Ediçao 01

12
ANO 1 - Nº 01 - MENSAL SÁBADO, 09 DE MAIO DE 2009 Elaborado pela agência Idea Publicidade, “O Santuário em Suas Mãos” é o mais novo jornal com circulação na ci- dade de Extrema. A partir de notícias passadas de maneira objetiva, os fiéis agora podem ficar informados mensalmente sobre as principais atividades desempenhadas pela Igreja Ca- tólica local. Uma comissão liderada pelo Reitor do Santuário, Padre José Franco, é encarregada de esco- lher as pautas e os textos. Realizada na Praça Presiden- te Vargas, a Festa de Santa Rita tem início neste sábado, 09, com quermesse e se estenderá até o próximo dia 24. O grande destaque é o show de Pe. Zezi- nho SCJ e Grupo Vozes da Fé, a acontecer amanhã, às 21h30, em comemoração ao primeiro aniversário do Santuário. Pe. Zezinho se apresenta amanhã

description

Primeira Ediçao do Jornal O Santuário em Suas Mãos.

Transcript of Ediçao 01

Page 1: Ediçao 01

ANO 1 - Nº 01 - MENSALSÁBADO, 09 DE MAIO DE 2009

Jornal levaráprincipais novidades da Igreja aos fiéis

Festa de Santa Rita movimenta a cidade

Elaborado pela agência Idea Publicidade, “O Santuário em Suas Mãos” é o mais novo jornal com circulação na ci-dade de Extrema. A partir de

notícias passadas de maneira objetiva, os fiéis agora podem ficar informados mensalmente sobre as principais atividades desempenhadas pela Igreja Ca-

tólica local. Uma comissão liderada pelo

Reitor do Santuário, Padre José Franco, é encarregada de esco-lher as pautas e os textos.

Realizada na Praça Presiden-te Vargas, a Festa de Santa Rita tem início neste sábado, 09, com quermesse e se estenderá até o próximo dia 24. O grande destaque é o show de Pe. Zezi-nho SCJ e Grupo Vozes da Fé, a acontecer amanhã, às 21h30, em comemoração ao primeiro aniversário do Santuário.

Pe. Zezinho se apresenta amanhã

Page 2: Ediçao 01

EDITORIAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 09 de maio de 20092

Durante o antes e o depois do velho guer-reiro, a humanidade sempre teve e ainda tem uma grande his-tória de comunicação que perpassa o tempo.

Dantes, nos tempos antigos, uma das maio-res e grandes comu-nicadoras era a Igreja Católica, com os seus púlpitos, suas campai-nhas e seus sinos.

Os sinos falavam nas torres mais altas das cidades. A cada badalada, a cada toque, surgia uma comunicação para toda a cidade. Eles, os sinos, eram so-nados em melodias diferentes. Comuni-cavam quem mor-reu: uma criança, um jovem, uma ou um ancião e qual a irmandade ou ordem religiosa a qual eles perten-ciam; a que horas e qual seria o ofí-cio religioso; qual padre o presidiria; quem seriam os chamados para as suas catequeses;

quais os grupos convidados para a evangelização. Nas altas torres, os sinos comu-nicavam a vida de cultos com a população.

Os tempos se foram, as cidades mudaram e os cos-tumes e a cultura também. Surgiram os jornais, as es-tações de rádio, os canais de televisão e os provedo-res de internet. Nós temos que nos adaptar a essas re-alidades da melhor forma possível para o exercício da comunicação. Somos uma comunidade de fé, que se estende em 23 Igrejas aten-didas e orientadas pastoral-mente para terem vida reli-giosa própria. Temos uma gama de fiéis que precisa saber o que acontece ou o que aconteceu na vida da Igreja. Todos sedentos de comunicação e informações verdadeiras e reais, pois surgem notícias de todos os lados e nem sempre brotam das fontes verdadeiras.

O nosso Jornal – “O Santuário em Suas Mãos” - será o órgão oficial de co-municação do Santuário e, portanto, da centenária Paróquia de Santa Rita de Extrema, que oferecerá no-tícias seguras, sem interme-

diários. Será o Jornal da Pa-

róquia, que contará a nossa história com o surgimen-to de todas as suas comunida-des e o “como” fazemos a his-tória. Será ele que nos levará à reflexão, ao p e n s a m e n t o catequético e ao conheci-mento de di-versos assun-tos da vida da Igreja e das Paró-quias.

Será ele o nosso contato com toda a Paróquia, comuni-cando a vida de nossa Igreja em Extrema e, sobretudo, comuni-cando-se com toda a Igreja Católica, que prega a verdade, a justiça e a paz.

Ele não é mais um simples jornal! É o jornal que tem as características próprias da vida religiosa dos fiéis e está voltado a eles.

Ele se torna muito especial para Extrema, terra de San-ta Rita, porque nasce dentro do seu Santuário e, portanto,

com as bênçãos de Santa Rita de Extrema.

Que entre desafios e con-quistas, ele seja uma fonte de boas informações e for-mações. Que ele vá de casa em casa e leve as bênçãos de Santa Rita a cada leitor.

BEM-VINDO A EXTRE-MA, “O SANTUÁRIO em SUAS MÃOS!”

Dizia o velho guerreiro:“Quem não se comunica, se extrumbica”

Page 3: Ediçao 01

LITURGIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 09 de maio 2009 3

Ir. Veronice Fernandes ppdm(Religiosa da congregação das

irmãs Discípulas do Divino Mes-tre, (PPDM) – Liturgista Assessora da CNBB). Escreve para o jornal o Santuário em suas mãos.

