Ed.393 - SET/OUT/2014 - Jornal Fecomércio Informativo

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FECOMÉRCIO SESC SENAC No berço da tecnologia mundial, surgiram empresas como Apple, Google e Facebook. Mesmo após dar ori- gem a tantas organizações de sucesso, o Vale do Silício continua a despertar a curiosidade de empreendedores e a cultivar novos talentos. Mas, qual é o segredo desse pequeno conjunto de cidades? A autora americana De- borah Piscione conta, em entrevista, o que todos podem aprender com a capital mundial da inovação. DO VALE DO SILÍCIO PARA MINAS GERAIS 34 FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MG, SESC, SENAC, SINDICATOS E SEBRAE BELO HORIZONTE – SETEMBRO/OUTUBRO DE 2014 – EDIÇÃO 393 TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES www.fecomerciomg.org.br PÁGINA 12 REPRESENTATIVIDADE BDMG ACREDITA Linha de crédito para empresas com até seis meses de registro Página 3 MERCADO EMPREENDEDORISMO Conhecimento é o caminho para se destacar no mercado Página 7 JURíDICO CONTRATAÇÃO Confira as normas para contratar um profissional estrangeiro Página 19 OLIMPíADA DO CONHECIMENTO: ALUNO DO SENAC CONQUISTA 1° LUGAR ECONOMIA CRIATIVA: O MAIS IMPORTANTE É NÃO TER MEDO DE INOVAR ARMADILHAS DO CARTÃO DE CRÉDITO O acesso ao crédito cresceu de forma considerável nos últimos anos, impactando os hábitos de compra dos con- sumidores. A sociedade de consumo de massa se vê dian- te de novas facilidades de pagamento, como o parcela- mento com cartão de crédito. O economista Juan Moreno de Deus mostra as características desse novo consumidor e alerta para as armadilhas que ele deve evitar. PÁGINA 13 COLÉGIO SESC ABRE PROCESSO SELETIVO EM NOVEMBRO INTEGRAÇÃO, INTERIORIZAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO Dos 75 anos de estrada da Fecomércio MG, o período de 2010 a 2014 foi destaque em termos de crescimento e inovação. Foi implementada uma série de medidas para revigorar sua estrutura, or- ganizar o quadro de colaboradores, incrementar o catálogo de serviços e repensar as ações estratégi- cas, de forma a canalizar todo o empenho para o desenvolvimento social e econômico do comércio mineiro. Conheça alguns dos resultados do Sistema Fecomércio MG e a nova diretriz que será o pano de fundo do próximo quadriênio. PÁGINAS 4 e 5

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Ed.393 de SET/OUT/2014 do Jornal Fecomércio Informativo.

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FECOMÉRCIO SESCSENAC

No berço da tecnologia mundial, surgiram empresas como Apple, Google e Facebook. Mesmo após dar ori-gem a tantas organizações de sucesso, o Vale do Silício continua a despertar a curiosidade de empreendedores e a cultivar novos talentos. Mas, qual é o segredo desse pequeno conjunto de cidades? A autora americana De-borah Piscione conta, em entrevista, o que todos podem aprender com a capital mundial da inovação.

DO VAlE DO SIlíCIOpARA MINAS GERAIS

34

fecomércioinformativo

Publicação bimestral do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - fecomércio mg, sesc, senac, sindicatos e sebrae

belo Horizonte – setembro/outubro de 2014 – edição 393

tiragem

150.000exemPlarescomProvada Pela soltz, mattoso & mendes auditores indePendentes

www.fecomerciomg.org.br

PáGiNA 12

RepResentatividadeBDMG ACREDITALinha de crédito para empresas com até seis meses de registroPágina 3

meRcadoEMpREEnDEDoRIsMoConhecimento é o caminho para se destacar no mercadoPágina 7

JuRídicoConTRATAÇÃoConfira as normas para contratar um profissional estrangeiroPágina 19

oLimpíada do conHecimento: aLuno do senac conQuista 1° LuGaR

economia cRiativa: o mais impoRtante É nÃo teR medo de inovaR

ARMADIlhAS DOCARtãO DE CRÉDItO

O acesso ao crédito cresceu de forma considerável nos últimos anos, impactando os hábitos de compra dos con-sumidores. A sociedade de consumo de massa se vê dian-te de novas facilidades de pagamento, como o parcela-mento com cartão de crédito. O economista Juan Moreno de Deus mostra as características desse novo consumidor e alerta para as armadilhas que ele deve evitar.

PáGiNA 13

coLÉGio sesc abRe pRocesso seLetivoem novembRo

INtEGRAçãO, INtERIORIzAçãO E INtERNACIONAlIzAçãO

Dos 75 anos de estrada da Fecomércio MG, o período de 2010 a 2014 foi destaque em termos de crescimento e inovação. Foi implementada uma série de medidas para revigorar sua estrutura, or-ganizar o quadro de colaboradores, incrementar o catálogo de serviços e repensar as ações estratégi-cas, de forma a canalizar todo o empenho para o desenvolvimento social e econômico do comércio mineiro. Conheça alguns dos resultados do Sistema Fecomércio MG e a nova diretriz que será o pano de fundo do próximo quadriênio.

PáGiNAS 4 e 5

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Palavra doPresidente

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesSebastião da Silva Andrade, Glenn Andrade, José Donaldo Bittencourt Júnior, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, Osvaldo Ramiro Gomes, Marcus do Nascimento Cury, Rony Anderson de Andrade RezendeSecretáriosCaio Márcio Goulart, Afonso Mauro Pinho Ribeiro, Vera Lúcia Freitas Luzia, André Coelho Borges de Medeiros, José Porfiro do Carmo, Evando Avelar Duarte TesoureirosMarcelo Carneiro árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, Bento José Oliveira, Alfeu Freitas Abreu, Lizziane Martins FacundesConselho Fiscal EfetivoJosé Geraldo de Oliveira Motta, Roberto Márcio do Bom Conselho, Gilbert Lacerda SilvaFecomércio InformativoPublicação bimestral do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae MinasContatos: (31) 3270-3348 ou (31) 3270-3404 e [email protected]ção – Fecomércio MGFernanda Almada – Coord. ComunicaçãoEdição: Saulo Penaforte – SescRenata Giordani – SenacProdução Editorial: Cynara Bastos – Fecomércio MGProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores independentesCaderno Sesc:Camila Lôbo – Coord. ComunicaçãoCaderno Senac:Márcia Misson – Coord. ComunicaçãoCaderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio MG:Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086, Centro,Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

exPediente DEStAquES DEStA GEStãO

LázaRo Luiz GonzaGapResidente do sistema FecomÉRcio mG, sesc,

senac, sindicatos e do sebRae minas

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961

Prezados empresários militantes do co-mércio de bens, serviços e turismo,

Nos últimos quatro anos, como coorde-nador dos trabalhos da nova diretoria do Sistema Fecomércio MG, gestão de 2010 a 2014, reeleita e empossada para a gestão de 2014 a 2018, houve um intenso processo de transformações e modernizações no Sis-tema, principalmente na Fecomércio e no Sesc, que mais necessitavam de avanços.

Fizemos um trabalho de elevação das competências profissionais, das lideranças empresariais e dos demais colaboradores, em âmbito nacional e internacional. Herda-mos um plano de previdência privada com-plementar dos funcionários (Suprev) com um déficit de R$ 55 milhões, já o reduzi-mos para R$ 6,1 milhões e continuamos trabalhando para que ele se torne autossus-tentável.

Realizamos, ainda, a atualização e am-pliação do uso de tecnologias, a moderni-zação dos processos de gestão, a renovação da frota de veículos e das carretas-escola, aquisições e revitalizações imobiliárias e mobiliárias, além da implantação da nova identidade visual. Foram gerados mais de 4 mil novos postos de trabalho, incluindo o Sebrae, e as reservas financeiras do Sesc e Senac mais que dobraram.

Para viabilizar essas transformações, foi necessária a ruptura com o passado de seis décadas de história em que se praticava um único modelo mental, no qual os interesses dos mantenedores e usuários não eram prio-ridade, especialmente no Sesc, que também estava totalmente atrasado tecnologicamen-te (como exemplo, podemos citar o núme-ro de pontos de internet na instituição, que passou de 17 para quase 2 mil, fruto dos no-vos modelos mentais adotados).

Antes de 2010 e em desacordo com a le-gislação, o Sesc funcionava essencialmente

por meio de mais de 300 empresas comoda-tárias. Com a substituição dessas empresas por funcionários próprios, como determina a lei, e de outros enxugamentos realizados, foi possível economizar mais de 10 milhões de reais por mês, que foram direcionados à efetiva prestação de serviços aos usuários.

Nesse período de mudanças, amplos e vultosos interesses foram contrariados. Pri-vilégios foram cortados e pessoas e setores ociosos foram estimulados a produzir. Es-ses são os motivos dos ruídos e das reta-liações, que estão sendo enfrentados com determinação e destemor. Apesar de todos os esforços da oposição para a desconstru-ção do que já foi feito, as entidades avan-çam na qualidade e quantidade dos serviços prestados.

Ressaltamos que a Fecomércio é fiscali-zada por auditorias interna e externa, pelo Conselho Fiscal e Conselho de Represen-tantes. O Sesc e o Senac são fiscalizados tanto por auditorias internas e externas, como também pelo Conselho Fiscal Nacio-nal, pela Controladoria Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União.

Estamos dispostos a fazer os sacrifícios necessários para que o Sistema se mante-nha em sua rota evolutiva para que seja cada vez mais capaz de estar presente e atuante na defesa de seus mantenedores e usuários, onde e quando se fizer necessário.

Agradecemos o apoio de todos.

Até breve.Positividade divina sempre.

Sebr

ae M

inas

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393 • 3

notas – rePresentatividade

Você sabe o que é o enquadramento sindical?O enquadramento sindical – ato de vinculação de empregador,

empregado ou trabalhador autônomo à categoria econômica ou profissional – é automático e obrigatório. Uma de suas funções é identificar a entidade sindical que representa determinada categoria profissional ou econômica e trabalhar na defesa de seus interesses, inclusive no campo da negociação coletiva de trabalho, formalizan-do a convenção aplicável à categoria representada. Os empresários que tiverem dúvidas sobre o enquadramento sindical podem entrar em contato com o Departamento Jurídico da Fecomércio MG, pelo e-mail: [email protected]. É indispensável en-viar o contrato social para análise do objeto social, a razão social e o CNPJ da empresa.

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MG

Palestra com auditor da Receita Federal na Fecomércio MG

I Mês do Empreendedor de poços de CaldasSetembro foi marcado pela qualificação dos empreendedores de

Poços de Caldas. O Sindicato do Comércio promoveu durante o mês um evento especial para os empresários do comércio de bens, servi-ços e turismo de Minas Gerais, com 10 palestras, cinco workshops, quatro clínicas tecnológicas e três atividades interativas, no Sesc da cidade.

“O brasileiro já é um empreendedor nato. O evento incentiva e mostra os melhores caminhos a serem percorridos por quem busca empreender e manter sua empresa saudável, o que garante um maior número de carteiras assinadas em nossa cidade”, destaca o presidente do sindicato, Victor Marchesi Filho.

O encontro foi uma iniciativa do Sindicomércio de Poços de Cal-das, em parceria com o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sebrae Minas, Correios e Poços de Caldas Convention & Visitors Bureau.

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Empreendedores se reúnem no mês de setembro, em Poços de Caldas

Venda de produtos de conveniência em drogarias é autorizadaA comercialização de artigos de conveniência em farmácias e

drogarias foi liberada pelo Supremo Tribunal Federal. A entidade decidiu que a Lei 2.149/2009 do Estado do Acre é constitucional. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêu-ticos (Sincofarma MG), a decisão proporciona benefícios e fortalece os estabelecimentos contra a pressão dos Conselhos Regionais de Farmácias e das Vigilâncias Sanitárias. A decisão, de acordo com a Gerente Jurídica da Fecomércio MG, Tacianny Machado, afirma o poder dos estados de legislar supletivamente. “O Supremo preservou as regras de convivência entre os entes, não permitindo que a União sufoque a autonomia política dos estados e do Distrito Federal. As-sim, não existindo lei explicitamente oposta às diretrizes gerais es-tabelecidas em lei federal, deve-se prestigiar a autonomia dos entes estaduais”, explica.

Fique atento à programação dos eventos da Fecomércio mG pelo site www.fecomerciomg.rg.br ou Facebook www.facebook.com.br/fecomerciomg.

Fecomércio MG promove palestra gratuita sobre o RefisPara orientar e apoiar seus representados, o Sistema Fecomércio

MG promoveu, nos dias 12 e 14 de agosto, uma palestra com o au-ditor da Receita Federal Francisco Paulo Pinheiro, no auditório da Federação, com o intuito de sanar as dúvidas sobre o parcelamento que é conhecido como Refis da Crise ou Refis da Copa.

O auditor falou sobre as formas de financiamento e como as em-presas devem proceder. Um aplicativo foi disponibilizado no site da Receita Federal do Brasil (RFB) para que as instituições em débito com a RFB e com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pudessem parcelar ou quitar as dívidas vencidas até o dia 31 de de-zembro de 2013, conforme preceitua a Lei 12.996/14.

O BDMG Acredita é uma linha de crédito para empresas com até seis meses de registro na Junta Comercial do Estado de Minas Ge-rais. Seu objetivo é financiar negócios formalizados, principalmente nos setores do comércio e de prestação de serviços, desde o início de sua atuação. Segundo o supervisor corporativo da Fecomércio MG, Cristiano Moreira, cada cliente pode obter, no máximo, três vezes o capital social da empresa, limitado a R$ 15 mil. “O empresário não precisa ter sido cliente do BDMG, começado a faturar ou comprovar o faturamento ou o patrimônio dos sócios”, diz Cristiano.

Como correspondente bancário, a Fecomércio MG apoia os em-preendedores por meio do envio das propostas de financiamento para o BDMG. Para mais informações sobre o BDMG Acredita, entre em contato por meio do telefone (31) 3270-3464.

Apoio a novos empreendedores por meio do BDMG Acredita

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Lívia LamounieR

Dos 75 anos de estrada da Fecomércio MG, o período de 2010 a 2014 foi destaque em termos de crescimento e inovação. Foi implementada uma série de medidas para revigorar sua estrutura, organizar o quadro de colaboradores, incrementar o catálogo de serviços e repensar as ações estratégicas, de forma a canalizar todo o empenho para o de-senvolvimento social e econômico do comér-cio mineiro. Hoje, a entidade está presente na vida de mais de 2,5 milhões de trabalhadores que atuam no comércio e nos serviços do es-tado.

