Edição 162 - acirpriopreto.com.br · da Associação Comercial e Empresarial de ... de São José...

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Edição 162 Setembro/Outubro de 2016 RobeRto Luis tRosteR Em entrevista exclusiva, economista vê os juros brasileiros como a principal causa dos desequilíbrios pelos quais o país atravessa CLáudia Kodja Economista fala sobre Empreendedorismo Contemporâneo ComuniCação inteRna Empresas investem em comunicação interna para aumentar a produtividade e motivar colaboradores nataL RefoRma TrabalhisTa Hélio Zylberstajn, professor de Economia da USP, debate proposta trabalhista com exclusividade para a Revista Acirp em Ação Campanha de Natal da Acirp prepara mega ação com sorteios de até R$5 mil neste fim de ano

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Edição 162Setembro/Outubro de 2016

RobeRto Luis tRosteR Em entrevista exclusiva, economista vê os juros brasileiros como a principal causa dos desequilíbrios pelos quais o país atravessa

CLáudia Kodja Economista fala sobre Empreendedorismo Contemporâneo

ComuniCação inteRna Empresas investem em comunicação interna para aumentar a produtividade e motivar colaboradores

nataL

RefoRma TrabalhisTa

Hélio Zylberstajn, professor de Economia da USP, debate proposta trabalhista com

exclusividade para a Revista Acirp em Ação

Campanha de Natal da Acirp prepara mega ação com sorteios de até R$5 mil neste fim de ano

2 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

3Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

Este material é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial

de São José do Rio Preto/SPRua Silva Jardim, 3099

Centro - CEP 15010-060F. (17) 3214-9433

w w w . a c i r p s j r i o p r e t o . c o m . b r

Stella Coeli Bianca Lemos Carol Soler Bruno Almeida Paulo de Paula Ivan Iggor Barreto

Redação

ano Xi - nº 162 - setembRo/outubRo de 2016

DirETOria aCirP - biÊNiO 2016-2018

PResidente PAULO TADEU DE OLIVEIRA SADER

1º ViCe-PResidente instituCionaL LISZT REIS ABDALA MARTINGO

2ª ViCe-PResidente instituCionaL BENY MARIA VERDI HADDAD

3º ViCe-PResidente seRViços aos assoCiados ADIL BERBERT

4º ViCe-PResidente setoRiaL JORGE LUIS DE SOUZA

5º ViCe-PResidente administRatiVo KELVIN KAISER

diRetoR seCRetáRio GeRaL ARTUR EDUARDO RIBEIRO BASTOS

1° seCRetáRio AURÉLIO NESTOR MIRANDA GRISI

2ª seCRetáRio GIL EDUARDO FERREIRA FONTES

diRetoR tesouReiRo GeRaL VALDECIR BUOSI

diRetoR 1º tesouReiRo ALVARO LUIZ ESTRELLA

diRetoR 2º tesouReiRo MAURÍCIO SCARPASSA

diRetoRa de eVentos LILIAMAURA GONÇALVES DE LIMA

diRetoR de ReLações PúbLiCas LUIZ FERNANDO GARCIA

diRetoR do sCPC WILSON SOUBHIA JUNIOR

diRetoR de maRKetinG ALESSANDRO DE SÁ BOSSAN

diRetoR de ComéRCio eXteRioR MARCUS DA MATA

diRetoR de PatRimônio PEDRO LUIZ RIBEIRO RODRIGUES

diRetoR da distRitaL suL MÁRIO AUGUSTO COVIZZI

diRetoR da distRiaL oeste MILTON BENITE RAMOS

diRetoRa do Cmee LUCIANA VARTANIAN GOMES DA SILVEIRA

diRetoRa de tReinamento e desenVoLVimento ANA CAROLINA VERDI BRAGA RAGONHA

diRetoR de assuntos juRídiCos SÉRGIO HENRIQUE FERREIRA VICENTE

diRetoR do núCLeo de joVens emPReendedoRes FLAVIO HENRIQUE BATISTA ALVES

diRetoR de aGRoneGóCios ANDRÉ LUIS SEIXAS

diRetoR de ComuniCação JOSÉ ROBERTO TOLEDO

diRetoR de benefíCios RAFAEL HENRIQUE CHIQUETO

diRetoR de indústRia FELIPE OLIVEIRA PRATA

diRetoRa do setoR de ConstRução CiViL DENISE LONGHI FARINA

diRetoR do ComéRCio JOSÉ RAIMUNDO DE OLIVEIRA

diRetoR do setoR de seRViços DANIEL FERNANDO RODRIGUES

diRetoR do emPReendeR OSVALDO LUIS DO NASCIMENTO

diRetoR do setoR de ti GILBERTO PEREZ MARIANO

diRetoRa de ação soCiaL CREUSA MANZALLI

diRetoR de sustentabiLidade emPResaRiaL GERMANO HERNANDES FILHO

diRetoR PaRa CentRo de ComPRa WALTER CARRAZZONE JUNIOR

diRetoR de Vendas RUPEN GRISI KUYUMJIAN

diRetoR de esPoRtes e LazeR MAURICIO SOSNOSKI DAUD

diRetoR PaRa o CentRo inCubadoR de emPResas CEZAR JUNIOR DA SILVA SOUZA

diRetoRa PaRa os emPReendedoRes indiViduais ANA PAULA CASSEB

diRetoRa de PRomoções CRISTINA BASSITT

diRetoRa PaRa ReCuRsos Humanos DANIELA BRANDI FONTES

diRetoR do setoR de saúde KÁSSEY HENRIQUE VASCONCELOS

PResidente CâmaRa mediação e aRbitRaGem ANDRÉ GUSTAVO DE GIORGIO

PResidente do ConseLHo ConsuLtiVo ADRIANA CÁSSIA NEVES

PResidente do ConseLHo fisCaL MAURICIO BELLODI

Paulo SaderP R e s i d e n t e d a a C i R P

aOassociadoe d i t o r i a l

É tudo pRa e poR você, sempRe!

mais uma revista, mais informação e conteúdo que chegam à sua casa e à sua empresa. Nesta edição, nossa equipe de comunicação fez contato exclusivo com mais expoentes, de renome internacional, para dividir conosco, caro

leitor, análise das propostas de reforma tributária e trabalhista; a questão dos juros brasileiros que, exorbitantes, ferem de morte os empresários; além de abordagens sobre o empreendedorismo contemporâneo. São os economistas Roberto Luis Tros-ter, Hélio Zylberstajn, Cláudia Kodja e outros especialistas que nos presenteiam com suas visões sobre diversos assuntos que interessam – e muito! – à classe empresarial. Este é o papel da revista Acirp em Ação: ser um canal eficiente de interlocução com você, associado! Apresentar aspectos importantes da economia brasileira, mos-trar nossas ações e benefícios que contribuam significativamente para o progresso de São José do Rio Preto, da nossa casa, e dos nossos empreendedores. Em 17 de outubro, a Acirp completou 96 anos. E comemoramos ao estilo Acirp: com prestação de serviço, capacitação, fortalecimento do empresário, reconheci-mento e gratidão. Trouxemos uma economista titulada e experiente pra falar sobre o “Brasil no Curto e Longo Prazo - Uma análise do país, além da condição política”. O Centro de Convenções da entidade ficou repleto para, depois da palestra, homena-gear a mais antiga empresa associada e também o colaborador que há mais tempo trabalha conosco. Tive a satisfação de cumprimentar o Sr. Pedro Bonilha Regueira, da Albert Gráfica, associado desde 16 de julho de 1954, e a alegria de abraçar a colabora-dora mais antiga da Acirp, a sra. Leonice Donizetti dos Santos Coutinho, que integra a equipe de funcionários da Acirp desde 1 de fevereiro de 1982. São os empresários-as-sociados - que compartilham conosco os valores do trabalho; do empreendedoris-mo e lucro justo; associativismo e cooperação; meritocracia; ética; responsabilidade social e ambiental, e da gratidão - mais os funcionários que realizam, com honesti-dade e lealdade, competência, iniciativa e eficiência, simpatia e respeito, o dia-a-dia da nossa entidade levando ao associado os benefícios materiais e morais criados por ele e para ele, que deram à Acirp o respeito, força e prestígio, angariado não para as pessoas, individualmente, mas, institucionalmente, para benefício e sustentabilidade do conjunto de associados. Nesta edição, você confere entrevista com o próximo prefeito de São José do rio Preto, Edinho Araújo, falando sobre suas próximas ações direcionadas às reivindi-cações da entidade; certifica o sucesso da 19ª Caravana Acirp da Cidadania que, em nova formatação, com foco nas ações educacionais, de saúde e cidadania, superou as expectativas de público. Nas páginas que seguem, compreenda como uma Comunicação Interna eficaz faz a diferença no planejamento estratégico de sua empresa! Conheça os benefícios exclusivos que só a Acirp oferece a você e seus colaboradores! Veja outras realizações da entidade, sempre planejadas pensando na prospe-ridade de seus negócios! Tendo alguma sugestão de reportagem, ou críticas a fazer, estamos sempre prontos para ouvi-lo! Envie e-mail para [email protected]

4 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

RobeRto Luis tRosteR

O economista roberto luis Troster: entrevista

exclusiva à revista acirp em ação

ENTrEVisTa

4 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

Economista vê juros como a principal causa do desequilíbrio econômico, mas acredita que a inflação deve cair no próximo ano e a economia voltar a crescer. Mas sem grandes expectativas. E ressalta: “há muitas coisas que podem ser feitas para que o setor privado melhore sua produtividade

e, dessa forma, gere mais impostos, mais empregos, mais crescimento e, mais importante, mais futuro”.

