Edição 03

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ANO 1 - Nº 03 - MENSAL SÁBADO, 04 DE JULHO DE 2009 A série Espaço Sagrado será apresentada até a conclusão das reformas e celebração da dedicação de nossa “IGREJA”, o Santuário Santa Rita de Extrema, quando apresentare- mos juntamente a planilha de custos das reformas. (Pág. 05) (Pág. 11) (Pág. 06) (Pág. 10) Definida data da Festa de São Cristóvão Festa de Santo Antonio na Roseira atrai bom público Receita do Santuário: Aprenda a fazer Canjica com Coco

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Terceira edição do jornal O Santuario Em Suas Mãos.

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ANO 1 - Nº 03 - MENSALSÁBADO, 04 DE JULHO DE 2009

Espaço SagradoA série Espaço Sagrado será apresentada até a conclusão das reformas e celebração da dedicação de nossa “IGREJA”, o Santuário Santa Rita de Extrema, quando apresentare-mos juntamente a planilha de custos das reformas. (Pág. 05)

(Pág. 11) (Pág. 06) (Pág. 10)

Definida data da Festa de SãoCristóvão

Festa de SantoAntonio na Roseira atrai bom público

Receita do Santuário: Aprenda a fazerCanjica com Coco

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EDITORIAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de julho de 20092

A comoção é mundial!Caiu, sumiu, ou não sumiu,

sabe Deus como, o grande avião da Air France e muitas pessoas morreram.

As comoções nestas situações são bastante comuns, mas não dar importância a fatos como uma mãe que vende a sua filha por R$ 500,00 no Nordeste, ou mesmo com uma menor de tre-ze anos que coabita com um se-nhor no Sudeste, ao nosso lado, e entre tantos outros casos des-tes descalabros. Isto, ás barbas de um Conselho Tutelar, que tem o dever de cuidar do menor e do adolescente, se torna bem mais grave. É a expressão máxi-ma de que vivemos meio a uma cultura de morte onde a vida não é respeitada, onde a digni-dade da pessoa humana perde o seu valor!

Torna-se apenas objeto ou “coisa”!

A nossa sociedade precisa urgentemente de pessoas que se unam e promovam uma re-volução dos costumes em favor da dignidade e do respeito hu-

mano. De mulheres corajosas e de

valores inestimáveis, que são tantas, prefiro dizer a maioria, mas que vão ficando esqueci-das. Por que as mulheres que se transformam em melancia ou samambaia ou frutas diversas se mostram e formam uma selva e um pomar de ilusões, desvalo-rizando a dignidade da mulher, daquela que é mãe, honesta e trabalhadora?

Então, vender uma filha na feira, como fruta, torna-se mui-to simples e comum, ou usar uma adolescente como laranja e depois jogá-la fora é também corriqueiro!

Sem falar de homens e senho-res que participam desta selva ou de pomares e lá se vão, ora divertindo como homens obje-tos, ora como irresponsáveis na construção de uma sociedade respeitável, que anda sem rumo e sem direção.

Embora tenha que ser ressal-tado, os homens, em cuja inte-gridade, mantêm valores e bons

costumes familiares. Vivemos na terra do contrá-

rio!Quem leva a vida na dignida-

de, parece estar errado e quem vive na malandragem parece estar certo, em meio a estes va-lores corroídos pelo lucro pelo pseudopoder e pela pseudofa-ma. Os pais e mães responsá-veis precisam também se unir nesta revolução dos valores e bons costumes!

De alguma forma... Já vive-mos alguns sinais desta revolu-ção!

A revolução da juventude já esta acontecendo em favor da vida.

Em uma das maiores capitais do mundo. São Paulo!

Dia trinta e um de maio, dez mil jovens, na maioria adoles-centes, vindos dos mais diversos pontos daquela grande cidade, numa só alegria, num só ruído, mas com um só objetivo: ser jo-vem diferente, ser cristão, para se unirem na celebração eucarística na Catedral da Sé. Cansados de propostas enganosas e de falsos ideais.

Afirma um deles que parti-cipa de um grupo de 700, entre os 10 mil, Tiago conta: - “Nós temos ideais!” “Ser jovem que dança, mas dançar sem erotismo e sem sensualidade”. “Musicas que são legais, mas sem batidas sensuais que provoquem e pro-duzam erotismo e o uso de dro-gas”. “Nós queremos ser jovens, mas jovens cristãos com um tes-temunho de Evangelho de Jesus

Cristo”. Estes realmente fazem a diferença dentro deste mundo!

Há anos atrás os contra valo-res, os costumes mais estrambó-ticos chegavam às cidades do in-terior vindo dos grandes centros. Hoje virão também, com certe-za, os bons costumes, os valores humanos e cristãos, ou melhor, voltarão para o interior vindo das grandes cidades, pois que-rendo ou não elas ditam a moda e as palavras de ordem, enfim os costumes, o interior copia da grande massa e dos grandes cen-tros. E desta vez a juventude que tem sofrido as maiores conse-qüências dos contra valores, das falsas ilusões e, sobretudo, a per-da de sentido e do ideal de vida, agora dá início e fará acontecer à revolução do amor e da vida assumindo a liderança desta re-volução.

Pelo menos já começou nas grandes cidades!

Também já é hora de dizer basta!

Vendo e falando com aqueles 10 mil jovens, com certeza, dá para começar a acreditar e dizer: bem-vinda será esta revolução!

Que venha e chegue logo para que outros, que dormem nas ci-dades do interior, percebam que ser “da hora” é viver a coerência da vida e serem acordados.

Isto é “maneiro mano”!É isto daí “veio”!Por que você não começa a

pensar em entrar nessa revolu-ção dos valores humanos e cris-tãos, valores verdadeiros que ele-vam a vida?Momento da celebração dos jovens

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LITURGIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de julho de 2009 3

Ir. Veronice FernandesA liturgia, celebração

da história da salvaçãoA salvação, contida

no anúncio da Sagra-da Escritura, é perene. A liturgia cristã é ação ritual do evento real da salvação, revelada em Jesus Cristo, o sal-vador. A revelação, re-alizada por Deus, que tem como mediador e plenitude Jesus Cris-to, contida na Sagrada Escritura, ganha pleno significado, quando o texto é proclamado na celebração litúrgica, como relata a introdu-ção do lecionário: “a economia da salvação, que a palavra de Deus não cessa de recordar e prolongar alcança seu mais pleno significado na ação litúrgica, de modo que a celebração litúrgica se converta numa contínua, plena e eficaz apresentação desta palavra. Assim, a palavra de Deus, pro-posta continuamente na liturgia, é sempre viva e eficaz pelo po-der do Espírito Santo, e manifesta o amor ativo

do Pai que nunca deixa de ser eficaz entre as pessoas” (OLM 4).

O Espírito Santo, in-térprete da Palavra

A Dei Verbum afir-ma: (...) “a Sagrada Escritura é palavra de Deus enquanto escrita por inspiração do Es-pírito Santo”. É fruto do Espírito e, conse-quentemente deve ser interpretada à luz do mesmo Espírito (cf. DV 12).

O apóstolo São João apresenta o Espírito Santo como a inteli-gência e a memória do cristão: “O valedor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos dis-se” (Jo 14,26). O Es-pírito nos capacita en-tão para acolher como também para viver a palavra de Deus.

