ano 44 / nº 3.975 / R$ 2,00 08 a 14 de junho / 2012

O harpistaFeira do Empreendedor2012: sucesso

Convencionais do PMDB podemmarcar gol contra e entregar jogo

Boca Venancio conta a história do surgimento da harpa e do harpista Rafael Deboleto. p.12

tapetão

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qu

ivo

O pouco caso que faz o governador André Puccinelli com a eleição municipal de Dourados, ao deixar o candidato do seu partido (PMDB), Marçal Filho, “solto na banguela”, pode ser a deixa para os convencionais do partido sesentirem a vontade de votar contra a candidatura própria. p.03

45 convencionais decidirão o futuro de Marçal Filho

voto

Quebrar asfalto para fazer ligação de água é prática desnecessáriaSe depender de solução técnica a Sanesul não vai mais precisar destruir asfaltos para fazer ligação de água em Dourados. É o que garante o gerente regional, Paulo Torraca. p.05

dourados

Entrega de casas dá início ao estrangulamento da Coronel PoncianoAté julho serão entregues 238 casas de um total de 1.657, que representam o acréscimo de pessoas que dependerão da avenida. p.05

PSDB e PMDB definem candidatos Aliança foi articulada pessoalmente pelo governador

itaquiraí p.09

torpedos p.03

Previdência Municipal começa a funcionarQuatro funcionários se aposentam pelo regime

“Geraldo Resende usou nome do governador André Puccinelli, não cumpriu compromissos e deu calote”

edson freitas

Guia lopes da laGuna p.09

edson freitas

p.06

diretor: José HenRique MaRques

Processo suspeito, democracia fajuta

Jornalista responsável: José Henrique Marques - DRT/MS 192 CNPJ: 08.792.017/0001-30 - INPI Nº 013887 de 17/08/1974 - Cartório 1º Ofício nº 11/68Fundada em 08-03-1968 por Theodorico Luiz Viégas

A reforma política é uma das mais importantes pautas da agenda nacional, mas que é procrastinada pelo Congresso ano após ano, legislatura após legisla-tura. O congressista-político não quer mexer em time que está ganhando. Alterações no processo podem causar alguma mudança no status quo, e isso é tudo que o detentor do poder não quer.

O que se vê em Dourados, hoje, na questão que envolve o PMDB e seus convencionais, especificamente a decisão que terão que tomar sobre o lançamento de candidatura própria ou coligação com outro candidato, mostra como os partidos políticos no Brasil se tornaram feudos controlados à mão de ferro por uma minoria, que se traveste de representação democrática.

São 45 os convencionais dos parti-dos encarregados de tomar as decisões capitais, isso para aqueles partidos que têm um diretório constituído. Nos outros casos (a maioria dos partidos), que nem mesmo diretório possuem, as decisões

(acordos, conchavos e toda sorte de negociata), são tomadas por um ou dois que têm a “caneta” na mão.

Só a possibilidade de compra e venda de votos de convencionais para votarem em posição “A” ou “B”, é sufi-ciente para colocar em descrédito todo esse processo. Não pode ser conside-rada legitima uma representatividade que traz em si uma natureza com tal possibilidade de corromper ou ser cor-rompida.

Nos Estados Unidos, berço da de-mocracia republicana moderna, viu-se nos últimos dias a escolha do candidato do partido Republicano à Presidência, Mitt Romney. Para conseguir sua indi-cação para a disputa Romney precisou vencer prévias realizadas em todo o país, na qual votaram milhares de nor-te-americanos filiados ao partido Repu-blicano. Bem diferente do que acontece aqui, onde uma pesquisa secreta ou uma reunião de 45 cabeças coroadas decidem tudo. Sabe-se lá como.

08 a 14 de junho de 201202 Opinião

Editorial

frasE da sEmana

“Por isso que tenho esperanças de ter o DEM como aliado.”Marçal Filho, pré-candidato, esperando que uma intervenção “divina” da Capital traga o Democratas ao seu palanque.

clichÊ Luciano Martins costa

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes desapareceu das primeiras páginas dos jor-nais na sexta-feira (1/6). Folheando a semana para trás, o leitor atento há de ficar atônito. Nem mesmo o ingresso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na polêmica criada com a acusação de Mendes, de que se sentiu chantageado pelo ex-presidente Lula da Silva, foi suficiente para manter aceso o interesse da imprensa no acontecimento bizarro.

Então tudo aquilo não tinha o menor sentido? Onde foi parar, de repente, a abso-luta credibilidade do minis-tro da Suprema Corte?

Em lugar das manche-tes ruidosas, os jornais pu-blicam sobre o assunto, além de uma frase de FHC, dita durante palestra a empresá-rios na China, apenas uma declaração de Lula, feita em entrevista a um programa popular de televisão, segun-do a qual “quem inventou a história que prove”. Aquilo que era manchete desde a segunda-feira, a partir de uma declaração de Gilmar Mendes à revista Veja, se desvanece no ar.

Os jornais teriam se convencido, de uma hora para outra, de que o ministro da Suprema Corte mentiu, exagerou, equivocou-se? Essa possibilidade transpa-rece no editorial publicado nesta sexta-feira pela Folha de S. Paulo, no qual há uma clara condenação da atitude de Gilmar Mendes.

Criticando generica-mente alguns episódios que provocaram crises no Su-premo Tribunal Federal ao longo da última década, o jornal paulista afirma que a reunião cujo teor suscitou a

controvérsia da semana foi uma impropriedade cometi-da pelos três protagonistas: o ex-presidente Lula da Sil-va, o ministro do STF Gil-mar Mendes e o ex-ministro Nelson Jobim, anfitrião do encontro.

Mas as palavras mais pesadas caem do lado de Gilmar Mendes: o jornal pondera que ele não deveria ter buscado essa exposição, “em face da conjuntura po-liticamente aquecida pela vizinhança da CPI do caso Cachoeira, centrada na figu-ra de um senador com quem o ministro Gilmar mantinha relacionamento próximo o bastante para aceitar caro-nas de avião”.

O que a Folha está de-clarando, implicitamente, é que o ministro do Supremo Tribunal Federal tem expli-cações a dar sobre suas rela-ções diretas ou indiretas com o bicheiro e que o entrevero que provocou ao acusar o ex-presidente Lula não o exime dessa responsabilidade.

O jOgO virOuNão se pode adivinhar

o que a Folha tem em seus arquivos que possa com-prometer um ministro do Supremo Tribunal Federal e se sua direção vai ou não autorizar a publicação. Mas, a julgar pelo tom do editorial, pode-se afirmar que essa decisão saiu das mãos do editor de Política do jornal, se é que ele algum dia teve autonomia para tratar desse tipo de assunto.

Como afirmou este ob-servador durante a semana, trata-se de mais um episódio patético que começa em crise e termina em anedota. Mas, ao contrário de alguns casos anteriores, a imprensa não pode agora simplesmen-

te virar as costas e fingir que nada aconteceu.

O ministro Gilmar Men-des colecionou desafetos em número e valor suficientes dentro do próprio Supremo Tribunal Federal para po-der escapar da “insinuação escrachada” no editorial da Folha de S. Paulo sobre suas relações com o senador De-móstenes Torres.

Observe agora o leitor a mudança de rumo na lógi-ca do episódio: se de fato o ex-presidente Lula da Silva tentou negociar um adia-mento no julgamento do caso chamado “mensalão” em troca de blindar o ministro do Supremo com relação ao caso Demóstenes-Cachoeira, a própria imprensa tratou de romper o véu e acusar dire-tamente o ministro Gilmar Mendes – não em declara-ções de terceiros, mas em editorial! – de manter com o senador acusado “relacio-namento próximo o suficien-te para aceitar caronas de avião”. Se houve, como disse o ministro do STF, uma chan-tagem para mantê-lo fora do caso Demóstenes-Cachoeira, o episódio acaba por lança-lo diretamente no fogo.

Virado o jogo, o que fazer, então, dos dias ante-riores, que o leitor revisita quando resolve folhear os jornais para trás? Onde fo-ram parar todas aquelas fichas apostadas na versão do ministro, agora que o seu movimento acaba por colocá-lo oficialmente entre os sus-peitos de “relacionamento inapropriado” com alguém que é acusado de corrupção, formação de quadrilha e ou-tras delinquências?

Já não se trata agora da credibilidade da imprensa, mas do respeito que se deve à Suprema Corte de Justiça.

Veja, Lula e Gilmar Folheando para trás

chargE

O conceito da “pri-mavera” foi adotado para descrever países ou comu-nidades em que a Internet entrou quebrando barreiras de silêncio.

Nos países de regime ditatorial, a “primavera” significou romper o contro-le estatal sobre a informa-ção. Mas em muitos países democráticos, significou romper cortinas de silên-cio impostas pela chamada velha mídia – os grandes meios de comunicação na-cionais.

Nos Estados Unidos, a blogosfera ajudou a romper o sigilo em torno das guer-ras do Iraque e Afeganistão. Na Espanha, antes mesmo da explosão da internet, os sistemas de SMS (torpe-dos) telefônicos ajudaram a desarmar a tentativa de grandes grupos midiáticos de atribuir um atentado à oposição.

Na Argentina, há um conflito latente entre o go-verno Cristina Kirchner e os grandes grupos midiáti-cos. No momento, passeatas tomam as ruas da cidade do México, contra a imprensa local.

No Brasil, em pelo me-nos três episódios exem-plares a blogosfera foi fundamental para romper barreiras de silêncio.

O primeiro foi na Ope-ração Satiagraha, da Polícia Federal. Capitaneados pela

revista Veja, a chamada grande mídia se esmerou em demonizar os agentes públicos, vitimizar o ban-queiro Daniel Dantas e transformar Gilmar Men-des no maior presidente da história do STF (Supremo Tribunal Federal).

Apenas a blogosfera preocupou-se em mostrar o outro lado, o das investi-gações.

O episódio terminou com o Opportunity se safan-do junto à Justiça. Mas, no campo da opinião pública, poder judiciário, Ministros que se aliaram ao banquei-ro, o próprio banqueiro e Gilmar Mendes saíram amplamente derrotados. O episódio mostrou os limi-tes da grande mídia para construir ou destruir repu-tações.

Várias armações foram denunciadas pela blogosfe-ra, como o caso do falso grampo no STF, o grampo sem áudio da suposta con-versa entre Demóstenes Torres e Gilmar Mendes, a lista falsa de equipamentos da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) brandida pelo então ministro da Jus-tiça, Nelson Jobim.

O segundo episódio relevante foi a promoção do livro A Privataria Tucana, com indícios de enriqueci-mento pessoal do ex-gover-nador José Serra. Apesar de totalmente ignorado pela

velha mídia, o livro bateu todos os recordes de vendas do ano.

