Edição 06

8
ANO 1 - Nº 06 - MENSAL SÁBADO, 03 DE OUTUBRO DE 2009 (Pág. 03) (Pág. 08) Proclamas de Casamento do mês de setembro Entrevista especial com o Padre José Franco (Pág. 05) Pastoral Familiar Dê o melhor e o melhor virá Fatos Históricos O distrito de Santa Rita de Extrema fora criado em 12 de outubro de 1871 pela Câmara Municipal de Jaguary (atual Camanducaia), e no mesmo ano deu-se a Instituição Canônica como Paróquia de Santa Rita de Cássia de Extrema. Página 06

description

Sexta edição do Jornal O Santuário em Suas Mãos

Transcript of Edição 06

Page 1: Edição 06

ANO 1 - Nº 06 - MENSALSÁBADO, 03 DE OUTUBRO DE 2009

(Pág. 03) (Pág. 08)

Proclamas deCasamento do mês de setembro

Entrevista especial com o PadreJosé Franco

(Pág. 05)

Pastoral FamiliarDê o melhor e o melhor virá

Igreja MatrizSantuário de Santa Rita

Fatos Históricos

O distrito de Santa Rita de Extrema fora criado em 12 de outubro de 1871 pela Câmara Municipal de Jaguary (atual Camanducaia), e no mesmo ano deu-se a Instituição Canônica como Paróquia de Santa Rita de Cássia de Extrema. Página 06

Page 2: Edição 06

Rita Jovem

OPINIÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 03 de outubro de 20092

Fidelidade de Cristo e fidelidade do sacerdote

- Crisma: o jovem e o seu ideal de vida cristã.A juventude de Rita foi marcada pela piedade e pela doação: doação primeiro aos pais, que já envelheciam; depois, aos pobres com quem

repartia, não apenas o pão, mas também objetos que lhes pudessem ser úteis, o que a tornava cada vez mais amável e querida por todos os que a conheciam.

Vestia-se com modéstia e simplicidade, era agradável nas conversas, tinha sempre uma palavra de consolo para os que sofriam, de modo que, tanto em casa como fora dela, era considerada um anjo consolador. Sua piedade fazia notar que ela não desejava outro amor em sua vida além dos pobres e do seu Divino Mestre.

O Ano Sacerdotal que vai até 19 de junho de 2010, tem como objetivo, expresso pelo Papa Bento XVI aos membros da Con-gregação para o Clero,“ajudar a perceber cada vez mais a impor-tância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na socieda-de contemporânea”.

A partir deste ano até ao pró-ximo dia 19 até junho de 2010, a Igreja no mundo celebra o Ano Sacerdotal convocado pelo papa Bento XVI. Com o tema “Fide-lidade de Cristo, Fidelidade do sacerdote”. A convocação acon-tece por ocasião do 150º aniver-sário da morte do padre francês, São João Maria Vianney, hoje padroeiro dos párocos, e procla-

mado pelo papa, padroeiro dos sacerdotes de todo o mundo. A nossa Arquidiocese prepara uma programação para toda a nossa Igreja particular de Pouso Alegre, a partir do dia 28 de outubro e ao longo do ano até junho de 2010, com encontros de formação, cele-brações, ordenações e concentra-ções divulgando e convidando o

Povo de Deus para participar.Será um ano com certeza de

muitas bênçãos para a Igreja e toda a sociedade.

Aos padres vem a reafirmação “FIDELIDADE DE CRISTO E FIDELIDADE DO SACER-DOTE”. A nossa Arquidiocese convida as comunidades a par-ticiparem, como expressão desta

caminhada da Igreja com Cristo, pois o SACERDOTE: CONTI-NUADOR DE CRISTO HOJE precisa, neste caminho, contar com o apoio aos seus padres.

Vale a pena recordar as pala-vras de São João Maria Vianney:

• O sacerdote não é sacerdote para si mesmo, mas por vocês.

• Tentem se confessar com a Santa Virgem ou com um anjo. Eles os absolverão? Darão o cor-po e o sangue de Nosso Senhor a vocês? Não, a Santa Virgem não pode trazer seu divino Filho na hóstia. Ainda que vocês tivessem duzentos anjos a sua disposição, eles não poderiam absolvê-los. Um sacerdote, por mais simples que seja, pode fazer isso. Ele

pode lhes dizer: vão em paz, eu os perdôo.

• Oh, o sacerdote é algo real-mente grande!

• Um bom pastor, um pastor de acordo com o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia, e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina.

• O Sacerdócio é o amor do co-ração de Jesus.

• Deixem uma paróquia vinte anos sem sacerdote: ali os ani-mais serão adorados.

A presença, a sua oração e o seu apoio são importantes. Acompanhe sempre a programa-ção quando divulgada e participe!

SACERDOTE: CONTINUADOR DE CRISTO HOJE

A palavra evangelizar resume toda a ação de Jesus. “Evangeli-zar é fazer chegar a Boa Nova a todos. E a Boa Nova que Jesus anuncia é o Reino de Deus e a salvação para toda a humanida-de”. Evangelizar é missão pri-meira da Igreja, das nossas co-munidades e da catequese.

Todos os cristãos são chama-dos a seguir aquilo que São Pau-lo diz: “Anunciar o Evangelho não é um titulo de glória para mim; pelo contrário, é uma ne-cessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16).

A evangelização implica em quatro exigências:

Serviço como testemunho do amor gratuito de Deus para com cada pessoa humana. So-mos Igreja servidora que vai ao encontro dos irmãos, especial-mente dos pobres, pequenos e sofredores.

Diálogo como reconhecimen-to do valor do outro como pes-soa humana. Ser evangelizador é cultivar no coração e nas atitudes de vida a capacidade de dialogar, de escutar, de acolher e de perce-ber os valores na outra pessoa e nas culturas.

Anúncio de Jesus Cristo e de seu Evangelho. “Vão e façam com que todos os povos se tor-nem meus discípulos.Batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mun-do” (Mt 28,18-20).

Testemunho de vivência co-munitária. Comunidade cristãs como sinal de Deus no mundo. As nossas comunidades eclesiais precisam ser acolhedoras, valo-rizando as pessoas e ajudando a integrar a fé e a vida. O teste-m u n h o de frater-n i d a d e , de vida, de espe-rança e de cons-t r u ç ã o do Reino i r r a d i a no cora-ção dos ca tequi -zandos, portanto, a família tem como uma grande responsabili-dade ajudar a testemunhar esse anúncio, e a família como papel fundamental na Educação da fé de seus filhos.

Conforme com o documento do Papa João Paulo II de 10979, “Catequese para o nosso tempo” nº 68 diz que: “Os pais devem ser orientados não só para dar formação consciente e explicita-mente cristã aos filhos, mas para eles mesmos crescerem em seu compromisso cristão e na capa-cidade de iluminar pela fé a rea-lidade familiar e social, que são chamados a construir.”