Na verdade existe uma relação entre a palavra de Deus que é proclamada e a ação do Espírito Santo: “Para que a palavra de Deus realmente produza nos

corações aquilo que se escuta com os ouvidos, requer-se a ação do Es-pírito Santo, por cuja inspiração e ajuda a palavra de Deus se con-verte no fundamento da ação litúrgica e em norma e ajuda de toda a vida. Assim, a atua-ção do Espírito Santo não só precede, acom-panha e segue toda a ação litúrgica, mas também sugere ao co-ração de cada um tudo aquilo que, na procla-mação da palavra de Deus, foi dito para toda a comunidade dos fiéis, e, ao mesmo tempo em que consolida a unida-de de todos, fomenta também a diversidade de carismas e a multi-plicidade de atuações” (OLM 9). “Aqui nos en-contramos com a litur-gia do Espírito e com o Espírito da liturgia, ou seja, com o fundamen-to do sentido pneuma-tológico da liturgia e, conseqüentemente, das celebrações da palavra. Assim, quando se cele-bra a palavra de Deus, o Espírito revela aqui e

agora seu conteúdo de salvação” (ERNAN-DEZ, P. Celebraciones de la Palabra. In: SAR-TORE, D.; TRIACCA, A. M. (Orgs.). Nuovo Diccionário de Litur-gia, Madri: Paulinas, 1977, p. 358).

O Espírito nos faz ouvintes da palavra de Deus, e mais, atua de tal forma em nós, que de ouvintes nos faz

profetas, capazes de anunciar e denunciar. O Espírito então, nos introduz na celebração e na experiência cristã dos tesouros salvíficos da palavra de Deus, e com Ele a palavra se torna verdadeiro acon-tecimento de salvação em nossa história. Des-se modo, nos situamos no hoje salvífico de Je-sus Cristo.

Irmã Veronice Fenandes (Curso de Liturgia)

Celebração da palavra de Deus (III)

Perguntas para re-flexão pessoal e em

grupos:1. Como deve ser

escutada a Palavra de Deus na assembleia?

2. Quem nos ajuda a entender e a viver a Palavra de Deus?

3. O que acon-tece quando se pro-clama a Palavra de Deus?

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PASTORAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de julho de 20094

Regina Lúcia Lambert Moreira-Psicopedagoga Clínica

O século XXI exige que sejamos antes de tudo “humanos”, o que requer uma profunda ca-pacidade de analisar cri-ticamente qualquer situa-ção. Portanto, em termos de educação, a melhor maneira de se resgatar o interesse é através de métodos humanísticos, concebidos como aquelas áreas do conhecimento que engrandecem a com-preensão e aprofundam o

discernimento dos edu-candos em relação a si mesmos, bem como às suas relações sociais que, em seus níveis mais altos, ajudam a desenvolver com sucesso a capacida-de de lidar com as ideias abstratas que possibilitam ter controle sobre o mun-do no qual se vive, com mais sabedoria. A educa-ção vive um momento de crise, mas as dificuldades não são só materiais ou falta de ideias. O pro-blema é mais profundo: envolve os valores pelos

quais passa o homem e como é ensinado a ele, lidar com emoções e sentimentos. Os atuais sistemas educacionais dissociaram aspectos materiais e espirituais, fragmentando o conheci-mento e, por conseguin-te, o desenvolvimento da personalidade dos jovens. Com isso, houve uma ini-bição da criatividade e da percepção.

Daniel Goleman, em seu livro “Inteligência Emocional”, procura demonstrar que não

só a razão influencia os nossos atos, mas, a emoção também é res-ponsável por nossas respostas e tem grande poder sobre as pessoas. Algumas habilidades emocionais são conside-radas importantes para que uma pessoa alcan-ce seus objetivos, seja feliz e alcance sucesso na vida. Dentre elas são citadas o controle do temperamento, adapta-bilidade, persistência, amizade, respeito, ama-bilidade e empatia. Os

sentimentos mais fortes do homem são a triste-za, a alegria e a raiva, é fundamental saber lidar com eles. Em relação à educação, Goleman, e autores influenciados por ele, falam da im-portância de “educar” as emoções e fazer com que as crianças e jovens, também se tornem aptos a lidar com frustrações, negociar com outros, reconhecer as próprias angústias e medos, etc. Parece inevitável pen-sar uma Educação do

Século XXI onde não esteja presente a aber-tura a novos olhares e pensamentos sobre pes-soas, relações humanas, aprendizagem significa-tiva, valores humanos, solidariedade e socieda-de global, especialmen-te para educadores que pretendam fazer de sua prática pedagógica espa-ços de crescimento e de vida, de desenvolvimen-to individual e social, enfim de “re-encanta-mento” por si mesmo e pelo outro!

O papel da educação na humanização

Vamos caminhar... Construir Caminho...

Mensagem sobre o Dízimo

Pastoral Familiar

Pastoral da Juventude

Pastoral do Dízimo

É no ambiente fa-miliar que se dão as primeiras experiências de nossa vida e depois pouco a pouco nos abrimos para novas re-alidades. Nosso mun-do passa a ser não só a nossa casa, mas tam-bém a escola, a comu-nidade, o grupo de acó-litos, grupo de jovens, catequese, comunidade e o local de trabalho, enfim. É nesta ciranda da vida que vamos re-cebendo, adquirindo e assimilando valores os quais se tornam impor-

tantes nas nossas op-ções e escolhas.

Dando continuida-de a nossa caminhada, o encontro do GOV (Grupo de opção de Vida), refletiu no en-contro do mês de Junho sobre o valor da amiza-de e a sua importância. Cada participante teve oportunidade de parti-lhar suas experiências e expor características que consideram impor-tantes numa amizade tais como: o diálogo, a alegria, a transpa-rência, o respeito, a

confiança entre outras. Dizia um participante: “Amigo não é apenas um conhecido, ami-go é amigo”. Assim, todos aqueles que en-contramos profunda-mente formam-nos, modificam-nos e cons-troem-nos, pois somos uma obra incompleta e, portanto sempre em construção. A Palavra de Deus fala que quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro (cf. Eclo 6, 14). Jesus também teve amigos e quis contar com eles na

realização do seu pro-jeto. Escolheu e os cha-mou para colaborarem na missão que o Pai lhe confiou. E você, já pensou em fazer parte deste grupo de amigos? Pense e reflita: De sua resposta depende o pre-sente e o futuro de mui-tas pessoas. O próxi-mo encontro acontece no dia 08 de agosto às 9hs No Salão da Igreja Santíssima Trindade.

Convide seus amigos e amigas e venha parti-cipar conosco.

Esperamos por você!

Amigo!Hoje, lembrei de você.

Lembrei dos momentos juntos,Dos momentos ausentes,Das conversas ao vento,

Sinto falta…Da tua doce voz.

do teu sorriso belo e franco…da tua mão segurando a minhaquando escorria o meu pranto.