Agora, tem-se o caso do envolvimento da revista Veja com o bicheiro Carli-nhos Cachoeira. Foram qua-se dez anos de parceria, que transformaram o bicheiro no mais poderoso contra-ventor da república.

Graças às reportagens de Veja, o senador Demós-tenes Torres tornou-se sím-bolo da retidão na política. Com o poder conquistado, participou de inúmeros lob-bies em favor de Cachoeira e de avalista das denúncias mais extravagantes da re-vista.

Veja sempre soube das ligações de Demóstenes com Cachoeira. Mas por quase dez anos enganou seus leitores, não só escon-dendo essa relação, como difundindo a ideia de que Demóstenes era político inatacável.

Na velha mídia, não há uma linha sobre essas manobras, nada sobre as 47 conversas gravadas en-tre o diretor da revista em Brasília e Cachoeira, as quase 200 dele com todos os membros da quadrilha.

Assim como no Egito, Estados Unidos, Espanha, México, França, é a internet que está explodindo corti-nas de silêncio.

(*) Jornalista

Novos tempos: A primavera brasileiralinotipo Luís nassif (*)

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Partido Rachado

Convencionais do PMDB podem marcar gol contra, entregar o jogo e trair a torcida

“O mundo recompensa com mais freqüência as aparências do mérito do que o próprio mérito.” (François de La Rochefoucauld)

“O homem esquece mais facilmente a morte do pai do que a perda do patrimônio.” (Nicolau Maquiavel )

“Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem.” (Peter Drucker)

José Henrique Marques

LideGeraldo Resende: o deputado do baixo clero e sem palavra

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) é um obs-tinado pelo poder na base do custe o que custar. Embora seja até o momento bem sucedido em suas pretensões, o fim de sua carreira política está próximo. Agoniza em meio de uma enxurrada de denúncias sobre seu envolvimento na Operação Uragano. Seu nome aparece em grampos do dedo-duro Elean-dro Passaia, nos quais exigiria propina de 10% do montante de obras que arregimentou para Dourados e que tanto se gaba. Seu caso está sendo analisado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por ter foro privilegiado, uma das tantas aberrações jurídicas deste país.

A suspeita de corrupção que agora recai ao deputado coincide com o início errante de sua carreira como vereador em Dourados. Para se eleger não respeitou a vontade da ampla maioria de seu partido de ocasião, o PSDB. Fez da recém-nascida e então ética agremiação um balcão de negócios que provocou a debanda de fundadores envergonhados ao PT e/ou na aposenta-doria precoce na política. Traição, aliás, é a marca registrada de Geraldo Resende. Foi assim com o PPS, com o ex-governador Zeca do PT e com o ex-prefeito Laerte Tetila. Usa, abusa e des-carta a mercê de sua obstinação doentia pelo poder.

Por estar sob suspeita no STJ e pelo passado de traições em sua vida pregressa pública, o povo lhe impôs, há pouco, uma derrota memorável através de pesquisas, descartando-o de uma candidatura a prefeito – seu sonho confesso.

Com a arrogância que lhe é peculiar, agora tem atacado a imprensa para justificar sua derrota e as suspeitas que ainda recaem sobre a candidatura do PMDB à Prefeitura de Doura-dos. Ora, o que os meios de comunicação especulavam acabou acontecendo. A candidatura de Geraldo naufragou. Continuara sendo um deputado medíocre do baixo clero. Terá, evidente-mente, a prerrogativa e o consolo de buscar recursos para o “bem estar do povo”.

Geraldo Resende sabe da importância da imprensa em seu projeto de poder. Veicula matérias pagas nos veículos de comunicação, gasta mensalmente milhares de reais públicos em material para enaltecer as proezas de seu mandato, coopta jornalistas e até plantou nessa folha de dourados um laranja. Para isso comprou 40% das cotas, usou o nome do governador André Puccinelli, não cumpriu compromissos, deu calote e vem se utilizando de meios nada republicanos para “ser ressarcido” do investimento inicial em seu laranjal, mas que pode lhe custar até o mandato. Tem todas as características de um demagogo: é cínico, inescrupuloso e sem palavra. Ao debate, deputado!

RetrancaMadalena – A política é

realmente dinâmica. Depois de viverem às turras com a possibi-lidade de medir votos por conta da Prefeitura, Murilo Zauith e Geraldo Resende voltaram às boas. Até degustaram juntos um porco no rolete.

Utopia – É pouco provável que o vice-presidente da Re-pública, Michel Temer, venha no lançamento da candidatura de Marçal Filho à Prefeitura. Afinal, qual é a importância de Dourados no cenário político nacional? Temer ta de olho nas grandes capitais.

Solteiro – Se o deputado Marçal Filho ficar esperando ação de André Puccinelli para buscar alianças rumo à Prefei-tura corre o risco de ficar sem nenhuma grande legenda. Pa-rece ser essa uma estratégia do governador para desestimular Marçal.

Inconstitucional – Embora aplausível, a ideia do prefeito Murilo Zauith de aprovar na Câmara lei que proíbe proces-sado de assumir cargo público é aberrante. E se o vivente for inocente? E tem mais: dá chance de armação com representações “encomendadas”.

Distância – Informações dão conta que Murilo Zauith e o senador Delcídio do Amaral não se falam há dois meses. Não há arestas, apenas o “namoro” es-friou. Enquanto isso, o deputado federal Vander Loubet, também do PT, ocupa espaços.

Recado – Não foi à toa que o nome de Egon Krakhecke veio à tona. Trata-se de um quadro respeitável, uma espécie de reserva moral, e boa opção para vice e, dependendo do cenário, um potencial candidato a pre-feito para o PT não desaparecer em Dourados.

Reflexão

direcao@folhadedourados.com.br

torpedos

A consciência e a honra de dezessete convencionais estariam sen-do negociadas por falso paladino envolvido na Operação Uragano

Telegráfica

O pouco caso que faz o governador André Puccinelli com a eleição municipal de Dourados, ao deixar o candidato do seu partido (PMDB), Marçal Filho, “solto na banguela”, pode ser a dei-xa para os convencionais do partido se sentirem vontade para votar contra a candidatura de Marçal Filho e a favor do apoio à reeleição do prefeito Murilo Zauith (PSB). Há fortes rumores vindos de entre os con-v e n c i o n a i s do PMDB de que Marçal será “traído” na convenção do partido. Se isso aconte-cer, não terá sido a primeira vez que a cúpula de filiados do PMDB de Dourados mar-ca gol contra para “entre-gar” o jogo.

Outro que está se fa-zendo de morto é o presi-dente estadual do PMDB, Esacheu Nascimento. Nem mesmo os rumores de que delegados do di-retório de Dourados esta-riam tramando um golpe contra a candidatura de Marçal despertou a aten-ção dele, que, até agora, não fez sequer reprimen-das aos amotinados.

O descaso do gover-nador é evidente. Enquan-to usa toda sua energia na busca de partidos para fortalecer a candidatura de Giroto à Prefeitura de Campo Grande, uti-lizando-se de todos os instrumentos de conven-cimento disponíveis a um governador, André dá de ombros à Marçal Filho em Dourados. Na Capital, a campanha de Giroto tem a coordenação do prefeito Nelsinho Trad e a articu-lação política do gover-nador. Mas em Dourados, André diz a Marçal que se vire. Ao usar dois pesos e duas medidas, Puccinelli indica o papel de “patinho feio” de Dourados e o lugar dado a candidatura

de Marçal na agenda do Parque dos Poderes.

Enquanto em Campo Grande Puccinelli e Nel-sinho já comemoram a conquista de dez partidos no palanque de Giroto e fazem de tudo para trazer para a Capital o vice-presidente da Repú-blica, Michel Temer, para alavancar a candidatura do PMDB, ele manda Marçal “puxar seu saco” para ver se o douradense conquista um pouquinho

da sua gene-rosidade.

Se qui-sesse forta-lecer a can-didatura do P M D B e m Dourados, o governador

poderia, por exemplo, condicionar a concessão da vaga de vice de Giroto ao PDT, ao apoio dos tra-balhistas a Marçal Filho em Dourados. Ou, tam-bém, indicar ao seu fiel companheiro Zé Teixeira que o DEM deveria acei-tar a vaga de vice na chapa de Marçal. Tanto O PDT de Dagoberto Nogueira, quanto o DEM de Zé Tei-xeira, já deixou claro sua fidelidade a Puccinelli e, portanto, estariam dis-postos a fazer o que fosse exigido pelo chefe. Mas o governador não vem fazendo nem uma coisa nem outra.

Sentindo-se um se-gundo filho desampa-rado pelo pai, Marçal Filho vem utilizando a imprensa para implorar um “pouquinho” que seja do afeto paterno que Puc-cinelli vem dispensando ao seu filho primogênito, Edson Giroto. Contudo, até agora, o coração Sici-liano do governador não tem se mostrado muito sensibilizado com o choro do caçula. Ao que parece, enquanto Giroto é vis-to e tratado como filho mais velho e legítimo, Marçal é tratado como o resultado de um caso extraconjugal.

08 a 14 de junho de 2012 03PolíticaTapeTãoColuna NascimeNto

Veja a lista dos convencionais que decidirão o futuro de Marçal Filho

Para Puccinelli, Dourados

é só o patinho feio da história

Fonte: Douradosnews

*Os votos dos parlamentares com mandato valem dobrado

1 – Sandra Maria de Lima2 – Paulo Afonso Flores Falcão 3 – Odilon Azambuja4 – João Azambuja5 – Geraldo Resende (*)6 – Anestardo de Paula Deus7 – Felix Batista Arenales8 – José H. Catelan9 – Marcos Bezerra de Melo10 – Pedro Rauber11 – Elena Mesquita12 – Diogo Teotônio de Almeida13 – Iracema Tibúrcio14 – Rosemar Straliotto15 – Laudir Munaretto1 6 – Tahan Salles Mustafá17 – Roberto Queiroz Filho18 – Roberto Razuk Filho19 – Rubens A. de Lima Junior20 – Angelino Carvalho da Rocha21 – Liandra Ana Brambilla22 – Délia Razuk (*)23 – Sebastião Nogueira24 – Luis Carlos Azambuja25 – Fábio A. Moreno Murcia26 – Elias Mangueira Lopes27 – Clarice Lima Araújo28 – Marçal Filho (*)29 – Vladinei Rodrigues Araujo30 – Milton Carlos Luna31 – Vinicius Araújo Leite32 – Sidnei Lemos33 – Cleonice de Lima Santos34 – Cirlene Ferreira Pires35 – Josiane Flor36 – Antonio Nogueira37 – David Martins da Silva38 – Valter Mario de Castro39 – Zildo Gabriel de Oliveira40 – Fernado da Silva Souza41 – Sérgio Luiz Ramos42 – Helio Zanoni43 – Luiz Augusto de Oliveira44 – José Roberto Vasconcelos 45 – Clebis Gonçalves

08 a 14 de junho de 201204 PolíticaCPI do CaChoeIra Lidiane Kober, do MidiaMax

Delcídio afirma que André será convocado para deporarquivo

“Na medida em que se quebrou o sigilo da Delta Centro-Oeste, isso naturalmente deve se confirmar”, diz o senador

Diante da possibilida-de de ser convocado para depor na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga relações do contraventor Carlinhos Ca-choeira com agentes públi-cos e privados, o governador André Puccinelli (PMDB) sugeriu, nesta segunda-feira (04), a convocação do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvol-vimento) para explicar obra feita pela Delta em Mato Grosso do Sul.