O grande problema (do brasil) é a obsolescência.

5Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

Roberto Luis Troster é sócio da Troster & Associados, ba-charel e doutor em economia pela Faculdade de Eco-nomia e Administração da Universidade de São Paulo

(FEA-USP), e pós-graduado em banking pela Stonier School of Banking. Foi economista chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC--SP) e da USP e consultor de empresas, governos e institui-ções financeiras no Brasil e no exterior, incluindo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista exclusiva à Revista Acirp em Ação, Troster fala sobre os problemas que limitam o crescimento da eco-nomia brasileira e oneram o bolso dos empreendedores. Confira.

POr quE a Taxa DE jurOs é TãO alTa NO brasil? VOCÊ aCrEDiTa quE Ela sEja a PriNCiPal Causa

DOs DEsEquilíbriOs maCrOECONômiCOs DO brasil?rObErTO TrOsTEr: É uma combinação de fatores, causados pela falta de adequação do sistema financeiro inflacionário ao atual. É, com certeza, a principal causa dos desequilíbrios que o País está atravessando. A fonte para pagar impostos e crédito é a mesma. Com o custo do dinheiro tão alto, a opção financeira mais barata é atrasar impostos.

O bC Trabalha Para rEDuzir jurOs E quEr a iN-flaçãO DE 4.5% Em 2017. aCrEDiTa quE O bC Vai

aDOTar as mEDiDas NECEssárias Para quE issO aCON-TEça? rObErTO TrOsTEr: Sim. O BC está no caminho para isso, já melhorou a comunicação e tudo (câmbio, atividade, alinha-mento de tarifas e política de juros) indica que está no cami-nho certo.

sE TODOs Os ajusTEs E mEDiDas PrOmETiDas aCONTECErEm, E a CONfiaNça fOr rETOmaDa, O

sENhOr aCrEDiTa quE as PrOjEçõEs DE iNflaçãO TEN-DEm a Cair E a ECONOmia VOlTar a CrEsCEr? rObErTO TrOsTEr: Sim, a inflação vai cair e a economia volta a crescer no ano que vem. Mas pouco, cerca de 2% ao ano, a partir de 2017, enquanto o mundo cresce ao dobro da velocidade e alguns vizinhos, como o Paraguai, Bolívia e Peru ainda mais. É possível e necessário focar no que mais importa, que é crescer mais.

O PriNCiPal iNsTrumENTO DO bC Para TENTar CONTEr as PrEssõEs iNflaCiONárias é a Taxa

básiCa DE jurOs Da ECONOmia brasilEira, quE sErVE DE rEfErÊNCia Para O mErCaDO fiNaNCEirO. O sE-NhOr NãO aCha quE sãO NECEssárias OuTras mEDi-Das Para aumENTar a COmPETiTiViDaDE Das EmPrE-

5Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

sas brasilEiras: rEDuçãO Da Carga TribuTária, CusTO DE ENErgia, PrEçO DO gás, EquilíbriO Cambial E Da burOCraCia? rObErTO TrOsTEr: Sim, com certeza. Além dos mencio-nados acima agregaria redução da burocracia, simplificação tributária, modernização das leis trabalhistas e uma reforma na intermediação financeira.

qual O graNDE PrOblEma DO brasil E O quE PrE-Cisa sEr muDaDO?

rObErTO TrOsTEr: O grande problema é a obsolescência. O País demora a se adaptar aos novos tempos. Segue com uma lei cambial e trabalhista dos anos 1930 e uma interme-diação financeira dos anos 1960. Só para dar um exemplo, há projetos de reforma tributária que têm trinta anos e em vez de adotá-los, são criados mais impostos e contribuições.

aNalisTas DE ECONOmia EsTãO PrOjETaNDO um CrEsCimENTO DE 2% aO aNO a ParTir DE 2017. é

POuCO?rObErTO TrOsTEr: Sim. O Brasil pode crescer mais, mas para tanto, tem que se adaptar ao século XXI. Não pode continuar encolhendo sua participação no PIB mundial, tem tudo para reverter essa situação.

a POlíTiCa ECONômiCa EsTá CONCENTraDa Nas DíViDas DO gOVErNO NOs TrÊs NíVEis: muNiCiPal,

EsTaDual E fEDEral. NãO EsTãO EsquECENDO E Tra-TaNDO COm DEsCasO O sETOr PriVaDO?rObErTO TrOsTEr: Sim, é justamente quem produz os re-cursos para financiar as dívidas. Há muitas coisas que podem ser feitas para que o setor privado melhore sua produtivida-de e, dessa forma, gere mais impostos, mais empregos, mais crescimento e, mais importante, mais futuro.

qual a rEal Causa DOs PrOblEmas E qual O mO-DElO DE fiNaNCiamENTO “rEsPONsáVEl” a sEr

aDOTaDO?rObErTO TrOsTEr: É fazer a transição de um modelo de financiamento inflacionário para outro com prazos mais lon-gos, precificação de risco, transparência e certificação, pareci-do aos dos países que têm uma intermediação estável, inclu-siva e estável.

O EmPrEsáriO Paga mais DE 300% aO aNO Para O ChEquE EsPECial. isTO é iNsuPOrTáVEl Para O sE-

TOr PrODuTiVO. a quEm DEVEmOs rEsPONsabilizar EsTa CrisE?rObErTO TrOsTEr: À complacência dos banqueiros, dos industriais, dos governantes e da sociedade como um todo, que vê as distorções e pouco faz para mudar o quadro.

6 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

a COmuNiCaçãO iNTErNa como feRRamenta paRa gestão estRatÉgicaEmpresas investem em comunicação interna para aumentar a produtividade dos colaboradores e gerar benefícios para o público externo

dentro do ambiente empresarial, a comunicação é a base de todas as ações e, portanto, tem papel decisi-

vo no relacionamento das empresas com o mercado. O grande problema é que, muitas vezes, empresários estão tão focados em pas-sar a mensagem para o público externo que acabam se esquecendo de quem sustenta os alicerces de todo estabelecimento: seus colaboradores. É justamente o estreitamento dessa relação que uma Comunicação Interna eficaz vai trabalhar, fomentando melhor con-vívio e interação entre os funcionários, o que faz com que todos saibam seu papel dentro da organização. Uma boa comunicação inter-na transforma colaboradores em verdadeiros porta-vozes da empresa, defendendo-a e vendendo sua imagem para o público exter-no. “Muitas empresas e associações ela-boram metas, planejamento estratégico, treinamentos e outras ações de extrema im-portância, porém pecam no momento de comunicar a equipe sobre todas essas ações, o que causa despesas extras e problemas no atendimento e no relacionamento com os clientes”, explica o vice-presidente Adminis-trativo da Acirp, Kelvin Kaiser. Uma boa comunicação interna elimina

COmuNiCaçãO

esse tipo de “desinformação” e tratam assun-tos diretamente com os colaboradores. Dentro da Acirp, o trabalho de Comu-nicação Interna é bastante eficiente. “A enti-dade tem uma preocupação muita grande neste aspecto, e por esse motivo realiza reu-nião semanal com todos os coordenadores que fazem parte do quadro funcional da en-tidade”, explica Kaiser. Isso acontece porque, segundo ele, os colaboradores são a peça--chave para o sucesso de qualquer entidade ou empresa. “São eles que têm a capacidade de avaliar os anseios e desejos dos clientes. Uma comunicação eficaz desta equipe junto a Diretoria e os associados é o ponto funda-mental para garantir a entrega de produtos e serviços de qualidade aos clientes”, afirma. Segundo Wilson Konda, gerente da Acirp, a entidade realiza ações simples que dão retorno expressivo, facilitando o diálo-go entre diretoria, colaboradores e público externo. “Mantemos as portas abertas para agilizar a comunicação e tomada de decisões, fazemos feedback constantes, utilizamos mí-dias ágeis e confiáveis, como e-mails, murais, revista e site, e fazemos encontros semanais entre lideranças, estreitando, assim, o relacio-namento com os associados”.

COmuNiCaçãOEfiCiENTE

COmuNiCaçãO iNEfiCiENTE

Comunicação eficiente aumenta nível de confiança entre a equipe pela facilidade em sua compreensão; evita insatisfações e descontentamento no ambiente de trabalho.