Onde estás amigo?Em que Estrela ou dimensão te encontras?Quero revê-lo… toca-lo… repousar em teu

colo…voltar a dizer baixinho, só para você…

Te amo, amigo meu

VOLTE AMIGO MEU!VOLTE A SER O AMIGO DE ONTEM

O ZÉ ANTIGOO ANTIGO ZÉ

QUE É TUDO PARA MIM

O Dízimo é uma for-ma de agradecer e lou-var a Deus, bem como de contribuir com a co-munidade, sustentando a ação evangelizadora através das dimensões religiosa, social e mis-

sionária.Assim o nosso Dí-

zimo se torna bênção de Deus. A palavra bênção significa dizer bem, louvar, engrande-cer. Abençoar a Deus, segundo o Antigo tes-

tamento é agradecer a Deus pelos favores dele recebidos (cf. Gn 24,48; Dt 8,10; Jz 5,2.9; nes-sas citações, abençoar tem o mesmo sentido de louvar e adorar). Com o tempo abenço-

ar passou a significar uma ação Divina, um dizer bem de Deus as pessoas. Também as pessoas podem abenço-ar na força e no poder de Deus. Sendo assim vemos o nosso dízimo

não como forma de comprar as bênçãos de Deus, mas como forma de agradecer, louvar a Deus por tudo o que dele recebemos e cola-boramos com o projeto de salvação de Jesus.

E então você já é di-zimista na sua comuni-dade?

Se ainda não é, procu-re o escritório paroquial e faça a sua inscrição.

Pastoral do Dízimo Pa-roquial

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GERALO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de julho de 2009 5

A série Espaço Sa-grado será apresenta-da até à conclusão das reformas e celebração da dedicação de nossa “IGREJA”, o Santuário Santa Rita de Extrema, quando apresentaremos juntamente a planilha de custos das reformas.

O espaço sagrado (Igreja Templo), como consequência de um fi-nal e início de milênio, em um intercâmbio de múltiplas culturas e uma cultura, sobretudo, de consumo, parece ofus-car a cultura cristã.

“A ignorância dos cris-tãos sobre seus próprios valores é muito destrui-dora”. (CP)

A Igreja, o Templo, o espaço sagrado é apre-sentada a nós cristãos como a Jerusalém celes-te onde acontece à litur-gia. Se a liturgia (a mis-sa) é tão importante não menos deve ser o espaço onde celebramos, por isso não pode lembrar o caos, pois o caos não é Deus. O Templo deve lembrar o belo, porque o Belo é Deus! A harmo-nia do espaço, a sua or-dem, estética e beleza se

integram às pessoas e à própria comunidade. O espaço sagrado é com-posto de elementos sim-bólicos fundamentais, que se tornam também sagrados no seu uso li-túrgico.

Hoje, no mundo cheio de grandes prédios e shoppings, cartazes e placas com toda a po-luição visual e sonora, num mundo onde reina o comércio e o consu-mo, cada vez mais o es-paço cristão, uma Igreja (Domus eclesiae), deve tornar-se um lugar, um de refrigério onde pos-sa ser privilegiado para um encontro com Deus, onde os fiéis possam ce-lebrar, meditar, contem-plar e fazer suas orações e devoções pessoais lon-ge da violência e do bu-lício externo e, ali, fazer a experiência de paraíso para voltar fortalecido para a luta do dia a dia.

A Igreja hoje, como no passado, é sinal do Eterno que reúne os seus filhos. Não pode ser uma exposição de cores como se fosse um mostruário, luzeiros como se fosse um hiper-

mercado ou restaurante que serve comida por quilo. Toalhas, rendas, flores artificiais ou natu-rais em desarrumações, cartazes, enfim de de-sordem e amontoados a exemplo de uma desor-ganização interior que leva as pessoas à “soma-tizar” doenças e depres-sões. Luxo não é beleza. “A beleza é o esplendor da verdade” (filósofos e padres da Igreja primiti-va). No espaço sagrado deve reinar a unidade e a harmonia entre cores e materiais. “O espaço sagrado tem que revelar o Deus de Jesus Cristo” (CP), deve ser um local que leva ao silencio e à oração. Portanto, é um lugar pensado, constru-ído ou reformado com harmonia e com a ra-zão da fé, pois se falta esta dimensão corre-se o risco de perder o senti-do primeiro e último do ‘lugar’. Isto onde entra a cafonice, o mau gosto, com uma poluição visu-al que não nos remete ao sagrado. O espaço deve falar por si mesmo.

Quando o espaço está em vista do bom uso li-

túrgico, ele fala por si mesmo.

Quando o altar reve-la, por si mesmo, a sua dignidade e beleza pela forma e pelo material, a grandeza do fato a que serve, basta!

Quando a fonte batis-mal, por sua forma bela e material nobre, reve-

lam ser este lugar. Basta! Quando a Mesa da

Palavra, na sua dignida-de de forma, material e distinção, se deixam re-velar a existência, basta!

“Todos os celebrantes e fiéis ao penetrar nesses lugares, ao verem a dig-nidade de forma e ma-teriais com que foram

construídos essas peças e objetos, sentirão a Pre-sença do Outro que é o Eterno”. (CP)

CP – Cláudio Pastro, o maior artista em arte sacra no Brasil na atualidade.

(Continua na próxima edição)

O Espaço Sagrado

Datas que o tempo não apaga IFatos Históricos

Existem datas mui-to significativas e es-tas não se apagam no tempo.

Os acontecimentos que antecederam a elevação da Paróquia para Santuário de San-ta Rita, devem ser de conhecimento público, numa retrospectiva dos atos e fatos que ense-jaram o grande even-to, pois foram marca-dos pela religiosidade de uma comunidade Católica que venera nossa padroeira.

Antes de registrar os fatos quero transmitir o que me vem à lem-brança neste instante. Meu pensamento vaga e vai longe. Muito longe... Sinto estar

na cidade de Cássia, na querida Itália, País berço de meus ante-passados.

Cássia, pequena ci-dade italiana fundada antes do nascimento de Roma, localizada na Região de Úmbria, Província de Perugia, distante cinco quilô-metros de Roccapore-na, um pequeno po-voado, onde nasceu Santa Rita.

Estou de frente do Portal da Basílica, onde o corpo incor-rupto de nossa Santa encontra-se em expo-sição numa caixa de vidro. Local visitado por devotos de todo o planeta.

Na fachada, sobre a

porta de entrada, de-paro com uma sauda-ção à Santa:

“Salve Rita vas amo-ris sponsa Christi dolo-rosa, tu de spuir Salva-toris pulchra ut rosa”

Pronuncio cada pa-lavra em voz alta e um casal de jovens, ao meu lado, também lê em voz alta, mas em nossa língua:

“Salve Rita vaso de amor, esposa dolorosa de Cristo, dos espinhos de Cristo nasceste bela como uma rosa.”

À direita e à esquer-da do Portal, estão esculpidos dez episó-dios da vida da Santa. Com algum esforço leio, enumerando cada episódio: 1. Santa Rita

com as abelhas; 2. San-ta Rita ensina os fi-lhos a rezar; 3. Morte do Marido; 4. Entrada no Mosteiro; 5. Prova de obediência; 6. Irmã Rita dá pão aos po-bres; 7. Santa Rita re-cebe os estigmas; 8. A perseguição à Roma; 9. As rosas e os figos no inverno; e 10. A morte.

Toda a hagiografia da nossa Padroeira me vem à mente e como um filme, assisto a cada episódio.

Muita emoção. Muita devoção.Ato continuo. Num

estalar dos dedos, deparo-me digitando emocionado e com os olhos lacrimejantes.