Além de renovar sua cultura, em alinha-mento às tendências de mercado, a Fecomér-cio MG repensou todos os planos voltados para seus públicos. A mudança foi desde a nova identidade visual à restauração de ins-talações e o cultivo de uma mentalidade vol-tada para inovação. Foi assim que surgiu a diretriz dos 3 “is”: integração, interiorização e internacionalização. O Sistema Fecomér-cio MG, Sesc, Senac e Sindicatos abraçaram a causa e pautaram todas as ações estratégi-cas e os serviços ofertados em harmonia com essa visão. O próximo passo é o investimen-to na intelectualização: essa é a diretriz que será o pano de fundo do próximo quadriênio do Sistema Fecomércio MG.

integraçãoEste foi o ponto de partida da gestão 2010

– 2014, unindo o Sesc, instituição que pro-move a transformação social e a qualidade de vida dos comerciários e seus familiares; o Senac, o principal agente de educação profis-sional; e a representatividade da Fecomércio e dos sindicatos filiados e conveniados. Des-sa forma, atualmente, milhões de mineiros são beneficiados direta e indiretamente pelo Sistema, impulsionando o desenvolvimento do estado.

caPa

INtEGRAçãO, INtERIORIzAçãOE INtERNACIONAlIzAçãO

interiorizaçãoNos últimos quatro anos, houve uma in-

tensificação na interação entre o Sistema e os municípios de Minas Gerais. A atuação pulve-rizada das instituições propiciou ações como a profissionalização de milhares de mineiros por meio de 12 carretas do SenacMóvel e das uni-dades inauguradas ou ampliadas da instituição. Também são destaques as 12 carretas de saúde e cultura do Sesc e os eventos itinerantes que levam lazer e cultura ao público mineiro, como o Minas ao Luar, o Sesc Chorinho e Samba na Praça e a Rua de Lazer.

Em conjunto com os sindicatos, a Feco-mércio realizou 26 fóruns empresariais, com a presença de mais de 14 mil empresários. A proposta é ampliar o atendimento aos 853 mu-nicípios mineiros, promovendo qualidade de vida e desenvolvimento social, profissional e econômico.

internacionalizaçãoPensar e agir em prol da internacionalização

propiciou a abertura de diversos trabalhos para o Núcleo de Negócios internacionais. Visando

esses nortes têm a finalidade de promover o crescimento e o fortalecimento do comércio em minas Gerais. a cada novo deGrau, a fecomércio cumpre seu papel de investir nos mineiros para transformar o Brasil.

o alavanque do desempenho empresarial, as chamadas Missões internacionais se dividem em quatro categorias: técnica, que objetiva a aquisição de informação e conhecimento; pros-pectiva, que foca a atuação de um determinado mercado; comercial, que fomenta a realização de negócios; e a institucional, que propicia o estabelecimento de parcerias. Desde 2010, as delegações da Fecomércio MG realizaram 14 missões internacionais, em países como Argen-tina, China, itália, França, Espanha, Estados Unidos, Chile e Emirados árabes.

intelectualizaçãoO direcionamento de ações futuras do Sis-

tema Fecomércio MG será pautado pela inte-lectualização. Além de estar vinculada à qua-lificação dos colaboradores que compõem o Sistema, ela visa suprir o empresariado mineiro com o que há de melhor em teorias e práticas de negócios, seguindo, ainda, o mantra disse-minado já há algum tempo dentro da entida-de: Planejar bem para evitar o desperdício do tempo e de outros recursos, fazendo cada vez melhor e mais, com menos.

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• 52 sindicatos vinculados

• 28 cadeiras em órgãos públicos e privados, nas esferas

municipal, estadual e federal

• 25.000 certificados de origem e declaração de livre

venda emitidos

• 7.330 empresários capacitados por meio de iniciativas de

desenvolvimento empresarial

• 115 assistências trabalhistas para celebração das

convenções coletivas de trabalho

• Aproximadamente 2.600 colaboradores diretos

• Mais de 40 unidades de serviços ou de hospedagem em

minas Gerais, sendo uma em Grussaí, no rio de Janeiro

• Mais de 50 mil atendimentos realizados no sesc no parque

• Mais de 300 mil espectadores, só em 2013, em eventos

itinerantes de cultura

• 657 instituições sociais cadastradas pelo mesa Brasil até

agosto de 2014. distribuição de 1.154.582 kg de

alimentos

• Mais de 2.900 contratações de funcionários, estagiários

e prestadores de serviços

• 12 carretas-escola que circulam por todo o estado

• 41 centros de educação profissional que englobam: Hotel

escola senac Grogotó, núcleo de pós-Graduação e educação a

distância, faculdade senac (três unidades) e a pousada senac

tiradentes

• Mais de 300 cursos que vão da formação inicial e

continuada à pós-graduação

• Mais de 294 mil atendimentos realizados em 2013

• 53 escritórios instalados e 10 centros de serviços (escritórios

especializados em segmentos econômicos)

• De 132 mil mpes atendidas em 2010 para 213 mil em

2014

• 4,5 milhões de atendimentos efetuados (presenciais,

itinerantes, por telefone ou internet)

• 169 municípios mineiros com a lei Geral nos municípios

implantada, representando 19,7% das cidades e 60% da

população mineira

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6 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393

O Sebraetec é uma iniciativa do Sebrae que oferece

conhecimento em inovação e tecnologia para as micro

e pequenas empresas e produtores rurais. Mais do que

apresentar soluções inovadoras para os diferentes tipos

de negócios, o Sebraetec ajuda a promover o crescimento

e a diferenciação das empresas mineiras.

“Eu alcancei mercados fora

de Minas. O SebraE me ajudou a divulgar

o meu produto no Brasil inteiro.”

Christiana dos Mares Guia - Empreendedora

0800 570 0800 | www.sebrae.com.br/minasgerais

O que o Sebrae mais quer e atender voce.

Sebraetec. Solucoes inovadoras para micro e pequenasempresas produzirem cada vez mais e melhor.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393 • 7

aRiane bRaGa

A falta de conhecimento do negócio pode levar algumas empresas ao insucesso e con-sequentemente ao seu fechamento. De acor-do com dados da Junta Comercial de Minas Gerais, 15.985 negócios (dos setores de co-mércio e serviços) finalizaram suas ativida-des em 2013. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional no mesmo ano aponta que a taxa de mortalidade das empresas nascidas em 2007 (com até dois anos de existência) é de 24,4%. Em Minas Gerais, a taxa média de sobrevivência das empresas (comércio e serviços) que têm até dois anos é de 80,7%.

Os dois primeiros anos de funcionamento são determinantes, segundo o estudo. Alguns fatores são fundamentais para definir o su-cesso do negócio, como o ambiente em que a empresa está inserida, sua concorrência, es-trutura, impostos, existência de planejamen-to, gestão e atitude empreendedora.

Para fazer o empreendimento dar certo, muitas pessoas buscam auxílio de especialis-tas. No ano passado, a área de Estudos Eco-nômicos da Fecomércio MG realizou 1.522 atendimentos para empresários e estudantes da área econômica que buscam informações sobre o mercado. Segundo o gerente de Fi-nanças e Patrimonial da Federação, Gabriel de Andrade ivo, as consultorias mais pro-curadas são a respeito de ajuste de aluguel, atualização de dívidas e informações sobre

negócios

CONhECIMENtO pARASE DEStACAR NO MERCADO

pesquisas – que são sondagens de opinião e balanço do comércio de Belo Horizonte, rea-lizadas periodicamente pela área.

QualificaçãoAlém de esclarecer dúvidas sobre seu ne-

gócio por meio de consultorias, muitos em-presários também procuram participar de oportunidades de capacitação. Neste ano, a Fecomércio MG ofereceu mais de 50 pa-lestras e cursos, nas áreas jurídica, sindical, contábil e econômica. A faturista da Aste-con Assistência Técnica, Sayonara Jacinto, participou de três palestras oferecidas pela Federação. Segundo ela, os temas têm mui-ta relevância e ajudam a esclarecer dúvidas relacionadas à sua área de atuação. “Na con-tabilidade sempre há muitas mudanças e pre-cisamos ficar atentos. Depois que participo das palestras, faço uma reunião para repassar as informações”, conta.

avançosA tecnologia caminha lado a lado com o

desenvolvimento mercadológico e a certifi-cação digital é um exemplo disso. Várias em-presas utilizam o Certificado Digital, um do-cumento eletrônico que assegura transações feitas pela internet, como, por exemplo, o CNPJ digital, conhecido como e-CNPJ. Nele constam dados da empresa que podem ser utilizados para emissão de notas fiscais ele-trônicas e repasse de obrigações, por exem-plo, para a Receita Federal. O certificado só

é válido se ele for emitido por autoridades certificadoras.

O assistente técnico da gerência de con-troladoria do Sistema Fiemg, Tarso Correa, conta que a instituição utiliza a certificação há um tempo e que conheceu o serviço de certificação da Fecomércio MG por meio da internet. “Estamos satisfeitos com o serviço oferecido, principalmente porque consegui-mos conciliar a agenda dos responsáveis com o atendimento da organização. Utilizamos muito o certificado digital principalmente para emissão de notas fiscais eletrônicas nas unidades e para outras obrigações fiscais”, disse.

Em Paracatu, interior de Minas, foi inau-gurado em abril deste ano um ponto de aten-dimento no Sindcomércio da cidade. “Foram emitidos 492 certificados, desde o início dos atendimentos de forma itinerante, em janeiro de 2013, até a inauguração de um ponto de atendimento fixo na cidade, em abril deste ano”, conta a consultora corporativa da Fe-comércio Thaís Andrade.

Segundo a gerente Comercial e Marke-ting da Fecomércio MG, Lúcia Vieira, para os representados em dia com a contribuição sindical, vários serviços da instituição são gratuitos ou têm descontos especiais. “Tra-balhamos para fortalecer o empresariado e, por isso, temos uma série de benefícios para nossos representados”, afirma.Saiba mais no site www.fecomerciomg.org.br.

ATENDIMENTOS/OUTROS SERVIÇOS – 4.937

ATENDIMENTOS DA ÁREA COMERCIAL DA FECOMÉRCIO MG EM 2013

CERTIFICADO DE ORIGEM – 21.600

CERTIFICAÇÃO DIGITAL – 2.855

ESPAÇO PARA EVENTOS – 708

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aRiane bRaGa

O aumento da criminalidade em Belo Hori-zonte tem provocado a mudança de hábito dos mineiros, impactando o desenvolvimento econô-mico de diversos segmentos. Pelo quarto ano, o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Ali-mentícios de Belo Horizonte (Sincovaga-BH) ela-borou a Pesquisa de Vitimização dos Supermer-cados, em parceria com a Fecomércio MG, com o objetivo de apresentar medidas de segurança preventiva ao setor.

A pesquisa foi apresentada no dia 20 de agos-to, em uma coletiva de imprensa na Fecomércio MG, em conjunto com representantes da Secre-taria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, da Secretaria de Estado de Defesa Social, do Programa de inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional e da Polícia Militar, entre outras autoridades competentes.

Para o presidente do Sincovaga-BH, Gilson de Deus Lopes, as ações de prevenção são mais efe-

aRiane bRaGa

A atitude empreendedora transforma o de-safio em oportunidade. Esse foi o foco do 15° Encontro Empresarial, promovido pelo Sindica-to do Comércio Varejista de Sete Lagoas e pelo Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindica-tos e Sebrae Minas, no dia 30 de agosto, em Sete Lagoas.

O evento contou com palestras e apresen-tações de cases de sucesso de empresários da cidade. Confira a seguir.

case: o sonho que virou negócioO empresário Ronaldo Antônio Moreira,

proprietário da Ótica Ronaldo, iniciou sua car-reira como funcionário e hoje tem cinco lojas e

EMpREENDEDORISMO EM FOCO

sindicatos

pOlICIAMENtO EFEtIVO:SOluçãO CONtRA VIOlêNCIApesquisa de vitimização dos supermercados aponta caminHos para o setor

tivas após a apresentação da pesquisa para as au-toridades, mas o efeito não é duradouro. Segundo ele, a pesquisa aponta que o policiamento efetivo é altamente benéfico para o comércio e para a so-ciedade em geral. “No meu estabelecimento, tive três assaltos em 40 dias. Depois do policiamento efetivo, não houve mais casos. Durante a Copa do Mundo, por exemplo, houve redução dos assaltos, pois havia uma vigília maior nas ruas. O objetivo do Sindicato é solicitar aos órgãos competentes que as ações preventivas sejam mantidas”, afirma.

Segundo o secretário adjunto de Defesa Social, Robson Lucas da Silva, a apresentação da pes-quisa pela ótica dos empresários foi fundamental, pois, com os resultados, a Secretaria de Estado de Defesa Social poderá auxiliar na criação de políti-cas que priorizem o patrulhamento e a repressão dos indivíduos que geram insegurança.

dadosOs empresários pontuaram uma série de situa-

ções de perigo que podem ocorrer no bairro onde

está localizado o estabelecimento. As três mais ci-tadas foram: ter a carteira furtada na rua (42,1%), ser assaltado sem arma de fogo (37,2%) e ser assaltado com arma de fogo (35,5%). De acordo com a pesquisa, o horário de funcionamento e a disposição de objetos de valor foram alterados com o objetivo de prevenir a criminalidade.

um laboratório próprio. “O importante foi dar o primeiro passo e acreditar”.

Joaquim Bastos, proprietário do Hiper San-ta Helena, começou a idealizar sua empresa em 1960. Segundo ele, o empreendedor deve co-nhecer o negócio e observar muito. A rede de supermercados acaba de completar 40 anos.

um sorriso abre portas e carteirasDepois de trabalhar como camelô, com irre-

verência e perseverança, David Portes cresceu e se destacou no mundo dos negócios. “Um sor-riso abre portas e carteiras”, afirma. “Percebi as oportunidades e queria encantar meus clientes. Coloquei um tapete vermelho, criei a loja de de-partamentos na minha banca e, em 1990, utiliza-va o e-commerce e fazia entregas”. Além de em-

Saiba mais sobre o evento no campo notí-cias no site da Fecomércio MG.

SEGURANÇA INTENSIFICADA

Vigia armado(11,6%)

As mais utilizadas foram:

Neste ano, 90,5% dos entrevistados investiram em ações preventivas.

Circuito internode TV (28,4%)

Alarmes(27,7%)

Veja a pesquisa na íntegra no site da Fecomércio MG: www.fecomerciomg.org.br.

15° encontro empresarial de sete laGoas traz palestras e cases de sucesso

presário, hoje, ele é um palestrante de sucesso, premiado internacionalmente.

aprendizadoO vice-presidente do Sistema Fecomércio

MG Lúcio Emílio de Faria ressaltou a importân-cia da troca de experiência entre os empresários em busca do desenvolvimento do empreendedo-rismo. Segundo o presidente do Sindicomércio, Evando Avelar, essa é uma oportunidade para se atualizar sobre o mercado e suas tendências. Mér-cia Nicoli, uma das idealizadoras do encontro em conjunto com o presidente do Sindicato, está feliz com o resultado: “É gratificante ver a ideia que virou realidade completar 15 edições”, diz.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393 • 9

Ao solicitar empréstimos, financiamen-tos e até mesmo a abertura de uma conta bancária, o empresário, o profissional libe-ral e o autônomo podem encontrar alguma dificuldade para apresentar os dados com-probatórios sobre a renda, o que sempre é exigido nessas situações. A solução para essa demanda é a emissão da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimen-tos (Decore), que nada mais é do que um documento para a comprovação de informa-ções sobre a percepção de rendimentos de pessoas físicas.

A emissão da Decore é realizada apenas pelo profissional contábil em situação re-gular, que deve seguir a normatização do

Conselho Federal de Contabilidade. Segun-do o presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG), Marco Aurélio Cunha de Almeida, a emis-são da Decore deve ser feita somente quando há documentos autênticos que comprovem a existência e a origem dos rendimentos, como recibos e livros-caixa. Caso contrário, o documento não é válido e o responsável por sua emissão (empresário e contador) res-ponderá judicialmente.

Com validade de 90 dias, a Declaração corresponde aos rendimentos de um perío-do determinado e sua emissão eletrônica é feita via site do CRCMG. Além disso, a do-cumentação legal que serviu de lastro para

a emissão da Decore deve ficar sob respon-sabilidade do profissional da contabilidade que a emitiu, pelo prazo legal de cinco anos, para fins de fiscalização por parte do Conse-lho Regional de Contabilidade.

