Navegantes, 14 de Março de 2014 • Circulação Navegantes e região • Ano IV • Edição 125Distribuição gratuita

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Entrevista

Confira entrevista com a presidente da Asso-ciação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais (Apae), Sarita Souza. Desafio será terminar construção da nova sede em três anos – Pg. 09

RodrigoRamos/ON

Divulgação

À ESPERA DE UM MILAGRE Rubens Anacleto, 29 anos, aguarda desde 2012 por uma cirurgia reparatória. Impedido de trabalhar, rapaz não consegue comprar remédios para si e para os pais, idosos com sérios problemas de saúde. Até para comer jovem depende da solidariedade de amigos – Especial Pgs. 04 e 05

HenriqueFlores/ON

Esportes

Lobos do Mar, time de futebol americano criado em Navegantes estreia domingo no campeona-to estadual. Equipe con-tratou técnico estrangei-ro e deve surpreender adversários – Pg.06

Saúde

Secretaria de Saúde deu início à campanha de vacinação contra HPV. Garotas com idade entre 11 e 13 anos devem ser imunizadas. Escolas serão visitadas e pais avisados – Pg. 13

Cultura

Contém Cultura, contêiner que transporta conhecimento, iniciativa do Instituto Caracol e Portonave, comemora aniversário. Mais de 30 mil pessoas já foram beneficiadas – Pg. 08

Polícia

Briga entre amigos resulta em facadas e um homem morto. Desentendimento por causas desconhecidas teria motivado crime e autor ou autores do atentado não foram presos – Pg. 15

2 Navegantes, 14 de Março de 2014Redação

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Renato Sandrini Rocha ME - CNPJ - 15.201.885/0001-64

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Jornalista responsável: Renato Sandrini Rocha 44852/SCProjeto gráfico e diagramação: Vivenci ComunicaçãoImpressão: Gráfica Rio Sul | Tiragem: 5 mil exemplares

Circulação: O Navegantes é distribuído em prédios, condomínios, e casas residenciais. Estabelecimentos comerciais, agências bancárias, órgãos públicos, pontos turísticos, através de mailing list e pontos de distribuição nas cidades de Navegantes, Itajaí, Penha, Balneário Camboriú, Piçarras e Florianópolis.

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Esta semana O Na-vegantes volta a uma matéria publi-

cada ainda em setembro de 2013, cujo personagem principal é Rubens Ana-cleto, de apenas 29 anos, que enfrenta uma dura realidade desde agosto de 2012, quando sofreu um acidente de moto e fraturou a perna, ficando com gra-ves sequelas. O rapaz, que antes trabalhava e ajudava no sustento dos pais, am-bos idosos e necessitando de cuidados especiais, ago-ra depende da caridade de amigos até para comer, uma vez que não possui fonte de renda. Esperando por uma cirurgia que deve ser reali-zada no Hospital Marieta

Ganha uma viagem a Roma, com direito a hotel “padrão Dil-

ma”, quem souber apontar uma só política pública asso-ciada ao descontentamento do PMDB com o atual go-verno, os passados e os futu-ros.

Se o deputado Eduardo Cunha, líder da bancada do partido e porta-voz da insa-tisfação, estivesse discutindo transportes públicos, mui-to bem. Difícil que o faça, a menos que pretenda começar pela promiscuidade existente nas relações dos governos do Rio de Janeiro com os con-cessionários.

Ele também poderia estar descontente com a inépcia dos ministérios da Educa-ção, ou da Saúde, mas disso seu PMDB não se queixa. A bandeira mais visível da opo-sição, ajudada pelos rebeldes, foi a proposta de instalação de uma comissão externa para investigar a Petrobras.

Em tese, toda investigação é boa. Na prática, esse instru-mento transformou-se num fator de desmoralização do Congresso. A Comissão Par-lamentar de Inquérito que investigou as atividades do doutor Carlinhos Cachoeira serviu apenas para mostrar ao país a eficácia da blinda-gem dos governadores, pre-feitos e empresários que com ele tinham negócios.

Quem protegeu os ma-ganos foi o PMDB, com a

Konder Bornhausen, em Itajaí, cuja responsabilidade é do Governo do Estado de Santa Catarina, Rubens vem sendo desrespeitado, pois, o médico da perícia o liberou para o trabalho, já o médico do estaleiro, onde trabalhava como vigilante, não aceita o retorno. Desta forma, nem o empregador, tampouco o INSS arcam com o salário a que Anacle-to fazia jus antes do sinistro. A situação vem se desenro-lando há quase dois anos e ainda não há sequer uma noção de quando será resol-vida. A Secretaria Munici-pal de Saúde de Navegantes alega ter feito todo o pos-sível e o próprio secretário, Samuel Paganelli já entrou

O caos da saúde em Santa Catarina O PMDB e a PetrobrasEditorial

em contato com o jovem por telefone, porém, está de mãos amarradas já que a unidade hospitalar itajaien-se é que precisará agendar o procedimento cirúrgico reparatório. A situação des-te navegantino é grave, já que recentemente ele ten-tou trabalhar na função de padeiro e confeiteiro, mas, por conta das fortes dores que ainda sente, não conse-guiu persistir no laboro. O editorialista clama para que algum advogado ou alguma boa alma possa levar este caso até o Fórum, pois cer-tamente, apenas através do despacho de um juiz este caso será solucionado e, até lá, que Deus proteja este desguarnecido cidadão.

Artigo por Elio Gaspari*

ajuda do governo. Indo-se mais longe, à CPI do Banes-tado, verifica-se que, em vez de achar as malfeitorias da banca, ela se contentou em descobrir novos caminhos para ter boas conversas com banqueiros.

Em 2009 o Congresso criou uma CPI para investi-gar a Petrobras. Começaram falando na investigação de contratos bilionários de em-preiteiras e acabaram discu-tindo patrocínios culturais que envolviam caraminguás do comissariado cultural. À época, um empresário que conhece o mercado advertia:

“Numa empresa desse ta-manho, denúncia com valor inferior a US$ 100 milhões é disfarce de quem quer dis-cutir o que não tem impor-tância.”

A qualquer hora, em qual-quer setor, algo de errado pode estar acontecendo na Petrobras. Isso deriva do seu tamanho. Quando ela se mete em desastres, como o da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a oposição faz de conta que não vê.

A CPI de 2009 não fez bem à empresa, apenas mos-trou aos grandes fornecedo-res o que deviam fazer para ficar fora dos holofotes par-lamentares.

Admita-se que o dou-tor Eduardo Cunha queira conhecer melhor as contas da Petrobras. Para ficar no mundo dos trocados, pode-

rá achar um expediente, de 2012, no qual a área de gás e energia da empresa queria fazer sua festa de fim de ano no Copacabana Palace, fe-chando o Golden Room e o Salão Nobre para 230 convi-dados. A boca-livre custaria em torno de R$ 1.500 por pessoa.

A maneira como a festa es-tava sendo contratada tinha fumaça. Exposto, o negócio foi cancelado. Admita-se que tivesse sido realizado, ou ain-da que tivesse outra dimen-são. Em vez de fechar dois salões, a Petrobras fecharia todos, para mil convidados.

Haveria tantas flores e champanhe que um ás da noite carioca seria capaz de comparar o seu luxo ao do casamento da filha de Car-men Mayrink Veiga com o neto do magnata Augusto Trajano de Azevedo Antu-nes. Entre os convidados es-tariam ilustres parlamentares do PMDB.

