Ed73 Fasc Condicionamento Cap14

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22 Apoio Condicionamento de energia Capítulo XIV Manutenção de sistemas de missão crítica Há mais de um ano, iniciamos a publicação deste fascículo com o objetivo de trazer à tona um pouco mais de informações sobre condicionamento de energia e acabamos abrindo o tema para aplicações de missão crítica. Falamos não apenas sobre UPSs estáticas e suas aplicações, mas ampliamos os temas para refrigeração e monitoração e gerenciamento. Contamos com a colaboração de grandes profissionais da área de missão crítica que se dispuseram a transferir um pouco de seu conhecimento e expertise a nossos leitores. Agradecemos também às empresas que permitiram que seus profissionais e colaboradores participassem destas publicações. Reforçamos que o objetivo destes fascículos foi oferecer uma introdução aos diversos temas e especialidades que compõem aplicações de missão crítica, novas tecnologias, entre outros assuntos. Para fechar nossa publicação, vamos falar um pouco sobre manutenção e cuidados necessários a equipamentos e sites de missão crítica. Após a implementação de um sistema de missão crítica, sua operação é também um ponto fundamental. Por isso, o planejamento de manutenções periódicas é de grande importância para a operação correta e para prevenir falhas Por Luis Tossi e Henrique Braga* inesperadas. Esta rotina envolve diversas verificações e testes, baseados no padrão de cada fabricante ou nas solicitações do próprio cliente. Com o objetivo de complementar este planejamento, é indicado: o monitoramento remoto, que permite a supervisão do sistema ou de partes dele, garantindo seu correto funcionamento; • a obtenção/instalação de sobressalentes, em substituição a componentes com falha e com vida útil expirada ou redução considerável de sua capacidade (baterias); • outras melhorias possíveis, como atualização de softwares, etc. Contrato e gerenciamento remoto para manutenção O objetivo de ter um contrato de manutenção é o aumento da disponibilidade (aumento do MTBF – Mean Time Between Failure) e da confiabilidade do seu sistema, por meio de um acompanhamento preventivo periódico do sistema de missão crítica, em que alguns tipos de falhas podem ser detectados antes de acontecerem, aumentando, dessa forma, a confiabilidade do sistema. No contrato, é colocado geralmente à disposição do cliente um serviço de Fim Fim Fim

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MANUTENÇÃO ELÉTRICA EM SISTEMAS CRITICOS DE OPERAÇÃO

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    Captulo XIV

    Manuteno de sistemas de misso crtica

    H mais de um ano, iniciamos a publicao deste

    fascculo com o objetivo de trazer tona um pouco

    mais de informaes sobre condicionamento de

    energia e acabamos abrindo o tema para aplicaes

    de misso crtica. Falamos no apenas sobre UPSs

    estticas e suas aplicaes, mas ampliamos os temas

    para refrigerao e monitorao e gerenciamento.

    Contamos com a colaborao de grandes

    profissionais da rea de misso crtica que

    se dispuseram a transferir um pouco de seu

    conhecimento e expertise a nossos leitores.

    Agradecemos tambm s empresas que permitiram

    que seus profissionais e colaboradores participassem

    destas publicaes.

    Reforamos que o objetivo destes fascculos

    foi oferecer uma introduo aos diversos temas e

    especialidades que compem aplicaes de misso

    crtica, novas tecnologias, entre outros assuntos.

    Para fechar nossa publicao, vamos falar um

    pouco sobre manuteno e cuidados necessrios a

    equipamentos e sites de misso crtica.

    Aps a implementao de um sistema de

    misso crtica, sua operao tambm um

    ponto fundamental. Por isso, o planejamento de

    manutenes peridicas de grande importncia

    para a operao correta e para prevenir falhas

    Por Luis Tossi e Henrique Braga*

    inesperadas. Esta rotina envolve diversas

    verificaes e testes, baseados no padro de cada

    fabricante ou nas solicitaes do prprio cliente.