O catecismo diz que: “A edu-cação para a fé por parte dos pais deve começar desde a mais tenra infância. A catequese familiar precede, acompanha e enriquece as outras formas de ensinamento

da fé. Os pais tem a missão de ensinar os filhos a orar e a des-cobrir sua vocação de filhos de Deus, porque pela graça do sa-cramento do matrimônio os pais receberam responsabilidade e o privilégio de evangelizar os fi-

lhos.O ca-

t e c i s m o também valoriza muito a c o m u -n i d a d e eclesial, represen-tada pela paróquia, d izendo

que: “A paróquia é a comunida-de eucarística e o centro da vida litúrgica das famílias cristãs, é um lugar privilegiado da cate-quese dos filhos e dos pais.”

O documento Catequese Re-novada “Orientações e Con-teúdos” no nº 122 diz que: “a família, nos primeiros anos de vida, comunica aos filhos uma formação religiosa que se entra-nha profundamente e sua perso-nalidade. Essa formação, que re-flete geralmente as convicções e práticas religiosas dos pais, pode e deve ser aperfeiçoada com a ajuda da comunidade, de modo a se inspirar mais plenamente no espírito evangélico e eclesial.

Outro ponto importante tam-bém é a importância dada ao uso da Bíblia – Palavra de Deus na catequese, quando o Catecismo diz: “A catequese das crianças,

dos jovens e dos adultos deve fa-zer com que a Palavra de Deus seja meditada no coração pesso-al, atualizada na oração litúrgica e interiorizada em todo tempo a fim de produzir seu fruto numa vida nova.”

Outro ponto importante desta-cado no Catecismo é a religiosida-de popular, que deve ser orientada e renovada através de um discer-nimento, e compreensão, para que seja praticada, mas de forma cons-ciente e compreensível.

O catecismo fala também das orações que devem ser memori-zadas, principalmente o Creio e o Pai Nosso, mas não basta sabe-la de cor se não se sabe o que foi decorado, portanto é tarefa dos catequistas, explicar as orações, que os catequizandos já aprende-ram de cor em sua própria casa.

Pelo batismo tornamo-nos missionários. Todos somos cha-mados à missão de evangelizar, de ir ao encontro do outro, de anunciar o Evangelho, de pro-mover a justiça e de anunciar a vida que brota de Jesus Cristo.

A catequese é uma força evan-gelizadora em nossas comunida-des. Envolve a família, os pais, jovens, crianças e comunidade. Onde a catequese é assumida com esmero, com investimento na formação de catequistas, na atualização do método e dos con-teúdos, ela exerce uma missão fundamental na formação das comunidades e na evangelização.

Alexandre Acácio NogueiraAssessor de Pastoral

A catequese hoje: responsabilidade da família na catequese

Page 3: Edição 06

LITURGIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 03 de outubro de 2009 3Celebração da palavra de Deus (V)Ir. Veronice Fernandes

A Igreja, praticante da palavra de Deus

PROCLAMAS DE CASAMENTOS

Podemos dizer que a palavra faz a Igreja e a Igreja faz nascer a palavra, não no sentido de a inventar, mas ao encarná-la e atualizá-la em sua realidade. Vejamos a afirmação do Ordo Lectionum Missae: “A Igreja cresce e se constrói ao escutar a palavra de Deus, e os prodígios que de muitas formas Deus re-alizou na história da salvação fazem-se presentes, de novo, nos

sinais da celebração litúrgica, de um modo misterioso, mas real; Deus, por sua vez, vale-se da co-munidade dos fiéis que celebra a liturgia, para que a sua palavra se propague e seja conhecida, e seu nome seja louvado por to-das as nações. Portanto, sempre que a Igreja, congregada pelo Espírito Santo na celebração litúrgica, anuncia e proclama a palavra de Deus, se reconhece

a si mesma como o novo povo, no qual a aliança, antigamen-te travada, chega agora à sua plenitude e perfeição. Todos os cristãos, que pelo batismo e a confirmação no Espírito se converteram em mensageiros da palavra de Deus, depois de rece-berem a graça de escutar a pala-vra, devem anunciá-la na Igreja e no mundo, ao menos com o testemunho de sua vida. Esta

palavra de Deus, que é procla-mada na celebração dos divinos mistérios, não só se refere às cir-cunstâncias atuais, mas também olha o passado e penetra o futu-ro, e nos faz ver quão desejáveis são as coisas que esperamos, para que, no meio das vicissitu-des do mundo nossos corações estejam firmemente postos onde está a verdadeira alegria” (OLM 7).

A palavra edifica a Igreja, povo de batizados, que reunida em as-sembléia, movida pelo dom do Espírito Santo, abre o ouvido do coração para escutar, celebrar e mais ainda, para proclamar e anunciar o acontecimento da sal-vação.

1. – Como preparar a sua comu-nidade para celebrar a Palavra de Deus?

PÍLULAS SOBRE LITURGIA

“A Liturgia celebra o quê”?, questiona Adélia Prado. “O

mistério. E que mistério é esse? É o mistério de uma criatura que reverencia e se prostra diante do Criador, é o

humano diante do divino Não há como colocar este procedi-mento no nível das coisas ba-nais ou comuns” como posso

oferecer qualquer coisa? Se-gundo a escritora brasileira, “barateou-se o espaço do sa-grado a da liturgia com letras

feias musicas feias, compor-tamentos vulgares na Igreja” (Adélia Prado cf. ver edição pastoral da Paulus).

COM FAVOR DE DEUS QUEREM-SE CASAR

Noivo: ALISON ROBERTO DA ROSALugar e data de nascimento: Extrema - MG, 31 de Janeiro de 1983Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Jorge Teodoro da RosaMãe: Clarice Pereira Simões Rosa

Noiva: MARISA CRISTINA VIEIRALugar e data de nascimento: Extrema – MG, 10 de Março de 1982Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: José Carlos VieiraMãe: Geny da Silva VieiraLugar e data do casamento: Extrema, 03/10/09, às 17h, no Santuário.

Noivo: JOSÉ MAURÍCIO DE FREITASLugar e data de nascimento: Bragança Paulista-SP, 02 de Maio de 1978Lugar do Batismo: Camanducaia-MG Pai: Mauro Bueno de FreitasMãe: Joselina de Carvalho Freitas

Noiva: NARA CAROLINA APARECIDA MORBIDELLILugar e data de nascimento: Extrema - MG, 18 de Novembro de 1979Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Luiz Fernando MorbidelliMãe: Wanda Maria da Silva MorbidelliLugar e data do casamento: Bragança Paulista-SP, 10/10/09, às 18h, na Igreja Nossa Senhora do Rosário.