Mesmo tendo caixa para uma festa dessas, a Petrobras deveria ficar constrangida e nada melhor que uma CPI para que se soubessem as razões que a levaram a tal exibicionismo. Essa festa aconteceu, em 2011, mas não é da conta de ninguém. Foi um evento privado, festa fa-miliar do deputado Eduardo Cunha.

*Elio Gaspari é jornalista.

3Navegantes, 14 de Março de 2014 Opinião

Vai virar cidade?Tem muita gente que torce

para que o bairro do Gravatá possa ser emancipado, tor-nando-se uma cidade, um bom e aprazível balneário turístico que teria dotação orçamentária própria e po-deria gerir os impostos arre-cadados naquela localidade, investindo em obras de in-fraestrutura e preparando-se para bem receber os turistas, pois, afinal de contas, são eles que pagam a conta. O sonho da nova cidade é algo quase impossível, porém, o descon-tentamento com o poder pú-blico faz florescer tal pensa-mento na cabeça de muitos.O caos

Dentre os emancipacionis-tas de plantão, cresce a sen-sação de que o Gravatá não vem sendo tratado com o devido respeito e não recebe verbas na mesma proporção que arrecada. Esta semana um empresário me ligou, re-clamando que o bairro estava sem iluminação pública, em um grande trecho da avenida Prefeito Cirino Adolfo Ca-bral, a tradicional beira mar, desde a sexta-feira (07). A localidade passou quase uma semana no escuro, sem que ninguém tomasse qualquer providência.Só piorou

O referido empresário já

estava com os nervos à flor da pele quando o ruim, pior ficou. Depois de três dias sem luz, foi a vez de o Grava-tá ficar sem água, na segun-da-feira (10). É a imagem do descaso, do caos, lembra trecho daquela música, “de dia falta água, de noite falta luz”. Detalhe, o novo coman-dante da Sesan, Valmir Cesar Francisco, o Chero, que para assumir a pasta foi preciso ti-rar a exigência de escolarida-de mínima, mora no bairro, logo, não pode dizer desco-nhecer o desabastecimento naquela área.Exemplo

Por coincidência, enquan-to dedilhava esta coluna, tive acesso a um convite que está circulando na internet, do movimento emancipacio-nista, O Sul é o Meu País, o qual fará uma reunião em Navegantes, amanhã, sábado (15), 19h, no Hotel Mira-guaia, exatamente no bairro Gravatá. A motivação para os dois grupos, que desejam emancipar o Sul e o balneá-rio turístico dengo-dengo é a mesma, arrecadação demais para retorno muito aquém das expectativas. Vale o que arrecada

Tanto no caso do muni-cípio como da federação, os estados, municípios e mesmo bairros deveriam ser agracia-

dos com benesses públicas, na medida em que arreca-dam. Não pode e não deve haver déficit nesta balança, assim pensam os separatistas. Por isto há tanto desconten-tamento. Voltando ao caso do Gravatá, ou a munici-palidade se preocupa mais com o bairro, ou acabará por perdê-lo, é melhor não pagar para ver.Uma pergunta

Para encerrar a celeuma do descaso com tão importante balneário turístico, preciso questionar - não foi para re-solver a questão da água que fizeram até lei para o Chero assumir a Secretaria de Sa-neamento? O que não deu certo então? Pois tiraram a antiga gestora e o desabaste-cimento persiste. Daí a tese oposicionista que diz tratar-se apenas de conchavo po-lítico a troca no secretariado ganha cada vez mais força.Sonho de verão

Estou curioso para saber qual foi a substância aluci-nógena consumida pelos ve-readores Fredolino Alfredo Bento (PMDB) e Murilo Cordeiro (PT), para apre-sentarem um pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, no intuito de investigar as co-branças abusivas e indevidas no IPTU, referente a melho-

rias em algumas ruas. Com oito vereadores de situação, apenas dois de oposição, o sertão vira mar antes que a CPI seja aprovada.Bobiça

Brinco ao dizer que os edis usaram algo, obviamente, principalmente por nutrir o mais amplo e irrestrito res-peito ao Murilo, cidadão cor-dato e de grande valor. Mas verdade seja dita, até o girino de estimação de meu tio sabe que o prefeito Roberto Car-los de Souza (PSDB) possui ampla maioria na Câmara e não deixaria passar tal pedi-do. O que é uma pena, pois, até agora, a prefeitura não se explicou de onde tirou aqueles valores estratosféri-cos, nem apontou o gênio matemático que resolveu ex-torquir moradores, através do carnê de IPTU.Corriqueiro

E o que pesa contra o de-partamento de Tributos lá no paço, é que há uma investi-gação em curso, apontando possíveis desvios no setor. Um pedido de informações vai fazer aniversário e não foi respondido até agora, o que gera muita descon-fiança, pois, se não há o que esconder, por qual motivo

coluna_pedranosapato@hotmail.comTwitter - @ Renato_Sandrini

Pedra no Sapato

desrespeitam a lei de aces-so a informação? A falta de transparência suscita muitas dúvidas.Detetives em ação

Um passarinho de asa lon-ga e bico afiado me garantiu que a oposição está muito mais preparada para 2016 do que muitos pensam. A ave garante haver alguns dossiês com documentos comproba-tórios e acervo fotográfico, os quais apontariam escândalos que envolvem sexo, traição, homosexualismo e também corrupção. Segundo a fon-te, apenas dois postulantes à cadeira de Bob, dentre os governistas, teriam perfis ili-bados e não estariam na mira dos arapongas oposicionistas. A eleição está longe, mas o bafo já é grande e pelo jeito, o nível da campanha não será o mais alto.Merecido

Outro pássaro linguaru-do confidenciou-me que o PMDB irá fazer um rodízio na Câmara de Vereadores no segundo semestre de 2014. Os suplentes, Adolfo Cirino Cabral Neto e Felício Regi-naldo da Costa assumiriam a cadeira por algum tempo, enquanto o titular iria coor-denar campanhas do manda

Renato Sandrini - Jornalista 44852/SC

brasa na região. Cirininho e Felício merecem tal defe-rência e, caso se confirme a informação, ambos irão agre-gar ao parlamento e elevar o nível dos debates na casa das leis.Parabéns

A coluna felicita o tenen-te coronel Marco Antonio Otavio, comandante do 25º Batalhão, pela passagem de seu 52º aniversário. Saúde e vida longa, nobre amigo.

E o que pesa contra o departamento de Tribu-tos lá no paço, é que há uma investigação em curso, apontando pos-síveis desvios no setor. Um pedido de informa-ções vai fazer aniversá-rio e não foi respondido até agora, o que gera muita desconfiança, pois, se não há o que esconder, por qual moti-vo desrespeitam a lei de acesso a informação? A falta de transparência suscita muitas dúvidas

4 Navegantes, 14 de Março de 2014Especial

Sofrimento, dor e revolta

Jovem não consegue cirurgia e esta sem trabalhar desde 2012

Os brasileiros enfrentam dificuldades diariamente. Somos o país que mais paga impostos no mundo, por exemplo. É compro-vado que quatro dos doze meses do ano se trabalha apenas para pagar ao Es-tado. De acordo com a Constituição, devemos ter educação, segurança e saú-de garantidos. Ao menos, deveríamos. Triste consta-tar que não se tem os itens citados.