    Com o objetivo de complementar este

    planejamento, indicado:

    o monitoramento remoto, que permite a

    superviso do sistema ou de partes dele, garantindo

    seu correto funcionamento;

    a obteno/instalao de sobressalentes, em

    substituio a componentes com falha e com

    vida til expirada ou reduo considervel de sua

    capacidade (baterias);

    outras melhorias possveis, como atualizao de

    softwares, etc.

    Contrato e gerenciamento remoto para manuteno

    O objetivo de ter um contrato de manuteno

    o aumento da disponibilidade (aumento do MTBF

    Mean Time Between Failure) e da confiabilidade

    do seu sistema, por meio de um acompanhamento

    preventivo peridico do sistema de misso crtica,

    em que alguns tipos de falhas podem ser detectados

    antes de acontecerem, aumentando, dessa forma, a

    confiabilidade do sistema. No contrato, colocado

    geralmente disposio do cliente um servio de

    FimFimFim

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    planto 24 horas x 7 dias para, em caso de pane, restabelecer

    o pleno funcionamento dos sistemas com a maior rapidez

    possvel (reduo do MTTR Mean Time To Repair).

    Com este foco de manuteno nos sistemas de misso crtica,

    a aplicao crtica funciona com a maior disponibilidade,

    evitando perdas de produo, financeiras e prejuzos de uma

    forma geral.

    Este acompanhamento peridico permite que se tenha

    um histrico dos equipamentos, por meio do qual podem ser

    estudados o seu desempenho e envelhecimento.

    Sabe-se que umas das maiores causas de falhas em

    equipamentos eletroeletrnicos o acmulo de sujeira

    associada umidade, que, alm de ocasionar desligamentos

    desnecessrios, tambm pode ocasionar baixa isolao eltrica

    (curtos-circuitos), que geram grandes danos aos equipamentos

    e at s instalaes.

    Em cada manuteno preventiva, so realizadas:

    1) leituras da temperatura dos contatos de fora dos

    equipamentos (visando a encontrar aquecimentos por mau

    contato);

    2) checagem de todos os ajustes de superviso, operao

    (visando a detectar uma operao errada);

    3) acompanhamento, testes e deteco de elementos defeituosos

    de todo o banco de baterias e do conjunto de exaustores.

    As manutenes preventivas tambm servem para manter

    os equipamentos sempre limpos, testados e em perfeito estado

    de operao.

    Com o objetivo de agregar maior capacidade de

    gerenciamento aos contratos de manuteno, implementam-se

    as supervises remotas, nas quais podemos incluir:

    UPS;

    STS;

    Banco de bateria;

    PDU;

    RPP;

    Grupos geradores;

    ATS;

    Etc.

    Os sistemas de monitoramento remoto agregam diversas

    informaes e auxiliam na identificao, diagnstico e anlise

    de problemas que afetam a sua operao. Tais sistemas podem

    ter comunicao bidirecional, no ar 24h por dia, e ser uma

    interface para o cliente ou para o prprio fabricante. So

    desenvolvidos para, remotamente, diagnosticar, monitorar e

    gerenciar o status operacional dos equipamentos pela rede

    telefnica, rede SNMP, rede MODBUS, etc.

    Alguns sistemas fornecem aviso precoce de uma condio

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    Figura 1 ndice de falha de componentes eletroeletrnicos (curva em forma de banheira).