Comunicação ineficiente gera atrito entre membros de uma equipe e/ou entre áreas, o que compromete o equilíbrio e clima organizacional. mal direcionada, causa sérios prejuízos, seja no relacionamento interpessoal e até mesmo financeiro, com execuções errôneas de tarefas.

erros e perda na qualidade dos serviços. Espe-cialistas em Gestão de RH apontam que, den-tro de uma empresa, é preciso primeiramente aprender a ouvir o funcionário. Esse simples gesto evita a queda do interesse, da satisfação e motiva o quadro funcional, aumentando ín-dices de produtividade e fortalecendo cone-xões entre empregado e empregador. Outro ponto importante a ser avaliado são os ruídos entre departamentos. A famosa “rádio peão” pode prejudicar o ambiente de trabalho. É por isso que muitas empresas ficam atentas a

reunião semanal de Coordenadores da acirp, com a presença do gerente comercial,

Wilson Konda, e do presidente Paulo sader

WilsON KONDa, gErENTE Da aCirP, Dá algumas DiCas DE COmO mElhOrar a COmuNiCaçãO iNTErNa:

Elimine canais intermediários

Crie um canal oficial para divulgação de informações

Incentive a participação mais efetiva dos colaboradores para troca de ideias (colaborador integrado se compromete mais)

Tenha seus processos internos claros e bem definidos, facilitando a compreensão da comunicação e agilizando suas execuções

Crie facilidades para que a comunicação possa chegar a todos os níveis hierárquicos

adote a cultura do feedback

É hoRa de se fOrmalizar Segunda edição do Mutirão do MEI quer aumentar a formalização dos microempreendedores individuais e conta com parceiros de peso

Zenaide Rosa tem 57 anos e vende sal-gados de fabricação própria. Todos os dias, ela acorda às 4 da manhã para

dar conta de todas as encomendas do dia. “Precisa estar tudo fresquinho”, explica. Com ajuda do filho, sai às 8h para vender para aten-dentes de lojas de bairro e colaboradores de pequenas empresas. Este ano, Zê – como é conhecida entre a clientela – quer se forma-lizar. “Já está na hora”, afirma a salgadeira. O filho concorda: “Minha mãe está ampliando os negócios e vendendo cada dia mais para novos clientes. Vendemos uma média de 100 salgados por dia. Como ela faz tudo com mui-to carinho e dedicação, não tem como não dar certo”. Zê é uma das 20 mil pessoas que se enquadram como MEI na cidade, segundo levantamento do Sebrae-SP. Desse montan-te, pouco mais de 10 mil empreendedores estão regularizados no âmbito municipal e atuando formalmente. É justamente para formalizar e orientar pequenos empreendedores como Zenaide que a Acirp realiza, por meio de sua diretoria do MEI, e em parceria com o Sebrae-SP e a TV

EVENTO

TEM, o “2º Mutirão do MEI - Você Pronto Para Crescer”. O evento, que acontece na Associa-ção Lar de Menores (Alarme), tem o objetivo de informar, orientar e formalizar empreende-dores como Microempreendedores Individu-ais – MEIs, para que possam ter acesso a todos os benefícios de direito. O evento, que tem o apoio da Prefeitura de São José do Rio Preto, Assescrip, Sescon e Sindicont, acontece nos dias 16 e 17 de no-vembro. Durante os dois dias de atividade, microempreendedores individuais de Rio Preto e região poderão obter esclarecimentos e regularizar-se junto aos órgãos presentes. “A formalização é, essencialmente, o registro ofi-cial de que a empresa existe no mercado. É indispensável ao crescimento e ao progresso do pequeno empreendedor”, explica o presi-dente da Acirp, Paulo Sader. No Brasil, o número de MEIs já ultrapas-sou o de micro e pequenas empresas. Até janeiro de 2016, foram formalizados mais de cinco milhões de microempreendedores in-dividuais, contra cerca de quatro milhões de MPEs abertas. De acordo com pesquisa rea-lizada pelo Sebrae, os principais motivos para que os empreendedores busquem a formali-zação são por conta dos benefícios do regis-tro formal (69% dos entrevistados), seguido pelos benefícios do INSS (31% dos entrevista-dos). Ainda segundo o levantamento, após a formalização, 55% dos microempreendedo-res relataram aumento no faturamento, 52% afirmaram que houve melhoria no controle financeiro e 54% ampliaram seus investimen-tos. A primeira edição do Mutirão do MEI, realizada em 2015 no Centro de Convenções da Acirp, realizou 2,8 mil atendimentos e teve 386 formalizações. “Este ano, nossa estimativa é de que haja três mil atendimentos e mais de 500 formalizações. É importante frisar que esta ação não é somente para quem deseja se formalizar. Muitos empreendedores vão até o Mutirão apenas para obter orientações”, destaca a diretora para os MEI da Acirp, Ana Paula Casseb. Os interessados devem comparecer ao

local, munidos de documentos pessoais e comprovante de endereço para obter a regu-larização. A iniciativa contará com a presença dos seguintes órgãos públicos e entidades: Corpo de Bombeiros, INSS, Banco do Povo, contadores, Icad – Secretaria da Fazenda, Vigilância Sanitária, Secretaria de Obras e Se-cretaria do Meio Ambiente. A participação é gratuita. Mais informações pelo telefone: (17) 3214-9433.

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ENTENDa O trabalhador conhecido como informal pode se tornar um Microempreendedor Indi-vidual legalizado e passar a ter CNPJ, o que fa-cilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar hoje até R$ 60.000,00 por ano ou R$ 5.000,00 por mês, não ter participa-ção em outra empresa como sócio ou titular e ter no máximo um empregado contratado que receba o salário-mínimo ou o piso da ca-tegoria. O MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).

DEVErEs Ele terá como despesas apenas o pa-gamento mensal, que corresponde a R$ 45 (Comércio ou Indústria), R$ 49 (prestação de Serviços) ou R$ 50 (Comércio e Serviços). O cálculo corresponde a 5% do salário mínimo, a título da Contribuição para a Seguridade Social, mais R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e/ou R$ 5 de Imposto sobre Serviços (ISS). O pagamento deve ser feito por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), uma guia de recolhimento emitida através do Por-tal do Empreendedor.

DirEiTOs O MEI tem direito aos benefícios previ-denciários, como auxílio-maternidade, auxí-lio-doença, aposentadoria, entre outros.

miCrOEmPrEENDEDOriNDiViDual

Fonte: Sebrae

Fonte: Sebrae

Ter uma empresa formal

46%

Benefícios do INSS

31% Emitir nota fisca

11%

mOTiVOsPARA BUSCAR A FORMALIZAÇãO:

Crescer mais como empresa

8%

Facilidade de abrir empresa

6%

8 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

ENTrEVisTa

Nossa legislação trabalhista é muito antiquada. mais ainda, é incapaz de garantir os direitos que ela concede.

se aproximadamente 40% a 45% dos trabalhadores estão na informalidade, depois de 70 anos da adoção da ClT, há alguma coisa profundamente equivocada neste modelo.

RefoRma TrabalhisTa

h é l i o z y l b e r s t a j n

a delicada proposta da reforma trabalhista, que causou grande furor na população e centrais sindicais de todo o país, ficará para “um pouco mais adiante”. De acordo

com o presidente da República, Michel Temer, a proposta de “modernização” da legislação trabalhista – como o Governo se refere ao assunto – ficará para o segundo semestre de 2017. “A readequação trabalhista já está sendo feita de alguma maneira pelos próprios tribunais. Por isso mesmo nós pensamos nela. Vamos deixá-la um pouco mais adiante para verificar como se conduzirão os tribunais. De repente não é preciso nem mobili-zar o país para fazer uma readequação”, comentou o presidente Temer durante o 8º EXAME Fórum, no final do mês de setem-bro. Mas, afinal, o que vai efetivamente mudar com a reforma trabalhista? Ela é necessária? É a saída para manter empregos? E a terceirização, será ampliada? A revista Acirp em Ação entrevis-tou, com exclusividade, o Professor de Economia da Universida-de de São Paulo (FEA-USP), Hélio Zylberstajn, sobre o assunto. Confira:

a rEfOrma TrabalhisTa é saíDa Para maNTEr Em-PrEgOs?

héliO zylbErsTajN: Para manter empregos existentes e criar novos empregos, a receita é simples, mas ao mesmo tempo, difícil de realizar: voltar a crescer. A melhor garantia para o em-prego é o crescimento econômico. Uma reforma trabalhista não criaria empregos, mas melhoraria o ambiente de negócios do país e neste sentido ajudaria a dinamizar o mercado de tra-balho.

a PrimEira VEz quE fOi COgiTaDa a rEfOrma fOi NO gOVErNO DE fhC, quE aNuNCiOu um PrOjETO

Para alTErar a ClT. a PrOPOsTa Caiu. a PrOPOsTa DO PrEsiDENTE miChEl TEmEr aVaNça? héliO zylbErsTajN: Não existe, ainda, uma proposta Temer. O que temos são comentários esparsos do Ministro do Trabalho, mas não há um documento oficial sobre a reforma trabalhista.

8 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

9Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

a ClT vem sendo reformada gradativamente. Nos últimos 10 anos houve diversas leis alterando-a, tentando deixá-la menos engessada. Não acredito que vá acontecer uma reforma trabalhista profunda, especialmente num governo como esse, de transição. O empresariado não deve esperar muita coisa de uma eventual reforma, porque o judiciário tem se mani-festado – inclusive através da anamatra (associação Nacional dos magistrados da justiça do Trabalho) – afirmando que a ClT pode ser alterada, mas os direitos básicos não devem ser reduzidos, porque o próprio judiciário não deverá reconhecer.