Rubens Anacleto, de 29 anos, era um trabalhador comum assim como você, leitor. Até que um dia um

acidente fez com que ele tivesse que parar de tra-balhar e então o rapaz ne-cessitou da ajuda do poder público, mais especifica-mente do setor da saúde. Infelizmente, o Estado mostra-se ineficiente mais uma vez ao não conseguir ajudá-lo, já que há mais de um ano ele está na fila para fazer uma cirurgia que ali-vie a dor dele e que o per-mita voltar ao trabalho.Como foi?

O acidente que impe-diu de Rubens de praticar suas atividades aconteceu em 2012. Ele ia para o

trabalho de moto quan-do um cão cortou a sua frente fazendo com que ele perdesse o controle da direção. Após o acidente e uma fratura exposta de presente, foi realizada uma cirurgia para a inserção de 16 parafusos no braço es-querdo no dia 6 de agosto de 2012. O material sofreu rejeição e por conta disso ele precisava passar por outra cirurgia. Foi então que o drama se deu início. Burocracia

Após avaliação médi-ca, foi encaminhada uma solicitação para o setor

de Regulação da Secre-tária Municipal da Saú-de de Navegantes no dia 1º de fevereiro de 2013 para a realização da ci-rurgia. No município não são realizados cirurgias dessa complexidade. Da secretária de saúde muni-cipal, o nome do pacien-te é encaminhado para o Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí. O grande problema é que depois de tanto tempo na espera, Rubens ainda não tem nenhuma previsão de

quando sairá sua operação.Dor e desânimo

“Não consigo, rapaz. Faço consulta com médico

Rubens Anacleto espera por uma cirurgia reparatória desde agosto de 2012

RodrigoRamos/ON e não posso operar porque [meu nome] não tá na fila. Nem na fila chegou ainda”, desabafou Rubens.

Rubens sente dor cons-tantemente e isso o impe-de de trabalhar. Desencontros

O profissional de saú-de que realiza a avaliação médica para a empresa em que ele exercia a profissão de vigilante diz que ele não está apto para a função até realizar uma nova cirurgia. Até lá, ele está de atestado indeterminado. Enquan-

to isso, a perícia médica do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) diz o contrário. Desde que

fez a primeira cirurgia, ele recebeu o auxílio do-ença do INSS até junho do ano passado, quando o órgão federal cortou o benefício. De lá pra cá, Rubens tentou recorrer, mas sem sucesso. “Eu já fiz três perícias do INSS e eles rejeitaram as três”, contou. ]Dificuldades

A situação de Rubens é complicada, pois além de se sustentar, ele utilizava seu salário para ajudar os pais, ambos debilitados. A mãe, que mora em Pe-nha, teve um derrame e pouco pode fazer. O pai também tem suas ativi-dades limitadas porque é doente e precisa usar constantemente oxigênio. “Com ajuda de amigos né. Compro fraldas pra minha mãe. A prefeitura não ajuda mais com isso. Meu pai tá mais ou me-nos. Mas é assim, eu me viro né”.

A situação de Rubens é complicada, pois além de se sustentar, ele utilizava seu salário para ajudar os pais, ambos debilitados. A mãe, que mora em Penha, teve um derrame e pouco pode fazer. O pai também tem suas atividades limitadas porque é doente e precisa usar constantemente oxigênio

5Navegantes, 14 de Março de 2014 Especial

Sem prazo e sem esperança

Acidentado não tem nenhuma previsão de quando será operadoRubens Anacleto, 29

anos, é mais um dentre os brasileiros que pagam seus impostos com va-lores exorbitantes, mas quando precisam de ser-viços públicos são dei-xados à deriva, sem ter a quem recorrer. Depois de um acidente de trân-sito, o jovem não conse-gue realizar uma cirurgia reparadora e não obtém autorização para voltar ao trabalho.

Para conseguir com-prar seus remédios para a dor e para dormir, além de manter suas contas em dia, Rubens conta com o auxílio de seus amigos já que não pode trabalhar e nem recebe ajuda do governo. Ele até tentou desenvolver atividades por um tempo em uma padaria perto de sua casa como padeiro e confeiteiro, porém teve que se afastar por conta da dor. “Até ano passado

eu podia ainda capinar, plantar. Levava pro asilo algumas verduras, mas nem isso consigo mais. A mão incomoda bastan-te”. Ou seja, nem mesmo tarefas aparentemente simples lhe é permitido fazer sem que haja dor. O hospital

O Hospital Marieta Konder Bornahusen, em Itajaí, é um dos centros hospitalares de referên-cia da região do Vale do Itajaí para cidades como Penha, Piçarras, Nave-gantes e Balneário Cam-boriú. Logo, o estabele-cimento de saúde recebe verba não somente do município, como tam-bém estadual e federal. Responsabilidade

A partir do momen-to em que um paciente é encaminhado para o Hospital Marieta Kon-der Bornahusen, foge das mãos do município a si-tuação da fila de espera,

sendo agora obrigação daquela unidade, escla-rece o secretário de saúde de Navegantes, Samuel Paganeli. Fez o possível

Sobre a situação de Rubens, ele diz que fez tudo o que estava ao al-cance dele. “Encaminhei ele pro ortopedista nova-mente. Eu até liguei pra ele. Tudo o que eu pude fazer pessoalmente, eu fiz”, constatou Paganeli. Fila de espera

A demora para um pa-ciente que não está em status de urgência cos-tuma levar mais tem-po – pessoas que sofrem um acidente de carro e quebram uma perna, por exemplo, pulam na frente. Com isso, muitos pacientes ficam pra trás e levam até anos para finalmente serem aten-didos. Defensoria Pública

A situação em Santa

Jovem sente dores por conta de fratura ocorrida depois de acidente com moto

RodrigoRamos/ON

A situação em Santa Catarina é tão séria que em 12 de novembro do ano passado, a Defensoria Pública da União (DPU) impetrou uma ação cívica pública exigindo providências para a realização de cirurgias ortopédicas de pessoas que estão na fila do Sistema Público de Saúde

Catarina é tão séria que em 12 de novembro do ano passado, a Defensoria Pública da União (DPU) impetrou uma ação cívica pública exigindo provi-dências para a realização de cirurgias ortopédicas de pessoas que estão na fila do Sistema Público de Saúde (SUS) no Esta-do, requerendo que cada paciente na fila de espera seja atendido em no má-

ximo dois anos. De acor-do com dados da DPU, há pessoas que ficam até três anos na fila esperan-do pela operação. Sem esperanças

Enquanto isso, a espera de Rubens continua. Po-rém, a cada dia que passa, fica mais difícil de acre-ditar que o dia da cirur-gia finalmente vai chegar. “Perdi as esperanças”, fi-nalizou.

6 Navegantes, 14 de Março de 2014Esportes

Futebol Americano

Navegantinos montam time e contratam treinador norte americanoO futebol é o esporte

mais amado do país, é ine-gável. São diversos clubes espalhados pelo Brasil e basicamente em cada ci-dadezinha existe um time de futebol, seja amador ou profissional. É o es-porte mais simples, que cada moleque pode jo-gar na rua. Basta ter uma bola. Existe outro tipo de futebol, não tão querido pela maioria de nós, mas que vem ganhando espaço ano após ano nos quatro cantos do mapa: o futebol americano.