Os padres conciliares, cien-tes do valor e do significado da palavra de Deus para a vida da Igreja, afirmaram: “Nas cele-brações litúrgicas restaure-se a leitura da Sagrada Escritu-ra mais abundante, variada e apropriada” (SC 35,1).

Podemos perguntar aos pa-dres conciliares: Por que res-taurar? A liturgia é celebração da história da salvação, que tem como centro e plenitude o mistério pascal de Cristo (cf. SC 5-6). A Sagrada Escritura é o anúncio perene do plano di-vino da salvação (cf. SC 35,2) e a liturgia é o lugar privilegia-do para fazer a experiência da salvação. Por isso, a mesa onde

se reparte os tesouros bíblicos deve ser abundante e rica. (cf. SC 51).

A palavra de Deus recorda e prolonga a história da salvação

Deus, que é pleno de amor e misericórdia, quer salvar e fazer com que todas as pesso-as cheguem ao conhecimento da verdade (cf. SC 5). Desde o Antigo Testamento vemos um Deus bondoso, que planejando e preparando com solicitude a salvação das pessoas, escolhe um povo a quem confia suas promessas (cf. Gn 15,18; Ex 24,8) e se revela, por meio de palavras e obras, a este povo eleito, como Deus único, vivo e verdadeiro (cf. DV 14). As ações salvíficas eram explica-das pelas palavras dos profetas. Finalmente, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à lei, para resgatar os que estavam

sob o jugo da lei (Gl 4,4); assim a palavra fez-se carne e habitou entre nós (Jo 1,14). Até então, a comunicação entre Deus e a pessoa humana era de uma ma-neira fragmentada e por etapas (cf. Hb 1,1). Em Jesus Cristo, essa comunicação é completa, pois Ele é a palavra única, per-feita e insuperável do Pai. Nele o Pai disse tudo, e não haverá outra palavra se não essa. Este mistério de salvação, transmiti-do pela palavra divina, continua na vida dos homens e mulheres que acolhem a palavra ‘na obe-diência da fé’ (Rm 1,16) e por ela são convertidos, iluminados e santificados. A palavra tem a missão de fecundar a vida da pessoa de fé e ser para ela bên-ção copiosa. Então, o cristão (a) torna-se testemunha dessa pala-vra (cf. At 4,20), vivendo numa continua ação de graças.

Cristo: centro, mediador e plenitude da revelação

Jesus Cristo, encarnado na história humana até ao ponto de dar a vida para a salvação do mundo, é o centro e a plenitude da revelação, por isso é o centro das Escrituras. Toda a evocação da história da salvação gira em torno dele e é a partir dele que é realizada a leitura e interpreta-ção da Sagrada Escritura - An-tigo e Novo Testamento. Em Cristo tudo tem sentido, tudo fica esclarecido e tudo se orien-ta para ele, pois, principalmen-te pelo mistério pascal de sua sagrada paixão, ressurreição dos mortos e gloriosa ascensão, completou a obra da redenção humana e da perfeita glorifica-ção de Deus (cf. SC 5).

A comunidade reunida em oração, pelo poder do Espírito Santo, anuncia e celebra o mis-tério pascal de Cristo, cada vez que proclama os dois testamen-tos. “No Antigo está latente o Novo, e no Novo se faz presen-

te o Antigo. O centro e a plenitude de toda a Escritura e de toda celebração litúrgica é Cristo; por isso, deve-rão beber de sua fonte todos os que buscam a salvação e a vida” (In-trodução do Ordo Lec-tionum Missae, n. 5. Ver também Dei Verbum, n. 2, 3, 7, 15, 16, 24).

Perguntas para a reflexão pessoal e em

grupos: 1) Na sua comu-

nidade acontecem cele-brações da Palavra de Deus? Por quê?

2) A comunidade valoriza a Celebração da Palavra de Deus? Participa ativamente?

3) Qual é o valor da celebração da Pala-vra de Deus?

Liturgia: fonte e cume da vida da Igreja

- No dia 28 de março, às 8h, na Igreja Santíssima Trindade, os catequizandos receberam o Sacramento da Penitência. Junto aos Padres José Franco, Márcio Mota de Oliveira e ao Seminarista Alexandre Acácio Nogueira, comemoraram ale-gremente a Festa do Perdão.

- O encontro com os pais ocorreu dia 2 de abril, no Salão

Paroquial. O casal da Pastoral Familiar, Neuza e Caetano, re-velou o prazer de ser família e a preocupação em relação ao mundo atual. Padre Márcio dissertou sobre a importância de cada pai e mãe na vida dos seus filhos. Para fechar a reu-nião, Menice Morbidelli, mi-nistra da Eucaristia, falou so-bre a magnitude da comunhão

na vida do católico.- No sábado, 4 de abril, ca-

tequistas, catequizandos e o Seminarista Alexandre Acá-cio Nogueira proclamaram no Santuário, que Jesus é o Cristo, o Messias enviado por Deus.

- Aconteceram três batiza-dos no dia 11 e outros 20 em 19 de abril. A Igreja se mostra

satisfeita pelo ingres-so de novos cristãos na comunidade.

- O mês de abril foi encerrado com chave de ouro. Mais de 100 crian-ças iniciaram a sua vida eucarística na missa das 9h, no dia 26.

