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Praça do Comércio 2018 EDIÇÃO - 005 JORNAL DO OPERADOR TURÍSTICO 2018

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Praça doComércio

2018EDIÇÃO - 005

JORNAL DO OPERADOR

TURÍSTICO 2018

A Praça do Comércio é uma das zonas mais turísticas de Lisboa. Virada para o Rio Tejo, esta é uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36.000 m2. Tudo começou quando Portugal foi reconquistado, por volta de 1147, e o local era uma praia, que vivia inundada com as cheias do rio. Por volta de 1500, Dom Manuel I resolveu mudar a residência real para perto do Tejo e mandou construir o Palácio da Ribeira, também chamado de Palácio Real. A zona passou então a ser denominada por Terreiro do Paço, onde até ao século XVI se davam as festas da corte, a chegada de pessoas importantes e dos navios carregados vindos do Oriente e do Brasil.Passou a Praça do Comércio aquando da sua remodelação após o Terramoto de 1755, por Eugénio dos Santos e Carlos Mardel.

Terreiro do Paço

Foi originalmente desenhada para dar as boas-vindas a quem chegava à cidade de barco, daí o arco Triunfal da Rua Augusta que é a porta de entrada para a baixa de Lisboa, e os edifícios amarelos em arco, que durante anos albergaram os vários ministérios debaixo das suas arcadas. No centro da praça foi colocado um monumento com a estátua de D. José I, executado por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII. Junto ao rio encontra-se o Cais das Colunas, com escadas em mármore, onde desembarcavam os barcos no tempo dos Descobrimentos, e onde no século passado se fazia a entrada formal dos chefes de estado que visitavam o nosso país.

Miradouro situado no topo do percurso do Elevador da Glória, perto de uma das entradas para o Bairro Alto. É um terraço com jardim construído em 1864, em dois socalcos, com alguns bustos de guras históricas. Daqui tem-se uma bonita perspetiva da cidade de Lisboa, dos bairros da Graça e de São Vicente de Fora e do Castelo de São Jorge. Junto à balaustrada encontra-se um painel de azulejos com o mapa da cidade. Tem ainda uma fonte e esplanadas de quiosques, de onde se pode admirar toda a beleza da cidade.

Cais das Colunas

A praça de plana rectangular disposta em U, foi durante séculos o centro da cidade, assim como o palco de alguns dos acontecimentos políticos mais importantes do país. Em 1640 a praça assistiu ao m da União Ibérica com a prisão da Duquesa de Mântua e a morte do secretário de estado Miguel de Vasconcelos que foi atirado de uma janela do palácio para o Terreiro. Em 1755 o terramoto que destruiu Lisboa. Em 1908, o rei D. Carlos e o seu lho, o Príncipe Real D. Luís Filipe foram assassinados quando passavam na praça (local está assinalado por uma placa, na esquina da Rua Áurea com a Rua do Arsenal). Em 1910, numa praça junto ao terreiro foi proclamada a República. Em 25 de abril de 1974, foi um ponto estratégico para o movimento que derrubou a ditadura do Estado Novo.

Mirante do Arco da Rua Augusta

Lisboa Story Centre

Nos anos 80, a Praça do Comércio foi relegada a parque de estacionamento, que só veio a mudar aquando da Expo 98, que através de um processo de revitalização devolveu a praça aquilo que é hoje.

Em 2013, foi aberto o mirante do Arco da Rua Augusta, que tem uma vista privilegiada não só para toda a Praça do Comércio, Rio Tejo, como pela baixa de Lisboa.A Praça do Comércio está classicada como Monumento Nacional, e actualmente é usada para eventos culturais, passagens de ano e espectáculos esporádicos.

Aqui encontra-se o café mais antigo da

cidade, o histórico "Martinho da Arcada",

frequentado por Fernando Pessoa, e

uma pousada monumental. Há ainda

um centro de informação turística e,

no lado oposto o espaço museológico

Lisboa Story Centre, que conta a história

da cidade. Por baixo das arcadas cam

vários cafés e restaurantes com

esplanada. Martinho da Arcada