O futebol americano é bem mais complexo do que o nosso conhecido futebol. Não dá pra fa-zer aquela pelada normal com os amigos. As regras são completamente dife-rentes – e a quantidade é maior. Os uniformes então nem se fala. Mas foi de forma bem ama-dora e despretensiosa que nasceu o Lobos do Mar, time de futebol ameri-

cano que reúne atletas de várias partes do Vale do Itajaí como Balneá-rio Camboriú, Brusque, Penha, Piçarras, Itajaí e Navegantes. O início

Maurício Mendes da Silva, morador de Na-vegantes e coordenador ofensivo do time, conta que tudo se iniciou lá em 2010, com vários amigos que tinham amor pelo es-porte e iam na praia brin-car, de maneira improvi-sada. “Da brincadeira começou a vir mais gente, mais gente e então acon-teceu uma seletiva, esco-lhemos o nome [Lobos

do Mar] e foi crescendo, até que chegou no nível

em que estamos hoje”. Em crescimento

De acordo com Maurí-cio, existem cerca de 130 a 150 times que disputam algum tipo de campeo-nato e afirma ainda que o esporte está crescendo cada vez mais no país. “Tem time em São Paulo que até paga salário para os seus jogadores. Ainda é amador, mas num nível quase se tornando profis-sional. Precisa é de pa-trocinador para se trans-formar em profissional”, opinou. Apoiadores

O Lobos do Mar não possui patrocinador, mas

apoiadores. Um fornece isotônico, outro produtos

de papelaria, outdoor, e até uma assessoria de impren-sa que ajuda a divulgar o time. Para se manter, eles cobram uma mensalidade de R$ 20 de cada atleta para manutenção, unifor-me, água nos treinos e pa-gar a Liga Catarinense de Futebol Americano. Competições

O time conta com 45 atletas e irá disputar neste ano dois campe-onatos: o Catarinen-

Lobos do Mar estreia domingo no Campeonato Catarinense de Futebol Americano

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se e o Copa Sul, este a partir de outubro com times da região Sul do país. O 9º Campeonato Catarinense conta com seis times e a estreia do Lobos do Mar está mar-cada para este domingo (16), às 14h30, no Está-dio Municipal Eduardo Zeferino, nº 780, em Balneário Camboriú. Compromisso

O time do Vale do Itajaí joga sua primeira

partida contra o Join-ville Gladiators. E para surpreender no cam-peonato, os lobos con-trataram um treinador direto dos EUA. Com 15 anos de experiência e 82% de aproveitamento na carreira (58 vitórias, 13 derrotas e 1 empa-te), o head coach Scott Spencer veio para dar uma nova cara para o time e mudar as estraté-gias de jogo.

O time do Vale do Itajaí joga sua primeira partida contra o Joinville Gladiators. E para surpreender no campeonato, os lobos contrataram um treinador direto dos EUA. Com 15 anos de experiência e 82% de aproveitamento na carreira

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7Navegantes, 14 de Março de 2014 Publicidade

8 Navegantes, 14 de Março de 2014Cultura

Dois anos de atividades

Contêiner do Contém Cultura já recebeu mais de 30 mil pessoasUm contêiner transpor-

ta muitas coisas: produtos manufaturados, matérias-primas, congelados etc. Mas um contêiner especial transporta também cultura e arte para entregar alegria por onde passa. E com essa missão, o Contém Cultura já comemora seu segundo aniversário. Dentro do con-têiner de 40 pés, adaptado como biblioteca, sala de cinema e oficinas de artes, muitos pequeninos já ouvi-ram milhares de histórias e coloriram papeis. O projeto é uma parceria entre a Por-tonave e Instituto Caracol.

A produção audiovisual não é tão comum na nos-sa região. Ao menos, não se tem um polo cinema-tográfico como no Rio de Janeiro e São Paulo. Pou-co a pouco, no entanto, o cinema catarinense vai se virando para mostrar que é possível fazer produções de qualidade na nossa re-gião. Uma tentativa dis-so é o curta-metragem

O projeto já colhe bons frutos. Cerca de 30 mil pessoas já visitaram o con-têiner, que percorreu várias cidades de Santa Catarina. Além disso, recebeu o prê-mio ADVB/SC na catego-ria Desenvolvimento Cul-tural, em 2012. A Fundação Catarinense de Cultura, em documento, ressaltou a importância e resultados alcançados pelo projeto e acrescentou reconhecer a exclusividade e singularida-de do Contém Cultura em Santa Catarina e no Brasil. Orgulho

A Portonave diz orgu-

“Olga – Pessoa Real”, que tem sua estreia nesta sex-ta-feira (14), em Nave-gantes.

O filme, dirigido por Richard Frankl, de Piçar-ras, é baseado num conto de Omar Azevedo, que também cuida do argu-mento e roteiro. Omar escreveu a história em 2001. Ele sempre teve a vontade de transformá-la

lhar-se muito desse projeto e vibra com o crescimen-to dele. “Nosso objetivo é oferecer cultura, educação e estimular a formação de leitores, em especial, nos locais onde o acesso a pro-duções culturais é restrito. A educação e a arte são poderosas ferramentas para a construção de indivíduos conscientes. É excelente ver o projeto crescendo e se aprimorando. Isto nos dei-xa muito feliz” comentou a responsável pela comunica-ção corporativa e responsa-bilidade social do terminal portuário, Daiane Fagun-des Maeinchein.Histórico

O Projeto Contém Cul-tura iniciou as atividades em 15 de março de 2012, com atendimentos aos co-laboradores da Portonave. Em abril, o contêiner cul-tural participou da Volvo

em filme, porém só no ano passado teve a opor-tunidade que precisava. Ele inscreveu um projeto para a Fundação Cultural de Navegantes, que agora possui um fundo munici-pal de cultura para ajudar na realização de obras culturais. Em setembro do ano passado ele rece-beu a resposta e foi con-gratulado com uma verba

Contém Cultura já visitou 11 cidades e atendeu 30.541 pessoas em dois anos

Filme gravado na região tem estréia marcada para hoje, sexta-feira (14)

Divulgação

Ilustração

Olga – Pessoa Real

Curta metragem rodado na região será apresentado em Navegantesde R$ 15 mil para a reali-zação do curta metragem.Preparativos

Apesar disso, o dinhei-ro só chegou para ele dois meses depois. Neste meio tempo, ele se reuniu com pessoas que poderiam participar do projeto. “A gente ia se reunindo e combinando as coisas”, revelou Omar. Quando o dinheiro chegou, a equipe já estava formada. Atores de Navegantes e região, diretor de Piçarras, dire-tor de fotografia de Join-ville, maquiador de Curi-tiba, e por aí vai. Comprometimento

Trabalho não faltou para trazer todos para o projeto, mas em mo-mento algum faltou dis-posição para trabalhar, de acordo com o criador da obra. “No segundo dia de filmagem o dire-tor de fotografia disse que só podia ficar até as 17h, porque tinha outro compromisso em outra cidade. Ele acabou indo embora às 19h30, de tão comprometido e profis-

sional”, relatou. Muito trabalho

O curta-metragem foi gravado em três dias. Um deles, em janeiro, para filmagens externas, e nos dias 8 e 9 de dezembro para as filmagens em lo-cação. O repasse era sufi-ciente apenas para bancar dois dias de gravação com toda a equipe, por isso que em dois dias todo o grupo trabalhou direto, somando no total 31 ho-ras. Tudo isso para um fil-me de 15 minutos.Roteiro

O enredo traz a histó-ria de Olga, garota que trabalha de atendente de uma loja de calçados. Ela é casada, naqueles casa-mentos arranjados pe-los pais. O marido é um tanto quanto conservador demais e por ele Olga se-quer trabalharia. Um dia um rapaz que cursa Di-reito aparece em sua loja para comprar um tênis. Ele começa a conversar com Olga e conta para ela que quer fazer algo diferente e está filmando

um documentário sobre a vida cotidiana. A partir daí, Olga começa o seu fascínio não apenas pelo diretor do documentário, mas principalmente pelas possibilidades que a vida pode lhe proporcionar e que ela não tinha noção pois estava fechada para elas.Quando e onde?