Outras informações sobre a Decore e o acesso para a emissão da Declaração podem ser obtidos no portal www.crcmg.gov.br.

AçõES DA FECON-MG E SINDICAtOS DOS CONtAbIlIStAS EM MINAS GERAIS

pROFISSIONAl CONtábIlÉ O RESpONSáVEl pElA EMISSãODA DECORE

crcmg

fecon/mg

A Federação dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais (Fecon-MG) e os sindicatos re-presentados pela entidade realizaram diversos eventos para a classe contábil, buscando aper-feiçoar o conhecimento e homenageando os re-presentantes contabilistas.

Feco

n/M

G

a decore foi instituída em 1993 pelo conselho Federal de contabilidade (cFc) e passou por reformulações no decorrer dos anos até chegar à versão atual apresentada na Resolução cFc nº 1.364/2011.

Confira os eventos:

1º congresso de contabilidade do sul de minasData: 28 e 29 de agosto de 2014.Local: Teatro Mestrinho – Varginha/MG.Público estimado: Mais de 280 inscritos.Organizadores: Fecon, Sindicato dos Contabi-listas e Auxiliares de Contabilidade de Vargi-nha (Sindcont) e instituto de Pesquisas e Estu-dos Contábeis e Tributários (ipecont).

Festcontábil 40 anosData: 29 de agosto de 2014.Local: Parque de Exposições Brumado dos Pa-vões – Patrocínio/MG.Público estimado: Mais de 300 participantes.Organizador: Sindicato dos Contabilistas de Patrocínio.Apoio: Fecon

1º encontro de capacitação de minas GeraisData: 22 de agosto de 2014.

Local: Dayrell Hotel e Centro de Convenções - Belo Horizonte/MG.Público estimado: Mais de 220 inscritos.Organizadores: Fecon, Nova Central Sindical dos Trabalhadores de Minas Gerais (NCST--MG) e a Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Minas Gerais (Fet-trominas).

seminário de integração Regional de montes claros e RegiãoData: 25 e 26 de agosto de 2014.Local: Espaço OAB - Montes Claros/MG.Público estimado: Mais de 550 inscritos.Organizadores: CRCMG.Apoio: Fecon e Sindicato dos Profissionais Contábeis do Norte de Minas.

Além desses eventos, foram realizados diver-sos cursos e palestras por meio da Caravana do Saber em Minas Gerais.Durante o mês de agosto a entidade promoveu vários eventos

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10 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393 • 11

turismo

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tuRISMO: SEM MEDO DE INOVARpalestrante arGentino é um dos destaques da semana do turismo

FeRnanda aLmada

Empreendedores bem-sucedidos são aqueles que transformam ideias em negócios rentáveis, o que requer capacidade de inovar, introduzir no-vos produtos e explorar mercados desconhecidos. Essa conclusão, apresentada no relatório “Em-preendedores latino-americanos: muitas empre-sas, mas pouca inovação”, divulgado pelo Banco Mundial, é um alerta para empresários de todos os setores, inclusive o turístico. Com base nes-se contexto, o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac trouxe o tema central “Economia criativa: múltiplas possibilidades” para a série de palestras e atividades da Semana do Turismo, em setem-bro. Em entrevista ao Fecomércio Informativo, um dos palestrantes de destaque, o subsecretário de Economia Criativa do Governo de Buenos Ai-res, Enrique Avogadro, apresentou uma prévia da discussão do evento. Mestre em Administração e Políticas Públicas, ele ressaltou: “Para os em-presários impulsionarem seus negócios, o mais importante é não ter medo de inovar”. Confira.

Qual a importância do conceito de econo-mia criativa para os empresários?

Na economia criativa, as principais contri-buições surgem da criatividade e do talento in-dividuais. O conceito envolve não só atividades artísticas, como música, obras literárias, moda e filmes, mas também novas tecnologias, inova-ções na ciência e o fomento a bens e serviços de alto valor agregado. Para os empresários, essa área é fundamental: além de estar crescendo em todo o mundo, como não está presa a variações econômicas do mercado tradicional, resiste me-lhor a tempos de mudanças e crises.

De que forma o governo de Buenos Aires tem incentivado o setor de economia criativa?

Um número cada vez maior de países tem empreendido políticas para fomentar e fortalecer o setor de economia criativa. O governo de Bue-nos Aires inaugurou, há pouco mais um ano, a Subsecretaria de Economia Criativa, na qual se concentram os planos destinados a incentivar as indústrias criativas e o ecossistema empreende-

dor, dois pilares fundamentais para esse modelo.Por sua vez, as empresas cumprem um papel

importantíssimo: para que isso funcione, é essen-cial que exista uma sinergia entre os setores pú-blico e privado, para que os empresários possam participar das ações, seja por meio do compar-tilhamento de experiências ou de investimentos junto com o estado.

Que dica você daria aos empresários bra-sileiros para que possam impulsionar os ne-gócios?

Dentro do conceito de economia criativa, para os empresários impulsionarem seus negó-cios, o mais importante é não ter medo de ino-var. Na América Latina, ainda temos um grande caminho a percorrer nesse sentido. No turismo, também há uma relação muito forte com a eco-nomia criativa, com a possibilidade de explorar diversos elementos culturais, além da identidade de cada lugar. É hora de começar a investir pen-sando seriamente no futuro do Brasil, mas tam-bém em toda a região latino-americana.

Enrique Avogadro, subsecretário de Economia Criativa do Governo de Buenos Aires

“paRa os empResáRios impuLsionaRem seus neGócios, o mais impoRtante É nÃoteR medo de inovaR.”

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12 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393

DO VAlE DO SIlíCIOpARA MINAS GERAIS

FeRnanda aLmada

O Vale do Silício, um conjunto de peque-nas cidades no estado da Califórnia, Estados Unidos, é considerado o berço da tecnologia global. Empresas como Apple, Google e Fa-cebook nasceram na região e conquistaram o mundo em pouco tempo. Hoje, recebe mi-lhares de profissionais de locais diversos, em busca do mesmo sucesso. O mistério desse polo empreendedor é revelado pela autora americana Deborah Piscione no livro “Se-gredos do Vale do Silício: o que todos podem aprender com a capital mundial de inovação” (tradução livre), que será lançado neste ano no Brasil pela Editora HSM.

Deborah iniciou sua carreira no Congres-so Americano e na Casa Branca, atuando, em seguida, como comentarista de televisão e rádio. Em 2006, aventurou-se pelo Vale do Silício e descobriu seu lado empreendedor: abriu seis empresas no período de três anos. Em entrevista ao Fecomércio Informativo, ela fala sobre a cultura única da região e sobre a importância da meritocracia e da tolerância a riscos. “No Vale do Silício, cada um é res-ponsável pelo sucesso ou fracasso da organi-zação. Essa mentalidade é fundamental”, diz.

O que distingue a cultura do Vale do Si-

lício do restante do mundo?A “terra da Google” tem um estilo com-

pletamente diferente. As pessoas são muito mais abertas, transparentes e colaborativas. Recebi um investimento de US$ 250 mil sem um plano de negócios, de um investidor que mal me conhecia. Esse valor rapidamente se transformou em US$ 1 milhão e, depois, em US$ 5 milhões. A confiança é o primeiro pas-so. Além disso, as ideias são compartilhadas: você pode ser o autor de uma boa ideia ou trabalhar em conjunto com outras pessoas para fortalecer a ideia delas, encorajando-as, e não o contrário. No Vale do Silício, cada um é responsável pelo sucesso ou fracasso da organização. Essa mentalidade é funda-mental.

E o que as empresas precisam fazer para criar uma cultura de inovação?

Não é preciso criar algo grandioso, dis-ruptivo. isso custa muito caro, pois nove entre cada dez ideias falham. Trabalho com o conceito de “inovação improvisada”, que

contempla inovações incrementais que es-tão bem ali, na sua porta. A ideia pode vir de qualquer pessoa.

Fiz uma pesquisa com CEOs para meu próximo livro e perguntei: “O que tira seu sono?” E eles responderam: “Não sabemos qual é a próxima grande ideia”. Mas as ideias vêm das pessoas! É preciso ouvi-las e criar uma cultura de meritocracia para reconhecer suas vitórias.

Como as empresas lidam com o fracas-so no Vale do Silício?

O fracasso é visto de outra forma no Vale do Silício: ele é abraçado e se torna uma ques-tão de honra. Você se torna melhor devido a suas falhas e não devido às suas conquistas. É preciso eliminar o medo de fracassar, pois ele é paralisante. Há indivíduos que querem praticamente “colonizar Marte”, mas é esse

A autora americana Deborah Piscione conta os segredos do Vale do Silício

emPreendedorismo

“no vaLe do siLício, cada um É ResponsáveL peLo sucesso ou FRacasso da oRGanizaçÃo. ”

pensamento tão ousado que encoraja outras pessoas e dá a elas a liberdade de ir muito além. Nenhuma ideia pode ser considerada inalcançável. Tudo é possível.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393 • 13

economia

ARMADIlhAS DO CARtãODE CRÉDItO

Juan moReno de deuseconomista da FecomÉRcio mG

“o consumidoR desatento entRa poR um caminHo peRiGoso, de JuRos aLtíssimos.”

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O acesso ao crédito, que cresceu de for-ma considerável nos últimos anos, exerceu um papel fundamental na mudança na forma como os consumidores realizam suas com-pras. Nos dias de hoje, o crédito é ofertado até mesmo nas ruas, deixando de ser restrito aos bancos.

Grande parte desse crescimento se deve ao avanço da classe média brasileira nos últimos 10 anos. Com o boom da classe C, surgiu uma sociedade de consumo de massa, com maior poder de compra. Por meio do crédito, a compra de produtos antes inaces-síveis foi impulsionada com o parcelamento com cartão de crédito. Assim, a quantida-de de transações com cartão vem crescendo consistentemente desde 2002.

A crescente participação do cartão de crédito no consumo das famílias, apesar dos juros mais altos, se deve à sua praticidade, segurança, a programas de milhagem e à fa-cilidade do parcelamento das compras. Mas, apesar de suas vantagens, ele tece armadi-

lhas que, se ignoradas, podem levar ao des-controle financeiro.

Esses novos consumidores da classe C são caracterizados por uma euforia consu-mista, isto é, não se contentam mais com produtos populares, querem produtos que conferem status. E assim, acabam gastando a maior parte do que recebem, sem planeja-mento orçamentário, com roupas de melhor qualidade, perfumaria e eletrônicos cada vez mais caros, como TV de 42 polegadas de ul-tima geração, smartphones, entre outros.

Com isso, muitos utilizam o cartão sem critérios, por impulso, com parcelamentos de longo prazo, comprometendo a renda futura, sem parar para pensar se vale a pena e como vai pagar a conta depois. Ou seja, aquela pequena parcela que achamos que cabe no orçamento se acumula a muitas outras, prin-cipalmente aqueles utilizam mais de um car-tão. Quando menos se espera, boa parte do limite está tomado com compras parceladas das quais nem nos lembramos mais.

Dessa forma, o consumidor desatento entra por um caminho perigoso, de juros al-tíssimos, difícil de escapar, com taxa média do crédito rotativo de cartão de crédito de 10% ao mês, mais de 200% ao ano, em que a inadimplência chega a mais de 30%, se-gundo dados do Banco Central. Com o mau uso do cartão de crédito, ele deixa de ser um facilitador das compras, tornando-se um vi-lão na vida financeira dos consumidores. A facilidade pode se tornar uma bola de neve de dívidas.

Por fim, aprender a lidar com cartão de crédito como forma de pagamento é um grande desafio para boa parte dos consumi-dores. Para que o cartão se torne uma ferra-menta brilhante, ou seja, um amigo na hora das compras, é preciso saber usá-lo. Antes de qualquer coisa, o consumidor precisa ter consciência de que não pode gastar mais do que tem, não deve ter mais do que 30% de sua renda comprometida com dívidas, pois, se entrar no rotativo, normalmente tem di-ficuldade de sanar o que está devendo. O melhor uso do cartão é quando as compras são planejadas de forma antecipada, dentro do orçamento, sem se endividar de forma alongada e pagando a fatura em dia. Deve--se evitar compras por impulso e a utiliza-ção de mais de um cartão, priorizando o pagamento integral, sem entrar no rotativo.

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14 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393

notas emPresariais

Índices econÔmicos

COMO ATUALizAR SUA DíViDA PELO iNPC: SETEMBRO/2014

Mês/Ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

JANEiRO 1,53663838 1,46129808 1,37234993 1,31812510 1,23808068 1,16712097 1,09900688 1,04109431

FEVEREiRO 1,52914557 1,45128422 1,36362275 1,30662678 1,22655110 1,16119885 1,08898819 1,03457648

MARÇO 1,52275002 1,44435133 1,35940858 1,29754397 1,21996330 1,15668777 1,08335475 1,02799729

ABRiL 1,51607927 1,43702252 1,35669519 1,28839636 1,21196434 1,15460947 1,07689339 1,01963628

MAiO 1,51214768 1,42788406 1,34927418 1,27905923 1,20330057 1,14726696 1,07057698 1,01174467

JUNHO 1,50822630 1,41430671 1,34122682 1,27358282 1,19648063 1,14099151 1,06684303 1,00571041

JULHO 1,50356524 1,40155258 1,33561723 1,27498531 1,19385416 1,13803263 1,06386421 1,00310234

AGOSTO 1,49876918 1,39347046 1,33255236 1,27587842 1,19385416 1,13316004 1,06524904 1,00180000

SETEMBRO 1,48997831 1,39055030 1,33148717 1,27677216 1,18886094 1,12808366 1,06354736 1,00000000

OUTUBRO 1,48626265 1,38846760 1,32936019 1,26991462 1,18353503 1,12102123 1,06068352 -

NOVEMBRO 1,48181720 1,38155980 1,32617737 1,25833791 1,17975980 1,11311809 1,05425257 -

DEzEMBRO 1,47547267 1,37632975 1,32128860 1,24550917 1,17307328 1,10713954 1,04859019 -

Fonte: iBGE – Elaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos EconômicosComo atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2007.2) Na tabela o fator de atualização referente a janeiro de 2007 é 1,53663838.3) R$ 200,00 vezes 1,53663838 = R$ 307,33 que é o valor em 01/09/2014.

Fonte: FGV, iBGE, iPEADElaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos

* Nova Poupança (MP 567/2012)Elaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos

baHamas, grupo de super-mercados com sede em Juiz de Fora, inaugura a segunda loja em Uberlândia. O investimen-to médio foi de R$ 10 milhões. O plano da empresa é abrir até abril de 2015 três novas unida-des, dando continuidade ao seu projeto de expansão.

padaRia pÃo da seRRa pre-tende abrir mais 10 unidades até 2019. A empresa já conta com cinco unidades em três ci-dades diferentes, sendo duas em Belo Horizonte, duas em Betim e uma em Nova Lima. As pada-rias contam com uma variedade de produtos e serviços diferen-ciados, como café da manhã completo e pizza feita na hora.

KaLunGa, rede paulista espe-cializada na venda de suprimen-tos para escritório, informática e papelaria, prevê a abertura de quatro lojas neste ano. As lojas no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte, e em Contagem já estão funcionando. As lojas em Betim e em Juiz de Fora estão na sequência de inauguração. O investimento é de aproximada-mente R$ 12 milhões.

abc da constRuçÃo, a maior rede de materiais de construção em Minas Gerais, investiu R$ 5 milhões na nova filial na Pam-pulha, em Belo Horizonte. A nova loja contará com três an-dares, 1.000 metros quadrados, com uma grande variedade de produtos para atender ao consu-midor final.