Segundo ele, a constru-tora comandou apenas um empreendimento no Estado, de responsabilidade do ban-co. “A Delta executou Água Clara a Inocência, terminou há mais de um ano essa ro-dovia que já foi inaugurada, foi fiscalizada, supervisio-nada e licitada em licitação

internacional pelo Bird, então tem que convocar o Bird”, disse Puccinelli.

A obra citada pelo go-vernador se refere à revi-talização de trecho de 128 quilômetros da rodovia MS 377, que liga os municípios de Águas Claras e Inocência. A obra foi financiada pelo Bird, por meio da Agesul (Agência Estadual de Ges-tão de Empreendimentos), órgão do Governo do Es-

tado. O Dnit-MS (Departa-

mento Nacio-nal de Infra-estrutura de Transporte de MS), por sua vez, com par-ticipação do Governo do Estado, fechou com a Delta, ligada a Carlinhos Cachoei-ra, contratos na ordem R$

243,9 milhões nos últimos quatro anos e aditivos de R$

23 milhões. A CGU (Contro-ladoria Geral da União) con-siderou os con-tratos super-faturados. Em março deste ano, a Delta foi novamente

contratada pelo Dnit-MS por R$ 30 milhões para restau-

rar a BR-163. As licitações e os contratos foram firmados na gestão do ex-governador Marcelo Miranda.

Justamente por conta desses contratos milioná-rios, o deputado Felipi Pe-reira (PSC-RJ), titular da CPI, pediu a convocação de Puccinelli e do governa-dor de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). A infor-mação foi divulgada neste final de semana pela Revis-

Governo do Estado, fechou contratos na

ordem R$ 243,9 milhões

Parlamentares que compõem a CPI têm insistido na convocação dos governadores envolvidos com a Delta ou com Cachoeira

ta Veja, na coluna “Radar Online”, do jornalista Lauro Jardim.

“Sérgio Cabral, não é mais o único governador do PMDB que pode ser convo-cado na CPI do Cachoeira. O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, e o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, também en-traram na lista de políticos que poderão ser convocados a prestar esclarecimentos no Congresso. O deputa-do Felipi Pereira pediu a convocação de Puccinelli e Barbosa nesta semana argumentando que a Delta também conquistou contra-tos milionários nos governos comandados pelos dois pe-emedebistas que precisam ser investigados”, escreveu o colunista.

O senador Delcídio do Amaral (PT) confirmou ao Midiamax a possibilidade de Puccinelli ser convocado para depor na CPI. “Já ouvi de vários parlamentares essa informação”, disse. “Na medida em que se quebrou o sigilo da Delta Centro-Oeste, isso naturalmente deve se confirmar”, completou.

A presença de Car-los Fábio Selhrost dos Santos no secretariado do prefeito Murilo Zauith dá a exata dimensão da importância dos parti-dos nanicos no contexto político pós-uragânico, podendo ser comparada à piada do argentino, o qual se compra pelo preço que ele vale e se vende pelo tanto que ele acha que vale. Ou seja, Carlos Fábio está, ainda, secretá-rio de Cultura muito mais como paga pela cessão dos direitos da melodia de seu único sucesso - “Meu Mato Grosso do Sul” -, adaptada à letra do jingle da campanha de senador de Zauith do que por sua

liderança como presi-dente do Partido Verde, cujo estatuto muito pro-vavelmente o cantor nem deve ter tido tempo de ler, pelo ritmo frenético como vem tentando ombrear as questões culturais da ter-ra de seu Marcelino.

Quatro anos atrás, nesta mesma fase da cam-panha, em que os nanicos costumam se alvoroçar por e$paço, o mesmo PV, à época comandado por um tal Peninha, foi o partido que mais deu trabalho para a formação da co-ligação encabeçada por Ari Artuzi. É que na ânsia de virar prefeito, mesmo diante das projeções das pesquisas que lhe davam

confortável dianteira, pois que já se vivia seus dias de fenômeno elei-toral, Valdecir entendia estratégica a adesão de quanto mais partidos me-lhor, isto, considerando-se o auge da era das vacas gordas, com dinheiro jor-rando para as campanhas, principalmente da Assem-bleia Legislativa, via Ari Rigo.

Não bastassem os es-tragos da Uragano, provo-cados pelo mesmo Rigo, nestes novos tempos em que a Lei de Responsabi-lidade Fiscal já havia co-locado um freio na orgia principalmente de prefei-tos candidatos à reeleição, veio a Lei da Ficha Limpa,

revigorando poderes até como os do Tribunal de Contas, o mais político e, até então, o mais compla-cente de todos. Com isso, somando-se a pertinácia do Ministério Público e da Polícia Federal, impondo-se mecanismos que pelo menos momentaneamente inibem a distribuição de dinheiro público a rodo a siglas que passam ao largo de questões pro-gramáticas e ideológicas, funcionando apenas como meras máquinas arreca-dadoras para atender aos luxos e caprichos de seus dirigentes.

A qualificação de na-nico, que muitos rejeitam, está associada mais ao

peso eleitoral destas si-glas, algumas que até já fizeram história, do que ao tamanho do espaço no rádio e na TV, o grande, quando não o único trunfo desses ditos dirigentes nesta fase de negociações. No caso de Dourados a depreciação destas siglas é maior ainda diante da pouca ou quase nula in-fluência da propaganda política veiculada apenas na TV sem audiência do pastor RR Soares.

Assim, de bem com André Puccinelli e por isso precisando apenas monitorar o PMDB (mais Keliana Fernandes do que, propriamente, Mar-çal Filho) à distância, com

a garantia da indissolu-bilidade do casamento conforme as regras canô-nicas professadas por pe-tistas como Laerte Tetila, com os demos dominado$, PDT, PSDB, PR e PSL esvaziados, a reeleição de Murilo Zauith independe da participação dos na-nicos. Como diz Galvão Bueno, é só levar a cam-panha na ponta dos dedos, para não correr o risco de, em alguma curva dos Ca-naãs da vida, cruzar com alguma assombração sob o manto de algum Partido de Mobilização Nacional, por conta de pendências que porventura devam ser resolvidas ainda nesta sua passagem terrena.

O prefeito de Doura-dos ainda é Laerte Tetila, que derrotou a ex-de-putada Bela Barros em 2004. A população do Mu-nicípio é de 181.869 mil habitantes, com base em dados do Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2008 e o colégio eleitoral, também com base em 2008, é de 123.865 eleitores. Na área de comunicação, a cidade conta com dois jornais diários, seis eletrônicos

[o Douranews não existe] e entre as rádios, a Tupi-nambás, que depois virou “rádio Mais” e acabau extinta, permanece em atividades.

Essas informações constam do Perfil Socio-econômico de Dourados, lançado sexta-feira (1) durante a abertura da Feira do Empreendedor, no pavilhão de eventos Dom Teodardo Leitz. O Perfil foi realizado pela Fecomércio, a federação

PaPagaIo de PIrata

Com peso-morto no pós-Uragano, siglas nanicas e de aluguel ficam à deriva na eleição municipal VaLfrido SiLVa

ato falho

Em cartilha oficial Laerte Tetila ainda é prefeito de DouradoscLóViS de oLiVera

ilustração

dos sindicatos do comércio de Mato Grosso do Sul, e é resultado de uma par-ceria da Prefeitura com o Instituto Fecomércio e o Sindicom (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista) de Dourados. O valor do convênio para esse trabalho não foi di-vulgado.

A introdução do ma-terial, publicada em 153 páginas, traz um retrato “ligeiramente fiel” nas pri-meiras 24 páginas, quando

as informações coletadas pela equipe gestora coor-denada por Thales Alva-renga, do Instituto Feco-mércio; Vanielle Estrada Castro, do Sindicom; Neire Colman, da Prefeitura de Dourados e Enrique Du-arte Romero, da UFGD, ainda se deu ao trabalho de produzir o texto próprio. Daí em diante, foi só “Ctrl C-Ctrl V”, ou seja, cópia das informações já publi-cadas em levantamentos anteriores.

08 a 14 de junho de 2012 05CidadeSaneSul NascimeNto

Quebrar asfalto para ligar água é prática que pode ser evitada

Pastor Sérgio Nogueira (*)reflexão

Coluna

(*) Diretor da Faculdade Teológica Batista Ana Wollerman e coordena-dor do curso de Teologia a distância da UNIGRAN. Pastor da Igreja Batista Memorial Charles Compton em Dourados, membro da Mantenedora da Pes-talozzi e presidente da OSCIP-ABCDE que mantém 3 CEINs atendendo 341 crianças. Apresentador do Programa Reflexão na TV Grann Dourados.

prsergionogueira@hotmail.com

EnfrEntando os ProblEmasna sociEdadE douradEnsE

Um dos problemas que atingem a nossa sociedade douradense está relacionado às questões indígenas. Se-gundo dados da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, há hoje 616 mil índios no Brasil. 52% habitam em aldeamento e 48% em regiões urbanizadas ou em processo de urbanização. Em Dourados, temos apro-ximadamente 15.000 índios, com grandes necessidades em áreas como saúde, habitação, educação, transporte, capacitação profissional, entre outros. Talvez o maior problema, hoje, seja a violência, fruto do alcoolismo e do uso de drogas.

Frequentemente somos informados de crimes provocados por gangues dentro das aldeias, e tudo isto relacionado a uma vida sem esperança e sem Deus. A sociedade douradense precisa se articular, independente da sua confissão de fé ou denominação religiosa e olhar com mais amor, carinho e atenção por estas pessoas que também são alvo da graça e da misericórdia divina. Preci-samos enfrentar de frente os problemas que estão diante dos nossos olhos.

Outro problema é a quantidade de pessoas que pe-rambulam pelas ruas, conhecidos como moradores de rua. Alguns são crianças e adolescentes, conduzidos a prostituição infantil por seus familiares, o que muito nos machuca. A casa deles é a rua. Muitos recebem subsídios do governo, mas sobrevivem numa situação dificílima sem saúde e higiene, cheiram mal causando incômodo com suas presenças. Alguns se transformaram em mendigos profissionais. Precisamos ser sensibilizados com estas pessoas que vivem em situação de miséria.