O gOVErNO DEVE aPrEsENTar PrOPOsTa DE rEfOrma Traba-

lhisTa aTé DEzEmbrO. Na PrOPOsTa EsTãO sugEsTõEs DE muDaNças NOs CONTraTOs DE TrabalhO. NãO haVE-rá PErDa DE DirEiTOs TrabalhisTas?héliO zylbErsTajN: O governo já anun-ciou que deixará a reforma trabalhista para 2017. A prioridade de Temer será a PEC do Teto, a Reforma da Previdência e a Reforma do Ensino Médio. Depois disso, talvez, virá a reforma trabalhista. Realisticamente, não acredito que Temer terá “fôlego” para a re-forma trabalhista.

sãO mais DE 11 milhõEs DE bra-silEirOs Na iNfOrmaliDaDE,

COm a flExibilizaçãO rEalmENTE Vai aCONTECEr a fOrmalizaçãO DE aTiVi-DaDEs E a DimiNuiçãO DO DEsEmPrE-gO? héliO zylbErsTajN: Para aumentar a formalização do mercado de trabalho pre-cisaremos de duas coisas: voltar a crescer e reduzir a tributação sobre a folha de sa-lários. Fala-se muito pouco sobre a dimen-são tributária de uma reforma trabalhista, mas seria essencial contemplar essa ques-tão.

O líDEr DO gOVErNO NO sENa-DO, alOysiO NuNEs fErrEira,

DO PsDb-sP, DissE quE a lEgislaçãO TrabalhisTa PrECisa sE mODErNizar: “a EsTruTura DO muNDO DE Traba-lhO muDOu muiTO. muiTa gENTE hOjE Trabalha Em Casa. VOCÊ NãO PODE hOjE, COm a ECONOmia mODErNa, Vi-VEr NOs PaDrõEs VigOraNTEs Na Era iNDusTrial”. CONCOrDa?héliO zylbErsTajN: Sem dúvida, nossa legislação trabalhista é muito antiquada. Mais ainda, é incapaz de garantir os direi-tos que ela concede. Se aproximadamente 40% a 45% dos trabalhadores estão na in-formalidade, depois de 70 anos da adoção da CLT, há alguma coisa profundamente equivocada neste modelo.

a rEfOrma TrabalhisTa quEr alTErar a ClT E amPliar TErCEi-

rizaçãO, isTO Vai siNalizar aOs alia-DOs E aO mErCaDO uma açãO Para aCElErar O CrEsCimENTO Da ECONO-mia? héliO zylbErsTajN: A terceirização pre-cisa urgentemente de uma regulamenta-ção. Há um projeto razoável, em tramita-ção no Senado, que poderia ser aprovado em um prazo relativamente curto. Espera-mos que os senadores tenham a sensibili-dade de finalizar sua tramitação e aprová--lo. O país precisa disso.

Ora a EmPrEsa PODE quErEr COmPrar fOra, Ora iNTErNali-

zar. quEm DECiDE a hOra DE TErCEiri-zar? héliO zylbErsTajN: É sempre a empre-sa, claro. Ela sabe o que é melhor para ela: fazer dentro ou comprar fora. Hoje, é mais fácil fazer fora, devido ao avanço da tecno-logia, que simplificou a coordenação da produção ao longo da cadeia produtiva. Por essa razão é que precisamos da regu-lamentação. Sem ela, a competitividade da produção brasileira fica comprometida.

quaNDO fuNCiONa a TErCEiri-zaçãO E quais Os PilarEs Para

CONsOliDar a TErCEirizaçãO COm DigNiDaDE?héliO zylbErsTajN: A terceirização fun-ciona quando for boa para a empresa e quando a legislação oferecer segurança jurídica, o que não ocorre hoje. A falsa dicotomia criada pelo TST em relação às atividades fim e às atividades meio não faz nenhum sentido e precisa ser superada pela regulamentação.

O quE EmPurra O brasil Para a TErCEirizaçãO malfEiTa, E NO

quE sE basEia a TErCEirizaçãO bEm fEiTa? héliO zylbErsTajN: Muitas empresas tentam reduzir custos com a terceirização e contratam empresas prestadoras inidô-neas, que não recolhem as contribuições e não cumprem a legislação trabalhista. As-sim, realmente, sai mais barato terceirizar. É jogar a conta para o trabalhador terceiriza-do. Não é essa terceirização que defendo.

O gOVErNO CONTiNua COm rE-sisTÊNCia à mODErNizaçãO Das

lEis quE TraTam DO TrabalhO TErCEi-rizaDO? héliO zylbErsTajN: Muitos políticos não se dispõem a defender a terceirização por-que é difícil defendê-la junto aos eleitores. É mais cômodo se opor ou se omitir. Mas os verdadeiros líderes tentam defender e ex-plicar a terceirização, apesar da dificuldade. De nossa parte, temos procurado estudar seriamente o tema e temos oferecido aos defensores alguns argumentos técnicos muito sólidos para seu discurso ser aceito pelos trabalhadores.

NO brasil, quais as árEas mais TErCEirizaDas?

héliO zylbErsTajN: Devido à Súmula 331, as áreas mais terceirizadas são as tradi-cionais: limpeza e conservação de edifícios, segurança, transporte. Outras atividades podem ser consideradas como “atividade fim” e tendem a ser evitadas pelas empre-sas.

O EmPrEsariaDO TEm mEDO DE EmPrEgar DiaNTE Da iNsEgu-

raNça CriaDa PEla COmPlExiDaDE Da lEgislaçãO TrabalhisTa?héliO zylbErsTajN: Não é tanto a com-plexidade da legislação que pode inibir a contratação. Penso que o desincentivo se deve mais à insegurança jurídica, que cria passivos trabalhistas inesperados. Como diz o Ministro Pedro Malan, “no Brasil, até o pas-sado é imprevisível”. Ou seja, a última pala-vra sobre o cumprimento da legislação pela empresa é dada por uma instituição distan-te e desvinculada da realidade da relação de trabalho. Precisamos criar instrumentos mais apropriados para administrá-la e isso seria uma parte essencial da reforma traba-lhista.

opinião Dr. PaulO baria, doutor em Direito do Trabalho pela PUC-SP e advogado em Rio Preto

9Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

10 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

fLexibiLiZação da Lei tRabaLhista: ajusTE à rEaliDaDE

opinião por maRceLodominGossoLimeoDiretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo

o ajuste fiscal é prioridade do presidente Michel Temer. Sem isso, não será possível reverter o quadro de recessão que predomina na econo-

mia brasileira. As primeiras medidas encaminhadas ao Congresso, bem como as que ainda devem ser enviadas - como a da Reforma da Previdência - têm esse objetivo, que é prioritário. Mas ele não é suficiente para que a eco-nomia recupere seu dinamismo. Afora as questões fiscais, para a retomada da eco-nomia e a criação de empregos, é preciso flexibilizar as normas trabalhistas, com a aprovação da terceirização, a ampliação das possibilidades de negociação entre as partes e a criação de novas modalidades de contrato de trabalho, que se ajustem às mudanças tecnológicas e do mercado. A CLT precisa ser desconstitucionalizada e revista in-teiramente, uma vez que está obsoleta e desligada do mundo moderno. Mas não existem condições políticas

no momento para uma reforma ampla como seria dese-jável e necessário. As medidas em debate no momento - terceirização, maior campo para as negociações e novos modelos de contrato de trabalho - representam o mínimo necessário para aumentar a eficiência das empresas e a produtividade da mão de obra, beneficiando as competiti-vidades interna e externa da produção nacional. Se a posse definitiva do governo Temer permitiu a melhora da confiança, sua manutenção depende agora da aprovação urgente das medidas, para sinalizar aos em-presários brasileiros e aos investidores estrangeiros que o Brasil vai entrar em uma trajetória de retomada do cresci-mento. O custo social do elevado desemprego que se verifi-ca no País deve servir para mostrar que não se pode mais postergar soluções para os problemas. Embora o tempo seja curto para tudo o que se precisa fazer, ele é suficiente para que se faça o mínimo necessário.

11Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

Campanha de fim de ano agita movimento no comércio e injeta R$50 mil reais na economia local

seguindo as perspectivas de cresci-mento nas vendas deste fim de ano apontadas pelo atual cenário econô-

mico e pelo otimismo dos empresários, a Acirp lança mão de uma campanha espe-cial de Natal para o comércio rio-pretense. Com o lema “Natal da Sorte – Todo mun-do pode ganhar” os consumidores terão noventa chances de ser sorteados com vales compras no valor de R$ 500,00, além de um grande sortudo que concorrerá ao prêmio máximo, um vale compras de R$ 5 mil reais. Todos eles podem ser utilizados nas empresas que aderiram à Campanha promocional. O Natal da Sorte totalizará R$50 mil reais em prêmios. Esse valor é um ofe-recimento da Associação Comercial em parceria com os lojistas que aderiram à Campanha. Para o Diretor de Comércio da entidade, José Raimundo, esse mon-tante promove uma verdadeira injeção de ânimo no comércio local. “Quando pensamos nesta nova proposta de cam-panha, visamos atender a necessidade de crédito do consumidor, que, por sua vez, impactará de forma positiva as lojas de Rio Preto. Assim, conseguimos atender as duas pontas da negociação; o empresário que terá a oportunidade de vender mais com esses vales compras e o consumidor que ganhará esse fôlego extra para aten-der suas necessidades.” Todos os sorteios serão realizados pela Loteria Federal seguindo as regras estabelecidas na ação. A Diretora de Pro-moções da Acirp, Cristina Bassitt, ressalta que a logística da Campanha visa facilitar a participação do consumidor regendo

dinÂmica dos CuPONs x ValE COmPras

sOrTEiOs

r$150,00 em compras

1 cupomcódigo

promocionalCadastro

no site

O sorteado recebe então cinco vales

compras, cada um no valor de r$100,00

(totalizando r$500,00)

17 DE DEzEmbrOsorteio de 30 vales

no valor der$500,00

24 DE DEzEmbrOsorteio de 30 vales

no valor der$500,00

31 DE DEzEmbrOsorteio de 30 vales

no valor der$500,00

07 DE jaNEirOsorteio de um vale compra no valor de

r$5.000,00

O Diretor de marketing, alessandro bossan, destaca que a lisura do sorteio faz com que os consumidores concorram de forma igualitária. “O que vai diferenciar as chances de ganhar é

a quantidade de números da sorte cadastrados. logo, tão importante quanto retirar o cupom na loja participante, é efetuar o cadastro para que a inscrição seja validada.” após o sorteio, o

contemplado deverá retirar seus vales compras na sede da associação Comercial.