Num clima de gran-de fé, faço o registro histórico da elevação a Santuário de Santa Rita de Extrema, da imagem Fac-Sí-mile, o e nvo l -vimen-to da c o m u -nidade Católi-ca e o grande e v e n -to que p a s s o a des-c r e ve r confor-me as etapas:

(Con-tinua na

próxima edição) EUDÍNEDES JESUS

DE LIMAe-mail:[email protected]

Basílica de Santa Rita de Cássia, Itália

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COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de julho de 20096

A Pastoral Catequética vem realizando os cursos pára catequeistas da infancia missionária realizando os cursos para catequista da Infância Missionária. Vamos participar!!!E no último sábado de cada mês, às 19h00, no Santuário, já vem sendo celebrada a missa da Juventude, todinha preparada e coordenada pelos grupos de jovens. É isso aí jovem, Cristo

é a chama viva que ilumina e indica o caminho para nossas vidas.

Santo Antonio, São João e São Pedro, os santos que fazem de junho um mês de muita festança na roça, nos arraiais e nas praças. Festas tradicionais e folclóricas com quermesses, quadrilhas, fogueiras, rezas e cantorias. E em Extrema não é diferente, muita animação, danças e comilanças alegraram

as festas nas comunidades da Roseira, Juncal, Godoi e Salto de Cima. Com a proteção dos santos festeiros nossos fiéis rezaram,

dançaram, comeram e festejaram o mês de junho. Nem o frio atra-palhou, pois sempre tinha uma fogueira para esquentar o ânimo do povo que compareceu para louvar e festejar os santos queridos.

Vejamos o que diz o mis-sionário Marcelo sobre a festa de Santo Antonio na comunidade da Roseira:

Aconteceu nos dias 11, 12, 13, 14 e 15 de junho a tradi-cional festa de Santo Anto-nio. Uma das maiores festas populares da região, que costuma atrair muitos turis-tas e fieis devotos do Santo Padroeiro.

Nos dois últimos anos a festa de Santo Antonio tem tomado um novo sentido, buscando valorizar o aspec-to religioso e comunitário de pastoral. Juntamente com a comissão de festas da comu-nidade procuraram valorizar

a programação ressaltando o tríduo em honra ao Santo Padroeiro, com a presença das comunidades do Setor, as procissões, a reza do ter-ço e as celebrações. O ponto alto da festa foi a Santa Mis-sa celebrada pelo Padre José Franco.

Na parte social da Festa, entre as diversas barracas, foram servidos muitos co-mes e bebes e a especialida-de da casa o famoso virado de Frango com arroz. Teve também sorteio de brindes e prendas e a participação do povo em massa que lotou todo o parque de festas.

Realmente temos muito

que agradecer a Deus, pois tudo fluiu com muita tran-quilidade sem violência e um clima familiar, não fal-tando também diversão para a criançada, quadrilha infan-til e adulta e grande show de circo apresentado pelo mági-co Josué, da Associação Re-canto São Francisco.

Agradecemos a todos que colaboraram com prendas e patrocínios, e que direta ou indiretamente fizeram suas doações.

Também não poderia es-quecer a comissão dos cava-leiros de Santo Antonio e os Fusqueiros amigos de Santo Antonio que abrilhantaram nossa Festa.

Assim, é bom lembrar que toda renda e arrecadação desta festa será destinada a construção da Igreja Matriz da futura paróquia Santo Antonio da Roseira e a casa paroquial. E aqueles que quiserem contribuir com esta construção e só ligar para a Bel (3435-4893) ou no escritório paroquial e fazer suas doações.

Um abraço a todos e que Santo Antonio os Abençoe hoje e sempre.

Mas, além das festas caipi-ras em homenagem a Santo Antonio, São João e São Pe-dro, o Santuário comemorou com muito entusiasmo e fé o dia de Corpus Christi. Extre-ma nunca viu uma procissão tão linda e fervorosa como a deste ano. As ruas por onde o Corpo de Cristo passou es-tavam todas enfeitadas com tapetes feitos de vários mate-riais, como pó de café, pó de serra, tampinhas de garrafas, flores lembrando símbolos que representam a eucaris-tia. Várias casas receberam as bênçãos de Deus através das mãos e orações de Padre José Franco.

Temos que parabenizar nossos jovens que foram os responsáveis pelas obras de arte que se estendiam pelas ruas. Jovens que juntamente com o seminarista Alexan-dre não mediu esforços para que tudo saísse perfeito. Foi uma noite rica em devoção, fé e louvor a Deus, nosso

Pai. Parabéns jovens, conti-nuem assim, neste trabalho que só enriquece a alma e o coração, além de comover os cristãos de nossa paróquia.

No dia 12 de junho aconte-ceu no Santuário à missa dos enfermos e idosos, missa que é celebrada de dois em dois meses. Após a missa a equi-pe de ministros da Eucaristia reuniu os idosos para uma confraternização na Barraca de Santa Rita. Como é bom fazer o bem! Como é bom alegrar o coração de pessoas que precisam de um gesto de carinho, de uma atenção maior! Deus seja louvado!

E a noite do dia 20 de

junho também foi muito alegre e divertida, sabem por quê? Nosso amigo Cristóvão reuniu em sua casa as equipes da liturgia para um delicioso chur-rasquinho regado a vinho. Padre Márcio e Ângelo se deliciaram, né turma? Só faltou o Padre Zé Fran-co, que foi comemorar seu aniversário em outros ares... Parabéns, Padre José Franco, que sua sa-bedoria e grandiosidade permaneçam para sempre e que sua presença entre nós seja eterna. O Senhor é um presente para nós ex-tremenses.

O mês de junho também veio aquecer vários noivos com a celebração de seus casamentos. Uniram-se em matrimônio:

Dia 12 de Junho de 2009, às 9h, no Santuário

Valdomiro José da Silva e Quitéria Ana de Lima Silva

Dia 20 de Junho de 2009, às 15h, no Santuário

Marcos Lopes Carneiro e Maria Margarette de Souza Silva Carneiro

Dia 26 de Junho de 2009, às 20h, na Igreja S. Cristóvão

Waldomiro Acácio da

Rosa e Cleomilda Bueno da Rosa

Dia 27 de Junho de 2009, às 17h, no Santuário

Willian Júnior da Rosa e Elen Aparecida Miloni Zingari. Aos noivos votos de muitas felicidades. Que o olhar santo de Santa Rita os conduzam para uma vida repleta de Amor e alegrias.

Comemorou Bodas de Prata, no dia 13 de junho, o casal Paulo e Leonor. Pa-rabéns, que vocês possam comemorar várias outras bo-das em suas vidas.

Dia 23 de julho de 1966 uniu-se em matrimônio o casal José Maria Lupetti e Ana Adélia Lupetti, portan-to, vão comemorar 43 anos de vida conjugal. Quem não se lembra de José Ma-ria com sua flauta tocando nos saraus junto com sua irmã Sônia no acordeon? E Ana Adélia sempre ao seu lado aplaudindo e incenti-vando. Que bons tempos aqueles! Parabéns ao casal, que a vida de vocês conti-nue sendo uma canção de amor.