Poderíamos ainda falar de problemas como a falta do devido atendimento aos cegos, surdos, mudos e deficien-tes físicos. Em Dourados temos o Centro de Convivência Dorcelina Folador, além de ONG’s, OSCIP’s, associações e institutos que procuram dar sua parcela de contribuição. Aliados ao atendimento da APAE e Pestalozzi muito tem sido feito, em parceria com o poder público, mas muito mais precisa ser feito. Sabemos da existência do Orfanato Ebenézer, Lar Santa Rita, IAME e outras instituições que através do engajamento da sociedade consegue minimizar os problemas comuns a todas as cidades do nosso Brasil.

Minha compreensão é que podemos adotar sempre duas posturas: Da omissão ou do engajamento. A omissão nos leva a tapar os olhos para não enxergar os problemas sociais, a fugir da responsabilidade de resolver problemas, a empurrar as coisas com a barriga, a deixar as coisas como estão para ver como que fica. O engajamento é fruto de um incômodo com a situação social que nos leva a uma postura diferente, onde a dor do outro é a nossa dor, o sofrimento do outro é o nosso sofrimento. Jesus tomou as nossas dores e levou sobre si, ele se sensibilizou com os problemas das pessoas e se importou com o sofrimento delas. Como cris-tãos, somos seguidores do Cristo e devemos andar como ele andou, viver como ele viveu e amar como ele amou.

Devemos nos engajar e enfrentar os problemas que afligem nossa sociedade. Mahatma Gandhi certa vez afirmou: Devemos ser a diferença que queremos ver no mundo! Se queremos ver algo diferente na nossa socie-dade, devemos agir de tal modo que as pessoas sejam alcançadas nas suas necessidades e acreditar que o amor de Cristo pode transformar a vida e o caráter das pessoas, acometidas pelo mal espiritual que é o distanciamento de Deus, o criador da humanidade. Deus pode abençoar nossa sociedade se nos dispusermos, se nos engajarmos em praticar os ensinamentos de Cristo Jesus.

Se depender de solu-ção técnica a Sanesul não vai mais precisar destruir asfaltos para fazer ligação de água em Dourados. É o que garante o gerente regional da Empresa de Saneamento, Paulo Torra-ca. Segundo ele, há várias alternativas que podem ser usadas e que dispensam a abertura da tradicional va-leta, que rasga os asfaltos causando desperdício de dinheiro público e deterio-rando a malha viária. Na analogia do gerente, as va-letas abertas no asfalto são como “um corte que deixa cicatriz na pele, que jamais volta a ser como antes”.

Segundo Torraca, a Senesul está passando por uma mudança de “concei-to” na implantação de rede de água e que, agora, a colocação dos ramais (ca-nos) de água deve seguir a “tendência” de ser feita em “rede dupla”, ou seja, nos dois lados da via e na área da calçada, ao invés dos an-tigos ramais instalados no centro da rua (ligação tipo eixo) ou próxima ao meio fio (ligação tipo terça).

PrivadoA mudança de conceito

da Sanesul acontece simul-taneamente à construção de asfaltos comunitários em Dourados. De acordo com Torraca, por ser pago pelo contribuinte o asfalto comunitário deve ter uma garantia dada pela empresa construtora, e destruir o as-falto para fazer ligações de água comprometeria essa garantia e causaria pro-blemas com o contribuinte que pagou pela obra. Nesse caso, o prejuízo passa a ser privado e não público, como nos asfaltos pagos com impostos.

Um exemplo é o que está acontecendo no Par-que Alvorada, onde está sendo executado asfalto comunitário. Lá, a Sanesul vai implantar 4.700 metros

A Prefeitura de Doura-dos anunciou que entregará até julho deste ano 238 casas de um total de 1657 que estão sendo construídas na região do Jardim Guaicurus. Essas famílias terão como única via de acesso à região central a avenida Coronel Ponciano, que já demonstra sinais de exaustão antes mesmo de receber esse imenso número de usuários novos.

Na edição do dia 27 de abril deste ano a folha de dou-rados fez um alerta sobre o estrangulamento do trânsito da

avenida Coronel Ponciano, onde são registrados graves aciden-tes rotineiramente. Este sema-nário registrou o depoimento de vários empresários instala-dos na avenida e que pediam providencias que evitassem o congestionamento da via.

A partir de julho mais 238 famílias serão acrescidas ao número de usuários, e em curto espaço de tempo esse au-mento totalizará, pelo menos, 1657 famílias (segundo a Pre-feitura, até 2013). A tendência de crescimento no número de acidentes e mortes na Coronel

Ponciano é real. A possibili-dade de congestionamentos pelo crescimento do número de veículos também é.

As medidas tomadas pela Prefeitura, até agora, trataram apenas de melho-ria da cobertura da pista e da sinalização. Embora necessárias, essas medidas não resolverão o problema de adensamento do tráfego de veículos (o que inclui centenas de ciclistas que passarão a utilizar a avenida e colocarão suas vidas em risco diariamente, ao com-

petir por espaço com carros e caminhões).

Medidas de fôlego, como ampliar o leito da rua, criar áreas de estacionamento, implantar ciclovia, mudanças na rotatória de passagem pela rodovia BR - 163 e até mesmo transformar a Coronel Pon-ciano em via de mão única, foram soluções apontadas à folha de dourados por quem trabalha ou vive nas ime-diações há muitos anos, e mereceriam a atenção e con-sideração do poder público municipal.

de ramais do tipo “rede dupla” (nas calçadas) e toda passagem de tubula-ção necessária está sendo feita antes da construção do asfalto. Assim, quando a ligação for efetivada em cada terreno, o asfalto não precisará mais ser quebra-do. Segundo Paulo Torraca, “a tendência é que em todos os asfaltos no-vos em Doura-dos seja feita rede dupla”. Embora con-corde que essa é a melhor al-ternativa, Tor-raca não dá garantias de que ela será implantada nos casos de asfalto for feito exclusivamente com dinheiro público.

ProjEto dE lEiUma das medidas que

podem ser tomadas para tornar a implantação das redes duplas padrão em Dourados, é a criação de uma Lei que obrigue os em-preendedores de loteamen-tos a executarem projetos contendo as redes duplas. Isso eliminaria problemas futuros de destruição de as-falto nas ligações de água. Mas a criação dessa Lei

depende da boa vontade da Câmara de Vereadores ou do Executivo. A implanta-ção de rede dupla também é viável em ruas ainda sem asfalto, e que são muitas em Dourados. Nesses ca-sos, cabe apenas à Sanesul a iniciativa.

Mesmo em ruas já a s f a l t a d a s , grande parte das valetas abertas se-riam desne-cessárias, já que, de acordo com Torraca, e x i s t e u m equipamento

capaz de fazer perfurações de um lado ao outro da rua sem danificar o asfalto. “É o chamado Método Não Destrutivo”, explica o en-genheiro. Mesmo sendo um equipamento já bastante utilizado, a Sanesul ainda não o possui, preferindo, ainda, rasgar o asfalto para depois remendá-lo.

Comunicação - Boa parte dos problemas que Dourados enfrenta hoje em relação à execução de obras de saneamento seriam evitados se hou-vesse mais comunicação entre Prefeitura e Sanesul. Segundo Torraca, “antiga-

Entrega de casas dá inicio ao estrangulamento da Poncianoem alerta e. N.

“A tendência é que em todos os asfaltos novos

em Dourados seja feita rede dupla”.

Planejamento estratégico evita desperdício de dinheiro público

edson freitas

mente, não havia concor-dância entre os projetos da Prefeitura e os da Sanesul”. Ele conta que redes de esgoto feitas pela Empre-sa de Saneamento foram parcialmente danificadas durante a construção de galerias de água pluvial, o que poderia ser evitado com planejamento. “Hoje, a Prefeitura está fazendo isso; estamos discutindo projetos juntos; onde há previsão de construção de asfalto nós estamos sendo informados pela Prefeitu-ra”, ressalta.

Outro problema que gera incongruência na execução de projetos e o desperdício de dinheiro público é a falta de acordo na viabilização de recursos em Brasília. De acordo com o gerente regional, as verbas provenientes de projetos elaborados pela Sanesul, pela Prefeitura e resultantes de emendas parlamentares deveriam fazer parte de um mes-mo planejamento maior da Prefeitura, para que houvesse sincronismo na execução das obras, sem prejuízo de uma na reali-zação de outra.

Torraca alerta que no próximo semestre a Sanesul deve começar a executar os recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) II, que prevê a construção de rede de esgoto que cobrirá 95% de Dourados. Se essas obras não vierem acompanhadas de gale-rias de drenagem, estas, quando forem feitas, vão comprometer a rede de esgoto. “Essa tubulação obedece a topografia, e quando é danificada pela construção de outra obra dificilmente fica igual de novo”, diz Paulo Torraca, salientando que já houve muitos casos onde a rede de esgoto foi prejudicada pela construção de gale-rias de drenagem.

Edson FreitasColuna

comercial@folhadedourados.com.br08 a 14 de junho de 2012 Estampa06

AniversariantesFelipe Vilhena, de Eldorado, dia 12

DestaqueFeira do Empreendedor 2012Aconteceu em Dourados a Feira do Empreendedor 2012, uma parceria da prefeitura de

Dourados e o Sebrae-MS. A Feira foi realizada do dia 1 a 3 de junho no Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz. Veja algumas imagens de autoridades e pessoas presentes no evento.

Vania Schmitz, de Naviraí, dia 10

AmandaSilva, deEldorado, dia 12

Rozana Ferreira Alves, funcionária do Sindicato Rural de Dourados, dia 11

Ronaldo Ribeiro Mendonça,funcionário da Câmara de Itaporã, dia 15

Mary Bühler, de Itaquiraí, dia 13

O Deputado estadual Onevan de Matos (PSDB) e o prefeito do município de Juti, RicardoJustino Lopes (PSDB), que estão fazendo um ótimo trabalho.

EnfoqueFernanda Brito Colunacomercial@folhadedourados.com.br 08 a 14 de junho de 2012 07

No sábado (02) os universitários do residencial Mickos Palace organizaram uma animada festa junina, com comidas e bebidas típicas, e fogueira. Confira algumas fotos de Edson Freitas.

AniversAriAntesARRAIÁ DO MiCKOs

• O grande responsável pelo sucesso da Feira do Empreendedor em Dourados tem nome e sobrenome: Murilo Zauith. Parabéns, prefeito, por mais essa iniciativa que insere nosso município na rota dos grandes eventos. Na foto com a esposa Cecília Zauith.

• Prefeitura de Dourados será a primeira de MS a adotar Lei da Ficha Limpa. As exigên-cias valem para os cargos de confiança dos poderes Exe-cutivo e Legislativo

do município. Parabéns ao prefeito Murilo Zauith pela iniciativa.