Page 4: Ediçao 01

CATEQUESE O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 09 de maio de 20094

CursosOs cursos de Ba-

tismo e de Noivos já vêm acontecen-do também, sendo o de Batismo nos primeiro e terceiro domingo do mês, e o de noivos no último. Os batiza-dos acontecem nos segundo e quarto domingo de cada mês.

Missa do quiloEm todas as pri-

meiras sextas-feiras do mês, acontece a missa do quilo, coordenada pela Pastoral do Apostolada da Oração.

Notas de FalecimentoNo dia 15 de março, mor-

reu Neize Morbidelli. Amiga querida, mãe exemplar, espo-sa presente, católica pratican-te.

No dia 23 de março, quem morreu foi Jair Olivotti. Ho-mem honrado, grande cida-dão, ex-prefeito correto, pai bondoso, amigo sincero.

O Santuário de Santa Rita

de Extrema apresenta os mais sinceros sentimentos de pesar às famílias. Que as almas desses dois irmãos des-cansem em paz nos braços do Senhor Nosso Pai.

Pedimos à Sefex que co-munique ao Santuário no-tas de falecimento para que possamos publicá-las.

AniversariantesNo dia 4 de março, esti-

vemos presentes na casa da Adacy para cumprimentá-la por mais um ano de vida. O virado de frango da Adacy

estava demais da conta. Pa-rabéns mais uma vez a você, amiga do coração.

No dia 7 de abril, fomos abraçar a Betty pela passa-gem de seu aniversário. A janta estava uma delícia e a turma, nem se fala, uma ani-mação total. Parabés, Beth!

Dia 14 de abril, foi a vez de cantarmos parabéns à coor-denadora da Catequese In-fantil, nossa amiga Beba. A homenagem foi prestada na missa de Páscoa. Parabéns, Bebinha! Você é muito im-portante em nossa comuni-

dade. E no dia 14 de abril, leva-

mos o Seminarista Alexan-dre para um rodízio de pizza na casa da Fátima Olivotti. Pegamos o Alexandre de surpresa e ele soprou sua ve-linha. Parabéns, Alexandre! Você veio para iluminar e completar nossa paróquia.

Acho que por ora é só... Em maio, estaremos de volta.

Equipe de apoio – Judith Oli-votti Lima, Romilda de Oliveira e Salete Resende de Lima.

Fotos: Natália Olivotti, Acóli-to Thiago e Fátima Olivotti.

Queridos leitores, agora vocês ficarão por dentro de tudo o que acontece e aconteceu no Santuário de Santa Rita de Extrema e de outras comunidades paroquiais. Esta página vai informar a vocês todas as atividades sociais realizadas pelas pastorais de nossa cidade. E você pode participar enviando para esta coluna fotos e notícias de nossa cidade no que diz respeito à vida da Igreja.

De 10 a 13 de março, no Salão Paroquial, Semana Litúrgica em preparação à Semana Santa em nossa cidade. Foram horas de muito aprendizado e esclarecimentos, ampliando assim nossos conhecimentos a respeito de vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Já estamos vivendo o Quinzenário de Santa Rita. Todas as quintas-feiras, o Santuário se enche de fiéis para orações e adoração do Santíssimo. São momentos de muita fé, agradecimentos e pedidos à Santa Rita, nossa padroeira. Padre José Franco, Padre Márcio e o Seminarista Alexandre nos levam a refletir sobre a vida de Santa Rita e mergulhar no mais profundo sentimento de amor a Cristo e à Virgem Maria. Se você ainda não foi, ainda é tempo. Venha rezar com a gente. A oração alimenta a alma.

Preparação para a Semana Santa

Procissão do SantíssimoOferta do incenso Procissão das flores

Confraternização Salão Paroquial

Page 5: Ediçao 01

Acendendo o Círio Pascal

Procissão do Senhor Morto

Os fiéis extremenses de-monstraram bastante fé du-rante toda a celebração da Páscoa, o marco mais impor-tante do Cristianismo, que consiste na ressurreição de Jesus Cristo após a sua cruci-ficação.

O Domingo de Ramos, ce-lebração da chegada triunfal de Jesus à cidade de Jerusa-lém, marcou o início da Se-mana Santa. Às 10h, a tradi-cional procissão da data saiu do Salão Paroquial rumo ao Santuário. Rezando e cantan-do, os fiéis a acompanharam. Já no ponto de chegada, foi celebrada uma missa a qual o Padre José Franco e os lei-tores da Pastoral da Liturgia vivenciaram o Evangelho da Paixão de Cristo.

Na segunda-feira, a ima-gem de Nossa Senhora das Dores foi levada à Capelinha do Bairro do Morbidelli. Na terça feira, houve a condu-ção do Senhor dos Passos até o Bairro Bela Vista. Os fiéis acompanharam tudo, partici-pando e demonstrando devo-ção. Na quarta-feira, aconte-ceu a Procissão do Encontro. A imagem de Nossa Senhora saiu no Bairro Morbidelli e a do Senhor dos Passos partiu do Bela Vista, ambas se en-contraram em frente ao San-tuário.

A Última Ceia foi celebra-da quinta-feira, no Santuário, onde realizou-se a cerimônia do Lava-pés.

Na sexta-feira, uma mul-tidão de fiéis participou da

celebração da Paixão de Cris-to. Padre José Franco, Padre Márcio Mota de Oliveira e o Seminarista Alexandre Acá-cio Nogueira dirigiram a ceri-mônia da Adoração da Cruz. Logo depois, a procissão de Nosso Senhor Morto atraiu várias pessoas.