Os empresários que ainda não aderiram à Campanha podem procurar o Departamento de marketing da entidade e solicitar a participação. Para

toda adesão será oferecido material gráfico completo da Campanha, não havendo custos extras, além do negociado na contratação da

Campanha. Os associados da acirp têm valor e condição especial de pagamento para aderir a este pacote promocional.

fiNal DE aNO

NaTal DasoRte

todo trâmite, do cadastro ao sorteio, de forma íntegra e clara. “A cada R$150,00 em compras, o consumidor recebe um cupom que contém um código de valida-ção. A partir daí, basta ele entrar no site da campanha e efetuar seu cadastro. Uma vez criado login e senha, ele uti-

liza o código de validação para o sistema gerar um número da sorte. Do segundo acesso em diante, basta o consumidor di-gitar seu login e senha para cadastrar os novos códigos de validação. Cada código de validação cadastrado irá gerar um nú-mero da sorte para concorrer na Loteria.”

12 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

caRavana aciRp da cidadania aTENDE sEis mil PEssOas

sOliDariEDaDE

a edição de 2016 da Caravana Acirp da Cidadania, realizada pelo Conselho da Mulher Empresária e Empreendedora da

Acirp (CMEE) foi um sucesso. Mais de seis mil pessoas passaram pelo Centro Esportivo Inte-grado Dr. Aloysio Nunes Ferreira (Pinheirinho), onde receberam atendimentos nas áreas de Educação, Esporte, Saúde, Bem-estar e Cida-dania. Segundo o presidente da Acirp, Paulo Sader, foram mais de 30 empresas parceiras da Caravana, entre órgãos públicos, empresas e entidades de classe. “O time de voluntários também estava excepcional, com mais de 500 pessoas que trabalharam no dia do evento. Para o evento, a participação dos parceiros e volun-tários é muito importante, pois sem eles nada seria possível. Este ano, a Caravana foi totalmen-te reformulada para realizar ainda mais atendi-mentos e abranger mais áreas. Tivemos uma excelente resposta da população, que usufruiu de todos os serviços oferecidos, que foram mais de 90. Isso, para nós, é muito recompensador!”, comenta o presidente. Pela primeira vez, uma carreta do Hospi-tal do Câncer de Barretos, com mamógrafo “in loco”, participou da Caravana e realizou 45 aten-dimentos. Outras ações de Cidadania envolve-ram a participação da OAB, informações sobre sustentabilidade, orientação jurídica, Cidade do Trânsito e o projeto Muda que a Cidade Muda. No setor de Educação, foram doados livros às escolas da redondeza para formação de biblio-tecas, além de iniciação digital para as crianças e oficinas de capacitação. No setor de Saúde e Bem-estar, testes do “Fique por Dentro” foram realizados na hora para quatro tipos de DST + AIDS, orientações sobre dengue, primeiros so-corros e dependência química, oficinas de bele-za e o tão esperado Dia de Princesa, com direito a transformação do visual e presente surpresa. Para entreter os participantes, show com De Lucca, teatro infantil com o Grupo Lígia Aydar, apresentação da Orquestra Sinfônica de São José do Rio Preto e o Coral do Maestro Paulo de Tarso. “É muito gratificante para nós, empresários e cidadãos, podermos dar nossa contribuição à comunidade. Todo o trabalho é feito com muito carinho e dedicação de todos os envolvidos”, enfatiza a diretora do CMEE, Lu-ciana Vartanian.

13Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

fideLiZe sEu COlabOraDOr!Num mercado onde a mão de obra qualificada está escassa, ações para retenção de talentos são excelentes alternativas para o empresário ter seu colaborador feliz e motivado dentro do ambiente de trabalho. E todos ganham com isso

estamos diante de um novo conceito do mercado de trabalho. Se, antes, os profis-sionais aceitavam cargos mediante bons

salários, hoje a perspectiva mudou. Com a escassez de mão de obra qualificada, a remu-neração já não é o único atrativo profissional. “Nos dias de hoje é necessário que a empresa ofereça benefícios que possam agregar na re-muneração, proporcionando mais segurança ao colaborador e com extensão a seus fami-liares (convênios, cursos, palestras). Tendo em vista a situação atual da economia, o próprio colaborador busca dentro das empresas cur-sos de capacitação que possam contribuir com o seu crescimento profissional”, explica o diretor de Benefícios da Acirp, Rafael Chi-queto. De acordo com a diretora de Recursos Humanos da entidade, Daniela Brandi, so-mente empresas que entenderam a política do ganha-ganha é que têm conseguido manter em seus quadros funcionários com-prometidos com metas, entregas e eficiên-cia. “Não existe certo e errado. Existe, sim, a cultura de cada empresa que conversa di-retamente com o perfil de sua equipe. Cada empresa, com seu perfil, demanda benefícios diferentes que, para serem interessantes, de-vem atender as demandas de seus funcioná-rios”. Segundo Daniela, o que bons funcioná-rios mais gostam nas empresas é de serem desafiados. Seja com metas, com projetos ou com propostas. “Promover um ambiente salutar é a forma mais estratégica de retenção de funcionários. Este contexto vai desde ele se sentir remunerado honestamente, ter seus direitos garantidos, usufruir de estrutura no

rECursOs humaNOs

ambiente de trabalho, ser respeitado e reco-nhecido profissionalmente até ser envolvido no planejamento estratégico e de crescimen-to da empresa”, explica a diretora.

bENEfíCiOs Para rETEr TalENTOs A Acirp dispõe de inúmeros benefícios para empresários e seus colaboradores que ajudam, inclusive, na retenção de talentos nas empresas. “A entidade conta com uma dire-toria focada que, por meio de mapeamento, busca constantemente novos benefícios que atraiam e fidelizem seus associados e, conse-quentemente, seus colaboradores”, comenta Chiqueto. Um dos benefícios mais procurados para fidelização de funcionários é o Plano de Saú-de. Segundo o diretor, a aceitação é grande porque, além de proporcionar segurança maior para as empresas e os colaboradores, também reduz o número de faltas no traba-lho, aumentando a produtividade da equipe. “O colaborador terá a garantia de um atendi-mento agendado, não necessitando, assim, esperar o dia todo por um atendimento na rede pública”, explica o empresário. “Além dis-so, o simples fato de que o colaborador tem a segurança de um atendimento diferenciado, realizado por um Plano de Saúde, já é algo que ele considera dentro da empresa que tra-balha”, afirma a coordenadora de Benefícios da Acirp, Ivana Dutra.

Desta forma, pensando no conforto do funcionário e do empresário e de suas fa-mílias – já que o plano é extensivo a filhos e conjugues – a Acirp está com uma promoção imperdível para quem ainda não possui pla-no de saúde para sua empresa e colaborado-res. De 15 de novembro até 2 de dezembro a entidade, em parceria com o Austaclínicas, realiza a Campanha “Carência Zero”, que li-bera carências para o Plano de Saúde Empre-sarial, isentando o usuário das carências que normalmente existem nos planos de saúde, exceto para parto e doenças pré-existentes, com preços e vantagens exclusivas para as-sociados. “Essa é uma campanha muito bem aceita pelos empresários que procuram ofe-recer benefícios significativos para fidelizar seus colaboradores. A melhora no trabalho é visível, já que o plano é extensivo ao cônjuge e filhos. Isso deixa o colaborador muito mais seguro no trabalho e é um fator de peso para sua satisfação e motivação dentro da empre-sa”, comenta Ivana. “A maior preocupação de nossa entida-de é oferecer condições para que todos te-nham acesso a um plano particular de saúde, sem onerar as empresas e, muito menos, o trabalhador. Há anos a Acirp e o Austaclíni-cas mantém uma parceria de sucesso, forte e consolidada, que nos permite uma série de vantagens”, reitera o presidente da Acirp, Pau-lo Sader. Quem desejar aproveitar essa promoção exclusiva para associados, deve ligar para o setor de Benefícios da Acirp: 3214-9422. A Campanha encerra em 2 de dezembro. Para os que aderirem, o Carência Zero começa já no dia 01 de janeiro de 2017.