O lançamento do filme Olga – Pessoa Real acon-tece sexta-feira, às 21h, no Rancho Mafra, localizado na rua Ricardo Mafra, nº 118, bairro Centro.

Ocean Race, em Itajaí. Foram quatro mil atendi-mentos durante a regata. Depois foi a vez dos bairros de Navegantes receberem a estrutura. Foram 10 mil atendimentos em 27 uni-dades escolares públicas e privadas.

NÚMEROS DO CONTÉM CULTURA

2 anos de projeto30.541 atendimentos11 cidades visitadas

14 oficinas de arte ofertadas

Região Em 2013, entre fevereiro

e abril, o Contém Cultura visitou as cidades de Bom-binhas, Itapema, Penha, Piçarras e Porto Belo, le-vando as oficinas e apresen-tações para 3.950 pessoas. E no final do ano passado,

até fevereiro 2014, a Etapa Cidades Portuárias atracou nos portos de Imbituba, Navegantes, Itajaí, Itapoá e São Francisco do Sul – com 12.091 atendimentos. Barra Velha foi a última cidade a ser visitada pelo contêiner, reunindo 400 pessoas.

O enredo traz a história de Olga, garota que trabalha de atendente de uma loja de calçados. Ela é casada, naqueles casamentos arranjados pelos pais. O marido é um tanto quanto conservador demais e por ele Olga sequer trabalharia. Um dia um rapaz que cursa Direito aparece em sua loja para comprar um tênis. Ele começa a conversar com Olga e conta para ela que quer fazer algo diferente

9Navegantes, 14 de Março de 2014 Entrevista

Sarita SouzaEntrevista exclusiva com a nova presidente da Apae de Navegantes

Ela tem 50 anos, é apo-sentada depois de vários anos trabalhando em agências bancárias da re-gião, sempre foi ligada a ações sociais, ações estas que passou a se dedicar com mais intensida-de após aposentar-se. É natural de Navegantes, filha de Marita e Antô-nio. Hoje é presidente, recém eleita, da Asso-ciação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) aqui de Navegantes e está trabalhando para que as obras de construção da nova, e ampliada, sede da associação. Nossa entre-vistada da semana é Sa-rita Souza.

ON: Há quanto tem-po você está envolvida com a Apae?

Sarita: Bem, envolvi-da de alguma forma já estou há 15 anos, de al-guma maneira sempre tenho ajudado, através de campanhas, doações,

etc. Mas diretamente envolvida, conhecendo os processos de adminis-tração da entidade, desde que assumi a presidência, o que aconteceu no final de dezembro passado. São três anos de gestão da diretoria e eu me can-didatei ao posto por um convite da antiga presi-dente, a Dinamar [Simas Seide]. Confesso que me surpreendi um pouco com o chamado, não me imaginava assumindo a direção de uma entida-de que eu considero tão grandiosa, foi motivo de orgulho, porém também foi assustador pois é um desafio, mas como minha vida sempre foi movida a desafios, decidi assu-mir essa responsabilidade com a ajuda de Deus e dos amigos.

ON: Como surgiu a Apae de Navegantes?

Sarita: A Apae de Na-vegantes surgiu em de-

corrência das dificuldades encontradas pela senhora Ema Zucki Fagundes, mãe de cinco filhos com deficiência intelectual, que precisava se deslocar até o município vizinho, Itajaí, para acompanhá-los à Apae.

A senhora Vera Fa-gundes, então 1ª dama do município, reuniu-se a um grupo de senhoras constituindo-se assim a primeira diretoria da As-sociação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais de Navegantes, no dia 21 de julho de 1980. Muito importante foi a contri-buição da prefeitura mu-nicipal na gestão do en-tão prefeito, senhor João Fagundes. Hoje a Apae atende a 157 alunos por-tadores de necessidades especiais, o que tornou nosso atual espaço limi-tado demais, então já há alguns anos pensa-se em criar uma sede mais am-

pla e moderna para um melhor atendimento à comunidade. E hoje ela já está sendo feita.

ON: Como ficará a nova sede? O que haverá lá?

Sarita: Teremos uma estrutura física que vai ser no mínimo quatro ve-zes maior que nossa atual sede, ela vai ter ginásio de esportes, piscina, consul-tório médico, consultó-rio odontológico, sala de fisioterapia. Essa vai ser uma estrutura para durar pelo menos vinte anos sem haver necessidade de mexer em nada. Ela vai ser construída nos fundos da cidade da criança, às margens da BR-470 aqui em Navegantes, no bairro São Paulo.

ON: O fato de a nova sede ser construída às margens da BR e não no centro da cidade não afeta os trabalhos da as-sociação?

Sarita: De forma ne-nhuma. Primeiro temos de pensar que a descen-tralização das cidades é uma tendência. Nós não podemos pensar em cres-cer aqui, não temos es-paço para ampliar nossa atual sede no local onde ela está, recebemos a doação do terreno neste novo endereço e como os alunos são transportados através de ônibus, não há problema nenhum para que a construção seja re-alizada lá.

ON: E a sede atual, vocês continuarão a utilizá-la?

Sarita Souza assumiu a presidência da Apae em dezembro de 2013

HenriqueFlores/ON Sarita: Ela será locada provavelmente, assim po-deremos gerar uma renda extra.

ON: Como estão as obras da construção? Os recursos estão chegando de que forma?

Sarita: Bem, toda a es-trutura da obra foi pen-sada pela gestão passada, agora cabe a nós buscar os recursos e realizar o pro-jeto. A obra está orçada em sete milhões de reais. Nós já temos a primeira parte em construção, es-tamos ainda buscando os recursos para a conti-nuação. Nosso próximo compromisso é daqui a 30 dias com o material pronto buscarmos a par-ceria do comércio local, já temos alguns parceiros que contribuem conosco, mas a intenção é finali-zar essa primeira etapa, estamos trabalhando por blocos, pois é inviável construir a sede de uma vez só. O primeiro bloco está bem adiantado, mas ainda não está pronto.

ON: E a previsão de término da obra, vocês já têm alguma?

Sarita: Podem me cha-mar de audaciosa demais, mas quero fazer com que a obra seja entregue completa no fim do meu mandato, que é de três anos. Sei que não é fácil, mas essa é a nossa espe-rança.

ON: Quem quiser contribuir com a obra como pode fazer?

Sarita: A associação

tem várias formas de contribuição. Temos pro-grama de doação através de conta de luz e carnê da instituição, fazemos diversas campanhas anu-almente. Quem quiser ajudar pode ligar para (47) 8496-9284 e falar comigo que veremos uma melhor forma da pessoa nos ajudar.

ON: Para encerrar a entrevista, há algo que não falamos que você gostaria de ressaltar?

Sarita: Sim, gostaria de ressaltar a importância da ajuda que sempre recebe-mos seja da comunidade, do comércio ou do po-der público. A prefeitura, por exemplo, nos oferece toda a alimentação para os alunos. Sem este au-xílio jamais conseguiría-mos manter a instituição. Então quero agradecer a toda a cidade de Na-vegantes pela ajuda que sempre se dispôs a dar para que a Apae possa sempre seguir trabalhan-do em prol das pessoas com deficiência intelec-tual.