E no Santuário, vá-rias crianças renasceram para o Reino de Deus através do Sacramento do Batismo

Dia 14/06/09Renan da Silva AraújoRyan Augusto LopesMiguel Henrique de

AlmeidaKetlyn de Souza Viei-

raPedro Henrique Alves

SiqueiraNicole Stephani Orte-

ga Cezar

Kauan André Ferrari Barra

Otávio Luis Melo SilvaIsmael Antonio Abreu

BatistaAna Luiza de Morais

ManoelMatheus Henrique Oli-

veira da SilvaGuilherme Morbidelli

MartinsDia 28/06/09 Cloves de Oliveira

SenaElaine dos Santos Fei-

tozaJoão Paulo Nascimen-

to de AlmeidaAlexandre Donizetti

Nascimento de AlmeidaLucas Marcondes Ro-

driguesLucas Eduardo Dan-

tas de AndradeThayssa Mirello Oli-

votti Campos PeresSamuel Fernandes

Gonçalves DiasLarissa Vitória da Sil-

va CardosoMiguel José Ferreira

dos Santos

Isabel Gonçalves de Oli-veira

Antônio Aparecido Ro-drigues

Getúlio Freires Alves

Adenez Pereira CarvalhoJoão Mariano dos SantosGenovina Maximino de

ToledoLucinea Santos Silva

Mitushi SuekuniMaria Alves QuintanilhaSebastião Paula de Mo-

raisValéria Albano dos San-

tosMaria Lucia dos Santos

Dias SilvaLuiz Carlos MonteiroMaria Isabel de Carvalho

Domitilha Maria de Je-sus

Hamilton MonteiroEduardo BorrieiroQue Deus todo Poderoso

alivie a dor da perda no co-ração dos parentes e ami-gos, para que encontrem o conforto iluminados pela Luz da Fé.

NOTAS DE FALECIMENTO

A festa recebeu muitos turistas

Festa de Santo Antonio aconteceu na Roseira

A catequese da pré – Eucaristia e Catecumenato já vêm acontecendo no Salão Paroquial.Maiores informações procurem o escritório Paroquial.

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COTIDIANOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de julho de 2009 7

Chá de confraternização após a missados enfermos

Confraternização dos idosos - Chá deconfraternização após a missa dos enfermos

Decoração da RuaGovernador Valadares

Decoração daRua Nenê

Confraternização das equipes daliturgia na casa do Cristovão

Corredor da Praçado Santuário

Procissão de Corpus Christi- Padre José Francoe Ministros da Eucaristia

Janela decorada paraprocissão de Corpus Christi

Olha nóis aíTia Má...

Símbolo Litúrgico - decoração da Rua Nenê

Símbolo Litúrgico -decoração da Rua Nenê

Frente doSantuário

Padre José Franco e Padre Márciona benção do SSTMO.

Pais do Cristovão, Alexandre, Marilia,Roberto, Giovana e Bruno

Esquina da Rua Governador Valadarescom a Rua Nenê

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CATEQUESE O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de julho de 20098

Espiritualidade cristãCultivar a presença de Deus em nós!

“Só se vê bem com o cora-ção. O essencial é invisível aos olhos”.

Queridos leitores, esse artigo se trata sobre Como “Cultivar a Espiritualidade Cristã” levará você leitor a aprofundar a proposta de sentido oferecida pela fé Cristã: O encontro/desen-contro com Deus. Diante da crise multifacetada e o livre mercado de ofertas espirituais, a tradição cris-tã tem algo sempre novo a nos oferecer. Não somos nós que vamos a Deus numa busca frenética de apaziguamento. Mas, é Ele, o próprio Deus, habi-tante de cada um de nós, que se nos mostra quando o permitimos. E, como sa-bemos, esta façanha se dá, de modo especial, quando nos reunimos e rezamos em comunidade.

Para viver a fé, no mundo de hoje, mais do que nunca os cristãos precisam estar fortalecidos por uma Espi-ritualidade que os ajudem a descobrir novo “sabor” para a vida e a alegria em seguir a Jesus Cristo. Mas, afinal de contas o que é es-piritualidade?

Infelizmente, nós reduzi-mos o conceito e o conteú-do daquilo que chamamos de Espiritualidade a deter-

minadas práticas religiosas, como as devoções da pieda-de popular (Rosário, Hora Santa, Procissões, Novenas e outros) e também a Mis-sa. Se pedirmos às pessoas que encontramos na igreja para dizer o que lhes passa pela cabeça quando ouvem a palavra espiritualidade, é provável que digam: Ora-ção, Sacramento,Silêncio, Retiro, Meditação, Missa,Intimidade com Deus.

Espiritualidade é muito mais. Ela tem a ver com o sentido que as pessoas des-cobrem na vida, nos fatos, nas coisas todas com que lidamos. A interpretação que damos ao que vemos é fruto do tipo de espirituali-dade que cultivamos; a nos-sa espiritualidade orienta o modo de “ler” a mensagem que cada experiência de vida pode nos comunicar.

Espiritualidade é justa-mente o nosso modo de perceber o “espírito” do que acontece à nossa vol-ta. Espírito é algo que não se vê, mas que faz as coi-sas serem o que são terem importância e significado. A espiritualidade nos leva além do que detectamos com os sentidos (ver, tocar, ouvir, cheirar, saborear...). A espiritualidade nos faz

entender o que há de “in-finito e eterno” no cotidia-no; ela comunica algo que transcende (= ultrapassa).

Espiritualidade é o culti-vo das coisas do Espírito. A palavra espiritualidade vem de espírito. “Espírito” quer dizer vida, movimen-to, força, presença, sopro, ardor. Espírito é a força que leva a agir. Espiritualidade é uma força que nos anima, inspira. Ela vem de dentro de nós e nos impulsiona para a ação. Na vida do cristão, esta força é o Espí-rito Santo. Ele acende em nós o fogo do amor: amor a Deus, amor aos irmãos. E o amor nos faz atuar, agir.

Hoje falaremos de uma espiritualidade, que é pró-pria do catequista: “Sem uma espiritualidade que acalente e alimente, o tra-balho como catequistas torna-se mero ativismo”.

Os catequistas se sentem impulsionados pelo Espíri-to Santo para se dedicarem à missão de catequizar, de anunciar a riqueza que nos foi dada na pessoa de Jesus e do reino inaugurado por ele. Como cristãos compro-metidos com a vocação de anunciador da Boa Nova, o catequista precisa viver in-tensamente a sua espiritua-lidade, fazendo ecoar a Pa-

lavra de Deus no coração e na vida dos catequizandos.

O catequista deve ser aquele que vive com inten-sidade cada momento de sua vida, percebendo nele a presença de Deus, “sabore-ando” Deus e vendo os fa-tos com os olhos de Deus. Faz criar um novo olhar so-bre o mundo e a vida. As-sim, ajuda seus catequizan-dos e a comunidade a fazer essa mesma experiência, levando-os a querer sempre mais Jesus Cristo.

Ser catequista é um cha-mado de Deus. O chamado de Deus vem, geralmente, a nós através de uma me-diação. Não ouvimos a voz de Deus, mas se comunica conosco através de “sinais” ou mediações. Pode ser uma pessoa, uma leitura, o contato com a miséria humana, qualquer aconte-cimento, que faz um forte apelo a nós e que nos leva a um engajamento, a uma ação, a um compromisso.

Para entender melhor como é que Deus chama, podemos dizer que o cha-mado inicial já se deu no nosso batismo. Ao entrar-mos na comunidade da Igreja, assumimos também um compromisso, uma res-ponsabilidade. O chamado se fortificou pela Crisma.