A Vigília Pascal iniciou-se frontalmente à Loja 01 dos Supermercados Kurihara, lo-cal onde o Coral Grupo Re-nascer fez luau à luz de uma fogueira até o momento em que o Círio Pascal foi aceso por D. Nela de Oliveira, cató-lica participativa na comuni-dade.

No momento o qual o Círio era aceso, o cristão Rinaldo Araújo soltou uma chama de fogos de artifícios anunciando a boa nova. Em seguida, os fi-éis se dirigiram por meio de procissão ao Santuário para a celebração da Eucaristia e do Batismo de alguns catecúme-nos. Marcial Araújo cantou o Exulted, de tradição milenar. Foi apresentado fatos da his-tória do povo de Deus, com o anúncio da palavra, rezan-do salmos e cânticos. Foram batizados os catecúmenos, a assembleia renovou o seu batismo e celembrou a euca-ristia. Aproximadamente às 2h30, a Procissão da Ressur-reição saiu do Santuário com destino ao Salão Paroquial,

sendo seguida de um café da madrugada.

De acordo com Fátima Olivotti, colaboradora da Paróquia, essa foi a melhor Semana Santa já vista no município. “Extrema nunca viveu uma Semana Santa tão gloriosa, tão intensa e tão rica em participação da comu-nidade. Esperamos mais no próximo ano, como as vias-sacras vivas”, diz.

A Semana Santa também abrangeu vivenciação nas co-munidades de São Cristóvão e Santo Antônio. Na Igreja de São Cristóvão, todas as celebrações foram minis-tradas pelas irmãs Clarinda Piassi e Teresinha Lubiana (Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre), convidadas pelo Pároco José Franco. Se-gundo Paulo Rogério Fran-co, membro da Pastoral da

Liturgia, houve uma grande participação comunitária e o en-volvimento de todas as pastorais. “Foi a primeira vez que to-das as celebrações da Semana Santa aca-baram sendo realiza-das na Comunidade de São Cristóvão, o que é muito gratifi-cante para os fiéis do bairro”, conta.

Na Igreja de San-to Antônio, situada no Bairro da Rosei-ra, Padre Márcio e o Missionário Mar-celo de Oliveira fizeram as celebra-ções. Ocorreu uma grande via-sacra com a participação de todos os fiéis da comunidade.

SEMANA SANTAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 09 de maio de 2009 5

Muita fé marca a celebração da Páscoa

Cristo é a nossa Páscoa (1 Cor 5,7)Na Vigília Pascal, notamos nas Igrejas uma grande vela decorada com alguns sinais, números e

letras. É preparada, abençoada, acesa e conduzida em procissão solene. Essa grande vela é o Círio Pascal. Ela simboliza e recorda Cristo ressuscitado, dele fazendo memória.

Anualmente, celebramos o dia da Páscoa. Liturgicamente, a cada ano, vivemos o tempo pascal, que vai do Domingo de Páscoa ao Domingo de Pentecostes.

Páscoa, porém, não é apenas um dia ou um tempo. Sempre é Páscoa. A própria liturgia, celebran-do o mistério do Cristo, repete que cada celebração é um “hoje” que faz com que toda a nossa vida seja tempo Pascal.

Cada dia do cristão é o hoje do Deus libertador em Jesus Cristo, até que chegue aquele hoje, sem ocaso, da Páscoa definitiva, da vida plena em Deus.

Fonte: Revista Ecoando nº 13 - Texto revisado pela Redação

Padre José Franco lavando os pés de um dos fiéis

Page 6: Ediçao 01

COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 09 de maio de 20096

Imagem de Santa Rita passa pelas comunidadesOstentando o lema

“Os Santos em suas imagens querem ser setas que nos indicam o caminho para Jesus, porque só Ele é o Ca-minho, a Verdade e a Vida”, tiveram início os preparativos voltados à Festa de Santa Rita, pa-droeira do município de Extrema.

A imagem de Santa Rita visita todas as co-munidades da cidade. A primeira contem-plada foi a de Nossa Senhora Aparecida do Juncal, na terceira se-mana de abril, onde o mau tempo não atra-palhou a devoção dos

fiéis, que fizeram procissão pelas ruas do bairro até final-mente chegar à lotada Igreja local. Padre José Franco, Rei-tor do Santuário, abriu a visi-tação celebrando a Eucaristia. Pessoas de diversas idades de-monstraram sua fé pela padro-eira, muitas se emocionaram.

Até o dia 9 de maio, quando estará na Roseira, a imagem visita as demais comunidades extremenses. Em 10 de maio, ela volta ao Santuário, que completará seu primeiro ani-versário nessa data, celebrado por uma festa, na Praça Pre-sidente Vargas, com show de Padre Zezinho SCJ e Grupo Vozes da Fé (consulte a progra-mação da Festa de Santa Rita na página 09)

Padre José Franco comenta sobre a visitação da imagem nas comunidades, enfatizando o papel da padroeira no San-tuário. “A visita de nossa Pa-droeira, a motivação da festa, tem esta dimensão de ser ela a animadora de nossas comu-nidades, indicando para todos nós o caminho a Jesus, desco-brindo-o nas celebrações, na sua palavra, na oração e no en-contro de irmãos e irmãs. Vi-vendo assim, em comunidades de dons e partilhas”, relata.”O nosso objetivo é a cada dia mais motivar, animar, reunir e organizar as comunidades para que a nossa Paróquia se torne uma rede, onde todos possam ter o seu espaço em comunhão com a Igreja, e

ainda possam ser animados e viver a sua fé. Os batizados são muitos, mas quanto à vida de Igreja ainda há muito o que se desejar. Só na comunida-

de fraterna e comprometida o cristão consegue crescer na sua fé, perseverar e viver in-tegralmente o seu batismo”, completa.