• O Tribunal Regional do Trabalho da 24º região MS se prepara para a realização da Semana Regional de Concilia-ção 2012 e a II Semana

Nacional da Execução Trabalhista entre os dias 11 a 15 de junho. Mais informações pelo telefone (67) 3316-1790 ou pelo e-mail nucleoconciliacao@trt24.jus.br.

• A Unigran Net (faculda-de via internet) está com inscrições abertas para o vestibular, com mensalida-de de R$ 185,00, material didático gratuito, platafor-ma 24h por dia disponível, sete dias por semana. A prova será dia 07 de julho. Inscrições no site: www.vestibularunigran.com.br

Dro

p’s

• Evandro Silva Rosa troca de idade no dia 12. Felicida-des!

• A gatinha Ana Vitória Sigueira Guimenes assopra as veli-nhas no dia 12. Ela que é neta de Filomeno e Ilza Aedo.

• Diego Lima completa mais um ano de vida no dia 13. Parabéns!

DestAques

• O empresário Edson Dutra de Souza (Ducal Materiais de Construção) que é leitor assíduo da folha de dourados.

ConsCiênCia CósmiCaAdemar de Lima *Expansionista consciencial & pesquisador

Quando a temperatura cai, não são só os humanos que sentem as consequências. Os pequenos animais também podem sofrer e merecem alguns cuidados para ficarem aque-cidos nos dias frios. Os cães podem adquirir doenças como a gripe canina. “Os sintomas são parecidos com os do nosso resfriado. Com tosse, espirros e coriza nasal”.

Por isso, veterinários alertam sobre a necessidade de verificar se o animalzinho tomou a vacina contra a gripe. A vacina deve ser dada uma vez por ano e o interessante é aplicar justamente nesta época. Deste modo, os animais estarão protegidos do in-verno, que é predominante no mês de julho, no Brasil”.

Para garantir uma temporada de frio mais protegida, alguns cuidados devem ser tomados para manter os mascotes aquecidos no inverno. Os pelos são uma proteção natural con-tra o frio. Por isso, se precisar tosar, vale não deixá-los muito curtos. Se houver muita necessidade, opte por roupinhas para deixá-lo aquecido, principalmente para passear na rua e durante a noite.

O ideal é passear com o cão

quando estiver sol. Como no inverno também há dias em que o sol está bem quente, é preciso muita atenção para não queimar as patinhas dos animais. Por isso também a necessidade de colocar sapatinhos..

A frequência de banhos pode continuar semanal, desde que o lugar escolhido seja fechado e tenha água quente. “Deve tomar bastante cuida-do com os ouvidos do animalzinho e procurar secar bem o , com um seca-dor, para evitar o desenvolvimento de fungos.

Pequenos animais também sofrem com o frio

(*) Anderson Vendruscolo, Carlos Eduardo Zanetti , Creilda Santos Alves, Cristiani Paula Souza, Kcleyr Gonçalves dos Santos, Robson Soares Capecci , Simoni Nunes Amaro, Winnie Batista Gonçalves.

08 a 14 de junho de 201208 Saúde

Aumenta preocupação com o tamanho da família

Inconsciente coletivo e karma coletivo IIDisse anteriormente

que estamos interligados por uma energia que deno-minamos de amor ou ódio. Esta energia criada en-viada e recebida tem duas polaridades, a negativa que traduzimos como ódio e a positiva como energia de amor. Afirmei também que muitos avatares que estiveram aqui disseram a mesma coisa e como es-tamos cristãos, me refiro à missão encarnatória do Essênio de Luz onde Ele ensinou tudo sobre o perdão e sobre o amor, enfatizando que somente com o exercí-cio prático desses atributos conseguiremos anular de forma individual e coletiva o ódio criado enviado e re-cebido e quando toda essa energia nociva estiver nula, alcançaremos de forma individual a ressurreição, que consta nos dicionários como: “ato ou efeito de res-

surgir ou ressuscitar, retor-no da morte à vida ou cura surpreendente e inespe-rada”. Assim sendo, posso afirmar através de minhas experiências que o retorno da morte à vida significa despertar, acordar do sono da ignorância e como Deus é energia de amor puro, nos permite ressurgir quantas vezes for necessário para que recomecemos uma evo-lução consciente pautada no perdão que é a anulação dos karmas individuais e coleti-vos e pautada nos desígnios Cósmicos e no amor.

Posso dizer embasado em minhas próprias experi-ências que todos nós temos dons maravilhosos além de outros sentidos sensoriais e extra sensoriais, onde os cinco sentidos físicos não alcançam. O que atrapa-lha muito é a errada idéia de que quando morremos evoluímos, e pronto tudo

Por que então haveria tanta desigualdade e sofri-mento? Como somos acos-tumados a terceirizar tudo, atribuímos todas as desgra-ças como sendo a vontade de Deus, um verdadeiro absurdo muito natural as pessoas afirmarem que se alguém morreu de Câncer ou outra patologia qualquer foi porque Deus quis assim. Repare que o inconsciente coletivo é padronizado em todo o planeta, onde nós humanos não temos culpa de nada.

Com isso nossos dons nunca serão utilizados, e pior que isso, por não sa-bermos usar corretamente os nossos cinco sentidos tornam-se restritos, limita-dos, apenas no básico como codificadores da terceira dimensão. Descobri que a simplicidade perdeu o lu-gar para a simploricidade, nível de vibração muito

aquém para o mínimo hu-mano cognoscível, fato que nos mantém desconectados do Cosmo, do Divino e com isso aumentando os ins-tintos, ímpetos e avarezas, nos conduzindo a crenças cegas, infundadas, nos em-brutecendo e emburrecendo numa surrealidade digna de pena. Este inconsciente ma-léfico surge sorrateiramente e as pessoas cometem atos irascíveis, por isso o dito po-pular que a “penitenciária é o paraíso dos inocentes”, se houvesse autoconhecimento será que as erupções do in-consciente aflorariam?

Como pesquisador, ex-pansionista consciencial e aprendiz, posso afirmar que atualmente o inconsciente coletivo é mais maléfico do que benéfico e isso implica numa energia desprendida e espargida que afeta o ho-mem, as sociedades, países e o planeta.

Planejamento familiar AgenciA BrAsil

Assegurado pela Constituição Federal e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o plane-jamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos e também quem prefere adiar o crescimento da família.

“Além de prevenir a gravidez não plane-jada, as gestações de alto risco e a promoção de maior intervalo entre os partos, o planeja-mento familiar proporciona maior qualidade de vida ao casal, que tem somente o número de filhos que planejou”, ressalta Patrícia Albuquerque, enfermeira obstetra do setor de planejamento familiar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo dados da Organização das Na-ções Unidas (ONU), os programas de planeja-mento familiar foram responsáveis pela dimi-nuição de um terço da fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 120 mi-lhões de mulheres no mundo desejam evitar a gravidez. Apesar disso, nem elas nem seus parceiros usam métodos contraceptivos. No Brasil, a Política Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007. Ela inclui oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de anticoncepcionais a pre-ços reduzidos na rede Farmácia Popular.

Toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade) tem acesso aos anticoncep-cionais nas Unidades Básicas de Saúde, mas em muitos casos precisa comparecer a uma consulta prévia com profissionais de saúde. A escolha da metodologia mais adequada deverá ser feita pela paciente, após entender os prós e contras de cada um dos métodos.

Em 2008, o Ministério da Saúde alcançou a marca histórica de distribuir esses disposi-tivos em todos os municípios do território na-cional. No ano seguinte, a política foi ampliada e houve maior acesso a vasectomias e laque-aduras, métodos definitivos de contracepção, bem como a preservativos e outros tipos de

ficou resolvido - e não é bem assim. Os que sofrem do “amarelão universal” e que se escondem atrás de um ceticismo por pura ausência de inteligência, consciência e discernimento questionam; por que nin-guém voltou da morte e veio nos contar? Agimos assim porque somos comodistas e estamos sempre querendo que alguém nos traga tudo

pronto e resolvido, tanto é verdade que a grande maio-ria espera que um salvador apareça e os cubra com seu manto protetor de todo o mal. Agora me direciono a você que tem inteligência e sabe usá-la, a falsa idéia de que quando morrermos ficaremos no céu sem fa-zer nada é simplesmente inadmissível para os que raciocinam e pensam.

arquivo

anticoncepcionais. Controlar a fertilidade é o primeiro passo para planejar o momento mais adequado para ter filhos. A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), feita em 2006, financiada pelo Ministério da Saúde, revelou que 46% das gravidezes não são planejadas.

A PNDS mostrou também que 80% das mulheres usam de algum método para evitar a gravidez. A pílula anticoncepcional e o Dispositivo Intrauterino (DIU) são os mais usados pelas brasileiras. Graças à política de distribuição de meios anticonceptivos, houve diminuição no número de gravidezes inde-sejadas. Esse fator pode ter contribuído com a queda nos índices de abortos inseguros e, consequentemente, na mortalidade materna, indica estudo do Ministério da Saúde.

A ampliação do acesso aos métodos con-traceptivos na rede pública e nas drogarias conveniadas do programa “Aqui Tem Farmá-cia Popular” trouxe outro resultado positivo: a incidência de gravidez na adolescência (de 10 a 19 anos de idade) diminuiu 20% entre 2003 e 2009. As ações educativas do Programa Saúde na Escola (PSE), criado em 2008, também apoiou a redução no número de adolescentes grávidas. Entre outras atividades, o programa distribuiu preservativos para cerca de dez mil instituições de ensino, beneficiando 8,4 milhões de alunos de 608 municípios.

Naviraí - A Prefeitura de Naviraí vai fechar o ano de 2012 com um recorde de investi-mentos na estruturação e melhorias na Rede Municipal de Ensino. Além de reformar todas as escolas, construir quadras cobertas nas seis unidades,

aparelhar salas com ar climatizado e instalar lousas retráteis, foi, na melhoria do transporte os maiores investimen-

tos. Na gestão do prefeito Zelmo de Brida foram adquiridos 13 novos micro-ônibus, com renovação de 100 por cento da frota da Prefei-tura. No total foram investidos R$ 2,5 milhões. Das 21 linhas mantidas pelo município, (são 3.200 quilômetros percorridos

diariamente), transportando estudantes para as redes municipal e estadual, treze são feitas com veículos pró-prios e oito terceirizados.

Guia Lopes da LaGuNa – O Instituto de Previdência Social Municipal de Guia Lopes da Laguna foi criado pelo prefeito Jácomo Dagostin em fevereiro do ano passado como meio de garantir todos os direitos e vantagens aos servidores que prestaram relevantes serviços à comu-nidade. Quinze meses depois o Instituto aposenta seus primeiros seus primeiros servidores, sendo dois da Rede Municipal de Ensino: as professoras Bety Leal Della e Laidir Barros da Silva e as funcionárias Maria Gomes Ferreira e Lionarda da Rosa Moreno.