Noivo: APARECIDO SANTANALugar e data de nascimento: Extrema - MG, 17 de Outubro de 1976Lugar do Batismo: Pedra Bela - SPPai: Alfredo Antônio SantanaMãe: Maria Rosa Santana

Noiva: MICHELE SOUZA OLIVEIRALugar e data de nascimento: Extrema – MG, 15 de Abril de 1986Lugar do Batismo: Vargem - SPPai: Antônio José de OliveiraMãe: Mirian Lane de Souza OliveiraLugar e data do casamento: Extrema, 17/10/09, às 17h, no Santuário.

Noivo: JÚLIO CESAR MENDES CARDOSOLugar e data de nascimento: Extrema – MG, 31 de Março de 1982Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Sinesio Mendes CardosoMãe: Vera Lúcia Mingarelli Cardoso

Noiva: ALINE OLIVEIRA DE SOUSALugar e data de nascimento: Carapicuiba-SP, 20 de Maio de 1991Lugar do Batismo: São Paulo-SPPai: Manoel de Amaragi SousaMãe: Iraceles Aparecida Alves de OliveiraLugar e data do casamento: Extrema, 24/10/09, às 17h, no Santuário.

Noivo: IVO FRANCISCO DA COSTALugar e data de nascimento: Extrema–MG, 05 de Julho de 1979Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Felix Francisco da CostaMãe: Orlanda de Góis Costa

Noiva: JANCARLA BENEDITA DOS SANTOSLugar e data de nascimento: Extrema–MG , 27 de Abril de 1981Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: José Benedito dos SantosMãe: Catarina Ferreira dos SantosLugar e data do casamento: Extrema, 07/11/09, às 17h, no Santuário.

Noivo: CÍCERO PAULO DE SANTANALugar e data de nascimento: Lavras da Mangabeira-CE, 18/03/1985Lugar do Batismo: Lavras da Mangabeira - CEPai: Antônio Paulo de SantanaMãe: Maria das Dores de Santana

Noiva: ROSANGELA APARECIDA PAULICERLugar e data de nascimento: Extrema - MG, 16 de Junho de 1981Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: José Ângelo PaulicerMãe: Maria Conceição PaulicerLugar e data do casamento: Extrema, 14/11/09, às 17h, no Santuário.

Page 4: Edição 06

O movimento das Pastorais está em alta... Muitas reuniões... Celebrações... Encontros... Estágios... Cursos... Evangelização ... Novenas ... Visitas... É o leigo fazendo o seu papel... É a Igreja Viva presente na vida de seus fiéis...

COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 03 de outubro de 20094Eu quero sair... Eu quero falar... Eu quero ensinar o vizinho a cantar... Nas manhãs de setembro... Vanusa em sua música canta Setembro... Setembro que

nos convida a sair de casa, a fazer amigos, a olhar pro vizinho, a falar de flores... A viver o Amor... Setembro... Independência... Primavera... Calor e frio... Sol e chuva... Brisa... Amor... Setembro também é o mês da Bíblia... A Bíblia é o Testa-mento do Amor, a Carta de Amor que Deus Pai deixou para toda a humanidade.

FALECIMENTOS

Geralda Fagundes RosaSantina Rosa Guétes da SilvaSebastião Laurindo PereiraJosé Cassimiro L. SobrinhoBrás Paula de MoraisRobison Juliano RochaMaria Aparecida de ToledoMaria de Jesus Ribeiro PaulaTerezinha Souto de SouzaCipriano Alves da MotaTrajano Paiva CoutinhoPilar Martins VasgueAntônio Marmo de SouzaBenedita de Almeida SilvaTuguinori Koga

“DEUS é a Luz da sabedoria, que noite e dia guia nossos pas-sos. Que Ele dê forças e confor-to às famílias enlutadas.”

Dia 11 de Outubro, Padre José Franco completará 29 anos de Sacerdócio. Que benção Divina! Que presente para nós extremenses! Falaremos mais sobre esse grande dia na próxima edição.

E olha aí pessoal, as Comunidades Rurais de nossa paróquia estarão em festa no mês de Outubro. Vejam o calendário:Dia 01/10 - Festa no Recanto São FranciscoDia 02 /10 - Festa de São Benedito na Comunidade FronteiraDia 09/10 - A Comunidade do Salto do Meio Celebra Nossa Senhora com uma grande Festa.Dia 12/10 é a vez da Comunidade do Rodeio Festejar Nossa Senhora. Nesse dia haverá uma Caminhada que sairá da Comunidade dos Morbidelli rumo a Comunidade

do Rodeio, pelo Grupo Peregrinos de Maria. Eu estarei lá com toda minha equipe de apoio. Quem quiser participar é só nos procurar (Fátima, Tereza, Tia Má, Renata e Giovana).

E para encerrar o mês de Outubro, dia 30, a Festa de Nossa Senhora será na Comunidade do Juncal.

Na próxima edição vamos falar mais sobre essas festas. Que todos participem, colaborem e se divirtam bastante em todas as festas, porque não vão faltar festas.

No Dia 12 comemoramos o aniversário de 2 anos de or-denação de Padre Márcio. A missa das 19h foi celebrada pelo padre Márcio, onde ele foi homenageado pela comunida-de. Familiares de padre Márcio estiveram presentes na cele-bração. Dois anos de entrega a Serviço de Deus Pai e de tra-balho a Igreja. Parabéns Padre Márcio, que seu coração de me-nino abrigue todos nós dentro dele. Você é muito importante para nossa comunidade.

E nesse clima de setembro,

Rita e Elcio confirmaram seu amor através da celebração do Matrimônio, no dia 11 de setembro. Alexandre realizou a celebração na Igreja da San-tíssima Trindade. Foi uma ce-rimônia muito linda e de muita emoção.

Dia 19 foi à vez do casal Cristina e Carneiro. O casal co-memorou Bodas de Prata. Padre Bruno, amigo do casal, da Paró-quia de Campanha veio celebrar a missa, que aconteceu às 10h00. Preparamos uma linda celebra-ção. Na benção das alianças, pa-

dre Bruno pediu a filha do casal, Ariela, para colocar as alianças nos pais. Foi um momento cheio de emoção e alegria.

No dia 26 de setembro, em celebração de ação de graças na Capela de Nossa Senhora Aparecida (Rodeio) com gran-de reunião de amigos convi-dados, entre os familiares e os seus 10 filhos o casal Angelino e Benedita (Quica), celebrou as bodas de ouro (50 anos) de matrimônio, com a presença do Padre José Franco. A as-sembléia reunida para a missa

se emocionou em uma grande alegria que contagiou a todos. Que grande bênção para a co-munidade este casal.