Page 7: Ediçao 01

HISTÓRIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 09 de maio de 2009 7

Fazer e construir história em cada época é atribuição de cada ser humano e também de cada comunidade. A pessoa humana inserida em seu grupo social, político e religioso, vivendo o seu tempo, o caracteriza, o de-fine com suas atuações e seu modo de ser e de agir, e se torna agente transformador.

Data do ano de 1832 a no-meação do primeiro padre para servir a Igreja Católica na Cape-la de Santa Rita de Extrema, o Padre Manoel Alves Teixeira. Até os dias de hoje, passaram pela Paróquia 29 padres, sendo o Pároco atual, o Rvmo Pa-dre José Aparecido Cavalcanti Franco, desde o dia 08 de junho de 2007, quando aqui chegou.

A atuação do Padre José

Franco na paróquia veio mar-car “novos tempos” na vida da comunidade. Essa expressão está relacionada com o início do Cristianismo, quando os apóstolos e discípulos de Cristo, recebendo o Espírito Santo em Pentecostes, se encheram de co-ragem e saíram pelo mundo co-nhecido para proclamar o Rei-no de Deus a todas as nações. Com a chegada do Padre José Franco, a Paróquia foi inflama-da pelo Espírito da Renovação e da Graça. Iniciou-se uma nova era na vida da paróquia.

Os primeiros sinais de reno-vação se deram quando o Sr. Arcebispo Metropolitano, Dom Ricardo Pedro Chagas Pinto Filho, e o Chanceler da Cúria, Rvmo. Padre José Dimas de

Lima, em 19 de março de 2008, assinaram o Decreto Religioso, elevando a Igreja Matriz a San-tuário de Santa Rita.

Padre José Franco já havia iniciado na comuni-dade “O Quinzená-rio de Santa Rita”, que corresponde a quinze quintas-feiras seguidas de oração e de reflexão da Palavra de Deus. Durante esses en-contros de oração, a comunidade rezava para que a graça da elevação da Igreja Matriz a Santuário se concretizasse, e as relíquias de Santa Rita viessem para

a Paróquia, acompanhadas da imagem “fac-símile”.

Foi preparado um esquema adequado para receber um gran-de número de peregrinos no dia marcado para as solenidades. Mais de 200 voluntários se es-palharam pelos pontos estraté-gicos da cidade para que não houvesse falha na acolhida aos visitantes. Houve a participação conjunta dos poderes públicos e dos cidadãos extremenses na preparação das festividades e na recepção da imagem. Não fal-tou contribuição econômica de todas as parcelas da sociedade. Houve mutirão da limpeza do santuário e da ornamentação dos altares e do altar campal. A alegria era imensa, a fé fortale-cia todos os corações.

No dia 10 de maio de 2008, por volta das 16h, a imagem “fac-símile” de Santa Rita, que já havia chegado de Cássia, e

estava no Convento das Carmelitas, em Pouso Alegre - MG, ingressou na cidade de Extrema num veículo do corpo de bombeiros, seguida por um grande cortejo de fiéis.

Na Praça Presiden-te Vargas, um grande número de cristãos ca-tólicos, membros da Paróquia e peregrinos vindos de diversas cida-des de Minas Gerais e de São Paulo, aclama-vam a Santa das Cau-sas Impossíveis. Segui-ram-se as cerimônias formais da elevação da Matriz a Santu-ário, com a leitura do Decreto Oficial. Foram concedidas também pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, “indulgências plenárias” aos fiéis que participarem das celebrações em homenagem à Santa Rita, nos dias 22 de cada mês.

Os novos tempos que foram instau-rados na Paróquia de Santa Rita de Extrema seguem seu curso, propor-cionando para a comunidade mui-tas graças e bên-çãos.

Novos temposMaria Vanda Olivotti

Page 8: Ediçao 01

GRAÇAS ALCANÇADAS O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 09 de maio de 20098

Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008, era um dia comum. Como sempre, eu trabalhava em minha casa e au-xiliava minha mãe nos trabalhos dela. Naque-la quinta-feira, eu fui ao dentista às 14h30. Tudo ocorreu normal-mente, fui e retornei a minha casa. Estava tudo bem. Fui trocar de rou-pa, quando de repente senti que algo gelado estava escorrendo pelo nariz, e olhei no espelho e vi que estava perden-do sangue. Vi que era bastante sangue e fui atrás da minha mãe no trabalho. Minha mãe fi-cou preocupada e ligou imediatamente para o meu pai. Fomos ao hospital. Foram feitos procedimentos apro-priados para o caso e um pedido de exame de sangue, que foi re-alizado na sexta-feira.

Nessa noite de sex-ta para sábado, 22 de novembro, senti in-sônia e uma inquie-tação. Na manhã de sábado, continuava com esses sintomas. Eu e meus pais pen-samos que fossem pelo motivo de não

ter dormido bem naquela noite. Às 15h, o meu es-tado piorava. Minha mãe percebeu que realmente havia alguma coisa fora do comum. Ela e meu pai me levaram ao hospital local juntamente com o exame de sangue que fora feito na sexta-feira. Foram comparados os exames e levados com outro, feito imediatamente. Avaliados os exames, ficou claro que eu precisava de sangue. Os exames mostravam que eu já tinha perdido metade do meu sangue.

