia. Locais movimentados, perto de ci-nemas, livrarias, teatros, galerias de arte, escritórios e estabelecimentos comerciais, são ideais. Outra opção é a montagem da cafeteria em quiosques em shopping cen-ters, hipermercados, lojas de conveniên-cias, postos de gasolina. Avalie também se o local é de fácil acesso e possui espaço para estacionamento. Observe a presença de concorrentes.

O formato da cafeteria também é muito importante. O estabe-lecimento deve ser dividido em partes: salão, balcão, área de atendimento, es-toque de matéria-prima, estoque de material de limpeza, cozinha, ba-nheiros para clientes, banheiros para funcio-nários e escritório.

recursos humanos

Os profissionais neces-

sários são: auxiliar de cozinha, barista, cozinheiro, garçom, gerente e operador de caixa. Os funcionários que trabalham na área de atendimento e produção devem ter preocupação maior com a higiene e a apa-rência. Para quem prepara, é necessário prender os cabelos, não utilizar acessórios, manter as unhas limpas e sem esmalte (no caso das mulheres) e a barba feita (no caso dos homens). Os uniformes devem ser de cor clara e sem bolsos acima da cintura. Os atendentes podem utilizar uniformes personalizados de acordo com o estilo do estabelecimento.

Fotos: Divulgação