“A associação tem várias formas de contribuição. Temos programa de doação através de conta de luz e carnê da instituição, fazemos diversas campanhas anualmente. Quem quiser ajudar pode ligar para (47) 8496-9284 e falar comigo que veremos uma melhor forma da pessoa nos ajudar”

10 Navegantes, 14 de Março de 2014Pet

a Primavera até o Outono.O que faço com os carra-

patos que o meu cão já tem?Em primeiro lugar, é con-

tra-indicado arrancar o car-rapato que está preso na pele, pois dessa forma estaremos somente eliminando o corpo do parasita, visto que a par-te da boca que se prende ao corpo do cão permanecerá no local, podendo causar re-ações locais e a formação de granulomas. Existem vários produtos indicados para o controle do carrapato: pro-dutos para banho com efeito imediato; produtos para apli-cação no dorso do animal, e as coleiras antiparasitárias.

A pulverização do am-biente onde o animal vive (canil, quintal, etc.) também é recomendada com o ob-

O Perigo Que RondaO clima que vivenciamos

com o final do verão e o início do outono, propicia a proliferação de um bichinho muito incômodo e perigoso para a saúde de nossos ani-maizinhos e, inclusive, para a nossa saúde: os temíveis car-rapatos.

O que são carrapatos?Carrapatos são parasitas

externos, artrópodes, perten-centes à Ordem Acarina, que se alimentam do sangue do hospedeiro.

Onde vivem?Dependendo da fase do

ciclo de vida em que se en-contram, podem viver tanto na superfície da pele do cão como no ambiente.

Como se alimentam?

Os carrapatos podem estar no solo, como, por exemplo, locais com vegetação (gra-mados) e também nas frestas de paredes sempre à espera de um hospedeiro. Quando percebe a passagem de um hospedeiro, dirige-se para ele, “passeando” pelo seu corpo até encontrar um lo-cal seguro, como o pescoço ou a cabeça, onde o cão não o possa arrancar. Logo após, o carrapato introduz o seu aparelho sugador na pele e, durante horas, alimenta-se do sangue do hospedeiro. Após a alimentação de san-gue, desprende-se volunta-riamente e cai no solo para continuar o seu ciclo.

Por que os carrapatos são

tão prejudiciais para os ani-mais e para o homem?

Existem vários mecanis-mos através dos quais o car-rapato pode provocar doença ou lesão no hospedeiro:

Lesões pela ação das suas peças bucais na pele.

Efeitos tóxicos, pois a sali-va do carrapato contém neu-rotoxinas que podem causar paralisia.

A ingestão de grandes quantidades de sangue pode levar à anemia e a um estado de fraqueza.

Transmissão de outras do-enças causadas por protozoá-rios, bactérias e vírus.

Seu pet pode desenvolver febre, depressão, anorexia, anemia, diarreia, vômito, ede-

mas, perda de peso, manchas nas mucosas, complicações respiratórias e circulatórias. Sintomas fatais se não trata-das a tempo.

Em que épocas do ano se veem mais carrapatos e por quê?

Os carrapatos precisam de condições específicas para o seu correto desenvolvimento, principalmente de tempe-ratura, umidade e horas de intensidade de luz. À medida que aumentam as horas de luz e a temperatura, a ativi-dade dos carrapatos aumenta. Consequentemente, a época mais favorável para o aumen-to das infestações por carra-patos pode estender-se desde

jetivo de eliminar os carra-patos presentes nessas áreas, mantendo, assim, o ambiente e o cão livres do parasita de forma rápida, segura e por mais tempo auxiliando no controle.

Observe a pelagem e a pele do seu cãozinho. Afa-gue-o não somente com a intenção de dar carinho, mas com o intuito de examiná-lo também. Prevenir é a melhor forma de combater. Proteja sempre quem ama você. Vale muito a pena.

Fonte de Pesquisa: www.scalibor.com.br

Andréa Mara Kraetzer - Educadora Infantil e Profes-sora de Inglês

Assessoria de Comunica-ção da Pró-Bichos

11Navegantes, 14 de Março de 2014 Mulher

Taís Bortolintaisbortolin@hotmail.com

Não é porque você está prestes a suar a camisa que cai vestir qualquer peça pra malhar certo?

Escolhi alguns looks confortáveis, práticos e descolados pra você praticar seu exercício com estilo, sem parecer não estar nem ai para o visual.

Afinal nós somos vaidosas por natureza não é mesmo?

Gisele de Paula - graduada em cosmetologia e estéticagiseledepaula@ivys.com.br

Beleza

Gisele de Paula

Ninguém nasce sabendo se maquiar!É muito comum encontrar mulheres que dizem não saber se

maquiar, algumas vezes a forma como algumas mulheres falam, parece ser impossível que elas aprendam. Claro que para apren-der é indispensável primeiro querer e acreditar que se pode fazer uma bela maquiagem. Para chegar lá, no entando, algumas atitudes são necessárias, o primeiro passo é ter ciência de que ninguém nasce sabendo, portanto é necessário muito treino. Uma boa forma de praticar a maquiagem é sempre mudar al-gum detalhe no seu make habitual, por exemplo se você só usa o lápis preto, tente um dia mudar e usar uma cor. Experimentar é indispensável para se desenvolver no mundo da maquiagem.

Fazer cursos de maquiagem é outra necessidade de quem está aprendendo, pois esta é uma oportunidade de estar cara a cara com um profissional e tirar suas maiores dúvidas. Desta forma você pode receber dicas mais personalizadas de quem pode solucionar suas maiores inseguranças. Nos cursos os pro-fissionais demonstram diversas técnicas e truques que valorizam o que você tem de melhor e até mesmo escondem possíveis defeitinhos.

Para inspirar separei algumas imagens que demonstram o que a maquiagem pode fazer por uma mulher!

EM BREVE

A modelo com os lábios neutros (cor nude) e olhos bem marcados.

Um visual com a pele de efeito bron-zeado, olhos esfu-mados e sobrance-lhas delineadas.

O iluminador no canto interno dos olhos, e o esfumado escuro no canto externo, realçam o olhar e trazem simetria ao rosto.

Inspirou-se? Então, aproveite a oportunidade e mãos à obra!!

Falando em praticar esporte meu beijo hoje vai para Aline (AcademiaAzzes). Sucesso

12 Navegantes, 14 de Março de 2014Social

Por Maila Santos Gaya

A Secretária de Assistência Social, Maria Flor, com o Vice-Prefeito Emílio Veira, durante a confraternização do Dia da Mulher.

A equipe da Unidade Básica de Saúde do Gravatá mais uma vez, realizou um grande evento em come-moração ao Dia Internacional da Mulher. Parabéns!

Richard Adriano Kuhn Pereira completou mais um ano de vida no último dia 05. A mãe, Maria Estela, a família e os ami-gos, comemoraram com ele a passagem da importante data.

Inaugurou essa semana, o novo Studio da Academia Azzes Fitness, que fica localizado na Rua José Juve-nal Mafra, nº 72. O local conta com espaço aeróbi-co, musculação e uma sala totalmente equipada para o treinamento funcional, sempre no máximo até 3 pessoas por horário. Na foto, os sócios, Rosana, Ali-ne e Rafael. Sucesso!

O Secretário de Saúde, Samuel Paganelli, com a equipe da Unidade Básica de Saúde Verde Mar, no Dia Internacional da Mulher (sábado). A Unidade realizou exames pre-ventivos contra o câncer de colo de útero durante todo o dia

A Secretaria de Assistência Social também realizou uma confraternização em home-nagem às mulheres.