Comemoraram também ani-versário de casamento os casais:

Bodas de Prata Eurípides O. Barros e Ivanir

de A. Barros64 anos de casadosMaria José dos Santos e Vi-

cente Balbino dos Santos33 anos de casados Ana Maria e Plínio 44 anos de casados Josépe e Maria

Duas pessoas podem se en-contrar em qual-quer momento, em qualquer lugar,

Mas quando duas almas se encontram,

O “Qual-quer momento” torna-se TODO MOMENTO,

E o “Qualquer lugar” torna-se TODO LU-GAR.

A todo MOMENTO e em qualquer LUGAR desejamos a vocês FELICIDADES!

Bodas de Cristina e Carneiro

“Ser batizado é nascer para a vida cristã na Fé e na Es-perança. No Batismo , a Igreja reunida celebra o nascimento dos Filhos de Deus.” Recebe-ram o 1º Sacramento da Lei de Deus as seguintes crianças:

Dia 13/09/09• Maria Fernanda Melo de Fa-ria• Lourenzo Miloni Cavalcanti• Gustavo da Costa Goula

Dia 27/09/09 • Ana Rita Neves Marques• Matheus Henrique Onisto Silveira• Laila Félix Fonseca• Cauã Golçalves de Lima• Bruno Henrique Oliveira Santos• Carlos Eduardo da Silva• Luigi Ferreira Matiazzo Ca-telli• Beatriz Aparecida da Silva Figueiredo• Saory Evellyn Silva

Com o objetivo de oferecer aos fieis devotos de Santo Anto-nio uma oportunidade se encon-trar a Luz da Palavra de Deus e de um momento descontraído para toda a família, a comunida-de Pró-Paróquia Santo Antonio do Bairro da Roseira proporcio-nará mensalmente este momen-to de encontro visando também arrecadar fundos para o início da construção desta Igreja maior.

Nossa população está crescen-do, um enorme número de crian-ças no bairro que hoje orientadas e acompanhadas serão nossos fortes fieis e lideres desta comu-

nidade paroquial amanhã.Claro que por primeiro de-

vemos investir muito em in-centivar a formação de nossas lideranças hoje, principalmente apoiar o nosso conselho comu-nitário de pastoral representado pelas pastorais da comunidade, mas não podemos fechar os olhos para uma realidade tão visível, por isso, estamos inves-tindo, para que possamos tornar transparente esse projeto.

É necessário que todos traba-lhem juntos e juntos se empe-nhem e assim construirmos esta Igreja viva.

3ª Quermesse Beneficente para a Construção da Igreja Maior de Santo Antonio da Roseira

Comissão de festas da comunidade Santo Antonio da Roseira

A Associação Recanto São Francisco iniciará os festejos em honra ao seu Padroeiro com o Tríduo preparatório a grande festa:

Com o objetivo de abrir as portas da casa e acolher os vi-sitantes e devotos de São Fran-cisco essa festa proporcionará este inter-cambio entre nossas crianças e toda a sociedade, despertando a consciência de que o Lar é a casa e responsa-bilidade de todos nós.

E assim fazer gerar esse vin-culo de fraterna convivência entre todos, vale apena parti-cipar. O local oferece ótimas oportunidades de uma convi-vência familiar de qualidade e recreação para toda família, confira nossa programação:

• No dia 1 de outubro, San-ta Missa celebrada pelo Padre Márcio, às 16h;

• Dia 2 celebração da palavra com o Missionário Márcio, às

19h;• Dia 3 Caminhada Pela Paz

e celebração da palavra com o Missionário Marcelo, às 18h;

• Dia 4 Santa Missa celebra-da pelo Padre Otávio, da cidade de Toledo, às 11h, logo após bênçãos dos animais;

• Às 12h deliciosa feijoada completa, com apresentação musical de Leo Matos e Banda;

• Às 14h apresentação cultu-

ral (Opereta de São Francisco);• Às 15h sorteio (ajuda) e

Leilão de prendasVenha e traga sua família!Convite: R$ 20 por pessoaCriança até 12 anos paga so-

mente metade

Informações Lar Recanto São Francisco, Bairro das La-ges - Telefone (35) 3435-3670 / (35) 3435-2260

Associação Recanto São Franciscocelebra seu Padroeiro

Page 5: Edição 06

GERALO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 03 de outubro de 2009 5O Espaço Sagrado (IV)

Dê o melhor e o melhor virá

(Continuação da edição de setembro)

“A Verdade, o Bem e a Beleza são três lâmpadas ardentes de fogo e uma não vive sem a outra” (Dioní-sio, o Areopagita, séc. V). A arte e a beleza não são supérfluas ou apenas de-corativas. Não reconhecer, perceber ou olhar apenas na sua superficialidade é não entrar no mistério de um espaço sagrado para contemplar Aquele que é o Único e Belo. Não é o luxo ou a moda que fazem o belo da religião, nem do cristianismo, nem do juda-

ísmo ou do islamismo. A Verdade, o Bem e a Beleza se manifestam somente a partir de Deus e o artista sacro, antes de tudo, tem que ser um indivíduo de fé e, melhor será ainda a sua arte, se for uma pessoa pro-fundamente orante e um mistagogo. Ele entra no mistério de Deus e faz com que todos os que olham e contemplam as suas obras, possam com ele entrar também neste mesmo ca-minho. “Para fazermos as coisas do Cristo é preciso pertencer a Cristo” (Beato Frei Angélico).

O espaço sagrado tem

a função de nos conduzir a Cristo chamando nos à conversão. A harmonia e a unidade do Belo nos faz perceber a beleza manifes-tada e nos fará ver a maior beleza do ser batizado e do ser cristão, apesar dos limi-tes humanos. Nós somos Templos vivos de Deus e somos realmente mais be-los que a própria beleza ali manifestada, beleza criada por mãos humanas e nós que fomos criados pelas mãos amorosas de Deus, se encontram naquele local. Nas edições anteriores nos referimos ao Altar, Sédia, Ambão, a toalha, a cruz e

continuamos: - Os casti-çais, dois deles, mas nunca em cima do altar, estarão à direita e à esquerda do al-tar. Flores, toda decoração pode ser perigosa, pois o exagero pode matar o es-sencial. Basta um pequeno vaso, mesmo assim depen-dendo do tempo litúrgico. O cuidado na preparação das flores também deve-rá ser essencial, nem tudo deverá ser aproveitado, as flores de imitação (plásti-cos, tecidos, papel, etc) as imitações são falsificações. Liturgia não se imita, ali tudo é verdade. As velas re-fletem a luz de Cristo, sua

presença misteriosa nesse lugar. As velas são uma continuidade do fogo novo da Páscoa, com o qual o cí-rio pascal foi aceso e agora a vela acesa é o seu prolon-gamento.

O círio pascal (a grande vela) indica a presença do

Ressuscitado e estará no tempo pascal, ao lado do ambão e o resto do ano no batistério. O círio contém sinais como a cruz, o ano e as letras alfa e ômega e os cravos, são sinais belos. Qualquer outro acréscimo seria indevido e poluente.