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POUPANÇA / TR / SALáRiO / SELiC

2013 2014

OUT NOV DEz JAN FEV MAR ABR MAi JUN JUL AGO

POUPANÇA (*) 0,5079 0,5925 0,5208 0,5496 0,6132 0,5540 0,5267 0,5461 0,5607 0,5467 0,6059

TR 0,0920 0,0207 0,0494 0,1126 0,0537 0,0266 0,0459 0,0604 0,0465 0,1054 0,0602

SALáRiO MÍNIMO (R$) 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00

SELiC (%) 0,8105 0,7192 0,7897 0,8493 0,7901 0,7660 0,8227 0,8659 0,8245 0,9487 0,8660

íNDiCES DE PREÇO %

íNDiCES%2013 2014

Acumulado12 meses (1)

SET OUT NOV DEz JAN FEV MAR ABR MAi JUN JUL AGO

iGP-Di (FGV) 1,36 0,63 0,28 0,69 0,40 0,85 1,48 0,45 -0,45 -0,63 -0,55 0,06 4,63

iNCC-Di (FGV) 0,43 0,26 0,35 0,10 0,88 0,33 0,28 0,88 2,05 0,66 0,75 0,08 7,26

iGP-M (FGV) 1,50 0,86 0,29 0,60 0,48 0,38 1,67 0,78 -0,13 -0,74 -0,61 -027 4,89

iNPC (iBGE) 0,27 0,61 0,54 0,72 0,63 0,64 0,82 0,78 0,60 0,26 0,13 0,18 6,35

iPCA (iBGE) 0,35 0,57 0,54 0,92 0,55 0,69 0,92 0,67 0,46 0,40 0,01 0,25 6,51

iPCA (iPEAD) 0,24 0,37 0,65 0,87 1,65 0,24 0,65 0,92 0,64 0,20 0,01 0,18 6,78

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393 • 15

dÉboRa FRanca

O fim de ano está se aproximando e, com ele, chega a data mais esperada para o co-mércio. As lojas começam a investir em es-tratégias para cativar os clientes, mas devem se lembrar de que existem certos cuidados que podem fazer a diferença no momento da venda. É preciso não só conquistar a confian-ça e atrair os clientes como também assegu-rar que vão encontrar o que estão buscando.

O coordenador do curso de pós-gradua-ção em Marketing de Varejo do Senac, Jehu Aguilar, destaca que o cliente só vai dar o “sim” que o vendedor espera se ele ficar encantado pelo produto. “Um dos segredos para ter sucesso nas vendas é fazer o atendi-mento com entusiasmo, ser paciente e persis-tente. Além disso, é importante vender com simpatia e ter flexibilidade para se colocar no lugar da outra pessoa”.

De acordo com o coordenador de Marke-ting da Fecomércio MG, José Francisco Re-sende, não adianta ter uma equipe treinada, propagandas com descontos e lançamentos

comércio

5 DICAS pARA AuMENtARAS VENDAS NO NAtAl

de ponta se a empresa não é capaz de suprir a demanda dos últimos dias que antecedem a data. ”Como é muito arriscado adquirir uma grande quantidade de produtos e depois ter que lidar com a sobra, uma dica é propor um trato com os fornecedores para trocar a

mercadoria que sobrou por outros produtos, após o Natal”, diz. Ele destaca, também, que é fundamental olhar nos olhos do cliente, de-mostrando confiança. Confira as sugestões do especialista para obter sucesso nas vendas de fim de ano.

dicas paRa aumentaR as vendas no nataL

1. sensibilize e treine seus colaboradores. eles precisam entender as necessidades dos clientes e falar a linguagem deles.

2. programe ações no ponto de venda como a utilização de um personagem natalino ou lúdico dentro da loja.

3. invista em vitrines bem coloridas.

4. escolha com critério os produtos que irá comercializar. dificilmente o produto mais vendido no último ano será bem vendido neste. empresários de sucesso têm um mantra: “o segredo de um bom negócio está 40% no saber vender e 60% no saber comprar”.

5. Faça campanhas que chamem atenção para o aspecto emocional da compra, como as que envolvem a doação de parte da renda a instituições.

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16 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393

fiQue Por dentrovocÊ sabia?

o Brasil é um dos países entre as dez maiores economias mundiais com me-nos registros de marcas e patentes.

O Brasil, apesar de estar en-tre as oito maiores economias do mundo, ainda ocupa a 28ª posição no ranking dos pa-íses que mais desenvolvem

tecnologias e registram sua marca e patente. Os principais

países donos das patentes registradas no mun-do são Japão e Estados Unidos, que juntos detêm 51% dos direitos de marcas e patentes registradas no mundo.

Conhecer a cultura do país que está ne-gociando ou pretende realizar negócios é fundamental para as negociações.

Por exemplo, nos países árabes, ao sentar--se em uma mesa para fazer negócios, nunca cruze as pernas, pois mostrar a sola do sapato a um negociador árabe é considerado um gra-ve insulto. Por estar em contato com o chão, a sola do sapato é considerada impura. Deve-se atentar também para a mão esquerda, conside-rada “suja”, pois, na tradição islâmica, é utili-zada na higiene pessoal. Portanto, evite dar e receber presentes, cartões, cumprimentar, ges-ticular ou tocar um árabe com a mão esquerda.

A Receita Federal, por meio da Portaria MF nº 307, de 17 de julho de 2014, redu-ziu de US$ 300 para US$ 150 o limite de gastos no

exterior com isenção de im-posto de importação quando o viajante que ingressar no Brasil por meio terrestre, fluvial ou la-custre (lago). Para viajantes que ingressarem no País por via aérea

ou marítima, a cota máxima para gastos no exterior continua sendo US$ 500.

Receita reduz limite de gastos no exterior

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393 • 17

comércio exterior

COMÉRCIO ExtERIOR MINEIRO EM 2014andRÉ notini

No primeiro semestre de 2014, o saldo co-mercial mineiro acumulou um superávit de US$ 11,34 bilhões. Esse resultado, apesar de registrar uma retração de 3,97% em relação ao mesmo período do ano anterior, foi maior que o saldo comercial brasileiro, que obteve um déficit de US$ 918,06 milhões no período de janeiro a julho.

As exportações estaduais totalizaram o patamar de US$ 17,64 bilhões, apresen-tando uma redução de 6,17% frente ao mesmo período de janeiro a ju-lho de 2013. Em relação às expor-tações nacionais, Minas Gerais foi responsável por 13,2%, mantendo--se na segunda posição no ranking brasileiro dos estados exportadores.

Em relação às importações mineiras no primeiro semestre de 2014, houve uma redu-ção de 11,7% na comparação com o mesmo período de 2013, totalizando US$ 6,29 bilhões. Assim, as importações minei-ras foram responsáveis por 4,6% do total importado pelo Brasil.

Devido à queda das exportações e importações, a corrente comercial com o mercado exterior (soma das exportações mais importações) também obteve uma redução de 8,2% em comparação com o período de janeiro a julho de 2013, tota-lizando o patamar de US$ 23,93 bilhões. Esse valor é equivalente a 8,9% do total comerciali-zado pelo Brasil com o mercado internacional.

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Exportações Importações Saldo CorrenteComercial

US$ 17,54

US$ 6,29

US$11,34

US$ 23,93US$ FOB Bilhões

BALANÇA COMERCIAL EM MINAS GERAIS

JAN-JUL

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18 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393

ObRIGAçõES SOCIAIS E FISCAIS | OutubRO 2014

ObRIGAçõES SOCIAIS E FISCAIS | NOVEMbRO 2014

PiS – DCT No mês de admissão

SALáRiOS Até o 5º dia útil

FGTS / GEFiP / CAGED Até o dia 7

SPED / CONTRiBUiÇõES Até o 10° dia útil do mês, referente ao mês de setembro de 2014

DCTF – MENSAL Até o 15° dia útil do mês, referente ao mês de setembro de 2014

RETENÇãO PiS/COFiNS CSLLARTiGO 30 – LEi 10.833/03

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

iR FONTE – SALáRiOS, AUTôNOMOS, ALUGUÉiS Até o último dia do 2º decêndio

SiMPLES NACiONAL – RECOLHiMENTO Até o dia 20

iNSS – SALáRiO Até o dia 20

COFiNS / PiS / FATURAMENTO Até o 25° dia do mês

CARNÊ LEãO / iRPJ ESTiMATiVA / TRiMESTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRiBUiÇãO SOCiAL ESTiMATiVA / TRiMESTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRiBUiÇãO SiNDiCAL PATRONAL No vencimento da guia

Âmbito federal

PiS – DCT No mês de admissão

SALáRiOS Até o 5º dia útil

FGTS / GEFiP / CAGED Até o dia 7

SPED/CONTRiBUiÇõES Até o 10° dia útil do mês, referenteao mês de agosto de 2014

DCTF – MENSAL Até o 15° dia útil do mês, referenteao mês de agosto de 2014

RETENÇãO PiS/COFiNS CSLL ARTiGO 30 – LEi 10.833/03

Até o último dia útil da quinzenaseguinte ao da retenção

iR FONTE – SALáRiOS, AUTôNOMOS, ALUGUÉiS Até o último dia do 2º decêndio

SiMPLES NACiONAL – RECOLHiMENTO Até o dia 20

iNSS – SALáRiO Até o dia 20

CONFiNS/PiS/FATURAMENTO Até o 25° dia do mês

iCARNÊ LEãO / iRPJ ESTiMATiVA / TRiMESTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRiBUiÇãO SOCiAL ESTiMATiVA/TRiMESTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRiBUiÇãO SiNDiCAL PATRONAL No vencimento da guia

Âmbito federal

Âmbito estadual

indústrias e atacadista de bebidas, comb. e lubrif, cigarros e fumos Até o dia 04

Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes Até o dia 09

Guia Nac. informação Apuração iCMS Sub. Trib. – Gia – ST Até o dia 10

Demais indústrias Até o dia 15

EFD Fiscal Até o dia 25

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

DAPi

Âmbito municiPal

iSSimposto sobre Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 05 Ver legislação local

iPTUBelo Horizonte

Outros Municípios

Até o dia 15

Ver legislação local

Taxas Municipais

Des Declaração Eletrônica de Serviços – Mensal Belo Horizonte

Até o dia 20

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

Fixado pelo município

Ver legislação local

Âmbito estadual

indústrias e atacadista de bebidas, comb. e lubrif, cigarros e fumos

Até o dia 04

Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

Até o dia 09

Guia Nac. informação Apuração iCMS Sub. Trib. – Gia – ST Até o dia 10

Indústrias Sem Prazo Específico Até o dia 15

EFD Fiscal Até o dia 25

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

DAPi

Âmbito municiPal

iSSimposto sobre Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 05Ver legislação local

iPTUBelo Horizonte

Outros Municípios

Até o dia 15

Ver legislação local

Taxas Municipais

Des Declaração Eletrônica de Serviços – Mensal Belo Horizonte

Até o dia 20

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

Fixado pelo município

Ver legislação local

jurÍdico

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393 • 19

jurÍdico

NORMAS DO tRAbAlhO EStRANGEIRO

No dia 7 de agosto foi sancionada a lei com-plementar que modifica o Simples Nacional – sistema de tributação diferenciado para as micro e pequenas empresas, que reduz a carga tributária e unifica o recolhimento de oito tribu-tos em um único boleto, previsto na Lei Com-plementar 123/2006.

De acordo com o advogado da Fecomércio MG, Robson Kerr, com a atualização da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, cerca de 450 mil empreendimentos com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões poderão ser bene-ficiados. “Os principais benefícios para as em-presas são a prioridade em licitações públicas, acesso a linhas de crédito, simplificação das re-

MuDANçA NO SIMplES NACIONAllações de trabalho, regras diferenciadas no que se refere ao acesso à Justiça e a participação em programas de estímulos”, diz o advogado.

O Simples Nacional também passa a permitir o ingresso de 142 atividades da área de serviços

A autorização de trabalho para estrangei-ros é destinada a pessoas que vêm ao Brasil para exercer atividades junto a empresas. É indispensável que a organização responsável pelo ingresso e estada do estrangeiro solicite, previamente, junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a autorização de trabalho correspondente às Resoluções do Conselho Nacional de imigração. O visto de trabalho é concedido por até dois anos, podendo ser pror-rogado por igual período e transformado em permanente. A prorrogação deve ser solicitada junto à Polícia Federal 30 dias antes de vencer.

Confira as orientações e o passo a passo para contratar um estrangeiro por meio do site: www.fecomerciomg.org.br.

Em caso de dúvidas, envie um e-mail para [email protected].

A Federação dos Empregados no Comércio de Congêneres do Estado de Minas Gerais (Fe-comerciarios - MG) abriu um setor de homolo-gação de rescisão de contrato de trabalho dos empregados que representa. Agora, as empre-sas do segmento poderão fazer o agendamento das homologações diretamente na entidade.

Segundo o diretor de assuntos trabalhistas e

SEtOR DE hOMOlOGAçãO NA FECOMERCIARIOS - MG

culturais da Fecomerciarios - MG, Alessandro Jair dos Reis, o setor é primordial para a enti-dade. “A área irá propiciar o atendimento direto a comerciários, contabilistas e empresários. É uma forma de nos aproximarmos do comerci-ário e ouvirmos as suas necessidades”, disse.

Os atendimentos serão realizados mediante o agendamento no site www.fecomerciario-

smg.org.br/agendamento. “Qualquer profis-sional de contabilidade pode realizar o agen-damento. Basta ter os dados necessários da empresa e do comerciário. O portal é de fácil utilização e há vários horários disponíveis”, afirma o diretor.

Em caso de dúvidas, os interessados devem ligar para o número (31) 3236-2500.

no regime simplificado de tributação. Além dis-so, delimita os bens e mercadorias que poderão ser objeto da sistemática de cobrança, denomi-nada Substituição Tributária pelos estados, no que tange o iCMS, no total de 57 atividades.

saiba mais:

• Todos os documentos produzidos fora do país, como a comprovação da qualificação e experiência pro-fissional – diplomas, certificados ou declarações das entidades nas quais o estrangeiro tenha desem-penhado atividades –, deverão es-tar consularizados por repartição diplomática brasileira e traduzi-dos por tradutor juramentado.

• Aos portadores de visto de es-tudante, é vedado o exercício de atividade remunerada.

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20 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 393

jurÍdico

Publicada em maio deste ano, a Portaria 768/2014 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) traz mudanças consideráveis no prazo para prestação das informações referentes à mo-vimentação de empregados, para fins do Cadas-tro Geral de Empregados e Desempregados (Ca-ged), instituído pela Lei nº 4.923/1965, e do Se-guro Desemprego, previsto na Lei nº 7.998/1990.

A nova Portaria estabelece duas formas dis-tintas para o envio das informações, devendo ser observado, no ato da admissão, se o empregado encontra-se ou não em gozo do benefício do se-guro desemprego ou se já apresentou o requeri-mento para seu recebimento.

NOVAS REGRAS pARA ENVIODO CAGED ExIGEM AtENçãO

sandRa Lúcia apaRecida pinto advoGada da FecomÉRcio mG

O artigo 5º da referida norma estabelece o prazo até o dia 7 do mês subsequente ao da mo-vimentação de empregados para envio das infor-mações ao Caged, para aqueles casos em que o empregado não está recebendo o benefício pre-videnciário ou não tenha dado entrada no seu re-querimento.