Fomos encaminhados ao Hospital Santa Casa de Bragança Paulista. Chegando lá, trinta minutos depois de ter sido encaminhada, fui recebida pelos médicos, que de imediato informaram a meus pais que o meu caso era muito grave.

A primeira suspeita foi leu-cemia. Logo após a primeira suspeita, outras surgiram. Sus-peitam de ter ingerido veneno ou ter sido envenenada, pois parte de meu sangue estava virando ácido e em menos de quinze minutos após ter chega-do, já tomava sangue e outros remédios. Duas horas após, tive uma pequena melhora. Fui então levada para internação. Por volta de 21h, mais ou me-nos, meu estado piorou muito, e não tinha coordenação psico-

motora. Fui perdendo a capaci-dade de respirar, isso por volta das 23h. Fui levada para a UTI e entubada.

Na UTI, começa então uma grande batalha pela minha so-brevivência. Fiquei inconscien-te por muito tempo, não sei quanto. Meus pais me conta-ram que retornaram para casa, naquela noite, desesperados para avisar a família. Eles se perguntavam como dar aquela notícia, principalmente a mi-nha avó, o meu avô e as pesso-as que eu mais amo e que me amam também. A família avi-sada e o desespero de todos.

Um casal amigo da nossa família, Carlinhos e Roberta, levou a imagem de Santa Rita

na casa da minha avó e disse que aquela imagem continuaria lá até que eu retornasse para casa. En-quanto isso, no hospital, eu inconsciente. Meus pais contaram que as in-formações médicas não eram nada boas. Os mé-dicos informaram que eu tinha muitos órgãos comprometidos; pâncre-as, pulmões e rins, e que havia também um grande desgaste nos ossos.

Os dias foram se pas-sando e eu estava ligada a muitos aparelhos. Um entracate ligado na veia do coração, o pulmão

teve que ser drenado, porém o médico disse aos meus pais que quando se drena o pulmão, normalmente o estado de saú-de do paciente piora, mas que inexplicavelmente no meu caso foi o contrário. Foi feito dreno e o pulmão voltou a ser 100% saudável. Em meio a tudo isso, ainda houve a necessidade de hemodiálise.

Meus pais me visitavam duas vezes por dia na UTI. Todos os dias, ao voltar da visita, passa-vam na casa da minha avó para dar notícias minhas, e, todos os dias, agradeciam e pediam à Santa Rita que cuidasse de mim. Após não sei quanto tem-po, comecei a tomar consciên-cia de onde estava. E para ter

certeza, mal conseguindo falar direito, perguntei a uma das enfermeiras onde eu estava. Até que ela me disse que esta-va na UTI. E após os dias se passando, chegou o sexto dia, e na madrugada olhei para uma cruz que estava na parede e dis-se: “Deus, minha Santa Rita e minha Senhora de Aparecida, peço-lhes que me tirem deste lugar, pois tudo o que estou sentindo, todo esse sofrimento, eu sei que vocês estão vendo, então peço que me tirem deste lugar, pois eu tenho fé que vo-cês podem salvar minha vida”.

Então, quando no sétimo dia uma enfermeira chegou e me disse que iria ter alta da UTI dali a um dia, não perdi mais a consciência e aos poucos fui melhorando. Passando mais um dia, recebi alta da UTI, podendo então ser transferida para um quarto e ter minha mãe em minha companhia. Um dos médicos que me visita-ram após a alta da UTI me dis-se que nasci de novo. A minha mãe me contou que quando eu já estava no quarto, um dia após ela ter saído, retornou ao quarto e eu dormia. Ela ficou me olhando, quando viu per-feitamente a imagem de Santa Rita ali no meu lugar. Eu e mi-nha família agradecemos hu-mildemente e de coração pela graça alcançada. Obrigada.

Flávia Regina da Costa e Silva

Experiência de fé e testemunho cristão

Desde que meu marido foi sorteado no Terceiro Quinze-nário de Santa Rita, realizado no Santu-ário, e pôde levar a imagem para casa, nossa vida mudou e a da nossa comuni-dade também. Com a imagem peregrina de Santa Rita, visita-mos 128 famílias em uma semana. Sen-timos que foi Santa Rita que veio como instrumento de Deus

para nos resgatar e assim nos tra-zer de volta a missão de sermos verdadeiros discípulos e missio-nários do Evangelho.

Santa Rita pedia em nossos co-rações que fossemos verdadeiros missionários e, a cada dia, esse desejo nos impulsionava ainda mais. Assim, começamos a par-ticipar com mais freqüência na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, onde moramos, Bair-ro Morbidelli. Participamos dos Círculos Bíblicos, Novena de Na-tal e Campanha da Fraternidade, sempre rezando com outras famí-lias em suas casas, buscando tam-

bém ser a exemplo de Santa Rita, instrumento de Deus.

As santas missões populares, realizadas com o estandarte de Santa Rita, possibilitaram nova vida ao nosso bairro, sem contar que a presença dos missionários (leigos), visitando casa por casa (sobretudo os enfermos), pode re-vigorar a fé e motivar as famílias a se comprometerem mais com a comunidade.