14 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

Referências e nostalgia aos anos 80 não fal-tam em nosso cotidiano. Foi justamente para reviver essa época de momentos ines-

quecíveis, que a Acirp voltou no tempo e mer-gulhou nos icônicos elementos que marcaram a época para comemorar o Dia do Comerciante com a tradicional “Noite Empresarial com Entre-ga do Prêmio Acirp”. A década de 80, tema do evento, estava refletida na ambientação do Villa Conte, cenografia, música e cardápio planejados minuciosamente pelo Comitê Organizador, enca-beçado pela vice-presidente Beny Verdi Haddad e pela diretora de Eventos, Liliamaura Gonçalves de Lima. Ao modelo das duas últimas edições, a Noite Empresarial teve o formato lounge e seguiu, em mais essa edição, no ranking das festas mais aguardadas do ano! A novidade que mais chamou a atenção do público neste ano foi o estúdio de rádio montado especialmente pela Kboing FM. De lá foi transmi-tido e operado todo conteúdo de áudio da festa passando pelos programas musicais com os locu-tores até a discotecagem com os deejays.

NOiTE EmPrEsarial

aNOs 80O faNTásTiCO muNDO DOs

15Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

ENTrEVisTa

15

pRefeito edinho aRaújoA revista Acirp em Ação entrevistou o Prefeito eleito de São José do Rio Preto, Edinho

Araújo. Conheça suas propostas e ações em relação às reivindicações da entidade. A entrevista na íntegra você confere em nosso site.

DuraNTE VáriOs aNOs a aCirP, Em CONVÊNiO COm a PrEfEiTura muNi-

CiPal E O sEbraE, rEalizOu uma ParCEria DE suCEssO Na gEsTãO DO CENTrO iNCuba-DOr DE EmPrEsas (CiE). O CiE CaraCTEriza--sE POr sEr uma iNCubaDOra misTa, abri-gaNDO EmPrEsas DE basE TECNOlógiCa E EmPrEsas Da ECONOmia TraDiCiONal. COm a migraçãO Para O ParTEC, COm Es-PaçO aPENas Para EmPrEsas DE basE TEC-NOlógiCa, O PrOgrama Para as EmPrE-sas Da ECONOmia TraDiCiONal sErá ExTiNTO. quais iNiCiaTiVas fará Para im-PEDir a ExTiNçãO DO PrOgrama? EDiNhO araújO: Como prefeito, fui o respon-sável pela criação do Centro Incubador e pude testemunhar o nascimento e crescimento de empresas e o quanto é importante ter esse su-porte quando se está começando na vida em-presarial. As empresas da economia tradicional precisam desse incentivo e apoio técnico, e meu desejo é manter a incubadora, e se ne-cessário ampliá-la, sem abrir mão de incentivar também as empresas de base tecnológica, que terão espaço no Partec. A propósito, é preciso tirar o parque do papel.

a CiDaDE CrEsCEu E O COmérCiO DEsCENTralizOu-sE. POrém, a árEa

CENTral Da CiDaDE CONTiNua sENDO a iN-TEgraçãO ENTrE TODOs Os CENTrOs Em-PrEsariais. DEssa fOrma, é mais DO quE urgENTE aDOTar mEDiDas Para quE O TrâNsiTO flua mElhOr ENTrE Os PriNCi-Pais COrrEDOrEs ViáriOs DE riO PrETO. quais sOluçõEs PODEm sEr aDOTaDas Para garaNTir O fáCil DEslOCamENTO Da POPulaçãO E mElhOr fluiDEz PEla ma-lha urbaNa DO muNiCíPiO?EDiNhO araújO: É nossa prioridade dar con-tinuidade à revitalização da área central de Rio Preto, modernização do Calçadão, recuperação das praças Rui Barbosa e Dom José Marcondes, aumentando a segurança na área, e melhorar as condições de acesso e permanência de con-sumidores. Isso passa por uma série de medi-das, como tornar o transporte coletivo atraente, rápido, barato, confortável e seguro, motivando o cidadão a fazer menos uso do transporte indi-vidual no trajeto casa-trabalho, pois o excesso de carros congestiona, polui e causa riscos de acidentes. Melhorar a sinalização de pedestres da área central para dar mais segurança aos consumidores; apoiar eventos culturais que possam atrair público para o

Centro. Enfim, uma série de medidas para re-vitalizar e dar segurança à área central. Lembro que iniciei em meus governos a recuperação dessa área, transferi o camelódromo para o piso superior da rodoviária, dando dignidade aos pequenos comerciantes e conforto aos con-sumidores. Tive a honra de receber sugestões da Acirp ao meu plano de governo e, como é do meu jeito de governar, não pretendo impor minha vontade, mas, sim, discutir amplamente as melhorias necessárias para que o comércio central cresça e movimente a nossa economia.

DiaNTE DO quaDrO aTual Da ECO-NOmia DE sãO jOsé DO riO PrETO,

ONDE O COmérCiO E a PrEsTaçãO DE sErVi-çOs rEPrEsENTam 70% DO Pib riO-PrETEN-sE, qual a sua POsiçãO Em aDOTar a flE-xibilizaçãO DO hOráriO DE fuNCiONa- mENTO Das EmPrEsas DO COmérCiO Em gEral – TOmaNDO POr basE a mObiliDaDE urbaNa, a isONOmia ENTrE as EmPrEsas COmErCiais, suas ParTiCulariDaDEs E rE-giõEs Em quE sE ENCONTram, E Os shOP-PiNgs CENTErs? EDiNhO araújO: Uma coisa é certa: o horá-rio fixo de funcionamento do comércio atrai milhares de pessoas ao centro da cidade, ao mesmo tempo, pela manhã. E no final do expe-diente, na volta pra casa, ruas e avenidas ficam lotadas e o tráfego não flui. E já há segmentos com horários diferenciados em relação ao ho-rário tradicional do comércio do centro da ci-dade. No entanto, só creio em possibilidade de mudança se forem conciliados os interesses de trabalhadores, empresários e consumidores, e as entidades de classe envolvidas nesse debate.

Creio que o importante é abrir a discussão, mas pensando sempre no consenso. Sem um am-plo entendimento, será difícil haver clima para mudanças.

riO PrETO Traz DuPla VaNTagEm Para a aTraçãO DE EVENTOs: é sEDE

DE uma rEgiãO COm Várias OPçõEs DE la-zEr E é muiTO bEm sErViDa lOgisTiCamEN-TE, sENDO sErViDa POr Duas imPOrTaNTEs rODOVias: br153 E sP310. sabENDO Da im-POrTâNCia DO TurismO DE NEgóCiOs Para O muNiCíPiO E Da falTa DE um lOCal aPrOPriaDO Para rECEbEr graNDEs EVENTOs Na CiDaDE, qual O POsiCiONa-mENTO DO sENhOr sObrE a EfETiVa CONs-TruçãO DO CENTrO DE CONVENçõEs? EDiNhO araújO: Como sabem, deixei esco-lhida uma área para a construção do Centro Regional de Eventos e Negócios, às margens da rodovia Washington Luís, ali próximo à Po-lícia Rodoviária. A área recebeu terraplenagem e foi cercada, com recursos da ordem de R$ 2 milhões proveniente de emenda ao orçamento federal feita pelo então ministro Aloysio Nunes Ferreira Filho. Depois que deixei a Prefeitura o projeto não andou. Como deputado federal, carimbei emenda de R$ 1 milhão junto ao or-çamento da União para retomada das obras, o que não ocorreu. A instalação do Centro de Eventos está prevista em meu plano de go-verno. Vamos buscar recursos para concluir a obra, porque entendemos que o turismo de negócios é estratégico para movimentar nossa economia, atraindo para Rio Preto importantes encontros, seminários, e grandes eventos liga-dos a setores como a saúde, negócios e outros. Em outra frente, vamos trabalhar pela interna-cionalização de cargas no aeroporto Eribelto Manoel Reino, em parceria com o EADI (Estação Aduaneira do Interior) de São José do Rio Preto, também para favorecer o setor produtivo local.

O quE O NOVO PrEfEiTO EsPEra Da aCirP?

EDiNhO araújO: Uma estreita colaboração, como ocorreu em meus dois mandatos entre 2001 e 2008. O empresariado tem muito a con-tribuir com a administração municipal na busca do desenvolvimento sustentável e da qualida-de de vida dos cidadãos desta nossa querida São José do Rio Preto.