Estando o empregado recebendo o seguro de-semprego ou com o requerimento de concessão em trâmite, o prazo para apresentação das infor-mações será a data da admissão, conforme esta-belece o artigo 6º da mesma norma.

Quando o registro do empregado decorrer de ação fiscal conduzida por auditor-fiscal do Traba-

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MG

lho, o envio do Caged deverá ser providenciado na mesma data.

Assim, a situação do empregado quanto ao recebimento ou não do seguro desemprego será fator determinante que indicará o momento exa-to em que deverão ser prestadas as informações ao Caged, devendo o responsável pelo seu envio atentar-se estritamente às orientações da Portaria 768/2014.

É importante destacar que o envio das infor-mações no ato da admissão ou registro do empre-gado ao Caged dispensa a empresa de reenviá-las no dia 7 do mês seguinte, cabendo aos respon-sáveis a devida atenção para evitar duplicidade.

Lívia LamounieR

Um estudo da Fecomércio MG identificou que os empresários mineiros têm uma série de dúvidas em relação às entidades que os repre-sentam. Veja as principais diferenças entre Con-selhos de Classe, Sindicatos e Associações, pre-paradas pelo setor jurídico da instituição:

Conselho de Classe – É o órgão competen-te que se destina a registrar os profissionais de uma determinada classe, bem como fiscalizar, orientar e determinar as disciplinas para o pleno exercício do profissional. O Conselho de Clas-se é tido como uma autarquia pública federal e possui autonomia administrativa e financeira. Os cargos de diretoria e de conselheiros são ocupados por pessoas eleitas pelos votos dos profissionais registrados. Em caso de descum-primento disciplinar ou a ausência de ética no exercício da profissão, o Conselho é responsá-vel por aplicar penalidades e sanções e instruir o profissional quanto ao erro cometido. Cita-se

CONSElhOS DE ClASSE, SINDICAtOS E ASSOCIAçõES: O quE SãO?

como exemplo de Conselho de Classe a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Sindicato – Entidade de direito privado, sem fins lucrativos, criada principalmente para a de-fesa dos direitos e interesses coletivos ou indi-viduais de uma determinada categoria, subdivi-dindo-se geralmente em dois grupos: o patronal, composto pelas empresas, e o laboral, formado por empregados. Os sindicatos são mantidos, es-sencialmente, pelas contribuições sindicais, sen-do eles os encarregados por conduzir as questões referentes às relações de trabalho, tais como res-cisões contratuais, horas extras, reajuste salarial e negociações coletivas, junto à Justiça do Tra-balho.

Associação – instituição civil de direito pri-vado, sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, tendo por objetivo a atualização e/ou aprimora-mento profissional, cultural e social. Assim como ocorre no Conselho de Classe, seus dirigentes são eleitos pelos associados. A finalidade de uma

associação é o aprimoramento técnico-científico dos profissionais, a organização de congressos e comemorações de datas importantes, além da participação em discussões e debates dos assun-tos pertinentes ao segmento representado.

em síntese

• Os conselhos incluem a defesa da re-gulamentação profissional, o respeito à classe e à ética profissional.

• As questões relativas à remuneração cabem aos sindicatos.

• A promoção de eventos e cursos, en-tre outras iniciativas, é de responsabi-lidade das associações.

“todos os órgãos são de extrema im-portância para o fortalecimento das mais diversas categorias”, diz o advo-gado da Fecomércio mG Felipe morei-ra dos santos.

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sescFecomércio inFormativo

Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema Fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

colégio sesc abre Processo seletivo

PÁgina 4

cia. sesc de dança aPresenta novidades

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outubro rosa reForça cuidados com a saúde

PÁgina 7

www.sescmg.com.br

ciclo sesc estimula PrÁtica de atividade Física e valoriza

Patrimônio culturaldiversos municíPios mineiros recebem o ciclo sesc - viver mais

a cidade em 2014. a iniciativa segue itinerância Pelo estado

estimulando o ciclismo e a Preservação do Patrimônio local. PÁgina 3

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2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393

artigo

O ano avança em seu último trimestre, o que nos convida a avaliar nosso desempenho no período, sempre com o intuito de aumen-tar o alcance e a qualidade das ações, mini-mizando os erros e capacitando ainda mais as equipes. Fecharemos 2014 com aproxima-damente 25 milhões de atendimentos. Isso nos aproxima da tão almejada excelência na prestação de serviços e, claro, prepara-nos para os imensos desafios de 2015, com previ-são de 28,5 milhões de atendimentos, o que representa crescimento de 14%.

Parte fundamental dos resultados nos úl-timos anos está no planejamento inteligente, fidedigno e participativo, norteado pelas di-retrizes integradoras do Sistema Fecomércio MG. No Sesc, as pessoas estão em primeiro lugar, e o cumprimento de metas só foi pos-sível com a dedicação dos quase 2,5 mil co-laboradores. Eles passam continuamente por capacitação (até hoje, quase 900 funcionários já foram inseridos no Programa Bolsa Estímulo Educacional), além de realizar cursos e treina-mentos oferecidos por nossos parceiros.

É missão do Sesc proporcionar o acesso dos comerciários e da comunidade em geral às ati-vidades realizadas, e obtivemos êxito. Nos úl-timos três anos, levamos cultura a mais de três milhões de pessoas. Apenas em 2014, as cinco carretas de odontologia, uma de mamografia e uma de oftalmologia levaram ações de saúde a mais de 23 mil pessoas. No lazer, mais de dois milhões de pessoas foram atendidas por meio de ações em esportes e recreação. No progra-ma de Turismo Social, em roteiros nacionais e nos novos roteiros internacionais para Portugal e Espanha, ao longo desses quatro anos, foram mais de 30 mil viajantes.

Destaque ainda para o Mesa Brasil Sesc, programa de abrangência nacional, de com-bate à fome e ao desperdício, reconhecido pelo Global FoodBanking Network como a maior rede de banco de alimentos do Brasil. Em Minas foram arrecadadas 3.616 tone-ladas de alimentos, entre 2010 e setembro deste ano. Esperamos acumular, até 2016, sete mil toneladas com os novos projetos de coleta urbana e rural.

Os Colégios Sesc, o Projeto Habilidades de Estudo e o Sesc Alfabetização são iniciativas que oferecem a jovens e adultos o acesso ao ensino. Esse é o caso de Maria Rosa de Jesus, de 92 anos, que, para realizar o grande sonho de sua vida, que era ler a Bíblia, começou a frequentar o curso de alfabetização no Sesc Almenara. Nos programas educativos, são 2,7 mil alunos em 2014.

Para os próximos anos, os investimentos para permitir ainda mais o acesso dos trabalha-dores do comércio de bens, serviços e turismo aos produtos e serviços do Sesc não param. O programa de revitalização das unidades moder-nizará os ambientes. E novas unidades e agên-cias de serviços ampliarão o atendimento. A atuação das unidades móveis (carretas de cul-tura, lazer e saúde) e das atividades itinerantes consolida a constante expansão dos serviços.

O Sesc é isto: o acesso a serviços de qua-lidade, a possibilidade de realização de so-nhos singelos, mas transformadores de vida, atuante e em constante evolução, integrado ao Sistema Fecomércio MG.

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Sesc

Foco em 2015Victor Hugo Martins Madeiradiretor regional adJunto do sesc

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393 • 3

ana cláudia gonçalVes

Cada pedalada, uma descoberta. É isso que mais de 3,5 mil pessoas já experimentaram parti-cipando da 2ª edição do Ciclo Sesc – Viver Mais a Cidade. O passeio ciclístico passou por 12 ci-dades em setembro e continua trilhando as ruas e pontos turísticos e culturais de municípios minei-ros em outubro e novembro deste ano.

A gerente de Lazer do Sesc, Maria Luíza Diniz Alcântara, acompanhou a realização das edições deste ano e já programa as próximas ações para incentivar a prática do esporte. “Nosso objetivo é deixar um legado do Ciclo Sesc, trazendo o mun-do do pedal para dentro das unidades e incentivar os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo que frequentam o Sesc a entrarem no mundo das rodas”, disse.

Ainda de acordo com Maria Luíza, serão de-senvolvidos projetos para estimular a prática e hábito do ciclismo nas unidades. Uma das estra-tégias é abrir as quadras poliesportivas para que o público infantil possa praticar o esporte.

Além da oportunidade de aliar a prática de atividade física com visitas aos patrimônios his-tóricos e culturais, quem pedala com o Sesc tem a chance de fazer o bem, doando litros de leites longa vida em troca do kit ciclista. Só em setem-bro foram mais de 5 mil litros arrecadados e en-caminhados ao Programa Mesa Brasil Sesc. Para garantir a retirada do kit, os interessados precisam se inscrever pelo www.sescmg.com.br.

Nara Pereira Rosa, que trabalha em uma loja especializada em artigos para ciclistas, em Paracatu, disse que o evento também trouxe benefícios para o empreendimento. Ela ainda aproveitou para pedalar. “O Ciclo Sesc foi óti-mo para loja. Dobramos as vendas no dia an-terior. Só de bicicletas infantis vendemos oito.

Sempre participo das atividades do Sesc e real-mente são ótimas”, avaliou.

Em outubro e novembro, o Ciclo Sesc pas-sa por mais cinco cidades: Januária, Almenara, Uberaba, Uberlândia e Muriaé encerram a pro-gramação de 2014.

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Ciclo Sesc ganha adeptos em diversos municípios mineiros. Na foto, um dos pontos visitados em Paracatu

Veja alguns cliques do Ciclo Sesc pelo estado:

A Praça Raul Soares foi um dos pontos visitados em BHCentenas de pessoas pedalaram em IpatingaPúblico de Bom Despacho aderiu ao Ciclo Sesc

Ciclistas ocuparam as ruas de Sete Lagoas Em Araxá, o Ciclo Sesc empolgou os participantes Ciclistas de Montes Claros fizeram bonito

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4 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393

cibele neVes

Com ensino gratuito e de qualidade, os Colégios Sesc estão novamente de portas aber-tas para seleção de novos alunos. Já está dispo-nível no site do Sesc (www.sescmg.com.br) o edital de divulgação do processo seletivo para o ano letivo de 2015.

As inscrições devem ser realizadas no perí-odo de 3 a 21 de novembro nas próprias unida-des: Centro de Educação Infantil Contagem-Betim (Educação Infantil), Colégio Sesc em Governador Valadares (Ensino Fundamental) e Colégio Sesc em Teófilo Otoni (Ensino Médio). O resultado será divulgado a partir de 5 de dezembro.

Assim como no ano passado, aproximadamen-te 170 vagas distribuídas entre as três unidades dos Colégios serão oferecidas, preferencialmente, ao público que atenda ao perfil do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG) do Sesc. O PCG prioriza os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e estudantes da educação básica da rede pública cuja renda familiar não ul-trapasse o valor de três salários mínimos.

Além de isenção do pagamento da mensa-lidade, todos os alunos bolsistas receberão, ao início das aulas, kit básico do uniforme escolar, material didático e kit lanche.

Sobre oS ColégioS

Os Colégios Sesc iniciaram as atividades no primeiro semestre de 2014 oferecendo comple-ta estrutura física e pedagógica aos mais de 170 alunos das três unidades de ensino. O objetivo é possibilitar maior integração entre alunos, es-cola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais, ofere-cendo serviços educacionais de alto padrão de excelência e qualidade.

As unidades de ensino possuem um mode-lo diferenciado, com turmas reduzidas, ensino em tempo integral e atividades extracurricu-lares no contraturno para o Ensino Médio. Nessa proposta, o Sesc investe em um projeto pedagógico inovador, que contempla também áreas importantes para a formação de crianças e jovens, como é o caso do esporte, da arte, da cultura e das oficinas do Senac.

No Centro de Educação Infantil Contagem-Betim e no Colégio Sesc em Governador

Valadares, os alunos têm aula de língua in-glesa e oficinas interdisciplinares, que fazem parte da grade curricular.

No Colégio Sesc em Teófilo Otoni, as aulas ocorrem em regime integral e os alunos têm acesso ao material didático impresso e digital, por meio de um tablet, para uso na escola. Os estudantes pos-suem, além da grade básica, oficina de nivelamen-to de português e matemática, língua espanhola, aula de empreendedorismo com certificação inter-nacional, oficinas de esporte, arte e cultura.

E essa infraestrutura e o comprometimen-to têm sido reconhecidos pela família dos alu-nos. É o caso de Eliana Carla da Cruz Alves, mãe de Clarissa Alves, aluna do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Sesc em Teófilo Otoni, que se mostrou satisfeita com o ensino que a filha tem recebido. “Parabenizo os edu-cadores pela qualidade do ensino disponibili-zado, pelo comprometimento com a educação, com a ética e pelo lindo e importantíssimo tra-balho que realizam todos os dias com os alu-nos. Sinto muito orgulho em dizer que minha filha estuda neste Colégio e tem os melhores profissionais auxiliando no desenvolvimento de todo o seu potencial”, disse.

educação

colégio SeSc abre proceSSo Seletivo em novembroaproximadamEntE 170 vagas sErão ofErEcidas EntrE as três unidadEs

Os Colégios Sesc contam com estrutura física e pedagógica de excelente qualidade

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393 • 5

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Depois de passar por Montes Claros, no norte do estado, e Belo Horizonte, capital, no primeiro semestre, o Sesc no Parque chegou ao município de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com 12 horas seguidas de programa-ção gratuita e aberta para toda a família.

O evento reuniu, no Parque do Sabiá, em agosto, das 9h às 21h, as principais atividades e serviços que o Sesc oferece ao longo do ano, como shows de música ao vivo, contação de causos e histórias, espaço para leitura, ações de saúde, esporte e lazer para a criançada, infor-mações sobre excursões, oficinas de artesana-to e de aproveitamento integral de alimentos. Confira as galerias de fotos do Sesc no Parque no site sescmg.com.br.

O Encontro de Violeiros, tradicional em Uberlândia, foi o destaque desta edição. Mais de 10 músicos se apresentaram, dentro da pro-gramação do Sesc no Parque. O Encontro serviu para divulgar a cultura popular brasileira, so-bretudo a tradição caipira, por meio das modas

de viola. E, também, possibilitou o intercâmbio entre artistas, violeiros e o público, que não arre-dou o pé do parque até o fim dos shows, às 21h.

Ao longo das três edições do Sesc no Parque em Belo Horizonte, entre 2012 e 2014,

o evento já recebeu mais de 120 mil partici-pantes. A itinerância do evento pelo interior de Minas começou por Montes Claros, no nor-te do estado, em abril deste ano, oferecendo mais de 30 atividades gratuitas.

uberlândia recebe 12 horaSSeguidaS de atividadeS gratuitaSsEsc no parquE chEgou ao triângulo minEiro com o Encontro dE violEiros na programação, além dE sErviços gratuitos para toda família

institucional

O aproveitamento integral dos alimentos é pauta constante no Programa Mesa Brasil Sesc. O programa oferece oficinas sobre o tema durante todo o ano. A receita de barri-nhas de cereais é uma criação da Comissão Fé e Esperança da Villa Pinho, instituição social parceira. “A receita rende 13 porções de 50 gramas, com 142 calorias cada uma”, explica a nutricionista do Mesa Brasil Luciana Vacari. Ela sugere servir a guloseima saudável com iogurte natural e folhinhas de hortelã.