BoNito - Empresários de diversos segmentos do tra-de turístico participaram da reunião de trabalho sobre o FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), a linha de crédito de apoio ao desenvolvimento do turismo regional. O evento foi promovido pelo Governo Federal, Governo do Estado, Prefeitura de Bonito e o Banco do Brasil. A reunião, que faz parte da estratégia para fomento da economia local, foi realizada no Audi-tório da ACEB, Associação Comercial e Empresarial de Bonito, e organizada através da Seprotur, da Secretaria Municipal de Turismo Indústria e Comércio e do Conselho Municipal de Turismo.

itaporã – A Fundação Nacional de Saúde repassou R$ 1,55 milhão a Sanesul para a implantação de redes de esgoto em cinco municípios sul-mato-grossenses: R$ 400 mil para Bataguassu, R$ 400 mil para Coxim, R$ 150 mil para Itaporã, R$ 200 mil para Rio Verde e R$ 400 mil para São Gabriel do Oeste. Os recursos são oriundos de emendas parlamentares do senador Delcídio do Amaral e do deputado federal Antonio Carlos Biffi, ambos do PT.

MuNdo Novo – A “Campanha do Agasalho” 2012, pro-movida pela Prefeitura, Câmara de Vereadores e entidades da sociedade civil organizada teve adesão de todos os bairros que confirmaram a máxima de que “Mundo Novo é uma cidade de coração grande”. Grupo de jovens e adolescentes denominados de Arco Íris e Pangarés se integraram ao pro-jeto de tal forma que pareciam estar fazendo uma grande festa, e não um trabalho em favor do próximo. Servidores da saúde, educação, obras, meio ambiente, esporte, cultura, comunicação, agricultura, finanças entre outros, se mis-turavam com membros de igrejas, associações, entidades, clubes, parlamentares numa verdadeira caravana do bem. Além dão agasalho de forma simultânea também foi reali-zada a campanha do remédio, com resultado amplamente satisfatório. A exemplo das campanhas anteriores, os mate-riais recolhidos serão colocados em exposição no Ginásio de esportes Antonio Alves Moreira em data a ser definida pela secretaria de assistência social, assim como os medicamentos serão direcionados pela secretaria de saúde. Esta foi a maior campanha já realizada em Mundo Novo quebrando recorde das anteriores que também não deixaram a desejar.

eLdorado – A prefeita Marta Araújo, a deputada estadual Mara Caseiro e vereadores entregaram no sábado (02) uma moderna e bem montada academia ao ar livre. “Com a academia ao ar livre, os moradores de Eldorado e, especialmente os da terceira idade, possuem mais um meio de adquirir hábitos saudáveis e muito mais saúde através dos exercícios físicos”, disse Marta Araújo acrescentando que “nossa administração tem o interesse de promover o bem-estar e a qualidade de vida, por isso consideramos a academia uma conquista muito importan-te”. Localizada ao lado da cancha de bocha da terceira idade, a obra foi construída com recursos de emenda parlamentar de Mara Caseiro no valor de R$ 20.000,00 e contra partida da prefeitura de R$ 10.180,21, em um total de investimento de R$ 32.180,21.

Municípios Em foco

08 a 14 de junho de 2012 09Regional

PSDB e PMDB definem candidatos emaudiência com governador, na Capital

ItaquIraí José Henrique Marques (*)

Usina vai implementar ações assistenciais que beneficiam mais de 400 trabalhadores

FátIma do Sulda redação

iNforMativo

Câmara Municipal de Itaporã - Poder Legislativo - Mesa Diretora: Presidente: Roberto Marsura (PMDB) - 1º Secretário: Pedro Bomba (PR) - 2º Secretário: Edvaldo Bezerra (PTB) - Líder do Poder Executivo: Galdino (PSD) - Vereadores: Dico (DEM), Adriano Martins dos Santos (PDT), Gerson Escobar (PPS), Givanildo Rondina (PMDB) e Édio Barreto (PP).

CâMara de vereadores de itaporã

Vereadores pedem pavimentação da MS-270 ligando Itaporã a Itahum

InforMe publIcItárIo

Em Itaporã, cinco vereadores que compõem a base governista estão entrando com uma indicação dando conta da necessidade da pavimentação asfáltica da rodovia MS 270, que liga o município ao distrito de Itahum, em Dourados, passando pela região da Pla-ca do Abadio. Essa propositura reforça a Indicação N.º0080/2009.

O documento, assinado pelos vereadores Roberto Carlos Marsura, Gerson Carneiro Escobar ,Givanildo Spessoto Rondina, Vanilton de Melo Galdino e Ademir Pereira de Freitas, foi enviada para o conhecimento do prefeito Marcos o Pacco do governa-dor André Puccinelli, aos senadores Delcídio do Amaral e Waldemir Moka, aos deputados Geraldo Resende e José Roberto Teixeira além de varias insti-tuições governamentais.

Os vereadores enfatizam que a MS

270 é uma importante via da região sul do Estado de Mato Grosso do Sul, e serve diariamente inúmeras pessoas que se deslocam de suas residências até os municípios de Itaporã e Dourados.

“A necessidade de pavimentação asfaltica na MS – 270 é latente, devido ao alto índice de tráfego de veículos, utilizados no transporte da safra agro-pecuária da região que é uma grande produtora de grãos.

A rodovia também dá acesso a duas unidades de produção de álcool e açúcar, ocasionando ainda mais o aumento do trânsito, inclusive caminhões bitrens, além do acesso ao aterro sanitário do município de Itaporã. Por todo o expos-to, acreditamos que esta rodovia vindo a ser pavimentada trará desenvolvimento para nossa região, atraindo investidores e gerando divisas para o Estado”, subs-creveram os vereadores.

Prevaleceu o bom sen-so e a elaboração de um amplo projeto para acelerar o desenvolvimento de Ita-quiraí. O PSDB e o PMDB caminharão juntos para su-ceder Sandra Cassone (PT) na Prefeitura. No entendi-mento avalizado pelo go-vernador André Puccinelli os pré-candidatos para as eleições municipais de 7 de outubro são Ricardo Fávaro (prefeito) e Daniel Mamédio do Nascimento (vice).

E foi o governador An-dré Puccinelli quem avali-zou a coligação numa reu-nião ocorrida na sexta-feira (01) na governadoria, da qual participaram os pré-candidatos, presidentes mu-

nicipais do PSDB, PMDB, DEM, PT do B e PDT, além da deputada estadual Mara Caseiro (PT do B), do ex-de-putado federal e presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira e do secretário es-tadual de Habitação Carlos Marun, do PMDB.

“Com certeza construí-mos uma aliança vencedora que revolucionará o jeito de administrar o município com o engajamento e parti-cipação de todas as forças de nossa coligação”, disse Fávaro. “É um chapa forte e com o apoio do governador André Puccinelli vence-remos a eleição e depois alavancaremos o desen-volvimento do município”,

declarou Mamédio.As datas das conven-

ções partidárias ainda não estão definidas, mas deve-rão acontecer até o final do mês como obriga a legisla-ção eleitoral. Nos próximos dias, Fávaro e Mamédio in-tensificarão as articulações para atrair outras legendas à aliança encabeçada pelo PSDB e PMDB.

De Itaquiraí, também estiveram presentes os ve-readores Arcélio Francisco José Severo (PDT), Joel Cardoso (PDT), Rui Felipe Kopper (PMDB), Antonio Francisco da Silva - Zuza (DEM) e Varley Fávaro (PSBD). (* Com reportagem de Edson Freitas).

Trabalhadores in-dustriais e agrícolas da Usina Fátima do Sul Agro-energética S/A - Açúcar e Álcool serão beneficia-dos com termo de ajuste de conduta, firmado na última sexta-feira, 1º de junho, no Ministério Pú-blico do Trabalho (MPT) em Dourados. Por meio do TAC, a empresa se com-prometeu a implementar ações do Plano de Assis-tência Social (PAS), além de regularizar a jornada de trabalho, intervalos, descanso semanal e condi-ções de segurança e saúde no trabalho.

A Usina Fátima do Sul Agroenergética S/A se instalou em Mato Grosso do Sul recentemente e ainda estava em fase de instalação na época em foram propostas ações na Justiça do Trabalho para obrigar a implementa-ção do PAS. A empresa, desde que começou as atividades de moagem, em julho de 2011, iniciou também negociações com o MPT para implementar o plano.

Ações previstas - O Plano de Assistência Social foi criado pela Lei Federal nº 4.870/65 com o objetivo de promover a melhoria das condições de saúde e higiene dos trabalhadores. O plano prevê a implemen-tação de serviços de assis-tência médica, hospitalar, farmacêutica e social por meio da destinação, men-sal, de percentuais inci-dentes sobre o preço oficial da produção. Esses valores equivalem a 1% do valor total do açúcar produzido e comercializado, 2% do total do álcool produzido e comercializado e 1% do total de cana-de-açúcar produzida e comerciali-zada.

Segundo o procura-dor do Ministério Público do Trabalho em Doura-dos, Jeferson Pereira, membro do Núcleo de Usinas do MPT-MS, este é o primeiro TAC firma-do para implementação do PAS. O procurador ressalta a iniciativa e o comprometimento social da empresa em discutir o plano de assistência social em benefício dos trabalhadores.

edeMIr rodrIgueS

Roberto, Givanildo, Gerson Escobar, Vanilton Galdino e Ademir de Freitas

Os pré-candidatos a prefeito e vice são: Ricardo Fávaro (PSDB) e Daniel Mamédio (PMDB)

08 a 14 de junho de 201210 Atos oficiais

AUTOGRAFO DE LEI Nº. 014/2012

“AUTORIZA O PODER EXCUTIVO MUNICIPAL A DOAR LOTES DE TERRAS QUE ESPECÍFICA E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ITAQUIRAÍ, ESTA-DO DE MATO GROSSO DO SUL, aprovou:

Art. 1º - Fica o poder Executivo Municipal auto-rizado, nos termos da Lei Municipal nº 366/2005 e nas disposições contidas no Projeto de Plano Diretor e Estatuto das Cidades, a doar lotes de terra do Jardim Progresso, originado do Núcleo Urbano do P. A. Indaiá – Área NR 03 – Perímetro Urbano de Itaquiraí (antiga Copasul), desmembrado em duas quadras e loteados em 24 lotes e duas Travessas (Ruas), que atualmente encontra-se no Cartório de Registro de Imóveis da Co-marca de Itaquiraí MS, para competente formalização dos registros.