Foto

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rício

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Confira a entrevista na íntegra no site

www.acirpriopreto.com.br

16 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

aciRp comemoRa 96Evento reuniu centenas de empresários para uma noite comemorações e de análise da situação econômica do país

no dia 18 de outubro, a Acirp rea-lizou seu evento anual em come-moração ao seu aniversário de

fundação. Neste ano, em homenagem aos seus 96 anos, a entidade trouxe a eco-nomista Claudia Kodja para falar sobre o “Brasil, no Curto e Longo Prazo - Uma aná-lise do país, além da condição política”. O evento foi gratuito e reuniu mais de 300 empresários no Centro de Convenções da Acirp. Kodja, que é doutora em História Econômica pela USP e bacharel em Ad-

aNiVErsáriO aCirP

COm PalEsTra graTuiTa Da ECONOmisTa ClauDia

ministração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), abordou os proble-mas da economia global que afetam o Brasil; os desafios estruturais que limitam o desenvolvimento sustentado do país e o desempenho e a exposição da econo-mia regional de São José do Rio Preto. Kodja mostrou, também, qual o nível de recuperação possível para o Brasil no cur-to prazo, além de falar sobre precificação, negociação e custos. “Temos problemas históricos no Brasil, que é a qualidade da gestão pública. Os nossos projetos de in-fraestrutura, nossa gestão orçamentária, não é eficaz, não é qualificada. Isso é ur-gente! Nós temos orçamento, nós temos projetos, mas os nossos projetos são su-perfaturados e não terminam. Estradas não são concluídas, portos não são con-cluídos, não são entregues no cronogra-ma agendado e aprovado, são majorados

Presidente Paulo Sader entrega placa de homenagem ao empresário Pedro Bonilha Regueira

A colaboradora mais antiga da Acirp, também homenageada da noite, ladeada pelo presidente Paulo Sader e pelo seu esposo, Osvaldo Ailton Coutinho

As diretoras responsáveis pela organização do evento, Ana Carolina Verdi Braga e Liliamaura Gonçalves de Lima, ladeiam o presidente Paulo Sader e a palestrante Cláudia Kodja

Mais de 300 empresários estiveram presentes no Centro de

Convenções da Acirp

17Setembro/Outubro de 2016 Revista Acirp em Ação

aCirP Em açãO: Você disse que o empreendedorismo contemporâneo é muito mais do que o jovem abrindo seu próprio negócio, “é uma exigência da economia contemporânea para introdução de novos trabalhadores no mercado”. Empreender é uma das saídas para o fortalecimento da econo-mia no país?CláuDia KODja: a palavra empreendedorismo assume dois significados em campos diferentes. Na economia está associada a investimentos e a to-mada de risco, para os comportamentalistas empreender se relaciona com a criatividade e uso da intuição. Todas as manifestações sobre empreen-dedorismo se prendem a descrição de histórias de superação ou ressaltam a necessidade de preparo técnico anterior ao investimento. No entanto, empreender sob o ponto de vista comportamental é uma exigência da economia moderna dadas as novas configurações do mercado, estamos falando de indivíduos capazes de buscar recursos e informações de forma autônoma, desenvolvendo redes de apoio que possam manter seu desen-volvimento, independente das variações do mercado. qual o perfil do empreendedor contemporâneo?se olharmos as inovações que temos pela frente como a diversificação da matriz energética – descrita pelos conceitos da economia de baixo carbo-no; o desenvolvimento das moedas virtuais e de novos sistemas de troca, a opção crescente das formas sustentáveis de consumo, podemos concluir que os empreendedores modernos devem ser competidores ágeis, capa-zes de desenvolver estruturas flexíveis adaptáveis as rápidas mudanças do mercado. Ensinar Empreendedorismo nas escolas ajudaria a fortalecer o conceito entre os jovens?sem dúvida o ensino dos fluxos de planejamento, investimento e admi-nistração de risco é prioritário e um direito dos estudantes nos tempo mo-dernos. No entanto, a estrutura de ensino atual deve sair da acomodação criando dinâmicas que aproximem os estudantes da realidade que irão enfrentar.

a ECONOmisTa ClauDia KODja falOu ExClusiVamENTE à rEVisTa aCirP Em açãO sObrE O assuNTO. CONfira a ENTrEVisTa:

em seus orçamentos, são abandonados. Isso é histórico no Brasil. Então, a credibi-lidade no país não será retomada exclu-sivamente pela melhora dos indicadores econômicos, mas por uma gestão pública qualificada, que leve o país a uma estrutu-ra que beneficie a oferta. Enquanto não ti-ver oferta, temos elevação de preços, não temos abastecimento da demanda e, aí, temos inflação”, comentou a economista.

hOmENagEm Ao final do evento, a diretoria da Acirp realizou duas grandes homenagens. A pri-meira, à empresa que há mais tempo faz parte do quadro de associados da Acirp. O empresário Pedro Bonilha Regueira, da Al-bert Gráfica, foi quem recebeu a homena-gem das mãos do presidente Paulo Sader. A empresa é associada desde 16 de julho de 1954. A outra homenagem foi entregue à colaboradora mais antiga da Acirp. Leoni-ce Donizetti dos Santos Coutinho integra a equipe de funcionários da Acirp desde 1 de fevereiro de 1982. “Homenagear essas pessoas impor-tantes e especiais para a Acirp é uma forma de demonstrar nossa gratidão e admiração. O Sr. Pedro Bonilha e a Sra. Leonice Coutinho representam, de certa forma, todo o nosso quadro de associa-dos e funcionários que, com muito cari-nho, agradecemos por estarem conosco e confiarem em nosso trabalho e nossas ações”, comenta o presidente da Acirp, Paulo Sader.

empReendedoRismo contempoRÂneo

O diretor de Comunicação da Acirp, Roberto Toledo, durante abertura do evento

anosKODja

18 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

laNçamENTO

aCirP laNça sEu

Entidade promove criação de mais um Núcleo dentro da metodologia do Programa Empreender, fortalecendo o setor cultural e unificando empresários na busca por objetivos comuns

mais um Núcleo com a metodolo-gia do Programa Empreender foi criado na Acirp pela Diretoria de

Serviços junto da Diretoria do Empreender. Agora, os empresários do setor de Cultura da cidade já podem se juntar ao Núcleo de Cultura da Acirp, que conta com a partici-pação de mais de 40 empresários. “No último dia 20 de setembro reali-zamos um primeiro encontro com a classe cultural para apresentar os objetivos e di-retrizes do Programa Empreender da Acirp para formação do Núcleo Empreender da Cultura. A participação foi aberta e direcio-nada a empresários da área cultural”, ex-plica o diretor de Serviços da Acirp, Daniel Rodrigues. O sucesso foi tamanho que, menos de um mês depois, o Núcleo já realizava sua segunda reunião, uma oficina de planeja-mento participativo para levantamento das necessidades do setor da cultura, com a participação do Sebrae-SP. “Nosso objeti-vo é fazer uma reunião por mês”, comenta Daniel.

núcLeo empReendeR de cuLtuRa

POr quE é TãO imPOrTaNTE Segundo o diretor do Programa Em-preender da Acirp, Osvaldo Luis do Nasci-mento, o Empreender é um reflexo direto daquilo que a Acirp tem como base: o asso-ciativismo. “Por meio do associativismo em núcleos o setor cresce, todos crescem. Ao se unirem, deixando de lado a competição e promovendo a cooperação, as empresas começam a progredir profissionalmente, aproveitando as boas oportunidades que surgem no mercado”, comenta o empresá-rio. Os benefícios do Empreender para as empresas são incontáveis, mas o principal é que fortalece o segmento. “A primeira reunião cumpriu sua finalidade, que foi a de sensibilizar empresários da área cultural para os reais benefícios de fazer parte de um núcleo setorial. Essa segunda reunião trouxe ainda mais interessados em fazer parte do Núcleo. O retorno está sendo bas-tante positivo. É muito importante ressaltar que o objetivo do Núcleo é capacitar os integrantes na gestão de seus negócios”, avalia a coordenadora do Empreender da Acirp, Marta Solange. O Programa Empreender da Acirp en-globa também os Núcleos de Hotéis, Be-leza, Mecânica, Comércio Exterior, Escolas Particulares e, em formação, o Núcleo de Contadores. Quem desejar fazer parte des-ses núcleos, pode entrar em contato com Marta Solange, pelo telefone 3214-9430.

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bastidoRes

sabaTiNa COm PrEfEiTuráVEis Reforçando seu papel político e apartidário, a Acirp realizou, ao longo de agosto e setembro, a “Sabatina Acirp – Eleições 2016” com os seis candidatos a prefeito de Rio Preto. Os encontros aconteceram durante as Reuniões de Diretoria na presença do Corpo Diretivo da entidade. Os candidatos Carlos de Arnaldo, Daniel Nhani, Edi-nho Araujo, João Paulo Rillo, Kawel Lotti e Orlando Bolçone receberam ofícios con-vidando-os e suas assessorias contataram o Departamento de Comunicação para agendar as datas de acordo com a disponibilidade de cada candidato. A metodo-logia funcionou da seguinte forma: foram concedidos 15 minutos para explanação do candidato sobre seu Plano de Governo. E, depois, mais 20 minutos destinados a quatro perguntas elaboradas pelos diretores da Acirp acerca dos pleitos defendidos pela associação, cujos temas foram sorteados na ocasião. Ao final, o prefeiturável teve direito a cinco minutos de explanação para suas considerações finais.