Regina Lúcia Lambert Mo-reira –Psicopedagoga Clínica

O país caminha com uma meta: “vamos educar”. A mídia enche a mente da população com campanhas de conscientização que pro-põe uma única mensagem: Educar, caminho para o primeiro mundo. A questão é que informar o povo so-bre a “obrigatoriedade” da educação não o faz neces-sariamente compreender a real necessidade e a devida utilidade dela no processo de desenvolvimento. Educar é ampliar horizontes, redefi-nir metas, aguçar a sensibi-lidade, e não simplesmente, disponibilizar um diploma. Educação não serve pra nada se não puder ser rever-tida em crescimento, desen-volvimento, se não resultar em mudança.

A história de um bom educador se imortaliza nas

muitas vidas por ele con-duzidas. Educar é viver da esperança de moldar o ca-ráter de um homem e da convicção de que o caráter de um homem pode mudar seu destino. Devemos olhar ao nosso redor, pois são as atividades que realizamos hoje e as pessoas com as quais convivemos neste mo-mento que determinarão quem seremos amanhã. As histórias são feitas de vidas e vidas são feitas de momen-tos e ações. O que determi-nará cada momento, o que definirá cada ação é parte diretamente da educação recebida. Nada mais somos do que o resultado do meio em que vivemos.

Como psicopedagoga, to-dos os dias, em meu consul-tório, contacto com crianças que, por alguma razão, não conseguem aprender a ler, a escrever, a contar... a escola para eles é um local de sofri-

mento, a autoestima está lá em baixo.

Rubem Alves diz que “escolas que são gaiolas existem para que os pássa-ros desaprendam a arte do vôo, pássaros engaiolados são pássaros sob controle; escolas que são asas amam os pássaros em vôo, elas existem para dar aos pás-saros coragem para voar; o vôo não pode ser ensinado, só pode ser encorajado!” Favorecer o crescimento do ser humano significa favorecer o entendimento de suas necessidades, o de-senvolvimento e utilização do seu potencial mental, de sua capacidade de pensar, de criar, deixando em se-gundo plano o seu trabalho repetitivo. No entanto, em 90% dos casos que atendo, o problema está antes da es-cola, “na família”. A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos,

que costuma compartilhar o mesmo teto. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor ou a tristeza do ódio. A família nos é dada como uma semente que necessi-ta de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se. Quando casamos, sabe-mos que, entre outras coi-sas, temos essa semente que pode germinar e um dia dar fruto: ser uma família de verdade. Devemos, portan-to, estar conscientes de que é preciso trabalhá-la e cul-tivá-la sempre, constante-mente, e com muito amor.

Como podemos deno-minar esse momento em que vivemos hoje? “Era digital”, “Era eletrônica”, “Cibernética” etc., não é importante o nome que se dá, mas o fato é que, des-de que o homem usou pela

primeira vez a tecnologia tentando facilitar o seu dia-a-dia, o mundo vem pas-sando por profundas e ir-reversíveis transformações. E quem mais sofreu com essas transformações foi a mais importante institui-ção de todos os tempos – a Família. Portanto, se é na família que os filhos desen-volverão sua personalidade, crescerão, encontrarão o sentido de sua existência e amadurecerão na seguran-ça, até que um dia também partirão para realizar seu próprio projeto, não é difí-cil entender o momento em que estamos vivendo: vio-lência, descaso, desamor.

Assaltos, assassinatos, corrupção tornaram-se par-te do cotidiano, não sur-preende mais. Mas eu per-gunto: - Quais são os danos causados em nossos jovens e crianças? Num grande bu-raco afetivo que está sendo

preenchido com álcool e drogas, a violência é ape-nas consequência. Eu sei que as perguntas começam a surgir: “O que fazer para reverter à situação? Como psicopedagoga e mãe eu proponho: - Antes de per-guntar ao seu filho que nota ele tirou em matemá-tica, pergunte: - Como foi o seu dia, hoje? Você está feliz? Procure saber sobre aquilo que se esconde nas profundezas de seu ser. Se lá estiver bem, aqui fora, consequentemente, tudo estará bem. A educação atualmente deve vir, princi-palmente das atitudes e dos exemplos dos educadores e, em se tratando de família, nos testemunhos dos pais está a primeira escola das crianças e jovens. Já dizia Albert Einsten: “A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes”.

Page 6: Edição 06

GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 03 de outubro de 20096

O distrito de Santa Rita de Extrema fora criado em 12 de outubro de 1871 pela Câmara Municipal de Jaguary (atual Camanducaia), e no mesmo ano deu-se a Instituição Canô-nica como Paróquia de Santa Rita de Cássia de Extrema.

A população da sede do distrito se restringia, mais ou menos, em 600 pessoas, e a um punhado de casas, em vol-ta de uma praça de chão ba-tido e a uma população rural mais numerosa.

Em 1881, fora iniciada a construção de uma capela-mor, concluída em 1894, pelo então Tenente Cel. Antonio Cardoso Pinto, sendo inaugu-rada em 22 de maio do mes-mo ano, na festa da padroeira.

Com o crescimento do dis-trito de Santa Rita de Extre-ma, em 1898, foram iniciadas as obras da nova Matriz, so-bre a orientação do Pe. Mar-cos Antonio Torraca.

A atividade rural se de-

senvolvia, principalmente, a do café. A participação da população para a construção da nova igreja foi muito im-portante. As contribuições vinham através de leilões, festas religiosas e legados. Por testamento, João Batista Gomes de Oliveira e sua es-posa transferiram à paróquia a Chácara da Barreira, que foi arrematada em leilão, assim como as terras da viúva Fir-mina, do Bairro do Pico.

O distrito de Santa Rita de Extrema, apesar de ser peque-no, tinha uma base política muito expressiva. Seu filho mais ilustre, na época, foi chefe político local e depu-tado estadual por três vezes, Cel. Simeão Stylita Cardoso.

Pela Lei nº 319, de 16 de se-tembro de 1901, o distrito de Santa Rita de Cássia de Extre-ma foi elevado à categoria de Município, em 1915 (Termo).

Deve-se destacar, no início das obras da Matriz, a ação de

alguns padres e vigários que deram impulso à obra: aber-tura de alicerces (Pe. Antonio Soriano), assentamento das pedras, fazendo a base (Pe. Nascimento Gonçalves), iní-cio da construção com altura de até 02 (dois) metros (Páro-co Xavier Peretti) e a continu-ação da obra até o fechamen-to, com bastante tenacidade, o vigário Pe. Pedro Garcia – agostiniano.

Mesmo não tendo sido con-cluída, o cônego José Carlos de Aguirre, vigário de Bra-gança Paulista, autorizado pelo bispo da diocese, Dom Otávio Chagas de Miranda, procedeu à bênção do interior do corpo da Igreja. Vale res-saltar que, em 1917, foi inau-gurada a Casa Paroquial.