Quem soprou velinhas na última quarta-feira (12) foi a funcionária da Prefeitura de Navegantes, Iuli Ceschin, competente profissio-nal na Secretaria de Assistência Social. Felicidades!

A coluna cumprimenta o Grupo da Melhor Idade “Só Alegria”, que completou 12 anos na sexta-feira (07).

13Navegantes, 14 de Março de 2014 Saúde

Imunização em massaVacina contra HPV já está sendo aplicada em Navegantes

Divulgação

Meninas com idade entre 11 e 13 anos precisam receber vacina contra HPV

Meninas de 11 a 13 anos começaram a ser imuni-zadas na terça-feira (10) contra o papiloma vírus humano (HPV), princi-pal causador do câncer de colo de útero. Em Nave-gantes, uma parceira en-tre a Secretaria de Saúde e Educação identificou 1692 garotas, que nasce-ram entre 01/01/2001 até 31/12/2003. Desta forma, as equipes irão até as es-colas da rede municipal, estadual e particular, para aplicarem esta primeira dose da vacina. Alunas das escolas Professora Neusa Maria Rebelo, Professora Maria de Lourdes Antu-nes, Professora Bernadete Maria Sedrez da Silva, Ire-ne Romão, Sinergia e Isilda Reiser Mafra já receberam a visita dos profissionais de saúde e foram imunizadas.

A meta é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas em todo o Brasil. A vacina distribuída na rede pública previne contra quatro sub-tipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer

de colo do útero em todo o mundo.Convite

Definido o cronograma de visitas, agora a Secreta-ria Municipal de Educação enviará comunicados aos pais, informando a data que a equipe de vacinação estará em cada escola, desta forma, os pais serão cienti-ficados da imunização.Vacinação

Para se imunizar é pre-ciso apresentar o cartão de vacinação ou um do-cumento de identificação. Cada adolescente deve-rá tomar três doses para completar o esquema de proteção, sendo que apenas

a primeira será ministrada nas escolas, a partir da se-gunda, que deve ser apli-cada depois de seis meses, a garota precisará procurar uma unidade básica de saúde. A última dose pre-cisa ser aplicada cinco anos após a primeira e também será feita diretamente nos postos da rede municipal.Recusa

Segundo a gerente de Imunização, Soeli Vogel Galleazzi, os pais que não quiserem que a filha receba a vacina, terão que enviar um documento para a es-cola, informando a recusa oficialmente. “Não acredito que isto aconteça, mas se os

pais não quiserem que va-cine, terão que mandar um documento por escrito, in-formando que não querem que a filha seja imunizada”.Perigo

O câncer de colo de útero tem a terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do câncer de mama e do cân-cer de cólon e reto.Seguro

Para o médico e pesqui-sador Edson Fedrizzi, a vacina é totalmente segura. “Todas as vacinas alopá-ticas têm linhas a favor e contra. Alguns movimen-tos antivacinas têm consi-derações vagas e fazem um desserviço à saúde pública que acabam provocando surtos de doenças já con-trolados com vacinas. A vacina contra a HPV está na rede pública de 53 paí-ses e em 126 já é liberada. É extremamente segura, se não fosse não estaria no mercado.”.

Cuidados com a escova dental e sua substituição

Como posso cuidar da minha escova dental?Para preservar a sua escova dental e a sua saúde,

certifique-se de deixá-la secar completamente entre um uso e outro. As escovas podem ser meios de cultura para germes, fungos e bactérias, que depois de um tempo podem se multiplicar em níveis significantes. Depois de usar a escova, agite-a vigorosamente sob água corrente e guarde-a em pé, de forma que possa secar.

Para evitar que os vírus da gripe e resfriado se propaguem de uma escova para outra, tente evitar que sua escova se encoste em outras quando guardada. Um porta-escovas tradicional com fendas para manter diversas escovas em pé é um investimento valioso para a saúde de sua família.

Com que freqüência devo trocar minha escova dental?

Você deve trocar sua escova dental a cada três meses ou quando as cerdas deformarem. Estudos mostram que após três meses de uso normal, as escovas são muito menos eficientes na remoção da placa dos dentes e gengivas em comparação com escovas novas. As cerdas se deformam e perdem a eficiência para limpar todos aqueles cantinhos ao redor dos dentes.

Como posso proteger minha escova durante viagens?

Uma caixa plástica para escova evitará que as cerdas fiquem espremidas ou achatadas no seu kit de viagem. Após a escovação, no entanto, você deve deixar a escova secar exposta ao ar, para ajudar a reduzir a proliferação de germes.

A arte de um SorrisoCRO-SC 10655Clínica Geral – Endodontia

Dra Franciane Persin

“Alguns movimentos antivacinas têm considerações vagas e fazem um desserviço à saúde pública que acabam provocando surtos de doenças já controlados com vacinas. A vacina contra a HPV está na rede pública de 53 países e em 126 já é liberada. É extremamente segura, se não fosse não estaria no mercado.” – Edson Fedrizzi, médico e pesquisador

Fonte: Colgate

14 Navegantes, 14 de Março de 2014Geral

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Quer comprar um novo smartphone, mas ainda não se decidiu entre iOS, Android ? Apesar das muitas especificações que um aparelho pode ter, o maior responsável por sua usabilidade é o sistema operacional. Assim como nos computadores, eles são a ponte que oferece ao usuário uma interação simples e amigável com os aplicativos. Portanto, esse é um dos quesitos mais importante para se analisar ao comprar um smartphone.

iOSO grande trunfo do iOS mora em sua usabilidade extremamente intuitiva. Desde o seu lançamento, não houve mudanças radicais em sua interface. Embora muitas pessoas pessoas acusem a Apple pela “falta de ousadia”, isso também é reflexo da estabilidade que o sistema possui tanto em termos de performance, quanto no seu design consagrado. Já um fator negativo em sua interface é que ela é extremamente fechada. Ou seja, o usuário quase não consegue fazer nenhuma personalização no sistema e encontra dificuldades em utilizar acessórios de outros fabricantes no iPhone.

AndroidAndroid é o sistema operacional mais utilizado no mundo. Sua plataforma é licenciável, o que significa que qualquer fabricante que atenda aos pré-requisitos do Google pode usá-lo em seus aparelhos. Por conta desse modelo, possui uma de suas maiores vantagens competitivas: ele atende a diversos tipos de usuário. É possível encontrar no mercado desde smartphones básicos e baratos até os top de linha concorrentes do iPhone, como o Galaxy S3. Em termos de interface, o Android tem muitas semelhanças com o iOS. Os aplicativos ficam expostos basicamente da mesma maneira e a central de notificações de ambos também se parecem bastante. No entanto, o sistema do Google perde um pouco na facilidade de uso, fruto talvez da maior maturidade do iOS. Apesar disso, o Android evoluiu bastante e, hoje, sua disputa com o maior rival é mais voltada ao gosto do próprio usuário. A maior diferença entre os dois está no nível de personalização disponível no Android, que é muito superior.

Android, iOS qual é o melhor sistema para smartphones?

Dinheiro bem vindo

Apae agradece por montante arrecado em pedágio no CarnavalInstituições filantrópi-

cas geralmente dependem da boa ação e vontade de doadores para serem mantidas, com a Associa-ção de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) não é diferente. Por serem en-tidades de caráter priva-do, mas sem fins lucrati-vos, sua renda vem, quase que em sua totalidade, de ações promovidas com a finalidade de conseguir tocar no coração das co-munidades em que estão inseridas e assim, conse-guir os recursos neces-

sários para continuarem exercendo seus trabalhos.