Em outubro, o Centro de Convenções da Acirp sediou o Fó-rum “Do Campo ao Consumidor”, um evento destinado aos produtores rurais paulistas, comerciantes e consumidores de produtos orgânicos, que possibilitará a competição em dife-rentes canais de comercialização. A realização deste evento aconteceu em apenas 60 municípios e São José do Rio Preto tem papel fundamental com parcerias empenhadas em ofe-recer o melhor em conteúdo e capacitações, para atender os segmentos e cadeias da apicultura, piscicultura, fruticul-tura, heveicultura, olericultura, ovinocaprinocultura, pecuária de leite e turismo rural. O Fórum tem como parceria em sua realização o Sebrae-SP, Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, Sindicato Rural de Rio Preto, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, Acirp, Escola Maria Pelegrina, Se-nac, Secretaria de Turismo e Fatec.

um grupo de indústrias do Núcleo de Comércio Exterior da acirp participa no início de Novembro de uma rodada internacional de Negócios na argentina. após inscrição dos interessados, a aPEx selecionou qua-tro industriais para apresentar seus produtos e estreitar relações com potenciais compradores no territó-rio argentino. Por lá, os empresários irão reforçar a participação e marca no mercado argentino; promover contatos entre sua empresa e potenciais importadores; participar de visitas no mercado para analisar aspectos técnicos, culturais e práticas locais de comercialização do produto. De acordo com o Diretor de COmEx da entidade, marcus da mata, essa ação mostra que a cultura exportadora de nossa região começa

a mudar. “E não é porque os empresários acreditam que se trata de uma oportunidade de momento, mas sim, porque estão encarando o COmEx como um novo negócio dentro de sua empresa.” O NCE da acirp atua como o elo principal da mudança de cultura das empresas, uma vez que desenvolve e aponta os caminhos práticos e objetivos para que as empresas criem e entendam o valor do COmEx.

rODaDa iNTErNaCiONal DE NEgóCiOs

PrODuTOs OrgâNiCOs

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sucesso! Essa é a palavra que define mais uma edi-ção da Palestra show – evento realizado no Centro de Convenções em homenagem ao Dia da secre-tária para as colaboradoras dos associados acirp. mais de 300 profissionais participaram do encontro que contou com um delicioso coquetel de abertura, além de performance artística, discotecagem, es-paço beleza, bartenders e sorteio de brindes para todas as presentes. Neste ano, a palestra principal ficou por conta de Wagner jacometi que falou às profissionais sobre “a magia do atendimento para encantar e surpreender clientes”.

hOmENagEm Da Pm

Em sua primeira edição, o workshop “Vitrine – a isca do seu negócio” teve como palco os cinemas do shopping Cidade Norte e Plaza Avenida Shopping para receber o consagrado visual merchandiser Beto Siqueira, a figurinista Silvia Helena e a consultora de imagem Renata Pires. Juntos, o trio abordou as mais recentes ferramentas tecnológicas e as descobertas de propulsão no mercado de visual merchandising. Os encontros, capitaneados pelas Diretorias de Benefícios e Centro de Compras, surgiram com a proposta de mostrar a importância da vitrine como ferramenta de venda e como trabalhá-la para atrair o cliente de forma assertiva e efetiva.

sEmiNáriO DiáriO Da rEgiãO

O Presidente da Acirp, Paulo Sader, foi congratulado pelo 17º Batalhão da Polícia Mili-tar do Interior com a entrega da medalha e diploma de reconhecimento dos serviços prestados pela Associação ao município. A homenagem, em comemoração ao 52º aniversário do Batalhão, foi entregue pela coronel Helena dos Santos Reis junto ao Tenente Coronel Paulo Pagotto Junior. O presidente da Acirp destaca que “Foi uma satisfação ter a oportunidade de cumprimentar o 17º BPMI e uma honra receber, juntamente de pessoas tão ilustres, a Medalha do Cinquentenário. A Acirp reafirma sua gratidão pelo trabalho desempenhado pela PM e a disposição de, no âmbito de sua competência e capacidade, auxiliar a corporação!”

Com auditório lotado e ladeado por persona-lidades da economia, o Presidente da Acirp, Paulo Sader, participou no fim de Setembro do Seminário “Desafios e Perspectivas da Eco-nomia Brasileira”, promovido pelo Grupo Diá-rio da Região. Sua palestra foi embasada por temas ligados à expectativa econômica e ao índice de confiança para o comércio na região de Rio Preto, além de apresentar as possíveis soluções para o progresso e desenvolvimen-to da classe empresarial e do município. No Seminário também palestrou a comentarista política, Denise Campos de Toledo; o diretor do Grupo Rodobens, Milton Jorge de Miranda Hage; o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis, Joaquim Antônio Men-donça Ribeiro e o economista e professor da Fundação Getúlio Vargas, Samy Dana.

A Acirp recebeu uma comitiva da Flanders Investment & Trade para um seminário sobre a região de Flandres na Bélgica no mês pas-sado. A convidada para explanar sobre a Bél-gica como centro de negócios na Europa foi Claudia Rolim, gerente de investimentos e co-mércio da embaixada belga. O evento contou com a presença de empresários associados e de investidores no exterior que puderam co-nhecer as oportunidades, vantagens e incenti-vos fiscais oferecidos pelo governo belga.

sEmiNáriO bElga

Dia Da sECrETária

WOrKshOPPiNg

22 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2016

aLÔ, assoCiado! por RobeRtotoLedot o l e d o r o b e r t o @ i g . c o m . b r

acontecenomeio

GoLPe de mestReO futuro tem muitos nomes... Para os fracos, é o inatingível. Para os

temerosos, o desconhecido. Para os valentes, é a oportunidade. (VICTOR HUgO)

s o R R i a , b e b a m u i t a á G u a e s e j a f e L i z !

a Kboing fm lançou a primeira temporada do projeto live Kboing, que abre espaço para músicos de rio Preto e região se apresentarem, ao vivo, direto do facebook da rádio. Para apresentação, os artistas ou bandas são selecionados por um casting criado pela rádio. Todos têm uma hora de apresentação e interagem com a apresentadora do programa e com os ouvintes, que participam com sugestões, comentários e perguntas. O live Kboing acontece uma vez por semana, às quartas-feiras, e para

participar o artista interessado deve fazer o seu cadastramento no casting pelo site www.kboingfm.com.br. Para manter os ouvintes próximos da emissora, em 2017, a Kboing fm pretende se dedicar à realização de eventos, trazendo artistas que fazem parte da programação da rádio. Na foto, Edson e Priscila bergamo, empresários da Kboing.

liVE KbOiNg sOCiEDaDE limiTaDa O Conselho Estadual de Educação anun-ciou, oficialmente, a implantação do curso de graduação em Psicologia na Faculdade de Medicina - Famerp. O vestibular será realizado ainda neste ano. A Fundação Fa-culdade Regional de Medicina se classificou entre as 15 melhores instituições no Prêmio “Amigo do Meio Ambiente 2016”, concedi-do anualmente pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Só recebem o prêmio as organizações de saúde que compõem o SUS em âmbito nacional e se destacam por iniciativas de proteção ao meio ambiente e de sustentabilidade.

ParCEria PúbliCa A Faculdade de Medicina - FACERES - já inaugurou oficialmente, o Centro de Medicina da Família e Comunidade Santo Antônio, bairro da região norte. O espaço é uma extensão da UBS Santo Antônio, na região norte da cidade, foi construído com recursos da faculdade e vai ser um ponto de atendimento para tratar de doenças consideradas de atenção básica. Cerca de 80 profissionais irão trabalhar na unidade e farão atendimento de atenção básica à população. A afirmação é do mantenedor FACERES, Dr. Toufic Anbar Neto.

bOa NOVa O Conselho Nacional de Trânsito acaba de aprovar em resolução a criação de um Sis-tema de Notificação Eletrônica. O condutor poderá receber as notificações das infrações de trânsito, por meio eletrônico. Para aque-les que optarem por este novo sistema será concedido desconto de 40% sobre o valor original da multa. Procure os seus direitos.

sumáriO Pechincha. Itaú compra Citibank Brasil por R$ 710 mi. Limite de idade. Acionistas do Bradesco aprovaram o aumento da idade limite para o exercício do cargo de diretor-presidente de 65 anos para 67 anos. A mudança permitirá ao atual presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi,

permanecer mais dois anos à frente da instituição. Jovens líderes: A rio-pretense Juliana Batista está entre os 20 bolsistas brasileiros da primeira turma da Iniciativa Jovens Líderes das Américas (Ylai), lançada pelo presidente Obama no ano passado para incentivar jovens que desenvolvem projetos de empreendedorismo social na América Latina e no Caribe. A iniciativa reúne 250 jovens empreendedores.

PiNgOs NOs is Com a baixa credibilidade dos partidos e dos políticos em geral, em que pese o alto índice de reeleição, notou-se claramente o fortalecimento do voto corporativo. Seja através das Igrejas ou dos sindicatos, todo o candidato que contava com um reduto específico foi bem votado. Isso se deve à expectativa do eleitor: se não há em quem votar, vamos votar nos nossos. PONTO FINAL.

rOTulagEm DE alimENTOs Já esta valendo no Brasil a resolução da Anvisa que obriga que as empresas de alimentos informem no rótulo a eventual presença de substâncias alergênicas .Tal obrigação é comum nos países civilizados, mas entre nós a indústria irresponsavelmente se negava a fazer. E por mais estranho que seja, há exemplos de alimentos feitos na mesma fábrica com uma embalagem para exportação, com os dizeres completos, e na que se destina ao consumo tupiniquim sem nenhum dado. Evidentemente um atraso civilizatório. E atraso difícil de ser vencido, porque parcela tacanha da indústria lutou até o último minuto contra a resolução, impetrando mandados de segurança nos diversos cantos do país. Monoliticamente, foram sendo negados.

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