A construção e a conserva-ção de uma nova Matriz exi-gem tempo e investimentos, e a igreja de Santa Rita de Cássia foi sendo aprimorada através dos anos, resultando a

configuração atual.Após o ano de 1920, cons-

truiu-se a torre da Igreja, aproveitando a mão de obra local (pedreiros, carpinteiros, serventes, etc.) e também pro-fissionais da colônia italiana, estabelecida no distrito de Santa Rita, desde 1888.

Com o Pe. Afonso de Ligó-rio Rosa (1932) e o Pe. Anto-nio Teodoro Tibúrcio (1947), à parte de trás do templo foi reconstruída, pois, sendo de taipa, fora desmoronada após uma forte tempestade.

Com o Pe. Adolfo Fabri (1958), foram feitas algumas reformas, sendo presidente da Comissão da Reforma, o Sr. Alfredo Olivotti e Mestre de Obras, o Sr. Evandro Brito da Cunha. Foram executados:

1. Reforço com estirantes na abóbada da igreja e cons-trução em concreto da escada para o coro e torre;

2. Reforço em todas as colunas externas do templo

orientadas pelo engenheiro João Gilli Netto.

No período em que o Pe. Adolfo Fabri esteve à frente da paróquia, a igreja foi deco-rada com trabalhos artísticos, em cobre, de autoria do pintor e mosaicista italiano Alfredo Mucci, aqui residente. São belas as obras que ainda per-manecem na igreja, os Quatro Evangelistas, a Via Sacra, os anjos São Miguel e São Ra-fael, São Benedito, a Cruz de São Francisco, os símbolos dos sacramentos, as quatro colunas da vida de Santa Rita, a pia batismal e outros.

Com o atual Pe. José Ca-valcanti Franco, a Igreja Ma-triz de Santa Rita foi elevada à categoria de Santuário pelo Arcebispo de Pouso Alegre,

Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, em 10 de maio de 2008, e Extrema movimentou o cenário religioso do Brasil, com a vinda da imagem fac-símile de Santa Rita de Cássia com as relíquias ósseas e do manto sagrado dessa milagro-sa padroeira.

A reforma continua no San-tuário, adaptando-o às exigên-cias litúrgicas de nossa época.

Santa Rita, essa milagrosa Santa, certamente, intercede a Deus Todo Poderoso pelos munícipes de Extrema, seus devotos, pelos peregrinos, vi-sitantes e aqueles, que por ab-negação e sacrifícios ajudaram a construir este Santuário.

Parabéns, Reitor Pe. José Cavalcanti Franco e Pe. Már-cio Mota de Oliveira!

Igreja Matriz - Santuário de Santa RitaAlfredo Brito da Cunha

Por intermédio de Santa Rita muitas pessoas pela fé que possuem em Deus conseguem alcançar as graças que tanto necessitam. Para isso se faz necessário orar e confiar na gratuidade do amor de Deus. Este espaço será sempre seu, pois aqui você encontra uma oportuni-dade de dar seu testemunho de fé e vida. Se você alcançou uma graça por intermédio de Santa Rita, então encaminhe para nós no seguinte endereço: Praça Presidente Vargas, n. 09, centro, Extrema – MG, cep. 37.640.000 ou no e-mail do Pe. Márcio: [email protected] não esquecer de encaminhar uma foto sua, nome e endereço para contato. Agradecemos sua colaboração. Abraço!

GRAÇA ALCANÇADA UM MEIO ENCONTRADO DE TESTEMUNHAR FÉ E VIDA Dia 25 de Outubro a “Ju-

ventude Missionária” fará visitas as famílias da Comuni-dade Nossa Senhora Apareci-da, bairro Morbidelli. A visita começa às 14h e vai até às 18h encerrando com a preparação para a Santa Missa, realizada às 19h na comunidade.

A comunidade fará através de

seus próprios membros já enga-jados, a pré-visita e o trabalho de divulgação das Santas Missões.

As famílias que desejarem as visitas em suas casas deverão deixar no dia 25 de Outubro, um sinal visível, manifestando acolhida aos missionários.

O objetivo das Missões re-alizadas pela Juventude Mis-

sionária é buscar contato com as famílias e demais jovens da comunidade, partilhar da Palavra de Deus, promover a vida, levar esperança, parti-lhar amor e solidariedade, le-var a celebração da fé e vida.

O batismo faz do cris-tão discípulo e missionário. Consciente deste compromis-

so você também esta convi-dado para esse trabalho na comunidade Nossa Senhora Aparecida do bairro Morbi-delli. Junte-se a Juventude Missionária.

Organização: Juventude Missionária

Apoio: Paróquia Santa Rita de Extrema

Missões na comunidade Nossa Senhora Aparecida Bairro Morbidelli

CONVITES A VENDA:ESCRITÓRIO PAROQUIAL

BARRACA DO PASTELVENHA HOMENAGEAR OS NOSSOS SACERDOTES

Uma data comemorativa celebrada com festa de encontro de amigos tem novo sabor e nova alegria!“JANTAR DANÇANTE COMEMORATIVO” - DIA 24 DE OUTUBRO (ANO DEDICADO AOS SACERDOTES)

29º aniversário de ordenação do Padre José Franco (11.11.1980)

2o. aniversário de ordenação do Padre Márcio (14.09.2007)

LOCAL:Salão de festas do Restaurante Leitão Pururuca

Convite adesão R$20,00Bebidas à parte

Page 7: Edição 06

DIVERSÃOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 03 de outubro de 2009 7

Calendário Paroquial – De 15 de Outubro a 15 de Novembro de 2009

Novembro

1. CELEBRAÇÕES MISSAS- Dia 15 às 19h – Santuário- Dia 15 às 19h – Comunidade: Vila Rica- Dia 16 às 19h - Celebração na Comunidade São Brás- Dia 17 às 19h – Santuário- Dia 18 às 09h – Santuário- Dia 18 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 18 às 16h – Santuário- Dia 18 às 19h – Santuário- Dia 21 às 19h – Comunidade: Santíssima Trindade- Dia 21 às 19h – Comunidade: Pires- Dia 21 às 19h – Comunidade: Barreiro- Dia 22 às 19h – Santuário “Novena Perpétua de Santa Rita”- Dia 24 às 19h – Santuário- Dia 24 às 19h – Comunidade: Roseira- Dia 25 às 09h – Santuário- Dia 25 às 11h – Comunidade: São Cristóvão

- Dia 25 às 16h – Santuário- Dia 25 às 16h – Comunidade: Morbidelli- Dia 25 às 19h – Santuário “Dizimistas”- Dia 28 às 19h – Comunidade: Jardim- Dia 29 às 19h – Santuário- Dia 29 às 19h – Comunidade: Furnas- Dia 30 às 19h – Comunidade: Juncal (Festa de Nossa Se-nhora Aparecida)- Dia 30 às 19h – Comunidade: Matão- Dia 31 às 19h – Santuário “Jovens”