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    ia de falha futura ou instantnea (alerta vermelho), permitindo uma manuteno efetiva e proativa, alm de uma resposta veloz, proporcionando aos clientes tranquilidade e uma viso

    global do sistema. Os ciclos bsicos destes sistemas envolvem:

    Monitoramento

    Eventos, grandezas, parmetros, etc., so registrados

    diariamente. Os dados tambm podem ser acessados

    remotamente e em tempo real, alm de possurem diferentes

    nveis de segurana de acesso;

    Diagnstico

    A superviso pode identificar falhas instantneas

    remotamente ou determinadas condies que possam

    encaminhar para uma falha no futuro;

    Suporte

    Agregado ao servio pode haver planto tcnico 24h por

    dia. O fabricante pode oferecer suporte remoto ou local,

    havendo necessidade;

    Soluo

    O tcnico identifica a soluo pela anlise dos dados

    monitorados e, em alguns casos, com o auxlio de um

    banco de dados de possveis solues para o problema

    detectado. Relatrios mensais ou pontuais podem ser gerados

    e encaminhados, indicando o comportamento do sistema

    durante eventos, um perodo e as tendncias para o futuro.

    Apesar de importante, alguns clientes ainda relutam na

    contratao de servios de manuteno preventivas devido

    aos custos e indisponibilidade do sistema para manuteno.

    Entretanto, importante comparar os custos do contrato com o

    real prejuzo (custos diretos e indiretos, como lucros cessantes,

    horas extras, dentre outros) de uma possvel falha. Outro fator

    importante confrontar os possveis inconvenientes de uma

    parada programada com os prejuzos certos de uma parada por

    falha, cujo risco aumenta com a ausncia de manutenes.

    Com estas duas anlises, voc consegue concluir sobre a

    importncia desta contratao e qual a modalidade que melhor

    lhe atende.

    Outras vantagens a garantia de atendimento personalizado

    e preferencial para os clientes, alm de serem disponibilizadas

    as ltimas revises de software, garantindo sempre o melhor

    desempenho possvel.

    Sobressalentes O objetivo de se comprar sobressalentes e substitu-los

    prximo ao trmino previsto de suas vidas teis garantem o

    bom funcionamento do sistema e a operao contnua das

    cargas crticas. No caso de no substitu-los quando sugerido,

    alm de precisar troc-los necessariamente mais tarde (ou at

    mais componentes, pois a falha pode propagar o defeito), os

    gastos finais acabam sendo maiores, pois envolvem lucros

    cessantes, horas extras, etc.

    Alm disso, fundamental possuir sempre como

    sobressalentes um kit completo de fusveis e varistores (ambos

    so construdos preparados para queimarem, ou seja, abrirem

    o circuito antes que um surto eltrico ou sobrecarga atinja os

    componentes subsequentes a eles, e geralmente mais caros,

    como semicondutores, etc.) e outros sobressalentes importantes,

    como placas de controle do equipamento (normalmente

    o crebro da mquina), dentre outros. Dessa maneira, a

    atuao no sistema imediata com a troca do componente,

    evitando problemas como indisponibilidade de peas, devido

    a uma possvel alta demanda momentnea (mesmo para fins

    preventivos), ou mesmo aps o sistema j ter sado de linha (

    comum tal condio, devido alta vida til dos sistemas UPS).

    A fadiga e o desgaste so inerentes a qualquer componente

    eletroeletrnico. Seus ndices de falha so regidos pela chamada

    curva em forma de banheira, como identificado a seguir:

    O trecho inicial corresponde moralidade infantil ou regio

    de falhas precoces, em que o (taxa de incidncia de defeito)

    mais alto. Depois vem uma regio de constante, que corresponde

    vida til do componente. Finalmente, com o envelhecimento do

    componente, volta a aumentar.

    Se os componentes de um equipamento ou sistema so sujeitos

    a manuteno, de modo que venham a ser substitudos antes de

    atingir a regio de envelhecimento, pode-se considerar que esse

    equipamento ou sistema tem sempre seus componentes na regio

    de constante.

    Os componentes mais comuns de serem substitudos so os

    seguintes (todos esses itens, e muitos outros, so verificados durante

    as manutenes preventivas):

    Exaustores: a vida til dos exaustores de aproximadamente

    35.000h, quando este perodo, em que o constante, termina.