Mas mes-mo assim, o chamado vai tomar forma diferencia-da e espe-cífica pelas situações de vida e pelo chamado de Deus para tarefas diferen-tes.

Geralmente, o catequista é chamado lá mesmo na re-alidade em que se encontra, para assumir uma tarefa na sua comunidade: “fazer ecoar a Palavra de Deus”, catequizar e anunciar a ri-queza que nos foi dada na Pessoa de Jesus Cristo e do Reino de Deus que ele veio inaugurar.

Concluindo, precisamos resgatar a mística, a moti-vação pelo trabalho pasto-ral. Mística é motivação da vida que busca maior inti-midade com Deus. É uma motivação forte e idealista que inspira por dentro toda existência humana. É uma intensificação da espiritua-lidade. A mística é a seiva, e a fé feita experiência.

Podemos dizer que a Es-piritualidade é mais a vida toda conduzida pelo Es-pírito, e a Mística seria o conjunto das experiências amorosas vividas neste ca-

minho. A m í s t i c a seria a M O T I -VAÇÃO E N T U -S I A S -MADA e mais pro-funda da

doação e da caminhada.Nós precisamos “acor-

dar” ou “reacender” a Pai-xão, a Mística pelo Reino de Deus, e amor pela Igre-ja. Essa foi a Paixão de Je-sus Cristo. Também deve ser a nossa, pois a riqueza de que o mundo mais pre-cisa é a santidade. E, como sabemos, não há outro jeito de ser santo a não ser santo na vida, na sua totalidade. Para quem sabe VER e OUVIR, o mundo todinho fala de Deus. Ser Santo não é fugir do mundo, da vida e isolar-se. É deixar-se pro-vocar pelo mistério que nos cerca, é buscar o sentido das coisas e perceber o ou-tro como sinal do amor de Deus.

No próximo exemplar do nosso jornal “O Santuário em suas mãos”, continua-remos sobre o tema: “ES-PIRITUALIDADE CRIS-TÔ.

Alexandre Acácio NogueiraAssessor de Pastoral

A pastoral do dizimo, juntamente com os cate-quistas, padres, vem tra-balhando dentro de uma divulgação com os pais da catequese, e para você que ainda não tem seu filho na catequese. Portanto, estamos diante de um tra-balho de evangelização a implantação do DÍZIMO MIRIM.

O objetivo dessa ação é catequético, é despertar nas crianças, a importância e necessidade da partilha,

bem como o hábito de ser um dizimista responsável, contribuindo com o que pode, de coração alegre; co-laborando dessa forma com sua comunidade e a Igreja.

Podemos destacar al-guns itens sobre porque as crianças devem entregar seu dízimo. Vejamos:

A) Para não ser mais necessária à correção dos adultos;

B) Os jovens dizi-mistas aprendem a serem desprendidos de bens ma-

teriais;C) Descobrem o sen-

tido da responsabilidade pelas coisas de Deus;

D) Se sentem parti-cipantes e integrantes da Igreja e da comunidade;

E) Aprendem a di-ferença entre Deus e o di-nheiro, dando a cada um seu devido valor;

F) Ficam sabendo que tudo que gostamos vem de Deus e que o dízi-mo é um sinal de agradeci-mento;

G) Renunciam-se a pequenas coisas para en-tregar o dizimo, estarão preparados para fazer os sacrifícios maiores, que a vida de adulto exige.

A pastoral do dízimo, a coordenação do Dizimi-nho (Catequese), devem ter uma sintonia na evan-gelização, se colocando sempre á disposição dos pais, catequizando os jo-vens para esclarecimento de possíveis dúvidas. Além desse trabalho, é neces-

sário que todos dia-a-dia, ajudem o trabalho pastoral e missionário do dízimo, destacando a necessidade, importância e dimensões do dízimo, para nossa Igreja e para eles.

É bom ressaltar que sen-do essa caminhada bem-sucedida, deixaremos para nossos filhos, a maior de todas as heranças “A FÉ, O AMOR, A OBEDIÊN-CIA, O COMPROMISSO E O RESPEITO ÀS LEIS DE DEUS”.

Vamos conscientizar nossas crianças, da impor-tância da partilha, no Dí-zimo Mirim para que não tenhamos que puni-los, mais tarde!

SEJA VOCÊ TAMBÉM UM DIZIMISTA MIRIM, “QUE DEUS TE ABEN-ÇOE E TE GUARDE”.

Inscrições com: Cate-quistas, Coordenadores do Dízimo Mirim e Escritório Paroquial.

Alexandre Acácio NogueiraAssessor de Pastoral

Partilha que começa desde cedoFormando o dizimista do futuro

Os desafios da realidade exigem o testemunho de adultos na fé que assumam a missão evangelizadora.

- Há necessidade de ini-ciar e re-iniciar na fé muitos adultos que assumem res-ponsabilidades nos diversos setores e que não contam com critérios firmes de fé que iluminem sua ação.

- São os adultos que assu-mem mais diretamente, na sociedade, na Igreja, as ins-tancias decisórias que mais favorecem ou dificultam a vida comunitária, a justiça e a fraternidade (CR 130).

- Urge que os adultos su-perem uma fé individualista, intimista e desencarnada e façam uma opção decisiva

por Jesus Cristo e seu pro-jeto.

- O adulto é educador das crianças e dos jovens e, catequizado, poderá com-preender melhor as próprias necessidades espirituais bem como a dos jovens e crian-ças.

- A educação da fé das crianças e jovens exige o tes-

temunho de pessoas e comu-nidades adultas na fé, pois a fé se educa na fé (fé não se discute, se dialoga).

- O Magistério da Igreja pede que a catequese com adultos seja considerada “a principal forma de cateque-se” (DCG - 1971, 20; CT 43; DGC - 1997. 172ss) e assu-mida como prioridade (CR

120, 130). - Catequese com adultos

não visa somente os sacra-mentos, mas o aprofunda-mento de toda a dimensão abrangente da fé cristã.

- O catecumenato de 2008-2009 contou com 170 cate-cúmenos, já o catecumenato de 2009 – 2010 conta com mais ou menos o mesmo nú-

mero da turma anterior, pois o número de catecúmenos das comunidades rurais nes-te ano é maior. Esperamos que os catecúmenos sejam perseverantes.

- Os catequistas têm rece-bido formação permanente da paróquia para esse tra-balho, aparentemente árduo mas abençoado por Deus.

Por quê catequese com adultos?

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SANTA RITAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de julho de 2009 9

Os santos e santas são padroeiros das comuni-dades, para que eles sejam setas que com as suas vi-das possam nos conduzir para Jesus, pois somente Ele é o Caminho, a Verda-de e a Vida que nos leva ao Pai.

A Paróquia e nosso San-tuário têm como padroei-ra Santa Rita de Cássia.

È importante que nós devotos, habitantes nesta Paróquia possamos co-nhecer a sua história, para aprimorar e purificar a

nossa fé. Pois Santa Rita nunca

iria aplaudir se nós dis-sermos que nós temos fé nela.

Devemos ter sim a fé dela!

A nossa fé deve ser sim como a dela que foi em Jesus Cristo e nas Pala-vras dos Santos Evange-lhos, transmitida pelos seus pais, e vivendo uma comunhão presente na Igreja.