§ 1º – Os lotes mencionados no caput deste artigo serão doados, obedecendo ao que se segue:

I – Lote 11 da quadra 01 com área de 1.006,49 m², para empresa P. R. DA SILVA ME, inscrita no CNPJ sob o nº 13.451.543/0001-77, com o nome fantasia “Roberto Serviços Agropecuários” que atua no ramo de Serviços de Apoio à Agropecuária, com sede na Rua Benvinda Hernandes nº 395 – Itaquiraí MS e, os incentivos men-cionados abaixo:

a) – Terraplanagem para execução da obra, se re-querido no período da construção;

b) – Isenção do ISSQN pelo prazo máximo de 05 anos a contar da data da doação do terreno e demais taxas e impostos municipal tais como ITBI e Alvará de funcionamento, se requerido anualmente, conforme Termo de Acordo a ser assinado.

II – Lote 10 da quadra 01 com área de 484,11 m² para empresa Lavanderia Industrial Textil Ltda ME, nome fantasia LAVITEX, inscrita no CNPJ sob o Nº 15.358.933/0001-22, no ramo de Serviços de lavanderia industrial, tinturaria e toalheiro e os incentivos descritos nas alíneas abaixo:

a) – Terraplanagem para execução da obra, se requerido;

b) – Isenção do ISSQN pelo prazo máximo de 05 anos a contar da data da doação do terreno e demais taxas e impostos municipal tais como ITBI e Alvará de funcionamento, se requerido anualmente, conforme Termo de Acordo a ser assinado;

III – Lote 09 da quadra 01 com área de 485,17 m² para empresa Admilson Alves de Araujo ME, nome fantasia Araujo Transportes, inscrita no CNPJ sob o Nº 11.854.818/0001-98, no ramo de Transporte Rodoviário de cargas e os incentivos descritos nas alíneas abaixo:

a) – Terraplanagem para execução da obra, se requerido;

b) – Isenção do ISSQN pelo prazo máximo de 05 anos a contar da data da doação do terreno e demais taxas e impostos municipal tais como ITBI e Alvará de funcionamento, se requerido anualmente, conforme Termo de Acordo a ser assinado;

IV – Lote 05 da Quadra 02, com área de 1.234,40 m², para empresa I. C. C. Souza ME, nome fantasia TRANS ALINE, inscrita no CNPJ sob o Nº 08.689.532/0001-90, no ramo de Serviços de Transporte

Rodoviário coletivo de passageiros, e os incentivos descritos nas alíneas abaixo:

a – Terraplanagem para execução da obra, se re-querido;

b – Isenção do ISSQN pelo prazo máximo de 05 anos a contar da data da doação do terreno e demais taxas e impostos municipal tais como ITBI e Alvará de funcio-namento, se requerido anualmente, conforme Termo de Acordo a ser assinado.

Art. 2º - Nos termos do contido na Lei Municipal nº 366/2005, fica autorizado a doar lote de terras do Distrito Industrial Jaison Nereu Tomazelli às empresas abaixo mencionadas:

I – Lote 05, 06 e 6-A da quadra 03, com áreas de 1.066,75 m², 627,00 m² e 438,69 m² respectivamente, para empresa Vieira & Faria LTDA-ME, com o nome fantasia de CONCREITA, inscrita no CNPJ sob o Nº 14.921.230/0001-06, que atua no ramo de Fabricação de Artefatos de Cimento, para uso em construção e o incen-tivo descrito nas alíneas abaixo:

a) – Terraplanagem para execução da obra, se re-querido;

b) – Isenção do ISSQN pelo prazo máximo de 05 anos a contar da data da doação do terreno e demais taxas e impostos municipal tais como ITBI e Alvará de funcio-namento, se requerido anualmente, conforme Termo de Acordo a ser assinado;

II – Lote 03 da Quadra 03, com área de 1.070,20 m², para empresa F.V.Cunha e Miranda ME, nome fantasia ESTRUTURAL SERRALHERIA E METALURGICA, inscrita no CNPJ sob o Nº 14.869.240/0001-31, no ramo de Serviços de Fabricação de artigos de serralheria, e os incentivos descritos nas alíneas abaixo:

a – Terraplanagem para execução da obra, se re-querido;

b – Isenção do ISSQN pelo prazo máximo de 05 anos a contar da data da doação do terreno e demais taxas e impostos municipal tais como ITBI e Alvará de funcio-namento, se requerido anualmente, conforme Termo de Acordo a ser assinado.

Art. 3º – O Lote 02 da Quadra 01, com área de 1.487,69 m², pertencente atualmente à Allequip – Indústria e Co-mércio de Esticadores de Elástico Ltda ME, bem como a estrutura de Pré moldados Coberta (esqueleto) doados conforme Lei nº 411/2007, passa para empresa Clovis Ex-teckoetter ME, nome fantasia REFRIGERAÇÃO GELO’S, inscrita no CNPJ sob o Nº 02.185.156/0001-10, no ramo de Manutenção e reparação de maquinas e equipamentos para agricultura.

Parágrafo Único – A indenização das benfeitorias feitas pela Allequip, serão devidamente indenizadas pela empresa ora beneficiada.

Art. 4º – De acordo com a previsão legal da Lei Municipal nº 366/2005, fica autorizado a concessão dos incentivos fiscais para as seguintes empresas:

I - À Copasul – Cooperativa Agrícola Sul Matogros-sense, localizado na Rodovia BR 487 km 86 s/n – Zona Rural de Itaquiraí MS, isenção de ISSQN pelo prazo máximo de 05 anos e demais taxas e impostos municipal tais como ITBI e Alvará de funcionamento, se requerido anualmente, conforme Termo de Acordo a ser assinado.

II – À empresa Colti Confecções Ltda ME, com o nome fantasia de Colti Confecções, localizada na Rua Primavera nº 230, no bairro Jardim Primavera nesta cidade de Itaquiraí, o incentivo de pagamento de aluguel no valor de até R$ 1.000,00 (Mil reais) por mês, a ser pago diretamente ao proprietário do imóvel até o mês de dezembro do corrente ano e isenção de taxas e impostos municipais e ISSQN por até 5 (cinco) anos a ser requerido anualmente.

Art. 5º - As empresas beneficiárias com as doações, desta Lei apresentaram o Projeto conforme descrito no art. 15 do Regimento Interno do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico – CMDE e prestará todas as informações, bem como fornecerá outras documen-tações que se fizerem necessárias, no prazo de sessenta

CÂMARA MUNICIPAL DE ITAQUIRAÍ

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

(60) dias

após a publicação da presente Lei, sob pena de não ser efetivada a Doação do imóvel supra descrito.

Art. 6º - Cumprido as exigências do artigo 6º acima, será feita, com isenção do ITBI, a transição por Titulo Definitivo de Domínio Pleno Oneroso, com as ressalvas do artigo 23 do Regimento Interno do Conselho Munici-pal de Desenvolvimento Econômico - CMDE.

§ 1º - Fica ainda autorizada, ainda, a isenção das taxas de Localização, Funcionamento e ou Alvará Sani-tário, caso necessário, por prazo de 01 (um) ano.

Art. 7º - É vedada a transferência da propriedade do imóvel a terceiros, no todo ou em parte, por qualquer modo, pelo prazo de 10 anos, contados do registro do Título Definitivo de Domínio Pleno Oneroso no cartório competente, ressalvado a hipótese prevista na Lei Mu-nicipal nº 412 de 23 de maio de 2007 e /ou autorização expressa do Poder Executivo, depois de avaliado pelo CMDE, sendo esta plenamente justificável.

Parágrafo Único – O Título Definitivo a ser expedi-do pelo Município, bem como a Escritura Pública a ser elaborada pelo Cartório de Registro competente, devem ter a averbação constando a Cláusula de reversão com a seguinte redação: “A reversão poderá ser aplicada pelo Município, depois de devidamente aprovada pelo CMDE, que fará constar os motivos da reversão, que se dará através de processo Administrativo, propiciando à parte a oportunidade da ampla Defesa”.

Art. 8º - O Título Definitivo de Domínio Pleno One-roso será deferida aos Donatários após a publicação da presente lei e preenchimento dos requisitos avaliados pelo CMDE em conformidade com o Regimento Interno deste.

§ 1º - As empresas beneficiárias obrigam-se a com-provar junto ao Poder Executivo Municipal, no prazo máximo de 01 (um) ano, o cumprimento dos ditames legais necessários ao seu regular funcionamento.

§ 2º - O competente Título Definitivo de Domínio Pleno Oneroso do imóvel deverá ser feito, já em nome da pessoa jurídica mencionada nos artigos anteriores desta Lei, podendo o Donatário fazer a matrícula em nome da filial se a criar neste município, correndo as despesas respectivas às suas exclusivas expensas.

§ 3º - O donatário deverá assinar Termo de Acordo junto ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Eco-nômico, onde deverá ser mencionada sua concordância com o disposto no artigo seguinte e seus parágrafos.

Art. 9º - Para a hipótese de descumprimento das obrigações estabelecidas, será aplicada a reversão da Doação e perda dos incentivos.

Parágrafo Único - A verificação do descumprimento das obrigações está expressa nos artigos 10 e 11 da Lei Municipal nº 366 de 12/07/2005 e no artigo 33 do Regi-mento Interno do CMDE.

Art. 10 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias em especial o inciso I do artigo 1º e o caput do artigo 2º da Lei nº 411 de 11 de maio de 2007.

EDIFÍCIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE ITAQUI-RAÍ. ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, aos 05 dias do mês de Junho de 2012.

EDILSON LUIZ PEREIRA LÚCIO KUHNEN MEURERPRESIDENTE 1º SECRETÁRIO

Rua Juscelino Kubitschek de Ol. (JK) esq c/ rua Antonio Mello Gonçalves 433 – Itaquiraí-MS . Fone 0XX 67 3476 12 33 fax 3476 14 55 e-mail camaraitaq @ rgp.com.br

9611-2431

08 a 14 de junho de 2012 11Entretenimento

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HOMEM DE FERRO 3Já começaram a ficar constantes na rede as novidades sobre Homem de Ferro 3.

Esta semana saiu a primeira imagem oficial do filme. Trata-se das armaduras de Tony Stark perfiladas a sua frente. Já havia sido divulgado que, neste filme, Stark não se envolverá com álcool. Como todos sabem, Tony Stark é alcoólatra nos quadrinhos.

Veja a imagem de Homem de Ferro 3:

LOUCADEMIA DE POLÍCIALembra de Loucademia de Polícia? Pois saiba que foi contratado um roteirista para

o remake deste filme. Jeremy Garelick (Separados Pelo Casamento) terá a responsa-bilidade de reescrever a grande franquia de filmes das décadas de 80 e 90, conforme divulgado essa semana por um site especializado.

Esta comédia original de 1984, conta a história de um grupo de incompetentes policiais recém-contratados, e ganhou sete continuações, durando até 1994. O diretor será o estreante Scott Zabielski.