    A falha de um exaustor, caso no seja confirmada como precoce,

    falhas precoces vida normal

    (t)

    tempo t

    envelhecimento

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    ia um indcio de que todos os exaustores devem ser substitudos; Capacitores de filtro: estes capacitores geralmente tm a funo de filtrar o ripple do sinal de sada de retificadores

    (variao DC caracterstica da sada deste tipo de circuito) ou o

    sinal de PWM (Pulse Width Modulation, Modulao por Largura

    de Pulso) do chaveamento de inversores. Tal funo desgasta

    os capacitores, os quais devem ser substitudos quando seus

    valores comeam a apresentar variaes ou dentro da vida til

    indicada pelo fabricante;

    Baterias: a vida til das baterias varia de acordo com diversos

    fatores externos, como ciclos de descarga, temperatura ambiente,

    perodos de armazenagem, etc. A vida til nominal indicada

    pelos fabricantes varia com o tipo de bateria, e geralmente

    de cinco anos (existem opes de dez e 20 anos). Entretanto,

    devido ao nvel de gravidade destes fatores externos, a vida

    til pode ser reduzida consideravelmente, ou seja, pode ser

    necessrio substituir por completo tal banco antes do trmino da

    sua vida til nominal, indicada principalmente pelas constantes

    falhas em baterias isoladas.

    Na tabela a seguir, podemos verificar a previso de vida til

    destes e outros componentes eletroeletrnicos, considerando as

    seguintes condies:

    Sala condicionada (mdia de 25 C; mximo de 30 C em menos

    Tabela 1 Vida Til de componenTes eleTroeleTrnicos

    Cada equipamento j possui uma lista padro de sobressalentes,

    construda baseado nas caractersticas de cada equipamento. Esta lista

    divida em trs kits bsicos, os quais abrangem juntos os componentes

    necessrios para a grande maioria dos atendimentos. So eles:

    Kit 1: fusveis;

    Kit 2: semicondutores, exaustores e capacitores;

    Kit 3: placas.

    Componentes

    Capacitores DC

    Capacitores AC

    Exaustores

    Semicondutores de potncia

    Placas eletrnicas (PCB)

    Placas microprocessadas (PCB)

    Rels

    Componentes magnticos

    Chaves e cabeamento

    Vida til preVista (anos)

    5-7

    7-8

    4

    10

    10

    8

    7

    20

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    de uma hora por dia;

    Umidade controlada;

    Carga mdia de sada menor que 80%;

    Instalao indoor.

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    Baterias no so adquiridas como sobressalentes, pois,

    alm das dificuldades e restries de armazenamento, a

    maioria dos equipamentos pode trabalhar com um ou dois

    monoblocos a menos em situaes de emergncia, dando

    tempo suficiente para que seja adquirido um banco de

    baterias novo.

    Manuteno de baterias VRLA Vamos falar um pouco mais sobre os mtodos de

    manuteno de baterias VRLA, pois este importante

    componente de aplicaes de misso crtica sempre

    negligenciado e acaba sendo um dos maiores causadores de

    falhas.

    A manuteno normal de baterias VRLA geralmente

    resume-se a uma srie de testes descrita a seguir:

    Medio de tenso em aberto e em flutuao;

    Inspeo visual dos terminais e conexes (sinais de

    corroso);

    Verificao de rachaduras ou vazamentos;

    Verificao de integridade das conexes.

    Nos anos de 1970, as baterias mais utilizadas eram as

    ventiladas, em que os mtodos de manuteno convencional

    funcionavam, pois era possvel v-las internamente

    (controlando nveis de sedimentao), alm de se poder medir

    a densidade e fazer as eventuais correes.

    Com a introduo das baterias VRLA (vasos no

    transparentes e sem acesso soluo), os mtodos antigos

    deixaram de ser teis e novas tecnologias se fizeram

    necessrias.