No dia 23 de novembro de 2008 (dia do leigo), a neta da nos-sa vizinha, Flávia Regina da Cos-ta e Silva, precisou ser internada na UTI e, vendo o desespero da

avó da menina, peguei a imagem de Santa Rita e sem falar nada en-treguei à avó. Juntamente com o grupo de famílias que rezava jun-to à Santa Rita, intensificamos nossas orações e assim, milagro-samente a menina foi curada, e nem mesmo a junta médica sou-be explicar. O Receituário Médi-co se encontra à disposição para quem desejar averiguar o caso. Hoje, eu posso com essa experi-ência de fé dar esse testemunho cristão de que realmente Santa Rita é a Santa das Causas Impos-síveis.

Maria Roberta Oliveira Silva

(Bairro Morbidelli)

Se você já teve uma situação de graça alcançada pela intervenção de Santa Rita ou conhece algum caso, por favor, entre em contato com o Santuário.

Page 9: Ediçao 01

FESTA SANTA RITAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 09 de maio de 2009 9

10/05 (Domingo)16h: D. Ricardo - EPAL de

Extrema19h: Pe. Márcio - EPAL de

Extrema21h30: Grande show com:PADRE ZEZINHOe Grupo Vozes da Fé

13/05 (Quarta-feira)19h:Missa Arautos do EvangelhoEquipe ArautosComunidades:Salto de Cima, Salto do Meio

e PossesConvidados:Funcionários PúblicosPastorais e Movimentos:Pastoral FamiliarRCC

14/05 (Quinta-Feira)19h:Missa Pe. Marcos Augusto

MonteEquipe de Joanópolis/SPComunidades:Rodeio, Santíssima Trindade

e Jardim

Convidados:Profissionais Liberais, Autori-

dades Civis, Militares eJudiciáriasPastorais e Movimentos:Ministros da Eucaristia e Pas-

toral do Batismo

15/05 (Sexta-Feira)19h:Missa Pe. Líbero ZapponeEquipe de Vargem/SPComunidades:Forjos, São Braz e BarreiroConvidados:Estudantes Universitários,

Artistas, Músicos, Pintores,Escultores e ArtesãosPastorais e Movimentos:Jovens, Acólitos e Catecume-

nato

16/05 (Sábado)19h:Missa Pe. Antônio Aparecido

MunizEquipe de Munhoz/MGComunidades:Fronteira, Pires, Bela Vista e

Morbidelli

Convidados:Empresários, Comerciantes e

BancáriosPastorais e Movimentos:Catequese: Iniciação, Pre-Eu-

caristia, Eucaristia, Infância Missionária e Está-

gio Pastoral

17/05 (Domingo)19h:Missa Pe. ErnestoEquipe Magnificat - São José

dos Campos/SP

18/05 (Segunda-Feira)19h:Missa Pe. Francisco Ferreira

da SilvaEquipe de Itapeva/MGComunidades:Roseira, Vila Rica e JuncalConvidados:Operários e LavradoresPastorais e Movimentos:Zeladores das Igrejas e Minis-

tério do Canto

19/05 (Terça-Feira)19h:Missa Pe. Octávio Pereira da

Rocha Equipe de Toledo/MGComunidades:Matão, Recanto São Fran-

cisco, Godoy e TenentesConvidados:Serviços dos Lares e

MotoristasPastorais e Movi-

mentos:Dízimo

e Apos-tolado Da Oração

20/05 (Quarta-Feira)19h:Missa Comunidades:Pessegueiros, Furnas e São

CristovãoConvidados:Pedreiros, Marceneiros, Ser-

ralheiros,Religiosos e ReligiosasPastorais e

Movimentos:Vicentinos e

Liturgia

21/05 (Quinta-Feira)18h30:TERÇO LUMINO-

SO DE SANTA RITAe Encerramento do

QuinzenárioEpal de Extrema

22/05 (Sexta-Feira)DIA DE SANTA

RITAMissas: 7h30, 9h30, 11h,

12h30, 14h, 16h e às 18h30

Procissão e MissaEPAL de Extrema

Primeiro aniversário do Santuáriode Santa Rita de ExtremaConfira a programação :

Page 10: Ediçao 01

DIVERSÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 09 de maio de 200910

IngredientesMassa¼ de lata de leite

condensado.½ xícara de (chá) de

água morna15 g de fermento bio-

lógico1/2 kg de farinha de

trigo2 colheres (sopa) de

manteiga1 ovo1 pitada de sal½ xícara (chá) de água

Recheio6 bananas pequenas1 colher (sopa) de ca-

nela¾ de lata de leite

condensadoPara pincelar1 gema1 colher(sopa) rasa

de açúcar.MODO DEPREPARO

Dilua o leite con-densado numa tigela com água e dissolva o fermento. Junte quantidade de fari-nha suficiente até

obter consistência de massa mole, cubra e deixe descansar em local aquecido até cres-cer ou formar bolhas. Sobre a mesa, ou numa tigela maior, faça uma cova na farinha que sobrou e coloque a manteiga, o ovo e o sal. Despeje a massa fermentada e junte os ingre-dientes com as pontas dos de-dos e acrescentado água, aos poucos, o suficiente para ligar. Trabalhe bem a massa durante 5 minutos, pelo menos, ou até que fique lisa. A seguir, estenda a massa com o rolo e recheie.

RECHEIODescasque as bananas, cor-

te-as em rodelas e leve ao fogo numa panela com o restante do leite condensado e a cane-la. Deixe cozinhar até tomar consistência de doce mole. Depois de frio, espalhe o re-cheio sobre a massa. Enrole e coloque o pão numa assadei-ra. Cubra e deixe crescer até duplicar de volume. Pincele-o com a mistura de gema e açú-car, e leve para assar em formo quente (preaquecido) durante 30 minutos aproximadamen-te.