Em Navegantes, no sá-bado (01), durante o Car-naval, a Apae realizou um de seus tradicionais pedá-gios pela cidade. A ação foi organizada em caráter especial, já que teve o in-tuito de arrecadar fundos para a compra de gesso que estava faltando na obra de ampliação de sua sede, o valor arrecadado foi de R$ 12.253,65. Transparência

A diretora da institui-ção, Roseli Bini conta que

ações como esta são de suma importância para toda a entidade. “Sem esses auxílios jamais con-seguiríamos fazer com que a Apae cresça, atra-vés desses valores faze-mos com que a vida de nossos alunos tenha uma qualidade muito supe-rior”. Ela ainda ressalta que todas as arrecadações feitas pela entidade são completamente transpa-rentes, havendo prestação de contas de tudo que é arrecadado.Prioridades

Hoje a Associação de Pais e Amigos dos Ex-cepcionais de Navegantes tem três prioridades para a busca de recursos, a construção da nova sede, a aquisição de um novo ônibus adaptado e de um equipamento chama-do Pediatsuit que serve como tratamento para o fortalecimento da mus-culatura do aluno com necessidades especiais. Para conseguir os valores

necessários para a compra destas necessidades, a en-tidade tem um calendário anual de ações como a re-

alizada no dia primeiro.Rifa de Páscoa

Entretanto, nem só de pedágios vive a Apae, a entidade realiza diversas

Diretoria da Apae fez questão de agradecer por arrecadação durante pedágio

HenriqueFlores/ON

ações no decorrer do ano. Desde o último dia 12, a associação tem vendido rifas como parte das cam-

panhas de arrecadação, o prêmio é uma linda ces-ta de chocolates. Quem quiser comprar alguns números pode procurar

as famílias dos alunos da Apae ou ir direto na ins-tituição. Outras ações que serão realizadas ao longo de 2014 incluem cafés coloniais, rifas, gincanas, jantares e festa, além dos já conhecidos pedágios.Conheça a Apae

Para ajudar a Apae, obter mais informações sobre seus projetos ou conhecer os trabalhos re-alizados, a entidade fica localizada na rua Van-delino Lopes Fagundes, 731. Você pode contatar a instituição pelo número (47) 3342-2175.

Em Navegantes, no sábado (01), durante o Carna-val, a Apae realizou um de seus tradicionais pedá-gios pela cidade. A ação foi organizada em caráter especial, já que teve o intuito de arrecadar fundos para a compra de gesso que estava faltando na obra de ampliação de sua sede, o valor arrecadado foi de R$ 12.253,65

15/04/2014

09/05/2014

07/06/2014

12/06/2014

31/08/2014

27/09/2014

05/12/2014

Sorteio da rifa de páscoa.

Café colonial e lançamento da rifa de um

anel de brilhantes

Pedágio

Sorteio da rifa do anel de brilhantes

Gincana amigos da APAE com churrasco

Jantar italiano

Festa natalina com sorteio de rifa de final

de ano

CALENDÁRIO DE AÇÕES DA APAE 2014

15Navegantes, 14 de Março de 2014 Polícia

CASAS À VENDABairro: Centro. Rua: Arão Rebello. (Próximo da Panificadora da Beth e da Vidraçaria Navegantes) So-brado contendo no piso térreo: 02 suítes, 02 quartos, 01 lavabo, lavanderia, banheiro social, sala e cozinha conjugadas. No piso superior contem: 02 suítes, 01 lavabo, closet e um depósito. POSSUI VARANDA E CHURRAS-QUEIRA. AMPLO TERRENO. Aber-turas em alumínio e vidros em blindex. Terreno medindo: 13 X

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Briga entre amigos

Homem é atingido por golpes de faca e não resiste aos ferimentos

A tarde do último sábado (08) foi trágica no loteamento Jardim Paranaense, bairro Nos-sa Senhora das Graças, em Navegantes. Três homens que, segundo informações moravam próximo, em quitinetes vizinhas, e seriam ami-gos, estavam conversan-do na rua José Inácio da Silva, por volta de 14h, quando teve início uma discussão bastante ríspida. Segundo uma testemunha que pediu para não ser identifica-da, “eles estavam con-versando, pareciam se divertir. De repente eles começaram a brigar e logo houve uma agres-são”. A fonte ouvida afirmou que foi então que Ronaldo Paulino Xavier, 20 anos, teria

desferido um soco em João Cipriano Barbosa Filho, 40 anos, e nes-te momento, o terceiro elemento, identificado como Odguibison Pe-dro Pereira, 20 anos, teria golpeado Ronaldo com uma faca.

Vizinhos que presen-ciaram o trágico desen-tendimento afirmam que tentaram acionar a Polícia Militar através do número 190, porém, não foram atendidos, a ligação não podia ser completada. Diante da demora em acionar os militares, acabaram chamando o Serviço Médico de Urgência (Samu).Não resistiu

De acordo com a as-sessoria de comunica-ção da Polícia Militar,

um dos golpes atingiu o peito de Ronaldo, próximo a órgãos vitais como coração e pulmão, por esse motivo a vítima não resistiu e antes que os socorristas chegas-sem ao local da ocor-rência, o rapaz entrou em óbito.Fugiram

Testemunhas alegam que, diante da demo-ra no atendimento da chamada realizada para a Central Regional de Emergência, antigo Co-pom, o qual esta sedia-do na vizinha cidade de Itajaí, houve atraso na chegada das viaturas da Polícia Militar, fato que teria facilitado a fuga dos envolvidos na briga, bem como do autor do golpe que vitimou Ro-naldo.

AtendimentoUma fonte policial ou-

vida por O Navegantes garante que assim que o 25º Batalhão de Polícia Militar fora acionado pela central de atendi-mento, viaturas foram deslocadas para atender ao chamado, fato cor-roborado por testemu-nhas que presenciaram toda a cena. “Foi difícil completar a ligação, mas depois que atenderam, imediatamente os poli-cias chegaram aqui na rua”, atestou um rapaz que mora próximo ao local.Os envolvidos

Os três envolvidos não são naturais de Na-vegantes, sendo que o morador mais antigo da cidade era a vítima,

Ronaldo Paulino Xavier foi morto a facadas e autores eram amigos da vítima

Divulgação/PMSC

Ronaldo Xavier que há quatro anos residia no município e era natu-ral do Rio Grande do Norte. Já os supostos agressores, Odguibison Pereira e João Cipriano, estavam há dois anos naquela localidade e nasceram na Paraíba.Antecedentes

A Polícia Militar in-formou que nenhum dos homens tinha passagens pela polícia e, segun-do informações, seriam trabalhadores que nun-ca estiveram envolvidos com a criminalidade.Documentos

O 25º Batalhão, atra-vés da assessoria de im-prensa, informou que, “os agentes [suspeitos do crime] evadiram-se do local a pé e deixaram

cair uma sacola conten-do os documentos pes-soais que foram entre-gues na delegacia”.Investigação

O Navegantes pro-curou a Polícia Civil, responsável pela inves-tigação, para obter mais informações sobre o ho-micídio, mas, até o fe-chamento desta edição não obteve retorno.

“Os agentes [suspeitos do crime] evadiram-se do local a pé e deixaram cair uma sacola contendo os documentos pessoais que foram entregues na delegacia” – P5, departamento de comunicação do 25º Batalhão de Polícia Militar

16 Navegantes, 14 de Março de 2014Contra Capa