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOS NO SANTUÁRIO- Dia 25 às 11h

CELEBRAÇÃO DE CASAMENTOS- Dia 17 às 17h – Casamento no Santuário de Aparecido e Michele

- Dia 24 às 17h – Casamento no Santuário de Júlio e Aline

2. ENCONTROS - Dia 18 – Encontro dos CCPs (Roseira, Rodeio, Bela Vista, Vila Rica, Morbidelli e São Cristóvão)- Dia 18 às 14h – Curso de Batismo – São Cristóvão- Dia 24 das 08h às 16h – Retiro com Catequistas- Dia 24 das 14h às 17h – Reunião do Estágio Pastoral – Cris-ma, Catecúmenos e Monitores- Dia 25 – Missão “Juventude Missionária” – Morbidelli- Dia 25 das 14h às 16h – Encontro dos Agentes do Círculo Bíblico – Salão Paroquial- Dia 26 às 19h – Formação com Catequistas do Catecumena-to – Salão Paroquial- Dia 27 às 19h – Reunião com Catequistas do Crisma- Dia 28 das 19h30 às 21h – Encontro com as Famílias- Dia 28 – Reunião Comissão Pró Ano Sacerdotal em Pouso Alegre

1. CELEBRAÇÕES MISSAS- Dia 01 às 09h – Santuário- Dia 01 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 01 às 16h – Santuário- Dia 01 às 19h – Santuário- Dia 02 às 09h – Cemitério “Dia de Finados”- Dia 02 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 02 às 16h – Santuário- Dia 02 às 19h – Santuário- Dia 03 às 19h – Comunidade: Matão- Dia 04 às 19h – Comunidade: Santíssima Trindade- Dia 04 às 19h – Comunidade: Salto de Cima- Dia 04 às 19h – Comunidade: Godoy- Dia 05 às 19h – Santuário- Dia 05 às 19h – Comunidade: Rodeio- Dia 05 às 19h – Comunidade: Forjos- Dia 06 às 19h – Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 07 às 19h – Santuário- Dia 08 às 09h – Santuário

- Dia 08 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 08 às 16h – Santuário- Dia 08 às 19h – Santuário- Dia 11 às 19h – Comunidade: São Brás- Dia 11 às 19h – Comunidade: Vila Rica- Dia 12 às 19h – Santuário- Dia 12 às 19h – Comunidade: Morbidelli- Dia 12 às 19h – Comunidade: Fronteira- Dia 13 às 19h – Santuário “Festa de S. Cristóvão e S. Benedito”- Dia 13 às 19h – Comunidade: Posses- Dia 13 às 19h – Comunidade: Jardim- Dia 14 às 19h – Santuário “Festa de S. Cristóvão e S. Benedito”- Dia 14 às 19h – Comunidade: Roseira- Dia 15 às 09h – Comunidade: São Cristóvão “Festa de São Cristóvão e São Benedito”, após procissão de automóveis.- Dia 15 às 09h – Santuário- Dia 15 às 16h – Santuário- Dia 15 às 19h – Santuário

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOS NO SANTUÁRIO- Dia 08 às 11h

CELEBRAÇÃO DE CASAMENTOS- Dia 07 às 17h – Casamento no Santuário de Ivo e Jancarla- Dia 14 às 17h – Casamento no Santuário de Cícero e Rosangela

ADORAÇÃO DO SANT. SACRAMENTO NO SANTUÁRIO- Dia 06 das 13h às 18h45.

2. ENCONTROS- Dia 01 às 14h – Curso de Batismo- Dia 06 às 09h – Reunião Coordenação Geral- Dia 06 às 19h – Abertura da Escola de Liturgia- Dia 07 às 19h – Escola de Liturgia- Dia 08 às 19h – Escola de Liturgia- Dia 11 às 19h30 – Encontro com as Famílias- Dia 15 após a Celebração na Comunidade São Cristóvão- Dia 15 às 14h – Curso de Batismo

Page 8: Edição 06

EM FOCO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 03 de outubro de 20098Pe. José Franco concede entrevista falando dos seus 29 anos de vida sacerdotal e revela quem é o seu amor.

JS – Como o senhor apresentaria a pessoa do Padre José Franco?

Primeiro como uma pessoa peca-dora que confia na misericórdia de Deus Pai e, como todos os demais, com qualidades e defeitos. Porém, um indivíduo que se propõe e reali-za e que tem liderança nata. Não fica na linha dos pessimistas, dos medío-cres, enfim se encontra no grupo dos corajosos, que faz coro e pensa com o livro dos Provérbios: (Pr 27,9) “O perfume e o incenso alegram o cora-ção, a doçura de um amigo acalma a alma”. Dá grande valor à amizade, respeita e procura tratar a todos com ternura, a mesma que Jesus nos re-velou e que é vivida na Santíssima Trindade. Como padre, uma pessoa que sabe o que quer para a sua Pa-róquia, e tem uma proposta: ser bom como Deus meu Pai é bom!

JS – Fale um pouco sobre a sua história vocacional.

Apenas um resumo já daria um livro. Entre dúvidas, certezas, incer-tezas, medos e coragem, venceram a coragem, a certeza e a confiança.

Sou conhecido em Cambuí como “Zé Franco”! Nos anais da história de Cambuí, na Câmara Municipal, se fez registrar no dia da minha ordenação sacerdotal: “um jovem líder na cidade, com as mais di-versas atividades estudantis, como presidente do Grêmio estudantil (ainda em época de repressão mili-tar); líder da classe estudantil, das atividades culturais, além dos mu-ros da escola, nas muitas promoções culturais e recreativas, nos Grupos de Assistência Social cuidando dos pobres. Liderança que chamava a atenção de todos e que, um dia, a Igreja chamou para nela ingressar como jovem liderando a juventude. Depois me consagrou e me enviou. Mas até chegar a esta entrega para o sacerdócio, foi um longo cami-nho de mudanças que levariam a um novo rumo e a uma nova vida. Novos passos a serem dados! E isto custa e muito, pois a cada opção fei-ta implica a recusa de tantas outras. É como sair de um processo normal

de desenvolvimento humano, para na vida nova engatinhar, começar o caminho balançando, buscando se-gurança até adquirir firmeza e, esta só encontrei em Jesus que me cha-mou, Vem e Segue-me!

JS – O senhor, ainda jovem dei-xou um caminho para fazer um ca-minho novo que Jesus lhe propôs. Quem o ajudou a descobrir este chamado, enfim como foi?