Pão doce com recheio de banana

Page 11: Ediçao 01

CALENDÁRIOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 09 de maio de 2009 11

Calendário do mês de maio de 2009

Page 12: Ediçao 01

EM FOCO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 09 de maio de 200912

Como era bom salu-tar, encher o coração e ouvir cantar: “Recebe estas flores, ó Mãe do puro amor”. Era o mês de maio!

As crianças vestidas de anjos, com longos ves-tidos brancos e asas de penas de patos ou gansos feitas por artesãs espe-cialistas; nas mãos, ban-dejas de metal cheias de pétalas de rosas perfu-madas. Saíam pelas ruas da cidade nas tardes de maio, cantando alegre-mente: “Neste mês de alegria, tão lindo mês das flores”!Cantando e arrastando a cidade até a Igreja para prestar homenagem, coroan-do a imagem da Vir-gem Maria. Às vezes, até uma banda acom-panhava o cortejo das crianças e das suas famílias. E outras tan-tas saltitavam; umas por vontade de ver, outras por vontade de participar um dia, realizando o sonho de serem “coroadei-ras” e, outras ainda, para comer doces.

Sonhos simples brotando da simplicidade da vida!

Na Igreja, sob o som de si-nos e o cheiro perfumado de incenso, após a reza do terço, começava a coroação. Quão emocionante era assistir àque-las crianças subirem ao altar, por vezes altíssimo, belamente enfeitado pelas artistas da co-munidade. Artistas anônimas que, chamadas de floristas, con-feccionavam as flores em papel ou tecido, que tingiam dando nuanças às cores, colocando-as em arames. Verdadeira exposi-ção de arte popular.

Uma criança levava a palma, outra levava a coroa e tantas outras compunham o cenário celeste de anjos, que envolvia o trono da Mãe de Deus e nossa Mãe. Eram uma das maiores alegrias participativas da comu-nidade: as “artistas”, as “ensaia-deiras”.

As famílias, com as suas do-ceiras, preparavam os “qui-tutes” para depois de coroar, receber todo o povo que estava na Igreja e, de modo especial, a criançada da cidade. Confor-me o costume familiar, também acontecia a recepção nas casas. Ralavam coco o dia todo, “for-neavam” as quitandas e, outras ainda preparavam as laranjas,

as abóboras, os marmelos e pês-segos, antecipadamente, para poder oferecer o melhor que podiam. Pelo menos, balas e chupetas doces eram oferecidas.

Terminada a coroação, a des-pedida com vivas, palmas, elo-gios, ou por vezes, broncas dos padres. Todos iam à rua, muitas vezes acompanhados pelos pa-dres, de volta às casas das coro-adeiras para a festa da alegria de maio.

Mas o tempo corrói e mata! Até vida humana o tempo ab-

sorve!O tempo mudou!Hoje, o tempo tornou-se se-

nhor do tempo e o povo não tem mais tempo.

Não tem tempo?Ou tem novela?Não tem caminho, mas tem o

caminho das índias.Não tem heróis!Não vê, não reconhece e não

dá valor aos heróis verdadeiros, mas tem os “heróis do Bial, no BBB.”

E nestes sim, até investe uma “verbinha” via telefone para opinar!

É a tecnologia massificante das produções televisivas e dos sites, bate-papos e de tantas outras coisas da internet.

E vão manipulando a lin-

gua-

gem, o pensamento e o com-portamento, propondo outras idéias. Ser o garoto BBB ou a garota BBB, milionário (a) e famoso (a).

E diziam que aquilo: “Mi-nha mãe, eu bem quisera”, que as crianças cantavam, era alienação, ou uma Igreja com proposta de indiferentismo so-cial, cidadã, “utópica” ou sei lá o quê?

Basta olhar o que éramos e o que estamos nos tornando.

O que elas, as nossas crian-ças, aprendem hoje?

Nas suas casas, no convívio familiar e na sociedade?

Hoje é muito mais... Muito mais o quê?

Haveremos de nos perguntar!Para onde caminhamos?Ó saudade dos tempos e dos

meses de maio, das coroações, da família reunida na simpli-cidade da fé devocional, das noivas verdadeiras, quando permeavam as notícias pela rá-dio e através dos jornais atra-sados. Éramos felizes e não sabíamos!

Papai e mamãe se deitavam para dormir sem as preocu-

pações, os medos e as insegu-ranças dos dias atuais, pois sa-bíamos para onde e por onde caminhávamos, ou por onde andavam os filhos e filhas.

Tempos onde maio era maio, junho era junho. E as festas continuavam, então, nos “arraiás”.

Verão era verão, inverno era inverno!

As águas eram chuvas... março eram as goiabas.

E o respeito para com a pes-soa humana? O sagrado nas-cia na família e era plantado na simplicidade do coração de cada criança e de cada jovem.

Para onde caminhamos?Minha mãe, eu bem quisera

que os homens e as mulheres voltassem a ver o mês de maio e vê-la como modelo de pes-soa humana.

E o mundo hoje, com toda a sua modernidade, fosse o mun-do de hoje, não o de ontem, mas com os valores humanos e cristãos vivos nos corações das famílias, sendo objetivo e meta a serem alcançados, sendo a pessoa humana o primeiro e fundamental valor da vida!

Pe. José Franco

O mês de maio...