Purificar a nossa fé é ter conhecimento da histó-

ria e da vida dos santos e santas e conhecer a fé que eles viveram e não crer em tantas lendas que povoam as suas vidas.

Vida comum santifica-da em fatos reais que nos mostram as lutas e as con-quistas para vivenciar a Palavra do Senhor.

É importante ter a certe-za que este caminho é do bem!

Queremos também como eles viver e com eles proclamar pelo teste-munho de vida que Jesus

Cristo o Senhor, nos tor-nado discípulos e missio-nários, em nossa Igreja hoje!

Ah isto sim!Faça boa leitura e bom

proveito! (Os textos desta coluna,

“Conheça a sua Padroeira”, têm como autora convidada para contar as fases da vida de Santa Rita, a Sra. Era-ídes Rabelo, da cidade de Itajubá-MG, que são tam-bém fatos contados nas cele-brações dos quinzenarios de Santa Rita.)

Segundo consta na biografia de Santa Rita, seus pais, Antônio e Amata, apesar de cris-

tãos fervorosos e muito caridosos, tinham na vida um grande sofri-mento: não conseguiam

ter filhos. Certo dia, po-rém quando as esperan-ças já estavam acabando, Amata teve a visão de

um anjo, que lhe comu-nicou que ela ia ser mãe e que a menina que ha-via de nascer seria gran-

de diante de Deus e de-veria se chamar “Rita”. E foi assim que Amata e Antônio receberam

aquela filha, única que tiveram, como verdadei-ro “dom de Deus”; era o dia 22 de maio de 1381.

Nesta edição nós abrimos uma coluna:

Rita dom de Deus - O dom da vida é dado para todos.

Meu nome é Vicentina Vieira da Silva, moro no Bairro do Retiro, pró-ximo do Barreiro. Sou uma moradora muito amiga e conhecida no bairro. Ajudo a todos ali trabalhando para um e para outro.

No mês de dezembro

começou meu sofrimen-to. Surgiu uma pinta branca no meu olho di-reito, bem no meio do olho me causando uma dor intensa. Com isso, a minha dificuldade em en-xergar agravou. Foi então que fui ao médico e ele disse que eu teria que fa-

zer uma cirurgia urgente e, que não era catarata. Aquela pinta branca po-deria aumentar ainda mais. Fui para São Paulo, mas não consegui passar com o médico. Por isso, minha filha marcou a consulta e a cirurgia.

No dia 10 de Maio, a

minha enteada e meu marido foram na missa à noite e trouxeram um presente: uma Oração de Santa Rita, com flores e ervas desidratadas em-baladas num saquinho plástico de Santa Rita abençoadas pelo padre. Fiz um chá das flores

com as ervas e usei como colírio no olho pedindo a Santa Rita com muita fé a sua intercessão.

Na segunda-feira, dia 18 de Maio, fui caminhar e nem percebi que tinha algo no olho. Chegando à casa da vizinha, ela me perguntou se eu havia fei-

to a cirurgia, disse que não. Ela disse que meu olho estava normal, olhei no espelho e de fato es-tava normal. Fui curada e considero um milagre de Santa Rita. Sou muito grata a Santa Rita.

Vicentina Vieira da Sil-va

Depoimento de uma graça alcançada

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DIVERSÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de julho de 200910

Ingredientes:1 xícara de leite de

coco1 xícara de canjica1 xícara de açúcar3 xícara de leite1 xícara canela em

pauModo de Fazer

Colocar a canjica de molho em água fria

por 8 horas. Escorrer e colocar em uma pa-nela juntamente com o leite e metade do açúcar. Adicionar o pau de canela e levar à fervura em fogo bai-xo para que os grãos fiquem macios. Testar e se estiver no ponto adicionar à panela o

açúcar res-tante e o lei-te de coco. Ferver nova-mente para encorpar o líquido. Ser-vir quente s a l p i c a n d o com canela em pó.

Canjica com Coco

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CALENDÁRIOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de julho de 2009 11

1. CELEBRAÇÔES MISSAS

- Dia 02 às 19h00 – Santuário

- Dia 02 às 19h00 – Comunidade Morbidelli

- Dia 03 às 19h00 – Santuário – Campanha do Quilo

- Dia 03 às 19h00 – Comunidade Jardim (Festa de São Pedro)

- Dia 04 às 19h00 – Santuário

- Dia 05 às 09h00 – Santuário

- Dia 05 às 11h00 – Comunidade São Cris-tóvão

- Dia 05 às 16h00 – Santuário

- Dia 05 às 19h00 – Santuário

- Dia 07 às 19h00 – Comunidade Godoy

- Dia 08 às 19h00 – Comunidade Rodeio

- Dia 08 às 19h00 – Comunidade Santíssi-ma Trindade

- Dia 09 às 19h00 – Santuário

- Dia 09 às 19h00 – Comunidade Juncal

- Dia 10 às 19h00 – Comunidade Salto de Cima

- Dia 10 às 19h00 – Comunidade Bela Vista

- Dia 11 às 19h00 – Santuário

- Dia 12 às 09h00 – Santuário

- Dia 12 às 11h00 – Comunidade São Cris-tóvão

- Dia 12 às 16h00 – Santuário

- Dia 12 às 19h00 – Santuário

- Dia 14 às 19h00 – Comunidade Posses

- Dia 15 às 19h00 – Comunidade Santíssi-ma Trindade

- Dia 16 às 19h00 – Santuário

- Dia 17 às 19h00 – Comunidade São Braz

- Dia 18 às 19h00 – Santuário

- Dia 19 às 09h00 – Santuário

- Dia 19 às 11h00 – Comunidade São Cris-tóvão

- Dia 19 às 16h00 – Santuário

- Dia 19 às 19h00 – Santuário

- Dia 21 às 19h00 – Comunidade Forjos

- Dia 21 às 19h00 – Comunidade Pesseguei-ros

- Dia 22 às 19h00 – Novena Perpétua de Santa Rita no Santuário

- Dia 23 às 19h00 – Santuário

- Dia 23 às 19h00 – Comunidade Furnas

- Dia 24 às 19h00 – Comunidade Barreiro (Festa)

- Dia 24 às 19h00 – Comunidade Salto do Meio

- Dia 25 às 19h00 – Santuário

- Dia 25 às 19h00 – Comunidade Roseira

- Dia 26 às 09h00 – Santuário

- Dia 26 às 11h00 – Comunidade São Cris-tóvão

- Dia 26 às 16h00 – Santuário

- Dia 26 às 19h00 – Santuário

- Dia 29 às 19h00 – Comunidade Fronteira

- Dia 29 às 19h00 – Comunidade Matão

- Dia 30 às 19h00 – Santuário

- Dia 30 às 19h00 – Comunidade Vila Rica

- Dia 30 às 19h00 – Comunidade Pires

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOS NO

SANTUÁRIO- Dia 12 às 11h00- Dia 26 às 11h00

CELEBRAÇÃO DE CASAMENTOS

- Dia 11 às 15h00 – Casamento no Santuá-rio de Ademir e Tatiani

- Dia 25 às 15h00 – Ca-samento no Santuário de Leandro e Janaina

ADORAÇÃO DO SANTISSIMO SA-CRAMENTO NO

SANTUÁRIO.- Dia 03 das 13h00 às

18h45.