    O mtodo mais utilizado e confivel atualmente o de

    medio de impedncia. As baterias VRLA comeam sua vida

    til com uma impedncia tpica sempre muito similar dentro

    do padro do fabricante.

    No decorrer de sua vida til, com o processo de corroso

    de suas placas ocorrendo, esta impedncia vai crescendo,

    mas de forma homognea dentro de um mesmo banco em

    uso. Qualquer desvio significativo de um elemento dentro da

    mesma amostragem (banco) indica um problema provvel de

    corroso excessiva e perda de confiabilidade.

    Este problema pode ser ocasionado por perda de eletrlito,

    devido a uma trinca no vazo. O mtodo mais comum de

    medio circular uma corrente AC pelo elemento a ser

    medido, calculando-se ento a impedncia do bloco.

    Existem diversos aparelhos de teste, com algumas

    particularidades e diferenas entre eles, dependendo do

    fabricante, mas em suma, todos levam a resultados similares

    aumentando, de forma significativa, a confiabilidade das baterias.

    Estes testes devem ser feitos regularmente (no mnimo a

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    Figura 2 Sistema de medio por bloco de baterias.

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    cada seis meses) e, quanto maior for a regularidade, maior

    ser a confiabilidade do sistema. Existem diversos sistemas de

    medio por bloco de baterias que fazem esta medio em

    tempo integral. Estes sistemas normalmente so bastante caros,

    porm agregam muita confiabilidade aos bancos de baterias. A

    figura acima mostra um destes sistemas de medio.

    Verifica-se que as medies ocorrem em tempo real aos

    valores de tenso, corrente, impedncia, alm de permitirem,

    em caso de descarga, traar a curva de descarga bloco a

    bloco, prevendo eventuais falhas e antecipando necessidades

    de substituies.

    importante lembrar que as substituies de alguns poucos

    blocos dentro de um banco, apesar de no recomendadas, so

    comuns. Lembramos ainda que as medies de impedncia

    devem ser rotineiras, assim como devem ser mantidos os

    registros para acompanhamento das tendncias das baterias e

    seu envelhecimento.

    Testes de sistemas completos Tambm so recomendados, mas nem sempre possveis

    de serem realizados, testes completos de desligamento da

    energia comercial e partida dos GMGs, com cargas resistivas

    em substituio carga crtica.

    Tais testes simulam a real condio de falha e podem

    antever uma eventual falha de um ou mais componentes do

    sistema em uma condio em que as falhas para a operao

    sero nulas.

    O grande problema destes testes que os sites de misso

    crticas atuais funcionam 24h x 7 dias e no permitem

    desligamentos. Mas, mesmo assim, a manuteno e a

    simulao sero sempre o melhor mtodo de diagnstico de

    falhas.

    Tambm recomendamos o investimento em treinamento

    das equipes de manuteno para que saibam operar os

    equipamentos em caso de falhas e atuar em caso de

    emergncia. Alm disso, manter contratos de manuteno

    com um nvel de SLA aceitvel sua aplicao tambm

    sugerido, pois somente os especialistas possuem prtica e

    vivncia para atuar em casos de emergncia com rapidez e

    eficincia.

    Referncias: www.chlorideonline.com

    M. Cocchi Preventive Maintenance Replacement;

    AA_0004_1-1

    G. Gambirasio The UPS handbook (3rd edition) Peter

    Blend/David Bond; Escola Politcnica da Universidade de So

    Paulo (Poli/USP).

    *LuiS ToSSi engenheiro eletricista e diretor-geral da Chloride Brasil. Atua na rea de condicionamento de energia e aplicaes de misso crtica h 23 anos, com larga experincia em produtos, aplicaes e tecnologias de ponta.

    HENRiQuE BRAGA engenheiro eletricista pela Fundao Educacional inaciana Pe. Saboia de Medeiros (FEi) e, desde 2001, atua na rea de sistemas par a cargas de misso crtica.Atualmente, gerente de servios da Masterguard do Brasil.

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