Olhando hoje do lado de cá, com 29 anos de sacerdócio e mais o tempo de dúvidas e formação, esta história já tem 38 anos. Como toda pessoa eu fui criança, adolescente, jovem e hoje adulto. Não nasci pa-dre! Embora tenha sido consagrado a Deus desde o ventre materno (difí-cil entender isto, mas hoje eu tenho certeza).

Num determinado momento de minha vida, tive uma enorme paixão por alguém que eu conheci em meio à juventude. Já conhecia tal pessoa, não foi amor à primeira vista, mas foi um olhar diferente e ela também me olhou e me fez descobrir uma nova forma de amar. E foi a partir da certeza de seu amor por mim que me firmei neste caminho. Estão to-dos curiosos, né?

(O padre dá boas risadas) Todos querem descobrir o amor

ou os amores dos padres e eu não es-condo de ninguém: o seu nome é JE-SUS CRISTO! Nele eu passei a amar a Pastoral da Juventude, dentro da Igreja (nos anos 70, inclusive em Ex-trema) e meu trabalho com os jovens foi bem grande naquela ocasião, so-bretudo, com uma juventude que era muito animada na Igreja. E assim, comecei a amar a Igreja! E, neste ambiente, fui percebendo a sua voz em meu coração e em minha vida. Respondi definitivamente como o Profeta Isaias: Senhor “Eis me aqui”, lema que escolhi para a ordenação e para minha vida de sacerdote.

JS – O caminho foi feito e o se-nhor chegou ao sacerdócio. Como é viver isto?

Em primeiro lugar, é claro, sinto

que me encontro no lugar certo, pois não me arrependi de ter feito o cami-nho e dado a minha resposta, lembra-se do que já disse a pouco, não fico e nem pretendo ficar na linha do pessi-mismo e nem da mediocridade.

Agora entre as pessoas e irmãos do presbitério, houve com certeza os que me edificaram, me alegraram, mas também houve muita decepção, porém, prefiro não nomeá-las, pois o pessimista fica sob as cinzas, o cora-joso assopra por sobre as cinzas, le-vanta recupera a luz e ilumina. Com o Povo de Deus não posso dizer que é fácil, cada pessoa tem na sua cabe-ça um tipo de padre e os quer con-forme pensa, portanto, o padre é que tem que saber “o que quer” e “por-que quer” e fazer sempre à vontade de Deus e não a dele ou dos outros.

Muitas vezes, vai além de nossa capacidade, o tipo de padre desejado por todos, mas a minha proposta de ser ternura de Deus para todos me leva a conviver bem com as diferen-ças, embora não abandone as metas propostas pela Igreja.

Para mim, a grande dificuldade é a minha liderança nata que não me deixa instalar e isto mexe muito co-migo e, sobretudo já gerou ciúmes em vários setores, inclusive dentro da Igreja, que também é santa e pe-cadora.

JS – Para o senhor nestes 29 anos o que classifica de melhor tempo e melhor trabalho realizado!

Nossa já fiz muitos trabalhos! Mas muita coisa e tudo que é feito por Deus e para Deus é sempre um bom trabalho, por menor que seja aos olhos e ao pensamento huma-no. Mas humanamente falando, foi o trabalho feito com jovens depen-dentes químicos e assumido com a ternura de Deus em minha vida.

Jovens que não tinham mais nada, não tinham mais vida e nem sequer o mínimo de dignidade e ideal, pude vê-los voltar à vida! Olha, foi o me-lhor tempo de minha vida de Padre que eu voltaria a fazê-lo na primeira oportunidade. Uma realização hu-mana e divina viver o Talita – Kum,

para jovens sem vida por causa da dependência química (levanta e anda) de Jesus no Evangelho.

JS – Mas por quê não faz?Era o meu pedido ao meu bispo,

justamente porque ele precisou de mim aqui em Extrema, mas disse ele: - “eu gostaria de deixá-lo neste serviço, mas preciso de você em Ex-trema”. O bispo é o Pastor da Igreja local e estar reunido nele é estar reu-nido em Cristo, assim sem questio-nar eu o ouvi e aceitei assumir esta sua necessidade.

O meu lema de ordenação não foi só enfeite. - Eis-me aqui! E aqui estou com muita alegria no coração.

JS – Conte em poucas palavras a sua trajetória para chegar a Extre-ma?

Uma síntese:Estudei filosofia no Mosteiro de

São Bento em São Paulo, cursei Te-ologia no Seminário Santo Antonio em Juiz de Fora e no Instituto Sa-grado Coração de Jesus em Taubaté (SP).

Fui ordenado sacerdote em Cam-buí, Paróquia Nossa Senhora do Car-mo, no dia 11 de outubro de 1980, pelas mãos de Dom José d’Ângelo Neto e celebrei a minha primeira missa no dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida a quem o meu sacerdócio é consagrado.

O meu primeiro trabalho foi em Itajubá (Paróquia São José), como vigário paroquial junto ao ex-pároco de Extrema, Pe. Mauricio Pieroni, de quem hoje eu sou o sucessor.

Ainda em Itajubá comecei a or-ganizar a Paróquia Sagrada Famí-lia, morando no Santuário Nossa Senhora da Piedade. Atendendo a Paróquia Santa Isabel em Pirangui-nho. Paróquia Nossa Senhora de Lourdes em Maria da Fé; Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Esti-va, Paróquia Imaculada Conceição em Camanducaia, Criação da Paró-quia São Francisco em Monte Verde e Santa Rita de Extrema.

JS – Diga três grandes nomes de

falecidos que o senhor conheceu pessoalmente e “tira o chapéu para eles” na Igreja.

O Papa João Paulo II, Dom Joséd’ Ângelo (1º. Arcebispo de Pou-

so Alegre), Dona Nilza (leiga de Monte Verde).

JS – Qual a mensagem final o se-nhor deixa.

Eu diria o seguinte: - Tenho ainda muitas outras coisas para contar, mas com certeza teremos outras oportu-nidades. Só terminando – é preciso que os cristãos católicos retomem a certeza de que hoje o Padre é pre-sença de Cristo no mundo, apesar de todas as limitações e dificuldades da pessoa humana, Deus continua a contar com a gente. E não há nada mais salutar, de maior valor do que fazer da vida uma entrega a Deus. Se você jovem é chamado não tema! Aos meus dois grandes e amados amigos, meus colaboradores, o Pa-dre Márcio e o seminarista Alexan-dre, eles sabem o respeito, o carinho e a gratidão que eu tenho por eles. A nossa comunhão de vida é testemu-nho disto. Aos funcionários, leigos e leigas que estão nesta caminhada de vida paroquial e para todos os meus paroquianos, uma palavra sem ne-nhuma reserva, eu lhes digo: saibam que vocês todos, sem exclusão, são amados pelo seu padre que deseja ser o seu Pastor, amigo e guia e que Deus os abençoe. Obrigado!