Segundo a nutricionista, as cascas dos ali-mentos guardam importantes nutrientes, às vezes em maior quantidade do que em seu interior. As cascas de frutas, legumes e ver-duras, por exemplo, possuem grande porção de fibras, que auxiliam no funcionamento do intestino e podem ajudar também na perda de peso, se aliadas a uma alimentação saudável.

reCeita

IngredientesCascas de cinco maçãs picadinhas50 g de linhaça moída50 g de aveia2 colheres (sopa) de granola3 colheres (sopa) de açúcar mascavo2 colheres (sopa) de uva-passa2 colheres (sopa) de castanha-de-caju trituradaFolhas de hortelã1 copo de iogurte natural100 g de coco ralado para empanar

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes em um refra-tário, exceto o açúcar mascavo. Dissolva o açúcar em duas colheres de sopa de água. Leve ao fogo. Quando começar a dar pon-to, desligue e junte aos outros ingredientes. Amasse bem. Corte em quadradinhos. Passe no coco ralado e sirva.

barrinhaS de CereaiS vitaMinadaS CoM iogurte natural

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Parque do Sabiá recebeu milhares de pessoas durante o Sesc no Parque

Page 26: Ed.393 - SET/OUT/2014 - Jornal Fecomércio Informativo

6 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393

acontece

Belo Horizonte se transformou, mais uma vez, na capital nacional das artes cênicas. O fes-tival Palco Giratório, iniciativa bem-sucedida do Departamento Nacional do Sesc, visitou a cidade pela terceira vez, apresentando 22 espe-táculos – sendo quatro de rua e uma intervenção urbana –, cinco oficinas teatrais, um intercâmbio entre companhias e dois pensamentos giratórios (momento para reflexão e discussão aberto ao público). Realizado em agosto o festival contou com a participação especial do premiado Grupo Galpão (foto), de BH, que apresentou o espetá-culo Till – a Saga de um Herói Torto, na praça do Papa. O Palco Giratório é o maior festival de artes cênicas do Brasil.

palco giratório enriquece a cena cultural de bh

SeSc no mar deSembarca no caribe em outubroO Sesc embarca, pela primeira vez, em uma via-

gem pelos mares do Caribe, entre os dias 23 de ou-tubro e 2 de novembro. Lançados em maio, os paco-tes para o Sesc no Mar se esgotaram rapidamente.

Estão previstos 11 dias de muita diversão a bor-do do cruzeiro pelas Antilhas e Caribe Sul. Serão realizados passeios e shows folclóricos, que dão a oportunidade de novas descobertas nos pontos turísticos dos locais visitados: Cidade do Panamá, Cartagena das Índias, Aruba, La Guaira e Curaçao.

No site do Sesc (www.sescmg.com.br) você tem acesso a informações sobre outros diversos pacotes turísticos disponíveis.

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Além de promover o resgate e a valori-zação de segmentos importantes da música brasileira de raiz, os projetos itinerantes do Sesc na área cultural também estimulam no-vos talentos. Foi o que ocorreu em Uberaba, no Triângulo Mineiro, durante uma edição do Causos e Violas das Gerais. Durante a par-ticipação do grupo Orquestra Viola de Ouro, da Fundação Cultural de Uberaba, um garoto de 10 anos e sua viola se destacaram. Marco Túlio Lenza, uberabense, impressionou a to-dos quando executou clássicos da moda de viola, como Luar do Sertão e Canoeiro.

Marco Túlio começou a tocar viola há ape-nas um ano e já chama a atenção pela técnica e qualidade com que se apresenta. “Ele não sofreu nenhuma influência para se interessar pela viola. É uma coisa dele mesmo. Pediu para aprender e correu atrás. Só incentivei. Comprei a viola e tudo que foi preciso”, afirma orgulhoso Túlio Sérgio Lenza, pai do garoto. Em todas as apresentações a família acompanha Marco Túlio.

“É muita emoção ver meu filho se apresen-tando. Meu avô dançava catira, meu pai toca-va violão. O Marco Túlio é uma semente que se apaixonou pela viola. Ele é o único da sua geração, na família, que se interessou pelo ins-trumento”, comenta a mãe, Nilvânia Borges de Almeida Lenza. “Ele está perpetuando esta paixão na família”, finaliza ela emocionada.

Cursando o 5º ano do Ensino Fundamental, Marco Túlio trata tudo com muita naturalida-de. “Meu avô tocava viola, mas não cheguei a conhecê-lo. Quis aprender por minha con-ta”, falou ele. “Agora estou me dedicando ao aprendizado do acordeom”, encerrou o pequeno artista.

SeSc promove novoS talentoS

Além da habilidade para viola, Marco Túlio já se dedica ao estudo de acordeom

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393 • 7

saúde

Priscilla ázara

Outubro se tornou o mês mundial de comba-te ao câncer de mama. O Outubro Rosa movi-menta a população, empresas e entidades para a conscientização sobre a doença, que ainda é cau-sadora de milhares de mortes a cada ano. O Sesc, integrado ao Sistema Fecomércio MG, aderiu à campanha com ações de prevenção e diagnósti-co precoce do câncer de mama, e, desde 2012, também promove o Outubro Rosa no estado, em parceria com o Senac.

“A cada edição, a campanha tem ganhado mais visibilidade. O Outubro Rosa é uma ação que ganhou destaque em todo o mundo. Além de mobilizar, visa informar e alertar a sociedade, criando mecanismos para a prevenção e o cuida-do com a saúde da mulher. Por essa razão o Sesc abraçou a causa e se tornou exemplo para todas as regionais do Sesc no país”, conta a gerente de Saúde do Sesc, Viviane de Melo Cardoso Ribeiro.

Neste ano, entre as várias ações que serão rea-lizadas, haverá doação de cabelos para pacientes com câncer. As doações poderão ser feitas em 21 unidades de 18 municípios mineiros. “O intuito é contribuir para que muitas pessoas que enfrentam ou enfrentaram a doença tenham a sua autoestima recuperada e possam dar continuidade ao tratamen-to com mais confiança”, disse a gerente de Saúde.

Segundo Viviane, todo mundo pode doar, inclusive crianças. Os cabelos podem ser cres-pos, lisos, com química, virgens, de qualquer tipo. “As doações devem ser de, no mínimo, 10 cm. Esses fios são usados para fazer fran-jas, apliques e sobrancelhas. Para perucas são necessários 20 cm de comprimento ou mais. É importante que o cabelo esteja seco, para evitar fungos, e preso por um elástico”, explica ela.

Saiba CoMo doar

Além da capital, é possível doar em diver-sas unidades do interior. Em nosso site (www.sescmg.com.br) você encontra o endereço e os telefones de contato de todos os locais onde é possível fazer as doações.

As doações serão entregues à Associação dos Voluntários de Combate ao Câncer de Uberaba, que confeccionará as perucas e repassará ao

Hospital Doutor Hélio Angotti, em Uberaba, na região do Triângulo. O hospital é referência em combate ao câncer no país.

Durante todo o mês de outubro, as unidades do Sesc realizarão programação especial para a campanha, com atividades que variam entre apresentação teatral, palestras, rodas de conver-sa, bailes temáticos, blitzs educativas, trabalhos em escolas, caminhadas, oficinas de confecção de sutiãs especiais e perucas para incentivar a prática do trabalho voluntário, além de decoração e iluminação das unidades com a cor da campa-nha. Diversos projetos do Sesc, como Ciclo Sesc, Encontro Dançante e Circuito Sesc de Corridas, também receberão ações da campanha.

Além da campanha realizada desde 2012, o Sesc é pioneiro na luta da prevenção ao câncer de mama, dispondo de uma unidade móvel de saúde equipada com mamógrafo. A equipe do MedSesc Mamografia realiza exames e diagnósticos de câncer de mama de forma gratuita para a população dos quatro cantos de Minas. Por ano, mais de 1,3 mil pa-cientes são examinadas no interior da carreta adaptada para atendimento.

unidadeS do SeSc promovem o outubro roSapElo tErcEiro ano consEcutivo, o sEsc abraça a causa da campanha dE combatE ao câncEr dE mama

Confira a programação especial da campanha nas unidades do Sesc em Minas pelo site sescmg.com.br.

O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização realizada, atualmente, em diversos países. A iniciativa visa orientar sobre a

importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O movimento começou em 1990, em Nova York, e desde então vem sendo amplamente difundido.

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8 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393

cultura

ana Paula racHid

Duas importantes estreias foram realizadas no Grande Teatro Sesc Palladium. Os novos trabalhos da Cia. Sesc de Dança foram oficial-mente apresentados ao público em setembro, depois de cinco meses de muito ensaio. Cassi Abranches foi convidada para montar um tra-balho de balé contemporâneo, intitulado Plano. A trilha foi criada pelo coletivo Dibigode. Na apresentação, os bailarinos também apresenta-ram Oblivion, outro trabalho da coreógrafa que já faz parte do repertório da companhia e já foi apresentado em várias cidades mineiras.

Outro coreógrafo que teve um trabalho inédito encenado pelos bailarinos foi Ricardo Scheir, em seu primeiro trabalho desenvolvido junto à companhia. “Coreografar para a Cia. Sesc de Dança foi um processo de muito apren-dizado e de troca”, comenta Scheir. Ele criou uma coreografia de balé neoclássico batizada de

Grito Suspenso. O trabalho foi inspirado em um poema homônimo que presta uma homenagem às mulheres. A trilha sonora original foi criada pelo musico Fábio Cardia.

Para a gerente da Cia. Sesc de Dança, Maria Elisa Medeiros, essa apresentação foi uma

oportunidade para o público conferir propos-tas coreográficas criadas exclusivamente para a companhia. “Quem acompanha o trabalho des-de a estreia, em agosto de 2013, percebeu um amadurecimento e a consolidação da identidade artística da companhia”, afirma.

cia. SeSc de dança tem repertório renovadocorEografias inéditas foram aprEsEntadas no grandE tEatro do sEsc palladium, Em bh

leonardo abreu

O Sonora Brasil – Formação de Ouvintes Musicais, projeto do Departamento Nacional do Sesc, passa em outubro por mais duas cidades mineiras. Desta vez Teófilo Otoni e Governador Valadares recebem apresentações do grupo Raízes do Samba de Tocos (BA). Em novembro os mesmos municípios receberão os paraenses do Samba de Cacete de Vacaria, concluindo a atual itinerância do biênio 2013/2014.

Desde o início da turnê pelo estado, em ju-nho de 2013, o Sonora Brasil já visitou Araxá, Belo Horizonte, Governador Valadares, Juiz de

Fora, Montes Claros, Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Uberaba e Uberlândia.

Sobre o projeto

Essa é 16ª edição do circuito Sonora Brasil. A iniciativa circula pelo país levando ao público toda a diversidade da música brasileira. A abertura do biênio 2013/2014 ocorreu em maio do ano passa-do, em Santa Catarina. De lá para cá, os oito gru-pos que participam da atual itinerância do circuito já visitaram todas as regiões do Brasil.

Os temas abordados neste biênio são Tambores e Batuques e Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea. Em 2013, o primeiro tema (Tambores e Batuques) circulou pelos esta-dos das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, enquanto o segundo (Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea) seguiu para as regiões Sul e Sudeste. Este ano houve a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional.

A cada nova edição, o circuito consolida-se como o maior projeto de circulação musical do país possibilitando ao público o contato com a di-versidade da música brasileira e contribuindo para o conjunto de ações desenvolvidas pelo Sesc, vi-sando à formação de plateia.

um paSSeio pela cultura popularsonora brasil viaja o país mantEndo vivas tradiçõEs culturais

Novos trabalhos evidenciam a evolução da Cia. Sesc de Dança

Grupo Alabê Ôni (RS) durante apresentação em Teófilo Otoni

Novos trabalhos evidenciam a evolução da Cia. Sesc de Dança

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SeSC Chorinho e SaMba na praça

Carmópolis de Minas é o próximo destino do Sesc Chorinho e Samba na Praça. O show será no dia 18 de outubro (sábado) na Praça dos Passos às 21h. Esse é mais um tra-balho do Sesc que apresenta vasta programação de música brasileira e incentiva a promoção do trabalho de novos artistas, com participação de músicos consagrados, promovendo a troca de experiências.

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Page 29: Ed.393 - SET/OUT/2014 - Jornal Fecomércio Informativo

PUBLICAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS – SISTEMA FECOMÉRCIO MG, SESC, SENAC E SINDICATOS | WWW. MG . SENAC .BR

MENINO DE OURO CÁSSIO BATISTA DA SILVEIRA, ALUNO DO SENAC EM MINAS,

VENCE TORNEIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA OCUPAÇÃO

SERVIÇO DE RESTAURANTE

PÁGINA 5

SENACFECOMÉRCIO INFORMATIVO

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NÚCLEO DE

CRIAÇÃO E DESIGN:

FORMANDO

TALENTOS DA MODA

PÁGINA 3 PÁGINA 8

ORGANIZADOR DE

CASAMENTOS É

A NOVIDADE NA

GRADE DE CURSOS

TURISMO CRIATIVO É

TEMA DO PRIMEIRO

PROGRAMA

SENAC NA WEB

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Page 30: Ed.393 - SET/OUT/2014 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 393

REDE DE CARREIRAS: CONECTANDO TALENTOS A OPORTUNIDADES

“(...) OS NÚMEROS

POSITIVOS E

ASCENDENTES

DEMOSTRAM QUE O

CAMINHO ESCOLHIDO

FOI, DE FATO,

ASSERTIVO. A CADA

DIA, A QUANTIDADE

DE NOVOS POSTOS

DE TRABALHO

OCUPADOS CRESCE.”

Catorze mil oitocentos e trinta e cinco. Até o dia 10 de outubro, esse foi o número de currí-culos cadastrados no portal Rede de Carreiras. O resultado refl ete o sucesso do serviço gratui-to criado pelo Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac. A iniciativa nasceu com o objetivo de integrar o Banco de Oportunidades do Senac e o Banco de Empregos da Fecomércio MG e contribuir para o aumento da empregabilidade por meio da melhoria destes serviços. O por-tal Rede de Carreiras realiza a interface entre quem busca uma colocação no mercado e quem necessita de mão de obra qualifi cada.

Desde o dia 29 de julho, data do lançamento do novo portal, os números positivos e ascen-dentes demostram que o caminho escolhido foi, de fato, assertivo. A cada dia, a quantidade de novos postos de trabalho ocupados cresce. Um benefício para trabalhadores e empresários, so-bretudo os que atuam na área do comércio de bens, serviços e turismo.

Nesses três meses, foram cadastradas, ain-da, cerca de 3 mil vagas de emprego de todas as regiões do estado. A diversidade na origem das ofertas de trabalho e dos profi ssionais interes-sados refl ete o trabalho realizado por equipes do Senac e da Fecomércio antes e durante o lançamento do Rede de Carreiras. Um exem-plo disso foram as sugestões de pauta enviadas a veículos de imprensa da capital e do interior para que a divulgação sobre o portal fosse am-plifi cada, o que rendeu a veiculação de mais de 40 matérias em mídia impressa, on-line, TV e rádio entre julho e agosto.

Além disso, foi feito um investimento em treinamento de equipes que atuam nas 40 uni-dades do Senac no estado que, após o lançamen-to, passaram a gerenciar o portal no interior e a atender os interessados em cadastrar seu currí-culo ou divulgar uma vaga. Falando em investi-mentos é preciso lembrar, ainda, que a trajetória bem-sucedida trilhada pelo novo serviço remete

DIMITRI LARA DE OLIVEIRADIRETOR REGIONAL ADJUNTO DO SENAC

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ARTIGO

também à elaboração do Rede de Carreiras. A equipe responsável pelo portal se envolveu du-rante um ano e meio em sua elaboração, o que incluiu o estudo e a realização de benchmarkin-gs em sites semelhantes, entre outras ações.