2. ENCONTROS - Dia 01 às 19h00 –

Coordenação da Pasto-ral Familiar para prepa-ração do Encontro de Casais

- Dia 03 às 09h00 – Coordenação Geral

- Dia 05 às 14h00 – Curso de Batismo

- Dia 07 às 19h00 – Formação para Cate-quistas Estágio Pastoral

- Dia 11 às 09h00 – Grupo Opção de Vida (GOV)

- Dia 14 às 19h00 – Reunião da Pastoral do Dízimo

- Dia 15 às 19h00 – Formação para Ca-tequistas (Catequese Infantil) Zona Urbana – Salão Paroquial

- Dia 16 às 19h00 – Formação para Ca-tequistas (Catequese Infantil) Zona Urbana – Salão Paroquial

- Dia 17 às 19h00 – Formação para Ca-tequistas (Catequese Infantil) Zona Urbana – Salão Paroquial

- Dia 18 das 08h30 às 14h30 - Formação Ca-tequistas (Catequese In-fantil) Zona Rural - Sa-lão Paroquial

- Dia 19 às 14h00 – Curso de Batismo

- Dia 24 às 20h00 – Fes-ta da Pastoral da Juven-tude – Salão Paroquial

- Dia 26 – Encontro de Noivos

- Dia 28 das 08h00 às 18h00 – Encontro com a Equipe Arquidiocesana

- Dia 28 às 19h00 – Encontro de Formação para Catequistas Está-gio Pastoral

- Dia 29 das 08h00 às 18h00 – Encontro com a Equipe Arquidiocesana

Calendário Paroquial - julho de 2009

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EM FOCO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de julho de 200912

Em foco o mês de julhoJulho é o sétimo mês do

ano no Calendário Gre-goriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sen-do antes chamado Quinti-lis em latim, dado que era o quinto mês do Calendá-rio Romano, que começa-va em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nas-ceu. Julho e Agosto são os únicos meses seguidos do ano que têm 31 dias. Isso aconteceu porque os dois meses prestam ho-menagem aos imperado-res romanos Júlio César e César Augusto e nenhum dos homenageados quis ter um período de home-nagem mais curto.

• Em 2 de julho de 1823 foi a Independência da Bahia: a Bahia se tornou o primeiro estado brasilei-ro independente de Portu-gal, a data é comemorada em todo o Estado.

•Em 4 de julho de 1776 foi declarada independên-cia dos Estados Unidos da América, em relação à Grã-Bretanha.

•Em 9 de julho de 1932, teve início o levante de São Paulo contra as tro-pas federais fiéis ao go-verno de Getúlio. Depois de três meses de lutas,

os paulistas depuseram as armas. Dois anos depois, porém, Getúlio Vargas convocava a Assembleia Nacional Constituinte.

•Dia 16 de julho, a Igreja Católica celebra Nossa Se-nhora do Carmo.

•Em 20 de Julho de 1969, a missão Apollo 11 pousa na Lua. Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornam-se os primeiros humanos a caminhar na superfície do satélite.

DIA 16 de julho, a Igre-ja Católica celebra Nos-sa Senhora do Carmo. UMA DEVOÇÃO QUE CHEGA AO BRASIL COM, OS COLONIZA-DORES.

Simão Stock, Homem de grandes virtudes, pri-vilegiado por Deus com os dons da profecia e dos milagres, empregou toda energia para propagar, na Ordem e no mundo intei-ro, o culto mariano. Sendo devotíssimo a Virgem Mãe com um penhor visível de sua benevolência e mater-nal proteção. Foi aos 16 de julho de 1251 que, estando em oração fervorosa, a re-novar o pedido, Nossa Se-nhora se dignou aparecer-lhe. Rodeada de espíritos celestes, veio trazer-lhe um escapulário. “Meu dileto filho – disse-lhe a Rainha

do céu – eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. O aceita como um penhor de privi-légio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário estará livre do fogo do inferno”. Estando-lhe assim satisfeita a maior aspiração, Simão Stock tratou então de divulgar a irmandade do escapulário e convidar o mundo católi-co a participar dos grandes privilégios anexos. Extra-ordinária foi à afluência a tão útil instituição. Neste sentido, só é comparável ao Rosário. Como este, também teve adversário. Mas também, como o Ro-sário tem experimentado o efeito poderosíssimo da proteção da Mãe de Deus; só assim é explicável o fato de ter o escapulário pas-sado incólume através de 750 anos e, hoje em dia, mais do que nunca, gozar da predileção do povo cris-tão.

A visão que São Simão Stock afirma ter tido de Nossa Senhora, não pos-suí o valor da autoridade de artigo de fé, tão ave-riguada se apresenta que desfaz qualquer dúvida que o respeito possa sub-sistir. O uso do escapulário

com as promessas da Vir-gem do Carmo, não pode ser compreendido isolada-mente ou de forma mágica e descomprometi-da com a vida cris-tã. Deve sim vir unida á Palavra de Deus e, sobretudo na Palavra da Mãe no Evangelho de São João nas Bo-das de Cana “Fa-zei tudo o que ele mandar” (JO 2, 5). E ela, a interces-sora, com certeza vai nos ajudar a responder, com-prometer e viver esta convocação, pois estará conos-co como esteve aos pés da cruz no mo-mento culminante da vida de Jesus Cristo Redentor e tornando-se a nossa Mãe e nossa Co-redentora.

1.251 – 1.696 Depois de 445 anos chegam ao Brasil, em Minas Gerais à devoção a Senhora do Carmo e o uso do escapu-lário. Conheça os momen-tos mais importantes da chegada dos Bandeirantes e com eles a Ordem do Carmo. Igrejas belíssimas foram construídas no ci-clo do ouro e dedicadas a Nossa Senhora do Carmo

Em Mathias Cardoso

surge a primeira Igreja construída em Minas Ge-rais, em 1695 e dedicada a Nossa Senhora do Carmo,

em 16 de julho de 1696, as bandeiras chefiadas por Salvador Fernandes Fur-tado de Mendonça, acha-ram ouro num rio, que resolveram batizá-lo de Ribeirão de Nossa Senho-ra do Carmo. O vilarejo surgiu com a bandeira de Salvador Furtado

A fundação do povoa-do a sua margem ocorreu em 8/4/1711 e teve como nome inicial Vila Leal de Nossa Senhora do Carmo. Assim Mariana foi à pri-meira vila de Minas Gerais

Num dos extremos da

Praça Marquês de Pom-bal, a Igreja do Carmo foi construída em 1760 em honra de Nossa Se-

nhora do Carmo. No século XIX foi sede da confraria da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo.

1784 - Outra bela igreja de Mariana é a Nossa Senhora do Carmo, na Pra-ça Minas Gerais. O manto da imagem da Nossa Senhora do Carmo é todo bordado a ouro e foi trazido de Portugal. A igreja é conhecida por suas belíssimas torres barrocas.

A propagação da devoção continua por todo o Brasil chega a nos-sa região do extremo Sul das Minas Gerais. Temos em nossa Arquidiocese de Pouso Alegre, paró-quias que marcam esta devoção.

Por volta de 1813 tem-se a noticia da primeira Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Cambuí e em 1834 em Borda da Mata. Paróquias de Nos-sa Senhora do Carmo cujas festas acontecem no dia de 16 de julho.