David Diamond e David Weissman (ambos de Quando em Roma) já es-creveram um roteiro inicial. Ainda não há previsão de estreia. Para quem tem mente curta uma imagem para lembrar:

LIGA DA JUSTIÇA“Enquanto isso na sala de justiça...” Ah, você se lembra disso sim. Ou pelo menos

já ouviu esse bordão. Trata-se do desenho animado Super Amigos. Era narrado em off para orientar as crianças das diversas mudanças de cenas que havia durante os episódios.

Acontece que depois do mega sucesso feito pela sua concorrente Marvel com Os Vingadores, a DC resolveu tirar do papel seu projeto de 2007.

O time de super-heróis da DC Comics, Liga da Justiça vai, finalmente para as telonas, garante o estúdio Warner Bros. O roteirista Will Beall (do inédito Caça aos Gângsteres) vai carregar a responsa.

A Warner preparava terreno para o filme desde o ano passado. Já teria contratado Beall enquanto a superprodução da Marvel ainda estava sendo rodada. Mas apesar da escalação ser anunciada agora, o roteiro do filme deve demorar a sair. A culpa pode ser da agenda ocupada de Beall, que se tornou um dos roteiristas favoritos do estúdio.

Além de Liga da Justiça, Warner e DC farão filmes dos heróis The Flash, Mu-lher-Maravilha, Lobo e Aquaman. Não há cronograma estabelecido para nenhuma das produções citadas. Isso quer dizer que os quadrinhos vão de vez, invadir as telas. Lembra dos super heróis da Liga da Justiça?

Por enquanto é só, pessoal. Semana que vem tem mais.

Amarildoleite2011@live.comCríticas? Elogios? Sugestões?

Emoções intensas agi-tam seu íntimo neste período e nem sempre você consegue contornar o mau-humor causado

pelos percalços encontrados no seu dia-a-dia. Mas a Lua Nova do dia 22 virá renovar seu campo energético, lhe oferecendo novas oportunidades.

Os dias se sucedem com tamanha aceleração que o geminiano parece não en-contrar nenhuma vagui-nha na sua agenda para

poder relaxar! Tome cuidado para que a roda viva não o atropele, causando estragos em sua cabeça. Acontecimen-tos inesperados causam situações que requerem decisões rápidas.

Enquanto Marte continuar em retrogradação, você irá caminhar com o freio de mão puxado, o que pode ser a razão para tanta

irritação! No entanto, o ingresso do Sol em seu signo irá renovar sua energia e em certos casos essa virada marcará um reinicio, especialmente se conseguir canalizar muita criatividade

GÊMEOS

CÂNCER

ÁRIES Com Júpiter e Vênus transitando em seu sig-no, não há como você não se sentir confiante e otimista em relação ao

seu futuro. Diante de você aparecem ótimas oportunidades, que podem ser aproveitadas no âmbito pessoal e afetivo, mas também no campo profissional.

TOURO

Os leoninos estarão sendo indiretamente in-fluenciados pela configu-ração criada no momento pela Lua Nova no signo

de Áries. Por esta razão você sentirá uma aceleração nos acontecimentos e seu dia-a-dia ficará muito difícil de administrar por causa dos inúmeros compromissos assumidos.

LEÃO A semana inicia com a Lua em oposição a Mar-te que transita em seu signo. Por esta razão o dia-a-dia do virginiano

que está repleto de compromissos pode ser atrapalhado por atrasos e obstáculos de todo tipo. Talvez você tenha de cuidar de algum familiar que precisará de suas atenções.

VIRGEM

A semana do libriano vai correr de forma amena, pois as configu-rações celestes favore-cem o seu signo. Vênus,

seu planeta regente, se encontra em Touro e em conjunção com Júpiter, e isso indica que você terá muitas oportunidades de crescimento den-tro do campo profissional.

No campo astral do es-corpiniano não existem nuvens negras neste mo-mento, mas isso não quer dizer que você possa

relaxar, ainda mais que seus objeti-vos estão cada vez mais próximos! Com mais um pouco de esforço e tenacidade você conseguirá alcançar suas metas.

Os sagitarianos iniciam um período de intensas atividades e esta semana será cheia de aconteci-mentos e oportunidades.

A Lua Cheia do dia 22, quando o alinhamento planetário influenciará também o seu signo, marcará o inicio de um período muito favorável em todos os sentidos.

LIBRA ESCORPIÃO SAGITÁRIO

Esta semana será conclu-siva para resolver algum assunto profissional que você tanto almeja alcan-çar. A Lua Nova, também

ajuda a concluir acordos e parcerias que lhe serão favoráveis em vários campos. No entanto, a retrogradação de Saturno, pode indicar que não aca-baram as pedras de seu caminho.

O campo astral favorece de maneira especial o aquariano que neste pe-ríodo está intensamente comprometido com seus

objetivos profissionais A semana inicia, com alguns percalços. Não se deixe levar pela raiva e saiba contor-nar com sabedoria os obstáculos que teimam e atrapalhar o seu caminho.

Com o inicio do ano novo solar e a renovação de energias promovida pela passagem do Sol em seu signo, é chegado o tempo

de arregaçar as mangas e fazer as coisas acontecer! A intensidade das energias astrais que influenciam diretamente a área que corresponde aos seus bens materiais.

CAPRICÓRNIO AQUÁRIO PEIXES

Rafael, o harpistaMeu personagem de

hoje é o jovem e talentoso músico Rafael Deboleto, a quem muito estimo, tanto pela sua personalidade e for-ma humilde de se relacionar com as pessoas, como a de encarar a vida, sua dedicação a sua arte, a música, e ao instrumento que ele utiliza, a “Harpa”.

Inventada pelo povo egípcio para tocar as melodias que agradavam seus deuses, a harpa teria se originado dos arcos de caça que faziam barulho ao terem suas cordas roçadas. Por isso ela é sempre triangular, lembrando um arco de caça. Em textos judaico-cristãos datados no ano 2900 A.C. é afirmado que a harpa já existia antes do dilúvio. A harpa é constituída pelo cor-po, pedais e cordas.

Atualmente a harpa sinfônica tem 46 ou 47 cordas paralelas e sete pedais, sendo quatro do pé direito e três do pé esquerdo e tem a exten-são de seis oitavas. Quando chegou no Paraguai sofreu modificações pelos Guaranis e Cairós sendo adaptada para melhor exprimir os seus ritmos regionais. É uma harpa diatônica com 32, 36, 38 ou 40 cordas, feita com madeira tropical, com um exagerado arco de pescoço e tocada com as unhas e dedos.

Houve algumas modifi-

cações em quase 500 anos de desenvolvimento do instru-mento. Antes das cordas se-rem de nylon, as cordas mais baixas eram feitas de couro do ventre de cavalos e as cordas mais altas, de aço.

Rafael Deboleto me conta que sua história coma a harpa começou quando seu pai Elizeu Cristalvo, comprou uma para ele estudar, pois para ele tocar Harpa é um de-sejo que conserva até hoje.

Ele me conta que certo dia fora acompanhar o pai a uma aula com a professora Mercedes, muito conhecida em “Capiatá” (PY) sua cidade natal, e lá chegando ficou encantado com a melodia que o pai ensaiava. Ficou observando atentamente o dedilhar dos dedos nas cordas, a música era “Recuerdo del Ipacarai”. Nesta época Rafael tinha nove anos de idade e sempre ficava em sua casa observando enquanto o pai ensaiava.

Pelo cuidado que seu pai tinha com o instrumento, ele não se atrevia em tocá-lo, quando lhe perguntava se gostaria de aprender a tocar sempre respondia negativa-mente.

Certo dia em que seu pai havia deixada a porta do quarto aberto, Rafael viu que a janela que dava para a oficina onde o pai trabalhava

estava fechada, avistando a Harpa encostada na parede do quarto, resolveu tocá-la. Aproximou-se e com a ponta do dedo foi procurando as notas que compõem a música “Recuerdo de Ipacaraí”. Ao perceber que as notas iam formando a melodia, sua emo-ção era tão grande que nem percebera a aproximação do pai, quando viu o pai parado na porta, tirou o dedo das cordas e ficou aguardando a reação.

Seu pai satisfeito com o que vira, aproximou-se dele lhe perguntou se queria to-mar aulas com a Harpa. Ele imediatamente disse que sim, como não havia vaga com a professora Mercedes, por ser ela muito requisitada, para seu espanto o pai deixou de fazer as aulas cedendo a vaga para ele, que diante de tamanha responsabilidade não vacilou levando a sério o estudo.

Rafael me diz acreditar que com a música, não é você que escolhe, e sim é ela quem escolhe você, em pouco tem-po ele já aprendera o básico, a partir dai foi se aprimorando.

Vindo morar em Doura-dos, e sempre muito incenti-vando pelo pai que não media esforço para que pudesse estudar, logo começou a se apresentar em festas familia-res e surgiram as viagem de aprimoramento com músicos

Culturalmente Falando Ilson Boca Venancioilsonvenancio@hotmail.com08 a 14 de junho de 2012

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PoesiaCantinho da

Não desças os degraus do sonho Para não despertar os monstros. Não subas aos sótãos - onde Os deuses, por trás das suas máscaras, Ocultam o próprio enigma. Não desças, não subas, fica. O mistério está é na tua vida! E é um sonho louco este nosso mundo...

Os degrausMario Quintana

boCa venanCio

do Paraguai, além de apre-sentações.

A princípio nas cidades próximas, depois outras como Assumpção PY, Rio de Janeiro, Santa Maria-RS, Porto Murti-nho, e em festivais importan-tes como o Festival de Verão em Bonito e o Festival América do Sul em Corumbá, MS.

Hoje cursando Relações Internacionais na UFGD e es-tagiando na Prefeitura, precisa dividir o tempo. Mesmo assim,

a sua dedicação a música é para ele fundamental.

Amante da Música Po-pular Brasileira pela sua di-versidade, seu maior desafio é quebrar os limite das possi-bilidades que a Harpa ofere-ce, por ser um instrumento diatônico não oferece muita possibilidade com os semitons e sustenidos que é a base do chorinho e do samba bossa, mesmo assim ele arisca e, com uma técnica muito original,

agrada os músicos da MPB. Com isso tem surgido boas parcerias o que muito lhe agrada.

A Harpa apesar de ter sido criada para o acompanha-mento acabou se tornando um som instrumental pela cria-tividade de seus músicos, para o Rafael chegou o momento que ele sente a necessidade de agrupamento com outros instrumentos dando mais flexi-bilidade ao som da Harpa.

Foto da Cidade Museu de Dourados

Um passeio no Dia do Museu, feito pelos alunos do Colégio Imaculada Conceição.

arQuivo

Imagem do Parque Antenor Martins