Por tudo isso, temos, hoje, um resultado “ganha-ganha”. Ganham alunos e ex-alunos do Senac, além de outros interessados, que bus-cam uma colocação ou uma nova oportunidade no mercado. Ganham, também, os 711 mil es-tabelecimentos do comércio de bens, serviços e turismo, parceiros da Fecomércio MG, que tem tido acesso, gratuitamente, ao currículo de candidatos interessados. Ganha, por fi m, o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindi-catos, que cumpre sua missão de “assegurar às empresas mineiras do setor terciário as melho-res condições para gerar resultados positivos e desenvolver a sociedade.”

Os interessados em cadastrar vagas e currícu-los devem acessar www.rededecarreiras.com.br.

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• 3

ACONTECE

Estudantes da rede pública de Belo Horizonte ganharão um local para pensar, criar e fazer moda. O Núcleo de Criação e Design do Senac, implantado no PlugMinas - Centro de Formação e Experimentação Digital,

voltados para o segmento da moda e da comunicação. O endereço é Rua Santo Agostinho, 1441, no bairro Horto.

PORTFÓLIO COM FOCO NO ITINERÁRIO FORMATIVO

“O Núcleo visa preparar jovens que irão atuar em um mercado cada vez mais dinâmico, criativo e inovador. No espaço, os participantes poderão construir um itinerário formativo por meio de diversos cursos relacionados ao setor da moda, possibilitando uma formação mais ampla, o que se traduz

diferenciado”, explica o diretor regional adjunto do Senac, Dimitri Lara.

Entre os cursos ofertados, estão: Costureiro, Desenhista de Moda, Desenhista

Locutor, Apresentador e Animador,

Maquiador, Modelista, Organizador de Eventos, Vitrinista e Técnico em Produção de Moda. Esse último será ofertado pelo Senac pela primeira vez e foi desenvolvido

poderão atuar nos setores de produção e marketing, sendo supervisionados por diretores de arte, estilistas, empresários do segmento da moda e também como prestadores de serviços autônomos. Outra função será a elaboração e execução de produções de moda para catálogos, lookbooksde televisão e gravação de vídeos.

O novo espaço da moda conta com ateliês de vitrinimos, desenho e corte e

e acetoilbib ,alerassap ,sniuqenam ,arutsocsala de maquiagem. “Os ambientes foram especialmente preparados para que os alunos possam expressar a sua criatividade, desenvolver técnicas, conhecer as tendências do mercado, inserindo no aprendizado os traços de sua personalidade”, destaca o gerente de operações da regional Belo Horizonte, Antônio Gonzaga da Silva Filho.

No Núcleo de Criação e Design, também irão acontecer debates e pesquisas sobre o segmento. “É um espaço para pensar moda. Aí, ganham o aluno, o ex-aluno, docentes e os

em moda do Senac, Andrea Azevedo.

PROCURAM-SE PROFISSIONAIS DA MODA

Segundo a “Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista - Polo de Moda”, realizada pela Fecomércio MG em outubro do ano passado, a escassa capacitação e mão de obra estão entre as principais dificuldades enfrentadas pelos empresários do segmento para o crescimento da atividade na capital mineira. O estudo aponta ainda que os profissionais que mais estão em falta no mercado são as costureiras (54,3%), seguidas pelos designers (20,2%) e por estilistas (15%).

O Núcleo funcionará nos turnos da manhã, tarde e noite, de segunda a sexta-feira. O material didático é gratuito e o estudante ainda recebe alimentação, uniforme e, se necessário, vale-transporte.

Simplesmente Retrato

ESPAÇO DEDICADO AOSJOVENS TALENTOS DA MODA NOVO NÚCLEO EDUCACIONAL DO SENAC É INSTALADO NO PLUGMINAS

Núcleo disponibiliza passarela, manequins, ateliês, biblioteca, sala de maquiagem

ALINE BARBOSA, DA REDE COMUNICAÇÃO

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 393

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4 •

CAPA

A ARTE DE BEM SERVIR LEVA ESTUDANTE DO SENAC AO LUGAR MAIS ALTO DO PÓDIO

A conhecida expressão “menino de ouro” caiu como uma luva para o jovem Cássio Batista da Silveira. Solícito, simpático, de-

características – somadas a muito trabalho, garra e dedicação – levaram esse competidor do Senac em Minas à conquista da medalha de ouro na ocupação Serviço de Restaurante da Olimpíada do Conhecimento 2014. A cerimô-nia de premiação foi realizada em Belo Hori-zonte, no dia 7 de setembro, na Arena Vivo, do Minas Tênis Clube.

“Ele é um menino disciplinado, em busca de aprender. O excelente resultado foi obtido graças ao esforço dele, a de seu treinador Maicon Rodrigues e de toda a equipe do Senac”, avalia a superintendente educacional Francine Pena, que fez questão de ressaltar, ainda, o bom desempenho dos competidores mineiros Daniel Moura e Guilherme Araújo, participantes das ocupações Cabeleireiro e Florista (modalidade pela primeira vez em demonstração no torneio). Agora, aos 20 anos, Cássio disputará uma vaga para a

JOSIE MENEZES E RENATA GIORDANI

Cássio Batista da Silveira (Senac BH)

1º lugar na ocupação Serviço de Restaurante

Daniel Moura (Senac Ipatinga)

Competidor na ocupação Cabeleireiro

Guilherme Araújo (Senac BH)

Competidor na ocupação Florista

“O aprendizado veio de várias for-mas, até mesmo na parte emocional. Co-nheci pessoas de todo o Brasil e agora vou trabalhar forte e focar no futuro.”

“A Olimpíada foi um aprendizado, uma grande experiência que não teria em outro lugar. Senti que estou bem prepa-

Déa Tomich

Marcelo Speziali

Lígia Dumont

Débora Costa

Cássio atento aos detalhes do mise en place em uma das provas da competição

WorldSkills, a mais importante competição

ATLETAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Além dos três competidores mineiros, o Se-nac pelo Brasil participou da Olimpíada com 47 alunos de 23 estados, em seis ocupações (Serviço de Restaurante, Cabeleireiro, Florista, Cozinha, Técnico em Enfermagem e Estética e Bem-Estar). Eles estavam entre os 800 es-tudantes, vindos de diversos cantos do nosso país, que se reuniram no Expominas, na capital mineira, para demonstrar suas habilidades pro-

de setembro, alunos do Senac, Senai e de Ins-titutos Federais de Tecnologia competiram na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento em modalidades do setor industrial, de servi-ços e da agropecuária. Durante quatro dias, os competidores executaram provas em ambien-tes que reproduziram o dia a dia de trabalho de

Mais de 300 mil pessoas visitaram o evento.

“A competição foi intensa até o últi-mo segundo. Cresci pessoalmente e pro-

-cem para quem está bem preparado.”

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 393

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CAPA

Técnico em Redes de Computadores

Jefferson Oliveira (Senac Montes Claros)

Técnico em Enfermagem

Dupla Fabiano Sabino e Letícia Rodrigues (Senac Uberaba)

Técnico em Estética

Paloma da Silva (Senac Conselheiro Lafaiete)

Técnico em Administração

Anderson Vinicius de Souza (Senac Poços de Caldas)

Maquiador

Bruna dos Santos (Senac Belo Horizonte)

Cabeleireiro

Daniel Moura (Senac Ipatinga)

Fotos: Simplesmente Retrato

O PRÊMIO VAI PARA TODA A EQUIPE DO SENAC

A atuação de instrutores, avaliadores,

SOBRE A OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO

merece aplausos. Eles trabalharam em ritmo intenso junto aos competidores para mostrar por que a instituição é reconhecida em exce-lência educacional.

A oportunidade de participação na Olimpí-

ada é vista como um prêmio por toda a equipe

e a possibilidade de aprender com os erros são exemplos de como a educação é um caminho certeiro para mudar vidas e ampliar horizontes.

ETAPA ESTADUALEm julho deste ano, a capital mineira também foi o palco do desfecho da etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento. O evento,

realizado no Minascentro, concentrou 62 atletas do conhecimento, de mais de 20 unidades do Senac em Minas. Eles concorreram nas ocupações Cabeleireiro, Maquiador, Técnico em Administração, Enfermagem, Estética e Redes de Computadores. Habilidades técnicas,

nomes dos vencedores da etapa estadual do torneio:

A Olimpíada do Conhecimento é uma iniciativa do Senai e o Senac atua como correalizador. A competição ocorre de dois em dois anos e é composta por três etapas:

Escolar, Estadual e Nacional. Os melhores colocados na etapa nacional disputarão uma vaga para a WorldSkills, a maior competição

promovida em São Paulo, no próximo ano. São esperados mais de 1.200 competidores de 60 países. Vamos torcer, mais uma vez, por

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 393

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6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 393

GIRO

Mais de 20 alunos da instituição (dos cursos de Gastronomia da Faculdade Senac Belo Horizonte e de Cozinheiro das unida-des Barbacena e Tiradentes) tiveram a opor-tunidade de participar de um intercâmbio gastronômico com chefs brasileiros e do ex-terior. Orientados por instrutores do Senac, eles prestaram apoio operacional nos basti-dores do evento.

PROGRAMA SENAC NA WEBESTREIA COM TURISMO CRIATIVO

Oferecer ao público seminários gratuitos e on-line com a participação de especialistas referendados em diversas áreas de atuação. Com esse objetivo, o Senac realizou sua mais nova ação extensiva, intitulada Senac na Web. Para a palestra de estreia, a francesa especialista em políticas culturais, Caroline Couret, abordou um novo e crescente segmento: o turismo criativo.

A palestra foi ao vivo e em espanhol. Gestora do programa Barcelona Creative Tourism, que objetiva fomentar o turismo criativo em Bar-celona e na Catalunha, e do Creative Tourism Network, rede que integra diversos parceiros

Simplesmente Retrato

Arquivo pessoal Caroline Couret

UM FESTIVAL DE GASTRONOMIA E INTERCÂMBIO DE SABERES

Espaço Interativo foi a novidade da programação do Senac

Assessor técnico do Senac entrevista a francesa Caroline

ADRIANA LINHARES

KARINA OTONI

mundiais no fomento do turismo, a convidada destacou que o Brasil tem amplo potencial para se desenvolver e se destacar nessa modalidade. Além disso, ela falou que os viajantes hoje de-sejam interagir com a comunidade e participar da vida local, o que inclui se inscrever em cur-sos e ofi cinas nas regiões visitadas.

Para o próximo ano, a proposta é dar con-tinuidade à ação. Segundo o assessor técnico da diretoria e especialista nas áreas de turismo, comércio e gestão, André Carvalho, serão con-vidadas referências no mercado visando abor-dar temas que contribuam para o aprimoramen-to de programas educacionais do Senac.

Núcleo de Desenvolvimento Empresarial SENAC

0800 724 4440senac

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Pela terceira vez, o Senac promoveu o Fó-rum de Gastronomia e Cultura no 17º Festival de Tiradentes. Ofi cinas, debates, cursos e pa-lestras foram realizadas no Largo das Forras (Espaço Senac e Espaço Degustação), na Pou-sada Escola Senac Tiradentes e no Espaço In-terativo, a grande novidade dessa edição, onde os visitantes participaram de aulas práticas. Ao todo, foram oferecidos mais de 70 atividades.

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ENTREVISTA

Presente em sete regiões do estado, os cursos de MBA do Senac foram submetidos a uma rees-truturação. Agora, além da qualidade já conhecida, os conteúdos oferecidos irão permitir a forma-

para atender às exigências do mercado contemporâneo, cada vez mais arrojado e competitivo. Acompanhe essa e outras novidades na entrevista com a diretora do Núcleo de Pós-Graduação e Educação a Distância do Senac em Minas, Maria Isabel França.

Quais são os principais destaques dos cursos de MBA oferecidos pelo Senac em Minas?

Em primeiro lugar, estamos falando de uma instituição com mais de 60 anos, que atua com seriedade no cenário educacional e conta com do-centes expoentes no mercado, com experiências

áreas de atuação. Além disso, a presença do Se-nac em diversas regiões do estado contribui para o desenvolvimento regional e local. Outro aspecto importante é a acessibilidade oferecida ao aluno que deseja se aprimorar sem que precise se deslo-

transferido de unidade na empresa onde trabalha, por exemplo, é possível que dê continuidade aos estudos sem interromper sua trajetória formativa.

E o que podemos dizer sobre a estrutura curricular e a metodologia de ensino ado-tados nos cursos de MBA do Senac?

Recentemente foi realizada uma revisão ge-ral nos cursos de pós-graduação do Senac que

a raidisbus a amrof ed ,ABM res a marassapformação de especialistas mais preparados e capazes de transitar por outras áreas. Por isso, foi concebido um núcleo de formação comum para que o aluno tenha contato com múltiplos conhecimentos gerenciais do universo corpora-

tivo, independentemente de sua área de atuação. O núcleo comum é composto por disciplinas de

pessoas, além de inovação e competitividade. -

tão de pessoas pode precisar, eventualmente, de-senvolver projetos e fazer a gestão orçamentária da sua área, ainda que essas não sejam ativida-des diretamente relacionadas ao seu segmento.

Que outras mudanças devem ser desta-cadas no portfólio de cursos de MBA do Senac?

Além da atualização completa dos cursos de MBA, que agora têm carga horária mais robusta, as aulas oferecem uma relação muito estreita entre a teoria e a prática. Os momen-tos práticos, inclusive, são em parte trazidos pela vasta experiência que o corpo docente dis-põe em sua área de atuação. Justamente para

maior proveito e aplicabilidade dos conteúdos -

mos o novo formato do trabalho de conclusão de curso (TCC). Mais próximo da realidade do mercado, o novo TCC foi elaborado como uma metodologia de ensino prática.

Mais informações sobre os cursos de MBA no estado acesse www.mg.senac.br.

Maria Isabel Rolla França

Simplesmente Retrato

MBA SENAC: DESTAQUE NAFORMAÇÃO DE GESTORES

“(...) FOI CONCEBIDO UM

NÚCLEO DE FORMAÇÃO

COMUM PARA QUE O

ALUNO TENHA CONTATO

COM MÚLTIPLOS

CONHECIMENTOS

GERENCIAIS

DO UNIVERSO

CORPORATIVO,

INDEPENDENTEMENTE

DE SUA ÁREA DE

ATUAÇÃO”

ADRIANA LINHARES

“Achei o curso fantástico. Aumentou muito o meu networking na área de gestão de pessoas, o que me permitiu atuar no segmento de coaching e abrir a minha própria empresa. No meu trabalho de conclusão de curso, realizei uma pesquisa de campo sobre as ações estratégicas que as organizações realizam em recrutamento e seleção e pude aplicá-las em minha empresa.”

Nara Miranda Souza Donê Sorrentino, proprietária da Premiar RHEspecialista em Gestão Estratégica de Pessoas pelo Senac

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 393

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8 •

Um destino próximo à capital mineira e bastante procurado para passeios em grupos é a Serra da Piedade. Localizada em Penedia, distrito de Caeté, esse é um importante mar-co histórico, religioso, paisagístico e turísti-co do estado. Sua história remonta ao início

século 17 e início do século 18. Os primeiros apontamentos sobre a Serra da Piedade da-tam por volta de 1673, quando Fernão Dias Paes buscava encontrar prata na então cha-

DICA DO DESCUBRAMINAS.COM

SERRA E SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE

Santuário de Nossa Senhora da Piedade

Casamentos aquecem mercado brasileiro

Fotos: Divanildo Marques

Emerson Mordente

SAIBA MAIS:

descubraminas.com

JOSIE MENEZES

ALINE BARBOSA, DA REDE COMUNICAÇÃO

mada Serra de Sabarabuçu. Além da procura por riqueza material, ou-

tra forma de busca marcou a cultura, as tradi-ções e a história do local: o imaginário reli-gioso. A identidade da serra foi construída a partir da devoção à Nossa Senhora da Pieda-de. No topo da serra também está localizado o Observatório Astronômico Frei Rosário, gerenciado pelo Departamento de Física da UFMG. Informações sobre visitas podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-5679.

PROFISSÃO

Festas com requinte e glamour movimentam o mercado bilionário de casamentos. Antes da saída dos noivos da igreja, porém, existe uma intensa preparação para o grande dia, que envol-ve serviços diversos e personalizados, conheci-

O último dado do setor de festas e cerimô-nias de casamento, em 2011, registrou uma movimentação de R$ 13,7 bilhões no país. Se-gundo a pesquisa “Casamentos no Brasil”, rea-lizada em 2012 pelo Instituto Data Popular em parceria com a Associação Brasileira de Em-presas de Eventos, das 8.300 empresas no país que atuam na área, 60,5% estão localizadas na região Sudeste. De acordo com o levantamen-

NOVO CURSO: ORGANIZADOR DE CASAMENTOS

to, o setor tem mais de 45 mil funcionários di-retos formais, que recebem uma massa salarial de quase R$ 47 milhões mensais.

BASTIDORESCom o setor em alta, uma ocupação que tem

ganhado o mercado é a do Organizador de Ca--

sionalização desses eventos, o Senac elaborou um curso para capacitar os interessados em atu-ar como consultores e prestadores de serviços.

Os alunos adquirem informações e compe-tências necessárias para a organização e coor-denação das diversas etapas que envolvem os preparativos do casamento, tanto nas cerimô-nias religiosa e civil quanto nas festividades.

Eles estarão aptos a acompanhar os serviços necessários para a organização, assegurando o sucesso do evento.

Mais informações sobre o curso ligue para 0800 724 4440 ou acesse www.mg.senac.br

Quando se está preparado,é o mercado de trabalhoque disputa você.

Inscriçõesaté 27/11

UnidadesFaculdade Senac:

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 393

Page 37: Ed.393 - SET/OUT/2014 - Jornal Fecomércio Informativo

sebraeFecomércio inFormativo

smart Grid no sul de minas

novas tecnoloGias

para o setor de

enerGia das micro e

pequenas empresas

de itajubá e reGião páGina 3

Julia

no L

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publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas Gerais – sistema Fecomércio mG, sesc, senac e sindicatos

www.sebraemg.com.br

supersimples para proFissionais liberais

a partir de 2015, 140

proFissionais podem

requerer adesão ao reGime

tributário especíFico para

micro e pequenas empresas

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comércio justo na aGenda de poços de caldas

sebrae minas atrai compradores/vendedores e produtores Familiares para a primeira Fair trade town

do hemisFério sul

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2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393

Arqu

ivo

artiGo

A verdadeira tarefa de educar está permeada de inúmeras reflexões sobre o futuro, o pensa-mento e as ações humanas. As abordagens são as mais diversas e às vezes embarcam em uma pequena viagem ao passado “remoto?” da edu-cação tradicional e bancária, socorrida pelas ideias inovadoras e promissoras de Paulo Frei-re, que um dia sonhou com a sua libertação da educação, com a formação de indivíduos que se levantassem e ocupassem novos lugares, que deixassem de ouvir passivamente para ecoarem sua voz, anunciando uma era diferente: o mundo das lutas, da valorização do pensamento, da ma-nifestação dos sentimentos e do uso do impacto da união das pessoas como ferramenta na con-quista de seus mais ousados ideais.

Quando olhamos para o mundo contempo-râneo, temos a permissão para as mais diversas análises sobre as transformações que vivem as pessoas, empresas e instituições. A educação que assegurava a disciplina rígida de obediên-cia às normas, de que o aluno deveria estudar incansavelmente para ser aprovado futuramente em um cargo público para obter estabilidade no emprego, deixa de ser uma máxima. Com o pas-sar do tempo, tornou-se fator de desmotivação total e, em muitos casos, sinônimo de mal aten-dimento e acomodação.

Com o surgimento da sociedade do conheci-mento, temos uma crescente redução dos postos formais de trabalho e termos como “empregabi-lidade” e “economia criativa” passam a integrar o nosso vocabulário quando o assunto é profissão ou emprego. Estas são as novas tendências, as quais implicam novas posturas na adoção de ati-tudes empreendedoras por parte dos indivíduos como uma forma de se posicionar no mercado.

Considerando este cenário de avanços, a Educação deve assumir o papel de formar pro-fissionais mais criativos, desenvolver o poten-cial de liderança e capacidade de autoaprendiza-gem, além do espírito de equipe, tendo em vista as novas exigências das empresas e de seus con-sumidores. A Educação Empreendedora, neste contexto, deve buscar nos seus alunos a vontade de empreender, desenvolvendo a capacidade de

enxergar oportunidades, incentivar a proativida-de, a iniciativa e a confiança.

Quando abordamos este tema, muitos o tem como um incentivo apenas à formação de ci-dadãos que deverão se formar para abrir suas

próprias empresas e serem donos exclusivos de seus próprios negócios. Ledo engano. Podem até o ser, se esta for a escolha. A Educação Em-preendedora assume uma concepção audaciosa. Seu objetivo é desenvolver o potencial para for-marem empreendedores em qualquer atividade, sejam eles de grandes ou pequenas empresas, pesquisadores, empregados do Governo, do ter-ceiro setor, artistas ou outros que neste momento acabam de nascer.

Vale ressaltar que na abordagem inovadora da educação, o importante é a formação de in-divíduos que queiram sonhar, que acreditem que possam participar ativamente no desenvolvimen-to social, que sejam comprometidos com o seu meio, que saibam incluir pessoas, que saibam distribuir a alegria, tão escassa em nossos dias.

Estes sim são os verdadeiros ideais da alme-jada Educação Empreendedora. E se ainda for possível dar asas à imaginação, que possamos ouvir o sussurro do grande educador menciona-do e, com ele, poder gritar o seu mais puro sen-timento de educador amante: Eu sou um intelec-tual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade... E, aí sim, formaremos empreendedores, no mais puro significado da palavra.

a Educação dEvE assumir o papEl dE formar profissionais mais criativos, dEsEnvolvEr o potEncial dE lidErança E capacidadE dE autoaprEndizagEm, além do Espírito dE EquipE, tEndo Em vista as novas Exigências das EmprEsas E dE sEus consumidorEs

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 393 • 3

coméRcio Justo na pRimeiRa faiR tRade town da améRica do sul

mercado

vendê-lo ao consumidor final). Em torno delas, representantes dos 91 produtores previamente cadastrados para esta primeira Agenda de Rela-cionamento do Comércio Justo de Poços de Cal-das. O presidente da Fair Trade Brasil, Naji Harb, revelou que o CJ abrange atualmente 125 países, abriga 1,2 mil produtores e movimenta cerca de R$15 bilhões anualmente mundo afora. “Se um produto é Fair Trade, o consumidor tem a certeza de que é bom e confiável”, disse.

Bom, confiável e saboroso como os vinhos chilenos da Vinícola Lautaro, da cidade de Curi-có, ao Sul da capital Santiago, região central do Chile. “Estamos conversando com muita gente e acreditamos em futuras parcerias comerciais”, afirmou o gerente da vinícola, Raul Navarrete Jara, que também preside a Fair Trade daquele país, o quinto maior exportador mundial de vi-nhos. Navarrete representava 11 pequenos viti-cultores que, juntos, produzem cerca de 120 mi-lhões de litros/ano.

Outro produtor do cone Sul que mostrava confiança era o argentino Facundo Fernandez, gerente de exportação da viticultura La Riojana.

Poços de Caldas, a primeira Fair Trade Town do Hemisfério Sul, promoveu, em agosto, uma inédita Agenda de Relacionamento do Comércio Justo, quando reuniu empresas de médio e gran-de porte e pequenos produtores de itens variados (café, suco, mel, vinhos e castanha). A ideia foi provocar o intercâmbio entre estas pontas do co-mércio justo (fair trade, em inglês) e fomentar o comércio local.

A certificação, conferida pela Fairtrade La-belling Organization (FLO), certificadora inter-nacional com sede em Bonn/Alemanha, ocorreu em outubro de 2012, após dois anos de um traba-lho intenso de pesquisa e aclimatação dos atores envolvidos. Tudo começou com os pequenos pro-dutores de café dos arredores de Poços, que mais tarde se uniriam na Associação dos Agricultores Familiares do Córrego D’Antas (Assodantas). Com o auxílio precioso do Sebrae Minas, eles se organizaram, passaram a praticar o cooperati-vismo e a usar novos métodos de gestão. Hoje, a Assodantas tem 88 associados.

Comércio Justo (CJ) é uma prática comercial que defende preços que permitam uma vida dig-na aos produtores, igualdade de gêneros, respei-to aos direitos humanos e proteção ambiental. O conceito surgiu em 2000, no pequeno vilarejo de Garstang, com 4,5 mil habitantes, no Norte da In-glaterra. Hoje já são mais de mil localidades, igre-jas e centros acadêmicos certificados no mundo. A certificação pode ser dada a um produto, um setor e até a uma cidade inteira.

AgendA de relAcionAmentosEm Poços de Caldas, o majestoso Salão Azul

do Palace foi ocupado por 11 mesas redondas, reservadas para as empresas “vendedoras” (que adquirem o produto direto do produtor para

Julia

no L

eme

Poços de Caldas atrai grandes emPresas, Pequenos Produtores e a atenção geral Para a sua inédita agenda de relaCionamento

Compradores/vendedores e produtores na Agenda de Poços

“Já comercializamos com muitos daqui, mas esta é nossa primeira experiência com produtos fair trade.” A La Riojana representa mais de 500 pro-dutores argentinos (80% deles de pequeno porte), que produzem 50 milhões de litros anuais. Hoje, 100% da produção é CJ. “Isto nos torna a maior vinícola fair trade do mundo”, frisou.

Da pequena cidade de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, a 320 quilômetros de Natal, a empresária Terezinha de Oliveira Medeiros trouxe castanhas de caju, representando102 fa-mílias de pequenos agricultores. “Esta Agenda é uma ótima ideia. Uma cidade Comércio Justo é tudo de bom e, para nós, é essencial mantermos este contato”. Terezinha explicou que, em “anos bons” (quando a seca “pega leve”) eles produzem 60 toneladas de castanha.

Uma presença marcante foi a do gerente de Agronegócios para as Regiões Sudeste e Centro--Oeste da rede de hipermercados Walmart, Thia-go Abud Fonseca. “Uma vez consolidado o selo Comércio Justo no Brasil, acho bastante viável que negociemos estes produtos nas nossas lo-jas”, explicou. Ele evitou quis citar números, mas deixou escapar que iria à cidade vizinha de Poço Fundo, para contatar prováveis parceiros.

“Devemos, sim, fechar parceria com o Wal-mart. Dentro de dois meses começaremos a for-necer-lhe nosso produto”. Assim, o presidente da Coopfam, Clemilson José Pereira, desfez o mis-tério e confirmou o interesse do gigante varejista pelos cafés produzidos pelos agricultores associa-dos a esta cooperativa da sul mineira Poço Fundo.

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tecnoloGia

O consumo de energia deve aumentar 4,5% ao ano nos próximos 10 anos. Para acompanhar este crescimento, micro e pequenas empresas de Itajubá, no Sul de Minas, estão produzindo equi-pamentos e serviços para o setor de energia, uti-lizando redes e dispositivos inteligentes, conheci-dos como Smart Grid. Para fortalecer os negócios de base tecnológica, o Sebrae Minas cria projeto que irá apoiar o desenvolvimento e a competitivi-dade dos pequenos negócios do setor.

O segmento de Smart Grid, ou “redes inteli-gentes”, cria um ambiente que facilita o uso mais intenso da tecnologia em todo processo da pro-dução e consumo de energia. A ideia é transfor-mar o sistema elétrico em uma moderna rede que

Profissionais liberais Poderão aderir ao suPersimPles

A partir de janeiro do próximo ano, 140 atividades do setor de serviços poderão aderir ao Supersimples, regime tributário específi-co para micro e pequenas empresas. São ad-vogados, corretores, consultores, arquitetos, engenheiros, jornalistas, publicitários, fisiote-rapeutas e outras atividades da área de saúde que antes eram impedidas de ingressar no Su-

persimples. A partir da ampliação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, sancionada no dia 7 de agosto em Brasília, cerca de 450 mil micro e pequenas empresas destas áreas serão beneficiadas.

A primeira vantagem é a redução da buro-cracia: os impostos federais, estaduais e muni-cipais são pagos em um único boleto. Além dis-

so, há redução de impostos na comparação com os regimes de lucro presumido e lucro real na maior parte das atividades, principalmente para as micro e pequenas empresas que geram mais empregos. Para ajudar os empreendedores, o Sebrae preparou um guia de orientação sobre o Supersimples. O material está disponível no porta da entidade (sebrae.com.br).

iniCiativa aPoia o desenvolvimento de novas teCnologias Para o setor de energia das miCro e Pequenas emPresas de itajubá e região

sebRae lança pRoJeto de smaRt GRid no sul de minas

sebrae PrePara guia Para orientar emPreendedores de 140 atividades

permite às concessionárias de energia e aos con-sumidores mudar a forma como disponibilizar e consumir a energia.

Entre os produtos criados estão medido-res eletrônicos de energia, que permitem criar novas modalidades tarifárias e novos compor-tamentos de consumo, além de equipamentos modernos que agilizam as telecomunicações, sensoriamento, sistemas de informação e com-putação.

Muitas concessionárias de energia estão de olho nessas soluções inteligentes, que podem, en-tre outros benefícios, melhorar o gerenciamento de energia e contribuir para a redução dos preços das tarifas aos consumidores.

A jornalista Samantha e o diretor do Sebrae Minas, Marden Magalhães

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Energia, tecnologia para acompanhar o consumo

mineiros conquistam Prêmio sebrae de Jornalismo

Samantha Silva, do site de notícias G1 do Sul de Minas, em Varginha, foi a vencedora da categoria Webjornalismo, da etapa nacional do Prêmio Sebrae de Jornalismo. Este é o segundo ano consecutivo em que um jornalista mineiro conquista a premiação nacional. No ano passa-do, os repórteres Paulo Henrique Lobato e Luiz Ribeiro, do Jornal Estado de Minas, também ga-nharam a etapa nacional na categoria Impresso. A cerimônia foi realizada na sede do Sebrae Na-cional, no dia 12 de agosto, em Brasília.

A reportagem “Lingerie tira mulheres do

campo e faz polo virar realidade em Juruaia” mostra como uma pequena cidade mineira, com economia baseada no agronegócio, se transfor-mou na terceira maior produtora de lingerie do país e o município com a maior renda per capita do Sul de Minas. “A melhor parte do jornalismo é contar histórias de pessoas que superam dificul-dades e conseguem realizar seus sonhos. Talvez essa seja a essência do empreendedorismo”, diz a jornalista. A matéria de Samantha concorreu com mais de 300 trabalhos inscritos na categoria Webjornalismo.

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